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RESENHA CRITICA
A RADICALIZAÇÃO DO DEBATE SOBRE INCLUSÃO ESCOLAR NO BRASIL
Introdução
A educação especial traçada no século XVI, com médicos e também pedagógicos que
desafiavam as concepções adotadas na época, acreditavam nas capacidades de indivíduos
até então visto como ineducáveis.
Foi só no século XIX que a aprendizagem de todos os alunos veio ao início de classes
especiais nas escolas regulares, para onde os alunos diferentes passaram a ser
encaminhados, assim o acesso à educação para portadores de deficiências vai sendo
lentamente conquistado. Com desculpas que era baseada na crença de que ele seria, mas
bem atendidos em suas necessidades educacionais se ensinados em ambientes separados.
Normalização e integração escolar
O princípio da normalização teve sua origem nos países escandinavos, com Bank-
Mikkelsen (1969) e Nirje (1969), que questionaram o abuso das instituições residenciais e
das limitações que esse tipo de serviço era posto como padrão de vida.
O princípio tinha como pressuposto básico a ideia de que toda pessoa com
deficiência teria o direito intransferível de experiência a um padrão de vida que seria
comum ou normal em sua cultura, e que a todos sem distinção, deveriam ser fornecidas
oportunidades iguais de participação em todas as mesmas atividades partilhadas por
grupos de idades equivalentes.
Medida política que causou impacto no campo da educação especial foi a
promulgação, em 1977, de uma lei pública nos Estados Unidos (USA, 1977), que
assegurou educação pública ajustada para todas as crianças com deficiências, instituindo
oficialmente, em âmbito nacional, o processo de mainstreaming. legislação constituida
juridicamente e que definia a colocação de indivíduos com deficiências em alternativas
minimamente restritivas, e que, conseqüentemente, incentivava a implantação gradual de
serviços educacionais na comunidade e desestimulava a institucionalização. De acordo
com os princípios básicos do mainstreaming, a colocação seletiva de estudantes com
deficiências deveria levar em consideração os critérios de preferência pelos serviços
educacionais com o mínimo possível de restrição a oferta de serviços educacionais
especiais e regulares coordenados e a promoção de situações escolares que favorecessem
a convivência com grupos sociais de idades equivalentes (Kirk & Gallagher, 1979).
Entendemos que é uma versão mais branda dessa história, e a teoria apresentada é a
de que o movimento pela inclusão escolar de crianças e jovens com necessidades
educacionais especiais surgiu de maneira efetiva e focada nos Estados Unidos, e que, por
esforço de penetração da cultura, ganhou a mídia e o mundo ao longo da década de 1990.