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JULIANA MAGALHÃES SANTOS CUNHA

EAD28954113

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS

Campinas
2023
JULIANA MAGALHÃES SANTOS CUNHA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO ENSINO FUNDAMENTAL
ANOS INICIAIS

Relatório apresentado à Universidade


Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina do ensino
fundamental anos iniciais do curso de
Licenciatura Pedagogia.

Campinas
2023
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS.........................................................


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)............
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE..........................
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA....................11
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC...........................................13
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE..........................15
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE.............17
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS...19
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA...........21
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR........................................................................................... 23
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA..............................................................25
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO..............................................................................27
13 PLANOS DE AULA..............................................................................................29
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR......33
15 RELATO DA REGÊNCIA....................................................................................35
16 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR.........................................37
17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA...............................39
18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO.................41
19 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA............................43
20 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR..45
21 PLANO DE AÇÃO...............................................................................................47
22 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR
............................................................................................................................ 48
23 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO............................................................................50
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................51
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 52
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INTRODUÇÃO

Este relatório tem a intenção de documentar aqui minha experiência no


ensino fundamental dos anos iniciais na Prefeitura Municipal de Campinas onde tive
o privilégio de participar no projeto de apoio de inclusão da educação especial e o
acompanhamento do primeiro ano do ensino fundamental no seu ciclo de
alfabetização.
Vivenciei na prática o direito de todos a educação com finalidade de garantir o
acesso a inclusão, participação e aprendizagem. Não se trata, apenas, do simples
acolhimento do diferente, entendido como aquele que foge aos padrões; mas de
uma organização pedagógica das escolas e das práticas de ensino, que atendam à
diversidade presente numa sala de aula.
A diversidade e o reconhecimento dela deve ser um direito do cidadão e esta
deve ser uma cultura a ser construída, para que a educação seja pensada,
planejada e organizada para melhoria da própria sociedade. Observar como é o
desenvolvimento de uma rotina escolar e a interação com os alunos nos diferentes
ambientes entre uma sala e outra onde se realiza o estágio. Contém a descrição de
como podemos aprender, a exercer a profissão de educador, por meio da
observação da atuação de outros profissionais, e também participando de atividades
em sala de aula.
Avaliei que educação nos anos iniciais o processo de alfabetização e
letramento são de extrema importância onde se faz necessário a educação
construtiva considerando cada criança como individuo com suas especificidades e
particularidades de acordo com as regras estabelecidas com Base Nacional Comum
Curricular. Para o exercício da docência a formação inicial é fundamental para
trabalhar com questões importantes como a diversidade, inclusão, inserção do uso
das tecnologias, desta forma o estágio supervisionado é uma oportunidade de
vivenciar o cotidiano escolar, a sala de aula com embasamento teórico e prático.
Assim, a partir destas vivências tivemos oportunidade de atrelar a teoria com a
prática docente momento no qual o licenciado tem a oportunidade de se avaliar
enquanto graduando e avaliar sua prática de saber lidar com as dificuldades que ali
perpassam todos os dias.
E que a inclusão se faz necessário quando o educador compreende e inclui,
nós, de alguma forma. Olhamos o sujeito e fazemos uma troca de aprendizado.
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1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O texto apresentado a seguir, discute a interdisciplinaridade como um


movimento contemporâneo presente nas dimensões da Pedagogia.

Movimento este que vem marcando o rompimento com uma visão


cartesiana e mecanicista de mundo e de educação e, ao mesmo tempo, assumindo
uma concepção mais integradora, dialética e totalizadora na construção do
conhecimento e da prática pedagógica.

Inicialmente, faz-se uma breve apresentação da origem histórica desse


movimento, discutem-se aspectos sobre sua conceituação e suas implicares no
campo das diferentes ciências contemporâneas, para então apresentar a
interdisciplinaridade como um importante fenômeno de articulação do processo
ensino-aprendizagem.

A argumentação, apresentada no texto, busca destacar que o


movimento da interdisciplinaridade pode transformar profundamente a qualidade da
educação escolar por intermédio de seus processos de ensino.

A necessidade da interdisciplinaridade na produção e socialização do


conhecimento no campo educativo vem sendo discutida por vários autores,
principalmente por aqueles que pesquisam as teorias curriculares e as
epistemologias pedagógicas. De modo geral, a literatura sobre este tema mostra que
existe pelo menos uma posição consensual quanto ao sentido e a finalidade da
interdisciplinaridade: ela busca responder a necessidade de superação da visão
fragmentada nos processos de produção e socialização do conhecimento, inclusive,
como elemento orientador na formação dos profissionais da educação.

As abordagens teóricas apresentadas pelos vários autores deixando


claro que o pensamento e as práticas interdisciplinares, tanto nas ciências em geral
quanto na educação. O que se propõe é uma profunda revisão de pensamento, que
deva caminhar no sentido da intensificação do diálogo, das trocas, da integração
conceitual e metodológica nos diferentes campos do saber.

A escola precisa acompanhar o ritmo das mudanças que se operam em


todos os segmentos que compõem a sociedade. O mundo está cada vez mais
interconectado, interdisciplina rizado e complexo. Não é difícil identificar as raízes
dessas limitais. Basta verificarmos o modelo disciplinar e desconectado de formação
presente nas universidades, lembrar da forma fragmentária como estou estruturados
os currículos escolares, a lógica funcional e racionalista que o poder público e a
iniciativa privada utilizam para organizar seus quadros de pessoal técnico e docente,
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a resistência dos educadores quando questionados sobre os limites, sobre a


importância e relevância de sua disciplina e, finalmente, as exigências de alguns
setores da sociedade que insistem em um saber cada vez mais utilitário.

Embora a temática da interdisciplinaridade esteja em debate tanto nas


agências formadoras quanto nas escolas, sobretudo nas discussões sobre Projeto
Político Pedagógico, os desafios para a superação do referencial dicotomizado e
parcelar na reconstrução e socialização do conhecimento que orienta a prática dos
educadores, ainda são enormes.

Por certo, as aprendizagens mais necessárias para estudantes e


educadores, nesse tempo da complexidade e da inteligência interdisciplinar, sejam
as de integrar o que foi dicotomizado, religar o que foi desconectado, problematizar
o que foi dogmatizado, e questionar o que foi imposto como verdade absoluta.
Essas, possivelmente sejam as maiores tarefas da escola nesse movimento.

Na sala de aula, ou em qualquer outro ambiente de aprendizagem.


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2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

A Escola Municipal Emefei Orlando Carpino, está situada na


Rua :Luis Alberto Wustemberg Nº49 Jardim Ouro Branco Cidade de Campinas SP.
Diretora Educacional: Maria Odila Gerlin.
A escola atende o ciclo da 1º a 5º série do ensino fundamental
trabalha com valores como responsabilidade social, consciencial ambiental e
educação inclusiva. A escola possui salas amplas e arejadas, (cadeiras e mesas)
são acessíveis ao tamanho das crianças. Oferece almoço escolar para todos os
alunos.
● Gestão: 3 ● Docentes: 22, incluindo 2 professoras adjuntas de apoio. 1 TJE
de apoio e 1 professora de Educação Especial ● Administrativo: 1 agente de
organização escolar e 1 professora readaptada na secretaria ● Cozinha: 5 ●
Limpeza: 4 ● Zeladoria: 4 Os zeladores trabalham um a cada turno (12/36 – diurno
ou noturno), sendo que se encontram (2 a cada vez) apenas às 6h30 ou 18h30 para
troca de turno ● Vigilantes: 3 (sendo 1 no turno diurno e 2 que revezam turno da
noite). Os vigilantes da noite se encontram apenas para troca de turno com o
vigilante diurno, alternando-se. Número de alunos na unidade: 285 dentre eles 12
alunos especiais. Número máximo de aluno por turma no momento 25. O horário
oferecido aos alunos em turno integral é das 8h00 às 15h30.
A escola é uma instituição que promove educação de qualidade a todos os
seus alunos, comprometida com o bem-estar da família e da sociedade.
A missão se compromete a promover a formação integral do aluno de
maneira competente, dedicada e responsável, tornando-o cidadão e contribuindo
para o bem-estar social, qualidade de ensino, que visa a excelência na
transformação da informação em conhecimento; ética, respeitando os valores
familiares e sociais; valorização do Potencial Humano, reconhecendo e respeitando
o potencial de cada indivíduo; responsabilidade Social, comprometimento com a vida
e o bem-estar social de todos.
O estágio foi realizado no período da tarde das 13:00 ao 15:00 de segunda a
sexta. A Escola, segundo o Projeto Político Pedagógico, é uma escola identificada
com o compromisso de construção de uma sociedade mais justa. Como um espaço
em que a prática pedagógica é entendida como uma prática de vida, de todos e com
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todos, na perspectiva de formar cidadãos e cidadãs que integrem e contribuam para


sua comunidade. Uma escola democrática, competente e comprometida com a
aprendizagem significativa do aluno, buscando transformar informações em saberes
necessários à vida dos alunos.
A escola utiliza os matérias de educado da Editora FTD que se
adequa a todas as estruturas da educação infantil e das leis estabelecidas com a
Base Nacional Comum Curricular, para todos os alunos de 1º a 5º serie dos anos
iniciais. Por meio de observação do método da professora, observei a interação dos
alunos com a professora, dos alunos entre si e com o ambiente no cotidiano escolar
e o compromisso com a construção do conhecimento e alfabetização do aluno.
Segundo a matéria de gestão no curso de pedagogia o gestor é um mediador na
questão da prática pedagógica e da produtividade.
Nesse sentido nessa escola prevalece a gestão mediadora
direcionada às metas, ao ensino aprendizagem e as práticas pedagógicas. A escola
apresentara projetos e ações que garantam a igualdade de oportunidades; usando
material pedagógico adaptado; tendo apoio pedagógico para alunos com deficiência
com estagiários de apoio e cuidadores.
Assegurando um ensino de qualidade promovendo a construção do
conhecimento e o desenvolvimento de culturas e valores através das relações
humanas. Os conteúdos são meios para o desenvolvimento de habilidades e
competências relevantes à formação cidadão atuante em benefício de um mundo
que respeite a vida em todas as suas dimensões; garantir o acesso, o sucesso, o
regresso e a permanência de todos os educandos, desenvolvendo a autoestima e
um ensino contextualizado e significativo.
No planejamento geral articula-se a Educação Infantil, existe os
projetos anuais, os projetos sociais (odontologia, projetos ambientais), o plano de
formação continuada dos profissionais com o plano de avaliação institucional, A
proposta prevê a organização do tempo e espaço, de modo a possibilitar atividades
criativas e enriquecedoras.
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3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

A presente pesquisa de campo tem como finalidade proporcionar


reflexões a partir das observações acerca do trabalho docente nas escolas,
buscando analisar o trabalho docente de professores (as) na sala 1º serie B dos
anos iniciais e que metodologias de ensino utilizam nesse processo. A pesquisa
também foca na compreensão da importância de se ter um bom planejamento
escolar, e uma gestão participativa na qual a preocupação tenha acento na
qualidade, forma de inclusão que a escola propicia e, no tipo de formação que
oferece para os futuros cidadãos, e na contribuição para a sociedade.
O presente trabalho objetiva fazer uma análise qualitativa sobre o
desempenho docente na turma 1ºserie B dos anos iniciais e como está sendo
trabalhada a didática, no qual foram feitas observações durante um planejamento
pedagógico, regência supervisionada de duas aulas e, entrevista feita com uma das
professoras. A partir das observações referente à desenvoltura profissional das
professoras em atuação, serão feitas algumas considerações pertinentes, nas quais
serão analisados alguns aspectos, dentre os quais destacamos a metodologia de
ensino, didática, forma de apresentação do conteúdo, relação do professor com o
aluno e a capacidade de despertar interesse e curiosidade dos alunos no seu ciclo
de alfabetização.
A relação professor-aluno, podemos dizer que é muito satisfatória, a
respeito do posicionamento do professor quanto ao aluno, e do aluno para com o
professor. Os alunos demostram o afeto que sentem pelas professoras, que é
possível ser notado por qualquer pessoa é capaz de sentir.
Trabalhamos com planejamento lúdicos e interativos para que as
crianças no seu processo de alfabetização possam compreender de forma criativa e
divertida com planejamentos didáticos com cantinhos de leitura, com materiais
específicos para alunos com dificuldade de aprendizagem.
Podemos então concluir que a didática aplicada é algo que encanta,
e prende a atenção dos alunos, fazendo que os mesmos prestem atenção na aula e
aprendam de uma forma diferenciada e, com qualidade. Também é a forma que
cada professor busca para estar colaborando com a aprendizagem das crianças o
desenvolvimento tanto do município como para a sociedade. Também podemos
ressaltar a importância do planejamento e da presença pedagógica tendo em vista
10

que sua função é instigar os professores a sempre estarem inovando em suas aulas
e se preparando as atividades que serão executadas ao longo da semana para que
as deixem mais atrativas, pois trabalhamos com crianças em um mundo em que a
tecnologia está cada vez mais avançando e presente em nosso dia a dia, e prender
a atenção dessas crianças de forma diferente, no caso trabalhando a ludicidade de
alguma maneira, seja com os fantoches, livros de desenhos entre diversos materiais
que se tem pensando nessa abordagem e, se preciso for, a utilização de aparelho
eletrônico, o importante aqui é estar proporcionando aos alunos uma aprendizagem
significativa.
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4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Os materiais didáticos precisam estar completos e atualizados, o que


envolve desde a utilização de um bom repertório até uma estruturação criteriosa dos
conteúdos.
Para tanto, as apostilas e as ferramentas de apoio precisam estar
pautadas em conceitos científicos e contarem com uma abordagem atualizada, além
de serem organizadas em uma sequência e com uma abrangência que permitam a
progressão acadêmica dos estudantes.

A escola e os materiais didáticos não são os únicos responsáveis


pela transmissão de valores, mentalidades e condutas, mas possuem um papel
importante nesse aspecto.
Ao analisar os matérias diádicos percebi que a escola contém muitos
recursos de materiais. Os materiais que mais aparecem nas escolas dentro da sala
são: quebra-cabeça; jogos de encaixe lego; livro de história; revistas/jornais; gibis;
tablet, cantinho da leitura, massinhas, jogos do alfabeto, canetinhas, sulfite e tintas.
Com relação à disposição dos materiais para as crianças e as
crianças têm livre acesso aos materiais, eles ficam em três armários com altura
compatível à das crianças.
As professoras realizam atividades com o uso de diferentes
materiais com maior interação das crianças, a professora de artes utiliza maior
quantidade de recursos devido aos trabalhos apresentados.
Na Escola os materiais são usados com frequência pelo menos
durante todo o período observado, pois a professora possui uma rotina que é
seguida e cada material tem o seu momento de ser utilizado, os materiais utilizados
com maior frequência são aqueles previstos no planejamento.
A professora utiliza os cadernos todos iguais me chamaram muita
atenção para que todas as crianças usufruam os materiais iguais de forma gratuita.
Ao brincarem mais livremente, a professora fez várias atividades,
houve bastante interação entre as crianças, ela utilizou diversos recursos para
trabalhar a atenção das crianças de forma prazerosa. Algo que chamou bastante
minha atenção foi à opção destas em trabalhar com materiais recicláveis e
brinquedos de sucata, principalmente em datas comemorativas o que possibilita ir
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construindo conceitos sobre sustentabilidade, a importância de reciclar e cuidar do


meio ambiente desde a infância.
Usamos muito também sulfite colorido para fazer jogos de
alfabetização na lousa onde as crianças aprendem jogando. A professora também
utiliza os materiais dos alunos em conjunto para que todos possam utilizar de todos
os recursos iguais, os matérias são fornecidos pela Prefeitura Municipal de
Campinas.
A escola também fornece material adaptado para os alunos com
deficiência.
Dessa forma pude avaliar que os matérias didáticos é muito
utilizado, sem ele o processo de ensino e aprendizagem não acontece,
considerando sua importância para as práticas educativas.
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5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS


CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

No decorrer desta pesquisa, pude observar que o processo de


construção da Base Nacional Comum Curricular foi realizado com a participação
efetiva dos professores, os quais são responsáveis por colocar o documento em
prática, o que se entende por efetivar a colaboração de todos os envolvidos no
processo educacional e, entre eles, claramente encontram-se os professores.
A abordagem da contemporaneidade é uma busca pela melhoria da
aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com
os temas contemporâneos, espera-se aumentar o interesse dos estudantes durante
o processo e despertar a relevância desses temas no seu desenvolvimento como
cidadão. O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua
educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes
para sua atuação na sociedade.
A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as
situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as
experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto
a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos
alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e
formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar
conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos.
A professora vem desenvolvendo um trabalho que se organize em
torno dos interesses manifestos pelas crianças, de suas vivências mais imediatas
para que, com base nessas vivências, elas possam, progressivamente, ampliar essa
compreensão, o que se dá pela mobilização de operações cognitivas cada vez mais
complexas e pela sensibilidade para apreender o mundo, expressar-se sobre ele e
nele atuar.
Uma formação tanto do ponto de vista de apresentar e debater sobre
essa base, quanto uma atualização acadêmica para as professoras que afirmam que
a formação que as habilitam para lecionar nos anos iniciais da educação básica, não
é suficiente para prepará-las para os conteúdos descritos na base, ou até mesmo
em outros documentos, algumas professoras acreditam que é possível contemplar
tudo que ali é proposto, mas afirmam ter visto o documento por completo pontos
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apontados pelas professoras e o modo como a base está estruturada, assim como o
que está contido nela, faz com que eu mantenha a ideia de que, para mim, sim, a
base é o currículo ou, pelo menos, parte dele.
Também pude observar que a ideia de se constituir uma base como
diretriz para todas as escolas, sejam da rede pública ou privada, é algo que parece
ser aceito pelas professoras como algo positivo, no sentido de um padrão entre
todas as escolas.
Dessa forma a escola está fazendo reuniões mensais para
elaboração de projetos voltados para baseada nas leis da BNCC propõe as
interações que asseguram os Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento no
ensino fundamental, visando às condições para que as crianças aprendam a
desempenhar um papel ativo para resolver problemas, além de construir significados
consigo e com os outros.
Para tanto, cabe ao professor planejar as aulas de acordo com o
objetivo definido orientar a prática do professor com relação às vivências e
necessidades das crianças, além de conduzi-las a interagir consigo e com o outro.
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6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

A entrevista foi realizada com a Professora Ana Carolina Madureira


de Souza, formada em pedagogia há 25 anos, onde em 10 anos em musicalização
infantil está concursada pela Prefeitura Municipal de Campinas há 15 anos
pedagogia, atualmente leciona na Escola EMEFEI Orlando Carpino com a turma de
25 alunos da 1 º serie B de 6 a 7 anos.
A professora está altamente envolvida aos temas transversais,
principalmente no seu clico de alfabetização e letramento fase em que se iniciam
seu aprendizado onde as crianças saem do brincar e começam seu aprendizado,
Para trabalhar a diversidade cultural e pede aos alunos que
perguntem para avos, pessoas mais velhas tios e vizinhos sobre suas histórias de
vida e das suas infâncias. Dessa forma ela também traz as famílias para dentro da
escola.
O planejamento semanal ela faz junto a outra professora do 1º ano A
para que juntas possam formalizar um planejamento com qualidade. Ao questionar
sobre o uso dos materiais pedagógicos na sua ação pedagógica com as crianças a
professora A diz que as crianças têm livre acesso aos materiais, porém as atividades
de alfabetização são dirigidas, e a rotina seguida de forma flexível. Tanto os
brinquedos, como também os livros de história. A professora entrevistada possui um
planejamento para a utilização dos materiais pedagógicos, utiliza-se de projetos, que
faz planejamentos semanais, sendo os mesmos, flexíveis. Os materiais mais
utilizados pela professora, são jogos educativos, vídeos e músicas sobre letramento
e alfabeto entre outros, que são utilizados no meio de outras opções, pois ela
acredita que todo material tem o seu momento e seu tempo durante o período.
Segundo a entrevistada, se utiliza muitos jogos didáticos. Esses são o que ela mais
utiliza, porque é o que ela usa para fazer as atividades com eles. A professora sobre
sua formação e as contribuições quanto ao uso de materiais citou as sucatas,
metodologias de trabalhos produzidos pelas crianças, várias maneiras de trabalhar
com o lúdico.Ela utiliza muito a música e contação de história para trabalhar as
atividades culturais enquanto brincam elas aprendem sobre a cultura e a arte.
Ela acrescenta que as atividades culturais são essenciais na educação e
desenvolvimento infantil.
Outro aspecto que conversamos muito na entrevista é o papel da literatura
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na educação infantil que é através da história que as crianças podem descobrir


outros lugares, tempos e quando mais cedo ela tiver contato com os livros e
perceber o prazer que a leitura produz será maior a probabilidade de ser um, adulto
leitor.
Dessa formalizamos um projeto da sacola viajante onde é feito um sorteio
na semana que cada aluno leva para casa o livro Aniversario senhor alfabeto junto o
com boneco senhor alfabeto onde relatam o que fizeram fim de semana com o
boneco e junto com a família fazem a leitura do livro e relatam no caderno sua
vivencia e seu entendimento com o livro.
Isso me fez analisar que a literatura infantil é um amplo campo de estudos que exige
do professor conhecimento para colocar em pratica.
17

7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE

Na participação obtida nas reuniões do conselho, pude observar pelos


debates com professores, e equipe pedagógica entendemos que estamos próximos,
com essa prática adotada na escola, de um Conselho de Classe mais democrático,
em que se avalia todo o processo pedagógico desenvolvido na escola e que tem
como sujeitos sociais todos os segmentos representados pela comunidade escolar.
Buscamos com tal prática dar vez e voz a alunos, professores, pais, e
assim, a partir de um exercício coletivo, alcançar melhorias significativas rumo a
uma educação de qualidade. Nossas referências são: o Projeto Político-Pedagógico
da escola e o Regimento Escolar.
O Conselho que a escola vem construindo vem sendo compreendido
como um processo e, sendo assim, deve ser efetivado ao longo da caminhada
pedagógica escolar, tendo em vista a soma dos diversos olhares, o maior
conhecimento do objeto que se avalia, com o intuito de obter tomadas de decisões
mais acertadas para o melhor atendimento pedagógico, por meio do maior
conhecimento do aluno, numa análise dialética, considerando a totalidade.
Realizamos o conselho de classe bimestralmente, em seis momentos
distintos, sendo eles:

1º Momento:
Consulta às turmas, realizado na semana que antecede a data do Conselho de
Classe, prevista no calendário escolar, para reconhecimento da realidade do
processo ensino-aprendizagem por meio de:

 debates sobre a função da escola;


 dificuldades encontradas no processo (administrativas e pedagógicas);
 pontos relevantes do processo;
 sugestões para superação das dificuldades e novos encaminhamentos.
2º Momento:
Elaboração de relatório, pelos pedagogos, a partir dos dados levantados.

3º Momento:
Consulta aos docentes para observação e análise (realizado na data do Conselho de
Classe):

 autoavaliação do professor sobre seu trabalho pedagógico durante o bimestre


(como colocou em prática as linhas de ação comuns propostas no bimestre
anterior; em que avançou, que dificuldades teve; que inovações na
metodologia ou avaliação conseguiu colocar em prática; a que causas atribui
o sucesso ou a falha nas tentativas que fez);
 análise diagnóstica da turma (hipóteses de causas dos problemas, influência
negativa ou positiva da metodologia, pertinência e significância dos
conteúdos, formas de avaliação, relações interpessoais);
 paralelo das análises levantadas por alunos e professores;
 linhas de ação ou ações concretas (atitudes);
 análise dos casos mais relevantes de cada turma.
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4º Momento:
Conversa com pais, debatendo a visão destes sobre a escola e o processo ensino-
aprendizagem. Orientando-os quanto:

 a importância da família na educação dos filhos;


 participação dos pais na vida escolar (estudos, organização do tempo, tarefas
escolares, ...);
 atribuições de responsabilidades, valores e limites aos filhos;
 influência e contribuição dos pais no desempenho escolar dos filhos;
 entrega dos boletins, com resultados da aprendizagem dos alunos, momento
de conversa entre pais e professores.

5º Momento:
Ação concreta:

 retorno com as turmas sobre as propostas de trabalho a serem efetivadas;


 acompanhamento individualizado dos alunos com dificuldades de
aprendizagem, por meio de práticas que contribuam para a superação
(conversas, acompanhamento de frequência, desempenho nos conteúdos,
trabalhos e interpessoais ...);
 atendimento individualizado ao professor para análise do processo
metodológico e de avaliação adotados, visando à qualidade do ensino para
que esteja de acordo com a proposta pedagógica da escola;
 momentos individualizados com a família do aluno com baixo rendimento,
para ações coletivas, objetivando a sua aprendizagem.
Grupos de estudos com professores para discussões dos temas
relevantes: avaliação, recuperação paralela, disciplina, planos de ensino,
proposta curricular.
A cada novo conselho, retoma-se as análises do conselho anterior,
para observação dos avanços e continuidade dos trabalhos propostos.
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8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

Os temas transversais são constituídos pelos Parâmetros


Curriculares Nacionais (PCN's) e compreendem seis áreas: Ética (Respeito Mútuo,
Justiça, Diálogo, Solidariedade), Orientação Sexual (Corpo: Matriz da sexualidade,
relações de gênero, prevenções das doenças sexualmente Transmissíveis) , Meio
Ambiente (Os ciclos da natureza, sociedade e meio ambiente, manejo e
conservação ambiental) , Saúde (autocuidado, vida coletiva), Pluralidade Cultural
(Pluralidade Cultural e a Vida das Crianças no Brasil, constituição da pluralidade
cultural no Brasil, o Ser Humano como agente social e produtor de cultura,
Pluralidade Cultural e Cidadania) e Trabalho e Consumo (Relações de Trabalho;
Trabalho, Consumo, Meio Ambiente e Saúde; Consumo, Meios de Comunicação de
Massas, Publicidade e Vendas; Direitos Humanos, Cidadania). Podemos também
trabalhar temas locais como: Trabalho, Orientação para o Trânsito, etc.
O papel da escola ao trabalhar Temas transversais é facilitar,
fomentar e integrar as ações de modo contextualizado, através da
interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não fragmentar em blocos rígidos
os conhecimentos, para que a Educação realmente constitua o meio de
transformação social.
Dentro desses estudos e conceitos segue como a escola Orlando
Carpino está trabalhando os temas a seguir:
 Meio ambiente: a escola tem uma horta na frente da escola
para que os alunos tenham maior contato com a terra e a
vegetação.
 Saúde: São realizadas rodas de conversa para testar os
conhecimentos os alunos em relação a higiene e saúde, e em
seguida formalizados projetos para uso correto água e higiene
pessoal, com visitação de dentistas em formação
Universidade são Leopoldo de Campinas.
 Cidadania: Incentivo a participação em projetos comunitários;
formação de rodas de conversas, ações solidarias, projetos
socioambientais, dia da família com café e palestras.
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 Ciência e tecnologia: Leituras on-line, mural virtual, produções


de vídeos.

 Multiculturalismo: Assim sendo o objetivo da escola é ter ou


construir o respeito e a convivência com as diferenças.

Pode começar com uma parceria com as famílias, levando em


conta que diversos conceitos deles começam em casa. Ao
abordar o contemporâneo, suas aplicações surgem em uma
infinidade de possibilidades.
Nessa perspectiva, para atender às novas demandas da sociedade
contemporânea, provenientes das novas configurações sociais e do conviver
humano, cabe a cada Projeto Político Pedagógico das instituições que compõem o
território rio-grandino, atrelado à concepção de currículo, ao desenvolvimento de
metodologias e ao cotidiano de sala de aula, articular formas de incorporação dos
temas transversais para que os mesmos perpassem o contexto escolar, atendendo a
legislação vigente, bem como a concepção de garantia de direitos, de pluralidade e
de diferença.
21

9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

No decorrer desta pesquisa, pude observar que o processo de


construção da Base Nacional Comum Curricular foi realizado com a participação
efetiva dos professores, os quais são responsáveis por colocar o documento em
prática, o que se entende por efetivar a colaboração de todos os envolvidos no
processo educacional e, entre eles, claramente encontram-se os professores.
Tal ideia já estava sendo apresentado por alguns autores que
estudam sobre esse processo da implementação da BNCC e reforçada nas
entrevistas realizadas. Além disso, observei, pelas entrevistas realizadas com as
professoras, que há uma necessidade de formação e adequação do ambiente
escolar para a implementação desse documento.
Uma formação tanto do ponto de vista de apresentar e debater sobre
essa base, quanto uma atualização acadêmica para as professoras que afirmam que
a formação que as habilitam para lecionar nos anos iniciais da educação básica, não
é suficiente para prepará-las para os conteúdos descritos na base, ou até mesmo
em outros documentos, algumas professoras acreditam que é possível contemplar
tudo que ali é proposto, mas afirmam não ter visto o documento por completo pontos
apontados pelas professoras e o modo como a base está estruturada, assim como o
que está contido nela, faz com que eu mantenha a ideia de que, para mim, sim, a
base é o currículo ou, pelo menos, parte dele.
Também pude observar que a ideia de se constituir uma base como
diretriz para todas as escolas, sejam da rede pública ou privada, é algo que parece
ser aceito pelas professoras como algo positivo, no sentido de um padrão entre
todas as escolas.
Dessa forma a escola está fazendo reuniões mensais para
elaboração de projetos voltados para baseada nas leis da BNCC propõe as
interações e as brincadeiras, neles devem-se assegurar seis Direitos de
Aprendizagem e Desenvolvimento na Educação Infantil, visando às condições para
que as crianças aprendam a desempenhar um papel ativo para resolver problemas,
além de construir significados consigo e com os outros. São eles: Conviver, Brincar,
Participar, Explorar, Expressar e Conhecer-se. Todos esses direitos são
fundamentais para o desenvolvimento da criança.
22

Considerando o sentido do brincar e a sua importância para o


desenvolvimento da criança. Por isso, a importância do planejamento para esse
momento. A brincadeira em sala de aula não deve ser realizada apenas para o
divertimento das crianças, mas para a construção do conhecimento através do
lúdico. Nesse sentido, a brincadeira torna-se essencial para a liberdade de escolha,
permite que a criança seja capaz de negociar e tomar decisões, além de interagir
umas com as outras.
Dessa forma toda a equipe escolar está voltada a estabelecer de
acordo com a Base Nacional Comum Curricular os seis direitos de aprendizagem e
desenvolvimento das crianças de 0 a 6 anos incompletos, por meio das vivências
dos campos de experiências: o eu, o outro e o nós; corpo, gestos e movimentos ;
traços, sons, cores e formas; escuta, fala, pensamento e imaginação; espaço,
tempo, quantidades, relações e transformações, os quais indicam as experiências
fundamentais para que a criança aprenda e se desenvolva. Para tanto, cabe ao
professor planejar as aulas de acordo com o objetivo definido, tendo em vista os
campos de experiências que tem como finalidade orientar a prática do professor com
relação às vivências e necessidades das crianças, além de conduzi-las a interagir
consigo e com o outro.
23

10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

Nas minhas observações pude avaliar que na educação infantil que


a avaliação assume um papel importante no processo de ensino e aprendizagem,
pois possibilita que o professor identifique o estágio de compressão e assimilação do
saber e as dificuldades encontradas pelo aluno.
As práticas avaliadas na entrevista e observações foram muito
positivas para a aprendizagem da criança, junto com o planejamento e processo de
ensino contribuindo para o processo de ensino.
A professora considera que casa criança apresenta seu próprio ritmo
e maneiras diferentes de interagir e vivenciar situações isso implica uma observação
atenta pela parte da professora.
Observando atentamente o cotidiano das crianças, registrando não
só suas conquistas, mas também suas dificuldades curiosidades e necessidades a
partir dessas trabalhar de forma a favorecer o desenvolvimento da de cada criança
individualmente.
As técnicas utilizadas foram caderno de anotações da turma, no qual
os registros são feitos pelo professor de forma livre, englobando acontecimentos e
mudanças conquistas e interpretações inclusive sobre atitudes e sentimentos do
próprio professor.
Dessa forma os registros além de documentarem o percurso do
desenvolvimento da criança, retrata os conhecimentos aprendidos e as conquistas
alcançadas e as possibilidades de aprendizagem possibilitando a própria reflexão do
fazer pedagógico.
Considerando os aspectos físicos segue as perguntas que devemos
analisar junto ao desenvolvimento de cada criança dentro de sua especificidade.
Como se adapta ao ambiente? Como brinca? Como está se
movendo? O caminhar é ágil e harmonioso? Corridas e saltos são equilibrados ou
ocorrem quedas? Como recorta? Como usa a cola? Como pinta? Consegue
respeitar limites da folha e do desenho?
Aspectos emocionais como se relaciona com colegas, educadoras e
funcionários? Sente-se seguro no ambiente escolar? Como reage quando
contrariado? Acalma-se facilmente ou precisa de um tempo? Reconhece os
24

colegas? Se identifica pelo nome, sua imagem no espelho? Gosta dos colegas e os
identifica? Tem capacidade de resolver conflitos e tomar iniciativas? É crítica e
criativa? Curiosa e inventiva? É participativa e cooperativa?
Promover brincadeiras e realizar a avaliação por meio dessas atividades amplia e
diversifica o acesso das crianças a produções culturais, conhecimentos, imaginação,
criatividade, experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas,
sociais e relacionais” (BNCC, 2018, p. 38).
Realizar a avaliação permite o acompanhamento das habilidades
que as crianças estão desenvolvendo e garante que tenham acesso a experiências
essenciais para se prepararem para as etapas educativas seguintes.
São propostas alinhadas ao material didático que pretendem avaliar
as crianças por meio da observação e do acompanhamento do desenvolvimento das
crianças.
25

11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

A primeira atividade foi realizada sem nenhuma intervenção por


parte da professora ou da pesquisadora. Como muitos não conseguem ler o
enunciado das questões, a pesquisadora apenas explicou brevemente o que os
alunos deveriam fazer. Essa atividade impressa continha duas questões.
Na primeira, as crianças deveriam escrever o nome de objetos e
animais na frente da figura correspondente. Na segunda, elas deveriam completar
frases com as palavras de um quadro. Cada frase tinha o desenho da figura
correspondente à palavra que faltava.
Já na segunda atividade as crianças receberam a atividade
novamente, mas, dessa vez, foram colocadas em duplas e lhes foi entregue um jogo
de quebra-cabeça e fichas com letras para auxiliá-los na realização da atividade. As
peças do quebra-cabeça eram compostas por figuras que deviam ser associadas à
escrita das palavras correspondentes. As fichas foram usadas para que as crianças
formassem as palavras que deveriam escrever na atividade.
O questionário continha perguntas abordando os fatores que
desencadeiam as dificuldades em aprender a ler e escrever apresentadas pelas
crianças nos anos iniciais do ensino fundamental, como a professora costuma
proceder ao identificar as dificuldades de leitura e escrita e qual sua opinião a
respeito das atividades realizadas pela pesquisadora com a turma.
Resultados Nesta seção, serão apresentados os resultados obtidos
por meio da análise do PPP da escola em comparação com as atividades realizadas
pelos alunos durante a coleta de dados, bem como as concepções da professora
presentes no questionário por ela respondido. Além disso, também se apresentarão
as impressões da pesquisadora sobre o processo de ensino e aprendizagem que
tomou lugar durante o período em que os dados foram coletados.
Em observações informais, enquanto ajudava a professora, a
pesquisadora percebeu que as metodologias utilizadas pela professora em sala de
aula contribuem para o desenvolvimento das crianças. Notou-se que a professora
aplica atividades variadas de acordo com o nível de desenvolvimento das crianças,
inclusive utilizando um livro, de onde ela destaca atividades e as distribui entre as
26

crianças quando não há possibilidade de tirar cópias. A professora exerce bem o seu
papel de mediadora no processo de ensino aprendizagem, questionando as crianças
sobre o que está sendo estudado, escuta a opinião de todos e lhes permite uma
participação mais ativa.
Ao aplicar as atividades, percebeu-se que as crianças tiveram
dificuldades para realizar sozinhas a primeira delas, tendo por base apenas os
conhecimentos já adquiridos até o momento do início da coleta de dados.
Isso mostra que elas ainda não estão completamente seguras do
que sabem e ainda dependem muito do professor para ajudá-las a compreender o
que deve ser feito. Na atividade 2, a mediação da pesquisadora e o uso de material
lúdico contribuíram para que eles não tivessem dificuldades. Isso mostrou a
importância da mediação do conhecimento e da necessidade de usar material
concreto nessa fase de aprendizagem.
A professora participante apontou os mesmos fatores apontados por
especialistas como causa das dificuldades de aprendizagem dos alunos da turma.
Ela também ressaltou que procura identificar as dificuldades e agir rapidamente para
saná-las a partir de um plano de ação, sem especificar que plano é esse.
27

12 RELATO DA OBSERVAÇÃO

A observação foi feita na escola EMEFEI Orlando Carpino com a


turma 1º serie dos anos iniciais de 25 alunos e acompanhados pela professora Ana
Carolina Medeiros de Souza.
Na escola Orlando Carpino a organização do tempo se dá por meio
do rodízio de professores, segunda pela manhã e sexta professora de educação
física, terça e sexta a tarde Inglês e em seguida artes, as atividades são
desenvolvidas de acordo com o seu espaço adequado, o tempo da sala permite para
que o professor se organize.
O espaço tem um papel muito importante durante a aprendizagem, é
propicio que o espaço seja planejado de acordo com as necessidades das crianças,
sendo também flexível. As atividades propostas aconteceram depois de uma
sondagem da rotina das crianças, considerando que um dos métodos utilizados dos
livros. A primeira atividade foi ditado estourado com os nomes dos alunos,
colocamos várias bexigas na lousa e cada criança sorteada pegava um nome fala
em voz alta e o nome falado seria o próximo a estourar o balão.
Depois que todos estouraram escreveram no caderno o nome de todos os alunos.

A outra atividade proposta foi palavras com duas silabas no palito,


foram colocas na lousa a primeira silaba e de forma sorteada os alunos tentavam
adivinhar o que tinha em atras da frase e puxavam o palito para descobrirem.
28

As crianças se envolveram de maneira surpreendente, pois os


conseguiu prender muito a sua atenção. Também foram trabalhados os numerais
antecessores e sucessores de cada numeral, como também o aprendizado dos
números de 01 a 20. Funcionava da seguinte forma: cada criança recebia um
numeral, e de acordo com a chamada deles a criança ia até os números presentes
nas casinhas e colavam antes ou depois, de acordo com o que estava sendo
trabalhado na atividade, ou seja, antecessor ou sucessor aquele numeral. E por fim
trabalhamos a valorização de cada um de acordo com as suas características, para
que acima de tudo sempre permaneça o respeito em suas mentes. Na terceira
semana foi trabalhado como temática geral “meio ambiente”, nela trabalhamos
algumas maneiras de contribuir para a preservação, como também as práticas que
prejudica e danificam o meio ambiente. Então, todas as atividades desenvolvidas
tinham como principal propósito conscientizar as crianças dos cuidados com a
natureza e no final ganharam uma medalha eu cuido da natureza.
29

13 PLANOS DE AULAPLANOS DE AULA


Escol EMEFEI Orlando Carpino
a
Profe Ana Carolina Medeiros de
ssor Regente Souza
I Profe Juliana Magalhães Santos
dentificação ssor Estágiario Cunha
Serie 1º ano anos iniciais
Perio Vesperino
do

Tema Reconhecendo formas geométricas planas


(EF01MA14) Identificar e nomear figuras planas (círculo, quadrado,
Campo de retângulo e triângulo) em desenhos apresentados em diferentes
experiência disposições ou em contornos de faces de sólidos geométricos.

Habilidades Sondar hipóteses quanto ao tema

Reconhecer face geométrica plana existente em objetos no mundo


Objetivos físico de acordo com suas semelhanças e diferenças.

Conteúdo Formas Geométricas


Duração 40 minutos
 Folha de papel A4 branca;
Recursos
 Atividades impressas em folhas, coladas no caderno ou não.
didáticos

Metodologia Apresentar a discussão sobre formas geométricas planas: círculo,


quadrado, retângulo e triângulo.
Identificar e nomear cada uma delas.

Discutir suas características e propriedades.


Propósito: Apresentar o círculo, o quadrado, o triângulo e o retângulo
como formas geométricas planas.
Discuta com a turma:
 Quem pode me dar um exemplo de um objeto que tenha o
formato parecido com o do caderno?
 E um objeto parecido com o relógio da parede?
30

 Todos esses objetos tem características de formas


geométricas planas?
 Quais as características do círculo?
 Quais as características do quadrado?
 Quais as características do retângulo?
 Quais as características do triângulo?

Propor uma roda de conversa sobre o que fora aprendido durante a


aula.
Retomar os momentos da aula discutindo o que fora observado pelas
Avaliação crianças.

Propósito: Finalizar a discussão da aula sobre figuras geométricas


planas

Referências https://escolakids.uol.com.br/matematica/geometria-plana.

Escol EMEFEI Orlando


a Carpino
Profe Ana Carolina
ssor Regente Medeiros de Souza
Ide
Profe Juliana Magalhães
ntificação
ssor Estágiario Santos Cunha
Serie 1º ano anos iniciais
Perio Vesperrino
do

Tema Identificação da letra inicial de uma palavra


Campo de
Análise linguística e semiótica
experiência
Habilidades EF01LP10, EF01LP09, EF01LP02
Associar o nome da fruta à imagem e identificar a letra inicial,
Objetivos
escrevendo espontaneamente essas palavras no caderno
esta é segunda aula de um conjunto de 3 planos de aula com foco
Conteúdo em análise linguística e semiótica. A finalidade desse conjunto de
planos é identificar a letra inicial de palavras
Duração 60 minutos
Recursos Cartaz com frutas e imagens trazidas pelas crianças.
31

didáticos
Incentive as crianças a mostrarem o resultado de suas pesquisas.
Solicite a um voluntário apresentar a fruta que encontrou (pode ser
somente a imagem ou a imagem acompanhada do nome da fruta).
Quem trouxe uma fruta para nosso “pomar”? Com que letra o nome
dela começa? Que fruta é essa? Todos conhecem? Convide o aluno
que trouxe uma imagem a indicar onde deve acrescentar sua fruta no
cartaz com o alfabeto das frutas. Cole a imagem e escreva o nome da
fruta. Se houver frutas repetidas ou com iniciais iguais, agrupe-as.
Depois que todas as crianças apresentarem as imagens que
trouxeram, mostre você as frutas que pesquisou. Diga o nome delas e
Metodologia peça para os alunos indicarem a letra inicial e onde deve ser
decorada com todas as imagens já coladas, proponha as seguintes
questões: Quais frutas nós não conhecemos? Quais já conhecemos?
Qual vocês mais gostam? Nosso pomar está completo? Temos frutas
de A a Z? É possível que não consigam encontrar frutas para todas
as letras, mas isso não é problema. Queremos construir uma lista de
palavras, analisando-as a partir da letra inicial. Desse modo, os
nomes das frutas convertem-se em palavras estáveis que as crianças
reconhecem globalmente. Essas palavras podem apoiá-las na escrita
de novas palavras e ainda servir como matéria-prima para outras
atividades e jogos.
Como as crianças encontram-se no início do ciclo de alfabetização,
elas podem ter dificuldades para identificar o conjunto de letras do
alfabeto, saber nomeá-las e estabelecer relações entre letra e som

Avaliação Referencia LEAL, T. F.; ALBUQUERQUE, E. B.; LEITE, T. M. R.


Jogos: alternativas didáticas para brincar alfabetizando (ou alfabetizar
brincando?) In: MORAIS, A. G. de; ALBUQUERQUE, E. B. (Orgs.).
Alfabetização: apropriação do sistema alfabético.

Escol EMEFEI Orlando


a Carpino
Profe Ana Carolina
ssor Regente Medeiros de Souza
Ide
Profe Juliana Magalhães
ntificação
ssor Estágiario Santos Cunha
Serie 1º ano anos iniciais
Perio Vesperino
do
32

Tema Leitura das palavras com jogos de memoria


Promover a associação da figura com a palavra escrita. Proporcionar
Campo de
reflexões acerca do Sistema de Escrita Alfabética na análise e
experiência
reconhecimento da escrita convencional das palavras
EF01LP02 EF01LP03 EF01LP05 EFO1LP07 Construção do sistema
Habilidades
alfabético / Correspondência fonema-grafema
Promover a associação da figura com a palavra escrita. Proporcionar
Objetivos reflexões acerca do Sistema de Escrita Alfabética na análise e
reconhecimento da escrita convencional das palavras.
A finalidade desse conjunto de planos é a reflexão da escrita
convencional, da leitura de palavras a partir do jogo da memória dos
Conteúdo personagens das histórias em quadrinhos conhecidos pelos alunos,
onde o professor mediará a ampliação e reflexão dos conhecimentos
dos alunos sobre as hipóteses de leitura e escrita
Duração 60 minutos
Recursos
Fichas com escritas e imagens para serem impressa
didáticos
Metodologia Organize os alunos em duplas de modo que se formem grupos
produtivos, ou seja, que apresentam saberes acerca do sistema
alfabético de escrita próximos, porém diferentes. Por exemplo:
sugere-se a formação de grupos entre alunos pré-silábicos sem valor
sonoro e com valor sonoro e os silábicos. E também os silábicos
podem se agrupar com os silábicos-alfabéticos, que por sua vez
também funcionam bem com os alfabéticos. Decida com a turma
quem vai distribuir as cartas e quem vai começar o jogo. Acompanhe
as duplas, observando se estão cumprindo as regras e se conseguem
negociar e interagir adequadamente. Dê dicas para os alunos que
estão com dificuldades na leitura das palavras.
Exemplo: O aluno não consegue ler o nome do personagem
Pergunte: Com que letra começa essa palavra? Que sílaba aparece
primeiro nessa palavra? Como podemos falar essa sílaba? E depois
que sílaba aparece? Auxilie o aluno perceber o valor sonoro das
letras\sílabas. Volte com o aluno até a lista de personagens para que
ele sinalize (demarque) a palavra.
Ao final, organize uma roda de conversa. Pegue as cartas e, junto
com as crianças, forme os pares (imagens e nomes dos
personagens). Chame a atenção para as escritas dos nomes dos
personagens, destacando oralmente através da leitura as letras
iniciais, as sílabas iniciais, as sílabas mediais e sílabas finais das
palavras, refletindo as relações entre a maneira de ler e de escrever.
Por fim, deixe a lista elaborada na aula anterior exposta em um lugar
visível para que durante a conversa os alunos possam se remeter a
ela a partir dos questionamentos: O que foi difícil nessa experiência?
Apareceram todos os nomes dos personagens que estão em nossa
lista? O que foi mais fácil no jogo? O que vocês descobriram em
33

relação à escrita do nome dos personagens?


Encontraremos alunos em diferentes níveis de fluência leitora e
também em diferentes hipóteses de escrita. Desta forma, os alunos
na hipótese pré-silábica, que ainda não relacionam a escrita com a
fala, e os alunos na hipótese silábica, que utilizam uma letra para
Avaliação cada sílaba, podem ou não atribuir valor sonoro à letra e assim
poderão apresentar dificuldades diante da referida atividade. Como as
crianças encontram-se no início do ciclo de alfabetização, elas podem
ter dificuldades para identificar o conjunto de letras do alfabeto,
nomeá-las e estabelecer relações entre letra e som e realizar leitura.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & Linguística. São Paulo:
Referências
Scipione, 1989.
34

14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

As aulas foram administradas na escola EMEFEI Orlando Carpino


com a primeira série dos anos inicias 6 e 7 anos com o total de 25 alunos e
acompanhados pela professora Ana Carolina Medeiros de Souza 3 aulas sobre
autorização previa sendo elas nas datas 8 a 10 de maio de 2023.
O plano de aula é considerado uma ferramenta importantíssima para
o professor, afinal é nele que se define o que será ensinado, quais métodos serão
utilizados, como você vai avaliar o aprendizado do aluno, o cronograma de ensino.
Conforme aponta a professora, ao identificar as dificuldades,
elabora-se um plano de ação que atenda às necessidades de cada criança, levando
em conta que cada criança tem seu tempo de aprender.
Foi realizado uma reunião com a professora Ana Carolina foram
apresentadas nas aulas uma elaboração de atividades após as observações com
conteúdo alinhados na Base Comum Curricular de forma lúdica e divertida.
Primeiro passo da reunião estabeleci meus objetivos para o
planejamento seguindo uma metodologia ativa podendo de tornar-se um diferencial
para não ter aulas monótonas despertando o interesse das crianças, dessa forma foi
alinhado com a professora os conteúdos alinhados com o projeto pedagógico
semanal.
Achamos melhor iniciar a primeira aula com conceitos matemáticos para
que os alunos pudessem ter uma aula mais lúdica ela gostou muito e não fez
nenhuma alteração no plano de aula.
O segundo planejamento busquei uma atividade que fosse divertida e que os alunos
não estavam acostumados a fazer.
E o ultimo planejamento que foi o jogo da memoria tivemos um resultado
surpreendente demostrando que é possível aprender de forma divertida.
um jogo que trabalha a memória visual, a atenção e a concentração, onde as
crianças podem encontrar e associar seus pares para maior desenvolvimento
cognitivo. Com tudo isso a criança aprende de maneira lúdica.
Depois foram definidos os objetivos das aulas, respondendo a
perguntas feita pela professora o que quer ensinar ao aulos com determinado
35

assunto? Qual intenção que você quer alcançar com sua aula?
Essas perguntas foram determinantes para a escolha dos conteúdos
administrados.
Escolhemos o tempo administrados para que fosse dentro do
planejamento diário da escola.
E por último escolhemos os recursos alinhando que todos teriam na
escola para realização das atividades, dessa forma realizamos o planejamento para
colocar em práticas os conteúdos abordados no planejamento, e conversamos sobre
a avaliação de que forma os métodos utilizados pudessem atingir o objetivo
proposto. A professora me deixou livre para colocar minhas ideias em pratica e me
orientou sobre cada aluno individual e suas particularidades. Além de divertidas e
engajadoras, estas atividades dão oportunidade para que estudantes sejam
protagonistas de sua aprendizagem enquanto elaboram hipóteses e explicam suas
ideias.
36

15 RELATO DA REGÊNCIA

Relato de Regência

Escola EMEFEI Orlando


Carpino
Datas 10 a 12 maio
Identificação da aula Turno Vesperino
Série e turma 1 série anos iniciais
Número de alunos 25
Conteúdo Análise linguística e
semiótica
Professor regente Ana Carolina Medeiros
de Souza

Venho através desse relato colocar meus conhecimentos adquiridos


através dessas aulas que foram administradas para colocar em prática todo meu
conhecimento adquirido nesse processo de estudos.
Irei descrever as aulas pensando primeiramente no início do
planejamento para que os alunos fossem protagonistas do seu próprio conhecimento
com aulas lúdicas e interativas que com a brincadeira pudessem aprender, mas
sempre utilizando os recursos pedagógico estabelecido pela BNCC.
O estágio se deu bem no início do ano letivo, aonde os alunos que
ali estavam acabaram de iniciar praticamente sua vida acadêmica saiam da
educação Infantil para o primeiro ano do Ensino Fundamental, já se tratava de uma
mudança significativa, pois já começam a ser avaliados, observando-os pude
perceber qual a bagagem que traziam de anos anteriores na Educação Infantil que
muitas vezes não é tratada da forma que deveria como forma de ajudar não só na
socialização, desenvolvimento motor como também no intelectual. Meus alunos se
tratavam de crianças conversadeiras que estavam acostumados com o brincar por
brincar, quando chegava o momento das atividades de sala se tornava um senti um
pouco de dificuldade para colocar em prática todo o conteúdo pelo tempo proposto
mesmo sendo feito um bom planejamento e pretendo nas próximas aulas elaborar
37

um planejamento com tempo maior nas atividades.


As condições do processo de ensino requerem uma clara e segura
compreensão do processo de aprendizagem, ou seja, precisamos nos colocar no
lugar dos aulos respeitando suas limitações e particularidades.
Sempre estamos aprendendo, seja de maneira sistemática ou de
forma espontânea, teoricamente podemos dizer que há dois níveis de aprendizagem
humana: o reflexo e o cognitivo.
Posso dizer que aprendi muito nesse estágio que as vivencias
adquiridas e experencia vou levar para o resto da vida.
Orientar as tarefas de ensino para objetivo educativo de formação da
personalidade, isto é, ajudar os alunos a escolherem um caminho na vida, a terem
atitudes e convicções que norteiem suas opções diante dos problemas e situações
da vida real. Um professor que aspira ter uma boa didática necessita aprender a
cada dia como lidar com a subjetividade do aluno, sua linguagem, suas percepções
e sua prática de ensino. Sem essas condições o professor será incapaz de elaborar
problemas, desafios, perguntas relacionadas com os conteúdos, pois essas são as
condições para que haja uma aprendizagem significativa. No entanto para que o
professor atinja efetivamente seus objetivos, é preciso que ele saiba realizar vários
processos didáticos coordenados entre si, tais como o planejamento, a direção do
ensino da aprendizagem e da avaliação.
"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela
tampouco a sociedade muda." "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção." (Paulo Freire).
.
38

16 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR

O trabalho sobre Planejamento Escolar: Análise do


Regimento Escolar com foco na parte da educação inclusiva, tem por objetivo
investigar o planejamento escolar no ensino comum, identificar práticas inclusivas
realizadas e o que é previsto no Regimento Escolar para garantir a inclusão dos
alunos com deficiência.
Trata-se de uma pesquisa exploratória através de
análise documental do Regimento Escolar e entrevistas com a diretora, a
supervisora e a professora com formação em Educação Especial.
Nas entrevistas, foram feitas perguntas sobre a prática
da Educação Inclusiva que está prevista no Regimento Escolar. Com o presente
trabalho, conseguiu-se perceber que, mesmo com dificuldades e falta de
capacitação para os professores do ensino comum, a escola faz o possível para
atender as necessidades dos alunos com deficiências.
Para que a organização de uma escola seja
estabelecida, há a necessidade de elaborar alguns documentos com as normas
gerais que regularão as práticas escolares disciplinares e pedagógicas. O
Planejamento Escolar é algo essencial para a construção de conhecimento sobre
gestão e didática o processo de pensar, de forma radical, rigorosa e de conjunto, os
problemas da educação escolar, no processo ensino- elaboração, execução e
avaliação de um plano de aula, que, por exemplo, deve conter decisões
pedagógicas do professor a respeito do que ensinar, como ensinar e como avaliar o
que ensinou.
Tendo como objetivo investigar o planejamento escolar
no ensino comum, identificar práticas inclusivas realizadas e o que o Regimento
Escolar de uma instituição pública de ensino garante para os alunos com deficiência,
conclui-se até agora, em razão do trabalho estar em andamento, que a escola tem
algumas dificuldades na Educação Inclusiva por não ter professores capacitados e
terem que dar suas aulas mesmo sem saber como trabalhar com alunos deficientes
ou até mesmo os que não acreditam em inclusão e não fazem nenhum tipo de
adaptação no plano de ensino.
39

Pode-se perceber uma professora avaliando a prova de


um aluno e dando mais nota para ele porque segundo ela, ele não tem a mesma
capacidade que os demais. Em uma das entrevistas, nos foi relatado que a
professora do AEE apresenta atestados e fica ausente da escola por um tempo,
deixando os professores e alunos desassistidos. Nota-se que a atual gestão da
escola faz o possível para atender as necessidades dos alunos, mesmo com todas
as dificuldades.
Com base nas fundamentações já citadas, o
Regimento Escolar foi analisado para que houvesse uma compreensão de como se
dá a educação inclusiva em uma escola de ensino comum. No corpo do documento
aparecem, em forma de tópicos, títulos de processos que se tem em uma escola e
textos que explicam como devem funcionar no fim de cada processo.
40

17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA

Este trabalho apresenta um recorte de uma investigação do papel


social da equipe diretiva da escola com relação à indisciplina escolar, na escola
EMEFEI Orlando Carpino, realizada com 2 (duas) turmas de aluno do ensino
fundamental do referido colégio. Para esse artigo a proposta teve como objetivo
desvelar o papel social da equipe diretiva da escola pública contemporânea diante
do fenômeno da indisciplina escolar e, especificamente, investigar que ações
perfazem o papel social da equipe diretiva da escola pública quando este trata da
indisciplina no ambiente escolar. Utilizou-se a pesquisa qualitativa, descritiva,
direcionada a compreensão do fenômeno social no ambiente escolar, com coleta de
dados por meio de observação e intervenção pedagógica.
Os resultados confirmam que o papel social da equipe diretiva da
escola pública contemporânea diante do fenômeno da indisciplina escolar implica no
exercício de diferentes e de múltiplas ações. A essas ações determina amplo olhar
sobre as ocorrências de indisciplina na escola, buscando elementos que contribuam
para o seu conhecimento e que lhe confiram subsídios para a análise dos casos.
O raio da ação da equipe diretiva da escola pública vai além do
ambiente escolar quanto à função administrativa; coloca-se diretamente no âmago
das questões que interessam ao conjunto da escola. Com isso a equipe diretiva da
escola pública exerce o papel social na hora certa, quando requerido pelos
professores, com os funcionários e com os alunos, como parte integrante e atuante
na resolução dos problemas da escola.
Com relação às expectativas dos atores da escola quanto ao papel
da equipe diretiva da escola pública, quando o assunto é a indisciplina escolar, Paro
(1996b, p. 101) constatou que “a concepção tradicional é de que o diretor é alguém
para se temer por ser a última instância disciplinar”. Esta constatação não advém da
contemporaneidade, pois em registros de atas de escolas em décadas passadas é
possível verificar que esta afirmação se fundamenta em trajetórias
institucionalizadas historicamente no processo de construção social das realidades
escolares.
O trabalho da equipe diretiva da escola, no passado, constituía-se
em repassar informações, controlar, supervisionar e dirigir a escola de acordo com
normas propostas pelo sistema de ensino, haja vista ser esta a
41

função preponderante que a sociedade e o modelo político pedagógico dele


esperava.
A escola, através destes dirigentes, cumpria sua função, moldava e
coagia comportamentos, sendo considerado uma boa equipe diretiva aquela que
cumprisse essas obrigações plenamente, de modo a garantir que jamais se fugisse
ao estabelecido pelas normas das hierarquias superiores, representadas pelo
Ministério da Educação, Secretarias de Estado de Educação, Representações
Legais, Delegacias, Coordenadorias de Educação, entre outras instâncias oficiais.
Cabe ressaltar que as tensões, as contradições e os conflitos não tinham lugar para
reflexões ou discussões nos espaços escolares formais cotidianos: eram
simplesmente eliminados ou ignorados. .
A escola era lugar harmônico. Por isso, a intenção é responder a
questão: qual o papel social exercido pela equipe diretiva da escola pública com
relação à indisciplina escolar? Especificamente aquela ocorrida durante a prática
pedagógica do professor e trazida ao conhecimento do diretor da escola através
destes ou da equipe pedagógica da escola
Tendo como objeto de estudo da equipe diretiva da escola pública
diante do fenômeno da indisciplina escolar, compreendendo-a como um fenômeno
que requer a atenção de professores, familiares, pais, diretores e equipes
pedagógicas das escolas, face aos conceitos que regem a sua percepção e
compreensão: complexidade, amplitude, ambivalência.
Especificamente, objetivou investigar que ações perfazem o papel
social da equipe diretiva da escola pública quando este trata da indisciplina no
ambiente escolar. Dos resultados é possível afirmar que o papel social da equipe
diretiva da escola pública diante do fenômeno da indisciplina escolar implica no
exercício de diferentes e de múltiplas ações, determinando-lhe a necessidade de um
olhar amplo sobre as ocorrências de indisciplina na escola, buscando elementos que
contribuam para o seu conhecimento e que lhe confiram subsídios para a análise
dos casos. Isso possibilita que a equipe diretiva da escola pública exerça o papel
social na hora certa, quando requerido pelos professores, com os funcionários e com
os alunos, como parte integrante e atuante na resolução dos problemas da escola.
42

18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO

Este artigo apresenta a rotina e as atividades desenvolvidas pelos


supervisores escolares evidenciando as suas condições de trabalho no Ensino
Fundamental, na escola EMEFEI Orlando Carpino.
O objetivo da pesquisa foi conhecer a rotina e as atividades
desenvolvidas pelos supervisores escolares em suas reais condições de trabalho.
Como resultado identificou-se que a rotina e as atividades
desenvolvidas pelos supervisores escolares caracterizam-se pelo acompanhamento
dos professores, atendimento aos alunos e pais, substituição de professores,
aplicação e correção de simulado, avaliações, diagnósticos, dentre outras atividades
que não são descritas no Regimento Único das Unidades Escolares e que acabam
por intensificar seu trabalho. Os dados também revelaram que as atividades que
mais exigem sua atenção são as questões burocráticas e a preparação e
organização das reuniões pedagógicas e dos conselhos de classe.
Esse profissional é definido segundo o Regimento Único das
Unidades Escolares (2011, p. 16), como integrante do “trabalho da gestão escolar e
tem por finalidade atuar na formação, articulação e transformação das ações
pedagógicas da unidade escolar”. Nesta perspectiva, o Supervisor Escolar deve
estabelecer uma rotina organizada para o comprimento de suas atribuições.
Considerando que a rotina é uma “lista de atividades a serem cumpridas para se
realizar uma tarefa”, podemos dizer que é necessário que se estabeleça uma lista de
atividades que possa atender às atribuições desse profissional.
Diante da rotina indicada pelo Supervisor Escolar e das atividades que
mais exigem sua atenção, procurou-se analisar, em uma abordagem qualitativa, os
impactos dessas atividades nas condições de trabalho desse profissional. Para
tanto, descreve-se brevemente o percurso metodológico adotado, abordando os
resultados da pesquisa e as considerações mais relevantes sobre a temática.
Para melhor compreender as condições de trabalho do Supervisor
Escolar da Rede Municipal de Ensino Escolar, concursados e trabalham 40 horas na
função. Diante desse perfil, analisou-se os dados da pesquisa em relação à rotina e
às atividades desenvolvidas pelos Supervisores Escolares, podendo verificar, assim,
que os supervisores já possuem uma rotina pré-estabelecida, que contempla boa
43

parte das atividades definas no Regimento Único das Unidades Escolares No


entanto, essas atividades nem sempre são possíveis de serem realizadas devido as
adversidades e às necessidades que se apresentam na escola.
Enfim, é necessário ter atenção quanto à rotina do Supervisor Escolar,
pois apesar de ela ser feita de relações humanas imprevisíveis, seu foco precisa
estar nas atividades voltadas para o processo de ensino-aprendizagem, devendo ser
valorizado nas escolas.
44

19 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA

O professor utilizou a ferramenta de Power Point para apresentar o


material em pauta, iniciando com um referencial teórico para convidar as partes a
pensar sobre o trabalho coletivo, considerando o que o Departamento tem em
comum com a Coordenação.
O professor pediu licença para alterar a ordem da pauta e iniciar
socializando como a gestão do Departamento tem pensado o trabalho no processo
de transição para, em seguida, ouvir os coordenadores. Os professores
concordaram com a alteração. O professor apresentou o possível plano, traçado em
acordo com o prof. Ivonaldo, socializando as três ações principais do plano. Antes, o
professor socializou, com o auxílio da secretária Bianca, o documento que mostra a
estrutura administrativo-pedagógica do Departamento.
O professor perguntou se alguém tema alguma contribuição a fazer
sobre o documento apresentado. A profa. Ana Carolina disse que, se o
Departamento pretende publicar o documento no site, deve incluir as outras
coordenações de curso com que o Departamento trabalha, esclarecendo que a
Coordenação do Curso não está diretamente ligada ao Departamento, está ligada à
Direção de Centro, e possui organização própria.
A professora sugeriu que, além das outras coordenações de curso, a
estrutura deve acrescentar as comissões departamentais e retirar os programas que
fazem parte do arcabouço da Coordenação do Curso, como as coordenações de
estágios e de programas, aproveitando para informar que a Coordenação de TCC
ainda não foi criada. O prof. Osmar Hélio informou que o Departamento vai
providenciar as alterações e socializar por e-mail com a Coordenação, antes de
disponibilizar o documento no site. O prof. Osmar Hélio passou para o próximo
ponto, que trata da construção de um relatório, no qual se possa registrar o quadro
atual do Departamento, considerando o tripé ensino, pesquisa e extensão, visando
dar continuidade ao trabalho que já vem sendo construído e que está em andamento
no momento e visando fortalecer a estrutura administrativo-pedagógica do
Departamento.
O professor informou que o Departamento está colhendo algumas
informações e que o relatório é uma construção coletiva da chefia anterior com a
nova chefia, como uma forma de documentar de onde se está partindo e para onde
45

se pretende avançar. O professor avaliou que o relatório deve estar pronto até junho,
quando poderá socializar com os demais professores, visando pensar possíveis
ações. O prof. Osmar Hélio perguntou se a gestão da Coordenação aceita analisar a
primeira versão da seção de ensino no relatório e contribuir com possíveis
apontamentos, correções ou acréscimos.
A coordenadora profa. Leticia respondeu que sim. O prof. Joel disse
que muitas dessas informações já estão disponibilizadas na página virtual do curso
de pedagogia, sugerindo que a página do departamento poderia inserir um link para
direcionar para a página do curso, de modo que as informações não fiquem
repetitivas nas duas páginas. O prof. Osmar Hélio considerou a ideia e perguntou se
todos concordam.
A secretária Bianca sugeriu inserir o link para o site da Coordenação
nos destaques da página do Departamento. O prof. Osmar Hélio seguiu falando da
seção do laboratório de pedagogia no site, explicando que o pensamento é o
mesmo: se a coordenação 80 tiver alguma informação para disponibilizar, pode
enviar. O prof. Osmar Hélio concluiu a pauta da reunião, perguntando se alguém tem
algo mais a acrescentar. A profa. Ana Carolina falou que a Coordenação está com
algumas demandas sobre as quais ela precisa consultar se podem ser atendidas ou
se será necessário antecipar a reunião departamental.
45

20 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR

Este artigo enfoca o trabalho da Supervisão Escolar e do Orientador


Educacional junto a Gestão Escolar, destacando a importância das ações que o
supervisor escolar e orientador educacional tem para o trabalho de gestão escolar
de forma democrática dentro da escola.
Buscou-se com a mesma, refletir sobre a ação destes profissionais da
educação em um trabalho conjunto com a gestão escolar, visando melhorias na
qualidade da educação e, consequentemente, para a aprendizagem dos alunos. As
conclusões, após a pesquisa, confirmam que o trabalho coletivo, onde a participação
de todos, dividindo tarefas e responsabilidades nos diferentes níveis de decisão é
essencial para assegurar o eficiente desempenho da equipe escolar uma vez que
fomenta, nesta equipe, o sentimento de parte deste universo, contribuindo para
melhorias na escola.
A vitalidade da escola está, indiscutivelmente, relacionada à
competência, ação e integração das pessoas que trabalham nela. Debater a ação da
Supervisão Escolar e da Orientação Educacional na Gestão Escolar é o ponto de
partida deste estudo. O foco dessa discussão busca a compreensão de que o
trabalho realizado pelo supervisor escolar e pelo orientador educacional de forma
isolada, e sem interação nenhuma com a gestão escolar, não contribui para as
mudanças inovadoras propostas para o sistema educacional atual. Vários estudos e
publicações sobre o tema proposto já foram colocados em circulação, principalmente
quanto à formação destes profissionais.
Mas, alguns profissionais desconhecem esta realidade, e sua prática
pedagógica tem se limitado ao trabalho fragmentado, meramente tecnicista, onde
cada um preocupa apenas com o seu trabalho isolado, sem nenhuma cooperação
com o outro profissional. Outros têm encontrado dificuldades para se adaptar a
essas mudanças. Novos tempos. Novos desafios. Com ele a necessidade de
mudança e de transformação. Essa velocidade acelerada no processo exige que
estejamos preparados para constantes adaptações e readaptações, mas nem
sempre se está preparado para estas exigências.
Da mesma forma que todo gestor escolar precisa ser um educador,
supervisores escolares e orientadores educacionais, em nenhum momento, deixam
46

de ser educadores. Sua presença, seu comprometimento com o outro e com as


aprendizagens são muito importantes.
Suas atividades e funções lhe conferem destaque no contexto escolar,
requerendo coerência entre o discurso e a prática, buscando um modelo
transformador. No contexto atual não cabe mais deixar de pensar que todos os
educadores precisam ser atuantes e capazes de questionar a educação,
redimensionando sua prática.
Precisam ser competentes em muitos aspectos, como: técnico, político,
administrativo e pedagógico.
Concluído os estudos deste tema - mas com a consciência de que as discussões
não param por aqui – destaca-se que, dentro da escola, não se concebe mais o
trabalho da supervisão escolar e da orientação educacional de forma fragmentada, e
muito menos distante da gestão escolar, uma vez que esta forma de trabalho não
articula teoria e prática, como também foge das mudanças necessárias a nova
proposta pedagógica. É uma ação conjunta, bem articulada, visando dá sentido aos
trabalhos no âmbito educacional, de forma a garantir que os objetivos que a escola
traçou sejam alcançados. Assim, o envolvimento de todos os que fazem parte, direta
ou indiretamente, do processo educacional no estabelecimento de objetivos, na
solução de problemas, na tomada de decisões, na proposição, implementação,
monitoramento e avaliação de planos de ação, visando os melhores resultados do
processo educacional, é imprescindível para o sucesso da gestão.
47

21 PLANO DE AÇÃO

Tema Metodologias de Projetos


Responsáveis
-Gestor; -Equipe Pedagógica; -Professores; -Pais e comunidade;
pelas ações
-Envolvimento e participação dos aluno/professores; -Comparativos
Ações estáticos de aprendizagem; -Ampliação do vocabulário
argumentativo; -Desenvolvimento de atitudes e valores;
- Dar continuidade a Projetos: Escola de Pais, Recreio Orientado,
Cinema na Escola; -Implementar a participação: Projeto Professores
do Brasil, Olimpíada de Português, Projeto de Leitura, Produção
Textual, Dança, Artesanato Popular Orientação de Estudos e Leitura,
Esporte na Escola (Múltiplas Vivências Esportivas); -Dar
continuidade a comemoração de datas relevantes ao calendário
escolar: Dia Mundial da Água, Páscoa, Dia do Índio, Tiradentes,
Descobrimento do Brasil, Dia da Bandeira, Dia das Mães, Pais,
Crianças, Festa Junina, Semana Nacional do Trânsito, Dia do Livro,
Patrono da Escola, Dia da Consciência Negra - Construção de
Metodologia Cronograma para organização e distribuição dos projetos e das
datas comemorativas, para que não sobrecarregue as
turmas/professores -Orientação pedagógica para continuidade e
implementação dos projetos e das atividades a serem
desempenhadas; -Agendamento para complementação das
temáticas abordadas como: passeios visitas, palestras pedagógicas;
-Gestor; -Equipe Pedagógica; -Professores; -Pais e comunidade; -
Envolvimento e participação dos aluno/professores; -Comparativos
estáticos de aprendizagem; -Ampliação do vocabulário
argumentativo; -Desenvolvimento de atitudes e valores; f) Família e
escola -Maior interação da
Construção de Cronograma para organização e distribuição dos
projetos e das datas comemorativas, para que não sobrecarregue as
turmas/professores -Orientação pedagógica para continuidade e
Avaliação
implementação dos projetos e das atividades a serem
desempenhadas; -Agendamento para complementação das
temáticas abordadas como: passeios visitas, palestras pedagógicas;
48

22 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR

As discussões nos levaram à reflexão da necessidade de formular


nosso plano de ação, no qual apresentamos o planejamento das atividades a serem
desenvolvidas pela equipe pedagógica durante o ano de 2023.
Após sua formulação, apresentamos o Plano à diretora da escola e,
depois da sua aprovação, para nossa equipe de professores, funcionários, alunos e
pais.
Notamos grande diferença no nosso dia a dia a partir da aplicação do
Plano de Ação, fato que facilitou e organizou não somente nosso trabalho, mas
também dos professores, alunos e funcionários. Como sabemos, nem tudo o que
planejamos é possível de ser cumprido a contento.
No decorrer do ano, realizamos algumas adaptações e alterações de
datas e atividades, porém conseguimos efetuar em torno de 80% das atividades.
Dentre os benefícios alcançados com as ações realizadas
destacamos a conquista de maior envolvimento e participação da comunidade
escolar como um todo (professores, pais, alunos e funcionários). Após esta
experiência, continuamos com a prática de formulação do plano de ação
anualmente.
A escola adotando em seu projeto pedagógico a visão progressista
de educação segue uma linha histórica na forma de pensar a ação educativa da qual
é responsável e por isso está buscando uma forma mais participativa de avaliação
do processo de ensino/aprendizagem.
Busca-se conhecer a realidade dos educandos por meio de maior
interação família/escola, para se ter dados que permitam uma atuação mais eficaz a
partir de um planejamento de ensino que atenda as necessidades por eles
apresentadas.
Nesse sentido procura utilizar metodologias de ensino que
contemplem a aprendizagem de conhecimentos científicos, tecnológicos voltados
para a formação intelectual, social, afetiva, espiritual do educando. O entendimento
que se tem de avaliação não se limita a somente aos resultados quantitativos
apresentados, mas ao processo como um todo.
49

Este resultado é construído durante o processo por meio de


diferentes instrumentos: Simulados, provas, trabalhos, projetos e atividades nas
quais a escola estiver envolvida.
A gestão democrática implica na democratização das relações
internas da escola que se manifestam nas diversas relações estabelecidas no seu
interior como processo.
Esta democratização vem por meio de eleições com o envolvimento
da comunidade escolar, buscando de forma democrática organizar estes núcleos.
Estes instrumentos de ação colegiada permitem a participação efetiva de todos os
membros da escola (direção, pais, professores, alunos, comunidade e pessoal de
apoio técnico administrativo e servidores) nas decisões a serem tomadas,
consequentemente num maior comprometimento com a mesma.
50

23 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

Eu Juliana Magalhaes Santos Cunha, RA 28954113, matriculado no 6º


semestre do Curso de Pedagogia da modalidade a Distância da Universidade
Pitágoras Unopar, realizei as atividades de estágio Dos Anos Finais na escola
Municipal EMEFEI Orlando Carpino, cumprindo as atividades e a carga horária
previstas no respectivo Plano de Trabalho.

___________________________ ___________________________
Assinatura do(a) Estagiário(a) Assinatura Supervisor de Campo
51

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acredita-se que a formação inicial norteará a atuação do futuro


professor em sala de aula, possibilitando a esse a apropriação da realidade presente
no cotidiano da escola e, certamente, a prática do estágio torna-se o caminho para
esta apropriação.
Entende-se que o estágio supervisionado tem a função de orientar o
acadêmico para reconhecer o espaço escolar, apropriando, problematizando,
criando o seu projeto de pesquisa e trabalho a ser realizado na escola, o que
viabiliza que o mesmo atue, comprometendo-se com o processo de ensino e
aprendizagem no período de estágio. Pode-se considerar que o período de estágio é
fundamental para o aluno, já que nesse cabe relacionar saberes construídos durante
a sua formação à prática planejada para esse período.
O desafio proposto é o de organizar uma prática pautada por teorias
e promover inovações nas escolas, fazeres dos professores em exercício em turmas
dos anos iniciais. Percebe-se que, durante esta etapa, aprendizagens foram
construídas pela estagiária e pelos alunos. Sendo assim, nós, enquanto educadores,
estamos em constante busca de novos conhecimentos, realizando uma
reelaboração de nossas práticas pedagógicas e nos permitindo mudar, quando
necessário, para que possamos ressignificar nossa prática educativa e sempre
beneficiar nossos alunos.
Na prática consegui identificar que podemos ser intermediadores do
conhecimento, principalmente na parte de inclusão do aluno especial e que as
crianças com deficiência têm os mesmos diretos que os alunos comum, garantindo o
acesso, participação, permanência e aprendizagem.
Fazer parte desse projeto posso dizer que a inclusão, bem como a
construção do conhecimento, é um processo individual e coletivo, que envolve razão
e emoção. Nesse contexto, fica evidente a necessidade da formação continuada
para que os professores possam transformar sua prática educativa.
52

REFERÊNCIAS

BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20


de dezembro de 1996.

CURY, C. R. J. Direito à educação: direito à igualdade, direto à diferença.


Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 116, p. 245-262, jul. 2002.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1987.

PIMENTA, Selma Garrido (org.). O estágio e a docência. São Paulo: Cortez,


2004.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil 24 de janeiro de 1967.


Brasília: Casa Civil. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/29732/o-direito-a-
educacao-nasconstituicoes-brasileiras/2. Acesso em 01 julho de 2019.

BRASIL. Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 16 de julho de 1934.


Brasília: Casa Civil. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/29732/o-direito-a-
educacao-nasconstituicoes-brasileiras/2. Acesso em 01 julho de 2019.

BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. MEC, Brasília,


DF. 2013

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia Saberes necessários á prática


educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1987.

O direito à educação nas Constituições brasileiras - Jus.com.br | Jus Navigandij

basenacionalcomum.mec.gov.br

https://fundacaofhc.org.br/blog/educacao-para-a-cidadania

Maluf, A. (2003). Brincar – Prazer e Aprendizado. Brasil: Editora Vozes

Oliveira, Z. (2002). Educação Infantil: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez


Editora.

Rolim, A., Guerra, S., & Tassigny, M. (2008). Uma leitura de Vygotsky sobre o
brincar na aprendizagem e no desenvolvimento infantil. Revista Humanidades, 23,
(2), 176-180.

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