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RAYANE KAROLINE ALVES GOMES

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGÁTORIO III: GESTÃO
EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

VALPARAISO-GO
2022
RAYANE KAROLINE ALVES GOMES

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGÁTORIO III: GESTÃO
EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Relatório apresentado à faculdade anhanguera,


como requisito parcial para o aproveitamento
da disciplina de estágio curricular obrigatório do
curso de pedagogia.

VALPARAISO-GO
2022
SUMÁRIO

Sumário
....................................................................................................................................2
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS.......................................................7
2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)..........9
5 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA..................14
8 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA.........18
9 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR..........................................................................................19
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR. 24
16 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR.......................................27
18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR30
20 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................34
21 REFERÊNCIAS..................................................................................................36
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INTRODUÇÃO

O presente relatório de estágio é de grande importância para o estudante de


pedagogia, uma vez que por meio dos temas analisados, e conhecimentos
adquiridos é possível que se tenha uma reflexão a respeito da realidade do exercício
do educador em diferentes esferas dos setores escolares, no que se relaciona a
teoria e prática. Este atual modelo dispõe de um material bastante amplo, e
conseguiu trazer temas de grande relevância, que corresponde com a atual
realidade que se vive, possuindo como amostra os textos sobre as metodologias
ativas com uso de tecnologias digitais. Apresentando entendimento da relevância
desse estudo é que o pedagogo precisa refletir sobre os seus planejamentos de
aula, apresentando como propósito, conseguir que os educandos aprendam
principalmente, a apreciar todas as diversas maneiras de adquirir conhecimento nas
diferentes áreas do aprendizado, visto que esse estímulo é que os encaminham na
direção do estudo. Contudo, para isso é necessário preparar suas aulas de maneira
prática e com diversificadas opções, para que se consiga traçar e realizar os
objetivos propostos, tornando relevante evidenciar que esse período é o suporte
primordial para se aprender de fato a apreciar o ganho de conhecimento através do
estudo de diferentes assuntos, de maneira positiva havendo concreta conexão na
vida atual e futura do estudante. Por meio das análises realizadas através dos textos
e instruções concedidas para a produção desse trabalho, é possível obter uma
perspectiva metódica com relação a todos os conteúdos e a respeito da atividade do
pedagogo e a sua dimensão. É possível da mesma maneira obter entendimento
sobre a dificuldade da compreensão aceca dos regimentos englobados nos
documentos da BNCC e o PPP e como elaborar o planejamento e a organização
das aulas.
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1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O processo de educação do homem foi imprescindível para a evolução dos grupos


sociais e das sociedades. A pedagogia se iniciou na Grécia antiga quando as
respostas religiosas já não era o suficiente. O pensamento crítico junto da razão,
neste contexto, busca responder as inquietações de vimas. Os filósofos então
começam a se questionar acerca do porque ensinar? Ou, para que ensinar? E qual
é a melhor forma? (ARANHA, 2006) já na idade média, O espiritualismo cristão
confronta com o intelectualismo grego, onde foi considerado a fé mais significativa
que a razão. Avançando para a idade moderna, no período das grandes
navegações, o Brasil foi descoberto, colonizado e junto vieram os jesuítas
‘(SAVIANI, 2008, P.26). Mas foi somente a partir de 1759, após a expulsão dos
jesuítas, que começaram grandes mudanças para educação, tanto para os ensinos
primários e secundários como também na formação dos professores. Esse período
ficou marcado pela reforma pombalina, que tornou o estado detentora educação e
criou as aulas régias que deveriam suprir as disciplinas antes oferecidas nos extintos
colégio jesuítas, mesmo assim, percebeu-se que a educação no brasil estava
parada e precisava de uma solução. Então em 1772, os estudos menores ganharam
amplitude e penetração com a instituição, do chamado “subsidio literário” para
manutenção dos ensinos primários e secundários. Outros marcos históricos para a
educação no brasil, foi em 1924 como surgimento da associação brasileira de
educação em 1930 com a criação do ministério de educação e da saúde pública, e
desde então a educação vem passando por grandes mudanças. Mas foi só em 1939
que foi criado o primeiro curso de pedagogia no do brasil, buscando como objetivo a
educação de crianças dos anos iniciais e também a gestão educacional. Contudo,
em 1968 após a lei n.5.540 a faculdade de pedagogia ganhou novos espaços de
atuação. O Processo histórico pelo qual passou a pedagogia, com suas mudanças e
ajustes aos diferentes momentos vividos no país, expandiu o campo de trabalho do
pedagogo. Hoje vemos a pedagogia como uma soma de técnicas, princípios,
métodos e ferramentas de educação e do ensino, que ajudam a entender a
educação relacionados a administração de escolas, entre outras tantas áreas. O
profissional da área de pedagogia realiza tarefas educativas na formação e
construção humana, sendo assim, o pedagogo amplia seu campo de conhecimento
em duas vertentes: a escolar e a não escolar. Segundo pimenta (2011), o campo
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educativo é amplo e abrange várias modalidades nos mais diversos meios, sendo
elas, na família, no trabalho, na rua, na fábrica, nos meios de comunicação, na
política, na escola. Atualmente está evidente que para o individuo ser inserido no
meio social e cultural o processo educativo se faz necessário. Percebe-se então que
a prática pedagógica vai muito além do espaço escolar, estando presente em
qualquer área extraescolar que necessita da transmissão e assimilação do
conhecimento.
Para Libânio (2010, p.31), há três, vertentes para a educação: a formal, a não
formal e a informal. A primeira é relativa à transmissão de conhecimento cientifico,
sistematizado em espaços escolares ou extraescolares. Já a não formal também é
sistematizada, mais de uma forma menos intencional que são aquelas
desenvolvidas em ONGs ou mesmo em hospitais. E a educação informal é a
transmissão de conhecimento sem nenhuma conexão com instituições de ensino
pode se dar na mídia, na família ou na própria reflexão de vivenciados. Nessa
continuidade, o pedagogo precisa estar em constante qualificação partindo da
formação inicial e dando continuidade ao aprendizado com a formação continuada.
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2 REL
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DA
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O
(PPP
)

A função do PPP, é mostrar aos professores e alunos, familiares e comunidade a


visão da realidade educacional da escola, criando relações sociais democráticas de
ensino, facilitando o desenvolvimento das ações sociais autônomas na convivência
cotidiana da escola palhoça, também na sociedade, idealizando a formação desde
pequenino em cidadãos participativos da sociedade, com alto nível de consciência
social. Segundo o PPP , esclarece a intenção da escola, que é a construção
participativa envolvendo diversos segmentos escolares, e a comunidade onde a
escola se encontra.
Oque é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar?
O projeto político pedagógico (PPP), é um documento essenciais para todas as
instituições de ensino, e se encontra na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB). Nele, serão considerados todos os campos que integram o
ambiente escolar. É um documento que possibilita a comunidade escolar a
desenvolver um trabalho coletivo, para debater sobre os propósitos da escola, e o
que poderá ser feito para alcançá-los. Sempre contribuindo para o progresso e
desenvolvimento dos estudantes
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A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define


as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação
básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse
documento. Com base na leitura que você realizou, como as competências gerais da
Educação Básica se inter-relacionam com o PPP?
As atribuições gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP, por meio
das definições do currículo escolar, onde possuem as aprendizagens desenvolvidas
na BNCC, que demandam a incorporação de um conjunto de conhecimentos,
saberes valores e métodos de formação integral nos vários setores da escola, como
base para direcionar os rumos pedagógicos.
A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de
aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos
que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de
que modo a escola apresenta o processo de avaliação?
Método de avaliação da educação infantil e dos Anos iniciais do ensino fundamental.
As atividades de avaliação do professor deverão ser de acordo com a faixa etária e
o período que estiver matriculado. Objetivando uma avaliação continua, o aluno será
constantemente acompanhado, orientado, mediante registros e comunicação quanto
ao progresso do método educativo.

3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Este momento, busquei observar a prática pedagógica adotada pelo professor e


observar o cotidiano da sala de aula, atentando para várias questões como:
identificar as estratégias de ensino utilizadas pelo professor, os recursos utilizados
por ele, como ele utiliza o livro didático , o tipo de avaliação frequentemente aplicada
por ele, a receptividade dos alunos com relação a aula desenvolvida pelo professo, a
forma da disciplina em sala de aula, a participação dos alunos na aula de História, a
relação professor-aluno, entre outras coisas .
A observação das aulas propriamente dita ocorrerá do dia 02/05 ao dia 03/06
perfazendo um total de 6 horas por dia. Realizei a observação de uma sala que
continha em média 33 alunos do 1° ano do ensino fundamental turno matutino onde
ali a professora regente começa com a acolhida aos alunos, após isso é feito a
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chamada de presença dos alunos , após isso a professora faz uma revisão com toda
a turma sendo essa revisão do alfabeto, sequência silábica , junção silábica,
formação de palavras, criando assim uma rotina e garantindo que todos já sabem e
identificando os que ainda não aprenderam totalmente os conteúdos , sendo assim
possível identificar aqueles que ainda tem dúvidas e ela a partir daí criar conteúdo
que venha possibilitar a aprendizagem desses alunos .
A aula se torna bem mais interessante quando vemos que aquele assunto que está
sendo aplicado em sala de aula, está dando um retorno para a aprendizagem dos
alunos e trazendo á eles o interesse em aprender ainda mais sobre aquele conteúdo
aplicado. Mais por traz de todo aprendizagem dos alunos tem todo um trabalho
pedagógico por parte do professor, como criação de atividades, planos de aula,
plano estratégico para ajudar os que ainda não aprenderam.
Além disso trata-se de uma categoria que abarca tanto os sujeitos que atuam no
processo educativo nas escolas e em outras instituições de educação, nas suas
diversas caracterizações de cargos, funções, tarefas, especialidades e
responsabilidades, determinando suas experiencias e identidades, quanto as
atividades laborais realizadas. Compreende, portanto, as atividades e relações
presentes nas instituições educativas, extrapolando a regência de classe. Pode-se
assim considerar sujeitos docentes os professores, educadores monitores,
estagiários, diretores, coordenadores supervisores, orientadores, atendentes,
auxiliadores entre outros. O trabalho docente não se refere somente a sala de aula
ou ao processo de ensino formal, pois compreende a atenção e o cuidado, além de
outras atividades inerentes a educação. De forma genérica, é possível definir o
trabalho docente como todo ato de realização no processo educativo. Partindo da
definição de que o trabalho se constitui em ato de transformação da natureza pelo
homem para sua própria sobrevivência, o que resulta também e, ao mesmo tempo,
na transformação do homem, para sua própria sobrevivência, o que resulta também
e, ao mesmo tempo, na transformação do homem pelo trabalho, é possível
considerar que o mesmo é detentor de um caráter educativo.

4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS


CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

Os temas contemporâneos transversais (TCTS), buscam uma contextualização do


que é ensinado, trazendo temas que sejam de interesse dos estudantes e de
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relevância para seu desenvolvimento como cidadão. A instituição repensa a maneira


que irá trabalhar, com temas contemporâneos transversais que fazem parte do
cotidiano, tais como: meio ambiente, diversidade, cultura, entre outros.
Em algumas escolas de ensino fundamental no município de Luziânia, o eixo foi a
questão ambiental, a importância de não utilizar canudos de plástico, sacolas pois a
decomposição desse material é muito demorada, e isso gera um amontoamento de
lixo, podendo ir aos rios, animais morrem, visto que, são irracionais, acabam esses
lixos levando a morte.
Entender-se que os conteúdos seguem, a partir das orientações dos documentos
para o professor ampliar a abordagem de conteúdo transversais, tais como: meio
ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo, multiculturalismo, ciência e
tecnologia. Dessa maneira a escola através dos seus usos de materiais didáticos
visa trabalhar junto com o auxílio da equipe pedagógica para decidir quais ações
pedagógicas que irão seguir para atender aos objetivos propostos.
Acontece diálogos, opiniões, ideias, conforme está definido no documento da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), com temas de cidadania e civismo, saúde,
multiculturalismo, meio ambiente economia e tecnologia. Vale salientar que os temas
não são lineares, são decididos de acordo com a necessidade local, pois a
proporção do meio ambiente por exemplo precisa ser ressaltada para a criança
compreender o contexto social em que está vivendo.
Na concepção que a educação infantil é a primeira etapa da educação básica,
também vale salientar que é importantíssimo conscientizar as crianças com os
problemas socias para uma possível revolução com intenção ao bem comum. Cada
temática é incorporada nas aulas respondendo o eixo norteador para qual querem
trabalhar, por meio de brincadeiras, simulações, atividades, entre outros.
As propostas de atividades para abordagens de temas transversais são trabalhadas
de maneira simples, relacionando com a realidade da criança, através de assuntos
contemporâneos que visa condições e compreender atendendo todos os objetivos
possíveis para o ensino aprendizagem. Os professores buscam relacionar em
diferentes aspectos do currículo de maneira integral fazendo que a criança
compreenda a realidade que está vivendo, possibilitando incluir nas aulas os objetos
de conhecimentos.
Como podemos entender o termo transversalidade?
1-A transversalidade é um fundamento que estimula organizações remodeladas da
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atividade pedagógica, compreendendo inúmeros saberes e superando uma ideia


fragmentada, sentido a um ponto de vista metódico. 2- Qual a importância de se
trabalhar com os TCTs na escola?
Os TCTs nas escolas visam o aperfeiçoamento do aprendizado. Ao analisar oque é
estudado na sala de aula junto com os temas contemporâneos, acredita-se ampliar o
entusiasmo dos educandos no decorrer do desenvolvimento e avivar a influência e
importância que essas temáticas possuem no crescimento como sujeito. 3- Dos
TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de
graduação?
Os TCTs listados são: Meio ambiente (educação ambiental, educação para
consumo);
-Economia (trabalho, educação financeira, educação fiscal) – Saúde (saúde,
educação alimentar e nutricional);
-Cidadania e civismo (vida familiar e social educação para trânsito, educação em
direitos humanos, direitos das crianças e dos adolescentes, processo de
envelhecimento, respeito e valorização do idoso);
-Multiculturalismo (diversidade cultural, educação para a valorização do
multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras);
- Ciência e tecnologia (ciência e tecnologia);
O guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs,
baseado em quatro pilares. Quais são esses pilares? Comente suas perspectivas
sobre essa metodologia.
Os quatro pilares são: - Problematização da realidade e das situações de
aprendizagem;
Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica; -
Integração das habilidades e competências curriculares á resolução de problemas;
- Promoção de um processo educativo continuado e conhecimento como uma
construção coletiva.
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5 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Quando chegam na escola, as crianças já possuem saberes e marcas internalizadas


durante suas existências e quais condicionam seus valores e comportamento,
portanto, a escola e os materiais didáticos não são os únicos responsáveis pela
transmissão de valores, mentalidades e condutas, mas possuem um papel
importante nesse aspecto. Segundo Moreno (1999, p. 17), “A escola tem marcada
uma dupla função: a formação intelectual e a formação social dos indivíduos, ou
seja, seu adestramento nos próprios modelos culturais”.
Desse modo, é importante reconhecer que as propostas desenvolvidas no seio da
escola não são ingênuas, mas demarcadas por fatores externos, e possuem relação
direta com a forma de construção do modelo de sociedade. Na compreensão de
Moreno (1999, p. 34), “As formas de comportamento escolhidas por nossa
sociedade e transmitida aos jovens por meio da educação são o reflexo da ideologia
que a domina, têm muito pouco de universais e de inerentes ao ser humano e são,
portanto, modificáveis”.
Por entender que as propostas desenvolvidas no interior da escola são modificáveis,
reafirmo a importância de (reelaborações sobre os materiais didáticos, visto que
eles, ao atuarem na formação dos sujeitos, contribuem com a transformação das
mentalidades. Logo, a escolha desse material reflete na ideologia presente no
modelo de construção social.
No ensino de História, o processo de constituição e transformação das
mentalidades, algumas vezes, está preso à ética e ótica selecionadas por grandes
“fatos” e “feitos”. Nesse sentido,
Os valores morais e cívicos são transmitidos por uma história de heróis
responsáveis pelos grandes “fatos” nacionais destituídos de qualquer noção de
tempo histórico. Os personagens não se apresentam no contexto histórico; são
concebidos como pessoas a histórias, tal como se mostram nas histórias de “heróis”
dos desenhos animados da televisão (BITTENCOURT, 2004, p. 196).
Essa forma de transmitir a História reflete significativamente na formação da/o
aluna/o e na constituição de sua consciência histórica. E a escolha do material
didático, levando em consideração o modo como foi elaborado, é crucial nesse
processo. Como afirma Bittencourt (2004, p. 298), “A escolha de material didático é
sim uma questão política e torna-se um ponto estratégico que envolve o
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comprometimento do professor e da comunidade escolar perante a formação do


aluno”. Dessa maneira, é indispensável que se olhe para esse material
reconhecendo que “Um aspecto fundamental a ser considerado em análises sobre
material didático é seu papel de instrumento de controle do ensino por parte dos
diversos agentes do poder” (BITTENCOURT, 2004, p. 298).
Mas, afinal, se os materiais didáticos possuem um papel de controle do ensino, qual
relevância deles no que diz respeito às temáticas gênero e diversidade, abordadas
neste estudo, visto ser importante o rompimento com aspectos de controle e
delimitação do saber?
É importante entender que a importância do livro didático reside na explicitação e
sistematização de conteúdos históricos provenientes das propostas curriculares e da
produção historiográfica. Autores e editoras têm sempre, na elaboração dos livros, o
desafio de criar vínculos. O livro didático tem sido o principal responsável pela
concretização dos conteúdos históricos escolares (BITTENCOURT, 2004, p. 313).
Vale esclarecer que minha proposta não possui caráter de controle ou manipulação
de saberes, mas de elaboração histórica e reflexiva de conhecimentos cristalizados
como a- históricos e impermeáveis. Afinal, como afirma Bittencourt (2004, p. 320), a
“[...] prática de utilização do livro didático proporciona a percepção de que ele não é
um material descartável, de uso imediato apenas”.
Também vale dizer que a opção pela elaboração de materiais didáticos para a
educação infantil ocorreu, primeiramente, em decorrência de minha atuação
profissional, de 2013 até o presente momento, em 2019, que trouxe a percepção da
quase inexistência de recursos que se contraponham à visão excludente de
sociedade. Além disso, a certeza de que a pesquisa acadêmica pode contribuir
significativamente para que novas perspectivas, olhares, propostas e recursos
cheguem aos profissionais da Educação é inspirador.
Para a realização desta pesquisa, destaco que foi fundamental entender a relação
entre ensino e os livros didáticos ou demais materiais didáticos, especialmente os
que versam sobre a área de conhecimento desta pesquisa, a saber, a História. E foi
com esse arcabouço teórico que pensei e elaborei o produto desta pesquisa: a
Pasta Temática.
Bittencourt (2004, p. 295) acredita que “Os materiais didáticos são instrumentos de
trabalho do professor e do aluno, suportes fundamentais na mediação entre o ensino
e a aprendizagem”.
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6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE


Estagiaria: Rayane Karoline Alves gomes
Supervisora: Laucimar Oliveira da silva
Primeiramente comecei perguntando sobre o percurso profissional, o que estudou,
qual a sua graduação?
- Minha formação acadêmica é em orientação educacional, Ensino especial,
pedagogia.
Quantas horas por dia você trabalha aqui na escola?
- 40horas semanais.
Quais as dificuldades em relação a pandemia trouxeram para o ambiente escolar?
-Um dos principais efeitos foi o impacto na rotina da casa. Muitos expressaram a
dificuldade de conciliar o trabalho com aulas online dos filhos(as). Os pais se
sentiram sobrecarregados.
É possível perceber que a sensação dos pais é a de que a responsabilidade pelo
ensino dos filhos tinha sido inteiramente repassada para eles, deixando a escola
com o papel secundário de apenas acompanhar a realização das tarefas. Porém, em
muitos casos os pais não tinham condições de ensinar os filhos(as), seja por falta de
tempo ou por falta de conhecimento.
Como foi voltar a rotina após uma pandemia de quase 2 anos?
- Foi uma sensação de alivio e ao mesmo tempo de angustia por tanto tempo em
casa e por conta do momento que estávamos vivendo, ainda em pandemia, diversas
crianças com dificuldades, ate porque a maioria delas a família por ser carente não
tinham acesso a internet para ter acesso as aulas online, então diversas crianças
chegaram com muita dificuldade de aprendizagem, mais aos poucos vamos
recuperando esse dano que a pandemia nos deixou.
Você procura diversificar o material didático? De que forma e com que frequência?
quais são os seus critérios para a escolha desse material?
- Seguramente, ate porque eu mesma não conseguiria ficar trabalhando com o
mesmo material o tempo todo. Procuro usar outras formas como: internet, slides,
filmes, música, livros de arte (pois são meios de aprendizagem também). A
frequência é quase semanal sempre procuro diversificar. Os critérios que uso são
em geral associados a relação daquilo que apresento com os conteúdos que
precisam ser aprendidos.
Você enfrenta alguma dificuldade junto aos alunos? De que natureza?
17

-Basicamente a disciplinar e a falta de interesse em atividades propostas.


Quais as principais dificuldades encontradas em sua experiencia profissional? Há
dificuldades especificas?
- Como relatei acima seja mais a disciplinar, mais nada que uma boa conversa com
eles não resolva o problema daquele aluno, tudo requer paciência e profissionalismo
para que essa criança desenvolva no quesito de aprendizagem.

7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE


No Conselho de Classe, os professores reuniam-se juntamente com a direção e a
equipe pedagógica. A pauta do Conselho de Classe era apresentada. Antes de
iniciarmos cada Conselho de Classe deixávamos claro que o enfoque principal não
era a discussão de questões pessoais dos alunos, mas os problemas apresentados
no pré-conselho de classe, bem como a análise do processo de avaliação aplicado
no período. Os problemas apresentados no pré-conselho com alunos e agentes
educacionais eram então apresentados aos professores. Nos primeiros conselhos
realizados, deixamos claro que o objetivo do pré-conselho com alunos e funcionários
era a busca de melhoria do processo de ensino-aprendizagem, a fim de obter uma
visão mais ampla do todo, além de realizar um trabalho preventivo contra eventuais
problemas que interfiram neste processo. Destacamos, também, o sentido do
trabalho coletivo e da gestão democrática na escola. Dessa forma, ficou claro para
os professores que o objetivo do trabalho não era perseguir profissionais - o que
muitos pensavam - mas analisar os problemas e buscar soluções. Com o tempo, a
confiança se estabeleceu, não havendo necessidade de tal explanação. Os
professores, inclusive, gostavam muito deste formato, enfatizando sua objetividade e
funcionalidade na resolução dos problemas.
Assim, a reunião geralmente era iniciada com um apanhado geral das respostas que
os alunos apresentaram na questão 7 (a respeito das disciplinas que eles vão bem),
sem citar o nome das disciplinas. Evitávamos qualquer comentário direcionado a
determinado professor no coletivo. Nossa prática era avisar, neste momento, que
comentários específicos seriam realizados em particular. A partir de então, os
problemas eram apresentados e os professores definiam encaminhamentos em
conjunto.
18

8 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

O passo mais importante na implantação da Base seja a formação do corpo


docente, que deve ser prioridade em todas as instituições de ensino desde o
momento presente. Os professores são os responsáveis por transportar as
definições da BNCC para a realidade das turmas e salas de aula. Estão preparados
e seguros para empreender essa missão. Eles são a responsáveis de ensinar
conforme as orientações dos documentos oficiais, logo sabem que conhecer a fundo
a natureza e a importância das mudanças propostas, bem como a forma como
esses documentos se traduzem em suas práticas pedagógicas. Com a homologação
da Base Nacional Curricular, outro documento que precisa passar por revisão nas
escolas é o Projeto Político Pedagógico (PPP). Essa revisão tem o objetivo de
garantir que o projeto esteja de acordo com as competências, conhecimentos e
habilidades estabelecidas pela Base. Este é o momento ideal para engajar a
comunidade escolar na construção de um PPP real, capaz de refletir a realidade e
as ambições da escola.
Todas as transformações decorrentes da implementação da Base Nacional
Curricular são comunicadas com clareza e transparência a toda a comunidade
escolar, em especial aos pais dos estudantes. Todos estão cientes da importância
do documento para elevar a qualidade da Educação Básica no país, assim como
também é importante que são cientes do próprio papel nesse processo. A Escola
engaja a comunidade escolar na transição para um modelo de ensino que deve
formar estudantes com habilidades e conhecimentos essenciais para uma realidade
que, assim como alunos, professores e o processo de ensino e aprendizagem, está
em constante transformação.
Assim como as práticas pedagógicas, os materiais e recursos didáticos utilizados em
sala de aula também são atualizados e atendem às expectativas da Base Nacional
Curricular. A escola garante que o material disponibilizado aos estudantes esteja de
acordo com a BNCC e os novos currículos locais. Neste ponto, é importante o
diálogo com o sistema de ensino utilizado pela escola, para que esta, além de ter um
material atualizado, eles conseguem extrair dele as práticas mais adequadas e com
maior potencial para essa nova realidade de ensino.
19

9 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS


UTILIZADOS PELO PROFESSOR

De maneira conclusiva, o estudo revelou a importância que a elaboração de bons


instrumentos avaliativos, desenvolvidos com reflexão crítica por parte dos docentes,
durante todo o processo de avaliação tem nos resultados da aprendizagem dos
alunos. Bem como, na reflexão sobre as práticas pedagógicas dos docentes ao se
auto avaliar quando detectam as dificuldades de seus educandos durante o
processo de aprendizagem, tornando o processo de ensino mais significativo e
eficaz. Sem dúvida esse processo complexo tem exigido muita seriedade e
comprometimento por parte dos professores ao analisarem a eficácia das suas
práticas em sala de aula.
Através da análise dos resultados obtidos pela pesquisa durante meu estágio, foi
possível concluir que existe a preocupação da maioria dos professores em relação a
elaborar planos de aula que levem em consideração as diversas maneiras de
aprendizagem que são encontradas no processo de avaliação diária dos alunos.
Visto que esse fator interfere de maneira positiva no planejamento reflexivo e crítico
dos professores, respeitando o tempo de cada aluno, bem como seus avanços e
dificuldades.
Assim concluiu-se que através de um processo avaliativo contínuo, com
instrumentos avaliativos capazes detectar todos os fatores, aspectos e maneiras de
aprendizagem dos educandos, se torna possível desenvolver um aprendizado
significativo e eficaz, em que o professor compreenda melhor onde seu aluno está,
aonde ele poderá chegar e quais as estratégias são necessárias para ajudar nas
dificuldades de cada um. Fazendo com que o aluno participe ativamente da
construção do seu conhecimento como ser ativo, crítico e reflexivo de sua própria
aprendizagem.
20

10 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

O apoio pedagógico durante a fase escolar é muito valioso para os alunos, pois
possibilita maior conforto para que eles possam expor suas maiores dificuldades na
escola e também o que precisam para alcançar tudo que é planejado a eles. Nesse
sentido, o pedagogo, ao acompanhar os estudantes, ajuda a aumentar a confiança
deles, pois existe um olhar diferenciado que os acolhe e mostra que as dificuldades
são apenas detalhes que podem ser superados.
Ao deixá-los confortáveis para contarem tudo que tem dificultado na hora de
aprender, a equipe pedagógica pode ajudar de forma mais pontual naquilo que eles
precisam. Para compreender o processo de ensino-aprendizagem, é necessário
considerar primeiramente que todos aprendem, mas no seu tempo, da sua maneira
e de acordo com suas necessidades. Diante disso, o acompanhamento pedagógico
é um grande aliado, que ajuda a compreender todas as etapas educacionais.
Também é importante destacar que existem formas de ensinar e aprender, ou seja,
cada pessoa alcança as propostas pedagógicas conforme suas limitações e
potencialidades.
Assim, ao considerar a complexidade que envolve esse contexto, o
acompanhamento pedagógico se mostra essencial para alunos e visa facilitar e
orientar todo o percurso traçado por eles, especialmente na educação básica, que
demanda um olhar mais atencioso por atender crianças e adolescentes em
formação.
É normal que durante a educação básica, os alunos considerem algumas disciplinas
difíceis ou impossíveis de serem compreendidas. O papel do acompanhamento
pedagógico, além de auxiliar diretamente, é servir como ponte de comunicação dos
alunos com os professores ou mesmo estreitar essa relação.
Assim, a equipe pedagógica, informada de que determinado estudante passa por
dificuldades em alguma disciplina, pode planejar melhor formas para ajudá-lo. Dessa
forma, uma avaliação detalhada dos motivos que dificultam a aprendizagem de
alguns conteúdos mostra direção ao plano de aula e planejamento pedagógico,
possibilitam a criação de projetos e ações que ajudarão nos ganhos tanto para o
aluno quanto para a escola.
Por exemplo, se o coordenador pedagógico percebe que uma turma está com
rendimento baixo na disciplina de Matemática em sala de aula, para mostrar a
21

melhor direção diante dessa situação, podem ser criados projetos que envolvem o
lúdico e os conteúdos que precisam ser aprendidos, em parceria com os
professores. Assim, o aprendizado se torna mais atraente e apresenta outras formas
para que se possa ensinar e aprender.
O acompanhamento pedagógico possibilita o conhecimento sobre o aluno em todas
as suas áreas, ou seja, ele passa a ser visto na escola e fora dela também, já que
toda a vida do estudante pode influenciar em sua aprendizagem e, por isso, é
preciso estar atento.

O coordenador escolar que o acompanha mais de perto, o ajuda a seguir caminhos


mais certos que o levará a conseguir tudo que precisa para alcançar melhores
resultados e evoluir.
O profissional que realiza esse atendimento fica atento a todas as situações que
possam surgir. Por exemplo, se o aluno apresenta dificuldades de interagir com os
colegas e sua timidez o impede de pedir ajuda ao professor em sala de aula, o
acompanhamento pedagógico pode ajudar a criar meios que possam contribuir para
que ele não se prenda a esse impasse.

Cada criança apresenta maiores e menores obstáculos durante todo esse processo
escolar e isso está relacionado com cada experiência vivenciada. São questões bem
pessoais, e cada criança reage de um jeito. Entretanto, com uma intervenção
profissional, o percurso se torna mais leve para ela, que pode estar muito confusa
com tudo.
22

11 RELATO DA OBSERVAÇÃO

A professora regente inicia a aula cantando musiquinhas para as crianças, logo após
é realizada a chamada e então ela inicia com uma atividade
xerocopiada entregue para cada criança, com base no seu plano de aula, em
que os mesmos precisam realizar em um tempo de mais ou menos 30 minutos, com
base nas instruções da professora e acompanhamento durante toda a
realização, já que os mesmos são bem dependentes ainda de auxilio. Existe um
horário semanal das disciplinas que serão ministradas durante toda a semana e
dessa forma a professora realiza e organiza o seu plano de aula, o que a deixa mais
segura ao entrar na sala. Ao chegar á sala de aula a professora recepciona os
alunos com bastante entusiasmo e canta diversas musiquinhas para alegrar e
interagir mais com a sala, utilizando sempre uma linguagem de fácil compreensão
para os alunos.
Os alunos possuem livros didáticos, e também realizam atividades avulsas,
xerocopiadas conforme o plano de aula da professora. A postura da professora é de
proteção, no entanto a atividade a ser realizada e a participação de todos os alunos
é levada muito a sério, resultando em respeito mutuo e estreitando a relação
professor-aluno, facilitando assim o processo de aprendizagem, lembrando que
existem os momentos de indisciplina fazendo com que a professora assuma uma
posição de autoridade a fim de resolver o problema.
Os alunos respeitam e gostam da professora, acompanham e participam das aulas
alcançando os objetivos esperados.
Acredito que neste sentido foi possível colocar em prática a frase de Paulo freire que
diz “É fundamental diminuir a distancia entre o que se diz e o que se faz, de tal
maneira que num dado momento a tua fala seja tua prática “.
A experiencia foi de fato enriquecedora e foi possível perceber que a prática e a
teoria podem caminhar juntas para a melhoria do ensino em nosso país.
Na observação pude conhecer a forma de interação professor-aluno e aluno-aluno,
os métodos utilizados no processo ensino-aprendizagem, o planejamento,
andamento das aulas e estratégias para auxiliar o aluno.
23

12 PLANOS DE AULA
13 Plano de Aula

Disciplina Português /matemática


Série 1° ano
Identificação
Turma A
Período Matutino
-Leitura / Escuta (compartilhada e autônoma)
Conteúdo - Análise linguística e semiótica
- Números
-Ler palavras novas com precisão na decodificação, no caso de
palavras de uso frequente, ler globalmente, por memorização.
-Localizar informações explicita em textos.
-Segmentar palavras em sílabas
-Remover substituir silabas iniciais, mediais e finais para criar novas
palavras.
-Desenvolver a consciência fonológica das palavras observando o
número, vogais e consoantes.
-- Ler e escrever palavras com correspondências regulares diretas entre
letras fonemas (F, V, T, D, P, B) e correspondências regulares
contextuais (C E Q; E E O, em posição átona em final de palavra).
-Construir fatos básicos da adição e subtração com números menores
Objetivos que 10, como 5+2 =7e7 -2 = 5 e utiliza-los no cálculo mental ou escrito
em situações diversas: contagem de pontos em jogos de arremesso,
atividades com calculadora e regularidades em resultados de operações
-Utilizar sinais convencionais (+, -, =) na escrita de operações de adição
e subtração. ROTINA DA AULA: Acolhida, musica, ida ordenada da
turma ao banheiro e bebedouro. Leitura dos banners silábicos.
Atividades para fixação de português e matemática, recreio
24

14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO


PROFESSOR

Ela começou lendo a introdução que deve ser uma espécie de roteiro para guiar o
leitor ao longo do trabalho. Deve ainda explicitar o ponto de vista (teórico e até
político), as motivações e os objetivos do/a autor/a, bem como o uso das fontes e as
dificuldades encontradas.
Neste caso, falei brevemente sobre os objetivos do trabalho, o que se pretende; as
circunstâncias que os/as levaram a escolher o tema e a importância de estudo, para
quem é importante, etc.; os caminhos teóricos seguidos; a metodologia utilizada
dizendo a série a ser aplicado, o período de aplicação e, ainda, deve-se falar
brevemente de como será a ação do projeto.
A justificativa que deve apresentar uma descrição sobre a importância do trabalho a
ser realizado, alertando sobre a importância do ensino do conteúdo escolhido na
turma determinada.
Os objetivos que devem ser escritos através de verbos no infinitivo e estão divididos
entre objetivo geral e objetivos específicos. Estes objetivos devem ter dois aspectos:
um que é referente ao trabalho pedagógico (os objetos de ensino), e outro referente
à investigação que se pretende refletir durante o trabalho de prática de ensino e
estágio de docência (os objetivos de pesquisa). Este último pode estar relacionado
com o tema de reflexão levantado no momento da observação.
Nas estratégias de ação e metodologia procura-se prever o número de aulas
executadas com os conteúdos ministrados, e o que será feito em cada aula. Trata-
se, portanto, da elaboração de uma sequência de ensino, descrevendo-a passo a
passo. Neste caso, deve-se considerar uma metodologia de ensino que irá nortear o
trabalho docente. Lembrando considerar o objeto conceitual a ser ensinado.
Mediante isso, estabeleci os objetivos específicos, ou seja, os resultados a obter no
processo ensino e aprendizagem, de conceitos e habilidades. Os objetivos
específicos vão direcionar o trabalho docente tendo em vista a aprendizagem dos
alunos. Logo, para cada dia de aula deverá ser feito um Plano de Aula, organizando
e preparando e prevendo as atividades de ensino e de aprendizagem referentes aos
conteúdos ministrados e pré-estabelecidos no Plano de Ensino.
Observe que o conjunto que abrange o Plano de Ensino e os Planos de Aulas
deverão ser organizados em forma de Projeto de Ensino. Assim, deve-se elaborar.
25

15 RELATO DA REGÊNCIA

As atividades de regência foram desenvolvidas na turma de 1° ano “A”, Antes de


iniciar a aula, entramos na sala, às 07:00, para organizar o ambiente – visto que
seria apresentado um vídeo aos alunos – e com a ajuda dos próprios alunos
arrumamos as filas e montamos os equipamentos necessários para tal atividade.
Como foi o nosso primeiro dia de regência, e pela postura dos alunos observada
durante o estágio de observação, entendemos que era importante, antes de
iniciarmos o conteúdo didático programado, falar um pouco sobre educação e
respeito, dentro e fora de sala, maneiras de se comportar, e sobre o papel social que
cada um tem, dando ênfase na necessidade e importância dos estudos. Isto foi
acompanhado com atenção pela maioria absoluta dos presentes.
Mostrando a importância do conhecimento no nosso dia a dia, explicando por que
estudamos e para que serve para a nossa vida, e, a partir de exemplos, levando a
ideia de que o estudo está presente em todo lugar. Nesse vídeo os alunos puderam
ver o aprendizado nas artes, na natureza, em esportes e jogos, nas tecnologias, e
nas comercializações. Sendo assim após isso perguntamos a importância do estudo
a cada aluno e eles bem participativos responderam diversas perguntas que
abrangeram o conhecimento e conseguimos a interação com todos em sala de aula.
Após isso passamos uma atividade xerocopiada sobre o vídeo passado para eles, e
cada um interagiu de uma forma e tivemos uma participação muito boa com relação
a aprendizagem. Tive várias experiencias, aprendizagem colocada em prática,
receber o amor das crianças entender cada uma com seu jeitinho foi uma
experiencia única acima relatei somente um dos dias o que trabalhamos mais
durante os dias 02/05 ao dia 03/06 pude ter uma vivencia do que é na pratica a
relação professor-aluno.
Interpreto que experenciar a vivência do estágio de regência é um dos primeiros
passos para a formação da identidade profissional do sujeito enquanto docente,
infiro isso me apoiando no que é dito por Lima (2008, p. 198), “Defendemos este
componente curricular como espaço de aprendizagem da profissão docente e de
construção da identidade profissional, que permeia as outras disciplinas da
formação, no projeto pedagógico dos cursos de formação[...]”13.
Para mim, viver a experiência desse estágio foi um divisor de águas, justamente por
ter sido a minha primeira vez dentro de sala de aula, assumindo o papel de docente.
26

E penso que para muitos licenciandos, o primeiro estágio de regência também se


constitui como um rito de passagem. Levo em consideração também, que estagiar
no ensino fundamental foi uma experiência ímpar, tendo em vista a modalidade de
educação.
Estar na posição de professor pela primeira vez, me fez entender a responsabilidade
desse papel, e implicou diretamente na minha relação com meus professores dentro
da universidade, pois pude entender melhor o que é estar naquela função, e o que
se espera dos seus alunos. Portanto gostaria de trazer uma citação de Eric
Hobsbawm, em seu ensaio Dentro e Fora da História:
As pessoas em função das quais você está lá, disse meu próprio professor, não são
estudantes brilhantes como você. São estudantes comuns com opiniões marcantes,
que obtêm graus medíocres na faixa inferior das notas baixas, e cujas respostas nos
exames são quase iguais. Os que obtêm as melhores notas cuidarão de si mesmos,
ainda que seja para eles que você gostará de lecionar. Os outros são os únicos que
precisam de você.
Vale lembrar o que foi citado anteriormente de Borges (2019) em relação as formas
de entender o sujeito.
“Me movo como educador, porque, primeiro, me movo como gente.”
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua
própria produção ou a sua construção”
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre
si, mediatizados pelo mundo.”
O professor é, naturalmente, um artista, mas ser um artista não significa que ele ou
ela consiga formar o perfil, possa moldar os alunos. O que um educador faz no
ensino é tornar possível que os estudantes se tornem eles mesmos”.
27

16 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR

O regimento escolar é um conjunto de regras que definem a organização


administrativa, didática, pedagógica, disciplinar da instituição, estabelecendo normas
que deverão ser seguidas para na sua elaboração, como, por exemplo, os direitos e
deveres de todos que convivem no ambiente. Define os objetivos da escola, os
níveis de ensino que oferece e como ela opera. Dividindo as responsabilidades e
atribuições de cada pessoa, evitando assim, que o gestor concentre todas as
ordens, todo o trabalho em suas mãos, determinando o que cada um deve fazer e
como deve fazer.
O Regimento deve surgir da reflexão que a escola tem sobre si mesma, porém, deve
estar de acordo com a legislação e a ordem que é aplicada no país, estado e
município. Ele é um o documento administrativo e normativo de uma unidade escolar
que, fundamentado na proposta pedagógica e coordena o funcionamento da escola,
regulamentando ações entre os representantes do processo educativo. Ele deve ser
baseado em um texto referencial e em princípios democráticos, adotados pela
Secretaria de Estado da Educação que são a base para promover a discussão, a
reflexão e a tomada de decisão pelos membros da escola, buscando respostas às
questões referentes ao processo de ensino e aprendizagem.
A escola deve ser percebida como um espaço que favorece a discussão dos
conhecimentos históricos acumulados pela sociedade. É através dessa construção
coletiva que teremos uma organização capaz de efetivar uma educação de
qualidade, gratuita e para todos, além de formar cidadãos críticos capazes de
transformar a sua realidade. Dessa forma, podemos conclui que o Regimento
Escolar é essencial para uma instituição escolar que busca a qualidade do ensino
numa perspectiva democrática.
Referências bibliográficas:
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
VEIGA, Ilma. Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma
construção possível. Campinas. Papirus, 1996.
Com base nas fundamentações já citadas, o Regimento Escolar foi analisado para
que houvesse uma compreensão de como se dá a educação inclusiva em uma
escola de ensino comum. No corpo do documento aparecem, em forma de tópicos,
títulos de processos que se tem em uma escola e textos que explicam como deve
28

funcionar cada processo. No fim de alguns processos, o regimento explica como


deve ser feita a adaptação curricular para que o aluno com deficiência possa ter a
educação garantida. Sobre isso, a professora do Atendimento Educacional
Especializado da escola diz que os professores devem fazer atividades de forma
diferenciada para os alunos com necessidades especiais, e que, os professores se
comprometeram, mediante ata em uma reunião. O texto ditado pelo professor em
sala de aula, por exemplo, deve ser disponibilizado de forma impressa. A avaliação,
deve ser adaptada com base num parecer descritivo sobre todo o desenvolvimento
do aluno e os trabalhos solicitados para o aluno fazer fora da sala de aula, são feitos
na sala de recursos com a professora do AEE. A professora do AEE afirma que
alguns professores da sala de aula têm muita dificuldade em fazer adaptações e que
outros não têm interesse algum e não acreditam em inclusão.
No tópico Estudos de Adaptação Curricular, o Regimento mostra que
Aos alunos que apresentam um diagnóstico médico que comprovem alguma
necessidade educativa especial, será realizada uma adaptação ao currículo pela
professora responsável pelo Atendimento Educacional Especializado em conjunto
com os professores regentes, visando garantir um acompanhamento da totalidade
na qual está inserido, garantindo o acesso à educação de qualidade. (REGIMENTO
ESCOLAR, 2015, P.10).
Sobre isso, a supervisora da escola diz que a professora do Atendimento
Educacional Especializado, mediante um diagnóstico médico e conversas com os
professores em sala de aula, vê a necessidade do que o aluno precisa desenvolver
cognitivamente, como escrita e leitura, para que possa ser feita uma adaptação ao
currículo.
A diretora da escola diz que alguns pais não admitem que os filhos são deficientes,
não se fazem presente e não levam diagnósticos, o que torna mais difícil a
adaptação curricular, tanto para escola, quanto para o aluno.
29

17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA

O diretor da escola é um profissional que tem a função de manter o bom andamento


de uma escola na área administrativa e pedagógica, ou seja, em suas esferas física,
material, financeira, política, pedagógica, sempre atuando como um líder, na
concepção de promover a integração entre a escola e os pais, responsáveis e
demais familiares dos discentes, constituindo assim, uma gestão participativa e
democrática. Ainda dentro de suas atribuições, este profissional precisa incentivar
motivar e inspirar, diariamente, tanto a sua equipe quanto os seus alunos, ter
prudência ao chamar atenção de alguém provendo uma conversa harmoniosa e
direta para que produzam bons resultados dentro da escola, a fim de amenizar
conflitos internos e externos, manter um bom planejamento educacional,
supervisionar e orientar sua equipe colaboradora, promover reuniões pedagógicas,
instaurar e analisar indicadores de qualidade do ensino como índices de evasão
escolar, aprovação e reprovação, oportunizar e liderar ações na escola para que a
tecnologia seja agregada as técnicas de ensino/aprendizagem, denotando que as
tecnologias não podem ser dissociadas do processo de ensino. Somada todas essas
atribuições, deve-se atentar para que essas ações venham a convergir para a
aprendizagem do aluno. Como podemos observar no material disponibilizado para a
pesquisa, este profissional ocupa-se de uma importante função imprescindível no dia
a dia escolar. Dentre suas obrigações destacamos a sua rotina administrativa e
financeira, passando pelo trabalho em benefício do desenvolvimento pedagógico, a
coordenação do corpo docente e pôr fim a integração família-escola. Seu
compromisso coincide ao de um líder, ou seja, é referência para todos aqueles
inseridos no ambiente de ensino podendo influenciar a todos de forma positiva ou
negativa, é a pessoa de extrema relevância no dia a dia de uma unidade de ensino.
É dele também a responsabilidade de desenvolver suas habilidades
constantemente, com o objetivo de favorecer a qualidade da educação oferecida
pela escola, sempre convergindo para a aprendizagem do aluno. Contudo, esse
profissional precisa ter uma atuação planejada e ter reflexão, saber se atentar com
os problemas certos e conciliar administração e pedagogia em todos os seus planos,
que almeja para uma educação de qualidade.
30

18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO


SUPERVISOR/ORIENTADOR

A supervisão escolar não se interessa propriamente pelo educando em si,


individualmente, que é mais tarefa da orientação educativa, mas se interessa, sim,
pelo educando em conjunto, por aquilo que a ele se refira, como um todo, ou como
grupo expressivo desse todo.
Assim, o rendimento escolar de um determinado educando pode ser de interesse da
orientação educativa e não da supervisão. Porém, se toda uma classe ou a sua
maioria for mal em uma disciplina ou decair de rendimento, então o supervisor
passará a se interessar pelo problema, a fim de averiguar o que está ocorrendo com
o processo ensino- aprendizagem daquela disciplina.
O atendimento aos alunos merece atenção, pois consta no Regimento Único das
Unidades Escolares, que essa deve ser compartilhada com a função do Orientador
Educacional, ficando sob a responsabilidade do Supervisor Escolar apenas as
intervenções relacionadas às necessidades de aprendizagem. No entanto, podemos
observar que o Supervisor Escolar assume não apenas itens relacionados à
aprendizagem, mas também com relação à indisciplina, relacionamentos, problemas
com faltas e entrega de atividades, como podemos perceber pelas vozes registradas
pelos participantes. Percebe-se, pelas respostas, que o Supervisor Escolar precisa
ter claro sua função na parceria com o Orientador Educacional, para que não
sobrecarregue sua rotina. Afinal, ele deve atuar junto ao professor, em parceria com
o Orientador Educacional em prol de melhoria no processo de ensino-aprendizagem,
conforme afirma Nérici (1976, p. 51), “a supervisão escolar também não pode
prescindir da cooperação da orientação educativa, por que, apesar de atuarem em
campos diferentes, devem visar aos mesmos objetivos”.
Uma tentativa para eliminar essa divisão no trabalho escolar, segundo Fernandes
(2010, p. 6), foi a criação da função da figura do Coordenador Pedagógico,
profissional que
É responsável, nas unidades escolares, pelas ações de articulação
coletiva do projeto político pedagógico, pelo acompanhamento e orientação do
trabalho docente, pela organização de reuniões pedagógicas e pelas atividades de
formação continuada. [...] O coordenador pedagógico mobiliza a escola e seus
sujeitos, por isso, seu trabalho não pode se reduzir à mera execução de atribuições
31

legalmente determinadas, ao papel de um controlador/fiscalizador do trabalho


docente defende ainda que o profissional para atuar como coordenador pedagógico
não seja somente o pedagogo, mas um cargo eletivo, possibilitando a todos os
docentes a chance de serem coordenadores pedagógicos, uma vez que esse
profissional aglutina os serviços de administração, supervisão e orientação.
Os coordenadores pedagógicos não devem desenvolver um trabalho voltado
unicamente aos aspectos referentes à sala de aula, apesar de esta ser seu ponto de
partida e de chegada. É necessário, portanto, que esses profissionais tenham uma
visão mais ampla acerca da organização do trabalho na/da escola.
Além disso, entendemos também que os coordenadores pedagógicos precisam
possuir conhecimentos que os auxiliem a participar, assim como os demais
profissionais da educação, das discussões sobre todas as questões que envolvem
as atividades escolares, dentro e fora da sala de aula.
32

19 PLANO DE AÇÃO

Plano de ação

DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO Através de uma reunião com a participação de toda


PROBLEMA comunidade escolar, da escola foi abordado vários
assuntos, entre um deles a evasão escolar baseada
nos princípios e ações da gestão democrática e da
participação coletiva do 1° ao 5° ano do ensino
fundamental.
PROPOSTA DE SOLUÇÃO Promover reuniões de planejamento com a direção
para pais e alunos: Planejar reuniões pedagógicas,
eventos para repasse de informações e coleta de
dados, Mapear os prontos fracos da escola; Reavaliar
a metodologia e a proposta pedagógica; Empregar a
tecnologia como ferramenta para impulsionar o
aprendizado; Investir em capacitação para o corpo
docente; Realizar projetos interdisciplinares; Controlar
a frequência do aluno com ações de prevenir e evitar
punições para melhorias na evasão escolar devido
falta de qualidade da educação. A comunicação
escolar deve construir relacionamento com seu
OBJETIVOS DO PLANO DE
público, ouvir seus feedbacks e aproximar família e
AÇÃO alunos dos processos de ensino com prioridade.

Desenvolver junto com os alunos pais, atividades, a


fim de promover experiências criativas, pratica e
interativas, bem como desenvolver interesse por
atividades que façam com que tenha uma qualidade
melhor de educação; Inserir aulas com recursos
tecnológicos para canalizar a atenção e a curiosidade
do aluno para determinados assuntos; Ouvir os
discentes e buscar constantemente maneiras de tornar
as matérias mais atraentes e relacioná-las a seu
cotidiano; Identificar e mapear os pontos que precisam
ser melhorados, tais como a estrutura física, corpo
docente na sua capacitação para incorporar novas
tecnologias em sala; Proporcionar investindo em
projetos interdisciplinares e até interclasse; Promover
acompanhamento pedagógico e psicológico, descobrir
o que está causando o problema in loco, não se
posicionar “contra” o aluno, e sim tomar uma atitude de
parceria, de proximidade.
33

ABORDAGEM TEÓRICO- Desta forma procurou-se identificar as dificuldades que


METODOLOGICO a escola pública enfrenta em permanecer com o aluno
no ambiente escolar, portanto o trabalho procura
compreender tais causas e passar a oferecer subsídios
que amenize o quadro da evasão escolar que aflige a
referida escola, é fazer uma análise de todo o
processo pedagógico e perceber se ele está de acordo
com o momento atual que vivemos, se as ações da
escola está em consonância com o projeto político
pedagógico, ofertar um ambiente propício não somente
para a aprendizagem, mas que seja capaz de aceitar
as novas tecnologias. É aproximar dos pais e alunos o
máximo possível para descobrir a motivação por trás
da evasão escolar, o aluno não deve ver a escola
como uma obrigação, mas sim como um ambiente
capaz de formar cidadãos preparados para o mercado
profissional.

RECURSOS Para a realização das ações previstas no Plano de


Ação, o estabelecimento de ensino deve prever os
recursos financeiros, humanos e de infraestrutura que
possibilitem a viabilidade do mesmo.

A gestão democrática envolve todos os segmentos da


CONSIDERAÇÃOS FINAIIS
escola. O presente plano de ação exige planejamento,
criatividade no cumprimento das atividades, trabalho
em equipe, compreensão histórica da educação e da
realidade sócio econômica, cultural, cognitiva e étnica
dos alunos. Ações que visem a melhoria geral da
escola e propiciem a autonomia dos indivíduos que
nela estão interagindo e que detêm ideias, cultura e
valores diferenciados é o que se propõe a proposta
deste plano de trabalho. Para que a escola possa
cumprir sua função social o plano de gestão irá nortear
as atividades e ações que serão desenvolvidas
durante o período de vigência, lembrando que, tudo
tem que convergir para a aprendizagem do aluno que
é o foco principal. Somada todas essas ações, o
anseio em nível de escola e levar os índices das
avaliações externas, o percentual de aprovação e a
qualidade do ensino e, na mesma proporção, refrear a
evasão e repetência dos alunos.
34

20 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após estudo realizado seguindo o plano de trabalho, o objetivo maior desse relatório
foi conquistado, visto que ao longo de sua construção, consegui responder todas as
questões norteadoras do assunto proposto quanto a Gestão Educacional e Espaços
não Escolares, de forma a contribuir de maneira significativa na busca por um olhar
abrangente do mercado de trabalho e atuações extraclasse do Pedagogo.
O trabalho do pedagogo não se limita ao exercer de atividades isoladas, é um
trabalho diversificado que exige competência e comprometimento para sua eficiência
em sua execução. A educação é um processo que ocorre em vários âmbitos da
sociedade, não se restringindo à escola, com isso, compreendi que o pedagogo é
um profissional qualificado para atuar em diversos espaços, por ser graduado de
forma diversificada, se qualifica para exercer suas habilidades em qualquer meio ao
qual o indivíduo esteja inserido. Essa visibilidade aos diversos campos de atuação
do pedagogo consegui desmistificar a ideia de que esse profissional só pode atuar
em ambiente escolar. O curso de pedagogia abrange uma grade curricular com
matérias na formação social, histórica, filosófica, psicológica e prática, o que vem a
tornar apto o pedagogo atuar em diversas áreas, tais como; hospitais, ONGs,
empresas, ambientes sócios educacional.
O Regimento Escolar, após analise documental, percebi a sua
importância dentro de uma instituição de ensino, por ser documento fundamental
para as escolas, é de caráter obrigatório, elaborado pela instituição escolar que fixa
a organização administrativa, didática, pedagógica e disciplinar, pois, contam com as
normas, objetivos, percorrendo seus aspectos históricos, teóricos, legais e práticos,
que regula as suas relações com o público interno e externo. É um instrumento que
aponta e realce o trabalho dos diretores, na Gestão Democrática, deve estar no
envolvimento da presença de todos os segmentos da comunidade escolar, dando
voz e responsabilidade, objetivando a participação e a transparência no papel de
cada um. O diretor escolar é a figura central de uma instituição de ensino que vai
muito além do que muitos imaginam que é de assinar documentos ou repreender
alunos, ele precisa ser multifuncional para conseguir cumprir com maestria todas as
responsabilidades que são peculiares ao seu cargo na atuação tanto na área
pedagógica quanto administrativa, contudo, é responsável por fazer o planejamento
estratégico da instituição, delegar e fiscalizar as ações para que tudo saia conforme
35

o planejado, o que não é tarefa fácil, conciliar os interesses de professores, alunos e


responsáveis, e ainda garantir que os processos aconteçam de forma ordenada e
harmônica, pois no seguimento da gestão de bens públicos e dos recursos humanos
disponíveis nas escolas, ele deve criar estratégias para que os objetivos e metas
sejam alcançados, aliado ao espírito de liderança para gerir os
diversos recursos. É substancial observar que o diretor alinhado ao princípio
legal e moral da gestão democrática deve ser um líder com clara liderança
administrativa e apoio constante de toda equipe da escola e não o
comandante aquele que impõe condições quanto às políticas institucionais,
limitando autonomia e conhecimento que deve ser de contínua evolução e
aprendizado profissional. Essas junção e cooperação entre todos os profissionais
devem sempre visar à meta principal de toda e qualquer escola que tudo tem que
convergir para aprendizagem dos alunos. Em suma, é função primordial de um
diretor prezar pela qualidade do fazer pedagógico da escola que dirige, não sendo
apenas um provedor e organizador de recursos.
O estágio propôs a desenvolver um trabalho de intervenção por meio da elaboração
de um plano de ação para uma escola fictícia, esse plano, foi possível compreender
uma das ações do pedagogo e pensar em estratégias que pudessem contribuir para
um ensino de qualidade dentro de uma escola.
A disciplina de Estagio Supervisionado na Gestão educacional Espaços não
escolares oportunizou uma experiência muito prazerosa, a sua contribuição foi
possível ter um olhar como funciona uma escola, quais documentos normatiza uma
instituição de ensino, qual é a importância do diretor, qual o papel do pedagogo, foi
possível pensar e repensar a pratica pedagógica.
Ambos os assuntos aqui mencionados sinalizam a importância da cooperação e da
mutualidade na busca de uma educação mais justa e mais
democrática. Considera-se, que a educação compõe diferentes âmbitos,
racionalidades, políticas e pedagógicas em disputa, exigindo, com isso, educadores
e gestores capazes e socialmente comprometidos com a reflexão e ideias
emancipatórias.
36

21 REFERÊNCIAS

https://gestrado.net.br/verbetes/trabalho-docente/
https://sae.digital/escolas-preparar-base-nacional-curricular/
https://sambatech.com/blog/cat-ead/frases-sobre-educacao/
https://www.infoescola.com/educacao/regimento-escolar/
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