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LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

PRISCYLLA KAROL DE MOURA LIMA BOTELHO

O papel da cultura

afro-brasileira e indígena para a democratização social


PERUIBE

2020

PRISCYLLA KAROL DE MOURA LIMA BOTELHO

O papel da cultura

afro-brasileira e indígena para a democratização social

Trabalho apresentado a faculdade Anhamguera

como requisito parcial com aprovação no segundo

semestre do curso de licenciatura plena em


pedagogia.

Peruibe

2020
SUMARIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO...................................................................................................4
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................5
REFERÊNCIAS 6
· INTRODUÇÃO

Com o intuido de mostrar como é desenvolvida a educação nas escolas, visando


a cultura afro-brasileira e indigena como sendo o foco principal do meu trabalho e
desenvolvimento do contexto apresentado.
Neste trabalho irei falar sobre as materias estudas do semestre, apresentando-
as como desenvolvimento em sala de aula, sendo aplicada no tema escolhido "A
cultura afro-brasileira e idigena para democratização social".

Peruíbe
2020

· DESENVOLVIMENTO

Com base na Constituição Federal de 1988, podemos verificar que a educação é


um direito de todos os brasileiros. Para que isso se materialize o Estado deve oferecer
uma educação de qualidade que oportunize acesso, permanência e sucesso
acadêmico. Neste contexto, o conhecimento socializado nos espaços educativos deve
preparar os cidadãos para a prática social. Essa atuação deve estar alicerçada nos
deveres e direitos que todos possuem, sem nenhum tipo de discriminação por religião,
gênero e etnia
Com base as questoes de etnico-raciais, ja houve um grande avanço, a formas
como as ecolas em parceria com a midia e governo estao desenvolvendo, so melhora
dia apos apos dia, estao concientizando a população, mesmo que em alguns aspectos
deixem a desejar, porem so em saber que esta melhorando ja dar mais força
areinvindicar os direitos adiquiridos pela a constituição.
sabemos que ainda existe o preconceito na sociedade brasileira, mais conforme
vao tendo o conhecimento e debatem sobre esse assunto algumas questoes vao sendo
impostas e questionamentos sao feitos de como podemos preparar nossas crianças em
sala de aula para esta aberto ao dialogo se preconceito etnico-racial.
devemos trazer situções problemas para que sejam resolvidos em sala,
desenvolvemdo sempre a valorização social da cultura como um todo, por isso é
importante debater em sala essas questoes, a garantia destas discussões na escola
está afirmada a partir da Lei nº 11.645 de 2008, a qual estabelece a inclusão obrigatória
da temática “História e Cultura-Afro Brasileira e Indígena” na grade curricular das
escolas.
O presente texto foi dividido em quatro: na primeira, é tratada a Lei 10.639, de
2003, que trata da obrigatoriedade da inclusão de História e Cultura afro-brasileira e
africana nos currículos da educação básica como um momento histórico – são
apresentados alguns aspectos teóricos que discutem esta inclusão, além de livros
literários que podem ser utilizados na aplicação da temática nas aulas de História; na
segunda, a Lei 11.645, de 2008, que amplia a Lei anterior, destacando a necessidade
de apresentar também a história e a cultura indígena; na terceira, a proposta de
implementação das Leis de forma interdisciplinar; e, finalmente, será apresentada a
proposta de ensino multicultural na LDB e PCNs.
Lei 10.639, de 2003 - a inclusão de história e cultura afro-brasileira e
africana nos currículos da educação básica
Vemos que a criação da Lei 10.639, de 2003 traz uma obrigatoriedade de
inclusão de História e Cultura afro-brasileira e africana nos currículos da educação
básica, tornando a data como um momento historico, pois não só traz o direito as
pessoas negras e descendentes africnas como traz a ampliação dos curriculos
escolares para a diversidade cultural, racial, social e economica brasileira.
Embora a Lei tenha sido criada, sabemos que cabe as escolas incluir no
contexto dos estudos dos alunos, desenvolvendo atividade que não so falem sobre o
tema, mais que traz o conhecimento, a discursão de como é importante o respeito a
criação da Lei, é necessario induzi-los ao conhecimento, para que saibam quão
importante é para nossa cultura a historias dos povos indígenas e dos descendentes de
asiáticos, além das raízes africanas e europeias.
O artigo 26, acrescido na Lei nº 9,394/1996, provoca bem mais do que a
inclusão de novos conteúdos; exige que sejam repensadas relações étnico-raciais,
sociais, pedagógicas, praticas de ensino, condições oferecidas para a aprendizagem,
objetivos táticos e explícitos da educação oferecida pelas escolas.
O § 2º da Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004 do Conselho Nacional de
Educação (CNE), versa que o ensino de história e Cultura Afro-brasileira e Africana
visando o reconhecimento e a valorização da identidade, da história e da cultura dos
afro-brasileiros.
Além disso, garante o reconhecimento e a igualdade de valorização das raízes
africanas da nação brasileira ao lado das indígenas, européias e asiáticas.
A autonomia dos estabelecimentos de ensino para compor os projetos
pedagógicos, no cumprimento do exigido no artigo de Lei citado, permite que se
valham da colaboração das comunidades a que a escola serve, do apoio direto e
indireto das universidades, do Movimento Negro, de grupos de capoeira ou congada,
entre outros, portanto, propicia um momento de interação escola/comunidade.

APRESENTAÇÃO DO MEC
O Ministério da Educação, comprometido com a pauta de políticas afirmativas do
governo federal, vem instituindo e implementando um conjunto de medidas e ações
com o objetivo de corrigir injustiças, eliminar discriminações e promover a inclusão
social e a cidadania para todos no sistema educacional brasileiro.
O Brasil, ao longo de sua história, estabeleceu um modelo de desenvolvimento
excludente, impedindo que milhões de brasileiros tivessem acesso à escola ou nela
permanecessem. Com a criação da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização
e Diversidade (Secad), o Ministério da Educação dá um grande passo para enfrentar a
injustiça nos sistemas educacionais do país.
Para que a Lei n° 10.639, de 2003, tornasse em vigor paasou por varios
processos politicos ate ser aprovado, sendo necessario a aprovação na camera e
sancionada a Lei, para entao os afro-descendentes e os indos tivessem o direito de
frequentar a escola.
para as escolas uma grande vitoria, so porque ainda os alunos sabendo da
importancia que é inplantação da Lei,mesmo assim ainda ha descriminação, entao é
um trabalho cauteloso explicar e levar o acesso aos alunos da necessidade de
respeitar as diversidades.
com a intenção de ampliar o debate sobre história e cultura afro-brasileiras nas
escolas, o Ministério da Educação apoia o projeto Conhecendo Nossa História: Da
África ao Brasil, da Fundação Palmares, instituição vinculada ao Ministério da Cultura.
O objetivo é dar subsídio aos profissionais da educação para que possam levar
a história e a cultura afro-brasileiras para as salas de aula. A maior parte dos
multiplicadores é composta de professores com experiência curricular com o tema.
O projeto visa conscientizar estudantes sobre a importância do respeito às
diferenças e do combate ao preconceito, ao racismo, à discriminação e à intolerância
religiosa.
Para Rita Potiguara, diretora de políticas de educação do campo, indígena e
para as relações étnico-raciais do MEC, os multiplicadores têm um importante papel na
realização do projeto, comoja venho citando em todo o desenvolvimento desse
contexto. Rita Potiguara explica que a intenção é que se discutam as relações étnico-
raciais, conhecendo as políticas desenvolvidas pelo MEC como também pelos diversos
entes federados, como os órgãos locais de cultura e representações da Fundação
Palmares, além de secretarias de educação e universidades.
Com o intuito de abrangencia e desenvolvimento do tema nas escolas, o MEC
selecionou universidades, piblicas, federais e estaduais, afim de levar abrangencia e
profissionalizar os professores capazes de desnvolver e levar a discursão em sala de
aula.
Em 2008, o MEC selecionou 27 universidades públicas, federais e estaduais,
para organizar cursos de formação de professores (aperfeiçoamento, especialização ou
extensão) e produção de materiais didático-pedagógicos na temática étnico-racial. Os
materiais didáticos e a qualificação de professores foram solicitados por 72% dos
municípios nos planos de ações articuladas (PAR), em 2007 e 2008.
Para executar essa tarefa, as 27 universidades receberam R$ 3,6 milhões do
programa de Ações Afirmativas para a População Negra nas Instituições Públicas de
Educação Superior (Uniafro). Cada projeto recebeu entre R$ 100 mil e R$ 150 mil. Das
27 instituições, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foi selecionada para
criar materiais didáticos e a UFRGS para produzir um vídeo-documentário. A
abordagem dos conteúdos segue o que determina a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de
2003, que inclui a história da África e das relações étnico-raciais no currículo da
educação básica.

Os desafios para implementar história e cultura afro-brasileira e africana


nas escolas
analisando o projeto da implantação do projeto em sala de aula, aupladimos e
comemoramos, porem vamos levar em sala de aula e pesquisa aponta dificuldade de
recursos didáticos e financeiros e necessidade de qualificação dos professores para
trabalhar com o tema.
No período que marca a alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional pelas Leis n. 10.639/2003 e 11.645/2008 vemos o crescimento de muitas
ações focadas na implementação do ensino de história e cultura africana, afro-
brasileira e indígena nas escolas, em todos os níveis de ensino. Toda essa mudança
política e normativa rompe definitivamente com a expectativa de parte da população
brasileira de que este debate nunca alcançaria a esfera pública e se transformaria em
política de Estado.
A pesquisa apoiada e financiada pelo Ministério da Educação (MEC) e pela
UNESCO intitulada “Práticas pedagógicas de trabalhos com relações étnico-raciais na
escola”, publicada em 2012, com abrangência nacional, apontou que a desinformação
ou desconhecimento da alteração da LDB e dos documentos que a orientam ainda é
um dos principais obstáculos para a aplicação da temática.
A pesquisa aponta ainda que o surgimento de projetos ligados à história e
cultura africana, afro-brasileira e indígena, na maioria dos casos, teve início com
iniciativas individuais, geralmente de professores que passaram por algum processo de
formação sobre a temática, que tiveram experiência de militância no movimento negro
ou por professoras/es negros. A aprovação da lei, ainda que cercada de muita falta de
informação sobre os documentos que regulamentam a alteração da LDB, favoreceu o
envolvimento crescente de coletivos de professores nas práticas pedagógicas voltadas
para o assunto nas escolas acompanhadas, “[...] trabalhos coletivos e interdisciplinares,
ao estudo e à busca de bibliografia, ao reconhecimento da sua própria ignorância sobre
a temática africana e afro-brasileira e às lacunas sobre essa temática no seu processo
de formação inicial nas mais diversas áreas (GOMES, 2012, p. 345).
Até então, as datas comemorativas, especialmente o 20 de novembro, eram o
principal recurso de mobilização para a construção de projetos interdisciplinares.
No que diz respeito ao enraizamento das práticas, notou-se que a inclusão do
tema no projeto político-pedagógico da escola, bem como o envolvimento de grupos
culturais da comunidade, fortalecem de forma significativa a implementação.

Considerações finais
Torna-se então, de suma importância, práticas pedagógicas positivas e
interdisciplinares que contribuam para a implementação da lei nº 10.639/03 e para a
reflexão acerca da pluralidade cultural e diversidade racial em nosso país e a
valorização das culturas africana e afro-brasileira. O aprofundamento destes pontos
dentro da educação é indispensável para a formação de cidadãos que sejam críticos e
reflitam sobre suas posturas e valores, potencializando o protagonismo e a
transformação de nossa realidade em uma mais igualitária e democrática.
Por isso é importante a discusão em sala de aula, os professores também
participar de palestras que aprofundam o conhecimento e desenvolvimento com os
alunos em sala de aula, é importante que tal aprendizado os acompanhe no decorrer
do dia, para que assim se contrua uma sociedade de igualde, praticando a etica e
cidadania nas escolas, que os alunos nao vejam so a cor da pessoa, mais tenham
certeza que somos todos iguais e que respeitar as diferenças é necessario para
conviver em sociedade.

REFERENCIAS

https://legislacao.presidencia.gov.br - LEI Nº 11.645 DE 10 DE MARÇO DE 2008.


https://www.geledes.org.br - Os desafios para implementar história e cultura
afro-brasileira e africana nas escolas.
http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/historia-afro-brasileira - Cultura afro-
brasileira é tema de capacitação de professores.
GOMES, Nilma Lino. As práticas pedagógicas com as relações étnico-raciais nas
escolas públicas: desafios e perspectivas. In: ____. Práticas pedagógicas de trabalho
com relações étnico-raciais na escola na perspectiva da lei nº 10.639/03. Brasília:
MEC; Unesco, 2012.

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