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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

MATEMÁTICA

Danielly Mendes Silva

TRABALHO DE PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR


INDIVIDUAL

Manhuaçu
2021
Danielly Mendes Silva

TRABALHO DE PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR


INDIVIDUAL

Trabalho apresentado ao Curso de Matemática da


UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, às disciplinas
Educação Cultura Digital, Educação a distância,
Educação e Diversidade, Educação Inclusiva, Inovação
Educacional,Libras-Língua Brasileira de Sinais e
Sociedade Brasileira e Cidadania

Manhuaçu
2021

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INTRODUÇÃO

Atualmente, devido a pandemia COVID-19 que vem assolando diversos


países do mundo, persuadiu as autoridades tomar medidas para conter a
contaminação desse vírus, levando-nos adotarmos o isolamento social. Contudo,
devido a essas medidas adotadas, vários setores foram afetados inclusive as
instituições escolares.
Tendo em vista a necessidade de oferecer uma educação de qualidade, as
escolas precisaram se adaptarem à nova realidade e buscarem implementações
desses recursos para os alunos através dos recursos digitais, que possibilitam a
utilização das tecnologias com o objetivo de facilitar a comunicação e o acesso a
informação. De acordo, com (SILVA, 2019) as tecnologias digitais estão se
expandindo e trazem vários benefícios a sociedade, por meio dessas novas
tecnologias há diversas formas das pessoas se comunicarem. As novas tecnologias
estão trazendo vários benefícios para a sociedade, inclusive no âmbito escolar, mas
surgem também os desafios relacionados a falta de recursos adequados, acesso a
internet e alguns recursos como: celulares, notebooks e etc. A falta desses recursos
impedem que alguns alunos consigam participarem das aulas e isso acaba
comprometendo o acesso de aprendizagem desses educandos.
Sendo assim, as tecnologias digitais se tornam um reforço de suma
importância na educação atual, pois apresentam funções de instruir os alunos,
colaborar com a metodologia dos docentes, enriquecer o trabalho dos gestores e
permitir ministrações de aulas remotas durante a pandemia da COVID-19. Isso é
possível por conta da quantidade de ferramentas digitais que tornam o processo de
aprendizagem mas significativo.

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PRODUÇÃO TEXTUAL

Atualmente, fomos surpreendidos pela pandemia COVID-19 na qual


medidas restritivas tiveram que ser adotadas para evitar a propagação desse vírus.
No entanto, devido ás medidas adotadas muitos setores foram afetados, inclusive as
instituições escolares.
Sendo assim, os profissionais da educação tiveram que buscar alternativas
para permanecer as atividades e diminuir a evasão escolar. Fez-se necessário que
esses profissionais criassem e investissem em métodos através das ferramentas
tecnológicas para poderem levar conhecimento aos seus alunos de forma
satisfatória.
As ferramentas tecnológicas trazem consigo diversos benefícios para os
alunos, mas ao mesmo tempo surgem desafios, devido á falta de recursos
adequados. No Brasil, sabe-se que diversos alunos não possuem equipamentos ou
ferramentas tecnológicas necessárias para poderem acompanhar as aulas. De outro
modo, sabemos que possuem alunos que mesmo com acesso as ferramentas
tecnológicas possuem dificuldades para acompanhar as aulas.
Sabe-se que há diversas vertentes que geram uma série de controvérsia em
relação ao ensino remoto, pois cabem salientar que confinados dentro de casa
acaba gerando uma série de estresse, além do mais as ferramentas tecnológicas
possuem diversos meios atrativos levando então o aluno se interessar a outros
meios.
Outro ponto expressivo em relação ao ensino remoto é a dificuldade que os
pais apresentam em relação ao uso da tecnologia e conhecimentos educacionais
para estarem auxiliando seus filhos nas atividades diárias propostas pelos seus
devidos professores.
Podemos então dizer, que os desafios da educação em meio a pandemia
são inúmeros.

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contato mais realista com a diversidade cultural afrodescendente por parte
das novas gerações em contato também com gerações anteriores, rompendo com
estereótipos propagados pelo sistema educacional há décadas.
Para que fossem incluídos no sistema escolar conteúdos/atividades
relacionadas à temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, em 09 de
janeiro de 2003 entrou em vigor a Lei Federal 10.639 que alterou os artigos 26-A e
79-B, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/96

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determinando a obrigatoriedade de estudos relacionados a temática acima,
passando a vigorar com as seguintes modificações:

Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e


particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura
AfroBrasileira. § 1° O conteúdo programático a que se refere o caput deste
artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos
negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da
sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas
social, econômica e política pertinente à História do Brasil. § 2° Os
conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados
no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação
Artística e de Literatura e História Brasileiras. Art. 79-B. O calendário escolar
incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’
(BRASIL, 2003. n.p.influência na cultura são características
determinantes na formação da sociedade brasileira. A partir da
promulgação da referida Lei tornou-se obrigatório o ensino da
História e Cultura Africana e Afrodescendente em todos os
níveis da educação básica, integrando diferentes disciplinas no
currículo escolar. Souza, Souza e Loyola (2007, p.61) dizem
que “aprender a história e a cultura brasileira é se apropriar
também da cultura de vários povos que ajudaram na
construção deste país com a junção de memória e bagagens
trazidas de diversas partes do mundo”. Para Lopes (2003 apud
FELIP e TERUYA 2007, p.504) “a Lei 10.639/03 do CNE vem
reconhecer a existência do afro-brasileiro e seus ancestrais,
sua trajetória na vida brasileira e na condição de sujeitos que
contribuíram para a construção da (nossa) sociedade”.
A consolidação, de certa forma, do estudo do continente africano para o
ensino mais relacionado com questões brasileiras e afro-brasileiras, busca
sensibilizar os profissionais da área da educação da necessidade de políticas
afirmativas que valorizem a cultura negra em geral. No entanto, o estudo sobre a
África no sistema escolar busca “revalorizar a história e culturas africanas e afro-
brasileiras como forma de construção de uma identidade positiva” (NUNES
PEREIRA, 2008, p.254) do aluno negro, elevando sua autoestima. Para tanto os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) orientam para que a escola seja uma
instância necessária para realização de uma cidadania democrática tolerante e
inclusiva (BRASIL, 2000).

Logo, incluir no currículo escolar o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira


é contribuir para uma educação multicultural, dotando o brasileiro, desde o Ensino
Fundamental, os conhecimentos e a valorização de suas raízes.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A sanção da Lei 10.639/03 constitui um fato importante na história da


legislação educacional brasileira, visto que a população de origem africana no Brasil
não se constitui em uma minoria, sendo este um dos maiores segmentos
populacional do Brasil. Entretanto, a mera sanção da referida Lei não assegura que

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os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira e Africana serão tratados
de forma significativa junto aos discentes. De forma que os jovens possam admirar e
reconhecer as suas origens e possam ter uma autoimagem positiva, deixando de ter
os temas relacionados à história afrodescendente trabalhadas em datas
comemorativa como o 13 de maio e o 20 de novembro. A Lei brasileira que obriga o
ensino da História e Cultura Afro-Brasileira é um avanço, porém insuficiente, pois
não oferece o preparo necessário aos docentes.
As dificuldades teórico-metodológicas, o preconceito, a falta de incentivo e o
não interesse de muitos docentes e de editoras tornam a tarefa de ensinar História e
Cultura Afro-Brasileira algo exclusivamente para poucos interessados, fazendo com
que a realidade encontrada hoje nas escolas seja distante da ideal.
Nessa configuração, os profissionais da educação, conscientes de sua função
social, precisam visar um ensino voltado para a diversidade e sua aceitação.
Foi possível perceber durante todo o trabalho, tanto na investigação quanto
na intervenção pedagógica, que para muitos envolvidos nos processos educativos, o
assunto envolve aspectos muitos complexos e a aceitação de tais conteúdos em
sala de aula pode ser conturbado pela não aceitação do discente em discutir
assuntos relacionados a sua etnia. No entanto a prática nos mostrou que os saberes
em torno da Cultura AfroBrasileira estão impregnados nos discentes, bastando um
estímulo para que o assunto seja trabalhado facilmente, ampliando o repertório
cultural do aluno a partir da experiência com o outro na transmissão de valores de
um patrimônio para novas gerações.
Assim, inferimos que a Lei está aí, mas a sua aplicabilidade, na busca de
valorização da cultura afrodescendente, depende da cada envolvido no processo
educativo. Do rompimento em levar a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana ao
cotidiano escolar rompendo com estereótipos criados frente à população negra.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Silva, A.P.S. Diagnóstico Do Uso Das Tdics Nas Escolas Públicas Da Zona
Urbana Do Município De Angicos/RN – 2019. Universidade Federal Rural Do Semi
- Árido.

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