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NOME DO ALUNO
VIRGINÓPOLIS – MG
2024
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ISEED – FAVED
NOME DO ALUNO
VIRGINÓPOLIS – MG
2024
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RESUMO
Este estudo tem como objetivo investigar as dificuldades da educação inclusiva na escola
regular e a ação dos educadores ao organizarem o trabalho pedagógico para contribuírem com
a adaptabilidade do aluno, com foco no campo do ensino. A importância da educação
inclusiva tem crescido a cada ano, pois é fundamental para atender às crescentes exigências
sociais. Para que todas as pessoas tenham acesso à informação, ao conhecimento e aos meios
necessários para a formação de sua plena cidadania, é necessário que a inclusão se estabeleça
nas escolas para se valerem as leis e para que desapareçam os vestígios de uma sociedade
preconceituosa. O acesso ao conhecimento de forma plena faz o elo entre o estudante e o
conhecimento, preocupando-se antes de tudo em oferecer ensino de qualidade. Os principais
objetivos da pesquisa foram conhecer como a inclusão é vista, no que isto irá refletir no
desenvolvimento dos alunos e qual a importância da intervenção pedagógica nesse processo.
A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica com base na opinião de teóricos e
educadores do tema em questão e tem caráter qualitativo, onde este trabalho de pesquisa
sugere uma análise de concepções e teorias sobre a educação inclusiva.
ABSTRACT
This study aims to investigate the difficulties of inclusive education in regular schools and
the actions of educators in organizing pedagogical work to contribute to student adaptability,
focusing on the field of teaching. The importance of inclusive education has grown every
year, as it is essential to meet the growing social demands. For all people to have access to
information, knowledge, and the means necessary for the formation of their full citizenship, it
is necessary that inclusion be established in schools to uphold the laws and to eliminate the
vestiges of a prejudiced society. Access to knowledge in a comprehensive way makes the link
between the student and knowledge, focusing first and foremost on offering quality education.
The main objectives of the research were to understand how inclusion is viewed, how this will
reflect on student development, and the importance of pedagogical intervention in this
process. The methodology used is bibliographic research based on the opinion of theorists and
educators on the subject in question and has a qualitative character, where this research work
suggests an analysis of conceptions and theories about inclusive education.
1. INTRODUÇÃO
As principais questões que norteiam este trabalho são o fornecimento de uma
abordagem pedagógica para educadores e familiares que corresponda às necessidades de
alunos portadores de necessidades educacionais especiais. O trabalho se concentra em
questões importantes relacionadas ao processo de inclusão e ao perfil do aluno portador de
necessidades educacionais especiais que entra na escola regular. Além disso, o trabalho
examina a atuação e a contribuição dos envolvidos no processo escolar a partir dos saberes
utilizados e mobilizados por eles para a prática educativa que corresponda aos objetivos
propostos deste processo. O objetivo final é promover o desenvolvimento de saberes
necessários à atuação do professor, do pedagogo, de especialistas para que possam delinear
nas escolas, espaços para o desenvolvimento de uma verdadeira prática educativa, benéfica ao
ambiente escolar, à sociedade e principalmente ao aluno de que dela necessita. O trabalho
também visa contribuir para a educação integral do aluno e para a construção de sua
cidadania, sob o ponto de vista da educação e da nova perspectiva de um mundo inclusivo.
Para que as escolas possam atender a todos os alunos que adentram suas portas, é
necessário que os responsáveis se comprometam com as estratégias e determinações
estabelecidas. Para isso, é fundamental que haja diálogo, cumplicidade e parceria entre todos
os envolvidos. Estudos realizados por especialistas fornecem sugestões e ideias que ajudam os
educadores a adquirir uma postura mais adequada para trabalhar com alunos portadores de
necessidades especiais e encontrar alternativas para melhorar a qualidade da prática
pedagógica e, consequentemente, do ensino
O termo inclusão consiste em buscar qualidade para todas as pessoas, com ou sem
deficiência, visando elevar a qualidade de vida dessas pessoas e das suas famílias por meio de
serviços de qualidade em saúde, educação e trabalho. Bem como, demonstrar a importância
na luta das minorias na defesa de seus direitos.
É almejado que uma uma sociedade inclusiva seja baseada em uma filosofia que
reconheça e valorize a diversidade, cujo propósito aponte para a necessidade de garantir o
acesso e participação de todos, das oportunidades, independentemente das características de
cada pessoa.
Uma escola democrática e inclusiva, deve ser articulada e construída de acordo com
decisões que reflitam as necessidades reais dos alunos e a realidade social ao qual ele
pertence.
Entretanto, muitas vezes, o ambiente escolar transmite um cenário de desapreço,
devido ao despreparo, condições inadequadas e falta de comprometimento com os alunos
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
A Educação Inclusiva representa uma abordagem educacional que visa garantir a
participação plena e efetiva de todos os alunos, independentemente de suas características
individuais, em ambientes escolares regulares. Este referencial teórico busca explorar
conceitos-chave, fundamentos legais, desafios e estratégias relacionados à Educação
Inclusiva.
Inclusão não trata apenas de colocar uma criança deficiente em uma sala de
aula ou em uma escola. Esta é apenas a menor peça do quebra-cabeça.
Inclusão trata, sim, de como nós lidamos com a diversidade, como lidamos
com as diferenças, como lidamos (ou como evitamos lidar) com a nossa
moralidade. (...) inclusão não quer absolutamente dizer que somos todos
iguais. Inclusão celebra, sim, nossa diversidade e diferenças com respeito e
gratidão. Quanto maior a nossa diversidade, mais rica a nossa capacidade de
criar novas formas de ver o mundo. (...) (1997:138). [2].
A inclusão escolar no sistema de ensino visa acolher todas as pessoas, sem exceção,
sem depender de cor, classe social e condições físicas e psicológicas. O termo é associado
mais frequentemente à inclusão educacional de pessoas com deficiência física e mental [3].
É esperado que uma sociedade inclusiva seja fundamentada numa filosofia que
reconheça e valorize a diversidade, cujo propósito sinaliza a precisão de se garantir o acesso e
participação de todos, a todas as oportunidades, não dependendo das características de cada
pessoa.
Desta forma declara a psicóloga ARPINI (Revista Nova escola. P. 35) [4].
São muitos os órgãos e ações políticas voltados em fazer valer a condição de acolher
o aluno portador de necessidades especiais nas escolas regulares: MEC (esferas Federal,
estadual e municipal), Declaração de Salamanca, ECA, ONU e outros [10, 1, 11, 8].
“É preciso construir uma escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade
humana” [12].
A legislação educacional, especificamente a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, Lei Nº 4024/61, assegurou o direito à educação para os alunos excepcionais. O
artigo 88 dessa lei estabeleceu que a integração desses alunos na comunidade deveria ser
incorporada ao sistema geral de educação, abrangendo tanto os serviços educacionais
convencionais quanto os especializados. Essa disposição sugere que, caso a educação de
10
pessoas com deficiência não se adequasse ao sistema geral, seria necessário criar um
subsistema específico para atendê-las de forma especializada [13].
diversos níveis e modalidades de ensino, bem como às características específicas de cada fase
de desenvolvimento do educando [22].
Nesse contexto, reconhece-se a necessidade de capacitar dois tipos de professores:
aqueles do ensino regular com formação básica, incluindo treinamento para lidar com a
diversidade, e professores especializados, que atuariam como uma equipe de atendimento e
apoio.
Bueno, 1999 afirma que,
Uma das estratégias pedagógicas que podem auxiliar no fomento à inclusão escolar é a
flexibilização curricular, que trata de ajustes em alguns aspectos do currículo, como a
adequação curricular, que trata de uma planificação individual, direcionada a alunos com
evidentes defasagens de aprendizagem dos referentes curriculares mínimos. Outra estratégia é
a utilização de múltiplos recursos, como o material didático concreto, que aprimora a
aprendizagem de alunos com necessidades especiais ao utilizar seus sentidos. Sempre que
possível, prefira o material didático concreto do que o abstrato e utilize o máximo de recursos
(visuais, táteis, orais, auditivos e olfativos) [25].
Além disso, é importante que os professores reflitam sobre estratégias que possibilitem
a criação de um ambiente favorável à diversidade, comprometido com o respeito e com as
boas práticas que visam à inclusão das pessoas com deficiências. Para isso, é fundamental que
o professor conheça seu aluno e saiba construir o PDI (Plano de Desenvolvimento
Individualizado). Além de conter estratégias com a finalidade de atender às necessidades de
alunos com deficiência, o PDI ainda valoriza a individualidade de cada um, promovendo uma
adaptação que leva em consideração o estilo de aprendizagem de cada um [25].
Outra estratégia é a formação continuada dos professores, que é essencial para que
possam lidar com as necessidades dos alunos com deficiência e/ou com necessidades
especiais. É importante que os professores estejam atualizados sobre as melhores práticas e
metodologias de ensino para que possam oferecer um ensino de qualidade a todos os alunos
[26].
Por fim, é importante que haja uma parceria com os pais, que muitas vezes
desconhecem a legislação da regulamentação da escola inclusiva e não colaboram no sentido
da compreensão da dificuldade de adaptação da criança no processo de inclusão na escola. É
fundamental que os pais sejam informados sobre a importância da inclusão escolar e que
sejam incentivados a participar ativamente do processo.
3. METODOLOGIA
Para o desenvolvimento deste trabalho, realizou-se uma pesquisa científica em artigos,
livros e blogs, observando-se sempre a confiabilidade das fontes para a extração de dados
fidedignos. Este estudo adotou uma abordagem qualitativa, com o objetivo de compreender
em profundidade as dificuldades enfrentadas na implementação da Educação Inclusiva na
escola regular, por meio de análise documental. A metodologia adotada buscou uma
compreensão profunda e abrangente das dificuldades da Educação Inclusiva na escola regular,
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integrando múltiplos pontos de vista e contextos. A análise dos dados deverá resultar em
práticas mais eficazes e políticas educacionais mais inclusivas.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A educação inclusiva é um direito de todas as pessoas com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, que devem ter acesso à
educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede
regular de ensino. No entanto, a implementação da educação inclusiva no Brasil enfrenta
vários desafios, que foram identificados a partir da pesquisa bibliográfica realizada neste
trabalho.
Um dos principais desafios é a falta de apoio governamental, que se reflete na escassez
de recursos financeiros, materiais e humanos para garantir a acessibilidade, a adaptação
curricular e a formação continuada dos profissionais da educação. Segundo o Plano Nacional
de Educação (PNE), a meta é universalizar o acesso à educação básica e ao atendimento
educacional especializado para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação até 20244. No entanto, os
dados do Censo Escolar de 2019 mostram que apenas 87,1% dos alunos com deficiência estão
matriculados na rede regular de ensino, e que apenas 42,9% das escolas públicas possuem
algum tipo de dependência acessível5. Além disso, muitas escolas não contam com salas de
recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou
conveniados, que possam oferecer o suporte necessário aos alunos com necessidades
educacionais especiais [27, 28, 29].
Outro desafio é a resistência da comunidade escolar, que muitas vezes não está
preparada para lidar com a diversidade e as necessidades educacionais especiais dos alunos,
podendo manifestar preconceito, discriminação e exclusão. A inclusão escolar requer uma
mudança de paradigma, que reconheça e valorize as diferenças como potencialidades e não
como limitações. Nesse sentido, é preciso sensibilizar e envolver toda a comunidade escolar
na construção de uma cultura inclusiva, que promova o respeito, a cooperação e a
aprendizagem colaborativa entre os alunos, os professores e os demais funcionários. Para isso,
é fundamental que os professores tenham uma formação adequada, que os capacite para
atender às demandas dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação, respeitando suas singularidades e potencialidades. No
entanto, muitos professores não possuem formação específica no campo da educação especial,
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5. CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho teve como objetivo dissertar sobre as dificuldades da educação
inclusiva na escola regular, a partir de uma pesquisa bibliográfica que abordou os conceitos,
os princípios, os benefícios e os desafios dessa modalidade de educação. A partir da análise
dos dados coletados, foi possível constatar que a educação inclusiva é um direito de todas as
pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, que devem ter acesso à educação básica e ao atendimento educacional
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6. REFERÊNCIAS
[2] FOREST, Marsha, PEARPOINT, Jack. Inclusão: um panorama maior. In: GLAT, Rosana
(Org). Educação Inclusiva: cultura e cotidiano escolar.- Rio de Janeiro: 7Letras, 2007.
[7] Brasil. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), 1996.
[8] ONU. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, 2006.
[9] SILVA, J. S. D., STEFFENS, C. R., PEREIRA, R. S. Políticas públicas educacionais que
permeiam a prática pedagógica da Educação Infantil na perspectiva da Inclusão
Escolar. Ensino em Re-Vista, 29, 2022.
[10] MINTO, C. A. Educação especial: da LDB aos planos nacionais de educação do MEC e
Proposta da Sociedade Brasileira. Revista Brasileira de Educação Especial, 6(01), 01-26,
2000.
[12] Resolução CNE/CEB Nº 2. Art. 5º, Inciso III, MEC. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Adaptações Curriculares/Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de
Educação Especial. - Brasília: MEC/SEF/SEESP, 2001.
DlARIsAGMR1RjV4dpFZotnYEohvip9PFcIHtiEKF69EH34I7qzB_Ljv1oBRIb3L7IaAsazE
ALw_wcB> Acesso em 24 de jan. 2024.
[22] BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. Disponível
em: 1.Referência: 1: BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB.
9394/1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.
[29] FRANCO, R. M. D. S., GOMES, C. Educação Inclusiva para além da educação especial:
uma revisão parcial das produções nacionais. Revista Psicopedagogia, 37(113), 194-207,
2020.