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UNOPAR

PEDAGOGIA - LICENCIATURA

CLEIDE

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II

NOVO CRUZEIRO/MG
2023
CLEIDE

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II

Relatório apresentado à UNOPAR, como


requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de ROSELY PINHEIRO
GONÇALVES LISBOA do PEDAGOGIA -
LICENCIATURA

NOVO CRUZEIRO/MG
2023
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS......................................................4


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).........5
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE.......................6
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA...................7
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC..........................................8
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE.........................9
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE...........10
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS 11
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA.........12
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR.........................................................................................13
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA...........................................................14
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO............................................................................15
13 PLANOS DE AULA...........................................................................................16
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR....17
15 RELATO DA REGÊNCIA..................................................................................18
16 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR......................................19
17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA.............................20
18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO..............21
19 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA..........................22
20 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR23
21 PLANO DE AÇÃO.............................................................................................24
22 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR
.......................................................................................................................... 25
23 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.........................................................................26
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................27
REFERÊNCIAS.......................................................................................................28
3

INTRODUÇÃO

O estágio consiste em momento ímpar na formação profissional, visto que é no


mesmo que se tem a possibilidade de articulação entre a teoria e a prática de todo
conhecimento adquirido no decorrer do curso, este faz parte da maioria dos cursos de
graduação e cursos técnicos, nos cursos de licenciatura se configura como obrigatório na
formação do professor. Segundo Fairchild (2010)

“o estágio se configura como sendo de fundamental importância na formação


acadêmica, uma vez que é o momento em que o discente coloca em prática todas as
experiências vividas durante o curso e que nesse momento se articula com a
realidade profissional”.

No Estágio nos é dado a oportunidade de viver tudo aquilo que aprendemos em sala de
aula, de realizarmos uma reflexão sobre quais práticas iremos escolher futuramente, quais as
formas de agir dentro de uma sala com crianças da educação infantil. É tempo de conhecer,
analisar e experimentar as práticas tão sonhadas teoricamente. É possível também, que nós,
alunos, aprimoremos nossas escolhas de sermos professores, a partir do contato com as
realidades de nossa profissão
O presente relatório de Estágio busca ser um refelxo da vivência prática em sala de
aula. Buscamos com o mesmo relatar de forma objetiva todos os momentos vivenciados, seja
a observação, a participação e a regência.
Buscamos com a realização do estágio curricular nos anos iniciais a
realização de uma análise crítica da realidade educacional, das ações desenvolvidas
no meio, dos procedimentos e recursos pedagógicos utilizados no cotidiano escolar
da educação especial e inclusiva.
Para a realização deste estudo utilizamos a revisão bibliográfica como suporte
referencial, bem como a observação e regência realizada na Escola_____________________,
Novo Cruzeiro/MG.
4

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS


5

2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

Percebe-se que a preocupação principal que muitos autores atribuem ao


PPP é o caráter de cunho organizacional, portanto, tem como objetivo sinalizar uma
direção, um caminho e, portanto, propor uma direção. Quando se coloca como
ênfase o caráter administrativo é relevante que este se torne uma orientação para
proposta pedagógica da escola, porém não é suficiente para compreender as
especificidades do PPP e o papel que desempenha na comunidade escolar. Passos
(2013, p. 13-14) defende que

[o] projeto político-pedagógico, ao se constituir em processo democrático de


decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho
pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações
competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando
impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior
da escola, diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que
reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão.

O Projeto Político Pedagógico (PPP) do Centro Municipal de Educação


Infantil Bom Jesus em questão é um documento de fácil acesso a qual está
disponível na secretaria da instituição, segundo o PPP, os pontos fortes na área
pedagógica são: Compromisso da direção com o pedagógico; qualificação e
compromisso dos professores e Atendimentos Educacional Especializado para os
alunos com necessidades especiais. Tendo por objetivo promover a aprendizagem
de todos os seus alunos, lhes assegurando uma trajetória de sucesso; orientar o
educando da importância e necessidade do saber e da relevância do aprender para
poder ser; oportunizar momentos de formação permanente, garantindo aos
educandos uma melhoria na ação pedagógica; envolver a família nas atividades
escolares, assumindo um maior compromisso no acompanhamento dos seus filhos.
Para Pimenta (1993, p. 70-80),

[o] projeto político-pedagógico resulta da construção coletiva dos atores da


Educação escolar. Ele é a tradução que a Escola faz de suas finalidades, a
partir das necessidades que lhe estão colocadas, com o pessoal -
professores/alunos/equipe pedagógica/pais – e com os recursos de que
dispõe. Esses elementos todos são mutáveis, modificam-se de ano para
ano, no mesmo ano; de Escola para Escola, na mesma Escola. Por isso, o
projeto não está pronto, mas em construção. Nele, a equipe vai depurando,
explicitando, detalhando a inserção dessa Escola na transformação social.
O projeto político-pedagógico ganha consistência e solidez à medida que vai
captando sistematicamente a realidade na qual se insere. Daí ser a
6

realização contínua de diagnósticos dessa realidade um instrumental


importantíssimo nessa construção. Diagnóstico aberto, que não se cristaliza
e que não se encerra na constatação da realidade, mas que lê e a Interpreta
- o que supõe conhecimento/posicionamento teórico/prático da equipe. Esse
trabalho com o diagnóstico - os dados - serão definidor/redefinidor do
conteúdo/forma do projeto político-pedagógico da Escola.(Ênfase da
autora).

A organização curricular a Escola ______________________________


baseia-se no desenvolvimento de competências e habilidades básicas no intuito de
desenvolver a aprendizagem, baseando-se na lei de diretrizes e bases da educação
nacional (LABEN). Na construção do PPP a escola em questão reuniu com
professores, alunos, pais e demais funcionários no intuito de discutir temáticas
relevantes na construção e desenvolvimento pleno dos alunos. A escola
___________________ é estabelecido que considera as variações evolutivas dos
alunos, bem como sua trajetória histórica no contexto pessoal e familiar, a qual
busca compreender os alunos na perspectiva de suas peculiaridades.
7

3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

A escola que oferta educação infantil é de grande importância no que diz respeito ao
desenvolvimento e crescimento das crianças, visto que neste ambiente que a
criança passa uma grande parte do seu tempo, e neste espaço tem contato com as
outras crianças. Neste ambiente é que se proporciona o confronto de diferentes
ideias, pois é neste local que possui as diferentes raças, religiões, crenças, entre
outros. A educação infantil possui um papel muito relevante na infância, pois é na
mesma que são proporcionadas as oportunidades lúdicas.
Dallabona e Mendes (2004, p.107) afirmam que:

O lúdico permite um desenvolvimento global e uma visão de mundo mais


real. Por meio das descobertas e da criatividade, a criança pode se
expressar, analisar, criticar e transformar a realidade. Se bem aplicada e
compreendida, a educação lúdica poderá contribuir para a melhoria do
ensino, quer na qualificação ou formação crítica do educando, quer redefinir
valores e para melhorar o relacionamento das pessoas na sociedade.

No Centro Municipal de Educação Infantil Bom Jesus e observamos que


este estabelecimento de ensino, possui os seguintes materiais: cartaz, desenhos,
jogos, quebra-cabeça, complete o alfabeto, brinquedo de montar, massinhas de
modelar, lápis de cor, bolas de diferentes cores e tamanhos, livros bastantes
proveitosos, cartolinas, papel cartão, livros de E.V.A com muitas ilustrações
confeccionados pela professora, fantoches, Mural, Letreiros, Filme. Segundo
Barbosa (2005, p. 8) “o material didático assume o papel de mediador principal das
interações dos alunos com os conteúdos”.
Na Educação infantil o material didático prevê grande parte das estratégias
didático-pedagógicas por se tratar de um recurso visual, o material didático é
fundamental para a aquisição da leitura, o desenvolvimento da escrita e a
interpretação de texto, principalmente na Educação Infantil e nos anos iniciais
do Ensino Fundamental. Os recursos didáticos são componentes do ambiente de
aprendizagem capazes de estimulam o aluno. Como por exemplo o material didático
audiovisual (vídeo, filme, entre outros) possibilita explorar imagem e som,
estimulando o aluno a vivenciar relações, processos, conceitos e princípios.
8

Os materiais didáticos são utilizados com frequências, mais a uma rotina e


um planejamento para o uso de cada material pedagógico, na utilização de alguns
deles é necessário a mediação da professora, o uso de tais materiais como a leitura
dos livros de historinhas, apresentação do teatro com fantoche são realizados ao ar
livre embaixo de uma arvore ou no pátio da escola. É muito importante a
aprendizagem ao ar livre, faz que a criança experimente outros contextos da
realidade, melhora o desenvolvimento intelectual, além de incentivar o pensamento
crítico, criatividade, trabalho em grupo e a inteligência emocional.
9

4 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

O nome do professor regente na turma que realizamos o estágio é: Reinaldo


Alves Ferreira, este concluiu sua graduação no ano de 2008 e realizou curso de
especialização na área da Educação Especial. Atua nessa instituição de ensino a
mais de 10 anos.
A participação em cursos de capacitação ou formação continuada se dão
principalmente nos cursos ofertados pela secretaria municipal de educação de Novo
Cruzeiro, os últimos cursos ofertados foram de estudo e aplicação da BNCC na
Educação Infantil.
Segundo o professor o mesmo enxerga a educação infantil como grande
pilar para o desenvolvimento acadêmico e social das crianças. Avalia que a mesma
deve ser entendida como suporte para o desenvolvimento das habilidades
necessárias para que as crianças possam adquirir conhecimentos de cunho escolar
e social.
A rotina relatada pelo professor se dá inicialmente com a recepção às
crianças. Nesse período de entrada, o professor recebe os alunos e ouve o que eles
têm a dizer. O mesmo instrui as crianças para colocar seus pertences no local
apropriado e aguardar o início dos trabalhos. Dando início às atividades do dia,
seguem-se momentos de histórias, músicas, relaxamento, brincadeiras. Na hora de
ir embora, o professor orienta para que sejam guardados os materiais e organiza-los
na mochila. O professor utiliza em suas aulas, brinquedos, materiais pedagógicos,
alfabeto móvel, vídeos, atividades impressas, desenhos, entre outros.
Quanto as atividades voltadas para temas específicos, como “cultura afro-
brasileira e africana” e “cultura indígena”, o professor relatou que trabalha as
mesmas com desenhos, gravuras e vídeos. Não recebe materiais de apoio enviados
da Secretaria Municipal de Educação para trabalhar os tais temas, busca atividades
sobre os mesmos principalmente na internet.
No que diz respeito aos os temas contemporâneos transversais o professor
salienta que realiza o trabalho com os mesmos de forma conjunta com as demais
atividades em sala de aula.
10

5 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS
O documento da Base Nacional Comum Curricular traz em destaque a
importância dos TCTs quando afirma que é dever dos sistemas de ensino e escolas:

Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino. Assim como as escolas, em
suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos
currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas
contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e
global, preferencialmente de forma transversal e integradora. (BRASIL,
2017, p. 19).

Na intenção de atender a diversidade dos alunos, com vistas à


implementação dos TCTs na grade curricular, bem como nos projetos pedagógicos
e, sobretudo, nos planos de aula, o Ministério da Educação assume uma postura de
motivação, e não só de criação, mas, também, de idealização e organização de
recursos materiais, provenientes de abordagens diversas, nos trabalhos
pedagógicos (Romão, 2020).
Diante do exposto, observamos as aulas do professor da turma que
estagiamos, bem como os demais professores da instituição de ensino, percebemos
que o trabalho com os TCTs é realizado de forma interdisciplinar e com participação
das famílias das crianças.
Quando o trabalho é relacionado ao meio ambiente, o professor trabalha
com atividades impressas, de recorte e colagem, com a exibição de vídeos e
passeios no entorno da escola. No que diz respeito ao tema economia., por serem
crianças pequenas, o trabalho com esse tema é mais superficial, se pautando
apenas em questões de reconhecer a moeda vigente no país e quais os locais onde
os as crianças conhecem que se faz uso do dinheiro. Em relação a saúde o trabalho
é realizado através de atividades impressas e de conversas com profissionais da
saúde da localidade, principalmente enfermeiros e dentistas. Sobre cidadania e
civismo trabalham atividades de recorte, colagem e rodas de conversas. Quanto ao
Multiculturalismo realizam atividades escritas, de recorte e colagem e atividades
impressas, além de pequenas apresentações retratando dadas comemorativas. O
tema Ciência e tecnologia e pouco abordado.
Quanto a equipe multidisciplinar, esta não tem uma constituição pré-definida
de seus componentes.
11

O trabalho com temas transversais contemporâneos nessa escola de


educação infantil é realizado na maioria das vezes com atividades em sala de aula,
com víeis interdisciplinar, dentro das condições da instituição é realizado um
trabalho intercalado com as instituições de saúde bem como as famílias das
crianças.
12

6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

Em 2017 foi aprovada versão final da BNCC (2017) tendo esta como objetivo
principal ser um documento que norteia as ações que os professores da Educação
Básica realizarão para que trabalhem de forma unificada os conteúdos em escolas
públicas e privadas de todo o país, de forma garantir o direito de todas as crianças e
adolescentes às aprendizagens essenciais ao longo da vida escolar.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter


normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens
essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e
modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados
seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o
que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE) (BRASIL, 2017, p. 7).

A equipe gestora do Centro Municipal de Educação Infantil Bom Jesus tem


recebido formação para conhecer a BNCC de forma clara e objetiva. A secretaria de
educação do município de Novo cruzeiro realizou capacitações com gestores e
professores com intuito da apresentação e estudo deste documento, visando assim
preparar toda equipe para sua implementação.
Quanto a formação do corpo docente as principais estratégias a equipe
gestora têm proposto para garantir que os professores estejam preparados para
trabalhar de acordo com o que preconiza o documento, são reuniões e oficinas
visando o estudo e aplicação das propostas, visando que os professores possam
compreender a importância da BNCC.
A principal forma de discussão do documento é através de momentos de
capacitação realizados pela secretaria municipal de educação, estas acontecem
bimestralmente ou de forma extraordinária quando necessário.
No que diz respeito ao material didático adotado pela escola, o mesmo está
atualizado para atender às diretrizes da BNCC, visto que os planejamentos, os
planos de aulas dos professores estão adequados a essa nova legislação. O PPP
tem sido atualizado visando atender as normativas desse documento, sendo que os
professores têm sido envolvidos diretamente nesse processo buscando assim a
realização da revisão curricular dos componentes curriculares em que atuam, com o
intuito de adequá-los às competências e habilidades apresentadas pela BNCC.
13

A equipe gestora e docente estão cientes das mudanças nos instrumentos


avaliativos e estão realizando adequações buscando direcioná-las a BNCC. As
principais mudanças foram a utilização de portfolios coletivos e individuais, relatórios
semestrais sobre os alunos e realização de avaliação coletiva e individualiza
bimestralmente.
14

7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

Para se comunicar a criança utiliza meios de múltiplas linguagens: verbal,


escrita, corporal, musical entre outras, essas variadas linguagens emitidas por cada
uma delas provocarão interpretações diferenciadas de acordo com cada indivíduo e
com suas experiências e vivências. É por essa razão que o educador deve ter em
mente que o processo avaliativo é um momento de mediação, interação e de trocas
com os alunos e que suas ações deverão estar pautadas e planejadas no cotidiano
da criança.

“Buscar o significado dado pelo aluno para suas próprias palavras, dentro
de um contexto que é único dele, é a parte do processo de ensino que muda
profundamente a forma de agir do professor dentro da proposta
construtivista sociointeracionista, pois o componente “linguagem” passa a
ter o seu real significado, isto é, um conjunto de símbolos e/ou sinais cujo
sentido é dado dentro de um contexto especifico.” (MORETTO, 2005)

No contexto de avaliação, podemos citar como um muito relevante a


Avaliação formativa sendo esta um modelo de avaliação que tem como função
acompanhar se o aluno está atingindo os objetivos propostos, sendo admissível
corrigir possíveis dificuldades que apareçam durante o processo de ensino-
aprendizagem, utilizando-se de métodos alternativos. Os resultados dessa avaliação
permitem ao professor dar andamento, ajustar ou tomar novos rumos em suas
práticas, de acordo com a necessidade dos alunos.

“Em primeiro lugar, propomos que a avaliação do aproveitamento escolar


seja praticada como atribuição de qualidade aos resultados da
aprendizagem dos educandos, tendo por base seus aspectos essenciais e,
como objetivo final uma tomada de decisão que direcione o aprendizado e,
consequentemente, o desenvolvimento do educando.” (LUCKESI, 2009)

Observando as práticas avaliativas do professor observado no Centro


Municipal de Educação Infantil Bom Jesus envolvem a observação e o registro,
estes se dão por meio de portfólios, fichas descritivas e outros instrumentos que são
utilizados pelo professor para compartilhar as necessidades e o desenvolvimento
das crianças, além de lhe permitir que estratégias e planejamentos sejam revistas.
Observamos que o professor utiliza avaliação de forma mediadora, embasada
em uma relação dialógica na qual o professor faz observações a todo o momento do
15

aluno e media a construção do seu conhecimento, transmite-lhes conteúdos


significativos para o seu aprendizado e proporciona-lhes as mais diversas
oportunidades levando-os a alcançar o desenvolvimento integral.
Observamos também que o espaço escolar no Centro Municipal de Educação
Infantil Bom Jesus é um ambiente aberto à família e a comunidade, estes participam
das reuniões de pais, conselhos escolares e das assembleias de avaliação
institucional, que são importantes para o desenvolvimento do processo institucional.
16

8 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

Em conversa com a diretora do Centro Municipal de Educação Infantil Bom Jesus a


indicação dos responsáveis pelo acompanhamento do professor na condução das
turmas é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação que realiza a
indicação dos diretores das escolas Municipais.
Quanto ao processo de recebimento e validação dos planejamentos dos
professores é de responsabilidade do supervisor escolar que cuida diretamente da
parte pedagógica da instituição, este também tem a incumbência do processo de
observação de aulas, processo de validação dos instrumentos avaliativos
encaminhados pelos professores bem como da de validação dos registros
pedagógicos.
Nesse sentido, Lima (2007.p.46) enfatiza:

O que mais fica evidente neste debate a que nos propomos aqui, é que
coordenação pedagógica da educação infantil em seu sentido mais restrito, não
está caracterizada como centralizadora ou definidora da relação intra-escolar,
alienando-se das questões contextuais que inquietam professores, alunos e
comunidade; muito pelo contrário, garante o espaço do diálogo como método.

Com relação ao processo de reuniões/orientações pedagógicas com os


professores para fornecimento de feedback e demais encaminhamentos, estas são
realizadas pelo supervisor escolar com apoio direto do diretor da instituição de
ensino.
No que diz respeito ao processo de avaliação do alinhamento da atuação
dos professores às diretrizes oficiais para o ensino, este processo é realizado pela
Secretaria Municipal de Educação através de uma equipe que faz a análise de toda
legislação vigente e orienta diretores e supervisores das unidades escolas, e estes
as repassam para os professores.
Segundo Witmann (2010, p.140):

[...] a educação, sua prática, sua gestão, oscila entre atitudes antagônicas,
que são o autoritarismo e a democracia. Isso porque temos na prática
processos de gestão que se caracterizam por atributos como: [...] a busca
pela emancipação do sujeito, a construção de conteúdos, o compartilhar, a
corresponsabilidade, o diálogo – é a escola democrática.
17

A atuação da equipe pedagógica na resolução de conflitos, entre professor-


professor, professor-aluno etc., é realizada em conjunto entre a diretora e o
supervisor através de reuniões coletivas, diálogos individualizados e conversas com
as famílias das crianças.
18

9 RELATO DA OBSERVAÇÃO
19

10 PLANOS DE AULA
Plano de aula
Escola EM VALERINO ESTEVES CASAES
Professor regente JAQUELINE SOARES SANTOS
Professor estagiário CLEIDE ALVES DE SOUSA
Disciplina LINGUAGENS
Identificação Série 2° ANO
Turma Turma Professora Jaqueline
Período vespertino
Conteúdo Compreensão de tirinhas.

Objetivo Geral:
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando
imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras,
Objetivos onomatopeias).

Objetivos Específicos:
entender a mensagem transmitida nos textos das tirinhas.

Iniciar a aula explicando aos alunos as principais características das tirinhas e apresentar
e ler com os alunos, algumas tirinhas, desafiar a turma a construir as suas próprias
tirinhas.
Selecionar previamente o material necessário. Distribuir o material para os alunos, que
devem ser organizados em pequenos grupos. Garantir que entrega a cada grupo material
Metodologia variado, para que todos tenham o necessário para criar a sua própria tirinha.
Explicar aos alunos que eles próprios, com orientação do professor, farão uma ou mais
tirinhas com o material disponível, colando em uma folha a sua montagem.
Terminado esse trabalho, a tarefa tem uma segunda parte, que consiste em mudar os
alunos de grupo para que eles apresentem a tirinha montada aos outros colegas.

Recortes de imagens de personagens de tirinhas e de desenhos animados;


Recortes de partes de quadrinhos e de balõezinhos das falas separadamente (os balões
devem ter formatos variados e poucas palavras);
Recursos Recortes de palavras e onomatopeias;
Impressão de balõezinhos de falas sem nada escrito;
Folhas brancas, cola e tesoura.

Avaliação Participação e esforço dos alunos.

Referências http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pd
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Plano de aula
Escola EM VALERINO ESTEVES CASAES
Professor regente JAQUELINE SOARES SANTOS
Professor estagiário CLEIDE ALVES DE SOUSA
Disciplina LINGUAGENS
Identificação Série 2° ANO
Turma Turma Professora Jaqueline
Período vespertino
Conteúdo Sinônimos e antônimos.

Objetivo Geral:
(EF02LP10) Identificar sinônimos de palavras de texto lido, determinando a diferença de
sentido entre eles.
Objetivos
Objetivos Específicos:
Aprender sinônimos e antônimos de palavras.

Iniciar a aula explicando o conceito de sinônimo e antônimo , citar exemplos e questionar


os alunos se conhecem alguns e relatar a turma

Distribuir uma folha com texto e atividade para cada aluno e lê em voz alta.

De seguida, com ajuda do professor, os alunos tentam identificar palavras do texto que
Metodologia podem ser substituídas por outras que tenham o mesmo significado e escrevem na folha.

Feito isso, será vez dos alunos tentarem identificar palavras do texto que eles saibam o
seu antônimo e escrever na folha também.

Folhas de atividades;
Lápis e borracha;
Caixa de lápis de cor, giz de cera e/ou de canetinhas;
Lousa ou quadro;
Recursos Caneta para lousa ou giz.

Avaliação Participação e esforço dos alunos.


Correção da Atividade

Referências http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pd
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Plano de aula
Escola EM VALERINO ESTEVES CASAES
Professor regente JAQUELINE SOARES SANTOS
Professor estagiário CLEIDE ALVES DE SOUSA
Disciplina LINGUAGENS
Identificação Série 2° ANO
Turma Turma Professora Jaqueline
Período vespertino
Conteúdo Transmissão oral de notícia.

Objetivo Geral:

(EF02LP19) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com a ajuda do


Objetivos professor, notícias curtas para público infantil, para compor jornal falado que possa ser
repassado oralmente ou em meio digital, em áudio ou vídeo, dentre outros gêneros do
campo jornalístico, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.

Objetivos Específicos:

Aprender a transmitir uma notícia oralmente.

Planejamento e produção da notícia:

O professor seleciona notícias de suplementos infantis de jornais e distribui pelos alunos,


organizados em grupos, pedindo que eles escolham uma notícia que gostariam de
noticiar oralmente.
Escolhida a notícia, o professor orienta os alunos quanto às diferenças entre o texto
Metodologia escrito e o texto oral e ensina a escrever a notícia escolhida, mas de forma curta e
pensando que ela será transmitida oralmente.
Finalizada essa parte da tarefa, os alunos escolhem quem será o jornalista, enquanto os
outros ficam responsáveis pela escolha do figurino e do cenário - coisas simples, como
um casaco mais formal e uns óculos de brincar, e para o cenário, um cartaz que servirá
de fundo, um tablet de brincar e uma caneta para o jornalista.
Os alunos devem se organizar e trazer esses materiais de casa para o dia da
apresentação.

Apresentação oral da notícia:

Depois de tudo organizado, no dia da apresentação, o professor pode filmar para, de


seguida, todos voltarem a assistir à transmissão das notícias, dando inclusive um nome
ao seu noticiário.

Suplementos infantis de jornais;

Caderno ou folhas;
Recursos
Lápis e borracha.

Avaliação Participação e esforço dos alunos.

Referências http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pd
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Plano de aula
Escola EM VALERINO ESTEVES CASAES
Professor regente JAQUELINE SOARES SANTOS
Professor estagiário CLEIDE ALVES DE SOUSA
Disciplina MATEMÁTICA
Identificação Série 2° ANO
Turma Turma Professora Jaqueline
Período vespertino
Conteúdo Sólidos geométricos
Objetivo Geral:
(EF02MA14) Reconhecer, nomear e comparar figuras geométricas espaciais (cubo, bloco
retangular, pirâmide, cone, cilindro e esfera), relacionando-as com objetos do mundo
físico.
Objetivos Objetivos Específicos:
Identificar sólidos geométricos.
Classificar os sólidos geométricos em os que rolam e os que não rolam.
Organize as carteiras da sala em círculo ou em U.
Coloque as caixas com os nomes dos sólidos longe dos objetos. Elas podem estar
reunidas ou em diferentes pontos da sala.
Promova uma conversa sobre os sólidos geométricos. Pergunte e estimule os educandos
a responderem sobre os sólidos que eles conhecem e suas características. Inclua a ideia
de tridimensionalidade. Com a popularização de animações e jogos eletrônicos 3D, estes
Metodologia termos cada vez mais fazem parte do cotidiano das crianças.
Questione sobre a característica do rolar. Eles são capazes de diferenciar os que rolam
dos que não rolam?
anotar os nomes na lousa.
Atividade 1 - Reconhecendo os sólidos
Reúna os objetos nas formas dos sólidos geométricos e junte-os no meio da sala. Separe
do outro lado as caixas organizadoras, cada uma com o nome de um sólido. Peça para
que um a um, os alunos peguem um sólido e o guardem na caixa correta.
Atividade 2 - Rola ou não rola?
Retorne os objetos para o centro da sala e os reúna, misturados. Mais uma vez peça para
que cada aluno, um a um, escolha um objeto e o coloque na caixa correta, classificando
os que rolam dos que não rolam.
Atividade 3 - Mural tridimensional
Com a ajuda dos alunos, cole os sólidos em uma parede da sala, junto da folha com o
nome do sólido.
Fechamento e formalização do conceito: “Hoje aprendemos que sólidos geométricos são
figuras espaciais, a identificar os principais sólidos e que destes, alguns rolam e outros
não.”
tarefa de casa: Peça para que os alunos tragam objetos representativos dos sólidos
geométricos na aula seguinte e os guardem nas caixas.
Atividade de fixação:Os alunos responderão as atividades propostas em folha.
Folha de atividades, uma cópia para cada aluno.
Objetos representativos dos sólidos geométricos.
Caixas ou cestas com nome de cada sólido trabalhado.
Recursos Fita adesiva.
Folha com o nome dos sólidos geométricos.
A avaliação do desempenho dos alunos é realizada em dois momentos:
Avaliação 1 - Atitudinal. Por observação durante a atividade.
2 - Pela resolução das atividades em folha.
Referências http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pd
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Plano de aula
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Escola EM VALERINO ESTEVES CASAES


Professor regente JAQUELINE SOARES SANTOS
Professor estagiário CLEIDE ALVES DE SOUSA
Disciplina MATEMÁTICA
Identificação Série 2° ANO
Turma Turma Professora Jaqueline
Período vespertino
Conteúdo Medidas de comprimento
Objetivo Geral:
(EF02MA16) Estimar, medir e comparar comprimentos de lados de salas (incluindo contorno) e de
polígonos, utilizando unidades de medida não padronizadas e padronizadas (metro, centímetro e
milímetro) e instrumentos adequados.
Objetivos Objetivos Específicos:
Explorar unidades de medida de comprimento.
Realizar medições
Estimar resultados de medições.
Comparar medidas não padronizadas com padronizadas.
Preparação e organização da sala. Forme duplas e peça para que estejam com material para
anotação: papel e lápis.
Contextualização e sondagem: Pergunte aos alunos: Qual é a sua altura?
Neste momento, explore as ideias acerca das medidas de comprimento, procurando identificar o
conhecimento prévio da turma. Faça uma exposição contando aos alunos que nem sempre as
unidades de medida foram padronizadas, e que partes do corpo serviram como referência para
Metodologia medições. Pode ser interessante dizer que até hoje, pés e polegadas, ainda que padronizados, são
unidades de medida aceitas em diversos países.
Atividades problematizadoras
Atividade 1 - Com as próprias mãos: Cada dupla deverá medir o comprimento da sala, ou espaço
de aprendizagem em que estão, utilizando suas próprias mãos. Sugira para que um faça as
anotações e contagem e, que o outro use as mãos como unidade de medida.
Por fim, os alunos retornam a seus lugares e o professor pergunta as respostas obtidas por cada
dupla, para que façam uma comparação. Dispare questões para reflexão:
Caso a dupla mudasse de ordem, o resultado seria o mesmo? Se sim, qual é o porquê? Qual o
problema em encontrar resultados diferentes para as mesmas medidas?
Atividade 2 - Usando o metro: Com a ajuda de cada dupla, use o rolo de fita e a fita métrica para
cortar uma tira de um metro. Questione os alunos com a seguinte pergunta: quantas fitas de um
metro esticadas cabem no comprimento da sala? Peça para que as duplas realizem as medições e
orientem a fazerem anotações como: exatamente X metros ou, entre X e Y metros.
Explore oralmente as comparações entre os resultados das duplas.
Termine com o seguinte questionamento: como realizar uma medida não exata com o metro.
Atividade 3 - Entre um metro e outro: Disserte com os alunos acerca dos submúltiplos do metro:
centímetros e milímetros. Utilizando a régua, as duplas realizarão medidas em centímetros. As
carteiras, livros e cadernos são objetos que podem ser usados. Auxilie e observe os alunos
durante o processo.
Fechamento e formalização do conceito: “A unidade oficial de medida de comprimento no Brasil é
o metro. Para medir objetos que estão entre um número de metros e outro, utilizamos os
centímetros e milímetros.”
Atividade de fixação: Os alunos responderão as atividades propostas na folha de atividades.
Fita métrica ou trena
Rolo de fita, corda ou barbante
Régua centimetrada
Recursos Papel para anotações (folha ou caderno)
Lápis
Borracha
A avaliação do desempenho dos alunos é realizada em dois momentos:
Avaliação 1 - Atitudinal. Por observação durante a atividade.
2 - Pela resolução das atividades em folha.
Referências http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pd

Plano de aula
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Escola EM VALERINO ESTEVES CASAES


Professor regente JAQUELINE SOARES SANTOS
Professor estagiário CLEIDE ALVES DE SOUSA
Disciplina MATEMÁTICA
Identificação Série 2° ANO
Turma Turma Professora Jaqueline
Período vespertino
Conteúdo Operações de adição e subtração.
Objetivo Geral:
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até
três ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, utilizando estratégias
pessoais ou convencionais.
Objetivos Objetivos Específicos:
Efetuar cálculos de adição e subtração com números de até três ordens.
Significar a adição como processos de juntar e acrescentar.
Significar a subtração como processos de separar e retirar.
Somando os sorteados
Em uma caixa ou sacola que sirva de urna, coloque as esferas coloridas e defina uma pontuação
para cada cor. Você pode utilizar dezenas inteiras ou números naturais diversos. Escreva na lousa
a correspondência destes valores.

Ao retirar uma esfera, os alunos devem anotar a cor e o seu valor no caderno. Após a segunda
Metodologia esfera sorteada, eles deverão somar estes valores e anotá-los.

O jogo continua com o professor sorteando as próximas esferas. A cada etapa, os alunos somam a
quantidade obtida a quantidade anterior. É interessante que o professor realize as operações na
lousa, a cada etapa.

O partida termina quando todas as esferas tiverem sido sorteadas.

A subtração das varetas


Forme as duplas para cada partida. A ideia é a mesma do jogo tradicional de varetas. Cada
jogador deve retirar uma vareta sem deixar as outras se moverem. Defina uma quantidade de
pontos iniciais, por exemplo 100.

Como na atividade anterior, cada cor vale uma pontuação. A cada vareta retirada, os alunos
realizam as subtrações no caderno. Vence a partida aquele que retirar mais pontos ou chegar a
zero primeiro.

Atividade de fixação
Os alunos responderão as atividades propostas na folha de atividades.
Uma cópia da folha de atividades por aluno.
Lousa e caneta para lousa.
Conjunto de esferas coloridas. (Ou outros objetos colecionáveis coloridos)
Recursos Caixa ou sacola para a urna.
Conjuntos de jogos de varetas. (Pode-se utilizar canudos coloridos)
A avaliação do desempenho dos alunos é realizada em dois momentos:
Avaliação 1 - Atitudinal. Por observação durante a atividade.
2 - Pela resolução das atividades em folha.
Referências http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pd
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11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

Cumprindo as normativas do estágio supervisionado, levei a presente do professor


Reinaldo os planos de aulas elaborados por mim para a realização do meu período
de regência na turma do mesmo. Este me recebeu de forma calorosa, me deu total
apoio na realização das atividades.
Sabemos da relevância da elaboração de planos de aulas, estes são o
suporte que temos para a execução de aulas objetivas e pautadas nos currículos,
planejamentos e normativas da educação brasileira.
Diante da necessidade de se alcançar um objetivo, o planejamento ainda é
de suma relevância conforme afirma Padilha (2001, p. 30) no conceito abaixo:

Planejamento é o processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre


recursos e objetivos, visando o melhor funcionamento de empresas,
instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades
humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de
decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e
racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos)
disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados
e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações.

Nesse sentido, buscamos com a apresentação dos planos de aulas ao


professor regente, com intuito de termos um parecer de um professor que já atua em
sala de aula e tem a experiência necessária para avaliara os mesmos e nos ajudar e
melhorar na elaboração e na execução de planos de aulas.
A apresentação se deu de forma tranquila, o professor observou todos os
planos e deu sugestões, principalmente na metodologia.
O professor observou que nos planos as atividades não seriam possíveis
desenvolvê-las em uma única aula e assim, sugeriu que os planos fossem
desmembrados em dois dias cada um, assim a execução em sala de aula seria mais
satisfatória.
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12 RELATO DA REGÊNCIA
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13- VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO


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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio no proporcionou realizar de forma prática tudo que foi estudado de


forma teórica no decorrer desse semestre letivo, este nos possibilita ter o primeiro
contado com a primeira experiência prática de sala de aula que não seja na
qualidade de aluno. Este estágio foi de grande valia, pois o mesmo nos possibilitou
refletir e construir uma prática educativa sistematizada com contado direto com
crianças da educação infantil, que com certeza, contribuirão para nosso
desenvolvimento profissional.

As leituras e discussões realizadas no decorrer das observações


possibilitaram uma reflexão quanto a prática profissional compreendendo a atuação
de maneira diferenciada de acordo com as características dos alunos em questão,
possibilitando vivenciar novos horizontes atingindo novos caminhos na prática da
docência na educação infantil, compreendendo a criança em sua totalidade e como
um ser único e com várias habilidades.

É preciso que analisemos a educação como uma prática que traz


possibilidades de se desenvolver o conhecimento das crianças, partindo da fantasia
e estimulando a imaginação e comunicação, considerando as mesmas como
fundamentais para a evolução das crianças. A valorização da criança e a vivência
em grupos e o desenvolvimento do diálogo, assim como a presença de reflexões
que envolvem valores e a interação envolvendo a afetividade e socialização são
imprescindíveis no processo educativo e às práticas docentes.

Durante nosso estágio, foi possível desenvolver uma prática sistematizada e


embasada em princípios educacionais característicos da educação infantil,
vivenciando a prática na educação infantil, possibilitado a associação da teoria
estudada, possibilitando refletir e pensar novas práticas.

O estágio nos propiciou momentos de aquisição de informações, que nos fez


refletir sobre a prática educativa junto aos alunos, de forma que fomos capazes dee
desenvolver o senso crítico e reflexivo, fomentando a todo o momento o
desenvolvimento que possibilitará a formação de um profissional responsável,
consciente e participativo.
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REFERÊNCIAS

LIMA, Paulo Gomes; SANTOS, Sandra Mendes dos. O coordenador


pedagógico na educação básica: desafios e perspectivas. Educere et Educare
vol. 2 nº 4 jul./dez. 2007. Revista de Educação p. 77-90.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez,


2009.

MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um


acerto de contas. Rio de Janeiro: DP&A editora, 2005.

PASSOS, I. A. V. Perspectivas para a reflexão em torno do projeto político-


pedagógico. IN: PASSOS, I. A. V.; RESENDE, L. M. G. (Orgs.) Escola: espaço do
projeto políticopedagógico. Campinas: SP: Papirus, 1998. __________. Projeto
político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. IN: PASSOS, I. A. V.(ORG.)
Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: SP:
Papirus, 2013.

PIMENTA, Selma Garrido. Questões sobre a organização do trabalho na escola.


Série Idéias: a autonomia e a qualidade do ensino na escola pública. nº 16, São
Paulo: 1993

WITMANN, Lauro Carlos, Sandra Regina Klippel. A prática da gestão democrática


no ambiente escolar. Curitiba: Ibpex. 2010. – (Série Processos Educacionais).

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