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NOME
RELATÓRIO DO ESTÁGIO I:
EDUCAÇÃO INFANTIL
Cidade
2021
NOME
RELATÓRIO DO ESTÁGIO I:
EDUCAÇÃO INFANTIL
Profª:
Tutor à Distância:
Tutor Presencial:
Cidade
2021
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................3
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS...............................................................................4
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)......................................................6
3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA................................................................10
5. CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS
DIGITAIS............................................................................................................15
6. PLANOS DE AULA............................................................................................22
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................28
REFERÊNCIAS........................................................................................................29
2
INTRODUÇÃO
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Após ler e analisar o texto, observo que o texto procura entender o que é
desenvolvimento infantil e em que aspectos a educação escolar pode atuar em seu
auxílio, tendo como foco os papéis do educador e do ensino, esclarecidos por
Vigotski, Leontiev e Elkonin. É analisada a literatura contemporânea sobre educação
infantil e sua via anti- escolar e o que diz a psicologia histórico-cultural sobre
desenvolvimento infantil e o ensino.
Primeiro é levantada a questão de que à educação para crianças pequenas
eram vistas essencialmente como ferramenta de assistência ou para preparar o
aluno para o ensino fundamental e não tinha um valor próprio. Então, cresceram os
debates à cerca da função do ensino para crianças pequenas e chegou-se à
conclusão que ela tem que ter como propósito cuidar e educar, tirando o ensino
como objetivo e colocando as relações educativas dentro de um espaço de convívio
coletivo.
Leontiev e Elkonin tem pensamentos parecidos ao concordarem que é preciso
levar em consideração, principalmente, a relação da criança com o meio e que a
mesma é exclusiva para cada situação. Leontiev e Vigotski concordam, então, que
as aptidões exclusivamente humanas, são adquiridas pela criança após introdução
de signos e apropriação cultural, não sendo transmitidas biologicamente. A
apropriação cultural só é dada com a mediação de outro indivíduo, sendo
caracterizada por Leontiev como educação. Logo, o ensino, como agente educador,
não pode se basear na maturação espontânea da criança nem na hereditariedade
das funções psíquicas superiores, mas na promoção de condições e signos para
que as mesmas se formem.
Acredita se ter evidenciado o papel diretivo do adulto na promoção do
desenvolvimento infantil e a conclusão de que, para a Psicologia Histórico-Cultural,
não é possível se pensar o papel do educador como alguém que apenas estimula e
acompanha a criança em seu desenvolvimento.
O estudo dos princípios que orientam o desenvolvimento infantil na
perspectiva histórico-cultural mostra que o ensino, entendido como a intervenção
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intencional e consciente do educador que visa garantir a apropriação do patrimônio
cultural humano pela criança, promovendo, assim, seu desenvolvimento psíquico,
tem importância decisiva para que as características humanas historicamente
conquistadas se tornem órgãos da individualidade de cada criança.
Nesse sentido, as relações entre psicologia do desenvolvimento e pedagogia
passam a ser compreendidas segundo a fórmula proposta por Rubinstein, citado por
Davidov o que para uma é objeto, para a outra é condição. Assim, se “o objeto da
pedagogia são as leis específicas da educação e do ensino”, tendo em vista que tais
processos intervêm sobre diferentes níveis do desenvolvimento psíquico da criança,
o conhecimento dos princípios que regem o desenvolvimento infantil é condição para
seu planejamento. Por sua vez, se “o objeto da psicologia são as leis do
desenvolvimento do psiquismo da criança; desse ponto de vista, o processo
pedagógico é sua condição”.
O professor é compreendido como aquele que transmite à criança os
resultados do desenvolvimento histórico, explicita os traços da atividade humana
cristalizada nos objetos da cultura, mediando sua apropriação e organiza a atividade
da criança, promovendo assim seu desenvolvimento psíquico.
A Educação Infantil é um momento de ampliação de relacionamentos e
conhecimentos da criança, bem como é o processo inicial para a construção de sua
identidade. Um ensino de qualidade nessa fase é, sem dúvida, essencial para um
bom desenvolvimento. E um dos principais responsáveis pelo processo ensino-
aprendizagem infantil é o professor, como mediador, o professor precisa questionar
as crianças, estimulá-las a refletirem sobre a informação a qual estão sendo
expostas e, principalmente, ensinar o educando a construir o seu próprio
conhecimento, de maneira crítica e autônoma.
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2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
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da escola, devendo assim estar presentes no projeto político pedagógico, e assim
traçar metas e objetivos, e desenvolver atividades, momentos que vão ser
estimulados e trabalhados essas competências de acordo com que apresenta a
base nacional comum curricular.
1. Conhecimentos — A primeira competência da BNCC diz respeito à
utilização dos conhecimentos aprendidos ao longo do tempo, sobre as mais diversas
áreas, para a construção da sociedade.
2. Pensamento científico, crítico e criativo — Já a segunda competência
diz respeito à utilização dos conhecimentos provenientes das ciências, além de suas
metodologias, para a resolução de problemas e a criação de soluções.
3. Diversidade cultural — Sobre a diversidade cultural, a BNCC aponta a
importância de valorizar as diversas manifestações artísticas e culturais, e também
participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Comunicação — A quarta competência da BNCC aborda a
comunicação, em suas mais diversas manifestações. Ela afirma a importância de o
estudante saber se comunicar para os mais diferentes âmbitos e experiências da
vida.
5. Cultura digital — Sobre a cultura digital, a BNCC fala sobre o acesso
às novas tecnologias para o desenvolvimento dos estudantes.
6. Trabalho e projeto de vida — A sexta competência se refere à
importância da liberdade, dentre outros valores, para a escolha e exercício do
trabalho e do projeto de vida.
7. Argumentação — A sétima competência sustentada pela BNCC está
relacionada à capacidade de argumentação dos estudantes.
8. Autoconhecimento — A BNCC também abordar a importância do
autoconhecimento para o desenvolvimento dos cidadãos, essas habilidades são
desenvolvidas ao longo do ensino básico.
9. Cooperação e empatia — Outro tema considerado na BNCC é a
importância da cooperação e da empatia. O documento diz que “Exercitar a empatia,
o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e
promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos”.
10. Responsabilidade para consigo e com o outro e cidadania — Por fim,
a BNCC também aborda o desenvolvimento da responsabilidade no âmbito
individual e coletivo.
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Sobre as competências para a educação infantil, a BNCC considera que
essas ações são fundamentais para a evolução do aluno, porque fortalecem a
capacidade cognitiva e a compreensão do que acontece ao redor.
As instituições de ensino precisam ficar atentas aos 5 campos de
experiências que envolvem a BNCC na educação infantil, sobre as propostas
pedagógica de acordo com o MEC, são:
1. O eu, o outro e o nós — As crianças devem ser estimuladas a conviver
com outras pessoas, porque é uma maneira de construir o próprio jeito de se
manifestar.
2. Corpo, gestos e movimentos — Os estudantes, desde cedo, precisam
ter chances de reconhecer espaços e objetos, utilizando o corpo, os sentidos e os
movimentos.
3. Traços, sons, cores e formas — O desenvolvimento do senso crítico é
um dos pilares da BNCC na educação infantil. Por esse motivo, é positivo que as
crianças tenham contato com diferentes formas de manifestações culturais (artes
visuais, cinema, música, teatro etc.).
4. Escuta, fala, pensamento e imaginação — A prática da boa
convivência envolve a construção de um ambiente em que as crianças sejam
estimuladas a ouvir e falar. Ou seja, elas precisam ter um espaço para compartilhar
experiências por meio da cultura oral.
5. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações — As
instituições de ensino devem oferecer aos alunos a oportunidade de compreender a
região em que elas moram. Para isso, devem abordar conceitos sobre localização
(casa, rua, bairros, cidade etc.), período do dia (manhã, tarde e noite) e tempo (hoje,
ontem, amanhã etc.)
3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de
ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços
escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura
que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de
avaliação?
A avaliação da aprendizagem deve ocorrer de forma contínua e progressiva,
avaliação é um instrumento utilizado para avaliar a evolução dos alunos ao longo do
processo de ensino aprendizagem dos alunos. A avaliação da aprendizagem traz
benefícios para os alunos e até mesmo para os educadores. No caso dos alunos, há
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a possibilidade de verificar o andamento do seu aprendizado e buscar métodos para
impulsionar o seu desenvolvimento. Além disso, professores podem incentivar a
auto avaliação nos alunos, e estimular a sua participação ativa na aprendizagem.
As atividades avaliativas do educando deverão ser adequadas à faixa etária e
ao período em que estiver matriculado. Objetivando uma avaliação contínua, assim
os alunos deverão ser constantemente, acompanhada, orientada, mediante registros
e comunicação quanto ao desenvolvimento do seu processo educativo.
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3 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
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trabalha como um corresponsável pela sala de aula e também lida com a formação
continuada dos professores. Ele faz parte da gestão pedagógica da escola. Sendo
assim, pode-se dizer que a equipe pedagógica tem uma ampla área de atuação. O
professor é o responsável por lecionar, cuidar do processo de ensino aprendizagem.
Ele também participa de reuniões com outros membros do corpo docente e gestores
em geral, além de atender a família em contextos mais específicos.
Sendo assim, a equipe pedagógica poderá orientar o professor, por exemplo:
– Valorizar e garantir a participação ativa dos professores, garantindo um
trabalho que seja integrador e produtivo.
– Averiguar se a conduta pedagógica dos docentes tem beneficiado o
processo de aprendizado dos discentes.
– Ajudar a encontrar formas de se resolver possíveis conflitos ou problemas.
– Promover a formação continuada dos docentes.
3. No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a
importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade
dos processos educativos no contexto escolar.
Todas as instituições de ensino buscam entregar uma educação de
qualidade, com um espaço organizado e eficiente para garantir o pleno aprendizado
dos estudantes. No entanto, para que isso aconteça é preciso uma boa gestão
escolar em que o diretor, e a equipe pedagógica e demais profissionais atuem para
complementar o papel do professor em sala de aula. O diretor escolar tem o papel
de traçar os objetivos e metas da instituição de ensino a respeito do aprendizado e
do método de ensino que será aplicado na escola. Por isso, cabe a ele realizar
reuniões com professores, orientadores e coordenadores para entender as
necessidades de seus estudantes e encontrar a solução para os imprevistos que
podem ocorrer. A equipe pedagógica é responsável pelo direcionamento e
acompanhamento do trabalho pedagógico realizado na escola e atua para ajudar os
professores a encontrar as melhores formas de otimizar a aprendizagem dos alunos.
A equipe pedagógica atua junto ao diretor para facilitar o trabalho que é feito
em sala de aula e expor as vantagens da prática adotada. Além disso, também atua
diretamente com os pais e familiares dos alunos, seja em reuniões individuais ou
eventos pedagógicos. Um trabalho de parceria dinâmico nada mais é do que uma
gestão que se complementa, ou seja, nesse cenário, o diretor, e a equipe
pedagógica se apoia a outro para que, juntos, eles possam alcançar os objetivos.
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4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC
1.Como podemos entender o termo Transversalidade?
Segundo o texto base analisado e estudado sobre o tema, diz que os temas
contemporâneos transversais têm a condição de explicitar a ligação entre os
diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua
conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades,
contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do
conhecimento descritos na BNCC.
Os temas contemporâneos transversais são assuntos que podem ser
abordados em sala de aula e que têm objetivo de formar um cidadão crítico e que
reflita positivamente em um convívio social, valores que podem ser estimulados nos
alunos durante as aulas, não sendo regulada como disciplina específica, mas
podendo ser abordada por qualquer disciplina escolar. Todas as matérias da grade
curricular do Ensino Básico podem abordar esses temas, como ponto de partida da
sua ciência de estudo. Assim entende-se que os Temas Contemporâneos e
Transversais, se forem colocados em prática com uma abordagem coerente com
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seus pressupostos, ao se abrirem para diversas temáticas e possibilidades, podem
coadjuvar para uma educação que não perca o seu real sentido: o de educar para o
mundo, o de formar cidadãos, seres humanos generosos, justos, conscientes de que
seu papel é de contribuir “para a criação de um mundo de paz e harmonia, onde
todos nós possamos viver/conviver, amar e sonhar”.
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» Problematização da realidade e das situações de aprendizagem – É um
paradigma de ensino-aprendizagem, que coloca o aluno como foco central dessa
interação, e torna-o capaz de construir seu conhecimento a partir da solução de
problemas.
» Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de
problemas – Tanto no ambiente escolar quanto fora dele, há habilidades e
competências que ajudam as pessoas a gerir de forma mais eficaz os diferentes
tipos de confrontos e que devem ser estimuladas constantemente: compreender os
valores e crenças próprias, reconhecer as próprias emoções, reconhecer as
emoções dos outros, expressar estrategicamente a emoção, controlar algumas
emoções explosivas, como a raiva, falar sobre a emoção, usar linguagem e
comportamento não ofensivos, articular a sua visão da situação, contrastar e
comparar dados, prever e analisar situações
» Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma
visão sistêmica – A visão sistêmica busca a superação da fragmentação do
conhecimento, num estágio mais avançado da visão estratégica está a capacidade
de pensar e identificar causas para as consequências que afetam o desempenho
das atividades conhecidas como visão sistêmica. A visão sistêmica é mais
abrangente e contempla todo o processo ou sistema complexo das atividades
estratégicas. É como olhar de cima e ver o todo e não as partes, gerando
autocríticas, pois se percebe que estamos inseridos nesse sistema analisado. Essa
visão abrangente vai gerar ainda mais compromissos e responsabilidades com as
atividades estratégicas, ou seja, alterar o próprio comportamento, rever os hábitos,
alterar os métodos utilizados.
» Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento
como uma construção coletiva – Processo educativo continuado é uma das
formas de garantir aos alunos a escola de qualidade, pois prepara os
educadores para exercerem melhor sua função, com educadores mais
conscientes e preparados os alunos acabam percebendo que a educação é
importante e melhoram seu desempenho escolar. Através do conhecimento, o aluno
poderá intervir criticamente, participando ativamente da realidade na qual está
inserido na busca de uma sociedade melhor.
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5. CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS
DIGITAIS
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evitar a evasão escolar, precisam estar contemplados no projeto
Tarefa político pedagógico da escola e na pauta de discussão com o corpo
docente nas reuniões de planejamento.
Estratégias podem ser pensadas e adotadas para reverter o
quadro do desinteresse dos alunos. O ambiente escolar deve ser
acolhedor, um espaço onde os alunos possam verdadeiramente se
expressar, experimentar com suas habilidades e aprender.
Gestores escolares, professores e demais funcionários da
escola podem e devem fazer todos os esforços para assegurar
boas condições de aprendizagem e um ambiente inclusivo e
saudável.
• Uma das primeiras ações é identificar as causas da evasão
escolar — A maneira inicial de entender um problema é mapear
suas causas. É dessa maneira que se torna possível propor
soluções certeiras para diminuir a evasão escolar e até evitá-la.
• Integrar a família à rotina da escola — é necessário sempre
manter um canal de diálogo aberto com a família dos alunos. É
função da escola reforçar o papel dos responsáveis no
desenvolvimento intelectual dos alunos e demonstrar o efeito
positivo dessa interação.
• Uso de tecnologias para inovar em sala de aula — o desinteresse
do aluno nas atividades desenvolvidas pela escola é um dos
motivos da evasão escolar. Esse problema pode estar ligado à falta
de uma dinâmica moderna e atrativa em sala de aula,
principalmente quando nos damos conta de que os alunos de hoje
usam muito celular e são verdadeiros nativos digitais.
• Investir na capacitação dos professores — o uso de ferramentas
modernas em sala de aula se relaciona a outra estratégia essencial
para evitar a evasão escolar, que é a capacitação da equipe
pedagógica.
• Proporcionar aos alunos aulas mais interessantes — muitos
alunos brasileiros mudam de escola ou desistem de estudar porque
as aulas são desinteressantes. E, na maioria das vezes, eles têm
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razão. Professores desestimulados por uma carga horária muito
alta, assuntos que nada têm a ver com sua rotina, abordagens
ultrapassadas e falta de aplicação prática para os conteúdos. Esses
são apenas alguns dos dilemas da educação em nosso país.
• Promover atividades extracurriculares — promover campeonatos
de futebol, de xadrez, de ciências, grupo de teatro são exemplo de
atividades que engajam os alunos e que facilitam o estabelecimento
de um vínculo com a instituição. Essas iniciativas são percebidas
como um diferencial pelo corpo discente. Se os estudantes sentirem
que pertencem a um grupo, grêmio ou comunidade e que são
valorizados por isso, terão mais motivos para continuar
frequentando as aulas e sentindo-se confortáveis no ambiente
escolar.
• Ajudar e apoiar o aluno em suas dificuldades escolares — muitas
vezes o aluno se desinteressa da escola porque não consegue
aprender. Aulas extras de reforço podem ser muito úteis nesse
sentido, auxiliando o aluno em suas dificuldades escolares, de
modo que ele possa se sentir mais motivado e não mais defasado
em relação aos outros.
1° fase — Identificar as causas da evasão escolar: O gestor, a
Processo equipe pedagógica, pode se reunir com cada turma individual e
(incluindo conversar, procurar entender os alunos, se estão tendo
os dificuldades, quais problemas estão enfrentando, ouvir as
recursos) sugestões dos alunos, buscando assim estratégias, formas de
incentivar os alunos a melhorar os estudos.
2° fase — Integrar a família à rotina da escola: É interessante que a
equipe gestora da escola busque maneiras de atrair e orientar a
comunidade. Realizar reuniões com os pais para falar do
desenvolvimento dos alunos, incentivar a ajudar os alunos com as
tarefas, utilizar cartazes motivadores, eventos no pátio da escola, e-
mails e mensagens em redes sociais com foco no combate ao
abandono e à evasão escolar. Dessa forma, é possível mostrar
para as famílias que o ensino é importante para as crianças e que a
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escola se preocupa com o desenvolvimento dos alunos.
A presença de um assistente social e um psicólogo na escola
poder ser uma ferramenta para evitar a evasão ou abandono da
sala de aula. Por meio do acompanhamento profissional, os alunos
podem contar com o apoio necessário para lidar com as suas
insatisfações, inseguranças e anseios. Além disso, torna-se mais
fácil identificar possíveis alunos com algum déficit de aprendizagem
e lidar com isso. Outra forma é acompanhar os familiares desses
alunos e conhecer a realidade de cada família.
3° fase: Uso de tecnologias para inovar em sala de aula: A
tecnologia pode colaborar com o ensino para reduzir a evasão
escolar, aumentando o interesse dos alunos e levando conteúdo de
qualidade. Porém, mais do que simplesmente usá-la, é preciso
saber como utilizá-la.
A tecnologia pode ajudar bastante nessa tarefa. Essa
mudança começa na exploração do conteúdo ofertado pela internet.
Utilizar a internet na aula para realizar pesquisas de trabalho.
• Jogos online pedagógicos.
• No ambiente virtual, o professor pode lançar perguntas para
suscitar uma discussão sobre a aula estudada. A experiência do
professor nesse novo cenário é usada para promover uma
interação da classe com o conteúdo.
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espectadores, ao passo que o professor deve atuar como mediador,
e não como único detentor do saber. Toda aula deve conter uma
dinâmica de construção de conhecimento e evitar ser apenas uma
transferência de informações. Para isso cria aulas dinâmicas e
interativas, propor debates sobre um assunto proposto pelo
professor para tal conteúdo, aulas expositivas, passeios
educacionais, sugerir excursões, gincanas, trabalhos em grupo,
coisas que despertem o interesse do aluno na aula e que propiciem
momentos de interação e divertimento, o aluno precisa se sentir
fazendo parte da aula, buscando sempre propor aulas participativas
e motivadoras.
6° fase — Promover atividades extracurriculares: As atividades
extracurriculares são as diferentes aulas que estão no contraturno
do período regular oferecido pela escola, sendo uma maneira de
acrescentar outras atividades e cursos para que os alunos tenham
experiências variadas.
Promover atividades extracurriculares como:
• Curso de informática.
• Aula de robótica e de teatro.
• Atividades esportivas.
• Cursos de idioma, música, xadrez, feira de ciências, entre outros.
Com cada uma dessas atividades, os alunos podem encontrar
aprendizados inovadores e que vão ajudar no seu
desenvolvimento.
7° fase — Ajudar e apoiar o aluno em suas dificuldades escolares:
Um dos motivos que causam abandono escolar é o baixo
rendimento escolar, ou seja, quando o aluno não obtém notas
suficientes para passar de ano. O aluno pode então se sentir
desmotivado e aos poucos decair até chegar ao abandono total da
escola.
• Pensando nisso, promover aula de reforço escolar, em primeiro
lugar, o professor particular a domicílio oferece aulas intensivas em
todas as disciplinas estudadas na escola: matemática, português,
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ciências, línguas, história, geografia, entre outras. O tutor de reforço
está interessado pelo aluno e pelo seu sucesso e fará o necessário
para que o estudante alcance os seus objetivos. Além disso, a
relação estabelecida entre os sujeitos acompanhamento
escolar/família/aluno no processo de ensino a domicílio cria um
cenário apropriado para o aumento do interesse do aluno nos
estudos. As trocas com o professor são mais próximas e
construtivas. O apoio escolar não funciona em uma lógica de notas,
mas de acompanhamento e de direito ao erro para progredir. O
aluno pode aprender novos métodos de revisão para maior
eficiência.
Avaliações contínuas, como o relatório de leitura, são
Avaliação fundamentais para verificar o desenvolvimento dos alunos e
encontrar pistas de como ajudá-los a aprender mais. A partir dessas
estratégias de como evitar a evasão escolar, diminuir a evasão
pode deixar de ser um objetivo e se tornar uma realidade. Com
organização, autocrítica e uma boa interação entre coordenadores
e professores, será possível fazer com que a criança e o jovem
queiram aprender.
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educativas.
Referências file:///C:/Users/User/Downloads/Metodologias%20Ativas.pdf
e Crédito
situação-problema/ Acesso em 01 set. 2020
https://blog.lyceum.com.br/estrategias-para-diminuir-a-
http://corujatech.blogspot.com/2015/11/evasao-escolar.html/
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6. PLANOS DE AULA
PLANO DE AULA I
— Dados de Identificação
Nome da Escola: Centro Municipal de Educação Infantil Arco íris
Disciplina: Natureza e Sociedade.
Professor(a): Amanda Carolina de Souza
Série/Ano: Nível IV — crianças com 4 anos de idade / Turma: A
Período: Matutino.
— Metodologia:
1° Momento: De início será formado uma roda de conversa com os alunos
para se dar uma introdução à aula, sobre a Identidade e autonomia.
E assim explicar para os alunos que eles irão conhecer a história “Bom dia
todas as cores”. A história tem por objetivo trabalhar a identidade e autonomia, para
contar a história será levado para a aula os personagens personalizados em EVA
colados no palitinho, e também a utilização do livro, a história será contada para os
pequenos de forma lúdica, dinâmica e interativa, os alunos poderão ir olhando as
imagens do livro, contribuindo assim para sua aprendizagem através da ludicidade,
desenvolvendo a imaginação e a criatividade.
O livro conta a história de um camaleão que um dia acorda muito contente, e
resolve ficar cor-de-rosa, sua cor favorita. Sai para passear pela floresta e, a cada
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amigo que encontra, ouve um palpite diferente sobre a cor que deveria estar usando.
E a cada palpite, muda de cor, na ânsia de agradar a todos. Pois no final da história,
nosso amigo camaleão percebe que não é possível agradar a todos, e que o mais
importante é que façamos aquilo que nos faz feliz.
2° Momento: Depois de contar e ouvir a história é hora de colocar em prática.
Instigue os alunos sobre o tema central da história, ensinando a eles o valor de cada
um e suas diferenças.
— Assim após a conversar com os alunos sobre a história, será apresentado
para os alunos um recurso pedagógico a caixa mágica com o espelho, com o tema
“Quem sou eu?”. Assim uma criança por vez vai se olhar no espelho, observar suas
expressões, suas características, e depois em um espelho maior todos os pequenos
irão se olhar, as atividades com espelhos também contribuem para entender os
limites do próprio corpo, neste brincar de caras e bocas as crianças fazem caretas,
imitam os colegas e exploram as mais variadas expressões. A autodescoberta é
uma exploração sensorial relacionada ao desenvolvimento psicológico, essencial
para que a criança se perceba indivíduo e autônomo.
3° Atividade “Meu álbum de Identidade”. Para essa atividade será pedido aos
pais fotos dos pequenos, e assim antes de iniciar a atividade a professora irá
apresentar as fotos um por vez para as crianças, e assim as crianças irão identificar
quem é quem, trabalhando assim o auto reconhecimento da identidade própria e dos
colegas.
— Na Atividade meu álbum de Identidade, vai ser registrado a data de
nascimento, nome completo dos pequenos, as fotos de como os pequenos eram
quando bebes, irá ser trabalhado o nome com recorte de jornais, e assim conhecer o
significado do nome, terá o carimbo das mãozinhas e dos pezinhos dos pequenos,
registrando também quando os pequenos deram o primeiro passinho, uma foto da
escola onde estuda, uma foto com os colegas de sala e uma foto de como os
pequenos estão atualmente, e depois montar uma identidade para os alunos onde
eles vão carimbar as digitais e assim colar a identidade no meu álbum de Identidade.
4° Momento: Atividade “Pintura de Canudinho”, utilizando canudinhos de
refrigerante, a atividade com um desenho de um rosto, e tinta de diversas cores,
será realizado a técnica do assopro. O objetivo desta atividade é de ampliar as
possibilidades expressivas com o uso dos mais diversos materiais e propiciar os
alunos a tomar gosto por suas produções artísticas, a pintura de assopro,
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proporciona às crianças a vivência do abstrato. Apesar de simples, essa técnica
revela formas inusitadas, misturando cores, estimulando a imaginação e aguçando a
criatividade.
5° Momento: Brincadeira lúdica com a música “Cabeça, ombro, joelho e pé”.
O objetivo é trabalhar a autonomia, identidade, ajudar no desenvolvimento corporal e
coordenação motora e lateralidade.
— Recursos:
Livro “Bom dia todas as cores”, — autora Ruth rocha.
Personagens personalizados em EVA para a contação da história.
Espelho, atividade impressas, fotos dos pequenos, cola, tinta guache,
canudinho, revista e tesoura.
Recurso digital TV com internet.
— Avaliação:
A avaliação será feita durante toda a aula, observando participação, interação
e desenvolvimento dos pequenos, durante as atividades propostas.
— Referências:
História — “Bom dia todas as cores”.
https://jardimdehistorias.com/2016/11/16/bom-dia-todas-as-cores-ruth-rocha/ Acesso
em 02 set. 2020.
Cabeça, Ombro, Joelho e Pé - Bob Zoom | Vídeo Infantil Musical
—https://www.youtube.com/watch?v=vDee2bF8Xls/ Acesso em 02 set. 2020.
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PLANO DE AULA II
— Dados de Identificação
Nome da Escola: Centro Municipal de Educação Infantil Arco Iris
Disciplina: Literatura Infantil.
Professor(a): Amanda Carolina de Souza
Série/Ano: Nível IV — crianças com 4 anos de idade / Turma: A
Período: Matutino.
— Metodologia:
1° Momento: Roda de Conversa para a introdução da aula, apresentar a
música da galinha pitadinha para que todos cantem, dancem e se sintam confortável
e a vontade na sala de aula. Logo após pergunte aos alunos quem já viu uma
galinha? O que a galinha come? Vocês sabem que a galinha gosta muito de milho?
e quem já comeu milho ou já viu um milho? (Apresentar uma imagem do milho para
as crianças).
Assim será apresentado e contado para os pequenos a história da “Galinha
Ruiva”, para a contação de história será utilizado um avental pedagógico
personalizado em feltro e história em feltro.
Galinha Ruiva
Era uma vez uma galinha ruiva, que morava com seus pintinhos numa
fazenda. Um dia ela percebeu que o milho estava maduro, pronto para colher e virar
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um bom alimento. A galinha ruiva teve a ideia de fazer um delicioso bolo de milho.
Todos iam gostar! Mas era muito trabalhoso… ela precisava de bastante milho para
o bolo. Quem podia ajudar a colher a espiga de milho no pé? Quem podia ajudar a
debulhar todo aquele milho? Quem podia ajudar a moer o milho para fazer a farinha
de milho para o bolo? Foi pensando nisso, que a galinha ruiva encontrou seus
amigos:
– Quem pode me ajudar a colher o milho para fazer um delicioso bolo?
– Eu não, disse o gato. Estou com muito sono
– Eu não, disse o cachorro. Estou muito ocupado.
– Eu não, disse o porco. Acabei de almoçar.
– Eu não disse a vaca. Está na hora de brincar lá fora.
Todo mundo disse não. Então, a galinha ruiva ficou triste e foi preparar tudo
sozinha: colheu as espigas, debulhou o milho, moeu a farinha, preparou o bolo e
colocou no forno. Quando o bolo ficou pronto… aquele cheirinho bom de bolo foi
fazendo os amigos se chegarem. Todos ficaram com água na boca.
Então a galinha ruiva disse:
– Quem foi que me ajudou a colher o milho, preparar o milho, para fazer o
bolo? Todos ficaram bem quietinhos. (Ninguém tinha ajudado.)
– Então quem vai comer o delicioso bolo de milho sou eu e meus pintinhos,
apenas. Vocês podem continuar olhando.
– Porem, a galinha ruiva ficou pensado tem um bolo delicioso só para mim, e
não posso compartilhar?
– Então assim a galinha ruiva conversou com os animais e disse que daria um
pedaço de bolo para cada um, mas na próxima vez para o bolo ficar mais saboroso
eles iriam fazer o bolo como uma equipe, e assim fizeram.
2° Momento: Após a contação da história, será o momento de conversa com
os pequenos sobre a história, perguntando:
— Vocês gostaram da história da galinha ruiva?
— Quais animais apareceu na história?
— Os animais ajudaram a galinha ruiva a fazer o bolo de milho?
Será falado também da importância da colaboração entre as pessoas, da
amizade, da parceria, do tempo que gastamos entre o plantio, a colheita e o preparo
dos alimentos, etc.
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3° Momento: Será realizado uma atividade com dobradura com os
personagens da história, a professora vai auxiliar os alunos, vai explicar o que é uma
dobradura, explicando como fazer e assim, toda a turma juntamente com a
professora, como uma equipe, vão produzir um livrinho sobre a história da galinha
ruiva, feito com dobradura, utilizando giz de cera colorido e fita colorida, para enfeitar
as páginas da história.
4° Momento: Atividade recriando a receita do bolo de milho da galinha ruiva.
— No refeitório fazer a massa do bolo de milho: será colocado as toquinhas e
aventais nos pequenos, será lido a receita com eles, e assim cada aluno irá adiciona
um ingrediente, depois mexer a massa, levar ao forno para assar (a professora irá
auxiliar todas as etapas do processo do bolo, cuidando dos pequenos com atenção,
para não ter perigo de acidentes) e na hora do lanche todos vão saborear.
5° Momento: Roda de conversa com os pequenos para finalizar a aula,
conversando sobre os objetivos da aula, o que eles mais gostaram, o que eles
entenderam sobre o trabalho em equipe, e assim entregar à receita do bolo de milho
para os pequenos poderem fazer em casa com os pais, irmãos.
— Recursos:
Avental pedagógico personalizado em feltro e história em feltro.
Papel colorido para fazer dobradura, folha sulfite, cola, tesoura, giz de
cera colorido e fita colorida.
Ingredientes para a preparação do bolo de milho com os pequenos.
— Avaliação:
Observar a participação e interação dos alunos durantes as atividades
propostas.
— Referências:
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
https://horario.com.br/blog/projeto-politico-pedagogico-o-que-e-e-qual-a-
importancia/#:~:text=O%20PPP%20deve%20conter%20as,seguidas%20durante
%20o%20ano%20letivo/
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/professor-aluno/
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/
cef0e36cb56bc0d80571195a9e6072ec/18ec14083a5a5fcdff6438d3d7e01888/
Guia_prático_temas_contemporaneos.pdf/
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https://blog.lyceum.com.br/estrategias-para-diminuir-a-evasao-de-alunos/
http://corujatech.blogspot.com/2015/11/evasao-escolar.html/ Acesso em 01 set. 2020
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