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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

PEDAGOGIA

PRISCYLLA KAROL DE MOURA LIMA BOTELHO

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I

Peruíbe
2022
PRISCYLLA KAROL DE MOURA LIMA BOTELHO

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I

Relatório apresentado à Faculdade


Anhanguera, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Anos iniciais
do ensino fundamental I do curso de
Pedagogia.

Peruíbe
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO…………………………..…………………………………………….4
2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)............5
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE..........................6
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA......................8
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC...........................................10
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE..........................12
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE.............15
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS...18
9 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA..............................................................20
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO...............................................................................23
13 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.............................................................................25
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................26
REFERÊNCIAS...........................................................................................................27
5

INTRODUÇÃO

Apresento neste trabalho um resumo do estagio feito no 5º semestre do


curso de Pedagogia, onde estagiei com as salas iniciais de 1º a 5º ano do
ensino fundamental. Aprendi o desenvolvimento da escola, a desenvoltura em
sala de aula e as rotinas atribuídas com inclusão.
O estagio teve inicio dia 27 de fevereiro de 2022 e se estende ate 2023,
ao chegar na escola fui apresentada ao corpo docente, ficando um mês em
cada sala, pude vivenciar as rotinas na escola, desde de entrada de aluno ate
a saída das crianças. Algumas vezes cheguei a dar a aula assistida pela a
professora, onde a mesma me sinalizou sobre como conduzir as aulas e como
conduzir a aula com inclusão. Depois fui direcionada exclusivamente as
crianças autista 1 com grau elevado laudado e duas crianças grau leve de
autismo, onde comecei com eles não sabiam escrever o nome, hoje eles
conseguem escrever do quadro, identificar as o alfabeto e numerais ate 20 e
conseguem escrever seu primeiro nome sem ajuda, esses alunos o qual
descrevo, são alunos não alfabetizados que estão na 1ª seria do ensino
fundamental.
5

1 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

Este artigo é resultado de pesquisa realizada na Escola Municipal Professora


Delcélia Joselita Machado Bezerra, localizado na Vila Romar, cidade de Peruíbe,
Estado de São Paulo. O trabalho foi desenvolvido durante no 5º semestre do curso
de Licenciatura em Pedagogia (EAD), através da analise do processo de elaboração
do projeto político pedagógico em relação à legitimação da efetivação das Diretrizes
Curriculares do Campo no contexto escolar. Para desenvolver a pesquisa proposta
iniciou-se com a leitura dos documentos oficiais do colégio tais como o Projeto
Político Pedagógico e a Proposta Curricular, visando observar de que forma os
documentos estavam articulados com o propósito de ensino na modalidade de
educação do campo. Além da análise documental, realizou-se entrevistas com
professores, funcionários e equipe pedagógica, no intuito de promover a reflexão
sobre a identidade da escola de campo e a compreensão da realidade dos e
docentes. Nessas condições buscou-se observar a dinâmica da escola no que se
refere às observações realizadas em relação ao PPP.
5

2 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Plano de Trabalho Docente, o que é? É um documento elaborado pelo


professor com a intenção de organizar o ensino-aprendizagem em sala de aula.
É o documento elaborado por cada professor e, portanto, individual, pois
ainda que os conteúdos da PPC sejam os mesmos para os professores da mesma
disciplina e da mesma escola, cada professor possui uma maneira de trabalhar.
Assim, é no PTD que o professor vai definir a abordagem que fará de determinado
conteúdo, como fará, com quais recursos, quando fará e como se dará a verificação
da aprendizagem por parte dos alunos. É nele que se registra o que se pensa fazer,
como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer. Nesse sentido, pudese
dizer que o PTD é a sistematização das decisões tomadas pelo professor.
O Plano de Trabalho Docente - PTD  é a forma de o professor se organizar
para ministrar suas aulas. Parte dos professores já o pratica, muitos anotam num
caderno todo o conteúdo que passarão para o aluno, porém os professores mais
experientes nem precisariam disso. Entretanto, hoje, é uma exigência para o bom
acompanhamento dos conteúdos apresentado nas escolas pelos professores.
Ao conversar com alguns professores mais antigo na escola, fui informada
que essa organização não faziam parte do seu dia a dia, devido ser uma rotina
diária, já sabia o que teria que fazer e também a tecnologia esta ajudando para essa
organização ser diária, ser uma rotina do seu dia a dia ao planejar as aulas.
Muitos professores além de usar o notebook para seu planejamento de aulas,
ainda são adeptos da agenda escolar e escrever o seu plano de aula no caderno.
Observando muitos professores anotarem suas aulas, pode ver como é um
formulário de controle de aulas que resolve muito a questão de saber por onde
começar as aulas, qual o conteúdo apresentado aos alunos de acordo com a série
em que estão.
A capa do formulário de alguns professores são personalizadas ou
padronizada, depende do professor. O formulário consta calendário, Diretrizes
Curriculares, conteúdo estrutural, conteúdo básico e específico, metodologia,
recursos didáticos, avaliação e data de aplicação das aulas, são essas questões
feita para facilitar o trabalho do professor, tendo todas as informações em um único
documento.
5

Plano de Trabalho Docente está na Dimensão legal do Estatuto do Magistério


– Lei Complementar nº 7/76 Art 82: O Professor ou Especialista da Educação tem o
dever constante de considerar a relevância social de suas atribuições, cabendo-lhes
manter conduta moral, funcional e profissional adequada à dignidade do Magistério,
observando as seguintes normas I I - quanto aos deveres: h – Participar no processo
de planejamento de atividades relacionadas com a educação para o
estabelecimento de ensino em que atuar; LDB9394/96 Art 13: Os docentes incumbir-
se-ão de: I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino; II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino; III – zelar pela aprendizagem dos alunos; IV –
estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; V –
ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente
dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional; VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as
famílias e a comunidade.
Exemplo de plano de Trabalho Docente:
Conteúdo Conteúdos Conteúdo Justificati Encaminhamento Avaliação:
Básicos Estruturante Específico va s Metodológicos critérios
s s
A formação, Dimensão A A Colocar uma Critérios:
localização, elaborada preservaçã importância gandula na escola Espera-se
exploração e no ciências o dos rios, de reciclar como sendo posto que o aluno
utilização dos em campo da mata e materiais de arrecadação e reconheça
recursos da meio para coleta de materiais a
reciclagem ambiente adquirir reciclável como: importância
da cidade outros papelão, papel e de fazer o
recursos e garrafa pet, descarte
ajudar o transformando correto do
meio assim em recursos lixo e que
ambiente que beneficiam a nem tudo é
ao nosso própria escola, lixo, tudo
redor, pois o material pode ser
conscientiz coletado da reaproveita
ando não reciclagem é do,
só os transformando em inclusive as
alunos, verba para compra cascas de
mas os de recursos legumes
familiares escolares que que
também beneficiam os podemos
alunos fazer adubo
para as
plantas
5
8

3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Como relato de Analise de Materiais Didáticos da Escola a qual faço estagio


pude verificar o material didático e sua desenvolturaa e como é usado pelo professor
em sala de aula.
Mais qual a importância do material didático em uma escola?
O conhecimento das características dos materiais didáticos é essencial para
elaborar as propostas pedagógicas que guiarão os alunos durante os anos
escolares. Toda instituição de ensino, ao elaborar seu plano pedagógico, deve ter
um material didático para guiar o processo de alfabetização e de aprendizagem de
seus alunos. Por isso, a escolha de um material de qualidade é uma tarefa
extremamente significativa, delicada e necessária na sua escola.

Podemos dizer que o material didatico é a base para o processo de


alfabetização, pois eles são a base para o desenvolvimento psicopedagógico de um
estudante, seja ele criança ou adolescente. Eles serão o fio condutor que orientará
professores e alunos no dia a dia de sala de aula, através da exposição de teorias,
propostas de exercícios, informações complementares e elementos interativos que
auxiliam no aprendizado, principalmente das crianças dos anos infantis e anos
iniciais.

A escola é o ambiente onde as crianças e adolescentes desenvolverão


diversos tipos de habilidades ligadas a vários campos do conhecimento. As mais
perceptíveis são a capacidade de raciocínio lógico, o entendimento dos conteúdos
vistos em sala de aula e o conhecimento intelectual. O material didático contribui em
quantidade excessiva para essa capacitação, já que é nele que os estudantes
encontrarão explicações que complementam a fala do professor e conseguirão
praticar o conteúdo aprendido através de exercícios e atividades.

Existem, porém, outros tipos de aptidões que podem ser aprofundadas, o que
acontece quando o material didático é elaborado de maneira que desperta o
interesse do aluno, além das habilidades intelectuais, aquelas que estão ligadas às
relações humanas e às competências valorizadas no século 21, como a curiosidade,
empatia, criatividade, raciocínio lógico, autonomia, capacidade de interação,
comunicação e pensamento crítico.
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Nesse cenário, o material didático escolhido para ser usado na sua escola
deve aprofundar o desenvolvimento dessas habilidades de acordo com os anos
escolares e as idades dos estudantes.

Para os alunos pequenos que estão no início da trajetória estudantil, um


material didático rico em interações é capaz de despertar a curiosidade pelo saber e
deixar as crianças mais à vontade no ambiente escolar, fazendo-as se interessarem
cada vez mais pelas disciplinas. 

A utilização de livros complementares com personagem possui características


e personalidades diferentes para mostrar aos estudantes que todos podem ser
únicos e conviver em perfeita harmonia, respeitando uns aos outros. Além disso é
muito importante ter livros que fala sobre a inclusão em sala de aula e deixar claro
que são todos iguais, é importante pegar o respeito desde cedo nas escolas.
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4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS


CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

De acordo com o MEC, os Temas Contemporâneos Transversais têm


como objetivo “tornar claro a ligação entre os diferentes componentes
curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com
situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo
para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento
descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).”
Para isso, os TCTs estão divididos em seis macro áreas temáticas:
-Meio Ambiente
-Ciência e Tecnologia
-Multiculturalismo
-Cidadania e Civismo
-Economia
-Saúde
A importância de se abordar os assuntos contemporâneos em sala é
a busca de melhorias de aprendizagem do estudante em sua trajetória
escolar, aprendendo temas que são importante para sua vida em
sociedade
Tendo em vista os Temas Contemporâneos Transversais e seus
objetivos, é esperado que sejam abordados assuntos como preservação
do planeta, reciclagem, uso de tecnologias, direitos e deveres em
sociedade, entre outras temáticas da atualidade.
Para isso dar certo é importante que o professor possa buscar
conteúdos planejados para sua própria disciplina, buscando mapear quais
os TCTs que podem ser transversalizados ou trabalhados por eixos
temáticos

Um exemplo de proposta pode ser a seguinte:

Tema: Inclusão na educação

Objetivo: Facilitar a inclusão e o conhecimento de alunos a partir da leitura.

Avaliação: Realizada em trios, onde os alunos realizarão um debate sobre o


assunto.

A utilização de estudos transversais serve para a orientação e a correção de


características dos alunos, sendo um estudo dinâmico.
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A BNCC – Base Nacional Comum Curricular é um documento normativo


usado para definir o conjunto de caráter progressivo e orgânico das aprendizagens
básicas as quais todos os alunos precisam poder desenvolver no decorrer das
modalidades e etapas de ensino da Educação Básica brasileira.
Por que abordar Temas Contemporâneos Transversais nas escolas? Porque
a abordagem comtemporanea é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao
contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas
contemporâneos, espera-se aumentar o interesse dos estudantes durante o
processo e despertar a relevância dos temas no seu desenvolvimento como
cidadão. O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua
educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes
para sua atuação na sociedade. É importante para o estudante compreender
questões diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive;
cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e respeitar
aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como cidadão,
contribuindo para a formação integral do estudante como ser humano, sendo essa
uma das funções sociais da escola. Já a transversalidade é um princípio que
desencadeia metodologias modificadoras da prática pedagógica, integrando
diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a
uma visão sistêmica. Os TCTs não são de domínio exclusivo de um componente
curricular, mas perpassam a todos de forma transversal e integradora. A Base
Nacional Comum Curricular destaca a importância dos TCTs quando diz que é dever
dos sistemas de ensino e escolas:
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5 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

Entrevista com a professora Andressa Santos


Universidade Anhanguera Polo Peruibe
Curso de Licenciatura em Pedagogia
Modalidade à distância
Nome: Priscylla Karol de Moura Lima Botelho
R.A: 26393902
Polo: Peruibe
Periodo: Noturno
Componente curricular: Avaliação da aprendizagem
Professor mediador: Andressa Santos

Roteiro da Entrevista
Caracterização da Escola
Escola: EMEF Professora Delcélia Joselita Machado Bezerra.
Nível: Ensino Fundamental
Série: 1º ano
Entrevista ao docente
Há quanto tempo exerce a docência?
R- Há 12 anos

Para você avaliação é...


R- é um processo contínuo que ocorre dia após dia, buscando corrigir erros e
construir novos conhecimentos.

Você guarda alguma lembrança de seu tempo de estudante sobre como era
avaliada/o?
R- Sim, pois as avaliações eram escritas.

O que o Projeto Político Pedagógico da Escola propõe sobre avaliação?


R- Propõe que não seja apenas atravez de prova, mais que elas seja continua.
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Como você considera que deva acontecer a avaliação?


R- Um processo natural para que o professor tenha uma dos conteúdos assimilados

Em que momentos você avalia os alunos?


R- Em todos os momentos.

Quais instrumentos de avaliação você utiliza?


R- Atividades escritas, leitura, comportamento, provas, brincadeiras, participação
dentre outros.

Você avalia todos os alunos da mesma forma?


R- Sim.

Se não, quais são as variedades empregadas na avaliação.


Você avalia todos os conteúdos (factuais, conceituais, procedimentais, atitudinais)
com os mesmos instrumentos de avaliação?
R- Sim

Você tem alguma dificuldade para avaliar seus alunos?


R- Não, pois do mesmo modo que eu avalio um avalio o outro.

Qual(is) conselho(s) você daria para um professor iniciante sobre como avaliar seus
alunos.
R- Antes de avaliar conheça bem seu aluno.

Se tratando de ter inclusão na sua sala, qual o metodo de avaliação para eles?
R- E um processo mais junto com ele, pela dificuldade que eles representa, mais o
modo avaliativo é o mesmo dos outros.

Há alguma dificuldade em alfabetizar as inclusões?


R- Sim. Sempre há, não só a inclusão, mais também as crianças como um todo, pois
a alfabetização não tem que ocorrer só na escola, é um processo que começa na
escola e tem continuidade em casa.
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professora Andressa atua nos primeiros anos do ensino fundamental I,é


formada em licenciatura plena em Pedagogia, iniciou suas atividades como
professora dos anos iniciais em 2010 e esta na area desde então.
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6 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE

O Relato abaixo consiste em uma prática de Conselho de Classe aplicado nos


ano letivo de 2022, pelas pedagogas da Escola Municipal Delcelia Joselita Machado
Bezarra - município de Peruibe – SP, a escola atende os anos iniciais do ensino
fundamental I, tendo 2 salas de 1ª serie, 2 salas de 2º ano, 2 de 3º ano, 2 de 4ª serie
e 2 de 5ª serie, escola ainda conta com 2 salas de recuperação revesando os alunos
no decorrer da semana, separando sempre por serie. A escola atendente no turno
da manha e a tarde.
Ao iniciar a reunião do conselho de classe , fui convidada a participar e pude
presenciar como funciona.
A partir das reflexões proporcionadas pela Jornada Pedagógica de 2022 a
respeito do Conselho de Classe Participativo, foi realizada a experiência descrita
abaixo a partir do primeiro semestre de 2022. Com o intuito de enfatizar que ate
chegar o fim do ano letivo o formato apresentado pode ser reformulado, o Conselho
de Classe é aperfeiçoado a cada nova reunião, uma vez que ao final sempre houve
a reflexão dos pontos falhos, a fim de corrigi-los para o próximo.
O Conselho de Classe tem alguns pontos a ser apresentado, chamado de
fases.
1ª Fase - Auxiliares Operacionais: Inicialmente são questionadas as dificuldades que
os auxiliares operacionais da escola (das funções de merendeira, serviços gerais,
inspetor, bibliotecário, técnicos dos laboratórios de informática, estagiários e
auxiliares de secretaria) identificavam em seu trabalho, com relação aos alunos.
Também é discutidas as sugestões referentes ao que fazer para melhorar a situação
descrita. Os problemas e as soluções identificadas eram anotados.

2ª Fase -  Alunos: A reunião de pais, para identificar as dificuldades dos alunos,


auxiliar os pais como é abordada as liçoes imposta pelos professores, onde os pais
entra como auxiliadores dos professores. Como algumas perguntas feitas aos
alunos com intuito de ajuda-los com os deveres e ate encaminhar para aulas de
recuperação, afim de ajudar os pais e os alunos. Algumas das perguntam são:
1. Quais as disciplinas em que a turma está sentindo maiores
dificuldades?
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2. Quais os motivos prováveis?


3. O que a turma poderia fazer para melhorar essas questões?
4. Existem problemas de relacionamento com alguns professores? Quais
professores?
5. Quais problemas?
6. O que a turma se compromete em fazer para melhorar essas
questões?
7. Qual disciplina a turma não tem dificuldades? Qual é a diferença entre
os professores desta disciplina e das citadas anteriormente?

Antes de iniciar os questionamentos, conversamos com os pais e os alunos ,


demonstramos a importância de serem objetivos em suas colocações, bem como da
necessidade de citarem fatos que os levavam a pensar de determinada forma sobre
o professor. Sempre deixamos claro que o objetivo da conversa era identificar os
problemas para a busca de soluções.

Basta deixar claro o objetivo e as regras dessa conversa para que as turmas
entendessem o sentido do trabalho. O que mais me chamou atenção foi a forma que
os alunos se comportavam e se sentiam bem ao saber que eles estavam sendo
ouvidos e que de fato a escola queria a participação deles. Foi chamada a atenção
da turma para seus deveres como estudantes, levando-os a analisar suas atitudes.
Também foi comentada os problemas apresentados pelos funcionários, tais como
salas muito sujas, pratinhos espalhados no pátio, banheiros malcuidados, dentre
outros e solicitamos para que eles sugerissem ações para melhorar o exposto.
Embora muitos possam pensar que estes assuntos são irrelevantes para o
processo de ensino - aprendizagem eles podem de fato influenciar negativamente no
processo se não forem solucionados, gerando um clima de impunidade, que
geralmente culmina em indisciplina. A partir de tais reflexões, as turmas, com o o
auxílio da gestao assumem um compromisso. Todos os compromissos foram
anotados e os presentes assinaram, atestando simbolicamente o compromisso
firmado.

3ª Fase - Professores: Nesta fase, a equipe pedagógica, durante a hora-atividade,


discutia com cada professor sobre os alunos que apresentaram notas baixas na
disciplina, apontando os prováveis motivos que os levaram àquela nota, além do
conteúdo que houve maior incidência de notas baixas e as consequentes ações para
recuperar o conteúdo. A partir dessa conversa, aproveitei o momento para olhar o
livro de chamada e, junto com o professor, de posse de seu plano de trabalho
docente e em conjunto, pude ver como eles identificam os conteúdos que deveriam
ser replanejados. Além disso, eles conversam sobre o processo de avaliação,
identificando aspectos positivos ou que precisavam melhorar, analisando os
instrumentos utilizados na avaliação, critérios, bem como o processo de recuperação
de conteúdos.
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Ao questionarem os professores a respeito dos problemas de indisciplina que


estavam ocorrendo. Em seguida, convidaram os professores a comentar outros
problemas que ocorriam no andamento geral da escola e que estavam atrapalhado o
trabalho pedagógico. Todos os dados eram anotados pelos pedagogas, em uma
ficha para posteriormente serem tabulados.
Nesta etapa do Conselho, além do trabalho com alunos, professores e
funcionários, também eram tabulados os dados do rendimento das turmas por meio
de gráficos.
Após a tabulação dos dados, a Equipe Pedagógica reuni-se com a direção da
escola para análise prévia dos dados dos gráficos e dos relatos da comunidade
escolar, a fim de estruturar a pauta do Conselho de Classe. Nessa reunião foram
estabelecidas a ordem que os assuntos seriam tratados, além da forma como seriam
abordados.
No Conselho de Classe, os professores reunia-se juntamente com a direção e a
equipe pedagógica. A pauta do Conselho de Classe é apresentada. Antes de iniciar
cada Conselho de Classe deixa claro que o enfoque principal não era a discussão
de questões pessoais dos alunos, mas os problemas apresentados no pré-conselho
de classe, bem como a análise do processo de avaliação aplicado no período.
Os problemas apresentados no pré-conselho com alunos e agentes educacionais
é então apresentados aos professores. Nos primeiros conselhos realizados,
deixando claro que o objetivo do pré-conselho com alunos e funcionários era a
busca de melhoria do processo de ensino-aprendizagem, a fim de obter uma visão
mais ampla do todo, além de realizar um trabalho preventivo contra eventuais
problemas que interfiram neste processo. Destacando, também, o sentido do
trabalho coletivo e da gestão democrática na escola. Dessa forma, ficou claro para
os professores que o objetivo do trabalho não era perseguir profissionais - o que
muitos pensavam - mas analisar os problemas e buscar soluções. Com o tempo, a
confiança se estabelece, não havendo necessidade de tal explanação. Os
professores, inclusive, gostam muito deste formato, enfatizando sua objetividade e
funcionalidade na resolução dos problemas.
Por fim, foi apresentado o nome dos alunos que obtiveram mais do que três
médias abaixo de 6,0 no período, solicitando para que todos os professores
anotassem seu nomes. Todas as decisões eram registradas em uma pasta no
computador, onde uma copia do arquivo é encaminhada para todos os presentes da
reunião, colocando os nomes dos alunos que necessitavam de maior atenção no
próximo período, enfatizando as ações que seriam tomadas para recuperá-los.
Também entrou em pauta as acoes realizadas com a comunidade e projetos
futuros , como bem feitorias e açoes proposta para recuperação do meio ambiente,
ações essas que podem ser desenvolvidas com os alunos, afim de terem maiores
participação.
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7 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

Diferentemente das matérias obrigatórias, os conteúdos abordados pelos


temas transversais não se dividem em ciclos, podendo ser tratados em qualquer
etapa do trabalho pedagógico. O MEC tem como ideia central que eles sejam
abordados de modo coordenado e interdisciplinar, visando que os estudantes
tenham uma percepção clara da importância destes assuntos dentro do contexto
social contemporâneo.
Os temas transversais na escola visam mostrar que as disciplinas não são
isoladas e que existem relações com a organização social e o que se aprende na
escola.

A conjuntura sociocultural e educacional contemporânea aponta a atenção


para a análise e construção de oportunidades de formação e desenvolvimento
de competências transversais na educação escolar.

É conveniente, portanto, que no processo de formação em todas as


disciplinas escolares e em todas as idades e atividades cognitivas, as decisões para
a concepção de um ambiente educacional adequado sejam sistematizadas e
especificadas de forma a garantir que os conhecimentos e habilidades possam ser
continuamente reagrupados de acordo com o contexto.

Por outras palavras, estas competências e os conhecimentos em que


assentam, devem constituir o alicerce de competências transversais que podem ser
aplicadas independentemente da idade e das atividades.
Tecnologias invariantes para o desenvolvimento de competências
transversais está também relacionada com a coordenação de uma variedade de
abordagens, princípios e condições de ensino de forma a proporcionar eficácia
quando essas tecnologias são especificamente aplicadas como variantes.

Isso cria a necessidade de uma interpretação didática dos meios de


desenvolvimento de competências transversais. Além disso, impõe-se a
necessidade de melhorar a preparação e qualificação especial dos professores para
conceber um ambiente educacional que garanta a realização de competências
transversais como resultado educacional.

Isso, por sua vez, impõe alguns novos requisitos ao sistema de


educação escolar como um todo.

Entrou em pauta o projeto de reciclagem, onde os alunos e os pais terão


papel essencial na desenvoltura desse projeto, a escola como sendo uma fonte
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produtora de papeis, foi colocado em pauta para que em cada sala tenha uma caixa
para reciclar o papel que antes era só descartado na lixeira.

Entrou também o projeto orta na escola, um projeto que entra na matéria de


geografia, afim de que, o aluno tenha acesso direto com o solo e saiba as suas
propriedades.

Por fim foi aberta a sugestões de melhorias, projeto de A.P.M, arrecadação


para festa junina, entrega de material e uniforme.

Cuidados com material, pautas da reunião com os responsáveis dos alunos, o


que fazer para melhorar o aprendizado das crianças autistas, foi disponibilizado que
os estagiários ficariam encarregado de dar esse reforço maior aos alunos de
inclusão, despertando neles o desejo de aprender e saber que escola não é só para
brincar.

Foi solicitada também junto a direção as crianças que ainda não tem
diagnostico, porem necessitam de um diagnostico mais preciso, então foi solicitada
encaminhamento para fonoaudióloga, neuropatologista e psicologa, pois foi
detectada a necessidade desses especialista para alguns alunos
20

8 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação das ações didático-


pedagógicas, que acontecem na instituição escolar. É um trabalho de liderança que
ajuda a escola a desempenhar melhor o seu processo de ensino-aprendizagem, em
função de uma educação de qualidade oferecida aos alunos.
Equipe Pedagógica atende aos pais e alunos, orientando para um melhor
aproveitamento das atividades escolares. ;
A Equipe Pedagógica é um órgão responsável pela coordenação, implantação
e implementação da Proposta Pedagógica do Estabelecimento.
Formação da Equipe Pedagógica
A Equipe Pedagógica é composta por Supervisor de Ensino, Orientador
Educacional, Corpo Docente, Coordenação e Responsável pela Biblioteca Escolar.
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação das ações didático –
pedagógicas que acontecem na instituição escolar. Funciona como um elo que une
as partes envolvidas no ensino e aprendizagem dos alunos, estabelecendo uma
ponte entre direção, professores, alunos e pais, formando uma rede interligada por
interesses comuns.
É um trabalho de liderança que ajuda a escola a desempenhar melhor o seu
processo de ensino-aprendizagem, em função de uma educação eficaz oferecida
aos alunos. Também está entre seus afazeres promover o crescimento daqueles
com quem lida diretamente, como professor e aluno.

Equipe Pedagógica:
Coodenação;
Alexandra Sousa
Marinalva Rodrigues

secretaria;
Carol Santana
Ivani de Souza
Neya Damasceno
21

Professores manha
Alexandre Frizon
Janaina Sampaio
Marizete Rodrigues
Celia Pinheiro
Ronaldo Barroso
Ivan Ritzmann
Alexandre Pereira
Rosangela Preto
Patricia Simoes

Professores Tarde
Alessandra Santana
Carol de Brito
Alexandre Frizon
Janaina Sampaio
Marizete Rodrigues
Claudia Lima
Patrick de Sousa
Ronaldo Barroso
Erica Pulpo

Estagiarios manha
Leonardo dias
kelly Cristina
Kelly de Sousa
Luana Avelino
Vanusa Santos
Gustavo Dias

Estagiarios tarde
kelly Crispe
Geovanna de Moura
Stephanie Gomes
22

Davi de Souza
Alvaro Pereira
Priscylla Botelho
Fernanda de Souza
Janaina Bianque
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9 RELATO DA OBSERVAÇÃO

Relato referente a sala da professora Carol de Brito, 1ª serie do ensino


fundamental 1, turno tarde.
Pude observar as aulas da professora Carol em um período de 8 dias
consecutivos, 3 aulas diárias, estava com ela a estagiaria Stephanie, onde ela ficava
mais com uma aluna autista.
Referente a sala, tem bastante jogos, desenhos na parede, alfabeto de
amarelinha no chão, placas de numerais nas paredes, vogais na paredes, lista de
todos os alunos perto da porta, calendário feito de E.V.A na parede, onde o dia do
mês é colocado por um aluno.
A professora Carol tem postura calma, fala baixo e com isso os alunos
demoram a fazer o que se pede, nesse período que fiquei la, foi solicitada a
presença da diretora algumas vezes para conter alguns alunos.
Material dado por ela, esta dentro do planejamento e em concordância com
as outras salas de 1º ano, tando da manha como do período da tarde.
Ao entrar na sala com os alunos, ela escolhia um livro e lia para turma, os
alunos ficavam quietos e atento, ouvindo cada palavra dita, ela mostrava as figuras
do livro também para a classe. Terminada a historia, ela entrega uma folha sulfite a
cada aluno, a mesma pede para eles fazer um desenho do que entendeu da historia.
Ao finalizar a lição do livro é hora de entrar com as lições de alfabetização,
lição impressa do alfabeto, terminada a lição do alfabeto era hora de entrar como os
numerais, geralmente eram os números ate 20. Terminou a lição dos numerais era
hora de levar eles para o recreio. Ela acompanhava a turma ate a pia para lavar as
mãos e os deixava posicionados na fila para almoçar, depois dai ela se retirava e
deixava os alunos aos cuidados da estagiaria, onde a mesma tinha que ficar
exclusivamente com a criança autista.
Terminando o almoço era hora de ir para quadra, para brincar, os inspetores
acompanha as crianças com jogos, lego, bolas, cordas, elásticos e peteca, assim as
crianças tem uma variedade onde pode escolher com o que brincar. As cainças
ficam sendo monitoradas pelos os inspetores e estagiários.
Terminada o recreio, a professora vai ate a quadra para acompanhar os
alunos ate a sala de aula, ao chegar na sala é hora de passar a lição do livro, os
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alunos pegam os livros que contem seu nome, ela fala o numero e eles procuram,
em uma estadia de 8 dias podendo acompanhar a professora Carol em sala de aula,
pude observar que teve uma evolução no aprendizado dos alunos.
A professora Carol utiliza muito a musica para ensinar os seus alunos e com
isso, é notável que eles aprende mais com a musica do que ela só explicando no
quadro.
È escolhido 1 dia da semana para levar os alunos a sala de video, no caso da
sala da professora Carol é dia de sexta-feira, na sexta-feira, inicia a aula escrevendo
da lousa para os alunos copiarem no caderno, ela escreve a rotina e em seguida
passa o alfabeto e numerais ate 40, para que eles possam praticar a escrita.
Todos os alunos da sala da professora Carol sabem escrever seu nome
completo sem olhar na plaquinha fornecida por ela, incluindo as 2 crianças da
inclusão, que apresentam um grau maior de dificuldade para aprender.
Percebi também que na sala dela contem 24 crianças, dessas 24, tem 6
crianças alfabetizadas, porém, a matéria aplicada é única para todos, perguntei se
não haveria problema dessas crianças ter um retardo, foi quando a professora Carol
explicou que embora elas já saibam escrever, porem ainda esta dentro do parâmetro
do material dado de alfabetização.
Finalizo a minha experiencia na sala da professora Carol como um
aprendizado de como conduzir as salas e tendo certeza que tudo que é aplicado ao
alunos da alfabetização, esta dentro do planejamento escolar.
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10 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

Eu, Priscylla Karol de Moura Lima Botelho, RA 26393902, matriculado no 5º


semestre do Curso de Licenciatura em Pedagogia da modalidade a Distância da
Universidade Anhanguera, realizei as atividades de estágio nos Primeiros Anos do Ensino
Fundamental I na escola EMEF Professora Delcélia Joselita Machado Bezerra ,
cumprindo as atividades e a carga horária previstas no respectivo Plano de Trabalho.

___________________________ ___________________________
Assinatura do(a) Estagiário(a) Assinatura Supervisor de Campo
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apresento aqui as minhas considerações finais, em uma experiencia única,


vivenciada na sala de aula. Confesso que no primeiro dia fiquei um pouco perdida,
pois era uma sala muito barulhenta, mais depois fui acostumando e percebi que era
como a professora conduzia a sala.
Pude me apresentar em outras salas e cada sala onde passei era diferente
uma da outra, os professores reagiam diferentes uns dos outros, de acordo com a
faixa etária.
A direção da escola me recebeu muito bem, tendo uma disponibilidade em
ajudar no que eu precisasse. A coordenação, os professores todos muito simpáticos
e cordial, não tive nenhuma dificuldade em fazer e desenvolver a minha pesquisa de
campo sobre o estagio.
Me senti acolhida pela direção, professores e alunos, os estagiários muito
bem humorado, mesmo as vezes apresentando alguma dificuldade na estrutura da
escola, mais sempre achamos um jeito pra dar certo.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Guia de Implementação da Base Nacional Comum


Curricular: Orientações para o processo de implementação da BNCC. MEC, Brasília,
DF, 2019. Disponível em
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_c
ontemporaneos

BRASIL. Ministério da Educação. Guia de Implementação da Base Nacional Comum


Curricular: Orientações para o processo de implementação da BNCC. MEC, Brasília,
DF, 2018. Disponível em .

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