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INSTITUTO PEDAGÓGICO DE MINAS GERAIS

INTRODUÇÃO

A atividade de Estágio Supervisionado Ensino Médio se constitui através da


observação construtiva e da análise crítica em torno do contexto estagiado. Nota-se
que o estágio é indispensável para a formação dos futuros profissionais que desejam
atuar ativamente em sala de aula. De fato, o estágio sempre será uma das experiências
mais gratificante e enriquecedora do conhecimento humano, pois o estágio oportuniza
o saber concreto, através da ação – reflexão – ação (teoria e prática), como também, a
coleta de dados, a investigação, a verificação, as entrevistas, e a pesquisa de campo
no local estagiado.

O estágio é de grande importância, pois é um dos momentos mais


significativos em uma licenciatura. Poderá ocorrer, desde o início do curso,
possibilitando que a relação entre os saberes teóricos e os saberes das práticas ocorra
durante todo o percurso da formação, garantindo, inclusive, que os alunos aprimorem
sua escolha de serem professores a partir do contato com as realidades de sua
profissão (PIMENTA; LIMA 2006, p. 5).

O Estágio Supervisionado Ensino Médio têm por objetivo oportunizar ao


estagiário uma análise da realidade escolar, do cotidiano, da prática pedagógica, dos
métodos utilizados, e dos recursos disponíveis para as atividades. O estágio
complementa a formação acadêmica, possibilitando o confronto entre a teoria e a
prática docente, isto é, reveste-se de um caráter diversificado, uma capacitação que
oferece oportunidade de construir em conjunto, uma consciência crítica/ reflexiva
sobre uma determinada realidade, com possibilidade de transformá-la.

O estágio propicia um conjunto de conhecimentos, ou seja, uma análise


concreta em relação ao papel da escola em todos os seus campos de atuação. Nota-se,
que nos cursos de Licenciatura o estágio é um elemento obrigatório e relevante para
os futuros profissionais, ou seja, o estágio é uma atividade assegurada na matriz
curricular.

A prática do estágio é necessária, para que haja uma reflexão, e uma


articulação em torno da teoria e da prática pedagógica. O Estágio Supervisionado
Ensino Médio quando desenvolvido concretamente no ambiente estagiado, é capaz
de moldar gradativamente o pensamento do estagiário, e prepará-lo, para enfrentar a
realidade em sala de aula com muito mais clareza das ações desenvolvidas.
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DESENVOLVIMENTO

Ao aprender história, em um amplo espaço – com as relações escolares, familiares,


sociais, econômicas e políticas– temos de entender as ações passadas por suas próprias
razões, ter em mente as relações de poder, mudanças sociais, entre outros. Ao fazer esta
reflexão, entende-se que a transmissão, explicação de certo conteúdo, quando apropriado,
vivenciado e refletido, permeia as diferentes formas de ver um mesmo acontecimento,
construindo um olhar crítico e um entendimento, “não é, por conseguinte, poder dispor de
saberes, mas de formas de saber [...].” (RÜSEN, apud SCHIMDT, 2009, p. 35).

Na sequência de ensino que apliquei, procurei abolir a ideia de progresso,


incluindo os alunos no processo histórico. Um dos recursos que utilizei para tal tarefa,
foi a partir da explicação e problematização do conceito de povos, procurei instigar os
alunos a questionar se os ingleses que colonizaram a América do Norte, e que segundo
estes eram extremamente evoluídos se comparados aos nativos da nova terra
desbravada, mais que porém, tomaram (ingleses) as terras dos índios e cometeram
chacinas com a desculpa dos mais evoluídos, assim como utilizaram maciça mão de
obra escrava africana, eram realmente mais evoluídos que os demais povos constituintes
da nação norte-americana.
Percebi por meio deste exercício, que a confrontação de concepções sobre uma
temática e a participação ativa do aluno na construção do conhecimento, desenvolve a
consciência histórica de tal. A consciência histórica segundo Jörn Rüsen, está
diretamente ligada aos valores morais e ao raciocínio, e “confere á realidade uma
direção temporal, uma orientação que pode guiar a ação intencionalmente, através da
mediação da memória histórica.” (RÜSEN, 2010, p.58). Assim sendo, a consciência
histórica também se relaciona ao conceito de cidadania, uma vez que esta (cidadania) é
o conjunto de direitos e deveres pelo qual o cidadão, o indivíduo está sujeito no seu
relacionamento com a sociedade em que vive.
Segundo Rüsen, há quatro tipos de consciência histórica sendo elas a tradicional,
exemplar, crítica e genética. É função do professor de história desenvolver e instigar a
consciência histórica dos alunos. Na sequência aplicada, percebi no decorrer das aulas,
uma evolução por parte dos alunos de exemplar a crítica.
Sendo que a tradicional é aquela que tem por função a repetição obrigatória de
uma vida ou modelo passado, a exemplar é aquela que toma como base de ação as
regras comprovadas e derivadas historicamente de situações atuais, a crítica é aquela
que analisa os argumentos de uma dada situação não se baseando unicamente em
elementos passados ou futuros mais faz uma análise válida de um todo, e por fim a
genética que tem como função a análise de uma dada situação de acordo com a moral e
o tempo em que esta se dá, levando em consideração que a moral muda com o tempo e
uma situação não pode ser criticada de acordo com valores morais de outrora (RÜSEN,
2010, p. 61-71).
Assim, por meio da competência da narrativa, a consciência histórica dos alunos
pode ser desenvolvida, como citado anteriormente, percebemos de modo majoritário nos
alunos de primeiro ano do ensino médio uma consciência tradicional, percebemos
também, que instigando a participação dos alunos e tornando-os parte integrante do
processo histórico, eles desenvolvem melhor tal consciência.
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A seleção e organização dos conteúdos curriculares são feita de acordo com as


problemáticas sociais importantes a cada época, mais para além de tal fato, eles tem a
finalidade de instigar a formação da cidadania, na qual o aluno possa aplicar no mundo
em que vive, noções de respeito e diversidade, podendo contribuir para uma sociedade
melhor (BEZERRA, 2004, p. 37-39).
A concepção de linearidade no processo histórico, e a exclusão do aluno deste
mesmo processo, pode ser em aspectos resolvidos pela metodologia aplicada em sala de
aula, uma tática que faz o aluno se sentir participante da história, assim como sujeito á
mudá-la, é a aplicação de exercícios que instiguem a interpretação e o espírito crítico do
aluno, abolindo aqueles (exercícios) que têm por finalidade a memorização mecânica.
Nas aulas por nós ministradas no fim do Estágio supervisionado, me preocupei
em instigar o espírito crítico e interpretativo dos alunos, apliquei nas três turmas do
ensino médio ao fim da primeira aula, uma atividade para casa, na qual os alunos
deveriam fazer um pequeno texto explicando as principais características, e como se deu
a colonização da América do Norte.
Em uma das salas nenhum dos alunos fizeram a atividade, e na outra apenas dois
realizaram, porém, explicaram e contextualizaram a colonização do Brasil. Procurei no
decorrer da sequência de ensino, estabelecer sempre relação entre a realidade social do
aluno e o conteúdo por nós ministrado, na segunda atividade obtive melhores resultados,
acreditamos que pelo fato de as perguntas serem mais pontuais e diretas, os alunos
tiveram maior facilidade para interpretá-las, para além do fato de terem sido
respondidas em sala de aula, onde eventuais dúvidas eram debatidas e na medida do
possível sanadas.
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Aspectos físico, humano e material da escola

1) Localização

A E.E. “ Prof.ª Nercy Amélia Marteline Daher”,sito a Rua Aluizio de Azevedo,nº


100,Bairro Vila Nova, no município de Pirapora do Bom Jesus, Estado de São Paulo.

O município de Pirapora do Bom Jesus, está aproximadamente a 54Km, é conhecida


como us, Estado de São Paulo a cidade dos romeiros, pelo fato de haver muitas romarias
em louvor ao Senhor Bom Jesus.( padroeiro da cidade).

A fonte de renda predominante é o comercio, poucas indústrias estão instaladas nesta


cidade e também há duas mineradora. E muitos estudantes da escola necessitam recorrer
aos municípios vizinhos (Santana de Parnaíba, Barueri, Osasco, etc.) para o trabalho.

O bairro Vila Nova, onde está localizada a escola é próxima ao centro e nele possui:
Posto de Saúde, Centro Social Urbano, AME ( atendimento as Especialidades), PSFII
( médico da família).

2) Entidades Mantenedoras:
a) Governo Estadual de Sãoo Paulo- verba repassada a A.P.M., para a manutenção
do prédio e aquisição de materiais escolares.
b) Prefeitura Municipal – mão de obra para pequenos reparos no prédio
Merenda escolar: gêneros alimenticios e merendeiras
Uma servente,para suprir a necessidade da U.E.
3) Histórico da Escola
Pelo decreto nº 14.924 de 09/04/ 1980,foi criada a EEPG (agrupada) de Vila Nova,para
funcionar á rua Conêgo Henrique Van Kasteren, nº 2, Bairro Vila Nova,com seis classes
de 1ª a 4ª séries do 1º grau, as quais eram incorporadas a EEPSG “ Senhor Bom Jesus “.

A partir de 08/01/1981 a escola passou a denominar: EEPG “ Prof.ª Nercy Amélia


Marteline Daher” e oferecia cursos de 1ª a 4ª séries do curso regular e supletivo. Em
1985 foi criada classes de 5ª a 8ª séries do regular e supletivo de 1ª a 4ª séries e em novo
endereço: Rua Aluizio de Azevedo, 100 – Vila Nova.

A escola foi crescendo gradativamente e a partir de 1993, pelo decreto 266, foi
autorizada a instalar o curso de Ensino Médi, passando a denominar se EEPSG “ Prof.ª
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Nercy Amélia Marteline Daher”. Também neste ano foi realizadas a reforma e
ampliação do prédio.

Com a reorganização escolar em 1996, a escola oferece cursos do Ensino


Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio.

Em 1998 a unidade escolar passou a denominar-se EE “ Prof.ª Nercy Amélia


Marteline Daher”.

A municipalização do Ensino Fundamental se deu a partir de 02 de maio de


2001, quando a escola passou a ser compartilhado, oferecendo o curso de Ensino Médio
Regular e Supletivo.

4) Clientela

A escola atende uma clientela formada de classe média baixa, na faixa etária de 13 a 50
anos, moradores dos bairros e do centro da cidade, suas casas são de poucos cômodos a
maioria de alvenaria. O nível sócio econômico e cultural dos educandos é composto
na sua maioria de classe baixa.

Projeto Político Pedagógico

O Projeto Político Pedagógico é um documento construído coletivamente (pais,


alunos, professores, funcionários, diretor, pedagogo, ou seja, comunidade escolar em
geral), em busca de desenvolver a identidade de uma escola pública, popular,
democrática e de qualidade. Por meio de consulta ao Projeto Político Pedagógico da
escola estagiada, foi possível identificar, que a instituição adota uma concepção de
homem, sociedade, cultura, ensino-aprendizagem e cidadania. No projeto está contido
a Proposta Pedagógica de cada disciplina, inclusive a de História.

O objetivo da construção coletiva do Projeto Político Pedagógico é repensar,


refletir, e incorporar novas ideias á prática educativa, numa perspectiva
emancipatória e transformadora, exigindo compromisso e responsabilidades por parte
dos profissionais da educação, e dos próprios educandos, para que se assegure uma
aprendizagem significativa.

O processo avaliativo pode ser positivo ou negativo, traduzido pela aprovação


ou reprovação dos estudantes. Aprovar é consequência do bom resultado nas
avaliações, ou melhor, do aproveitamento do período letivo. A instituição de ensino
formal considera aprovado o aluno que obtiver resultados positivos comparados ao
referencial de média, neste caso, a média referenciada é (6,0).
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A Escola realiza o Pré-Conselho de Classe, onde a equipe pedagógica conversa


com as turmas sobre dúvidas e sugestões, e em seguida, realiza o Conselho de Classe
com todos os professores, onde é divulgado o resultado da conversa com os alunos.
No Conselho de Classe, busca-se refletir os problemas de cada educando, e de cada
turma, cuja execução das intervenções pedagógicas necessárias é tomada
coletivamente com toda a equipe pedagógica, posteriormente, é informado à família
sobre o que foi constatado de seu filho/ filha na escola, buscando se necessário,
encaminhamentos a outros profissionais, como: psicólogos, assistente social,
médicos, entre outros.

A hora-atividade é um momento de pesquisa, leitura, organização de trabalhos,


troca de experiências com os colegas, elaboração do Plano de Trabalho docente e
projetos, como também, de preparação e correção de avaliações. Quanto à evasão
escolar, o colégio conta com o efetivo acompanhamento dos professores em relação à
frequência dos educandos nas aulas.

Os professores contam com o Programa FICA (Ficha de Comunicação do


Aluno Ausente), onde na medida em que se constata a ausência do aluno, por 05
(cinco) dias consecutivos, ou então 07 (sete) dias alternados no período de um mês, e
esgotadas as iniciativas a seu cargo, o professor comunicará o fato à equipe
pedagógica da escola, a qual entrará em contato com a família do estudante,
orientando e adotando procedimentos que possibilitem o retorno do aluno.

No ambiente estagiado, verificou-se que, a participação dos pais é muito


relevante. A instituição busca aproximar os pais da realidade e do cotidiano escolar
de seus filhos. Essa aproximação entre escola e família, acontece através de
promoções e comemorações escolares, assim como, de reuniões, assembleias, entre
outras atividades.

A instituição de ensino busca discutir com a comunidade escolar os pontos


positivos e os pontos negativos vivenciados pela escola, responsabilizando os pais,
dentro do possível, e envolvendo-os, de forma construtiva e ativa no
acompanhamento das atividades escolares, e da vida formal de seus filhos.

Notou-se, que a instituição de ensino busca apoiar e valorizar o trabalho de produção


e criatividade dos seus alunos, através de projetos interdisciplinares e os propostos
pela SEED, tais projetos se caracterizam por conferir à educação um sentido mais
amplo, incorporando ao campo pedagógico as complexas relações.

Os professores, as pedagogas, as diretoras e os supervisores demonstram


competência e otimismo nas relações cotidianas/ sociais e na gestão escolar, com
compreensão da complexidade, das contradições e das singularidades, visando uma
prática educativa democrática e sólida. A equipe pedagógica da escola atende pais e
alunos diariamente, orientando a comunidade para sempre que possível se fazer
presente nas atividades escolares e do espaço educativo formal. A equipe pedagógica
é responsável pela coordenação, implantação e implementação da proposta
pedagógica na escola.
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A equipe coordenadora é composta por supervisor, orientador educacional,


corpo docente e bibliotecário, que servem de elo e une direção, funcionários,
professores, pais e alunos. Todos os professores têm formação de nível superior, e
alguns com formação do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional) há nível
de Mestrado. Setenta por cento (70%) dos funcionários trabalham em tempo integral
há mais de dez anos no colégio, e oitenta por cento (80%) dos professores possuem
especialização lato sensu na disciplina que ministram. A direção é composta por duas
diretoras, sendo uma diretora auxiliar, as quais possuem graduação e especialização.

Os profissionais que trabalham na instituição estagiada são pessoas que


possuem uma postura ética voltada para o bem estar de todos, principalmente dos
alunos que frequentam a instituição de ensino. Os profissionais são gentis,
comunicativos, ativos, participativos, e atenciosos para com os estudantes, os quais
buscam dialogar, trocar ideias, experiências, sentimentos, e até mesmo se envolver
em algumas brincadeiras com os discentes.

No decorrer do estágio foi possível observar a turma do 1°ano A do Ensino


Médio. O número de alunos na turma totalizava 30 (vinte e seis), sendo 12 do gênero
masculino e 18 do gênero feminino. Na turma não havia nenhum aluno em processo
de inclusão.

Durante as observações e participações nas aulas de História, verificou-se que


a relação dos alunos diante das aulas e dos conteúdos propostos pela professora foi de
intensa participação. Os educandos foram espontâneos e apresentaram interesse,
disciplina e dedicação nas aulas, como também, trabalharam em equipe e
estabeleceram diálogo entre as demais áreas do conhecimento.

Observou-se ainda, que os discentes preservam atitudes de valores e respeito


em questão às diferenças de opiniões, ou qualquer outra diferença encontrada em sala
de aula.

A comunicação entre os estudantes e a professora foi constante e amigável, os


quais fizeram uso de uma linguagem padrão, com o uso de algumas gírias. Os
aprendizes foram ativos, comunicativos, compreensivos, e buscaram transmitir suas
ideias com entusiasmo e segurança.

O diálogo é um princípio educativo que beneficia tanto os alunos, quanto os


professores, sendo o diálogo à base de uma boa convivência social e coletiva.
Durante as aulas assistidas, analisou-se, que a comunicação foi frequente entre a
turma e a professora. O diálogo foi preservado nas aulas de História como um ponto
de partida para a concretização do conhecimento histórico, ou seja, para a conquista
de um ensino-aprendizagem qualitativo. A concepção de História apresentada pelos
alunos é de educação, homem e sociedade.

A professora observada é muito organizada quanto aos conteúdos e ao uso do


material didático, assim como, expõem suas ideias com clareza, fazendo com que os
alunos compreendam as atividades de forma construtiva. A docente é dinâmica e
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permite que os estudantes possam expor opiniões, dúvidas, como também, fazer
questionamentos em sala de aula.

A professora foi atenciosa a todo o momento com os discentes. Em sala de


aula a docente fez uso de uma linguagem culta, demonstrando ser muito
comunicativa, aberta ao diálogo, ao debate, a interação e a disposição para a solução
de dúvidas dos estudantes. A professora tratou todos os alunos de maneira
democrática/ igualitária, a qual buscou trabalhar com recursos concretos e com
metodologias de ensino diversificadas, com o intuito de despertar o interesse dos
educandos pelos conteúdos de História. A concepção de História apresentada pela
professora é de criticidade, humanidade, educação e sociedade.

A avaliação adotada pela docente baseou-se, principalmente na observação e


na aprendizagem dos estudantes, como por exemplo: se os discentes participaram das
aulas ativamente, se demonstraram interesse nas atividades propostas, se aprenderam
os conteúdos, e se foram disciplinados em sala de aula.

Durante o Estágio Supervisionado foi possível verificar que, a professora


realizou duas atividades avaliativas, sendo que tais atividades contribuíram para o
desenvolvimento qualitativo dos aprendizes. O encaminhamento de cada avaliação
realizada ocorreu de forma contínua, processual e diagnóstica. A docente buscou
considerar a realidade histórica e social de cada estudante inserido no contexto
escolar, assim como, a participação, a comunicação, a disciplina em sala de aula e o
interesse dos educandos pelas aulas de História.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por fim, há de se observar que a oportunidade de uma experiência prática em


sala de aula nos leva refletir sobre a verdadeira realidade do sistema de educação
nacional, o que contribui para repensarmos o mesmo, principalmente calcando-nos nas
teorias aprendidas durante toda a graduação.

Desta forma temos a oportunidade de nos confrontarmos com nossas


fragilidades, e de realmente analisarmos se a teoria condiz com a prática, e qual linha de
pensamento seguir.

Há de se destacar que na medida em que vai aumentando a complexidade da


vida de um grupo, a educação se torna cada vez mais relevante. Assim, a educação em
nossos dias, é fundamental para a reflexão sobre a realidade e, ao mesmo tempo para a
atuação responsável na sociedade. Os objetivos da educação têm variado durante a
história.

Segundo SAVIANI (1983, p. 35) “a educação ora assume um caráter de


subsistência, ora de libertação, ora é direcionada a comunicação, ora a transformação,
porém os mecanismos utilizados são sempre em prol dos alunos“.

Por entre as dificuldades encontradas, geraram-se oportunidades para evoluir e


de aprender algo de novo, assumindo esses mesmos obstáculos como testes para
reforçar as nossas potencialidades e superar limitações.

Foram desenvolvidos esforços para que, apesar da pressão inerente à realização


de um Estágio Pedagógico devido à falta de traquejo, conseguíssemos propiciar a
aquisição de conhecimento por parte dos alunos e do desenvolvimento de aptidões que
possibilitassem a formação e transformação dos alunos.

A realidade observada durante o período do estágio é de uma educação


tradicional, em que o professor utiliza como instrumento metodológico indispensável o
livro didático e automaticamente acionam uma metodologia que reprime e limita a fala
do aluno e sua capacidade interpretativa. Isso se reflete diretamente na aprendizagem
dos alunos, pois estes se acostumam somente a copiar dos livros e a receber conteúdos
prontos e, quando são instigados a escrever e a dizer o que pensam de um assunto,
apresentam muitas dificuldades.
Os momentos de observações e participação no espaço estagiado foram
momentos em que a descrição dos sujeitos foi observada e descrita neste relatório de
estágio, incluindo a posição social, o comportamento/ disciplina, interesse,
aprendizado, ciclo, etc.
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No desenvolvimento do trabalho foi possível fazer uso das palavras dos


sujeitos, tornando o documento mais preciso e fidedigno, onde o local estagiado foi
detalhado da melhor maneira possível. As observações e as participações realizadas
no decorrer do Estágio Supervisionado foram fundamentais para a análise reflexiva
sobre a prática pedagógica em sala de aula e no ensino-aprendizagem de História.

Conclui-se, que o Estágio enquanto disciplina curricular possibilita ao


estagiário um conhecimento construtivo do campo que se deseja atuar futuramente,
ou seja, oportuniza um entendimento qualitativo e articulado em torno da teoria e da
prática docente, assim como, aprendizagens e vivências construtivas, através do
contato real com o local estagiado, e com as diversas pessoas e realidades
encontradas.

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