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UNIVERSIDADE UNIDERP

CURSO DE PEDAGOGIA – LICENCIATURA


5 ° SEMESTRE

ESTÁGIO CURRICULAR
OBRIGATÓRIO II: NOS ANOS
INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL

JESSICA DA SILVA VARGA

RIO VERDE DE MATO GROSSO– MS


2022
JESSICA DA SILVA VARGA

ESTÁGIO CURRICULAR
OBRIGATÓRIO II: NOS ANOS
INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Trabalho do curso de Pedagogia - Licenciatura
apresentado à Instituição Universidade Uniderp
Quinto semestre.

Orientadora: Paula Fernanda Belebecha


Pereira

RIO VERDE DE MATO GROSSO -MS


2022
Sumário
INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO..................................................................................................5
PLANOS DE AULA....................................................................................................15
REFERÊNCIAS...........................................................................................................19
INTRODUÇÃO

O Estágio Supervisionado nos Anos iniciais constituiu-se uma etapa de


suma importância para a formação acadêmica e profissional dos futuros
docentes, uma vez que essa vivência implica no processo de ser e tornar-se
professor. Sabemos que na antiguidade a criança era vista como um adulto
miniatura, quer dizer, sendo tratada igual a um adulto. Com o passar do tempo
essa perspectiva toma outro viés, pois a criança já vem sendo considerada um
ser que precisa de cuidados, e de orientação pedagógica que visa o
desenvolvimento educacional.
Dessa forma, a educação passou a ser assegurada por lei a partir da
Constituição Federal de 1988, onde prevalece segundo a LDB, nº 9394/ 96
como a primeira etapa da Educação Básica. A LDB nº 9394/96 busca
assegurar esse direito as crianças de 0 a 6 seis anos de idade, preocupando-
se em fornecer um ensino gratuito. Ou seja, a criança tem garantido o direito da
formação no âmbito educacional.
Para o desenvolvimento da criança na instituição é necessário o
acompanhamento e orientação do profissional docente, e que esse tenha uma
formação sólida e qualificada, quer dizer, é imprescindível que o graduando (a)
construa na formação acadêmica os conhecimentos teóricos e saiba relacioná-
los com a prática, possibilitando desse modo, conhecer as especificidades
dessa modalidade como outras. Segundo Ibiapina (2006, p. 59), o professor
precisa ter conhecimentos especializados, saberes e competências
específicas, adquiridos por meio do processo de formação acadêmica.
O desenvolvimento de competências e habilidades não acontece em um
relance, mas é um processo contínuo que visa o domínio de um contexto
macro no qual a educação se efetiva e vai culminar com o contexto micro da
sala de aula. Dessa forma, é fundamental que o professor compreenda o
contexto educativo como um espaço propício a produção e construção de
saberes onde pode ocorrer a descoberta de elementos que estão inter-
relacionados a prática educativa, como atores ativos, ambiente proveniente de
saberes diversos, a possibilidade de ambos os atores interagirem através do
diálogo, dentre outros aspectos, ou seja, o fazer docente presente neste lócus
propicia a interação e construção de competência e habilidades. Nesse sentido,
os (as) graduandos (as) ao longo da experiência vivenciada podem se indagar
sobre o real papel do professor, ou seja, é um questionamento importante
porque possibilita o ator/autor, compreender que a função do professor
repercute diretamente na análise de sua formação o que nos faz refletir sobre o
tema, uma vez que essa função não se refere somente à atuação direta em
sala de aula, mas se amplia para também contemplar outros conhecimentos. É
dessa afirmação, que emerge a compreensão do real sentido do papel do
professor, ou seja, consiste em ser ator do contexto micro da sala de aula,
como também orientador do contexto que está inserido, pesquisador da sua
formação e prática.
DESENVOLVIMENTO

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento elaborado


para orientar o ensino no Brasil, desde a Educação Os Nos Anos iniciais até
o Ensino Médio. Não se trata, contudo, de um modelo curricular pronto, com
normativas específicas, e sim de um guia orientador que estabelece os
objetivos de aprendizagem correspondentes a cada etapa escolar,
considerando igualmente as particularidades (metodológicas, sociais e
regionais) de cada localidade.
Assim como a BNCC da Educação Os Nos Anos iniciais , a BNCC
Ensino Fundamental Nos Anos iniciais e Finais deve ser implementada nas
escolas de todo o Brasil até o ano de 2020. Mas a partir de 2019, as mudanças
já começam a aparecer nos materiais didáticos, nos Projetos Políticos
Pedagógicos das instituições e na rotina escolar como um todo. Diferente da
Educação Os Nos Anos iniciais , a proposta da BNCC Ensino Fundamental −
Nos Anos iniciais é a progressão das múltiplas aprendizagens, articulando o
trabalho com as experiências anteriores e valorizando as situações lúdicas de
aprendizagem. Segundo o documento da Base Nacional Comum Curricular: Tal
articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas
experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de
relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre
os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma
atitude ativa na construção de conhecimentos.
Portanto, ao compreender as mudanças no processo de
desenvolvimento da criança como a maior autonomia nos movimentos e a
afirmação de sua identidade a BNCC Ensino Fundamental Nos Anos iniciais
propõe o estímulo ao pensamento lógico, criativo e crítico, bem como sua
capacidade de perguntar, argumentar, interagir e ampliar sua compreensão do
mundo. Ou seja: Ao longo do Ensino Fundamental Anos Iniciais, a progressão
do conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores e
pela ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética e
intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e suas
expectativas quanto o que ainda precisam aprender.
Além disso, essa proposta pedagógica deve assegurar, ainda, um
percurso contínuo de aprendizagens e uma maior integração entre as duas
etapas do Ensino Fundamental. A organização estrutural da BNCC no Ensino
Fundamental como um todo se dá por áreas do conhecimento, da mesma
forma que acontece no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Tal
organização busca favorecer a comunicação entre os conhecimentos e
aprendizagens das inúmeras disciplinas, agora chamadas de componentes
curriculares. As áreas do conhecimento previstas pela BNCC são: 1)
Linguagens, 2) Matemática, 3) Ciências da Natureza e 4) Ciências Humanas,
sendo que cada uma delas têm competências específicas de área – reflexo das
dez competências gerais da BNCC – que devem ser promovidas ao longo de
todo o Ensino Fundamental.
De acordo com a BNCC, “as competências específicas possibilitam a
articulação horizontal entre as áreas, perpassando todos os componentes
curriculares, e também a articulação vertical, ou seja, a progressão entre o
Ensino Fundamental Nos Anos iniciais e o Ensino Fundamental Anos Finais e
a continuidade das experiências dos alunos, considerando suas
especificidades.” O Projeto Político-Pedagógico (PPP) é uma ferramenta
primordial na organização e no direcionamento do ano letivo. Administrar uma
instituição escolar requer conhecimento, tempo, colaboração e planejamento
de uma série de pessoas envolvidas com o ambiente educacional. É importante
lembrar que o Projeto Político-Pedagógico da escola é um guia para a
execução das atividades e deve manter a flexibilidade necessária para lidar
com imprevistos.
Além disso, é relevante conter os métodos da escola para
gerenciamento de crises e especificações para lidar com eventuais problemas
que são possíveis de serem previstos. Onde podemos dizer que ele serve
como guia que orienta todas as atividades da instituição segundo a realidade
da própria escola e também dos objetivos dispostos pela Base Nacional
Comum Curricular (BNCC). A Base determina as aprendizagens que todos os
alunos nos anos iniciais até o Ensino Médio devem desenvolver ao longo da
Educação Básica e deverá ser implementada até 2020. Ela deve servir como
norte para as diretrizes que estarão especificadas no projeto político-
pedagógico.Assim a função do PPP, é contemplar todo o trabalho desenvolvido
na instituição ao longo do ano letivo. Ele é o norte, a direção a seguir, e, por
isso, deve ser elaborada de acordo com a realidade da escola. Posteriormente
é necessário ver a realidade da comunidade na qual ela está inserida. O
objetivo é garantir que ele seja útil e possa servir a seu propósito.
Sendo assim, é fundamental que o PPP seja anualmente atualizado para
que possa ser mantido vivo dentro da instituição, pois é a partir dos indicadores
trazidos por ele que a escola terá a consciência empresarial da verdadeira
necessidade de determinar e executar um plano de ação que lhe traga reais
vantagens. Entretanto, infelizmente, é comum vê-lo engavetado e tornando-se
um instrumento meramente burocrático.
Atualmente vivemos em uma sociedade em constante transformação.
Logo, não nos surpreende que as escolas também sejam afetados diariamente
por elas. Os avanços tecnológicos são notáveis, mas as mudanças de
pensamentos e posicionamentos diante do que se espera para a instituição de
ensino e para todos que a frequentam, sejam professores, coordenadores,
diretores, pais, alunos e a comunidade em geral também devem ser
observados.Portanto, pensar em educação é valorizar a qualidade de ensino
com melhores serviços prestados, sendo assim, um Projeto Político
Pedagógico não é a redação de um manual de normas ou uma descrição sobre
o que acontece no espaço escolar. Sua elaboração é bem mais ampla e
significativa, pois é um trabalho coletivo, que envolve a consolidação dos ideais
traçados por todos os envolvidos para tornar esses espaços mais
democráticos, inclusivos e abrangentes.
E sabendo que a escola é um lugar de transformação social, a formação
dos nossos alunos como cidadãos depende desse planejamento conjunto, com
objetivos, ações e atribuições bem definidas, e se ela pretende proporcionar
uma educação eficiente e de qualidade deve ter a consciência da importância
que o PPP tem. É um caminho flexível e que se adapta às necessidades que
os alunos e a própria instituição apresentam e pode ajudar bastante na tomada
de decisões estratégicas. Para a escola incorporar as propostas da BNCC ao
projeto político-pedagógico é necessário identificar quais são as competências
que devem ser desenvolvidas, considerando também a atuação que a escola já
têm dentro desses campos de desenvolvimento. Ou seja, o primeiro passo para
começar essa construção é fazer um diagnóstico das práticas pedagógicas e
do aprendizado dos alunos.
Conhecer a comunidade e os desafios de aprendizagem dela é
essencial para que o PPP não só contenha a identidade local, mas trace
diretrizes condizentes com o presente e futuro da instituição Ou seja, se torna
necessário que as escolas reelaborem o conteúdo de forma democrática e
colaborativa, dando voz aos professores e revendo como a Base pode ser
implementada em cada disciplina. A BNCC também incentiva o respeito à
igualdade e a diversidade cultural, o que traz a necessidade de se planejar e
rever o currículo e prática segundo a cultura e experiência local de cada escola.
O PPP também deve conciliar a missão com a prática pedagógica
desenvolvida.
E para que a comunidade se aproprie da BNCC, o gestor escolar deve
fazer reuniões pedagógicas com os professores, conversar com alunos e seus
responsáveis, envolvendo-os também nas mudanças, onde as competências
descritas pela BNCC podem ser desenvolvidas de diversas maneiras pelo PPP,
não aparecendo apenas no currículo disciplinar. Integrar disciplinas, rever as
avaliações com base na escuta de estudantes e professores, incorporar
aspectos culturais regionais nas práticas pedagógicas, todas essas podem ser
formas de atender às demandas da Base.
O projeto político-pedagógico também deve incentivar a cultura da
participação, estimulando o protagonismo dos professores e alunos nas
mudanças. A identidade da escola também deve ser respeitada no processo,
podendo ser feito um mapeamento da comunidade e das especificidades locais
para estabelecer um novo PPP. Isso inclui pensar a mobilidade dos alunos, a
arquitetura do entorno e também possibilidades de visitas a museus, institutos,
teatros o outros passeios culturais que enriqueçam o repertório dos estudantes
sobre a história e transformações da região em que estudam.
Porém, muitos educadores percebem o processo em questão de modo
dicotomizado: o professor ensina e o aluno aprende. No entanto, a avaliação
deve ter como objetivo a qualidade da prática pedagógica do professor. A
mesma é condição necessária para a construção da aprendizagem bem
sucedida do aluno e não para classificar ou discriminar, mas um parâmetro
para a práxis educativa, assim, em ambas as partes tem que haver o
compromisso do ensinar e do aprender, pois é na aprendizagem, que fica na
competência do professor de analisar cada ação do aluno verificando suas
habilidades e através das mesmas que procuramos os significados da
avaliação da aprendizagem.
O período escolar, ainda mais os Anos iniciais, é uma das fases mais
importantes na vida de uma pessoa. Afinal, é nela em que alguns traços de
personalidade são construídos, e o ambiente escolar desempenha um papel
socializador em que a criança começa a ampliar sua rede de relações.
Especialmente o professor nessa fase, tem forte contribuição para que ela
consiga desenvolver conhecimentos expressivos.
Já as habilidades desse educador é saber a tênue diferença entre
brincar e ensinar, já que é brincando que as crianças amadurecem, exploram o
ambiente e refletem sobre as formas culturais onde vivem. Em contrapartida, o
professor deve utilizar seus conhecimentos para elaborar comentários, formular
perguntas, provocar desafios e incentivar a verbalização. Portanto, além das
rotinas de sala de aula, o professor em educação nos Anos iniciais tem o
compromisso em manter um zelo pelas crianças que as acompanham em
todos os ambientes, desde os pátios da escola até na convivência em casa
com seus pais.
Diante das complexidades que envolvem o ato de ensinar, voltamos o
olhar para uma das etapas ditas mais importantes deste processo de
desenvolvimento. Até pouco tempo a educação nos Anos iniciais era vista
apenas como um simples brincar, visto como de menos importância dentro dos
CMEIS. Nos dias de hoje, sabemos que quanto mais cedo a criança for
estimulada e preparada, mais este processo contribuirá significativamente para
seu aprendizado, pois é na educação nos Anos iniciais que se desenvolvem as
capacidades motoras, a socialização, afetividade e autonomia.
O trabalho do coordenador pedagógico se faz relevante nesta etapa tão
importante do desenvolvimento nos anos iniciais, responsável pela articulação
coletiva do projeto político-pedagógico e do processo de ensino-aprendizagem,
numa perspectiva democrática. Dessa maneira, considera-se que o
Coordenador Pedagógico das instituições de Educação Os Anos iniciais
(CMEIS) têm um papel fundamental na constituição de um atendimento de
qualidade, que contribua para assegurar às crianças pequenas o recém-
conquistado direito à educação em creches, pré-escolas, centros de educação
os Nos Anos iniciais.
Para que os alunos de todo o país tenham acesso a uma formação
integral, o Ministério da Educação (MEC) definiu que as instituições de ensino
devem incorporar em seus planos pedagógicos os temas transversais, como
ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual, trabalho, consumo, pluralidade
e cultura. Cada escola tem a autonomia de incluir dentro desta proposta do
governo outros assuntos que considerarem relevantes para o aprendizado dos
estudantes. Porém, os temas transversais que fazem parte dos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) devem estar presentes no plano de ensino
durante toda a educação básica. O interessante é que os temas transversais
não estão relacionados a uma ou outra disciplina específica: eles são
pertinentes para o aprendizado de diferentes áreas, contribuindo para a
formação integral dos alunos. Para saber mais sobre a importância da
aplicação dos temas transversais na educação, continue acompanhando este
artigo, pois apresentaremos os principais objetivos desta proposta. De acordo
com o MEC, “os temas transversais na educação estão voltados para a
compreensão e para a construção da realidade social, dos direitos e
responsabilidades relacionados com a vida pessoal e coletiva, e com a
afirmação do princípio da participação política. Isso significa que devem ser
trabalhadas, de forma transversal, nas áreas e/ou disciplinas já existentes”.
Sendo assim, a aplicação dos temas transversais na educação está
diretamente relacionada com questões e aprendizados essenciais para a
formação integral dos alunos, visando oferecer a todos os estudantes do país
uma base sólida. Os temas transversais na educação não estão relacionados a
nenhuma disciplina específica, como mencionamos no início. Sendo assim, não
há uma forma considerada correta de aplicar esse conceito no dia a dia dos
estudantes. Porém, podemos dizer que esse trabalho acontece por meio de
uma parceria entre a família e a escola. Isso ocorre porque vários conceitos e
valores propostos pelos temas transversais devem ser repassados para as
crianças em casa, antes mesmo do ingresso nos anos iniciais .
Claro que esse é um processo inicial, e somente com o desenvolvimento
do aluno e o reforço contínuo desses conceitos é que o jovem conseguirá
internalizá-los, fazendo parte do seu perfil como cidadão. Essa parceria, porém,
deve se estender durante toda a formação do aluno, sendo essencial para que
o aprendizado seja significativo. Por exemplo: o tema relacionado a orientação
sexual deve ser abordado na escola e em casa pelos pais, sempre com
informações que são importantes para cada faixa etária. Repassar a
responsabilidade de trabalhar os temas transversais somente para uma das
instituições, família ou escola, dificilmente levará a uma aprendizagem
realmente significativa. A escola é o espaço em que os temas transversais são
representados pelos valores repassados pelas famílias, que serão ampliados
dentro de um contexto educacional e social, e o papel dos professores e alunos
também precisa passar por uma transformação. O estudante tem como
incumbência trabalhar, fazer pesquisas, relatórios e observações. O professor,
por sua vez, deve atuar como orientador e conselheiro, utilizando os temas
transversais para tratar de problemas sociais atuais, reavivando as
potencialidades de cada um e dando aos estudantes o estímulo para
ampliarem o olhar sobre diversas questões, sempre com respeito e tolerância
às diferenças.

DESENVOLVENDO ALGUNS DOS TEMAS TRANSVERSAIS

•Ética: ações promovidas na escola que ajudam o aluno a se colocar no


lugar do outro são essenciais para trabalhar com os temas que englobam a
área de ética, como respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade.
Compartilhar recursos, espaços e ferramentas no ambiente escolar são meios
simples de trazer para a rotina esses assuntos importantes para a formação
dos estudantes.
•Saúde: por meio de atividades interdisciplinares é possível trabalhar a
importância da saúde, qualidade de vida e bem-estar, ajudando os estudantes
a internalizarem hábitos de vida que foquem no desenvolvimento saudável.
•Meio ambiente: ensinar os ciclos da natureza, sociedade e meio
ambiente, manejo e conservação ambiental faz parte do currículo das
instituições de ensino. Mas o trabalho com esse tema transversal deve focar,
também, na conscientização dos alunos sobre a preservação dos recursos
naturais.
Os recursos tecnológicos também podem auxiliar o trabalho com os
temas transversais, pois são importantes para promover a integração entre
alunos e educadores. Eles ainda ajudam a levar para a sala de aula assuntos
relevante de uma forma mais leve e próxima da realidade dos estudantes,
como alimentação saudável, bullying, uso consciente dos recursos naturais,
respeito, tolerância, entre outros. A criação de fóruns online, por exemplo é
uma ótima forma de debater com os alunos os temas transversais tratados em
sala de aula. Esse recurso tecnológico ajuda a estimular a troca de
informações, permite a interação entre os envolvidos e fornece um aprendizado
mais significativo.
As redes sociais também podem ser utilizadas com foco educacional,
ajudando a trabalhar os temas transversais. Com elas é possível aprimorar a
comunicação entre os estudantes e educadores, enfatizar a importância da
ética nas interações sociais apresentando, inclusive, situações recorrentes no
ambiente online que mostram os impactos negativos da falta de respeito nas
redes.
Para tanto, a metodologia de trabalho com os TCTs estará baseada em
quatro pilares: Problematização da realidade e das situações de aprendizagem;
Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão
sistêmica; Integração das habilidade e competências curriculares à resolução
de problemas e Promoção de um processo educativo continuado e do
conhecimento como uma construção coletiva.
Em se tratando de materiais e equipamento didático é muito importante
que você compreenda o contexto pedagógico no qual eles estão inseridos.
Percebemos uma necessidade urgente de um novo olhar sobre os suportes
didáticos, pois em tempos de gestão democrática, de educação para a inclusão
escolar e social, sugere-se a participação de todos, em todas as instâncias e
em todos os espaços da escola. Inclui-se aí a efetiva participação dos
funcionários nas instâncias pedagógicas, como gestores e educadores que
reúnem as habilidades necessárias ao desenvolvimento de ações que
envolvam o apoio didático às aulas planejadas pela equipe docente.
Porém a otimização do uso dos equipamentos existentes na escola,
ainda que escassos, colabora sensivelmente para o processo formativo do
estudante. É importante lembrar que nenhum material didático pode, por mais
bem elaborado que seja, garantir, por si só, a qualidade e a efetividade do
processo de ensino e aprendizagem. Eles cumprem a função de mediação e
não podem ser utilizados como se fossem começo, meio e fim de um processo
didático. Assim, usamos um filme apresentado em uma aula de história,
podendo ter sua projeção, por vezes, interrompida para fixar cenas, discutir
com os alunos, e seguida pela produção de um texto avaliativo. Ou seja, o
material didático deve-se integrar num ciclo mais completo de ensino-
aprendizagem.
O desenvolvimento de novas tecnologias digitais de informação e
comunicação (TDIC) surge como um agente relevante de aprendizagem que
conduz à expansão das oportunidades de combinação de recursos
tecnológicos e humanos. Como consequência dessa evolução da tecnologia, a
Educação a Distância (EaD), antes considerada como uma alternativa
compensatória e destinada somente a pessoas que não tinham acesso ao
sistema regular de ensino, evoluiu para se tornar uma modalidade inclusiva e
com vida própria e destinada a ocupar, cada vez mais, o espaço educacional.
Os usos dos recursos digitais e tecnológicos como vídeos e DVDs em
sala de aula têm contribuído para mudar o clima das aulas, tornando-as mais
atrativas por causa do movimento dos filmes (em película ou animações).
Facilitando assim, a compreensão do mundo real, pois podem apresentar fatos
do presente e do passado, além de fazer previsões para o futuro. Aproximando
também dos locais distantes, levantando problemas, propondo soluções e
trazendo milhares de informações, estimulando a criatividade e trabalhando o
imaginário das crianças.As metodologias ativas, presentes nos discursos e nas
práticas educacionais atuais, são concebidas dessa forma pelo viés de uso das
tecnologias da informação e comunicação, que podem vir a fazer parte do
processo educacional. Porém segundo Moran (2018), o conceito de
metodologias como “[...] diretrizes que orientam os processos de ensino e
aprendizagem, que se concretizam em estratégias, abordagens e técnicas
concretas, específicas e diferenciadas” (MORAN, 2018, p. 4). Ou seja, pode-se
dizer que há várias metodologias construídas ao longo da história do
pensamento educacional com características marcantes de seu tempo, com
mais ou menos possibilidades de terem influenciado as práticas escolares.
Assim os processos de ensino-aprendizagem tiveram suas tecnologias
de acordo com o momento histórico-científico de sua época, o que não significa
que fizeram uso do aparato disponível, seja em termos de equipamentos,
processos, produtos ou mesmo metodologias. Porém, segundo Kensky (2012),
as tecnologias são tão antigas quanto a espécie humana. Para a autora, “[...]
foi a engenhosidade humana, em todos os tempos, que deu origem às mais
variadas tecnologias. O uso do raciocínio tem garantido ao homem um
processo crescente de inovações” (KENSKY, 2012, p. 15). Ou seja, as
tecnologias são os diferentes equipamentos, instrumentos, recursos, produtos,
processos e ferramentas, fruto da crescente criação da mente humana.
Portanto, podemos assim dizer que existem distinções entre o que é
considerado como metodologias ativas e o uso de tecnologias digitais, de
forma que seus conceitos sejam clarificados, bem como são elucidados os
procedimentos como passos didáticos e recursos tecnológicos. Assim, o termo
tecnologias digitais, designando todas as tecnologias que suportam o uso da
internet. Sendo assim, no processo ensino e aprendizagem por meio dessa
metodologia ativa secular, que incorpora e se vale das tecnologias digitais, a
instituição escolar, seja ela básica ou de ensino superior, terá realizado
transformações significativas no modelo de ensino-aprendizagem do analógico
para o digital, fazendo jus às inovações tecnológicas do século atual.
PLANOS DE AULA

PLANO DE AULA N°1


DISCIPLINA CIENCIAS
IDENTIFICAÇÃO SERIE 2° ANO
TURMA 2 ANO B
PERIODO MATUTINO
CONTEUDO O CORPO HUMANO

OBJETIVOS OBJETIVO GERAL: CONHECER E IDENTIFICAR PARTES DO


CORPO;
OBJETIVO ESPECIFICO:
 CONHECER E IDENTIFICAR PARTES DO CORPO;
 TRABALHAR AS DIFERENÇAS;
 DESENVOLVER A COORDENAÇÃO MOTORA;
METODOLOGIA 1°- REALIZAR UMA RODA DE CONVERSA SOBRE O CORPO
HUMANO PROCURANDO INVESTIGAR O CONHECIMENTO PRÉVIO
DE CADA ALUNO, QUESTIONANDO-OS: O QUE VOCÊ VÊ EM SEU
CORPO? COMO ELE ESTÁ DIVIDIDO? O QUE ENCONTRAMOS EM
CADA PARTE? EM SEGUIDA CANTAR A MÚSICA “CABEÇA,
OMBRO, JOELHO E PÉ” DA XUXA, FAZENDO OS MOVIMENTOS.

2° – ENTREGAR A FOLHA MATRIZ E EXPLICAR AS DIVISÕES DO


NOSSO CORPO.
SOLICITAR QUE AS CRIANÇAS REPRESENTEM ATRAVÉS DE
DESENHO O SEU CORPO, EM FOLHA DE PAPEL SULFITE OU
CARTOLINA.

PREPARAR UM ESPAÇO EM SALA PARA EXPOSIÇÃO E JUNTOS


OBSERVEM AS DIFERENÇAS DESENHADAS, REFORÇANDO QUE
SOMOS DIFERENTES E DEVEMOS RESPEITAR AS DIFERENÇAS.
(TODAS AS PESSOAS SÃO IGUAIS? AS PESSOAS TÊM EM SI
CARACTERÍSTICAS SEMELHANTES? QUAIS SÃO ESTAS
CARACTERÍSTICAS?)

3°- RECORTAR DE JORNAIS E REVISTAS PARTES DO CORPO E


MONTAR INDIVIDUALMENTE, UM BONECO.

4°LOGO APÓS, ENTREGAR UMA FOLHA DE ATIVIDADE PARA QUE


NOMEIEM CADA PARTE DO CORPO.
RECURSOS  MÚSICA “CABEÇA, OMBRO, JOELHO E PÉ” DA XUXA
 FOLHA CHAMEX
 LÁPIS DE COR
 JORNAIS E REVISTAS
 COLA
 TESOURA
AVALIAÇÃO PODERÁ SER FEITA EM TODOS OS MOMENTOS DAS ATIVIDADES
PROPOSTAS. É IMPORTANTE QUE EM TODOS OS MOMENTOS O
PROFESSOR CONVERSE COM OS ALUNOS PARA SABER SE
ESTÃO TENDO DÚVIDAS OU DIFICULDADES SOBRE O TEMA DA
AULA.
REFERÊNCIAS Gonçalves, Antônia Regina. Tenreiro Khater, Patrícia. Brincando Com
Arte - Educação Os Nos Anos iniciais - Vol. Único - 1ª Ed. 2011.
EDITORA DO BRASIL.
Haddad, Akel Denise, Goncalves Morbin, Dulce, Okino Carvalho,
Priscila de o. A arte de fazer arte - 1º ano (Português) Espiral.
Dezembro 2019.

Plano de aula Ciências para o 2° ano. Pedagogia ao Pé da Letra, 2017.


Disponível em: <https://pedagogiaaopedaletra.com/plano-de-aula-
ciencias-para-o-2-ano/>. Acesso em: 7 de abril de 2021.

PLANO DE AULA N°2


DISCIPLINA CIENCIAS
IDENTIFICAÇÃO SERIE 2° ANO
TURMA 2 ANO B
PERIODO MATUTINO
CONTEUDO O pouco envolvimento familiar é uma das preocupações
recorrentes e que vem sendo alvo de muitos debates entre
professores e pedagogos. Afinal, para que haja uma
educação completa e bem-sucedida, é preciso que os pais
façam parte dela participando da gestão democrática da
escola, acompanhando de perto os processos de
aprendizagem dos filhos, seja para incentivá-los, seja para
apoiá-los a vencer as dificuldades encontradas.
OBJETIVOS A APROXIMAÇÃO DOS PAIS COM O NÚCLEO
ESCOLAR.
A INTERAÇÃO DOS PAIS E ALUNOS COM A ÁREA
GASTRONÔMICA.
METODOLOGIA FOI PROPOSTO PARA OS ALUNOS, QUE REALIZASSEM
UM ESTUDO RÁPIDO EM CASA, SOBRE SEUS
ANTEPASSADOS, ONDE VIVERAM, POR ONDE
ANDARAM E COMO VIVIAM. POREM OS MESMOS
TERIAM QUE ELABORAR UM PRATO GASTRONÔMICO
PASSADO DE GERAÇÃO A GERAÇÃO DE SEUS AVOS
ATE OS DIAS DE HOJE E APRESENTADOS EM UMA
FEIRA PROMOVIDA PELA ESCOLA.
RECURSOS A ESCOLA ELABOROU UMA PEQUENA FEIRA EM SUA
QUADRA ESCOLAR, ONDE OS ALUNOS
APRESENTARAM SEUS PRATOS GASTRONÔMICOS,
OS MESMOS TIVERAM A AJUDA DOS PAIS PARA A
ELABORAÇÃO. CADA CRIANÇA MONTOU COM UM
AUXILIO DE UMA MESA ALGUNS CARTAZES SUA
PRÓPRIA TENDA.
AVALIAÇÃO Neste Evento Podemos Notar O Quanto A Importância Dos
Pais São Essenciais Para A Educação Dos Filhos E O
Quanto Um Geso Simples Pode Fazer A Diferença..
REFERÊNCIAS Gonçalves, Antônia Regina. Tenreiro Khater, Patrícia.
Brincando Com Arte - Educação Os Nos Anos iniciais -
Vol. Único - 1ª Ed. 2011. EDITORA DO BRASIL.

Haddad, Akel Denise, Goncalves Morbin, Dulce, Okino


Carvalho, Priscila de o. A arte de fazer arte - 1º ano
(Português) Espiral. Dezembro 2019.

Plano de aula Ciências para o 2° ano. Pedagogia ao Pé da


Letra, 2017. Disponível em:
<https://pedagogiaaopedaletra.com/plano-de-aula-ciencias-
para-o-2-ano/>. Acesso em: 7 de abril de 2021.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Podemos concluir que o estágio supervisionado trata-se de uma


concepção de formação de professor reflexivo, investigador e pesquisador
capaz de produzir conhecimento a partir de sua prática educativa, superando,
dessa forma, as ações tradicionais e/ou conservadoras que impedem o
desenvolvimento de uma prática significativa. 
Chegamos à conclusão de que o estágio em educação nos anos iniciais
, foi muito relevante, no sentido de nos levar a vivenciar a realidade do trabalho
educativo na Educação nos anos iniciais , bem como qual o papel do Projeto
Político Pedagógico e as funções do BNCC na educação nos anos iniciais
diante da atualidade de inovações tecnológicas e também de como a situação
de pandemia levou a educação a entender melhor a educação digital, ou a
distância, na intenção de amenizar as dificuldades de alunos e professores
estarem em sala de aula. 
 A experiência de estágio em nossa aproximação de seu campo de
atuação. Assim, tal experiência nos possibilitou a articulação entre os
conhecimentos teóricos desenvolvidos na universidade, com a prática
educativa pensada numa mesma perspectiva. Compreende-se que a
articulação teoria e prática precisa fazer parte do direcionamento dado em todo
o processo de formação docente.  
Porém o estágio não nos deu apenas a oportunidade de analisar a
prática docente em sala de aula, mas sim de realizar a reflexibilidade como
instrumento de suporte para mudanças na ação pedagógica. Todavia convém
ressaltar, que não é de caráter do aluno-estagiário observar a pratica docente
para criticar e menosprezar o trabalho desenvolvido, mas sim para aprender e
contribuir com o meio que está sendo observado.    
Assim chegamos à conclusão de que para atuar na Educação nos anos
iniciais , não é necessário somente gostar de crianças, mas ter sim uma
formação consistente e uma reflexão constante sobre nossas práticas,
procurando sempre inovar. 
Concluímos que neste mundo contemporâneo, no qual as informações
circulam livre e rapidamente, a reflexão sobre os sistemas de linguagem, os
materiais didáticos, nos remetem a uma concepção mais ampla. Os
computadores, o acesso à internet, os celulares, as transmissões de imagens e
sons via satélite mostram-nos, a todo instante, que a linguagem é dinâmica e
assume as características dos hábitos e dos costumes de seu tempo, que no
caso uma pandemia. 
 REFERÊNCIAS 

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