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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

PATRICIA CRISTINA LINS

OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO NO PROCESSO DA


INCLUSÃO.

O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO NA


INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES
EDUCACIONAIS ESPECIAIS.

UMUARAMA
2019
PATRICIA CRISTINA LINS

OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO NO PROCESSO DA


INCLUSÃO.

O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO NA


INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES
EDUCACIONAIS ESPECIAIS.

Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte


do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção do título de Pedagogo.
Professora: Natália Gomes
Tutora a Distância: Suze Borda
Tutora Presencial: Elisangela Generoso Garcia

UMUARAMA
2019
0

1- RESUMO

Nos dias atuais, necessita-se problematizar a educação inclusiva cada vez mais, através de
discussões, trabalhos, projetos e também da aproximação dos docentes de todas as áreas
com suas diferentes formas de trabalhar. Através deste trabalho, pretendemos investigar as
possíveis dificuldades enfrentadas pelos docentes na educação inclusiva. Utilizando uma
metodologia bibliográfica e qualitativa buscamos uma participação do aluno deficiente no
ensino regular, onde as escolas sejam obrigadas a buscar novos paradigmas, dando o apoio
necessário ao professor em sala de aula, facilitando assim o ensino e a aprendizagem,
valorizando as diferenças de cada um.

Palavras-chave: Educação Inclusiva, Necessidades Educacionais Especiais, O Papel do


Professor.
1

SUMÁRIO

3- INTRODUÇÃO......................................................................................................2
4- REVISÃO DA LITERATURA..................................................................................4
5- PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO...............7
3.1- Tema e linha de pesquisa...................................................................................7
3.2 Justificativa..........................................................................................................7
3.3 Problematização..................................................................................................9
3.4 OBJETIVOS.......................................................................................................10
3.5- OBJETIVOS GERAIS.......................................................................................10
3.6- OBJETIVOS ESPECÍFICOS...........................................................................11
3.7- Conteúdos.........................................................................................................11
3.8- Metodologia......................................................................................................11
Tempo de Realização..............................................................................................12
A REALIZAÇÃO DO PROJETO FOI EXECUTADA EM VÁRIAS ETAPAS:............12
Recursos Humanos e Materiais..............................................................................13
Avaliação.................................................................................................................13
Considerações finais...............................................................................................14
REFERÊNCIAS.......................................................................................................16
APÊNDICES............................................................................................................17
ANEXOS..................................................................................................................19
2

3- INTRODUÇÃO

O presente trabalho teve como objetivo reconhecer o papel do Pedagogo na


inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, pois a atuação deste
torna-se de suma importância no processo de inclusão. Para o desenvolvimento do
trabalho fez-se inicialmente uma pesquisa bibliográfica sobre a inclusão e o papel do
pedagogo nela, tendo como referencial teórico os seguintes autores: MACEDO
(2005), CARVALHO (2011) e Segundo Vygotsky (1989, apud Miranda 2001), entre
outros. Ainda como metodologia realizou-se um estudo de caso, com o objetivo de
observar a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, também
foram entregues questionários para professores e pedagogos, afim de identificar se
profissionais da educação e instituição de ensino, estão aptos a receberem este
grupo de alunado.
Acreditamos que a educação e inclusão são conceitos que interagem
plenamente e colaboram na transformação de nossa sociedade.
O processo de inclusão é desafiador, tanto para educando como para
profissionais. Os obstáculos para a inclusão são diversos, porém podem ser
superados pela formação de consciência da humanidade acerca das possibilidades
humanas.
Com base nessa analise pretendeu-se responder algumas questões que
foram norteadoras para este trabalho, entre elas: Quais dificuldades que os
profissionais de educação encontram na inclusão? Como esses profissionais vêem a
inclusão? Esses profissionais estão aptos para trabalhar com esses alunos? Como
esta criança é vista pelos pedagogos? Qual a situação emocional esse profissional
se encontra? Qual o papel do pedagogo na inclusão?
O tema escolhido justifica-se pelo aumento de alunos com algum tipo de
deficiência na escola de ensino regular. Devido este fato a inclusão destes alunos no
ensino regular tem se tornado um imenso desafio para o Pedagogo, tornando este
tema de suma importância no âmbito educacional.
Pois, segundo Brasil (2001), por Educação Especial, modalidade da
educação escolar, entende-se um processo educacional definido por uma proposta
pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados
institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos.
3

Substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar


e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educados que apresentam
necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da
Educação Básica.
É importante enfatizar a importância de um Pedagogo como suporte da
escola regular, pois este terá um papel fundamental na inclusão de alunos com
necessidades educacionais especiais. Dele dependera a verificação, adaptação e
aprovação de um currículo que atenda à diversidade do alunado, nunca se
esquecendo de que em uma classe inclusiva, o planejamento pedagógico para a
turma como um todo deve respeitar o ritmo e as especificidades de cada aluno.
O Pedagogo tem como um de seus papeis, mediar, elaborar estratégias que
possibilitem as inclusões, orientando professores, demais profissionais e até mesmo
as famílias, quanto à importância da inclusão e de seus direitos garantidos por lei.
O presente trabalho está organizado em quatro capítulos, sendo que o
primeiro é a introdução, já no segundo capitulo é apresentado à inclusão no
processo educacional, no terceiro capitulo mostrado o papel do pedagogo no
processo educacional inclusivo, no quarto capitulo é apresentado pesquisa de
campo e para finalizar apresentamos as considerações finais.
4

4- REVISÃO DA LITERATURA

Faz-se obrigatório que as escolas tenham professores totalmente adequados


a lhe dar com estas crianças caso isto não venha acontecer o professor precisara
buscar uma formação técnica para assim saber de que forma devera trabalhar
dentro de sala de sala de aula. Deve- se também salientar aqui que uma escola só
se torna inclusa quando não faz distinção entre seres humanos, não selecionam ou
diferencia com base no julgamento de Perfeito e não Perfeito de normais e
Anormais. Uma escola deve ser aberta democrática, eficiente, solidaria justa, e
igualitária, pois com certeza reavaliando todos estes aspectos as práticas trarão
grandes benefícios a todos educando. Observando pode-se perceber que o
processo teórico sobre a questão da inclusão seja algo amplamente discutido por
estudiosos e pesquisadores, dentro das academias, isso pouco chega às escolas,
fazendo com que as práticas continuem as mesmas. Trabalhar com crianças
especiais requer dos professores uma coletiva de saberes, ou seja, os mesmos
sentem-se totalmente inaptos a lidar com essa inclusão. Outro problema que aflige o
professores e a superlotação dentro da sala de aula e alunos especiais requer dos
professores uma atenção diferenciada.

A Instituição tem como finalidades imprescindíveis a formação de crianças


sejam elas em seus aspectos físicos, linguístico, psicológicos intelectuais e sociais,
é na educação básica que começa a formar a personalidade das crianças para ela
assim poder ser inserida dentro da sociedade futuramente, o professor devera
trabalhar com seus alunos independentes de sua classe escolar qual a importância
da inclusão para somente assim poder perceber que ninguém e igual ao outro um
podem ter algum tipo de necessidade especial seja ela, física, neurológica, visual ou
auditiva apontando assim de uma maior atenção por parte dos docentes. Devemos
conscientizar os educados a uma constante ajuda para com estas pessoas,
auxiliando assim no momento em que precisarem se locomover de um lugar a outro
caso a escola não tenha adaptações adequadas. A transformação do espaço físico,
portanto, é um dos desafios a superar neste momento, todos os que têm deficiência
devem estar matriculados na rede de ensino regular. Elas (e) precisam chegar à sala
de aula, onde muitas vezes atitudes são mais bem-vindas do que grandes reformas.
Atender às necessidades especiais desses alunos supõe, portanto, mudar o olhar da
5

escola, preconizando não a adaptação do aluno a ela, mas a adaptação do contexto


escolar a ele. BRASIL (93/94 LDB)
O Projeto Político Pedagógico teve ter um direcionamento centrado na
necessidade do aluno seja ele portador de necessidade especial ou até mesmo
crianças com altas habilidades a escola devera fazer uma readaptação no PPP das
instituições onde encontra esta demanda de alunos não excluindo e sim incluindo,
na realização desta reelaborarão não deverá estar somente professores, gestores,
diretores, funcionários, mas sim um havendo a participação de todo corpo social.
Deve-se lembrar de que o PPP não devera em hipótese alguma depois de feito ficar
engavetado na sala do gestor é sim deverá estar aos olhos do professor para terem
acesso, pois somente assim saberá como impor a forma avaliativa às crianças,
jovens e até mesmo adultos com necessidades especiais e altas habilidades. A
posição familiar e a mediação dos professores para esses educando é de extrema
importância perante tudo isso a escola deverá fazer um readaptação não somente
nas instruções de ensino, mas na forma diferenciada de como o docente devera
trabalhar com esses alunos. Hoje e mais a base de perguntas e repostas o professor
tem que estar preparado para saber como irá trabalhar, a forma de avaliação, se
Dara com a participação dentro de sala de aula. Tem que estar previsto tudo na
escola a avaliação tem que ser continua, programada com a obtenção da
recuperação paralela a avaliação é um processo continuo onde deverão estar
presente todos os diagnósticos e dialéticos ao qual faz presente em nosso cotidiano.
Terá de ser reavaliado qual o melhor tipo de metodologia utilizada pelo docente para
poder obter resultados positivos perante o desenvolvimento de seu educando. O
professor tem que construir e reconstruir suas práticas devem ser adaptados de
acordo com a matéria utilizada pelo docente. DERMEVAL SAVIANE (1983)
Devemos avaliar o aluno incluso, mas como? É possível identificar pelo
menos três características importantes para que a avaliação possa vir a ser inclusiva
e se contraponham à percepção de uma avaliação momentânea. A avaliação pode
ser diagnosticas dinâmica e inclusiva. Na diagnostica o que interessa é o momento
em que está o aluno, na avaliação dinâmica o que será de mais relevância é o
acompanhamento do desenvolvimento de seu aluno ao longo do ano letivo e quais
intervenções serão necessárias. O professor deverá oferecer para que o educando
possa desenvolver e demonstrar seu potencial. A avaliação inclusiva englobara as
condições anteriores às quais estão em constante com a percepção de que a
6

avaliação e parte diária da pratica pedagógica. Além disso, e importante que o


professor crie situações fazendo com que os alunos criem vínculos de amizade com
os demais colegas da sala de aula, colocando também desafios fazendo buscar
conhecimento e desenvolver a percepção de investigar e questionar o porquê das
coisas tornando um cidadão crítico e autêntico na sociedade moderna independente
de sua necessidade especial. A avaliação de aprendizagem como dispositivo de
inclusão escolar pode ser compreendida como um processo mediador na construção
do currículo das práticas pedagógicas, discutirem a avaliação e inclusão é de certa
forma um dos maiores pontos positivos para podermos romper este paradigma
tendo assim uma visão simplificadora do ato pedagógico e reconhecer o outro com
um aluno de grande potencial. A avaliação dos seus efeitos não deve ser medida,
portanto, pelo aproveitamento de alguns alunos, os que apresentam dificuldades de
aprender ou aqueles com necessidades educacionais especiais nas classes do
ensino regular. Adaptação das escolas e fundamental para crianças ou adolescentes
com algum tipo de deficiência, pois ficara mais fácil para poder se locomover de um
lado para o outro. FOUCAULT (2009)
É preciso que todos (família/sociedade/ escola) tenham uma imensa
consciência de que os alunos da Educação especial: São vivos, sentem, observa,
tem as mesmas necessidades a ser supridas que os demais alunos e não se pode
confiná-los num mundo à parte e sim fazendo uma interiorização deste para com a
sociedade a qual todos nós fazemos parte. Infelizmente, crianças com necessidades
especiais estão sendo colocadas em um ambiente diferente produzindo assim a
carência afetiva e social onde seus pais estão mais vislumbrando na ganância do
dinheiro e esquecendo seu filho que precisa incansavelmente de sua atenção,
devemos incutir uma coisa em nossa cabeça eles não são loucos muito menos
bobos... Mas são seres humanos que requer de nos talvez mais carinho, paciência e
muita atenção diferentemente dos outros ditos normais, pois estes atingindo certa
idade saberão se defender das agressividades imposta na sociedade. Entretanto,
precisamos começar a desmistificar e melhorar os problemas de relacionamento
entre as famílias/ professores e profissionais do ensino em geral, deixando de
enfatizar apenas as dificuldades ou deficiências dos alunos, passando a enfatizar
mais seus pontos fortes. É deixarmos de buscar atender às dificuldades de
aprendizagem, para explorarmos mais suas potencialidades. É preocuparmos mais
com seus "sucessos" do que com seus "fracassos". (SALAMANCA DECLARAÇÃO)
7

5- PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO

3.1- Tema e linha de pesquisa

O presente projeto de ensino tem como norte central a importância Os


profissionais da educação no processo da inclusão. Está linha de pesquisa veio de
encontro a autores que amparassem a perspectiva processo da inclusão no dentro
do ambiente escolar e na aprendizagem da vida como um todo. A escolha desse
tema se deu devido aos grandes debates acerca da importância da inclusão dentro
das instituições de ensino, e de que forma o professor devera trabalhar com este
aluno para que ocorra de fato um processo de ensino/aprendizagem pois está
intimamente ligado a todo processo educativo em geral. Essa temática contribui para
a reflexão da importância do papel do professor em sala de aula, como ele tem
exercido esse papel, se tem aberto espaço para se relacionar com afetividade com
seus alunos. Acredito que ao termino deste projeto sairemos ainda mais
compromissados com a nossa missão de educar.

3.2 Justificativa

Optou-se por este tema, pois é bastante abrangente e ao qual está sendo
direcionadas as ações em respeito da diversidade social, ao exercício da cidadania
e da inclusão em todos os âmbitos sociais. “Sabe-se que é um imenso desafio para
todos os profissionais, acadêmicos, ao corpo discente e a família, a maior
dificuldade às vezes se” encontra do âmbito educacional a qual está sendo vista
com outros olhos pelas pessoas ali presentes.
A “proposta Acessibilidade e Inclusão ocorreram no I Congresso de Educação
– Inclusão para Todos”, O termo acessibilidade vem sendo usado para assegurar
que todas as pessoas consigam ter uma convivência em sociedade. Este convívio
está relacionado aos espaços físicos, ao mobiliário, aos equipamentos, aos sistemas
e meios de comunicação e informação. Neste sentido é fundamental que a
sociedade esteja preparada para as necessidades especiais que a diversidade
possa exigir. Assim, o termo acessibilidade pode significar possibilidades de justiça
social. No processo de inclusão busca-se a adaptação dos ambientes físicos e
procedimentos educativos para atender a diversidade do alunado na escola de
8

ensino regular. As escolas começam a reformular seus projetos políticos


pedagógicos a fim de atender as necessidades de TODOS os alunos.
Acredita-se que a educação e inclusão são conceitos que interagem
plenamente e colaboram na transformação de nossa sociedade.
Sabe-se que a inclusão está sendo muito discutida, mas só se tornara igual, quando
todos nós pararmos de olhar para eles como impotente.

Pode- se perceber que o processo teórico sobre a questão da inclusão seja


algo amplamente discutido por estudiosos e pesquisadores, dentro das academias,
isso pouco chega às escolas, fazendo com que as práticas continuem as mesmas.
Trabalhar com crianças especiais requer dos professores uma coletiva de saberes,
ou seja, os mesmos sentem-se totalmente inaptos a lidar com essa inclusão. Outro
problema que afligi o professores e a superlotação dentro da sala de aula e alunos
especiais requer dos professores uma atenção diferenciada.

A discussão dos conceitos de deficiências envolve aspectos que vão das


representações pessoais às questões políticas e sociais, no passado, as pessoas
com deficiências eram rotuladas como incapazes e ineficientes. No entanto, esses
conceitos foram se modificando graças ao desenvolvimento dos trabalhos
educacionais e a produção científica na área. Hoje, as contribuições às atribuições
pejorativas estão vinculadas ao desconhecimento científico, bem como a
supervalorização de um padrão de beleza veiculado pela mídia e redes sociais.

Precisa-se ter uma maior preocupação de pais, professores e estudiosos,


considerando que a inclusão só se efetivará se ocorrerem transformações
estruturais no sistema educacional a escola dispõe de projeto, mas ele ainda não
consegue contemplar todos os alunos com necessidades educacionais especiais.

Percebemos- nos que processo de inclusão é desafiador, tanto para


educando como para profissionais. Os obstáculos para a inclusão são diversos,
porém podem ser superadas pela formação de consciência da humanidade acerca
das possibilidades humanas. Um desses sistemas, que muito apropriadamente se
denomina "de cascata", prevê a exclusão de algumas crianças, que têm déficits
temporários ou permanentes e em função dos quais apresentam dificuldades para
aprender.
9

É importante enfatizar a importância de um Pedagogo como suporte da


escola regular, pois este terá um papel fundamental na inclusão de alunos com
necessidades educacionais especiais. Dele dependera a verificação, adaptação e
aprovação de um currículo que atenda à diversidade do alunado, nunca se
esquecendo de que em uma classe inclusiva, o planejamento pedagógico para a
turma como um todo deve respeitar o ritmo e as especificidades de cada aluno.

Deve-se adaptar o Projeto Político Pedagógico, pois somente assim


poderemos formar uma escola justa e inclusa onde deveremos ter em mente uma
Educação voltada para. Todos, vinculando assim um melhor ensino e fazendo com
que as pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais possam
conviver na sala de aula com crianças normais. O professor deverá ficar atento se
está havendo uma aceitação por parte dos outros alunos ou a exclusão deste aluno
continua, caso isto venha acontecer e dever de o educador intervir mediando de
forma dialógica à importância de ter um amigo portador de necessidades especiais
dentro da sala de aula fazendo com que ele não se sinta ofendido, pois se caso isto
vier acontecer poderá ocasionar um imenso bloqueio na mente da criança.
Mas afinal – “O que é inclusão?”
A inclusão escolar seria transformar a escola para poder receber todos os
alunos portadores de necessidades especiais, as instituições de ensino e
profissionais de educação devem se adaptar as necessidades do educando e não o
aluno se adaptar aos obstáculos encontrados dentro da escola.

3.3 Problematização

Viabilizamos os direitos básicos dos cidadãos, no qual vem sendo um dos


maiores problemas que pessoas ditas como “anormais" vem enfrentando, direitos
básicos tais como: saúde, educação, trabalho e lazer. Fundamenta-se a extrema
participação de cada indivíduo no convívio à vida em sociedade independentemente
de sua especificidade. Uma instituição educacional está preparada hoje está
qualificada e qualificada a receber alunos com necessidades especiais? A escola
constitui-se como um primeiro espaço de sociabilidade e transpassam aos demais
preceitos básicos como os direitos, os deveres, mas acima de tudo o respeito ao
próximo, e recomendações a diferença de cada indivíduo, hodiernamente vivemos
em um mundo onde é impossível fechar os olhos diante das diferença se a escola
10

mais do que nunca precisa estar preparada para a reorganização do ensino regular
embasada em um novo paradigma educacional, onde os docentes devem respeitar
a diversidade de forma humanística, criar temáticas para que esse problema de
exclusão seja diminuída dentro das instituições educacionais bem como levar em
consideração que o sujeito aprendeste a partir de sua singularidade, mantendo esse
ponto como foco principal, desta forma será necessário um olhar voltado a
metodologia ensino/aprendizagem para que haja promoção dentro do processo de
desenvolvimento pessoal no encalço de que cada um construa sua identidade como
um ser global, ou seja,requer estar preparada para uma educação inclusiva.

Analisando está educação inclusiva que neste projeto são levantadas


algumas questões como: A escola Pública está preparada para incluir pessoas com
necessidades especiais? Com inclusão ocorre aprendizagem? O professor (a) está
preparado (a) para a inclusão? Como será o planejamento, infra-estrutura da escola
em relação à educação inclusiva?São inúmeros os questionamentos e por se tratar
de um tema que está sendo manifestada de forma clara e precisa, procurarei
desenvolver uma pesquisa qualitativa, visando verificar como isto tem se
concretizado nas escolas do ensino fundamental.

3.4 OBJETIVOS

3.5- OBJETIVOS GERAIS

 Reconhecer o papel dos profissionais da educação na inclusão de alunos


com necessidades educacionais especiais.

3.6- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Identificar o que é inclusão escolar


 Reconhecer como ocorre o ensino- aprendizagem dos alunos inclusos
 Compreender quais as verdadeiras funções do Pedagogo na escola.
 Analisar se estes profissionais estão preparados para receber alunos com
necessidades educacionais especiais.
11

3.7- Conteúdos

O conteúdo do projeto se fundamenta em teóricos que se baseiam na reflexão


da interação professor-aluno tendo como elo o processo de inclusaõ para alunos
com necessidades educativas especiais no ensino regular, é necessário lidar com o
diferente. a inclusão depende principalmente da mudança dos conceitos individuais
sobre igual e diferente, do entendimento sobre a diversidade humana. do
entendimento de que é necessário reconhecer a diferença para chegar à igualdade
de direitos. Serão tratados temas como o perfil do bom professor, a influência da
afetividade no processo de aprendizagem dos alunos e a reflexão da prática
profissional do professor dos anos iniciais do ensino fundamental.

3.8- Metodologia

Este trabalho resultará de uma pesquisa qualitativa, onde buscamos


respostas para problemas inquietantes aos pesquisadores que se baseiam em
receitas definidas antecipadamente utilizadas em outros contextos que não seja o
escolar, sendo necessária uma revisão bibliográfica de diferentes autores que tratam
sobre a importância do docente na educação inclusiva de alunos com necessidades
especiais.
Visamos um entendimento das barreiras que o professor (do 1º ao 5ºano)
atuante da rede municipal de Mariluz/PR vem enfrentando, pois, dentro da instituição
consta uma sala de Deficiência Intelectual (DI). Para a pesquisa de campo
utilizaremos um questionário para levantamentos de dados sendo aplicados aos
docentes, buscando investigar como eles se sentem preparados para o atendimento
dos alunos com deficiência, e como se dá a formação inicial e continuada, fazendo
com que os mesmos se tornem os atores do processo de desenvolvimento deste
trabalho e não meros informantes dos dados quantitativos.

A utilização dos questionários apresenta as vantagens


de sua natureza impessoal (dada pela padronização de
perguntas e de instruções), asseguram certa
uniformidade de mensuração; as pessoas podem ter
maior confiança em seu anonimato, sentindo-se mais
livres para emitir opiniões que temem ver desaprovado,
12

além de provocar menos pressão para uma resposta


imediata, podendo considerar cada aspecto
cuidadosamente. (SELLTIZ, et al, 1967).

Buscamos através do estudo dessa pesquisa, a interação social,


desenvolvimento proximal, trazendo a importância do contexto no qual o aluno
deficiente está inserido e também o corpo docente, bem como sua formação inicial e
continuada, para que este seja um agente mediador do processo ensino-
aprendizagem.

Tempo de Realização

A REALIZAÇÃO DO PROJETO FOI EXECUTADA EM VÁRIAS ETAPAS:

1ª ETAPA: (DURAÇÃO DE 38 DIAS).


*Escolha do tema.
*Pesquisa bibliográfica sobre o tema. Processo de Inclusão
* Escolha e leitura da fundamentação teórica escolhida: Associação Americana de
Deficiência Intelectual e Desenvolvimento. Brasil, ministério da educação. Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Foucault. Avaliação da aprendizagem
e Inclusão Escolar: Relações Possíveis. Maria Mantoan. Inclusão escolar: O que
é? Por quê? Como fazer? Dermeval Saviani. Escola e democracia: Teorias da
educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. UNESCO.
Declaração de Salamanca sobre princípios, políticas e práticas na área das
necessidades educativas especiais

2ª Etapa: (duração 13 dias)

- Elaboração dos objetivos do projeto. - Início da elaboração da introdução do


projeto.
- Elaboração da redação do relatório do projeto no Word, conforme orientação
proposta na área acadêmica do aluno.
- Início da elaboração do desenvolvimento do projeto de ensino, baseando na
fundamentação teórica escolhida.
13

3ª Etapa: (duração 07 dias)


- Reflexão sobre o tema: “O papel dos profissionais da educação na inclusão de
alunos com necessidades educacionais especiais. E apresentação do resultado da
pesquisa, em reunião pedagógica para os professores do Ensino Fundamental do 1º
ao 5º do Ensino Fundamental.
- Término da Elaboração do desenvolvimento do projeto de ensino.
- Avaliação diagnóstica do projeto de ensino e elaboração das considerações finais
do projeto.

Recursos Humanos e Materiais

Foi utilizado vários recursos para o desenvolvimento deste projeto. Podemos


citar como recursos materiais: os livros das obras literárias utilizados na
fundamentação teórica, notebook, roteiro de pesquisa impresso em 40 folhas a4,
lápis, borracha. Utilizamos também alguns recursos humanos, como: os professores
que responderam à pesquisa analisem se preocupou em saber se pedagogos e
escola estão preparados para receber alunos com necessidades educacionais
especiais e se ambos achavam-se aptos a trabalharem com este grupo de alunos.

Avaliação

A avaliação deste projeto se dará por meio da promoção da reflexão a


respeito do tema proposto. PÇretende-se alcançar uma conscientização do
professor em relação a sua postura e a valorização do processo de inclusaõ no
âmbito educacional.

Considerações finais

Por muito tempo o atendimento educacional das pessoas com


deficiências aconteceu de modo paralelo ao ensino regular, para a época,
14

essa era a forma mais adequada de atender essas pessoas que não se
adequavam a um sistema de ensino rígido. Essas práticas enfatizavam os
aspectos relacionados às deficiências em detrimento às capacidades
individuais de cada pessoa. A culpa pelo fracasso escolar, certamente recaía
sobre a pessoa eximindo o sistema educacional da responsabilidade
pedagógica de ensinar.
A escola deve buscar mediante diferentes estratégias, possibilidades
de construção do saber, para assim cumprir com sua função social, que é
ensinar aos alunos os conhecimentos científicos acumulados na história da
humanidade, para que, de posse desses conhecimentos, os alunos possam
refletir sobre sua realidade e promover mudanças sobre a mesma. Com isso,
o desafio da inclusão reside encontrar uma forma de unir: o desenvolvimento
do currículo, a organização da escola e o desenvolvimento profissional do
professor.

Podemos concluir que o processo teórico sobre a questão da inclusão


seja algo amplamente discutido por estudiosos e pesquisadores, dentro das
academias, isso pouco chega às escolas, fazendo com que as práticas
continuem as mesmas. Como incluir tem se constituído a maior preocupação
de pais, professores e estudiosos, considerando que a inclusão só se
efetivará se ocorrerem transformações estruturais no sistema educacional.

Pode-se concluir que diante dos pressupostos abordado acima, onde


diz respeita ao melhor reelaboração e reavaliação do espaço físico das
instituições de ensino. Hoje crianças com necessidades educacionais
especiais têm o direito a frequentar escolas normais com crianças normais,
direção equipe pedagogia e professores da mesma têm o dever de fazer
uma reelaboração no espaço físico e na grade curricular para um melhor
ensino/aprendizagem destas crianças.
Sabe-se que a educação inclusiva não é uma tarefa fácil, mas precisa
ser seguido com responsabilidade, por estar tratando de seres humanos, é
um processo longo onde cada um precisa fazer sua parte, família, escola e
sociedade. Na verdade, a inclusão não tem fim, se entendida dentro da
classe enfoque dinâmico, processual e sistemático que procuramos levar
15

neste trabalho. Dentro de sala de aula o professor deve observar como esta
à socialização do aluno dentro de sala se haver exclusão o professor precisa
tomar as cabíveis decisões
Com isso, podemos concluir que a tecnologia assertiva tem por
finalidade facilitar o dia a dia das pessoas com deficiências, permitindo-lhes
uma interação maior com o mundo, seja na sua vida diária quanto na sua vida
profissional. Como o cabo de uma colher, tesoura ou escova de dente
adaptadas, o acesso a todos os ambientes arquitetônicos por meio de uma
cadeira ou equipamentos adaptados, o acesso aos meios de comunicação e
de informação mediante um computador, tablet ou outro aparelho adaptado. O
conceito de tecnologia assistiva, não deve se restringir apenas ao ambiente
físico e material, mas permitir que no espaço escolar a pessoa com
deficiência tenha acesso ao currículo e as atividades escolares.
16

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E


DESENVOLVIMENTO. Disponível em: Acesso em: 29 abril 2018.

BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional, Lei nº 11.274, de 06 de fevereiro de 2006.

FOUCAULT. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E INCLUSÃO ESCOLAR:


RELAÇÕES POSSÍVEIS.

MANTOAN, Maria T. Eglér. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como


fazer? São Paulo: Moderna,2006.

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: Teorias da educação, curvatura da


vara, onze teses sobre educação e política. São Paulo, Cortez e Autores
Associados, 1983.

UNESCO. Declaração de Salamanca. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na


Área das Necessidades Educativas Especiais. Editada pela UNESCO em 1994.
Disponível em: www.portal.mec.gov.br. Acesso em 20 de setembro de 2019.
17

APÊNDICES
18
19

ANEXOS
20

ANEXO A – GRÁFICO COM O RESULTADO DA PESQUISA FEITA


COM OS PROFESSORES E QUIPE PEDAGOGICA

Com relação à primeira pergunta onde foram questionados sobre estarem


preparados para promover a inclusão de alunos com necessidades educacionais
especiais, nessa questão 25% das pessoas afirmam que estão preparadas e 75%
afirmam não estarem preparadas, ver (Gráfico 1).

Gráfico 1: Inclusão de alunos com necessidades educacionais.

Com relação a segunda pergunta os profissionais foram questionados sobre


possuirem formação na area de Educação Especial, nessa questão 25% dos
entrevistados afirmam que sim e 75% afirmam que não. ( Grafico 2).
21

Gráfico 2: Formação na área de educação especial.

Com relação á terceira pergunta, ao qual os pedagogos aqui entrevistados


deveriam reponder se o governo tem promovido cursos de capacitação preparando-
os para receber e trabalhar com alunos que possuam necessidades educacionais
especiais, nessa questão 12% dos entrevistados afirmam que sim e 88% afirmam
que não. ( Gráfico 3).

Gráfico 3: Curso de capacitação promovido pelo governo.


No que se refere à quarta pergunta, ao qual foram questionados sobre a
estrutura da escola estar preparada para receber alunos com necessidades
educacionais especiais, nesta questão 75% dos entrevistados afirmam que sim e
25% afirmam que não. (Gráfico 4).
22

Gráfico 4: Estrutura da instituição de ensino.


Já com relação á quinta pergunta, onde deveriam responder se acreditam que
a escola e os profissonais da educação estão prontos para receber alunos com
necessidades educacionais especiais, nesta todos afirmam que não. (Gráfico 5).

Gráfico 5: Preparo dos profissionais e da rede de ensino.


Por fim na questão cinco onde os entrevistados foram questionados se escola
e profissionais de educação estavam preparados para lhe dar com a inclusão, onde
100% dos entrevistados responderam não, os entrevistados justificaram-se alegando
os seguintes fatos: a escola não ter uma infra-estruturar adequada para recebê-los,
falta de capacitação dos profissionais que irão atuar na educação desses alunos e
salas de aula superlotadas.

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