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RACHEL DE SOUZA LIMA

DICIPLINA: AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

CÓDIGO: EEL0019

CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR-PCC

6º PERÍODO

TEMA:

“OBSERVAR, PESQUISAR E CONSTRUIR CONHECIMENTO.”

RIO DE JANEIRO

2022
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. O QUE É INCLUSÃO?

2.1 OBJETIVOS DA INCLUSÃO

3. DESENVOLVIMENTO

4. CONCLUSÃO

5. REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO

A pesquisa baseou-se em estudo de referenciais,


teorias e observação em uma creche de ensino
regular. Dessa forma a analisou-se que a escola
está cumprindo seu papel com estratégias que
permitam a integração dos alunos com
necessidades especiais. O seguinte relatório visa
contemplar as atividades realizadas na prática como
componente curricular (PCC) da disciplina de
Avaliação Institucional do curso de pedagogia EAD
da Universidade Estácio de Sá.

As atividades foram realizadas durante 2 semanas


do mês de maio de 2022 com observação
participante no Espaço de Desenvolvimento Infantil
Alfredo Valadão, no bairro de Vigário Geral, Rio de
Janeiro, RJ. A escola, que na prática atende alunos
da educação infantil do ensino básico, possui
espaço físico parcialmente inclusivo, além do corpo
docente e administrativo devidamente preparado
para realização da inclusão dos alunos com
deficiência e seu processo de ensino-aprendizagem.

A professora Celma é professora na instituição por


um longo período, possui graduação em Pedagogia,
atua juntamente com a agente de educação especial
(AAEE) Priscila, também formada em Pedagogia e
especialização em Neuropsicopedagogia.
2. O QUE É INCLUSÃO?

Na sociedade atual, ouve-se com freqüência falar de


inclusão. Afina, o que significa incluir? Segundo o
dicionário Aurélio (2010), incluir significa inserir algo,
em algum lugar. Isso consiste em um processo de
incersão. Dessa forma, o termo inserção se refere a
incluir, ou seja, pode-se dizer que neste contexto faz
menção á inclusão de pessoas em algum lugar.
Desse modo, podemos considerar o lugar onde se
aprende formalmente a ler e a escrever, como a
escola. A escola deve ter a preocupação de
desenvolver práticas pedagógicas que contribuam
para a construção de um novo tipo de conhecimento
e novas práticas, livres de preconceitos; é preciso
assumir uma postura de valorização que permeie a
diversidade. É necessário que as escolas revejam
suas práticas excludentes , e que se disponham a
novas adequações, a fim de enfrentarem o desafio
da inclusão.
Strieder e Zimmermann (2000, p. 145) afirmam que:

Fazer inclusão significa desejar e realizar mudanças


profundas em termos de concepções e práticas
educacionais. Uma mudança de criar expectativas
diferentes, fundamentadas no principio do envolvimento
da coletividade.

Tais mudanças requerem estratégias que venham a


contribuir para o desenvolvimento da criança,
levando em consideração que a escola deveria rever
suas limitações, no sentido de superar o índice de
aprendizagem junto a alunos que necessitam de um
atendimento direcionado, de modo a promover
mudança de valores, que redundem positivamente
em um processo de ensino e aprendizagem
adequado.

Strieder e Zimmermann (2000, p. 146) afirmam que:

A inclusão exige uma mudança de mentalidade e de


valores nos modos de vida e é algo mais profundo do
que simples recomendações técnicas, como se fossem
receitas. Requer complexas reflexões de toda
comunidade escolar e humana para admitir que o
principio fundamental da educação inclusiva é a
valorização da diversidade, presentes numa comunidade
humana.

Percebe-se assim que não bastam recomendações


técnicas, e nem receitas prontas a serem seguidas,
mas deverá haver uma mudança na forma de pensar
em relação ao outro, de maneira que se valorize a
diversidade e as necessidades das pessoas.

2.1 OBJETIVOS DA INCLUSÃO

O direito do aluno com necessidades educativas


especiais e de todos os cidadãos a educação é um
direito constitucional. A garantia de uma educação
de qualidade para todos implica dentro de outros
fatores um redimensionamento da escola no que
consiste não somente na aceitação, mas também na
valorização das diferenças. Esta valorização se
efetua pelo resgate dos valores culturais, os que
fortalecem identidade individual e coletiva, bem
como pelo respeito ao ato de aprender e construir.
Dessa forma pretende-se enfatizar a educação
inclusiva, e a problemática sobre os alunos com
necessidades especiais dentro do contexto social da
escola, verificando a atual realidade, fazendo um
paralelo entre teoria e prática, isto é a legislação
vigente, os referenciais teóricos e o cotidiano dos
alunos no ensino regular. A inclusão escolar é a
oportunidade para que de fato a criança com
deficiência não esteja a parte, realizando atividades
meramente condicionadas e sem sentido. Para
haver inclusão das crianças com deficiência no
processo educativo se faz necessário reconhecer a
criança como pessoa que possui direito a
escolarização e em seguida como criar estratégias
educativas que possam contemplar os objetivos
traçados para todas as crianças, respeitando as
suas especificidades.

3. DESENVOLVIMENTO

Para Vigotsky (1995), os principios do


desenvolvimento humano são os mesmos para
todos os sujeitos. Todo ser humano é educável.
Todas as crianças devem ser educadas. Na sua
visão, a fragilidade da deficiência é também uma
força que move o sujeito para suas realizações. Isso
significa pensar nos opostos como parte de um todo.
A deficiência faz parte da subjetividade de muitas
pessoas, que se constituem como sujeitos sociais,
com base simultaneamente, na fragilidade e na força
dessa condição e em suas possibilidades
educativas. (LIMA, 2006,P.21). A escola deve
resgatar o seu papel de ensinar, considerando o
potencial e aprendizagem do seu alunado e não
ficando estagnada nos limites e necessidades
especiais de cada aluno. Isso implica uma nova
postura da escola comum, que propõe no projeto
pedagógico, no currículo , na metodologia de ensino,
na avaliação e na atitude dos educadores, ações
que favoreçam a interação social e sua opção por
práticas heterogêneas. A escola capacita seus
professores, prepara-se, organiza-se, adapta-se
para oferecer educação de qualidade para todos,
inclusive para os educandos que apresentam
necessidades especiais. Nesse contexto, na escola
observada foi proposto o projeto Educar na
diversidade.
Para cada criança com deficiência é feita uma
inserção na instituição de ensino que conta com a
presença de um agente de apoio a educação
especial que acompanha a criança nas atividades
diárias. Esse profissional é concursado e possui
formação pedagógica e especialização.
Os objetivos do projeto em questão eram: dispor de
metodologias para diagnóstico das realidades
municipais, orientar a formulação de propostas
inclusivas, promover eventos de caráter
interinstitucional, desenvolver o grupo de estudos
sobre inclusão escolar.
O projeto tem a duração de 4 encontros, visando a
atualização técnica e metodológica, discussão de
temas relacionados as necessidades educacionais
especiais, avaliar progressos e dificuldades
encontradas. Os principais temas abordados eram
inclusão escolar, aprendizagem, cognição e
neurociências. A metodologia da formação do
respectivo grupo foi a elaboração do cronograma
dos encontros e suas respectivas temáticas;
desenvolvimento das temáticas e avaliação dos
encontros. Como resultados sensibilizadores houve
a revisão e adoção de novas meodologias, maior
percepção das particularidades de cada aluno, maior
confiança e segurança.

4. CONCLUSÃO

Esse trabalho sob o ponto de vista dos educadores


sobre a inclusão na educação me fez refletir que
temos uma instituição que trabalha com
compromisso responsabilidade. Ao realizar os
estudos sobre a inclusão pude perceber que o
processo de inclusão está garantido por lei para
todas as crianças, mas que precisa ser realmente
efetivado nas instituições através de recursos
financeiros e investimentos nessa área sejam
através dos profissionais, como os agentes de apoio
e monitores de inclusão. Todas as informações
foram analisadas com o objetivo de verificar a
política de inclusão e os seus reflexos nos processos
de socialização e de aprendizagem dos alunos com
necessidades na rede regular de ensino.

5. REFERÊNCIAS

LIMA, Priscila Augusta, Educação Inclusiva e


Igualdade Social- São Paulo: Avecamp, 2006.

STAINBACK, S.; STAINBACK, W. Inclusão: um


guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas
Sul, 1999.

Ministério da Educação. Secretaria de Educação


Especial. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial curricular nacional para a educação
infantil: estratégias e orientações para a educação
de crianças com necessidades educacionais
especiais. Brasília: MEC, 2001.

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