Você está na página 1de 590

Legislação Aplicável a todos os Estados

introdução

Tributos Estaduais
Como vai ser nosso curso...

Historinha Matéria focada Questões e


de vida na prova resolução

Foco em concursos
Historinha de Vida

Como eu cheguei lá...


Historinha de Vida

Um alerta.
Historinha de Vida

Código de Conduta AFRE-RS

Art. 26 - A participação ativa do agente público, em atividades externas com


finalidades cultural, educacional ou científica, no Brasil ou no exterior, de interesse
pessoal, tais como seminários, congressos, palestras e eventos semelhantes,
independe de autorização, entretanto o agente público deve, ao iniciar sua
participação, registrar que as opiniões a serem expressas são de caráter pessoal e
não refletem necessariamente o posicionamento da Receita Estadual.
Historinha de Vida

Quem sou eu?


Historinha de Vida

Jornalista, graduando em Direito, AFRE, Exercendo


atribuições na SEFAZ-RS.
Historinha de Vida

Quem sou eu????


Quem sou eu?

Eu sou você amanhã.


Era um Domingo.
E, como assaz acontece, foi culpa de uma MULHER...

Início da vida
Vida pré-concurseira
Agosto
Muito tempo. Tranquilo.

2006
de
Maio
Vida pré-concurseira

The house is down!!!!!!!


1º Fundamento.

Dedicação.
Vida concurseira
AFRF
Muito tempo. Tranquilo.

2007
de
Janeiro
Vida concurseira

Não rolou.
Não rolou.
Não rolou.
Não rolou.
Vida no LIMBO!!!
MPU
Muito tempo.

2008
de
Janeiro
Vida EXISTE!

Rolou.
Era um Domingo.
E, como assaz acontece, foi culpa de uma MULHER...

Início da vida Eye of the Tiger


Início da vida
2º Fundamento.

Fé.
Vida de águia!!!
ATA-MF
Não importava mais o
tempo.

2009
de
Janeiro
DIEGO DEGRAZIA DA SILVEIRA 40,00 54,00
58,00 112,00 – 12° LUGAR!!!!
Vida de águia
Vida de águia
3º Fundamento.

Perseverança.
Então, seguinte:

Dedicação, Fé e Perseverança
Cargo que é hoje o AFRE –
Auditor-Fiscal da Receita Estadual do Estado do Rio Grande do Sul.

Mas CONTINUO SENDO CONCURSEIRO!!!!!!!!!!!


Legislação de Tributos Estaduais.

Diego Degrazia
diegodegrazia7@gmail.com
Matéria focada no certame

Tributos Estaduais todos os Estados


Legislação de Tributos Estaduais

Legislação
Doutrina
Jurisprudência

Exemplos de questões
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Breve noção do Estado


Moderno e da Tributação.

A denominação “Estado”, da forma como nós a


entendemos atualmente, aparece pela primeira
vez, na obra de Nicolau Maquiavel, intitulada "O
Príncipe", ainda em 1532.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Breve noção do Estado


Moderno e da Tributação.

Partindo dessa definição, podemos retirar daí,


grosso modo, os elementos constitutivos do
Estado, quais sejam: soberania, povo, território
e finalidade.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Breve noção do Estado


Moderno e da Tributação.

1) Território – é o local sobre o qual será fixado o


elemento humano e servirá de limite para o
exercício do poder soberano.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Breve noção do Estado


Moderno e da Tributação.

2) Povo – É o elemento pessoal constitutivo do


Estado. São todos aqueles que possuem um
vínculo jurídico-político com aquele Estado, ou
seja, que são “nacionais”.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Breve noção do Estado


Moderno e da Tributação.

3) Soberania – É, nas palavras de Miguel Reale,


“O poder de organizar-se juridicamente e de
fazer valer dentro de seu território a
universalidade de suas decisões nos limites dos
fins éticos de convivência”.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Breve noção do Estado


Moderno e da Tributação.

4) Finalidade – A finalidade do Estado é, de


acordo com a maior parte da doutrina, o bem
comum, o qual consiste “no conjunto das
condições para que as pessoas, individualmente
ou associadas em grupo, possam atingir seus
objetivos livremente e sem prejuízo dos demais”
Claudio de Cicco e Álvaro de Azevedo Gonzaga,
Teoria Geral do Estado e Ciência Política. Revista
dos. Tribunais, 2013, p. 53
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Breve noção do Estado


Moderno e da Tributação.

A ideia da instituição de tributos, de um Poder


de Tributar, decorre necessariamente dessa
ideia de Estado Soberano que possui uma
finalidade.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Breve noção do Estado


Moderno e da Tributação.

Essa finalidade, então, justifica a instituição de


tributos. Só que essa instituição de tributos,
precisa, em um Estado de Direito, ser
juridicizada.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Breve noção do Estado


Moderno e da Tributação.

Ou seja, essa relação de PODER, que é uma


relação de fato, precisa ser transformada em
uma relação jurídica, delimitada pelo Direito.

Aí nasce o que nós conhecemos hoje como


competência tributária
Legislação de Tributos Estaduais.

“Ao poder tributário juridicamente


delimitado e, sendo o caso, dividido
dá-se o nome de competência
tributária.”*

*Hugo de Brito Machado. Curso de


Direito Tributário.
Legislação de Tributos Estaduais.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária

A Constituição, por sua vez, ao deferir aos entes


políticos a competência para instituir tributos o
faz de forma específica, realçando quais as
possibilidades aceitas e limitando, por meio de
imunidades e normas específicas, a competência
tributária.
Legislação de Tributos Estaduais.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária

1) Indelegável. Isto é, apenas o ente que possui a


competência expressa na Constituição pode
instituir aquele tributo. Olhem só o que o Código
Tributário diz sobre isso:
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária

CTN
Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo
atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou
de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas
em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de
direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da
Constituição.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária

Por exemplo, se a Constituição defere aos Estados e ao DF a


competência para a instituição do IPVA, apenas eles poderão
instituir esse imposto.

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal


instituir impostos sobre:

III - propriedade de veículos automotores.


Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária

2) Imprescritível. Mesmo que o ente tributante


não exerça a competência tributária ele não
perde o direito de exercê-la.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária

3) Facultativa. No âmbito do direito tributário, o


exercício da competência é uma faculdade do
ente. Ele pode instituir ou não os tributos de sua
competência.*
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária

LRF:
Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na
gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos
os tributos da competência constitucional do ente da federação.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária

A Competência Tributária não se confunde com a


capacidade tributária ativa.

Como a gente sabe, a relação jurídico-tributária se compõe


de dois polos, o polo ativo, onde se encontra o sujeito ativo
da obrigação tributária e o polo passivo, onde se encontra o
sujeito passivo da mesma obrigação.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária

Pegando o exemplo do IPVA: com base no disposto no Art.


155, III da CF o Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Lei
n° 8.115/85 instituiu o imposto.

Nesse caso, o Estado do Rio Grande do Sul é o Sujeito Ativo


da Relação Jurídico Tributária.
Legislação de Tributos Estaduais.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária

Mas isso pode ser diferente. O ente que possui a


competência para a instituição do tributo, pode, por meio de
lei, delegar a capacidade tributária ativa para outra pessoa
jurídica de direito público.

Notem as disposições do Código Tributário Nacional:


Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária

CTN
Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo
atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos,
ou de executar leis, serviços, atos ou decisões
administrativas em matéria tributária, conferida por uma
pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do §
3º do artigo 18 da Constituição.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária

Quando isso ocorre, outro ente ou entidade passa a compor


a relação jurídico-tributária, no polo ativo da relação.

Mas atenção: isso não defere ao ente delegado a


possibilidade da INSTITUIÇÃO do tributo pois isso é tarefa
de quem detém a COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA e esta, como
dito, é indelegável.
Legislação de Tributos Estaduais.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária

Diferente de tudo isso que foi exposto acima é a


possibilidade de uma pessoa jurídica de direito privado ser
autorizada a apenas arrecadar tributos - no sentido de
receber o valor devido.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária

Em tais casos, não há qualquer participação na relação


tributária. É o que ocorre quando instituições bancárias são
autorizadas a receber o pagamento de guias tributárias, por
exemplo. Elas apenas recebem o valor e repassam ao ente
destinatário. São meros agentes de arrecadação.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária
CTN
Art. 7º (...).
(...)
§ 3º Não constitui delegação de competência o
cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou
da função de arrecadar tributos.
Legislação de Tributos Estaduais.

2
Fiscalização, cobrança e
1 administração do Tributo 3
Outorga Constitucional Recolhimento do
e Instituição do Tributo Tributo

COMPETÊNCIA SUJEITO SUJEITO PAGAMENTO


TRIBUTÁRIA ATIVO PASSIVO

Pessoa jurídica de Direito Público Pessoa jurídica de direito privado


Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária na CF/88

CF/88
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos
a sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
Imposto;

Taxa;

Teoria Tripartida Contribuição


CTN
de Melhoria.
Os tributos são aqueles delimitados
Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e
no artigo
145 da Constituição
contribuições Federal.
de melhoria.

CTN
Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e
contribuições de melhoria.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária na CF/88

EM que pese o art. 145 apresente apenas três espécies de


tributos – impostos, taxas e contribuições de melhoria -
atualmente o sistema jurídico nacional comporta cinco
espécies de tributos:

1) impostos;
2) taxas;
3) contribuições de melhoria;
4) contribuições especiais; e
5) empréstimos compulsórios.
Imposto;

Taxa;

Contribuição de
Melhoria;

Teoria Pentapartida Contribuições


Especiais;
Os tributos são aqueles delimitados na
Constituição Federal. Empréstimos
Compulsórios.
Art. 145: Imposto, Taxa e CM.

Art. 148: empréstimos compulsórios.

Art. 149: Contribuições especiais.


Legislação de Tributos Estaduais.

Competência para instituir Tributos.

1) Competência Comum.

2) Competência Privativa.

3) Competência Residual.

4) Competência Extraordinária.

5) Competência Cumulativa.
Legislação de Tributos Estaduais.

Competência para instituir Tributos.

Art. 145, II, III.


1) Competência Comum.
Art. 155, I a III.
2) Competência Privativa.
Art. 154, I.
3) Competência Residual.
Art. 154, II.
4) Competência Extraordinária.
Art. 147.
5) Competência Cumulativa.
Direito Tributário.

Competência para instituir Tributos.

Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios


poderão instituir os seguintes tributos:
...
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos
e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua
disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
Direito Tributário.

Competência para instituir Tributos.

Art. 145, II, III.


1) Competência Comum.
Art. 155, I a III.
2) Competência Privativa.
Art. 154, I.
3) Competência Residual.
Art. 154, II.
4) Competência Extraordinária.
Art. 147.
5) Competência Cumulativa.
Direito Tributário.

Competência para instituir Tributos.

Art. 154. A União poderá instituir:


I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo
anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato
gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta
Constituição;
Direito Tributário.

Competência para instituir Tributos.

Art. 145, II, III.


1) Competência Comum.
Art. 155, I a III.
2) Competência Privativa.
Art. 154, I.
3) Competência Residual.
Art. 154, II.
4) Competência Extraordinária.
Art. 147.
5) Competência Cumulativa.
Direito Tributário.

Competência para instituir Tributos.

Art. 154. A União poderá instituir:


...
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos
extraordinários, compreendidos ou não em sua competência
tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as
causas de sua criação.
Direito Tributário.

Competência para instituir Tributos.

Art. 145, II, III.


1) Competência Comum.
Art. 155, I a III.
2) Competência Privativa.
Art. 154, I.
3) Competência Residual.
Art. 154, II.
4) Competência Extraordinária.
Art. 147.
5) Competência Cumulativa.
Direito Tributário.

Competência para instituir Tributos.

Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos


estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios,
cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem
os impostos municipais.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária na CF/88

No que diz com os impostos, a Constituição delimita quais


serão as bases jurídicas que cada ente – e somente ele -
estará apto a tributar.

É por isso que a doutrina classifica a competência para na


instituição de impostos como sendo uma competência
privativa, ok?
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária na CF/88

CF/88
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCD);
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior (ICMS);
III - propriedade de veículos automotores (IPVA). (com inserções das siglas)
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária na CF/88

Então temos na competência do Estado os seguintes tributos:

1) Impostos;
2) Taxas;
3) Contribuições de Melhoria.

Isso?
Legislação de Tributos Estaduais.

Ó.
Art. 149.(...).

§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão


contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em
benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40,
cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores
titulares de cargos efetivos da União.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência do artigo 149,§1°

A Constituição traz também uma competência tributária


dos Estados e do Distrito Federal que não se encontra
no artigo 155 ou no 145: a competência para instituir
contribuições para o custeio do regime previdenciário
de seus servidores.
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência do artigo 149,§1°

É como base nesse artigo constitucional que os Estados


cobram, de seus servidores, as contribuições para os
fundos de previdência pública, por exemplo. Mas
atenção: essa contribuição só pode ser feita em face do
REGIME DE PREVIDÊNCIA! Nunca para saúde ou
Assistência Social
Legislação de Tributos Estaduais.

Então, resumindo, temos o seguinte:

1) a instituição de taxas e de contribuições de melhoria é uma competência


comum, de todos os entes políticos;

2) a instituição de impostos é uma competência privativa de cada ente político;


e;

3) a instituição da contribuição para o custeio do regime previdenciário é uma


exceção à competência privativa da União outorgada aos outros entes, blz?
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária na CF/88

A Constituição institui tributos?


Legislação de Tributos Estaduais.

1. Competência Tributária na CF/88

a Constituição NÃO institui tributos.


Como dito, ela apenas outorga
competência aos entes políticos
(União, Estados, DF e Municípios)
para tanto.
Questões e resoluções. 1 a 8.

10 minutos
Legislação de Tributos Estaduais.

1. Questão - (VUNESP) TJ-SP- Titular de Serviço de Notas e Registros/2014


Consoante a Constituição Federal, entre os impostos cuja competência tributária é
dos Estados-membros, estão:
a) imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos,
impostos extraordinários, e o imposto sobre a circulação de mercadorias e prestação
de serviços de transporte e de comunicação.
b) imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos,
imposto de renda estadual, e o imposto sobre a circulação de mercadorias e
prestação de serviços de transporte e de comunicação.
c) imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos,
impostos extraordinários, imposto sobre a circulação de mercadorias e prestação de
serviços de transporte e de comunicação, e imposto sobre a propriedade de veículos
automotores.
d) imposto sobre propriedade de veículos automotores, imposto sobre a circulação
de mercadorias e prestação de serviços de transporte e de comunicação, e o imposto
sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos
Legislação de Tributos Estaduais.

2. Questão - (FUNDEP) CAU-MG – Advogado/2014


Acerca da competência tributária, assinale a alternativa CORRETA.
a) A competência tributária é o poder, conferido a determinado ente político, por lei
complementar específica, para aumentar tributos.
b) Um ente federado pode delegar, por lei, a sua competência tributária a outro
ente.
c) A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar
ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas
em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.
d) O não exercício da competência tributária por um ente defere competência a
pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a ela tenha
atribuído.
Legislação de Tributos Estaduais.

3. Questão - (CESPE) SEFAZ-ES – Auditor Fiscal da Receita Estadual/2013


O cometimento a pessoa de direito privado, como os bancos, do encargo de
arrecadar tributos.
a) constitui ato de delegação de competência, de acordo com a legislação tributária
vigente.
b) constitui delegação da capacidade tributária passiva.
c) constitui ato legal em que se atribui apenas a capacidade de arrecadar, não
cabendo fiscalização ou cobrança do tributo.
d) não pode ser revogado unilateralmente.
e) pode ser anulado, e não revogado, visto que a revogação tem de ser feita por
mútuo consentimento.
Legislação de Tributos Estaduais.

4. Questão - (CESPE) TRF – 2ª Região – Juiz Federal/2013


Pode ser objeto de delegação
a) a capacidade tributária ativa.
b) o poder tributário.
c) a competência tributária.
d) a soberania tributária.
e) a autonomia tributária.
Legislação de Tributos Estaduais.

5. Questão - (FCC) TCE-SP – Auditor/2013


Uma coisa é poder de legislar, desenhando o perfil jurídico de um gravame ou
regulando os expedientes necessários à sua funcionalidade; outra é reunir
credenciais para integrar a relação jurídica, no tópico do sujeito ativo. (CARVALHO,
Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 23 ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 271).

O trecho transcrito faz alusão, respectivamente, a:

a) capacidade tributária passiva e competência tributária.


b) capacidade tributária passiva e capacidade tributária ativa.
c) competência tributária e obrigação tributária.
d) capacidade tributária ativa e obrigação tributária.
e) competência tributária e capacidade tributária ativa.
Legislação de Tributos Estaduais.
6. Questão - (ESAF) RFB – Auditor/2005
Competência tributária é o poder que a Constituição Federal atribui a determinado ente
político para que este institua um tributo, descrevendo-lhe a hipótese de incidência, o sujeito
ativo, o sujeito passivo, a base de cálculo e a alíquota.
Sobre a competência tributária, avalie o asserto das afirmações adiante e marque com (V) as
verdadeiras e com (F) as falsas; em seguida, marque a opção correta.
( ) A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fi
scalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria
tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.
( ) O não-exercício da competência tributária por determinada pessoa política autoriza a União a
exercitar tal competência, com base no princípio da isonomia.
( ) A pessoa política que detém a competência tributária para instituir o imposto também é
competente para aumentá-lo, diminuí-lo ou mesmo conceder isenções, observados os limites
constitucionais e legais.

a) F, V, F
b) F, F, V
c) F, V, V
d) V, F, V
e) V, V, V
Legislação de Tributos Estaduais.

7.CESPE - 2013 - SEFAZ-ES - Auditor Fiscal da Receita Estadual

O cometimento a pessoa de direito privado, como os bancos, do


encargo de arrecadar tributos
A) constitui ato de delegação de competência, de acordo com a
legislação tributária vigente.
B) constitui delegação da capacidade tributária passiva.
C) constitui ato legal em que se atribui apenas a capacidade de
arrecadar, não cabendo fiscalização ou cobrança do tributo.
D) não pode ser revogado unilateralmente.
E) pode ser anulado, e não revogado, visto que a revogação tem
de ser feita por mútuo consentimento.
Legislação de Tributos Estaduais.
8. FCC – Agente Fiscal de rendas-SP-2006
Assinale a alternativa correta.

(A) O ICMS foi instituído nos Estados e no Distrito Federal pela Lei Complementar no
87/96.
(B) Não pertence aos Estados e ao Distrito Federal a competência de legislar sobre a
prescrição e a decadência no ICMS.
(C) Considerando-se a repartição da receita de que trata o artigo 157 da Constituição
Federal de 1988, os Estados podem transferir 50% da sua competência tributária,
relativa ao IPVA, aos Municípios.
(D) A competência tributária é delegável, mas as funções de arrecadar e fiscalizar não
o são.
(E) A competência residual da União abrange a possibilidade de dispor sobre conflitos
de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios.
Legislação de Tributos Estaduais.

2. Dos tributos estaduais. Lei Complementar.

A gente sabe que, em face de aspectos inerentes à nossa Federação, temos


algumas competências legislativas que são comuns, isto é, todos os entes
podem legislar sobre determinados tema.

Não podemos confundir aqui a competência para instituir tributos, com a


competência para LEGISLAR sobre tributos. São coisas distintas.
No que diz com a competência para legislar, o Direito Tributário é um desses
temas comuns, tendo em conta a redação do artigo 24, I da CF/88.
Legislação de Tributos Estaduais.

2. Dos tributos estaduais. Lei Complementar.

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao


Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

I - direito tributário, financeiro, penitenciário,


econômico e urbanístico;
Legislação de Tributos Estaduais.

2. Dos tributos estaduais. Lei Complementar.

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao


Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

I - direito tributário, financeiro, penitenciário,


econômico e urbanístico;
...
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a
competência da União limitar-se-á a estabelecer
normas gerais.
Legislação de Tributos Estaduais.

2. Dos tributos estaduais. Lei Complementar.

Art. 146. Cabe à lei complementar:


(...)
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação
tributária, especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em
relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos
respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência
tributários;
Legislação de Tributos Estaduais.

2. Dos tributos estaduais. Lei Complementar.

Em diversos aspectos quem vai regular esses pontos


do artigo 146 da CF/88 é o famoso Código Tributário
Nacional - CTN (Lei nº 5.172/66).

O CTN foi originalmente promulgado como Lei


Ordinária, mas em face da redação do artigo 146 foi
recepcionado com “status” de Lei Complementar.
Legislação de Tributos Estaduais.

2. Dos tributos estaduais. Lei Complementar.

Quando dissemos que o CTN foi recepcionado


pela ordem vigente estamos usando um conceito
lá do Direito Constitucional, que trata sobre a
forma como as normas existentes antes da
promulgação de uma nova Constituição são
recebidas na nova ordem.
Legislação de Tributos Estaduais.

2. Dos tributos estaduais. Lei Complementar.


Legislação de Tributos Estaduais.

2. Dos tributos estaduais. Lei Complementar.

E se não houver a Lei Complementar nacional?


Legislação de Tributos Estaduais.

2. Dos tributos estaduais. Lei Complementar.

Art. 24.:
(...)
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-
se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui
a competência suplementar dos Estados.
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a
competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a
eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
Legislação de Tributos Estaduais.

2. Dos tributos estaduais. Lei Complementar.

Por fim, temos que ter bem claro também que o CTN não
institui tributos. Ele versa sobre tributos. Traz os contornos que
deverão ser respeitados pelo legislador ordinário, dos entes
políticos competentes, no momento da instituição dos seus
tributos.
O CTN, nas palavras de Pontes de Miranda, “não se trata de lei
de tributação, mas sim de lei sobre leis de tributação”.
Legislação de Tributos Estaduais.

2. Dos tributos estaduais. Lei Complementar.

Temos também, no que tange ao


ICMS, a Lei Complementar nº 87/96
e a Lei Complementar nº 24/75.
Legislação de Tributos Estaduais.

2. Dos tributos estaduais. Lei Complementar.

Constituição de 1988:
Art. 155, II
Art. 146, III
Art. 155, §2º, XII CTN
Lei Complementar 87
Lei Complementar 24
Leis Estaduais

ICMS
Legislação de Tributos Estaduais.

Questões 9, 10, 11
Legislação de Tributos Estaduais.

9. FCC - 2013 - SEFAZ-SP - Agente Fiscal de Rendas - Gestão Tributária - Prova 2


A Lei Complementar tem grande importância no Sistema Tributário Nacional. De
acordo com a Constituição Federal de 1988, por meio desse instrumento
a) são reguladas as limitações ao direito de tributar, previstas na Constituição
Federal, bem como são estabelecidas normas gerais em matéria tributária sobre
obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência.
b) a União, para atender despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade
pública, pode instituir impostos extraordinários.
c) a União pode instituir impostos não previstos na Constituição, mesmo que, pela
excepcionalidade, tenham fato gerador e base de cálculo de impostos iguais aos
existentes na Constituição Federal.
d) são estabelecidas normas gerais em matéria tributária, dentre elas a definição
dos tributos e suas espécies, bem como, são instituídos os impostos discriminados
na Constituição com os respectivos fatos geradores, bases de cálculo e
contribuintes.
e) são previstas as percentagens de repartição de receita tributária entre a União,
Estados, Distrito Federal e Municípios.
Legislação de Tributos Estaduais.

10.CESPE - 2013 - BACEN - Procurador


Suponha que determinado estado da Federação pretenda instituir tributo de sua
competência, conforme dispositivo constitucional, e não concorde com a base de
cálculo definida na lei complementar federal que a instituiu. Nessa situação
hipotética, o referido estado.

a) é independente e autônomo em relação a qualquer comando normativo


externo.
b) tem competência para definir, por meio de decreto, a base de cálculo do
imposto.
c) pode instituir o tributo como entender melhor visto que a situação envolve
competência tributária comum.
d) não pode, de maneira nenhuma, alterar base de cálculo definida na lei
complementar federal.
e) somente poderá alterar a base de cálculo do imposto por meio de lei
complementar estadual.
Legislação de Tributos Estaduais.

11. CESPE - 2013 - SEFAZ-ES - Auditor Fiscal da Receita Estadual


Considere que, em projeto de lei ordinária estadual, seja prevista a cobrança de
ICMS, com alteração da base de cálculo prevista na lei complementar federal. Em
face dessa situação hipotética, assinale a opção correta. Considere que a sigla CF,
sempre que utilizada, se refira a Constituição Federal de 1988.
a) As limitações do poder de tributar, previstas na CF, servem para que as
unidades da Federação possam exercer sua competência legislativa plena.
b) As normas gerais definidoras do fato gerador e da base de cálculo para cada
imposto estão previstas na CF, não sendo, portanto, o estado obrigado a observar
o previsto a esse respeito na lei complementar federal.
c) O estado possui competência para instituir tributo da forma que bem entender,
uma vez que sua competência é plena no sistema federativo.
d) Lei complementar estadual pode instituir tributo de forma diferente da lei
complementar federal, por terem ambas a mesma hierarquia.
e) O estado pode instituir tributo no momento em que desejar, devendo respeitar
o disposto na CF no que se refere à instituição dos discriminados como de sua
competência
Legislação de Tributos Estaduais.

Tranks?
Legislação Aplicável a todos os Estados

introdução

Tributos Estaduais
Legislação de Tributos Estaduais.

3. O ICMS.

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos


sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
...
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e
de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem
no exterior; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de
1993)
Legislação de Tributos Estaduais.

3. O ICMS.

Temos diversas hipóteses de incidência que podem ser retiradas da


moldura constitucional do ICMS:

a) Operações relativas à circulação de mercadorias, ainda que iniciadas


no exterior;

b) Prestações de serviço de transporte interestadual, ainda que iniciadas


no exterior;

c) Prestações de serviço de transporte intermunicipal, ainda que


iniciadas no exterior;

d) Prestações de serviços de comunicação, ainda que iniciadas no


exterior.
Legislação de Tributos Estaduais.

3. O ICMS.

Essa multiplicidade de hipóteses de incidência do ICMS, decorre de sua


origem, pois o ICMS surgiu na Constituição de 1988 pela unificação de
seis outros impostos previstos em ordenamentos anteriores, quais
sejam:

1. Imposto sobre circulação de mercadorias;

2. Imposto sobre Transportes

3. Imposto sobre Comunicações;

4. Imposto único sobre minerais;

5. Imposto único sobre combustíveis líquidos e gasosos;

6. Imposto único sobre energia elétrica


Legislação de Tributos Estaduais.

3. O ICMS.
Imposto sobre
circulação de
mercadorias

Imposto único
Imposto sobre
sobre energia
transportes
elétrica

ICMS
Imposto único
Imposto sobre
sobre
comunicações
combustíveis

Imposto único
sobre minerais
Legislação de Tributos Estaduais.

3. O ICMS.

E é por isso que parte da doutrina (em especial a de Roque Carrazza)


entende que o ICMS é uma reunião impostos. Ou seja, que em realidade
estamos tratando de diversos impostos e não apenas de um.

Entretanto, prestem atenção: nossa visão concurseira é de que o ICMS é


UM imposto de competência dos Estados Membros, do DF e, em
algumas situações excepcionais pode ser instituído pela União, que
possui um contorno de incidência amplo, definido constitucionalmente.
Legislação de Tributos Estaduais.

3. O ICMS.

CUMA????

Da União?????
Legislação de Tributos Estaduais.

3. O ICMS.

Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos


estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios,
cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os
impostos municipais.
...
Art. 154. A União poderá instituir:
(...)
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos
extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária,
os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua
criação.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.1 O ICMS e seus conceitos básicos.

Há, para fins didáticos, dois grupos básicos de situações que podemos
visualizar na redação do artigo 155, II da CF/88: as operações e as
prestações. Notem só:

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos


sobre:
(...)
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações
de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior;
Legislação de Tributos Estaduais.

3.1 O ICMS e seus conceitos básicos.

1) Operações =circulação de mercadorias;

2) Prestações=serviços de transporte ou
de comunicação.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Nesse ponto do curso, então, vamos começar a nossa análise com as


operações de circulação de mercadorias.
Vamos reformatar o artigo 155 acima:

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos


sobre:

(...)

II - operações relativas à circulação de mercadorias (...), ainda que as


operações (...) se iniciem no exterior; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 3, de 1993)
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Para incidência do ICMS não basta termos operações, ou circulação ou


mercadorias. Para que o ICMS incida precisamos, sim, de uma

operação (1) de circulação (2) de mercadorias (3).


Tudo junto reunido.

Essa é a moldura constitucional do primeiro aspecto que vamos estudar do


ICMS.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

1) Operações, de acordo com a doutrina, são negócios jurídicos com um fim


comercial; na visão do Fisco, que possui por base a dicção da Lei Complementar
n° 87/96, entretanto, o conceito é outro:

qualquer ato voluntário que importe a saída de


mercadorias para fins de consumo merece ser
tributado pelo ICMS.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

1) Operações, de acordo com a doutrina, são negócios jurídicos com um fim


comercial; na visão do Fisco, que possui por base a dicção da Lei Complementar
n° 87/96, entretanto, o conceito é outro:

qualquer ato voluntário que importe a


saída de mercadorias para fins de
consumo merece ser tributado pelo ICMS.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 1: Se a empresa Deise de Canoas


Ltda faz a venda de mercadorias de seu
estoque para uma outra empresa, incide o
ICMS?
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 1: Se a empresa Deise de Canoas


Ltda faz a venda de mercadorias de seu
estoque para uma outra empresa, incide o
ICMS?

R: CLARO!!! Houve um ato voluntário, que


culminou
saída na
de mercadorias com o
fim
. de consumo
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 2: Se a empresa Deise de Canoas


Ltda faz a doação de mercadorias de seu
estoque para uma entidade beneficente,
incide o ICMS?
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 2: Se a empresa Deise de Canoas


Ltda faz a doação de mercadorias de seu
estoque para uma entidade beneficente,
incide o ICMS?

R: CLARO!!! Houve um ato voluntário, que


culminou
saída na
de mercadorias com o
fim
. de consumo
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Lei n° 8.821/89
Art. 6º - O imposto não incide:
(...)

IV - na doação, quando esta corresponder a uma operação


incluída no campo de incidência do imposto sobre
operações relativas à circulação de mercadoria e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 3: Se a empresa Deise de Canoas


retira material de seu estoque de
mercadorias para seu consumo próprio,
incide o ICMS?
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 3: Se a empresa Deise de Canoas


retira material de seu estoque de
mercadorias para seu consumo próprio,
incide o ICMS?

R: Regra geral, não incide!!! Aqui até houve o ato


voluntário para consumo, mas não ocorreu a saída da
mercadoria do estabelecimento da empresa, por isso não
se pode exigir o tributo.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 4: Se a empresa Deise de Canoas


for inundada por uma cheia do valão que
corta a Avenida Irineu de Carvalho Braga e
suas mercadorias saírem boiando,
inutilizadas, pelo município, incidirá ICMS?
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 4: Se a empresa Deise de Canoas


for inundada por uma cheia do valão que
corta a Avenida Irineu de Carvalho Braga e
suas mercadorias saírem boiando,
inutilizadas, pelo município, incidirá ICMS?

R: Não, claro que não!!! Aqui, em que pese tenha ocorrido a


saída das mercadorias, não houve um ato voluntário.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 5: Se a empresa Deise de Canoas


for invadida por um bando de assaltantes e
tiver parte de seu estoque de mercadorias
subtraído pelos assaltantes, haverá
incidência do ICMS?
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:

Exemplo 5: Se a empresa Deise de Canoas


for invadida por um bando de assaltantes e
tiver parte de seu estoque de mercadorias
subtraído pelos assaltantes, haverá
incidência do ICMS?
R: Não, claro que não!!! Aqui, em que pese tenha ocorrido a
saída das mercadorias, não houve um ato voluntário para
consumo.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

ATENÇÃO: Nas últimas três situações não há incidência do ICMS, entretanto, em


face do princípio da não cumulatividade – que veremos mais adiante – o sujeito
passivo deverá efetuar o estorno do imposto creditado quando da entrada das
mercadorias. Notem, apenas para começarmos a nos familiarizar, o artigo 21 da
Lei Complementar nº 87/96:

Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que


se tiver creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria
entrada no estabelecimento:
(...)
III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;
IV - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Belêuza?
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

2) Circulação abrange três conceitos: a transferência de titularidade, a


movimentação física e a movimentação econômica;

a) circulação física – lei;

b) circulação jurídica – jurisprudência.

c) circulação econômica.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Vamos dar uma olhada na literalidade do disposto no artigo 12, I da Lei


Complementar 87/96, a Lei Kandir, para começarmos a entender isso:
LC 87/96

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no


momento:

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de


contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do
mesmo titular;
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

O que esse dispositivo está trazendo é a possibilidade de os


Estados e o DF, ao instituírem o ICMS, tributarem uma operação
onde não há efetiva transferência de titularidade, mas apenas a
circulação física de mercadorias, como já demostramos quando
falamos nas operações.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

É por isso que a “circulação” possui também esse conceito de


circulação física, ou seja, saída de mercadorias.

Se a mercadoria saiu do
estabelecimento do
contribuinte, ela circula e
enseja a tributação pelo ICMS.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Exemplo: digamos que Walter seja dono de uma rede de lojas de


eletrodomésticos, com duas lojas na Zona Sul de Porto Alegre e
duas outras na Zona Norte.
Vamos supor também que uma cliente da zona norte deseja
comprar um liquidificador vermelho, entretanto, esse produto,
nessa cor determinada, só está disponível em uma loja da zona
sul.
Para não perder a venda, Walter pede para que seu gerente da
zona sul envie a mercadoria para a loja da zona norte.

Incide o ICMS nessa operação?


Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

De acordo com a redação do art.12, inciso I, Lei Complementar


n°87/96, incide sim.
É que, como dito, a lei utiliza o critério de “circulação física” ao
invés de entender que a circulação só ocorre quando da
transferência da titularidade da mercadoria, a “circulação
jurídica”.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

12. Questão – FCC (AFR-SP/2006)

As fazendas reunidas M.A da Silva adquirem terrenos com árvores em pé,


carregadas de frutos, com intenção de vender os frutos e a madeira dessas árvores.
Incide o ICMS no momento:

a) Do registro no cartório de imóveis do contrato de compra e venda do terreno.


b) Em que as Fazendas Reunidas M.A. da Silva tomam posse do terreno.
c) Da colheita dos frutos e/ou da derrubada das árvores.
d) Em que o adquirente do terreno contrata com terceiro a venda dos frutos e da
madeira.
e) Em que ocorre a saída dos frutos e da madeira do estabelecimento.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

RE 267599 AgR / MG - MINAS GERAIS


CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. DESLOCAMENTO DE MERCADORIAS.
ESTABELECIMENTOS DO MESMO TITULAR. NÃO-INCIDÊNCIA DE ICMS.

1. O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de que


o simples deslocamento da mercadoria de um estabelecimento para
outro da mesma empresa, sem a transferência de propriedade, não
caracteriza a hipótese de incidência do ICMS. Precedentes.

2. Agravo regimental improvido.


Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Súmula 166 - STJ


Não constitui fato gerador do ICMS o simples
deslocamento de mercadoria de um para outro
estabelecimento do mesmo contribuinte.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Partindo desse pressuposto de que para a


incidência do ICMS seria preciso que ocorresse
uma circulação jurídica, o STF passou a
entender também que o ICMS não poderia
incidir sobre saídas físicas de máquinas,
utensílios e implementos a título de comodato
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Código Civil de 2002


Art. 579. O comodato é o empréstimo gratuito
de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a
tradição do objeto.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Súmula 573 (STF)


Não constitui fato gerador do imposto de circulação de
mercadorias a saída física de máquinas, utensílios e
implementos a título de comodato.
Legislação de Tributos Estaduais.

13. Questão – ESAF (AFRE-MG/2005)


Assinale a afirmativa correta:
a) Uma vez comprovada a invalidade do título jurídico pelo qual a
mercadoria se encontrava na posse do titular do estabelecimento, a
respectiva saída efetiva não constitui fato gerador do ICMS.
b) O ICMS não incide sobre operações com livros em branco,
destinados à escrituração.
c) O ICMS não incide sobre a saída de mercadoria do
estabelecimento do comerciante, destinada a armazém-geral de
terceiro, para guarda em nome do adquirente.
d) Não ocorre o fato gerador do ICMS na saída de mercadoria do
estabelecimento do contribuinte, quando em decorrência de
bonificação.
e) O ICMS não incide na saída de bem em decorrência de comodato.
Legislação de Tributos Estaduais.
14. Questão - FCC - 2013 - SEFAZ-SP - Agente Fiscal de Rendas
A empresa Amostra Ltda., contribuinte do ICMS, tem um showroom
com diversos eletroeletrônicos. Esses aparelhos são amostras das
próximas gerações de TV, Home-Theater, aparelhos de automação
residencial etc. Tais mercadorias estão ali em razão de contratos de
comodato, empréstimo de coisa infungível, firmado com as maiores
empresas de eletroeletrônicos do setor, dentre elas a TH Eletronics
S.A. Sem qualquer autorização, de modo bastante amador, um dos
funcionários da Amostra Ltda. vende um dos aparelhos, não sujeito ao
regime de substituição tributária, para terceiros, autorizando a sua
retirada imediata, sem emissão de documentação fiscal. Essa venda
poderá ser questionada pelo Poder Judiciário, uma vez que a Amostra
Ltda. vendeu bem que não lhe pertencia.
Diante desse cenário, ao se deparar com tal situação, o Agente Fiscal
de Rendas.
Legislação de Tributos Estaduais.
a) lavrará Auto de Infração e Imposição de Multa, cobrando o ICMS
incidente sobre a venda da TH Eletronics S.A., proprietária da
mercadoria vendida.
b) não lavrará o Auto de Infração e Imposição de Multa, uma vez que
teve conhecimento de que a mercadoria vendida não era de
propriedade da empresa Amostra Ltda.
c) não lavrará o Auto de Infração e Imposição de Multa para a
cobrança do ICMS, pois a venda realizada está fora da incidência do
ICMS, nos termos da legislação.
d) lavrará o Auto de Infração e Imposição de Multa, cobrando o ICMS
da empresa Amostra Ltda., mas essa, após pagar o imposto, poderá
ressarci-lo da comodatária TH Eletronics S.A., real proprietária da
mercadoria vendida.
e) lavrará Auto de Infração e Imposição de Multa, cobrando o ICMS
da empresa Amostra Ltda.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Outra situação similar é a que excepcionaliza da


incidência do ICMS a mercadoria sob o regime do
arrendamento mercantil, o leasing, salvo se ocorrer a
venda do bem ao final do contrato.
É que o leasing é um contrato que possui características
mistas, tanto de uma locação, quanto de uma compra e
venda.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Finalizando: para concursos públicos temos que ter bem


claras essas duas posições.

Se o examinador trouxer no comando da questão a lei


Kandir temos que considerar a ideia de circulação física,
mesmo sabendo da posição dos Tribunais que
entendem ser necessária a circulação jurídica.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Trick trick?
Legislação de Tributos Estaduais.

15. Questão - (FCC) MPE-PA – Promotor de Justiça/2014

Sobre a Lei Complementar nº 87/96 - Lei Kandir, é correto afirmar que:

a) Institui imunidades tributárias relativas ao ICMS dos Estados e Distrito Federal,


dentre elas as operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou
instrumento cambial e operações de arrendamento mercantil, não compreendida a
venda do bem arrendado ao arrendatário.
b) Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento da saída de mercadoria
de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo
titular.
c) É a lei instituidora do ICMS dos Estados e Distrito Federal, bem assim das hipóteses
de imunidade, isenção e não incidência.
d) É a lei instituidora do ICMS dos Estados e Distrito Federal e a lei instituidora do ISS
dos Municípios, fixando as hipóteses de incidência e não incidência.
e) Dispõe sobre o ICMS dos Estados e Distrito Federal, mais precisamente de sua
instituição, base de cálculo e contribuintes, além das imunidades e hipóteses de não
incidência.
Legislação de Tributos Estaduais.

16. Prova: CESPE - 2014 - TC-DF - Analista de Administração Pública - Serviços


Julgue o item que se segue, relativos aos tributos de ICMS e de ISS.
Não se considera fato gerador do ICMS a exclusiva movimentação física de
mercadorias de determinada empresa, sendo necessária, para a incidência desse
tributo, a denominada circulação jurídica, ou seja, aquela proveniente de aquisições
ou vendas efetivadas mediante contratos mercantis que caracterizem transferência da
titularidade.
Legislação de Tributos Estaduais.

16 - A (FCC) SEFAZ-PE Julgador Administrativo Tributário do Tesouro Estadual/2015


A empresa Costura Inglêsa, que atua no comércio varejista de tecidos, por meio de estabelecimento situado no
Município de Timbaúba/PE, realizou operação com outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, localizado
no Município do Teresina/PI, destinando-lhe material para a confecção de fardamento dos funcionários. Sobre a
hipotética situação relatada,
a) não incide ICMS, pois as operações realizadas entre estabelecimentos pertencentes à mesma pessoa jurídica
são imunes ao mencionado imposto.
b) não incide ICMS, posto que a destinatária utiliza o material adquirido para uso e consumo, e não para fins de
revenda por meio de atos de comércio, o que afasta a exação de indicado imposto.
c) não incide ICMS, não obstante previsão expressa em lei em sentido contrário, porquanto não houve
circulação de mercadoria, pois não ocorreu a transferência de titularidade do bem, na medida em que a
operação foi realizada entre estabelecimentos de uma mesma pessoa jurídica.
d) incide ICMS, visto que houve operação relativa à circulação de mercadoria, caracterizado pelo fato de a
operação ter tido como objeto mercadoria destinada a posterior comercialização ou industrialização por parte
do estabelecimento destinatário.
e) incide ICMS, uma vez que a saída de mercadoria de um estabelecimento para o outro de mesma titularidade,
constitui fato gerador do referido imposto apenas quando situados em Estados distintos.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

3) Mercadoria é uma espécie do gênero bem,


objeto de comércio, sujeito à mercancia.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

“Para que um bem móvel seja havido por


mercadoria, é mister que ele tenha por finalidade
a venda ou revenda. Em suma, a qualidade
distintiva entre bem móvel (gênero) e mercadoria
(espécie) é extrínseca, consubstanciando-se no
propósito de destinação comercial.”
CARRAZZA, Roque Antonio. ICMS. São Paulo:
Malheiros Editores,2009. Página 43.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

“Mercadorias são, portanto, os bens móveis que


estão disponíveis no mercado para
comercialização. É o caso de um livro exposto na
livraria, dos pães que estão à venda na padaria ou
de uma roupa numa loja do shopping.”

FIRMINO, George: Curso de Direito Tributário para


o ICMS em PDF. Aula 03, página 17. Disponível em
www.concurseirofiscal.com.br
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Disso, podemos inferir uma coisa muito


importante para concursos:

o simples ato de vender um bem


pode não ser caracterizado como uma
operação de venda de mercadorias
para fins de incidência do ICMS, né?
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

O caso da Geladeira das Pilseneres Urquéis.


Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.


Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Essa é, guardada a devida proporção, a ideia que


temos que levar para a venda de bens do ativo
fixo de uma empresa.
Ora, se bens do ativo fixo de uma empresa não
foram adquiridos para serem comercializados, não
podem ser enquadrados no conceito de
mercadoria. Se não podem ser considerados
mercadoria, não podem sofrer a incidência do
ICMS.
Legislação de Tributos Estaduais.

17. FCC - 2014 - SEFAZ-PE - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual -


Conhecimentos Específicos
A empresa Linho e Linha, indústria que desenvolve atividade têxtil,
com sede no Município de Santa Cruz do Capibaribe-PE, em face
de uma crise assolou seu seguimento na região, com o propósito
de obter recursos para honrar os compromissos que havia
assumido, resolveu, então, alienar dezessete máquinas de
confecção de roupas, as quais foram adquiridas pela empresa
Corte e Costura, sediada no Município de Recife-PE. Nesse caso, a
empresa Linho e Linha:
Legislação de Tributos Estaduais.

a) deverá pagar ICMS sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de


confecção de roupas, porque, na qualidade de adquirente dos equipamentos, é a
contribuinte do imposto.
b) deverá pagar ISSQN sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de
confecção de roupas, pois as máquinas serão empregadas na prestação de serviços
de confecção.
c) não deverá pagar ICMS sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de
confecção de roupas, pois não houve circulação de mercadoria, mas transferência, a
título oneroso e não habitual, de titularidade de bem do ativo fixo.
d) deverá pagar ICMS sobre a operação envolvendo a venda das máquinas de
confecção de roupas, uma vez que houve circulação de mercadoria, na medida em
que houve negócio jurídico por meio do qual se transferiu para outrem, a título
oneroso, o domínio de bens móveis.
e) deverá pagar o ICMS correspondente ao diferencial de alíquotas sobre a operação
envolvendo a venda das máquinas de confecção de roupas, já que o destinatário dos
produtos está sediado em outro município.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Por essa mesmíssima razão, srs., que ao julgar a


ADI 1.648/MG o Supremo entendeu indevida a
incidência do ICMS sobre a alienação de salvados
de sinistros: justamente por não se caracterizarem
como mercadoria.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

ADI 1648 / MG - MINAS GERAIS


Ação Direta de Inconstitucionalidade.
2. Incidência de ICMS na alienação, pela seguradora, de salvados de
sinistro.
3. A alienação de salvados configura atividade integrante das
operações de seguros e não tem natureza de circulação de
mercadoria para fins de incidência do ICMS.
4. Inconstitucionalidade da expressão “e as seguradoras”, do inciso
IV do art. 15 da Lei nº 6.763, com redação dada pelo art. 1º da Lei nº
9.758/1989, do Estado de Minas Gerais. 5. Violação dos arts. 22, VII,
e 153, V, da Constituição Federal. 6. Precedentes. 7. Procedência
parcial da ação.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Súmula Vinculante 32
O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas
seguradoras.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

FCC - 2014 - SEFAZ-PE - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual -


Conhecimentos Específicos

“O ICMS incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas


seguradoras, pois se tratam de bens móveis destinados à
mercancia.”

C ou E???
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Outro ponto importante que precisamos


saber para concursos é o seguinte: seria a
mercadoria apenas um bem tangível,
corpóreo, que se pode tocar?
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

A resposta é: não necessariamente. Lembre o


seguinte: quando você paga a sua conta de
luz, você paga ICMS, pois a energia elétrica é
um bem móvel que está sendo
comercializado, ou seja, mercadoria...
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

CCB:
Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos
legais:

I - as energias que tenham valor econômico;


Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Partindo desse pressuposto recentemente o


STF entendeu que o conceito de mercadoria,
para fins de incidência do ICMS, também
pode ser algo passível de transmissão pela
internet “sem que haja uma base física que
caracterize o corpus mechanicum da criação
intelectual” (ADI 1.945/MT).
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.


ADI 1945 MC / MT - MATO GROSSO
Ação Direta de Inconstitucionalidade. Direito Tributário. ICMS.
(...)
8. ICMS. Incidência sobre softwares adquiridos por meio de
transferência eletrônica de dados (art. 2º, § 1º, item 6, e art. 6º, § 6º,
ambos da Lei impugnada). Possibilidade. Inexistência de bem
corpóreo ou mercadoria em sentido estrito. Irrelevância. O Tribunal
não pode se furtar a abarcar situações novas, consequências concretas
do mundo real, com base em premissas jurídicas que não são mais
totalmente corretas. O apego a tais diretrizes jurídicas acaba por
enfraquecer o texto constitucional, pois não permite que a abertura
dos dispositivos da Constituição possa se adaptar aos novos tempos,
antes imprevisíveis.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

O julgado acima transcrito, por sua vez, traz


ainda outra questão importante: qualquer
software pode ser caracterizado como
mercadoria para fins de incidência do ICMS?
Legislação de Tributos Estaduais.

RE 176626 / SP - SÃO PAULO


RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Relator(a): Min. SEPÚLVEDA PERTENCE
Julgamento: 10/11/1998 Órgão Julgador: Primeira Turma

(...)
III. Programa de computador ("software"): tratamento tributário: distinção
necessária. Não tendo por objeto uma mercadoria, mas um bem incorpóreo,
sobre as operações de "licenciamento ou cessão do direito de uso de
programas de computador" " matéria exclusiva da lide ", efetivamente não
podem os Estados instituir ICMS: dessa impossibilidade, entretanto, não resulta
que, de logo, se esteja também a subtrair do campo constitucional de
incidência do ICMS a circulação de cópias ou exemplares dos programas de
computador produzidos em série e comercializados no varejo - como a do
chamado "software de prateleira" (off the shelf) - os quais, materializando o
corpus mechanicum da criação intelectual do programa, constituem mercadorias
postas no comércio.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

O STF havia pacificado o entendimento da seguinte forma:

a) programas produzidos em escala comercial, comum para todos


os consumidores, - denominados de “softwares de prateleira” – são
caracterizados como mercadorias, passíveis da incidência do ICMS.

b) programas produzidos de forma customizada, por encomenda,


utilizáveis por cessão de direitos ou licenciamento, em face da
preponderância do serviço, não se enquadram no conceito de
mercadoria e por isso são passíveis de tributação pelo ISSQN.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.


CESPE - 2013 - TC-DF - Procurador

Conforme o entendimento do STF, o ICMS incide sobre a aquisição de


software, ainda que a compra seja feita mediante transferência
eletrônica de dados, sem que haja uma base física que caracterize o
corpus mechanicum da criação intelectual.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

O entendimento anteriormente exposto é


base para outra classificação pacificada no
Supremo da incidência do ICMS sobre as
gravações em videocassete ou DVD de obras
cinematográficas.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Súmula 662
É legítima a incidência do ICMS na comercialização de
exemplares de obras cinematográficas, gravados em fitas
de videocassete.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Tal situação difere, por exemplo, da


contratação de empresa para gravar em vídeo
um evento específico, como uma festa de
casamento.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Para finalizarmos esse tópico precisamos


ainda entender uma última situação, aquela
relativa à transformação social de uma
empresa.
Como o Direito Empresarial nos ensina, as
sociedades podem se modificar por meio de
transformação, cisão, fusão ou incorporação.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

Essa transferência de mercadorias é tributada pelo ICMS?


Legislação de Tributos Estaduais.

3.2 ICMS e as Operações de Circulação de Mercadorias.

A Lei complementar n° 87/96 trata do tema


como sendo uma hipótese de não incidência:

Art. 3º O imposto não incide sobre:


(...)
VI - operações de qualquer natureza de que
decorra a transferência de propriedade de
estabelecimento industrial, comercial ou de
outra espécie;
Legislação de Tributos Estaduais.

REsp 242721 / SC
RECURSO ESPECIAL
1999/0116207-6

TRIBUTÁRIO - ICMS - COMERCIAL - SOCIEDADE COMERCIAL – TRANSFORMAÇÃO -


INCORPORAÇÃO - FUSÃO - CISÃO - FATO GERADOR - INEXISTÊNCIA.
I - Transformação, incorporação, fusão e cisão constituem várias facetas de um só
instituto: a transformação das sociedades. Todos eles são fenômenos de natureza
civil, envolvendo apenas as sociedades objeto da metamorfose e os respectivos
donos de cota ou ações. Em todo o encadeamento da transformação não ocorre
qualquer operação comercial.
II - A sociedade comercial - pessoa jurídica corporativa pode ser considerada um
condomínio de patrimônios ao qual a ordem jurídica confere direitos e obrigações
diferentes daqueles relativos aos condôminos (Kelsen).
III - Os cotistas de sociedade comercial não são, necessariamente, comerciantes.
Por igual, o relacionamento entre a sociedade e seus cotistas é de natureza civil.
IV - A transformação em qualquer de suas facetas das sociedades não é fato
gerador de ICMS.
Legislação de Tributos Estaduais.
18.FCC - 2014 - SEFAZ-PE - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual - Conhecimentos Específicos
A Companhia dos Calçados, sociedade varejista de sapatos, foi incorporada pela empresa São
José Calçados, que também desempenha a mesma atividade econômica. Na qualidade de
sucessora e incorporadora, informou a operação societária à Secretaria de Fazenda do Estado
de Pernambuco, requerendo a alteração do cadastro de contribuinte do ICMS e de suas filiais
localizadas no respectivo território. Ocorre que o Estado de Pernambuco lavrou auto de
infração em desfavor da São José Calçados, exigindo-lhe o ICMS sobre todo o estoque contido
na sede da incorporada e de suas filiais na data da incorporação.
Na situação hipotética apresentada,
a) incide ICMS, já que, apesar de ter ocorrido uma sucessão empresarial, que é uma operação
societária, houve circulação de mercadoria.
b) incide ICMS, de maneira que o valor recolhido gerará crédito do citado imposto, para
compensar com as vindouras operações relativas à circulação de mercadorias, observando,
dessa forma, o princípio da não cumulatividade.
c) não incide ICMS, tendo em vista que ocorreu uma sucessão empresarial, que é um ato
societário, de modo que não existiu operação comercial relativa à circulação de mercadoria.
d) não incide ICMS, pois as empresas, na qualidade de sociedades dedicadas ao comércio
varejista de sapatos, não são contribuintes do referido imposto.
e) não incide ICMS, porque são imunes ao referido imposto as transmissões de bens ou
direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica.
Legislação de Tributos Estaduais.

Perfeito?
Legislação de Tributos Estaduais.
-Circulação Física: Saída de Mercadorias do
Resumex: Estabelecimento. LC 87/96, Art. 12, I
-Circulação Jurídica: Mudança de propriedade,
Jurisprudência RE 267599 Agr/ MG

1) Operações de Circulação de Mercadorias.

De acordo com a doutrina: Bem móvel destinado à


Negócio Jurídico mercancia. Qualidade
Extrínseca do bem

Ato voluntário que leva a Exceções: Ativo Fixo, SV 32,


uma saída de mercadoria Programas Customizados,
para fins de consumo Transferência de Propriedade
de estabelecimento industrial,
comercial ou de outra espécie
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Todos já devem ter notado que, regra geral, as


prestações de serviço são tributadas pelo ISSQN,
tributo de competência dos municípios.
Entretanto, o Constituinte originário incluiu no
âmbito de incidência do ICMS algumas prestações
de serviço.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

1) prestações de serviços de transporte


intermunicipal e interestadual;

2) prestações de serviços de
comunicação.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Mas, afinal de contas o que são


prestações de serviço?
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

CCB
Art. 593. A prestação de serviço, que não
estiver sujeita às leis trabalhistas ou a lei
especial, reger-se-á pelas disposições deste
Capítulo.

Art. 594. Toda a espécie de serviço ou


trabalho lícito, material ou imaterial, pode ser
contratada mediante retribuição.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Partindo dessa concepção, de que uma


prestação de serviço é uma espécie de
contrato - similar ao trabalho - onde não há
hierarquia e subordinação, vamos,
primeiramente, falar das prestações de serviço
de transporte intermunicipal e interestadual.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Para que se configure a prestação de serviços de


transporte alcançável pelo ICMS temos que ter
dois sujeitos nessa relação, um que toma o
serviço (tomador) e outro que presta o serviço
(prestador).
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Vende Mercadoria

Deise de Operação de Circulação de Diego Mané


Canoas Ltda Mercadorias Ltda. Porto
Alegre

Incide ICMS na OPERAÇÃO!


Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Entrega da Mercadoria

Deise de Transporte feito pelo vendedor da Diego Mané


Canoas Ltda mercadoria com veículo próprio Ltda. Porto
Alegre

Incide ICMS na “prestação”?


Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Entrega da Mercadoria

Deise de Transporte feito pelo vendedor da Diego Mané


Canoas Ltda mercadoria com veículo próprio Ltda. Porto
Alegre

Não. Deise de Canoas é


“tomador e prestador”.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Busca da Mercadoria

Deise de Transporte feito pelo comprador da Diego Mané


Canoas Ltda mercadoria com veículo próprio (FOB) Ltda. Porto
Alegre

Não. Diego Mané é “tomador


e prestador”.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.


Entrega da Mercadoria

Guri Transportes
Deise de Ltda Diego Mané
Canoas Ltda Ltda. Porto
Alegre.
Transporte feito pela Empresa Guri
Transportes Terrestres Ltda.

Incide ICMS sobre a Prestação?


Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.


Entrega da Mercadoria

CIF FOB

Guri Transportes
Deise de Ltda Diego Mané
Canoas Ltda Ltda. Porto
Alegre.
Transporte feito pela Empresa Guri
Transportes Terrestres Ltda.

Claro. Há um tomador e um prestador de


serviço de transporte intermunicipal
Legislação de Tributos Estaduais.

1) Frete: peculiaridades.
Venda da Mercadoria: valor operação R$ 120,00

CIF
Guri Transportes
Deise de Ltda Diego Mané
Canoas Ltda Ltda. Porto
Alegre.
Transporte feito pela Empresa Guri
Transportes Terrestres Ltda.

Entrega da Mercadoria: valor prestação R$ 20,00

Quantos Fatos Geradores do ICMS???


Legislação de Tributos Estaduais.

1) Frete: peculiaridades.
Venda da Mercadoria: valor operação R$ 120,00

CIF
Guri Transportes
Deise de Ltda Diego Mané
Canoas Ltda Ltda. Porto
Alegre.
Transporte feito pela Empresa Guri
Transportes Terrestres Ltda.

Entrega da Mercadoria: valor prestação R$ 20,00

2 fatos geradores!!!!
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Por óbvio também que não está abrangido pela


incidência do ICMS o transporte
INTRAMUNICIPAL, ou seja, aquele ocorrido
dentro do município.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.


Entrega da Mercadoria

Guri Transportes
Deise de Ltda Diego Mané
Canoas Ltda Ltda.
CANOAS.
Transporte feito pela Empresa Guri
Transportes Terrestres Ltda.

NÃO INCIDE ICMSSSSSSSSS


Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Notem que, em que pese cada Estado possua


autonomia para a fixação das alíquotas internas,
a prestação de serviços de transporte aéreo
interestadual tem suas alíquotas fixadas por
resolução do Senado Federal, forte na redação do
art. 155,§2º,IV da CF que veremos com calma
mais adiante. Ela é, atualmente, de 4%,
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

O SENADO FEDERAL resolve:


Art. 1º É estabelecida, quanto ao imposto de que trata o inciso II
do caput do art. 155 da Constituição Federal, a alíquota de 4%
(quatro por cento) na prestação de transporte aéreo interestadual
de passageiro, carga e mala postal.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.


Senado Federal, em 13 de dezembro de 1996.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

4%
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Inobstante isso, o STF entende não ser devido o


ICMS incidente sobre o serviço de transporte
aéreo de passageiros, sendo intermunicipal,
interestadual ou internacional.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.


Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

O Supremo entende também, face ao princípio da


isonomia, que não é devido o ICMS relativo ao
transporte aéreo INTERNACIONAL de cargas, pois
existem convênios que isentam empresas
estrangeiras do tributo.
Legislação de Tributos Estaduais.

ADI 1600 / UF - UNIÃO FEDERAL


AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Relator(a): Min. SYDNEY SANCHES
Relator(a) p/ Acórdão: Min. NELSON JOBIM
Julgamento: 26/11/2001 Órgão Julgador: Tribunal Pleno
(...)
Não incidência sobre a prestação de serviços de transporte aéreo, de
passageiros - intermunicipal, interestadual e internacional.
Inconstitucionalidade da exigência do ICMS na prestação de serviços de
transporte aéreo internacional de cargas pelas empresas aéreas nacionais,
enquanto persistirem os convênios de isenção de empresas estrangeiras.
Ação julgada, parcialmente procedente.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Tendo o julgado acima por base, os contribuintes


ingressaram com uma ADI no STF contestando a
constitucionalidade da incidência do ICMS sobre
o transporte terrestre de passageiros.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

ADI 2669 / DF - DISTRITO FEDERAL


AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Relator(a): Min. NELSON JOBIM
Relator(a) p/ Acórdão: Min. MARCO AURÉLIO
Julgamento: 05/02/2014 Órgão Julgador: Tribunal Pleno

ICMS – TRANSPORTE TERRESTRE – LEI COMPLEMENTAR Nº 87/96 –


CONSTITUCIONALIDADE.
Mostra-se harmônica com a Constituição Federal a incidência do
ICMS sobre a prestação de serviço de transporte terrestre.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Questões 19, 20, 21 e 22


Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

19. Agente tributário Estadual – MS – ESAF 2001


A competência tributária do Estado do Mato Grosso do Sul não
compreende:
a) imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias
b) imposto sobre a propriedade de veículos automotores
c) imposto sobre operações relativas a transporte urbano
d) imposto sobre operações relativas a serviços de comunicação
e) contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas
Legislação de Tributos Estaduais.
20. FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo.
São tributos estaduais:
a) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre
produtos industrializados.
b) Imposto sobre a propriedade de veículos automotores; imposto sobre transmissão
inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou
acessão física e imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias.
c) Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros; imposto sobre prestação de
serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre operações relativas à circulação
de mercadorias.
d) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e imposto sobre a
propriedade de veículos automotores.
e) Imposto sobre prestação de serviço de comunicação; imposto sobre prestação de
serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre a propriedade de veículos
automotores.
Legislação de Tributos Estaduais.
21. CESPE - 2006 – ICMS-AC.
Em relação ao imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação
(ICMS), as competências do estado e do Distrito Federal não compreendem:

a) Tributar o transporte intermunicipal de pessoas.


b) Tributar o transporte intermunicipal de mercadorias.
c) Tributar o transporte intramunicipal de mercadorias.
d) Tributar o consumo de energia elétrica.
Legislação de Tributos Estaduais.
22 - (ICMS/SP)(adaptada) Uma grande empresa metalúrgica do Estado de São Paulo
contratou uma transportadora do Distrito Federal para levar uma carga de Diadema-SP até
Buenos Aires (Argentina). Após entregar a mercadoria no destino, na volta, a
transportadora carregou abobrinhas em Porto Alegre (RS) e entregou-as em Florianópolis
(SC). Quanto a essas duas prestações de transporte, podemos concluir que:
a) não será devido ICMS na primeira, por se tratar de transporte internacional, mas será
devido ICMS na segunda, competindo a cobrança ao Estado do Rio Grande do Sul.
b) não será devido ICMS na primeira, por se tratar de transporte internacional, e não será
devido ICMS na segunda, por se tratar de transporte de hortifrutigranjeiros, que contam com
isenção do ICMS.
c) não será devido ICMS na primeira, por se tratar de transporte internacional, e não será
devido ICMS na segunda, por se tratar de transportadora distrital e por ferir o princípio da
territorialidade.
d) será devido o ICMS ao Distrito Federal na primeira, visto que parte do trajeto foi
desenvolvido no território nacional, e também será devido ICMS ao Distrito Federal na
segunda, visto que a transportadora é distrital.
e) será devido ICMS ao Distrito Federal na primeira e será devido ICMS a Santa Catarina na
segunda.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Tranquilo sobre isso? Vamos passar


às prestações de serviço de
comunicação.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

A primeira coisa que a gente tem que ter em


mente aqui é que o ICMS incide sobre a prestação
do serviço de comunicação e não sobre a
comunicação em si.
E mais. Que só haverá incidência na prestação
onerosa do serviço, tendo em conta a redação do
art. 155, §2°, X, “d” da CF/88 que imuniza a
prestação livre e gratuita:
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir


impostos sobre:
(...)
§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
(...)
X - não incidirá:
(...)
d) nas prestações de serviço de comunicação nas
modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de
recepção livre e gratuita;
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Temos que ter então um emissor, um


receptor e uma mensagem a ser
transmitida.

O serviço prestado é exatamente essa


obrigação de fazer a mensagem ser
transmitida
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

TV a Cabo.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Aqui um agente presta um serviço, de


forma onerosa, onde há um emissor que
envia uma mensagem a um receptor.
Definição perfeita de serviço de
comunicação sujeito à incidência do
ICMS!!!
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

REsp 402047 / MG
RECURSO ESPECIAL
2001/0198674-0
TRIBUTÁRIO - ICMS - "SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO" - CONCEITO
- INCIDÊNCIA - AMPLIAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO - CLÁUSULA
PRIMEIRA DO CONVÊNIO 69/98.
1. Há "serviço de comunicação" quando um terceiro, mediante
prestação negocial-onerosa, mantém interlocutores
(emissor/receptor) em contato "por qualquer meio, inclusive a
geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão,
a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer
natureza".
(...)
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Com isso, nosso foco aqui deve estar em três pontos:

1) na literalidade dos dispositivos constitucionais;

2) na literalidade da lei complementar n° 87/96; e

3) na jurisprudência consolidada do STJ e do STF.


Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Tranquilis?
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Convênio ICMS 69/98


Cláusula primeira: Os signatários firmam entendimento no
sentido de que se incluem na base de cálculo do ICMS incidente
sobre prestações de serviços de comunicação os valores
cobrados a título de acesso, adesão, ativação, habilitação,
disponibilidade, assinatura e utilização dos serviços, bem assim
aqueles relativos a serviços suplementares e facilidades
adicionais que otimizem ou agilizem o processo de comunicação,
independentemente da denominação que lhes seja dada.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.


TRIBUTÁRIO - ICMS - "SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO" - CONCEITO - INCIDÊNCIA -
AMPLIAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO - CLÁUSULA PRIMEIRA DO CONVÊNIO 69/98.
1. Há "serviço de comunicação" quando um terceiro, mediante prestação negocial-
onerosa, mantém interlocutores (emissor/receptor) em contato "por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, transmissão, a retransmissão, a repetição
e a ampliação de comunicação de qualquer natureza". Os meios necessários à
consecução deste fim não estão ao alcance da incidência do ICMS-comunicação.
2. A hipótese de incidência do ICMS-comunicação (L 87/96; art. 2º, III) não permite
a exigência do tributo com relação a atividades meramente preparatórias ao
"serviço de comunicação" propriamente dito, como são aquela constantes na
Cláusula Primeira do Convênio ICMS 69/98.
(...)
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

“uniformizou-se no seio do STJ o entendimento de que não incide


ICMS sobre habilitação, instalação, disponibilidade, assinatura,
cadastro de usuário e de equipamento, dentre outros serviços de
telefonia móvel celular, as chamadas “atividades meramente
preparatórias ou de acesso aos serviços de comunicação”. A
incidência da exação somente se dá sobre os serviços de
comunicação propriamente ditos, no momento em que são
prestados, id est, apenas sobre a atividade-fim, que é o próprio
serviço de comunicação (RMS 21.208/MS, primeira turma, STJ,
Relator Ministro José Salgado)”.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Súmula 350 - STJ


O ICMS não incide sobre o serviço de
habilitação de telefone celular.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

E a Linha Fixa?
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Com o mesmo embasamento, o Superior


Tribunal de Justiça entende também ser
indevida a cobrança do ICMS sobre o serviço
de instalação de linha telefônica fixa. Notem:
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Informativo STJ 364


ICMS. INSTALAÇÃO. LINHAS TELEFÔNICAS.
Não incide ICMS nas atividades meramente
preparatórias ou de acesso aos serviços de
comunicação, tais como os serviços de instalação de
linha telefônica fixa. Precedentes citados: REsp
451.166-DF, DJ 20/4/2006, e REsp 601.056-BA, DJ
3/4/2006. AgRg no REsp 1.054.543-RJ, Rel. Min.
Humberto Martins, julgado em 21/8/2008.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Produção de programas de TV
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

REsp 799927 / MG
RECURSO ESPECIAL
2005/0196121-9
AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. ICMS. PRODUÇÃO DE
PROGRAMAS DE TV A CABO E DE COMERCIAIS. NÃO-
ENQUADRAMENTO NO ART. 2º, INCISO III, DA LEI COMPLEMENTAR Nº
87/96.
I - Não incide ICMS sobre a prestação de serviços de produção de
programas de televisão a cabo e de comerciais, quando a própria
empresa não transmite os sinais de TV, porquanto não se enquadra a
sua atividade como fato gerador do tributo previsto no artigo 2º inciso
III, da Lei Complementar nº 87/96. (...)
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

E o serviço de provedor de
Internet?
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Também há posicionamento jurisprudencial


consolidado no que diz com a não
incidência do ICMS comunicação sobre a
prestação de serviço de provedor de
internet.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Súmula 334 - STJ


O ICMS não incide no serviço dos provedores
de acesso à Internet.
Legislação de Tributos Estaduais.

3.3 ICMS e as Prestações de Serviços.

Questões 23, 24 e 25
Legislação de Tributos Estaduais.

23 - São hipóteses de incidência do ICMS:


I ) Prestações de serviço de transporte de cargas, em área urbana do
município de porto alegre.
II) Prestações de serviço de transporte de pessoas entre o Estado do
Rio Grande do Sul e o Estado de Santa Catarina.
III) Venda de um bem móvel salvado de sinistro por uma
seguradora.
IV) Saída de bem a título de comodato.

a) Apenas a I e a II
b) Apenas a II e a III
c) Apenas a II e a IV
d) Apenas a I, II e a III
e) Apenas a II
Legislação de Tributos Estaduais.

24 - São hipóteses de incidência do ICMS:


I) Operação de circulação de mercadorias, entre dois contribuintes do
ICMS, um sediado no Estado do Rio Grande do Sul outro no Estado do
Espírito Santo.
II) Empresa de transporte de mercadorias contrata operação de
leasing de caminhões para exercer suas atividades, sem a venda do
bem ao final do contrato.
III) empresa de telefonia faz a habilitação de telefone celular.
IV) Empresa de telefonia presta serviço de provedor de acesso à
internet.
a) Apenas a I
b) Apenas a I e a III
c) Apenas a I e a IV
d) I, II, III
e) Apenas a II
Legislação de Tributos Estaduais.
25 - São hipóteses de incidência do ICMS:
I) Venda de bem com destino ao ativo fixo, por empresa localizada em Florianópolis
Santa Catarina, a outra empresa localizada na mesma cidade.
II) Venda de mercadoria para consumo, por empresa localizada em Florianópolis,
Santa Catarina, a outra empresa localizada na mesma cidade.
III) Venda de mercadoria para consumo, por empresa localizada em Florianópolis
Santa Catarina, a consumidor final localizado em Porto Alegre-RS.
IV) Compra de mercadoria importada da China por empresa sediada em Novo
Hamburgo, RS.
a) I e a II
b) I, II e III
c) I, II, III e IV
d) II, III e IV
e) Apenas a III
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Vamos passar agora ao


art. 155, §2° e seus
incisos:
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido


em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou
prestação de serviços com o montante cobrado nas
anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito
Federal;
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Cumulatividade x Não-Cumulatividade
Legislação de Tributos Estaduais.
CF.Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em


contrário da legislação:

a) não implicará crédito para compensação com o montante


devido nas operações ou prestações seguintes;

b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações


anteriores;
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao


seguinte:

III - poderá ser seletivo, em função da


essencialidade das mercadorias e dos serviços;
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Seletividade é uma técnica de tributação.


Pela seletividade temos alíquotas distintas para
determinadas operações ou prestações em função de
algum critério estabelecido pela legislação. Esse critério
pode ser distinto, tanto em face da região, do
desenvolvimento da economia, do tamanho da empresa,
ou até da essencialidade do produto ou serviço.
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Essencialidade é um critério da seletividade.


Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 82. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem instituir Fundos de


Combate á Pobreza, com os recursos de que trata este artigo e outros que
vierem a destinar, devendo os referidos Fundos ser geridos por entidades que
contem com a participação da sociedade civil. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 31, de 2000)
§ 1º Para o financiamento dos Fundos Estaduais e Distrital, poderá ser criado
adicional de até dois pontos percentuais na alíquota do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS, sobre os produtos e serviços
supérfluos e nas condições definidas na lei complementar de que trata o art.
155, § 2º, XII, da Constituição, não se aplicando, sobre este percentual, o
disposto no art. 158, IV, da Constituição. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Para concursos públicos essa distinção entre a


possibilidade e a obrigação da seletividade entre os
dois impostos e seguidamente cobrada, por isso,
guarde:
1) O ICMS PODERÁ ser seletivo;
2) O IPI SERÁ seletivo.
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do


Presidente da República ou de um terço dos Senadores,
aprovada pela maioria absoluta de seus membros,
estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e
prestações, interestaduais e de exportação;
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Alíquotas do ICMS.
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Como sabemos, o ICMS é um imposto de competência de


TODOS os Estados da Federação e do Distrito Federal. Ou
seja, todos podem legislar sobre o tributo, respeitadas as
regras gerais.

Ademais, o ICMS incide sobre hipóteses que levam em


conta transações que ocorrem não só dentro de uma
unidade federada como também entre essas unidades.
Temos aí então duas espécies de alíquotas do ICMS:
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

1) alíquotas internas que são delimitadas


pelos Estados e pelo DF

2) alíquotas externas (interestaduais e de


exportação) que são delimitadas pelo Senado
Federal.
A
1) Venda; Lei Estadual Regula.
2) Mercadoria;
3) Incide ICMS;
B Lei n° 8.820/89 - RS
Alíquota Geral = 18%
4) Alíquota interna.
1) Venda;
2) Mercadoria;
3) Incide ICMS;
4) Alíquota
interestadual. B

A
IV - resolução do Senado
Federal, de iniciativa do
Presidente da República ou
de um terço dos Senadores,
aprovada pela maioria
absoluta de seus membros,
estabelecerá as alíquotas
aplicáveis às operações e
prestações, interestaduais e
de exportação;
Legislação de Tributos Estaduais.
RESOLUÇÃO N° 22, DE 1989
Art. 1° A alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação
de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, nas operações e
prestações interestaduais, será de doze por cento.
Parágrafo único. Nas operações e prestações realizadas nas Regiões
Sul e Sudeste, destinadas às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste
e ao Estado do Espírito Santo, as alíquotas serão:
I - em 1989, oito por cento;
II - a partir de 1990, sete por cento.
Art. 2° A alíquota do imposto de que trata o art. 1°, nas operações de
exportação para o exterior, será de treze por cento.
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

A regra aqui é bem simples. Temos que


ter em mente que são três alíquotas
para a gente decorar:

1) 12%;
2) 7%;
3) 4%.
Legislação de Tributos Estaduais.
RESOLUÇÃO DO SENADO FEDERAL Nº 95, DE 13 DE DEZEMBRO DE
1996

Art. 1º É estabelecida, quanto ao imposto de que trata o inciso II do


caput do art. 155 da Constituição Federal, a alíquota de 4% (quatro
por cento) na prestação de transporte aéreo interestadual de
passageiro, carga e mala postal.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.


Legislação de Tributos Estaduais.

Exemplos de operações interestaduais para


Tocantins e Minhas Gerais
Legislação de Tributos Estaduais.

Vamos supor uma venda de mercadorias no valor da nota


de R$1.000,00 entre contribuintes do imposto.
O vendedor está no Estado do Rio Grande do Sul e o
comprador no Estado de Minas Gerais.
Ambos são Estados desenvolvidos economicamente. A
alíquota a ser aplicada será de 12% e o tributo de R$120,00
destacado devido ao Estado do Rio Grande do Sul,
tranquilo?
Legislação de Tributos Estaduais.

Agora, se a operação tiver como destino um comprador em


Tocantins, a alíquota aplicável será de 7% e não de 12%.

O ICMS devido ao RS será apenas R$70,00 e o crédito do


contribuinte em Tocantins bem menor do que aquele de
Minas.
Legislação de Tributos Estaduais.

Vamos organizar isso então de forma didática:

Grupo 1 – Sul e Sudeste, exceto Espírito Santo.

Grupo 2 – Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Espírito Santo.

Regra Geral, toda operação ou prestação destinada aos


Estados do Grupo 1 terão alíquota de 12%.

Caso seja do Grupo 1 para o Grupo 2 a alíquota é de 7%.


Entre Estados do Grupo 2 entretanto, será de 12%.
Sul-Norte:
C 7% D

Sul-Centro-Oeste:
B
7%

A E
Sul-Nordeste:
7%

F
Norte-Sul:
C D
12%

B Centro-Oeste-Sul:
12%

A E
Nordeste-Sul:
12%

F
C Sul-Sudeste*:
12% D

B
A
Sudeste-Sul:
12%
C Sul-Sudeste*:
D
12%

Sudeste-Sul: 7%
B
A
Legislação de Tributos Estaduais.

Alíquotas Internas:

A gente já disse que no que diz com as alíquotas internas


cada Estado possui competência para delimitar as suas.
Inobstante isso, é facultado ao Senado estabelecer
alíquotas mínimas nas operações internas para diminuir a
incidência da guerra fiscal.

Também é facultado ao Senado a fixação de alíquotas


máximas nessas operações internas para resolver conflito
específico que envolva interesse de Estados.
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

V - é facultado ao Senado Federal:

a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante


resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria
absoluta de seus membros;
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver
conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante
resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois
terços de seus membros;
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Iniciativa Aprovação Alíquotas


Mínimo 1/3 do Internas Mínimas
Maioria Absoluta
Senado Art. 155,§2º, V, a

Dois terços dos Internas Máximas


Maioria Absoluta
Membros Art. 155,§2º, V, b

Presidente ou 1/3 Interestaduais e


Maioria Absoluta
Senadores exportação*
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Então, muita atenção: o Senado


tem o dever de estabelecer as
alíquotas interestaduais e a
faculdade de estabelecer e fixar
alíquotas máximas e mínimas no
âmbito interno dos estados, blz?
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Mas, mais do que isso: regra geral, as alíquotas internas,


como vimos no quadro (01), são delimitadas pelos Estados
respectivos, entretanto, de acordo com o disposto no inciso
VI do artigo que estamos estudando, elas não poderão ser
inferiores às alíquotas interestaduais, salvo mediante
deliberação em contrário dos Estados e do DF no âmbito do
Confaz.
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do


Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g",
as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação
de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão
ser inferiores às previstas para as operações
interestaduais;
Legislação de Tributos Estaduais.

26. (Fiscal de rendas FCC 2006 – SP) Instruções: Para responder às questões de números 1
e 2 considere as seguintes informações: A Indústria A. P. da Silva, localizada em
Campinas/SP, adquire por R$ 1 milhão, da Fábrica de Máquinas C. Lopes, localizada em
Poços de Caldas/MG, uma prensa e a instala no setor produtivo de seu parque industrial,
em operação sujeita ao ICMS. Em relação ao ICMS incidente nessa operação
interestadual, considere que ambas as alíquotas internas do imposto dos Estados
envolvidos sejam de 18%, que não haja isenção alguma nessa operação, nem no Estado
remetente, nem no Estado destinatário. 2. A fábrica de máquinas C. Lopes deve pagar ao
fisco mineiro
(A) R$ 200.000,00
(B) R$ 180.000,00
(C) R$ 120.000,00
(D) R$ 90.000,00
(E) R$ 60.000,00
Legislação de Tributos Estaduais.
Legislação de Tributos Estaduais.

Tranquilo sobre isso? É bem importante


essa base do que vem a ser uma operação
interna e uma operação interestadual
para o entendimento pleno do disposto
do que virá a seguir:
Legislação de Tributos Estaduais.

Emenda Constitucional nº 87/15


Legislação de Tributos Estaduais.

ANTIGA REDAÇÃO
Legislação de Tributos Estaduais.

ANTIGA REDAÇÃO

Art. 155. (...)


§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
(...)
VII - em relação às operações e prestações que destinem
bens e serviços a consumidor final localizado em outro
Estado, adotar-se-á:
a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for
contribuinte do imposto;
b) a alíquota interna, quando o destinatário não for
contribuinte dele;
Legislação de Tributos Estaduais.

O ICMS na Constituição de 1988.

A delimitação acima é bem simples de se entender, se


compreendida por partes

1) Temos que ter uma operação ou prestação entre estados


destinada a consumidor final;

2) Temos que saber se o destinatário é contribuinte do


ICMS;
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

1) Se ele for contribuinte, a alíquota é a INTERESTADUAL


devida ao Estado de origem.

2) Se ele não for contribuinte a alíquota é a INTERNA


devida ao Estado de origem.
Legislação de Tributos Estaduais.

Consumidor final
não contribuinte

Mercadoria

Empresa

Alíquota interna do RS. ICMS


devido ao RS.
Legislação de Tributos Estaduais.

Consumidor final
CONTRIBUINTE

Mercadoria

Empresa

Alíquota interestadual devida ao


RS
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Mas, afinal de contas, qual a importância


dessa distinção? Por que ela está expressa na
Constituição?

Simples: quando o destinatário consumidor


final for contribuinte do ICMS terá de arcar
com o diferencial de alíquota para seu Estado.
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Como?

Mais simples ainda: o diferencial de alíquota é


a diferença entre a alíquota interna do
estado destinatário da mercadoria e a
alíquota interestadual.
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao


seguinte:

VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior,


caberá ao Estado da localização do destinatário o
imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual;
Legislação de Tributos Estaduais.

Difal devido a SP.


Consumidor final
CONTRIBUINTE

Mercadoria

Empresa

Alíquota interestadual devida ao


RS
Legislação de Tributos Estaduais.

NOVAS DISPOSIÇÕES da EC 87/15


Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 1º Os incisos VII e VIII do § 2º do art. 155


da Constituição Federal passam a vigorar com as
seguintes alterações:
VII - nas operações e prestações que destinem bens e
serviços a consumidor final, contribuinte ou não do
imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a
alíquota interestadual e caberá ao Estado de
localização do destinatário o imposto correspondente
à diferença entre a alíquota interna do Estado
destinatário e a alíquota interestadual;
a) (revogada);
b) (revogada);
Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 1º Os incisos VII e VIII do § 2º do art. 155


da Constituição Federal passam a vigorar com as
seguintes alterações:
VII - nas operações e prestações que destinem bens e
serviços a consumidor final, contribuinte ou não do
imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a
alíquota interestadual e caberá ao Estado de
localização do destinatário o imposto correspondente
à diferença entre a alíquota interna do Estado
destinatário e a alíquota interestadual;
a) (revogada);
b) (revogada);
Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 1º Os incisos VII e VIII do § 2º do art. 155


da Constituição Federal passam a vigorar com as
seguintes alterações:
VII - nas operações e prestações que destinem bens e
serviços a consumidor final, contribuinte ou não do
imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a
alíquota interestadual e caberá ao Estado de
localização do destinatário o imposto correspondente
à diferença entre a alíquota interna do Estado
destinatário e a alíquota interestadual;
a) (revogada);
b) (revogada);
Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 1º Os incisos VII e VIII do § 2º do art. 155


da Constituição Federal passam a vigorar com as
seguintes alterações:
VII - nas operações e prestações que destinem bens e
serviços a consumidor final, contribuinte ou não do
imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a
alíquota interestadual e caberá ao Estado de
localização do destinatário o imposto correspondente
à diferença entre a alíquota interna do Estado
destinatário e a alíquota interestadual;
a) (revogada);
b) (revogada);
Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 1º Os incisos VII e VIII do § 2º do art. 155


da Constituição Federal passam a vigorar com as
seguintes alterações:
VII - nas operações e prestações que destinem bens e
serviços a consumidor final, contribuinte ou não do
imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a
alíquota interestadual e caberá ao Estado de
localização do destinatário o imposto correspondente
à diferença entre a alíquota interna do Estado
destinatário e a alíquota interestadual;
a) (revogada);
b) (revogada);
Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 1º Os incisos VII e VIII do § 2º do art. 155


da Constituição Federal passam a vigorar com as
seguintes alterações:
VII - nas operações e prestações que destinem bens e
serviços a consumidor final, contribuinte ou não do
imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a
alíquota interestadual e caberá ao Estado de
localização do destinatário o imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna
do Estado destinatário e a alíquota interestadual;
a) (revogada);
b) (revogada);
Legislação de Tributos Estaduais.

Consumidor final
contribuinte ou não

Mercadoria

Empresa

Alíquota interestadual. ICMS


devido ao RS.
Diferencial de Alíquota. ICMS
devido a SP.
Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 1º Os incisos VII e VIII do § 2º do art. 155


da Constituição Federal passam a vigorar com as
seguintes alterações:
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do
imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual de que trata o inciso VII será
atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do
imposto;
b) ao remetente, quando o destinatário não for
contribuinte do imposto;
Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 1º Os incisos VII e VIII do § 2º do art. 155


da Constituição Federal passam a vigorar com as
seguintes alterações:
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do
imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual de que trata o inciso VII será
atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do
imposto;
b) ao remetente, quando o destinatário não for
contribuinte do imposto;
Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 1º Os incisos VII e VIII do § 2º do art. 155


da Constituição Federal passam a vigorar com as
seguintes alterações:
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do
imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual de que trata o inciso VII será
atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do
imposto;
b) ao remetente, quando o destinatário não for
contribuinte do imposto;
Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 1º Os incisos VII e VIII do § 2º do art. 155


da Constituição Federal passam a vigorar com as
seguintes alterações:
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do
imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual de que trata o inciso VII será
atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do
imposto;
b) ao remetente, quando o destinatário não for
contribuinte do imposto;
Legislação de Tributos Estaduais.

Consumidor final
CONTRIBUINTE

Mercadoria

Empresa

Destinatário é responsável pelo


Recolhimento da Difal.
Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 1º Os incisos VII e VIII do § 2º do art. 155


da Constituição Federal passam a vigorar com as
seguintes alterações:
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do
imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual de que trata o inciso VII será
atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do
imposto;
b) ao remetente, quando o destinatário não for
contribuinte do imposto;
Legislação de Tributos Estaduais.

Consumidor final
não contribuinte

Mercadoria

Empresa

Remetente é responsável pelo


Recolhimento da Difal.
Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 2º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias


passa a vigorar acrescido do seguinte art. 99:
Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do


art. 155, no caso de operações e prestações que
destinem bens e serviços a consumidor final não
contribuinte localizado em outro Estado, o imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual será partilhado entre os Estados de origem
e de destino, na seguinte proporção:
Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do


art. 155, no caso de operações e prestações que
destinem bens e serviços a consumidor final não
contribuinte localizado em outro Estado, o imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual será partilhado entre os Estados de origem
e de destino, na seguinte proporção:
Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do


art. 155, no caso de operações e prestações que
destinem bens e serviços a consumidor final não
contribuinte localizado em outro Estado, o imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual será partilhado entre os Estados de
origem e de destino, na seguinte proporção:
Legislação de Tributos Estaduais.

Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do


art. 155, no caso de operações e prestações que
destinem bens e serviços a consumidor final não
contribuinte localizado em outro Estado, o imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual será partilhado entre os Estados de
origem e de destino, na seguinte
proporção:
Legislação de Tributos Estaduais.

“DIFAL progressivo no tempo para não


contribuintes”
Legislação de Tributos Estaduais.

I - para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de


destino e 80% (oitenta por cento) para o Estado de origem;
II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de
destino e 60% (sessenta por cento) para o Estado de origem;
III - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de
destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem;
IV - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de
destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem;
V - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado
de destino.
Legislação de Tributos Estaduais.
27. (Fiscal de rendas FCC 2006 – SP)
Instruções: Para responder às questões de números 1 e 2 considere as seguintes
informações: A Indústria A. P. da Silva, localizada em Campinas/SP, adquire por R$ 1
milhão, da Fábrica de Máquinas C. Lopes, localizada em Poços de Caldas/MG, uma
prensa e a instala no setor produtivo de seu parque industrial, em operação sujeita
ao ICMS.
Em relação ao ICMS incidente nessa operação interestadual, considere que ambas as
alíquotas internas do imposto dos Estados envolvidos sejam de 18%, que não haja
isenção alguma nessa operação, nem no Estado remetente, nem no Estado
destinatário.
1. A Indústria A.P. da Silva deve pagar ao fisco paulista
(A) R$ 60.000,00
(B) R$ 90.000,00
(C) R$ 120.000,00
(D) R$ 180.000,00
(E) R$ 200.000,00
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

ICMS na IMPORTAÇÃO:

Art. 155. (...)


§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
IX - incidirá também:
a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior
por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte
habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim
como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao
Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do
destinatário da mercadoria, bem ou serviço;(Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

ICMS na IMPORTAÇÃO:

Como vocês podem notar, a alínea “a” foi alterada pela Emenda
Constitucional n° 33 Antes da alteração promovida pela EC/33 de
2001, a redação da norma constitucional deixava dúvidas sobre a
incidência do ICMS na importação realizada por não contribuintes, o
que gerou diversas demandas judiciais. Vejam a redação anterior:
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

ICMS na IMPORTAÇÃO:

Art. 155. (...)


§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
IX - incidirá também:
a) sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, ainda
quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo fixo do
estabelecimento, assim como sobre serviço prestado no exterior,
cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o
estabelecimento destinatário da mercadoria ou do serviço;
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

ICMS na IMPORTAÇÃO:

Súmula 660
NÃO INCIDE ICMS NA IMPORTAÇÃO DE BENS POR PESSOA FÍSICA OU
JURÍDICA QUE NÃO SEJA CONTRIBUINTE DO IMPOSTO.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

ICMS na IMPORTAÇÃO:

Atualmente, entretanto, isso está pacificado. Após a edição da EC


33/01 é possível a incidência do ICMS sobre importações, ainda
que o importador não seja contribuinte habitual do imposto.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

ICMS na IMPORTAÇÃO:

Superado esse ponto, precisamos ainda ter em mente as


delimitações finais da alínea “a” do art. 155, §2°, IX que informam
ser o imposto devido ao Estado onde estiver situado o
estabelecimento destinatário da mercadoria ou do serviço.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

ICMS na IMPORTAÇÃO:

Então, seguinte: são duas situações que precisamos saber.

1) A empresa situada no RS importa mercadorias pelo Porto de Itajaí


no Estado de Santa Catarina e lá ocorre o desembaraço aduaneiro,
mas as mercadorias têm como destino o RS.

O ICMS é devido ao Estado do RS.


MADEINUSA

Desembaraço:
Porto de Itajaí.

ICMS devido ao Estado do


Rio Grande do Sul, pela
alíquota interna.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

RE 405457 / SP - SÃO PAULO


RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA
Julgamento: 04/12/2009 Órgão Julgador: Segunda Turma
EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE
MERCADORIAS - ICMS. IMPORTAÇÃO. SUJEITO ATIVO. ESTADO EM QUE LOCALIZADO
O DESTINATÁRIO JURÍDICO OU ESTADO EM QUE LOCALIZADO O DESTINATÁRIO FINAL
DA OPERAÇÃO (ESTABELECIMENTO ONDE HAVERÁ A ENTRADA DO BEM). ART. 155, §
2º, IX, A, DA CONSTITUIÇÃO.
Nas operações das quais resultem a importação de bem do exterior, o Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS é devido ao estado onde estiver
situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário jurídico do bem, pouco
importando se o desembaraço ocorreu por meio de ente federativo diverso.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

ICMS na IMPORTAÇÃO:

Então, seguinte: são duas situações que precisamos saber.

2) A empresa situada em SC importa mercadorias pelo porto de


Itajaí, localizado em Santa Catarina, por conta e ordem de um
cliente localizado no Rio Grande do Sul, para onde as mercadorias
são enviadas.

O ICMS é devido ao Estado do Rio Grande do Sul.


MADEINUSA

Desembaraço:
Porto de Itajaí.
A
C
Legislação de Tributos Estaduais.

RE 590243 AgR / MG - MINAS GERAIS


AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI
Julgamento: 13/10/2009 Órgão Julgador: Primeira Turma
EMENTA: TRIBUTÁRIO. ICMS. IMPORTAÇÃO DE MERCADORIA. SUJEITO
ATIVO DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA.
I - Nos termos do art. 155, § 2º, IX, a, da Constituição Federal, o sujeito
ativo da relação jurídico-tributária do ICMS é o Estado onde estiver
situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário jurídico da
mercadoria importada.
II - Na definição do destinatário da mercadoria importada, não devem
prevalecer os pactos particulares mantidos entre as partes envolvidas
na importação, mas a efetiva destinação do bem importado.
(...)
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

ICMS na IMPORTAÇÃO:

Aproveitando o gancho da questão acima, para finalizarmos o


ponto, precisamos ainda estudar a Resolução 13 de 2012 do Senado
que trouxe uma nova alíquota aplicável às operações interestaduais
decorrentes de importação. Vamos olhar a literalidade, antes de
mais nada:
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

ICMS na IMPORTAÇÃO:

R E S O L U Ç Ã O Nº 13, DE 2012

Art. 1º A alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação


de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), nas
operações interestaduais com bens e mercadorias importados do
exterior, será de 4% (quatro por cento).
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

ICMS na IMPORTAÇÃO:

R E S O L U Ç Ã O Nº 13, DE 2012
Art. 2º O disposto nesta Resolução não se aplica às operações que
destinem gás natural importado do exterior a outros Estados.
C

MADEINUSA

Desembaraço:
Porto de Itajaí.

A 1-Importação tributada
pela alíquota interna do RS

2-operação interestadual
com a mesma mercadoria.
Alíquota de 4%
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Operações Mistas.

Art. 155. (...)


§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
IX - incidirá também:
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias
forem fornecidas com serviços não compreendidos na
competência tributária dos Municípios;
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Operações Mistas.

O que a Constituição delimita é o seguinte: se o


fornecimento de mercadorias se der juntamente com
serviços (operação mista) e esses serviços não estiverem
na competência dos municípios (ISSQN) o valor total da
prestação servirá de base de cálculo para o ICMS.
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Operações Mistas.

Mas afinal de contas, quais são os serviços


de competência dos Municípios?
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Operações Mistas.

São aqueles previstos na lista anexa da Lei


Complementar n° 116/03.
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Belêuza?
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e suas imunidades específicas

Imunidade x Isenção x Não incidência.


Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e suas imunidades específicas

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:


X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem
sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a
manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas
operações e prestações anteriores; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e suas imunidades específicas

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:


X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem
sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a
manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado
nas operações e prestações anteriores; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e suas imunidades específicas

Isso quer dizer que a empresa que


exporta não só não paga o ICMS relativo
à exportação como mantém o crédito
respectivo às compras anteriormente
efetuadas.
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e suas imunidades específicas

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:


X - não incidirá:
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive
lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia
elétrica;
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e suas imunidades específicas

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:


X - não incidirá:
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive
lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e
energia elétrica;
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e suas imunidades específicas

Como temos Estados que concentram a


produção de petróleo e todos os estados
demandam o produto, se houvesse
incidência em operações destinadas a
revendedores em outros estados aqueles
estados produtores ficariam com a maior
parte do bolo tributário, afetando o pacto
federativo.
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

Art. 20. São bens da União:


...
§ 1º É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação
no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para
fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo
território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva,
ou compensação financeira por essa exploração.
Legislação de Tributos Estaduais.

Operação IMUNE

Operação IMUNE

Venda em SP,
ICMS para SP
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e suas imunidades específicas

E o Álcool?????
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e suas imunidades específicas

O álcool combustível não


está abrangido pela
IMUNIDADE do dispositivo.
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e suas imunidades específicas

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

X - não incidirá:

c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º;


Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e suas imunidades específicas

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:


§ 5º - O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro
ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à
incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput"
deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima
será de um por cento, assegurada a transferência do montante
da arrecadação nos seguintes termos: (Vide Emenda
Constitucional nº 3, de 1993)
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e suas imunidades específicas

Por fim, para finalizarmos as imunidades do artigo 155, notem


a que traz a impossibilidade de tributação pelo ICMS das
prestações de serviço de comunicação nas modalidades de
radiodifusão sonora de sons e imagens de recepção livre e
gratuita.
Legislação de Tributos Estaduais.

4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e suas imunidades específicas

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

X - não incidirá:

d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades


de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e
gratuita; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de
19.12.2003)
Limitações ao poder de Tributar

Imunidades Objetivas
Limitações ao poder de Tributar

Imunidade de imprensa ou cultural.


Direito Tributário.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias


asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:


...
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua
impressão.
Sistema Constitucional Tributário

Súmula 657
A IMUNIDADE PREVISTA NO ART. 150, VI, "D", DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL ABRANGE OS FILMES E
PAPÉIS FOTOGRÁFICOS NECESSÁRIOS À
PUBLICAÇÃO DE JORNAIS E PERIÓDICOS.
Direito Tributário.

Imunidade Musical
Direito Tributário.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao


contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:


...
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil
contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros
e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem
como os suportes materiais ou arquivos digitais que os
contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias
ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº
75, de 15.10.2013)
Direito Tributário.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao


contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:


...
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil
contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros
e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem
como os suportes materiais ou arquivos digitais que os
contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias
ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº
75, de 15.10.2013)
Direito Tributário.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao


contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:


...
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil
contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros
e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem
como os suportes materiais ou arquivos digitais que os
contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias
ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº
75, de 15.10.2013)
Direito Tributário.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao


contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:


...
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil
contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros
e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem
como os suportes materiais ou arquivos digitais que os
contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias
ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº
75, de 15.10.2013)
Direito Tributário.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao


contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:


...
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil
contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros
e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem
como os suportes materiais ou arquivos digitais que os
contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias
ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº
75, de 15.10.2013)
Direito Tributário.

Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao


contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:


...
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil
contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros
e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem
como os suportes materiais ou arquivos digitais que os
contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias
ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº
75, de 15.10.2013)
Direito Tributário.

28. FCC/2016/ Copergás – PE/Analista Contador


De acordo com a Constituição Federal, o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias
e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS
a)não incide sobre operações que destinem lubrificantes a outros Estados, mas incide, nesse mesmo
tipo de operações, quando se tratar de combustíveis gasosos, derivados de petróleo, e de álcool
combustível.
b)não incide sobre operações que destinem energia elétrica a outros contribuintes, nem sobre
operações que destinem mercadorias para o exterior.
c)incide sobre operações que destinem brincos e anéis de ouro a outros Estados, mas não incide sobre
serviços prestados a destinatários no exterior.
d)incide nas prestações de serviço de comunicação, nas modalidades de radiodifusão de sons e
imagens de recepção livre e gratuita.
e)incide sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios, bem como sobre operações que destinem
petróleo não refinado a outros Estados.
Direito Tributário.

Tranks???
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e IPI.

De acordo com o art. 155,§2°, XI o ICMS não


compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do
imposto sobre produtos industrializados (IPI), quando
a operação, realizada entre contribuintes e relativa a
produto destinado à industrialização ou à
comercialização, configure fato gerador dos dois
impostos.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e IPI.

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do


imposto sobre produtos industrializados, quando a operação,
realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à
industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos
dois impostos
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e IPI.

1) A operação deve ser fato gerador dos dois impostos, tanto IPI
quanto ICMS;

2) Deve ser realizada entre contribuintes do ICMS;

3) Deve ter como destino uma nova industrialização ou


comercialização.
Legislação de Tributos Estaduais.
29. Agente Fiscal de Rendas – SP – FCC 2006
Analise os esquemas abaixo:
Considerando que segundo o artigo 155, § 2º, XI, da Constituição Federal, que cuida do ICMS,
o IPI não integra a base de cálculo do imposto em determinadas situações. Dos esquemas
representados, o IPI integra a base de cálculo do ICMS APENAS em

(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

XII - cabe à lei complementar:

a) definir seus contribuintes;


Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

Notem que Constituição nada disse sobre os RESPONSÁVEIS.

Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada


ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a
situação que constitua o respectivo fato gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte,
sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

XII - cabe à lei complementar:

b) dispor sobre substituição tributária;


Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

O instituto da substituição tributária


é uma ferramenta muito importante
para a fiscalização, pois concentra
toda a arrecadação do imposto de
uma cadeia econômica em apenas
um contribuinte.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

É a lei complementar nº 87/96 quem


dispõe sobre a substituição tributária
do ICMS, em especial em seus artigos
6º a 10.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

XII - cabe à lei complementar:

c) disciplinar o regime de compensação do imposto;


Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

É também a Lei Kandir quem delimita


a forma de compensação do ICMS –
lembram da não-cumulatividade? –
em especial em seus artigos 19 a 33
que também veremos adiante.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

XII - cabe à lei complementar:

d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do


estabelecimento responsável, o local das operações
relativas à circulação de mercadorias e das prestações de
serviços;
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

Novamente temos que nos ater à Lei


Kandir para a definição do
estabelecimento responsável pelo
ICMS e para definir o local das
operações e prestações.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

Tais definições são muito importantes, pois a


definição da hipótese de incidência de um
tributo precisa ter bem delimitados os seus
cinco aspectos essenciais, quais sejam, a
materialidade do tributo (a hipótese de
incidência estrito senso), o caráter temporal,
o caráter espacial, o caráter subjetivo e o
caráter quantitativo.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

XII - cabe à lei complementar:

e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o


exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados
no inciso X, "a";
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

XII - cabe à lei complementar:

f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à


remessa para outro Estado e exportação para o exterior,
de serviços e de mercadorias;
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

XII - cabe à lei complementar:

g) regular a forma como, mediante deliberação dos


Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e
benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

A alínea “g” é uma das mais importantes do


artigo, pois ela nos traz a norma
constitucional que justifica a recepção da Lei
Complementar nº 24/75.
Como a gente sabe, a regra geral para a
concessão de benefícios tributários é a
delimitada no art. 150, §6º da CF/88, ou
seja, só poderá se dar por meio de lei
específica.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

Mas o mesmo artigo traz a exceção do ICMS,


qual seja, a delimitação por meio de
convênio entre os Estados Membros e o DF
no âmbito do CONFAZ, de acordo com as
disposições da Lei Complementar nº 24/75.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

Art. 155. (...)


§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

XII - cabe à lei complementar:

h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o


imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua
finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no
inciso X, b; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de
2001)
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

A alínea “h” por sua vez trouxe a base


constitucional para a tributação
MONOFÁSICA dos combustíveis

ICMS-MONOFÁSICO
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

Entretanto, não temos aqui uma lei


complementar regulando isso, mas
apenas convênios de ICMS.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

O ICMS e a Lei Complementar.

Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

XII - cabe à lei complementar:

i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do


imposto a integre, também na importação do exterior de
bem, mercadoria ou serviço. (Incluída pela Emenda
Constitucional nº 33, de 2001)
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.

Art. 155. (...)

§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II


do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro
imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia
elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de
petróleo, combustíveis e minerais do País. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
Legislação de Tributos Estaduais.

Tranquilis?
Legislação de Tributos Estaduais.

30. Recente alteração Constitucional modificou a forma de apuração e destinação do ICMS – imposto sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, no que diz com as operações e prestações interestaduais. Tendo isso por base,
assinale abaixo a assertiva correta:
a) em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro
Estado, adotar-se-á a alíquota interna, quando o destinatário for contribuinte do imposto.
b) em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro
Estado, adotar-se-á a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele.
c) nas operações e prestações que destinem bens e serviços a contribuinte, localizado em outro Estado, adotar-
se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à
diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual.
d) em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a contribuinte localizado em outro Estado,
adotar-se-á a alíquota interestadual, quando a mercadoria for destinada a nova operação.
e) no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte
localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será
devido ao Estado de origem.
Legislação de Tributos Estaduais.

31. Assinale abaixo a assertiva incorreta:


a) O ICMS incidirá também sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou
jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como
sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o
estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço
b) O ICMS incidirá também sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços
não compreendidos na competência tributária dos Municípios.
c) O ICMS não incidirá nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de
sons e imagens de recepção livre e gratuita.
d) O ICMS não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados,
quando a operação, relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador
dos dois impostos.
e) Cabe à lei complementar, no que diz com o ICMS, fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto
a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
Módulo II

CF/88 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: ... II - operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

O ICMS e a Lei Complementar.


Art. 155. (...)
...
§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
... XII - cabe à lei complementar:
a) definir seus contribuintes;
b) dispor sobre substituição tributária;
c) disciplinar o regime de compensação do imposto;
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações
relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além
dos mencionados no inciso X, "a";
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação
para o exterior, de serviços e de mercadorias;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos
e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que
seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; (Incluída pela Emenda
Constitucional nº 33, de 2001) (Vide Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do
exterior de bem, mercadoria ou serviço. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

XII - cabe à lei complementar:


a) definir seus contribuintes;
b) dispor sobre substituição tributária;
c) disciplinar o regime de compensação do imposto;
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações
relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;
...
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação
para o exterior, de serviços e de mercadorias;
...
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do
exterior de bem, mercadoria ou serviço. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:
Art. 1º Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e
de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989. Institui o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação
de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação e dá outras providências.
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º - Fica instituído o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS, nos
termos desta Lei.

Hipóteses de Incidência do ICMS

LC 87/96
Art. 2° O imposto incide sobre:

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas
em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;

1. (FCC-AFR-SP-2006) A pizzaria O2B, que ainda não está inscrita no Cadastro de Contribuintes do
ICMS, não tem salão para receber clientes em seu estabelecimento. As pizzas são preparadas e
vendidas no balcão, para serem consumidas fora do estabelecimento ou entregues no domicílio da
clientela, no próprio bairro da pizzaria, mediante uma taxa de entrega. Essa pizzaria
(A) é contribuinte do Imposto Municipal sobre Serviços, e não do ICMS.
(B) é contribuinte tanto do ISSQN quanto do ICMS, por prestar serviço de transporte.
(C) será contribuinte do ICMS a partir da inscrição no Cadastro Estadual de Contribuintes do ICMS.
(D) é contribuinte do ICMS, porque fornece refeições.
(E) é contribuinte do ICMS, porque efetua saídas de mercadorias de seu estabelecimento.

LC 87/96
Art. 2° O imposto incide sobre:
...
II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas,
bens, mercadorias ou valores;

ICMS e as Prestações de Serviços.


Para que se configure a prestação de serviços de transporte alcançável pelo ICMS temos que ter dois
sujeitos nessa relação, um que toma o serviço (tomador) e outro que presta o serviço (prestador).

Frete CIF x Frete FOB

1) Frete CIF: Custo, seguro e Frete.


É por conta do vendedor.

1) Frete FOB: Livre a bordo.


É por conta do comprador.

 
 

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 

LC 87/96
Art. 2° O imposto incide sobre:
...
III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a
emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de
qualquer natureza;
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência
tributária dos Municípios;

CF/88 Art. 146. Cabe à lei complementar:


I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios;

LC n°116/03
Art. 1° O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito
Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não
se constituam como atividade preponderante do prestador. (...)
§ 2° Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam
sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação
envolva fornecimento de mercadorias.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
LC 87/96
Art. 2° O imposto incide sobre:
...
V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre serviços, de
competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à
incidência do imposto estadual.
 

a) 7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil,


hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços,
escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e
montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo
prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
b) 7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres
(exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da
prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
c) 14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem,
manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou
de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
d) 14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao
ICMS).

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
e) 17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas,
que fica sujeito ao ICMS).

7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede,


vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.
9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apartservice condominiais, flat, apart-hotéis,
hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres;
ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando
incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).
14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem
industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.

Art. 2° O imposto incide sobre: ... § 1º O imposto incide também: I – sobre a entrada de mercadoria
ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual
do imposto, qualquer que seja a sua finalidade; (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)

Súmula 660
Não incide ICMS na importação de bens por pessoa física ou jurídica que não seja contribuinte do
imposto.

Art. 2° O imposto incide sobre: ... § 1º O imposto incide também: I - sobre a entrada de mercadoria
importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a
consumo ou ativo permanente do estabelecimento; (REDAÇÃO ORIGINAL)

Antes da EC 33/2001 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
...
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 3, de 1993)
...
IX - incidirá também: a) sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, ainda quando se tratar
de bem destinado a consumo ou ativo fixo do estabelecimento, assim como sobre serviço prestado no
exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o estabelecimento destinatário da
mercadoria ou do serviço;

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
...

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 3, de 1993)
...
IX - incidirá também: a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física
ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade,
assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o
domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;(Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

“O Supremo Tribunal Federal possui o entendimento consolidado no sentido de que não incide ICMS
sobre importações realizadas por bens destinados ao consumo e ao ativo fixo, realizadas por pessoa
física ou jurídica que não seja contribuinte habitual do referido imposto, antes da promulgação da EC
33/2001. Incidência da Súmula STF 660.” (AI 674.396-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 29-
3-2011, Segunda Turma, DJE de 27-4-2011.) No mesmo sentido: RE 331.444-AgR, Rel. Min. Dias
Toffoli, julgamento em 7-2-2012, Primeira Turma, DJE de 15-32012.

“Divergência entre as expressões ‘bem’ e ‘mercadoria’ (arts. 155, II, e 155, § 2, IX, a, da Constituição).
É constitucional a tributação das operações de circulação jurídica de bens amparadas pela importação.
A operação de importação não descaracteriza, tão somente por si, a classificação do bem importado
como mercadoria. Em sentido semelhante, a circunstância de o destinatário do bem não ser
contribuinte habitual do tributo também não afeta a caracterização da operação de circulação de
mercadoria. Ademais, a exoneração das operações de importação pode desequilibrar as relações
pertinentes às operações internas com o mesmo tipo de bem, de modo a afetar os princípios da
isonomia e da livre concorrência.” (RE 474.267 e RE 439.796, rel. min. Luiz Fux, julgamento em 6-11-
2013, Plenário, DJE de 20-3- 2014.)

Art. 2° O imposto incide sobre: ... § 1º O imposto incide também: ...


II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao
Estado onde estiver localizado o adquirente.

Art. 155. (...)


§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: X - não incidirá: b) sobre operações que
destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele
derivados, e energia elétrica;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
LC 87/96
Art. 3º O imposto não incide sobre:
III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à
comercialização;

 
 

Art. 2° O imposto incide sobre:


...
§ 1º O imposto incide também:
...
III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à
comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais, cabendo o imposto ao
Estado onde estiver localizado o adquirente.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 

RE 198088 / SP - SÃO PAULO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO


Julgamento: 17/05/2000 Órgão Julgador: Tribunal Pleno
TRIBUTÁRIO. ICMS. LUBRIFICANTES E COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS, DERIVADOS DO
PETRÓLEO. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS. IMUNIDADE DO ART. 155, § 2º, X, B, DA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL. Benefício fiscal que não foi instituído em prol do consumidor, mas do Estado de destino dos
produtos em causa, ao qual caberá, em sua totalidade, o ICMS sobre eles incidente, desde a remessa
até o consumo. Conseqüente descabimento das teses da imunidade e da inconstitucionalidade dos
textos legais, com que a empresa consumidora dos produtos em causa pretendeu obviar, no caso, a
exigência tributária do Estado de São Paulo. Recurso conhecido, mas desprovido.

1) operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e
gasosos dele derivados, e energia elétrica destinados à comercialização ou industrialização – IMUNE.
2) operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e
gasosos dele derivados, e energia elétrica NÃO destinados à comercialização ou industrialização –
INCIDE NA ENTRADA DO ESTADO DESTINATÁRIO

Art. 155. (...) § 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:


XII - cabe à lei complementar:
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que
seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; (Incluída pela Emenda
Constitucional nº 33, de 2001)

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
Art. 155. (...)
§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: X - não incidirá: b) sobre operações que
destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele
derivados, e energia elétrica;

§ 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: (Incluído pela Emenda Constitucional nº


33, de 2001)
I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao
Estado onde ocorrer o consumo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes
e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de
origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as
demais mercadorias;
III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não
incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de
origem; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos
termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte:
a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da
operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de
livre concorrência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.(Incluído
pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

Art. 155 (...) ... § 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à
apuração e à destinação do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do
Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

EC 33/2001 Art. 4º Enquanto não entrar em vigor a lei complementar de que trata o art. 155, § 2º,
XII, h, da Constituição Federal, os Estados e o Distrito Federal, mediante convênio celebrado nos
termos do § 2º, XII, g, do mesmo artigo, fixarão normas para regular provisoriamente a matéria.

Trick-Trick

Art. 2° O imposto incide sobre: ... § 2º A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica
da operação que o constitua.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 

Hipóteses LEGAIS de não incidência.

Art. 3º O imposto não incide sobre:


I - operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão;

Mas e o livro em CD-ROM????

RE 416579 / RJ - RIO DE JANEIRO - 2009 Dado que o suporte físico que funciona como mídia (“cd-
rom”) não se confunde e não pode ser assimilado ao papel, o acórdão recorrido contrariou a orientação
fixada por esta Corte (cf., e.g., o AI 530.958, rel. min. Cezar Peluso, decisão monocrática, DJ de
31.03.2005 e o RE 497.028, rel. min. Eros Grau, decisão monocrática, DJe 223 de 26.11.2009).

RE 330817 RG / RJ - RIO DE JANEIRO DIREITO CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. MANDADO DE


SEGURANÇA COLETIVO. PRETENDIDA IMUNIDADE TRIBUTÁRIA A RECAIR SOBRE LIVRO
ELETRÔNICO. NECESSIDADE DE CORRETA INTERPRETAÇÃO DA NORMA CONSTITUCIONAL QUE
CUIDA DO TEMA (ART. 150, INCISO IV, ALÍNEA D). MATÉRIA PASSÍVEL DE REPETIÇÃO EM
INÚMEROS PROCESSOS, A REPERCUTIR NA ESFERA DE INTERESSE DE TODA A SOCIEDADE. TEMA
COM REPERCUSSÃO GERAL.

Art. 3º O imposto não incide sobre: ... II - operações e prestações que destinem ao exterior
mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços;

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
...
§2° (...) ... XII - cabe à lei complementar: ...
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além
dos mencionados no inciso X, "a";
X - não incidirá: a) sobre operações que destinem ao exterior produtos industrializados, excluídos os
semi-elaborados definidos em lei complementar; (REDAÇÃO ORIGINAL)

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
...
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 3, de 1993)
...

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
X - não incidirá: a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços
prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do
imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
42, de 19.12.2003)

Art. 3º O imposto não incide sobre: ... Parágrafo único. Equipara-se às operações de que trata o inciso
II a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a: I -
empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa; II -
armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.

CONVÊNIO ICMS 84, DE 25 DE SETEMBRO DE 2009


Cláusula primeira Os Estados e o Distrito Federal acordam em estabelecer mecanismos para controle
das saídas de mercadorias com o fim específico de exportação, promovidas por contribuintes
localizados nos seus territórios para empresa comercial exportadora ou outro estabelecimento da
mesma empresa, localizados em outra unidade federada. Parágrafo único. Para os efeitos deste
convênio, entende-se como empresa comercial exportadora, as empresas comerciais que realizarem
operações mercantis de exportação, inscritas no Cadastro de Exportadores e Importadores da
Secretaria de Comércio Exterior - SECEX, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior.
Cláusula sexta O estabelecimento remetente ficará obrigado ao recolhimento do imposto devido,
inclusive o relativo à prestação de serviço de transporte quando for o caso, monetariamente atualizado,
sujeitando-se aos acréscimos legais, inclusive multa, segundo a respectiva legislação estadual, em
qualquer dos seguintes casos em que não se efetivar a exportação: I - no prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, contado da data da saída da mercadoria do seu estabelecimento; II - em razão de perda,
furto, roubo, incêndio, calamidade, perecimento, sinistro da mercadoria, ou qualquer outra causa; III -
em virtude de reintrodução da mercadoria no mercado interno;
 

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 

CONVÊNIO ICMS 84, DE 25 DE SETEMBRO DE 2009 Cláusula sexta O estabelecimento remetente ficará
obrigado ao recolhimento do imposto devido, inclusive o relativo à prestação de serviço de transporte
quando for o caso, monetariamente atualizado, sujeitando-se aos acréscimos legais, inclusive multa,
segundo a respectiva legislação estadual, em qualquer dos seguintes casos em que não se efetivar a
exportação:
I - no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data da saída da mercadoria do seu
estabelecimento;
II - em razão de perda, furto, roubo, incêndio, calamidade, perecimento, sinistro da mercadoria, ou
qualquer outra causa;
III - em virtude de reintrodução da mercadoria no mercado interno;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 

CONVÊNIO ICMS 84, DE 25 DE SETEMBRO DE 2009


Cláusula sexta O estabelecimento remetente ficará obrigado ao recolhimento do imposto devido,
inclusive o relativo à prestação de serviço de transporte quando for o caso, monetariamente atualizado,
sujeitando-se aos acréscimos legais, inclusive multa, segundo a respectiva legislação estadual, em
qualquer dos seguintes casos em que não se efetivar a exportação: I - no prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, contado da data da saída da mercadoria do seu estabelecimento; II - em razão de perda,
furto, roubo, incêndio, calamidade, perecimento, sinistro da mercadoria, ou qualquer outra causa; III -
em virtude de reintrodução da mercadoria no mercado interno;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 

Art. 3º O imposto não incide sobre: ... III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e
petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à
industrialização ou à comercialização;
IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;
V - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na
prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar
como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses
previstas na mesma lei complementar;

4.05 – Acupuntura.

Art. 3º O imposto não incide sobre: ...


VI - operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de
estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie;
VII - operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo
credor em decorrência do inadimplemento do devedor;
VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem arrendado ao
arrendatário;

Lei Federal nº 6.099 de 12 de setembro de 1974

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
Art. 1º [...] Parágrafo único - Considera-se arrendamento mercantil, para os efeitos desta Lei, o
negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica, na qualidade de arrendadora, e pessoa física ou
jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela
arrendadora, segundo especificações da arrendatária e para uso próprio desta.

Lista Anexa LC 116/03


15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações,
substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços
relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).

Atualmente, identificam-se três formas derivadas do gênero:


a) arrendamento mercantil operacional,
b) arrendamento mercantil financeiro;
c) sale and lease-back.

RE 547.245 EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO. ISS. ARRENDAMENTO


MERCANTIL. OPERAÇÃO DE LEASING FINANCEIRO. ARTIGO 156, III, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.
O arrendamento mercantil compreende três modalidades, [i] o leasing operacional, [ii] o leasing
financeiro e [iii] o chamado lease-back. No primeiro caso há locação, nos outros dois, serviço. A lei
complementar não define o que é serviço, apenas o declara, para os fins do inciso III do artigo 156 da
Constituição. Não o inventa, simplesmente descobre o que é serviço para os efeitos do inciso III do
artigo 156 da Constituição. No arrendamento mercantil (leasing financeiro), contrato autônomo que
não é misto, o núcleo é o financiamento, não uma prestação de dar. E financiamento é serviço, sobre o
qual o ISS pode incidir, resultando irrelevante a existência de uma compra nas hipóteses do leasing
financeiro e do lease-back. Recurso extraordinário a que se dá provimento.

Atualmente, identificam-se três formas derivadas do gênero:


a) arrendamento mercantil operacional,
b) arrendamento mercantil financeiro;
c) sale and lease-back.

Art. 3º O imposto não incide sobre: ... VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida
a venda do bem arrendado ao arrendatário;

Súmula 293 STJ: A cobrança antecipada do valor residual garantido (VRG) não descaracteriza o
contrato de arrendamento mercantil.

CONVÊNIO ICMS 04/97

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
Publicado no DOU de 07.02.97.
Dispõe sobre a concessão de crédito fiscal nas operações de arrendamento mercantil e autorização de
isenção na operação de venda do bem arrendado ao arrendatário.
O Ministro de Estado da Fazenda e os Secretários de Fazenda, Finanças ou Tributação dos Estados e
do Distrito Federal, na 33ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária,
realizada em Brasília, DF, no dia 3 de fevereiro de 1997, tendo em vista o disposto na Lei
Complementar n ° 24, de 7 de janeiro de 1975, resolvem celebrar o seguinte
CONVÊNIO
Cláusula primeira
Na operação de arrendamento mercantil, ficam os Estados e o Distrito Federal autorizados a conceder
ao estabelecimento arrendatário do bem o crédito do imposto pago quando da aquisição do referido
bem pela empresa arrendadora.
§ 1 ° Para fruição deste benefício a empresa arrendadora deverá possuir inscrição no Cadastro de
Contribuintes do ICMS da unidade federada de localização do arrendatário, através da qual promoverá
a aquisição do respectivo bem.
§ 2 ° A apropriação do crédito far-se-á nos termos da legislação da unidade federada de localização do
arrendatário.
§ 3 ° Na nota fiscal de aquisição do bem por parte da empresa arrendadora, deverá constar a
identificação do estabelecimento arrendatário.

CONVÊNIO ICMS 04/97


Publicado no DOU de 07.02.97.
Dispõe sobre a concessão de crédito fiscal nas operações de arrendamento mercantil e autorização de
isenção na operação de venda do bem arrendado ao arrendatário.
O Ministro de Estado da Fazenda e os Secretários de Fazenda, Finanças ou Tributação dos Estados e
do Distrito Federal, na 33ª Reunião Extraordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária,
realizada em Brasília, DF, no dia 3 de fevereiro de 1997, tendo em vista o disposto na Lei
Complementar n ° 24, de 7 de janeiro de 1975, resolvem celebrar o seguinte
CONVÊNIO
Cláusula segunda
O imposto creditado deverá ser integralmente estornado, atualizado monetariamente, através de
débito nos livros fiscais próprios, no mesmo período de apuração em que, por qualquer motivo, o
arrendatário efetuar a restituição do bem. Cláusula terceira O estabelecimento que venha a se creditar
do ICMS na forma prevista neste Convênio sujeita-se, ainda, ao cumprimento das demais normas
estabelecidas na legislação da unidade federada de seu domicílio, especialmente aquelas previstas no
art. 21, §§ 4 °a 7 ° , da Lei Complementar 87/96 Cláusula quarta Ficam os Estados e o Distrito Federal
autorizados a conceder isenção do ICMS na operação de venda do bem arrendado ao arrendatário,
desde que este seja contribuinte do imposto.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 

Leasing, importação e ICMS


Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 3, de 1993)
IX - incidirá também: a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física
ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade,
assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o
domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;(Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

RE 206069 / SP - SÃO PAULO


RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Relator(a): Min. ELLEN GRACIE
Julgamento: 01/09/2005
Órgão Julgador: Tribunal Pleno EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. ICMS.
ARRENDAMENTO MERCANTIL - "LEASING". 1. De acordo com a Constituição de 1988, incide ICMS
sobre a entrada de mercadoria importada do exterior. Desnecessária, portanto, a verificação da
natureza jurídica do negócio internacional do qual decorre a importação, o qual não se encontra ao
alcance do Fisco nacional. 2. O disposto no art. 3º, inciso VIII, da Lei Complementar nº 87/96 aplica-se
exclusivamente às operações internas de leasing. 3. Recurso extraordinário conhecido e provido.

RE 461968 / SP - SÃO PAULO


EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ICMS. NÃO-INCIDÊNCIA. ENTRADA DE MERCADORIA
IMPORTADA DO EXTERIOR. ART. 155, II DA CB. LEASING DE AERONAVES E/OU PEÇAS OU
EQUIPAMENTOS DE AERONAVES. OPERAÇÃO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL.
1. A importação de aeronaves e/ou peças ou equipamentos que as componham em regime de leasing
não admite posterior transferência ao domínio do arrendatário.
2. A circulação de mercadoria é pressuposto de incidência do ICMS. O imposto --diz o artigo 155, II da
Constituição do Brasil --- é sobre "operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações
de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e
as prestações se iniciem no exterior".
3. Não há operação relativa à circulação de mercadoria sujeita à incidência do ICMS em operação de
arrendamento mercantil contratado pela indústria aeronáutica de grande porte para viabilizar o uso,
pelas companhias de navegação aérea, de aeronaves por ela construídas.

RE 226899 / SP - SÃO PAULO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Julgamento: 01/10/2014 Órgão Julgador:


Tribunal Pleno EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
DE MERCADORIAS E SERVIÇOS – ICMS. ENTRADA DE MERCADORIA IMPORTADA DO EXTERIOR.
ARRENDAMENTO MERCANTIL INTERNACIONAL. LEASING. CONTRATO DE NATUREZA COMPLEXA. NÃO
EXERCÍCIO DA OPÇÃO DE COMPRA. BEM SUSCETÍVEL DE DEVOLUÇÃO AO ARRENDADOR.
INEXISTÊNCIA DE CIRCULAÇÃO ECONÔMICA DA MERCADORIA IMPORTADA. NÃO INCIDÊNCIA DO
IMPOSTO. INTERPRETAÇÃO CONJUNTA DO INC. II E DO § 2º, INC. IX, AL. A, DO ART. 155 DA
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. RECURSO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.

Trick-Trick?

Art. 3º O imposto não incide sobre: ... IX - operações de qualquer natureza de que decorra a
transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras.

SÚMULA VINCULANTE 32
O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras.

Questões incidência e não incidência

2. Assinale a alternativa correta:


a) a Lei Complementar nº 87/96 traz instituídos os fatos geradores do ICMS – imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
dentre as quais se destaca a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física
ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade.
b) a Lei Complementar nº 87/96 traz instituídos os fatos geradores do ICMS – imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
dentre as quais se destaca a prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por
qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
c) a Lei Complementar nº 87/96 traz instituídos os fatos geradores do ICMS – imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
dentre as quais se destaca a prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação
de comunicação de qualquer natureza.
d) No que diz com o ICMS, a Constituição Federal outorga atualmente à Lei Complementar nº 87/96 a
competência para excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros
produtos além dos industrializados.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
e) No que diz com o ICMS, cabe à lei complementar definir os combustíveis e lubrificantes sobre os
quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade.

3. O ICMS poderá ter como hipóteses de incidência, exceto:


a) operações relativas à circulação de mercadorias;
b) o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
c) prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas,
bens, mercadorias ou valores;
d) prestações de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a
recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer
natureza;
e) fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência
tributária dos Municípios.

4. No que tange às operações mistas, assinale a assertiva incorreta.


a) Incide o ICMS sobre a operação e o ISSQN sobre o serviço no fornecimento de mercadorias com
prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
b) Incide o ICMS no fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre
serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o
sujeitar à incidência do imposto estadual;
c) Incide ICMS sobre a operação com mercadorias e ISSQN sobre a prestação de serviços quando o
serviço for de competência dos municípios e a lei complementar aplicável trouxer ressalva expressa
relativa ao ICMS.
d) Incide apenas ISSQN sobre o valor total em prestações de serviço com fornecimento de mercadoria
expressamente listados em lei complementar aplicável sem ressalva relativa ao ICMS.
e) Incide o ICMS no fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na
competência tributária dos Municípios;

5. Suponha que Walter seja milionário e goste muito de carros importados. Suponha, ainda, que
estejamos no ano de 2000 e Walter decida importar um Porsche para seu uso próprio. Tendo a
historinha acima por base, assinale a assertiva correta tendo em conta as disposições relativas ao ICMS
incidentes sobre o caso:
a) Incide o ICMS sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou
jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
b) Não incide o ICMS sobre a entrada de bem importado do exterior por pessoa física ou jurídica que
não seja contribuinte habitual no imposto.
c) Incide o ICMS sobre o bem importado no momento do desembaraço aduaneiro.
d) Incide o ICMS sobre o bem importado mas não na operação posterior de venda da mercadoria.
e) Não incide o ICMS sobre o bem importado em face de expressa imunidade constitucional.

6. A empresa Deise de Canoas Ltda contrata a Empresa Soy loco por ti América S/A para realizar o
transporte terrestre de mercadorias de sua filial localizada em Mendoza, Argentina, para a filial
Brasileira sediada no RS. Ao retornar para a Argentina, a transportadora aproveita para realizar o
serviço de transporte de uma carga de computadores oriunda de Canoas-RS para Uruguaiana-RS.
Sobre as situações acima, assinale a alternativa correta tendo em conta as disposições expressas na
Lei Complementar nº 87/96:
a) Incide o ICMS sobre a primeira prestação de serviço de transporte, mas não sobre a segunda.
b) Incide o ICMS sobre a primeira prestação de serviço de transporte e também sobre a segunda.
c) Não incide o ICMS sobre a primeira prestação de serviço de transporte, mas apenas sobre a
segunda.
d) Não incide o ICMS sobre nenhuma das prestações de serviço de transporte.
e) Incide ICMS sobre a primeira prestação de serviço, mas esse fica suspenso para ser cobrado na
volta caso a operação subsequente esteja ao abrigo da imunidade.

7. A empresa Fóssil Vivo LTDA vende e distribui combustíveis derivados de petróleo no Estado do Rio
Grande do Sul, comprando sua matéria prima de uma Refinaria de Combustíveis situada em São Paulo.
Ocorre que a empresa Fóssil Vivo também possui uma grande frota de caminhões e por isso acaba
também comprando combustível para uso e consumo diretamente da Refinaria Paulista. Sobre a
situação apresentada assinale a alternativa correta:
a) incide o ICMS nas duas operações de compra realizadas pela Empresa Fóssil Vivo.
b) Não incide ICMS em ambas as operações de compra realizadas pela Empresa Fóssil Vivo.
c) Não incide ICMS na primeira operação de compra. Na segunda há incidência por que há saída do
combustível da Refinaria.
d) Não incide ICMS na primeira operação de compra. Na segunda operação de compra há incidência
tendo em conta a entrada do combustível no Estado do Rio Grande do Sul para uso e consumo, sendo
a este estado devido o tributo.
e) Incide ICMS na primeira operação de compra, mas não há pagamento. Na segunda há incidência.

Sujeição Passiva
 

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 

Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume
que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se
iniciem no exterior.

Pode ser contribuinte do ICMS sem habitualidade ou intuito comercial?

Art. 4º ... Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem
habitualidade ou intuito comercial:
I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade;
II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;
IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica
oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 

Art. 5º Lei poderá atribuir a terceiros a responsabilidade pelo pagamento do imposto e acréscimos
devidos pelo contribuinte ou responsável, quando os atos ou omissões daqueles concorrerem para o
não recolhimento do tributo.

CTN
CAPÍTULO IV
Sujeito Passivo
SEÇÃO I
Disposições Gerais
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou
penalidade pecuniária. Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato
gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição
expressa de lei.

Lei 8.820/89 Art. 7º - São responsáveis pelo pagamento do imposto devido e acréscimos legais: ... III -
o transportador, em relação à mercadoria que: a) entregar a destinatário ou em endereço diversos dos
indicados no documento fiscal, salvo se comunicar à Fiscalização de Tributos Estaduais, de imediato, o
nome e o endereço do recebedor;
b) transportar desacompanhada de documento fiscal idôneo;

Substituição Tributária. Arts. 6 a 10.

Momento da Ocorrência. Art. 12.


 

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:


I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento
do mesmo titular;
 

Súmula 166 - Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para
outro estabelecimento do mesmo contribuinte.

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:


II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento;
III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado,
no Estado do transmitente;
 

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:


IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria
não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
 

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:


V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer
natureza;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:


VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;

Módulo DOIS – questões 1 a 7

Detonando o ICMS – Sílvio Sande – Professor Diego Degrazia.

1. (FCC-AFR-SP-2006) A pizzaria O2B, que ainda não está inscrita no Cadastro de Contribuintes do
ICMS, não tem salão para receber clientes em seu estabelecimento. As pizzas são preparadas e
vendidas no balcão, para serem consumidas fora do estabelecimento ou
entregues no domicílio da clientela, no próprio bairro da pizzaria, mediante uma taxa de entrega. Essa
pizzaria
(A) é contribuinte do Imposto Municipal sobre Serviços, e não do ICMS.
(B) é contribuinte tanto do ISSQN quanto do ICMS, por prestar serviço de transporte.
(C) será contribuinte do ICMS a partir da inscrição no Cadastro Estadual de Contribuintes do ICMS.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
(D) é contribuinte do ICMS, porque fornece refeições.
(E) é contribuinte do ICMS, porque efetua saídas de mercadorias de seu estabelecimento.

2. Assinale a alternativa correta:


a) a Lei Complementar nº 87/96 traz instituídos os fatos geradores do ICMS – imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
dentre as quais se destaca a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física
ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade.
b) a Lei Complementar nº 87/96 traz instituídos os fatos geradores do ICMS – imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
dentre as quais se destaca a prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por
qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
c) a Lei Complementar nº 87/96 traz instituídos os fatos geradores do ICMS – imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
dentre as quais se destaca a prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação
de comunicação de qualquer natureza.
d) No que diz com o ICMS, a Constituição Federal outorga atualmente à Lei Complementar nº 87/96 a
competência para excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros
produtos além dos industrializados.
e) No que diz com o ICMS, cabe à lei complementar definir os combustíveis e lubrificantes sobre os
quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade.

3. O ICMS poderá ter como hipóteses de incidência, exceto:


a) operações relativas à circulação de mercadorias;
b) o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
c) prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas,
bens, mercadorias ou valores;
d) prestações de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a
recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer
natureza;
e) fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência
tributária dos Municípios.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 

4. No que tange às operações mistas, assinale a assertiva incorreta.


a) Incide o ICMS sobre a operação e o ISSQN sobre o serviço no fornecimento de mercadorias com
prestação de serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
b) Incide o ICMS no fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre
serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável expressamente o
sujeitar à incidência do imposto estadual;
c) Incide ICMS sobre a operação com mercadorias e ISSQN sobre a prestação de serviços quando o
serviço for de competência dos municípios e a lei complementar aplicável trouxer ressalva expressa
relativa ao ICMS.
d) Incide apenas ISSQN sobre o valor total em prestações de serviço com fornecimento de mercadoria
expressamente listados em lei complementar aplicável sem ressalva relativa ao ICMS.
e) Incide o ICMS no fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na
competência tributária dos Municípios;

5. Suponha que Walter seja milionário e goste muito de carros importados. Suponha, ainda, que
estejamos no ano de 2000 e Walter decida importar um Porsche para seu uso próprio. Tendo a
historinha acima por base, assinale a assertiva correta tendo em conta as disposições relativas ao ICMS
incidentes sobre o caso:
a) Incide o ICMS sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou
jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;
b) Não incide o ICMS sobre a entrada de bem importado do exterior por pessoa física ou jurídica que
não seja contribuinte habitual no imposto.
c) Incide o ICMS sobre o bem importado no momento do desembaraço aduaneiro.
d) Incide o ICMS sobre o bem importado mas não na operação posterior de venda da mercadoria.
e) Não incide o ICMS sobre o bem importado em face de expressa imunidade constitucional.

6. A empresa Deise de Canoas Ltda contrata a Empresa Soy loco por ti América S/A para realizar o
transporte terrestre de mercadorias de sua filial localizada em Mendoza, Argentina, para a filial
Brasileira sediada no RS. Ao retornar para a Argentina, a transportadora aproveita para realizar o
serviço de transporte de uma carga de computadores oriunda de Canoas-RS para Uruguaiana-RS.
Sobre as situações acima, assinale a alternativa correta tendo em conta as disposições expressas na
Lei Complementar nº 87/96:
a) Incide o ICMS sobre a primeira prestação de serviço de transporte, mas não sobre a segunda.
b) Incide o ICMS sobre a primeira prestação de serviço de transporte e também sobre a segunda.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Professor: Diego Degrazia
 
c) Não incide o ICMS sobre a primeira prestação de serviço de transporte, mas apenas sobre a
segunda.
d) Não incide o ICMS sobre nenhuma das prestações de serviço de transporte.
e) Incide ICMS sobre a primeira prestação de serviço, mas esse fica suspenso para ser cobrado na
volta caso a operação subsequente esteja ao abrigo da imunidade.

7. A empresa Fóssil Vivo LTDA vende e distribui combustíveis derivados de petróleo no Estado do Rio
Grande do Sul, comprando sua matéria prima de uma Refinaria de Combustíveis situada em São Paulo.
Ocorre que a empresa Fóssil Vivo também possui uma grande frota de caminhões e por isso acaba
também comprando combustível para uso e consumo diretamente da Refinaria Paulista. Sobre a
situação apresentada assinale a alternativa correta:
a) incide o ICMS nas duas operações de compra realizadas pela Empresa Fóssil Vivo.
b) Não incide ICMS em ambas as operações de compra realizadas pela Empresa Fóssil Vivo.
c) Não incide ICMS na primeira operação de compra. Na segunda há incidência por que há saída do
combustível da Refinaria.
d) Não incide ICMS na primeira operação de compra. Na segunda operação de compra há incidência
tendo em conta a entrada do combustível no Estado do Rio Grande do Sul para uso e consumo, sendo
a este estado devido o tributo.
e) Incide ICMS na primeira operação de compra, mas não há pagamento. Na segunda há incidência.

GABARITO
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7
0 X E E D A B B D

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Legislação de Tributos Estaduais

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a
ampliação de comunicação de qualquer natureza

§ 1º Na hipótese do inciso VII, quando o serviço for prestado mediante pagamento


em ficha, cartão ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador do
imposto quando do fornecimento desses instrumentos ao usuário.

VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:

a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;


b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação expressa de
incidência do imposto de competência estadual, como definido na lei complementar
aplicável;

IX – do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do


exterior; (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)

Empresa A
Desembaraço aduaneiro

Empresa B

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Súmula Vinculante 48

Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por


ocasião do desembaraço aduaneiro.

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

IX – do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do


exterior; (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)

§ 2º Na hipótese do inciso IX, após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depositário,


de mercadoria ou bem importados do exterior deverá ser autorizada pelo órgão
responsável pelo seu desembaraço, que somente se fará mediante a exibição do
comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho
aduaneiro, salvo disposição em contrário.

§ 3o Na hipótese de entrega de mercadoria ou bem importados do exterior antes


do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste momento,
devendo a autoridade responsável, salvo disposição em contrário, exigir a comprovação do
pagamento do imposto. (Incluído pela Lcp 114, de 16.12.2002)

X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;

XI – da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do


exterior e apreendidos ou abandonados; (Redação dada pela Lcp 114, de
16.12.2002)

XII – da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis líquidos e


gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não
destinados à comercialização ou à industrialização; (Redação dada pela LCP nº 102, de
11.7.2000)

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado


em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente.

Reto toda vida


SC Ltda.

Deise de Canoas Então loja de


Ltda Venda de Mercadorias para consumo FOB Peças Ltda.

Materialidade
do Tributo

Caráter Caráter
Quantitativo: Temporal:
Quanto? Quando?

ICMS

Caráter Caráter
Subjetivo: Espacial:
Quem? Onde?

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

4 ideias base
1. tratando-se de mercadoria ou bem:

2. tratando-se de prestação de serviço de transporte:

3. tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

4. tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior.

1. tratando-se de mercadoria ou bem:

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

I - da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para


outro estabelecimento do mesmo titular;

Deise de Canoas
Ltda Martin
Ltda

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou


quando acompanhado de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;

c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de


mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado;

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

IV - da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente,


quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física;

MADE IN USA

Desembaraço:
Porto de Itajaí.
A

ICMS devido ao Estado do


Rio Grande do Sul, pela
alíquota interna.

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido;

f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem


importados do exterior e apreendidos ou abandonados; (Redação dada pela Lcp 114,
de 16.12.2002)

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

g) o do Estado onde estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas


operações interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele
derivados, quando não destinados à industrialização ou à comercialização;

h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo
financeiro ou instrumento cambial;

i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e moluscos;

1. tratando-se de mercadoria ou bem:


2. tratando-se de prestação de serviço de transporte:
3. tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:
4. tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior.

2. tratando-se de prestação de serviço de transporte:

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:

a) onde tenha início a prestação;

b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de


documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a
legislação tributária;

c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese do inciso XIII do art. 12 e para


os efeitos do § 3º do art. 13;
Professor: Diego Degrazia
www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Art. 12. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado


em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente.

Reto toda vida


SC Ltda.

Deise de Canoas Então loja de


Ltda Venda de Mercadorias para consumo FOB Peças Ltda.

Art. 13. A base de cálculo do imposto é:

§ 3º No caso do inciso IX, o imposto a pagar será o valor resultante da aplicação do


percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sobre o valor
ali previsto.

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

III - tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação:

a) o da prestação do serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem, assim entendido o


da geração, emissão, transmissão e retransmissão, repetição, ampliação e recepção;

b) o do estabelecimento da concessionária ou da permissionária que forneça ficha, cartão,


ou assemelhados com que o serviço é pago;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

c) o do estabelecimento destinatário do serviço, na hipótese e para os efeitos do inciso XIII


do art. 12;

c-1) o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço, quando prestado por meio


de satélite; (Alínea incluída pela LCP nº 102, de 11.7.2000)

d) onde seja cobrado o serviço, nos demais casos;

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

IV – tratando-se de serviços prestados o iniciados no exterior, o do estabelecimento ou do


domicílio do destinatário.

Art. 11 e seus parágrafos

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

§ 5º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito fechado do
próprio contribuinte, no mesmo Estado, a posterior saída considerar-se-á ocorrida no
estabelecimento do depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente.

RS

Depósito Fechado ou
Empresa A Armazém-Geral

Empresa B
Professor: Diego Degrazia
www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

§ 1º O disposto na alínea c do inciso I não se aplica às mercadorias recebidas em regime


de depósito de contribuinte de Estado que não o do depositário.

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de


mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado;

SP
Depósito Fechado ou
Armazém-Geral
Empresa A RS

Empresa B

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

§ 2º Para os efeitos da alínea h do inciso I, o ouro, quando definido como ativo financeiro
ou instrumento cambial, deve ter sua origem identificada.

§ 6° Na hipótese do inciso III do caput deste artigo, tratando-se de serviços não medidos,
que envolvam localidades situadas em diferentes unidades da Federação e cujo preço seja
cobrado por períodos definidos, o imposto devido será recolhido em partes iguais para as
unidades da Federação onde estiverem localizados o prestador e o tomador.

O Estabelecimento

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

§ 3º Para efeito desta Lei Complementar, estabelecimento é o local, privado ou


público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou
jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem
como onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o seguinte:

Art. 11. (...):

I - na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como


tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou prestação, encontrada a
mercadoria ou constatada a prestação;

II - é autônomo cada estabelecimento do mesmo titular;

III - considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado no


comércio ambulante e na captura de pescado;

IV - respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo


titular.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Exercícios

08. (FCC-SEFAZ-PE/2013) Considere as situações a seguir:

I. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Ipojuca − PE arremata em leilão


promovido pela Secretaria da Receita Federal, em Salvador − BA, um lote de guitarras
havaianas que haviam sido apreendidas por aquele órgão, no Porto de Suape, por ingresso
clandestino no país.

II. Empresa pesqueira de Cabo de Santo Agostinho − PE, após efetuar pesca em alto mar,
desembarca pescados em Maragogi − AL.

III. Michael Sullivan, pessoa física, domiciliado em Recife − PE importa uma piano da
Alemanha e promove o desembaraço no porto de Aratu − Bahia.

IV. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Ipojuca − PE, emite nota fiscal
referente à transmissão da propriedade de um lote de atabaques que mantinha depositado
em armazém-geral de São Paulo − SP.

V. Mercadoria interceptada em território pernambucano sem estar acompanhada de


documento fiscal, tendo a mesma saído de estabelecimento sediado no Município de
Fortaleza − CE.

Não havendo previsão específica de desoneração na legislação pernambucana, implica a


obrigação de pagar ICMS ao Estado de Pernambuco APENAS o que consta em

(A) II, III e IV.


(B) V.
(C) III e V.
(D) I, III e IV.
(E) I, II, IV e V.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

I. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Ipojuca − PE arremata em leilão


promovido pela Secretaria da Receita Federal, em Salvador − BA, um lote de guitarras
havaianas que haviam sido apreendidas por aquele órgão, no Porto de Suape, por ingresso
clandestino no país.

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do


imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

f) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria


ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados; (Redação
dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)

II. Empresa pesqueira de Cabo de Santo Agostinho − PE, após efetuar pesca em alto mar,
desembarca pescados em Maragogi − AL.

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do


imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

i) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixes, crustáceos e


moluscos;

III. Michael Sullivan, pessoa física, domiciliado em Recife − PE importa uma piano da
Alemanha e promove o desembaraço no porto de Aratu − Bahia.

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do


imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

e) importado do exterior, o do domicílio do adquirente, quando não


estabelecido;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

IV. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Ipojuca − PE, emite nota fiscal
referente à transmissão da propriedade de um lote de atabaques que mantinha depositado
em armazém-geral de São Paulo − SP.

§ 1º O disposto na alínea c do inciso I não se aplica às mercadorias recebidas


em regime de depósito de contribuinte de Estado que não o do depositário.

V. Mercadoria interceptada em território pernambucano sem estar acompanhada de


documento fiscal, tendo a mesma saído de estabelecimento sediado no Município de
Fortaleza − CE.

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do


imposto e definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:

b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação


fiscal ou quando acompanhado de documentação inidônea, como dispuser a
legislação tributária;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

09. (FCC-AFR-SP/2006)

Analise os eventos abaixo e relacione o local da operação com a correspondente


situação:

I. Tratando-se de mercadoria ou bem, quando em situação irregular, o do estabelecimento


transportador.
II. Tratando-se de serviço de transporte, quando em situação fiscal irregular pela falta de
documentação fiscal do transporte, onde se encontre o transportador.
III. Transportador autônomo estabelecido no Paraná contratado por empresa de São Paulo
para trazer gado de Mato Grosso do Sul até Esteio/RS, paga o ICMS sobre o transporte
para São Paulo.
IV. Tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação prestado por meio de
satélite, o do estabelecimento ou domicílio do tomador do serviço.

Para efeito de cobrança do ICMS, há relacionamento correto APENAS em

(A) II.
(B) I.
(C) II e IV.
(D) II e III.
(E) I e II.

Art. 11. O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é:

I - tratando-se de mercadoria ou bem:


b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal
ou quando acompanhado de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;

II - tratando-se de prestação de serviço de transporte:


b) onde se encontre o transportador, quando em situação irregular pela falta de
documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a
legislação tributária;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

10. (AFRF-SEFAZ/ES-CESPE 2013)

No que se refere ao estabelecimento para fins de cobrança do ICMS, assinale a


opção correta.

A) Depósito de mercadorias encontrado ao lado de estabelecimento comercial, sendo


ambos do mesmo titular, não pode ser considerado estabelecimento autônomo, ainda que
seja depósito aberto.
B) Cada estabelecimento comercial responde por seu crédito tributário, ainda que o mesmo
titular possua vários estabelecimentos.
C) Qualquer lugar público ou privado que sirva para reuniões de
pessoas físicas ou jurídicas é considerado estabelecimento para fins fiscais.
D) Se um titular possuir vários estabelecimentos em seu nome, cada um será considerado
de forma autônoma para os fins fiscais.
E) Por ser meio de transporte, o veículo usado no comércio ambulante não pode ser
considerado como estabelecimento autônomo para os fins fiscais.

§ 3º Para efeito desta Lei Complementar, estabelecimento é o local, privado ou


público, edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou
jurídicas exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem
como onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o
seguinte:

I - na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se


como tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou prestação,
encontrada a mercadoria ou constatada a prestação;
II - é autônomo cada estabelecimento do mesmo titular;
III - considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado no
comércio ambulante e na captura de pescado;
IV - respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo
titular.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

11. (FCC-SEFAZ-PE/2013)
Segundo o Decreto no 14.876/1991 e alterações, incide o imposto sobre a entrada, no
território de Pernambuco, de energia elétrica e petróleo, inclusive sobre

(A) quaisquer lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos, quando procedentes de outra


unidade da Federação e destinados à comercialização ou à industrialização, cabendo o
imposto a este Estado.
(B) lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando procedentes de
outra unidade da Federação e não destinados à comercialização ou à industrialização,
devendo o imposto ser recolhido em partes iguais para as duas unidades da Federação
envolvidas na operação.
(C) lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando procedentes de
outra unidade da Federação e destinados à comercialização ou à industrialização, cabendo
o imposto a este Estado.
(D) lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando procedentes de
outra unidade da Federação e não destinados à comercialização ou à industrialização,
cabendo o imposto a este Estado.
(E) quaisquer lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos, quando procedentes de
outra unidade da Federação e não destinados à comercialização ou à industrialização,
cabendo o imposto a este Estado.

12. (FCC-SEFAZ-PE/2013)
De acordo com o que estabelece a Lei Estadual no 11.408/1996, o local da operação ou da
prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento
responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é

(A) o do domicílio do adquirente, quando não estabelecido, no caso de mercadoria ou bem


importado do exterior.
(B) aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, no caso de mercadoria ou bem
importado do exterior por contribuinte do imposto.
(C) o do estabelecimento em que ocorrer a entrada física, no caso de mercadoria ou bem
importado do exterior, apreendido ou abandonado.
(D) aquele em que ocorra o desembaraço aduaneiro, quando o importador for pessoa
jurídica não contribuinte do ICMS, no caso de mercadoria ou bem importado do exterior.
(E) aquele onde seja realizada a apreensão ou constatado o abandono, no caso de
arrematação de mercadoria, importada do exterior, apreendida ou abandonada.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

13. (FCC-SEFAZ-PE/2013)

De acordo com o que estabelece a Lei Estadual no 11.408/1996, o ICMS incide sobre

(A) fornecimento de mercadoria com prestação de serviço sujeito ao imposto sobre


serviços, de competência dos municípios, quando a lei complementar aplicável à matéria
expressa ou implicitamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.
(B) operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de
estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie.
(C) operações relativas à circulação de mercadorias, excetuada a prestação de serviço de
alimentação no recinto de bares, restaurantes e estabelecimentos similares.
(D) prestações de serviços de comunicação em geral, por qualquer meio e, tratando-se de
operações onerosas, incide inclusive sobre a geração, a emissão, a recepção, a transmissão,
a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza.
(E) entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, para
qualquer finalidade, inclusive, em se tratando de pessoa física ou jurídica titular de
estabelecimento, quando a mercadoria importada se destine ao uso ou consumo ou ativo
permanente do respectivo estabelecimento

14 - SEFAZ MT/2000

Das assertivas abaixo, assinale a única que não corresponde ao momento em que incide o
ICMS.

a) Momento da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte para outro


estabelecimento do mesmo titular.
b) Momento do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior.
c) Momento do encerramento da atividade do estabelecimento, quanto às mercadorias em
estoque.
d) Momento do final da prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal,
de qualquer natureza.
e) Momento da transmissão, a terceiro, da propriedade de mercadoria depositada em
armazém geral ou em depósito fechado, neste Estado.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

15. Fiscal ICMS – SEFAZ MS/2000

De acordo com o RICMS, DEC. N. 9.203/98, combinado com os Arts. 5º e 7º da Lei


1.810/97, assinale dentre as alternativas abaixo aquela sobre a qual não incide o ICMS:

A) Fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos


similares.
B) As prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via,
de pessoas, bens, mercadorias ou valores.
C) Em operação de qualquer natureza decorrente da transferência de propriedade de
estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie.
D) Serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior.

16. Fiscal ICMS – SEFAZ MS/2000

De acordo com o RICMS, DEC. N. 9.203/98, combinado com o Art. 13 da Lei 1.810/97, o
ICMS incide no momento do fornecimento da mercadoria com prestação de serviços
contanto que:

A) Os serviços não sejam compreendidos na competência tributária do Estado ou, caso


compreendidos, que haja a indicação expressa de sua incidência em lei complementar
aplicável.

B) Os serviços não sejam compreendidos na competência tributária dos Municípios ou, caso
compreendidos, que haja a indicação expressa de sua incidência em lei complementar
aplicável.

C) Os serviços sejam compreendidos na competência tributária dos Municípios e não haja a


indicação expressa de sua incidência em lei complementar aplicável.

D) Os serviço, caso não sejam compreendidos na competência tributária dos Municípios, e


não haja a indicação expressa de sua incidência em lei complementar aplicável.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

17. Fiscal ICMS – SEFAZ MS/2000

De acordo com o RICMS, DEC. N. 9.203/98, combinado com o Art. 14 da Lei 1.810/97, as
alternativas abaixo demonstram o local da operação ou prestação, para os efeitos da
cobrança do ICMS e a definição do estabelecimento responsável, EXCETO:

A) Tratando-se de mercadoria ou bem, o local do estabelecimento onde ocorra a entrada


física ou o do domicílio do adquirente quando não estabelecido, no caso de importação do
exterior.

B) Tratando-se de prestação de serviço de transporte, o local do estabelecimento


destinatário, inclusive os locais de escalas e conexões em transportes aéreos.

C) Tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação, o local do


estabelecimento destinatário, no caso cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e
não esteja vinculada a operação ou prestações subseqüentes.

D) Tratando-se de serviços prestados ou iniciados no exterior, o local do estabelecimento


ou do domicílio do destinatário.

Gabarito
Dez/Unid 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 - - - - - - - - C C
1 D D A E D C B B - -

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Base de Cálculo

§ 2.o O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

XII - cabe à lei complementar:

i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na


importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. (Incluída pela Emenda
Constitucional no 33, de 2001)

Art. 13. A base de cálculo do imposto é:

o
§ 1 Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso V do caput
deste artigo:

I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera


indicação para fins de controle;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Por exemplo, se temos uma nota fiscal com valor total R$ 100 e a alíquota for de 18%, na
verdade, o valor das mercadorias é de R$ 82,00 e não de R$100,00.

A fórmula da BC seria a seguinte:

BC = VE / 1 - ALÍQUOTA BC = base de cálculo do ICMS VE = valor efetivo


das mercadorias ou serviços ALÍQUOTA = alíquota aplicável conforme determina
a legislação

E a fórmula do ICMS destacado na nota fiscal seria: ICMS = ALÍQUOTA X BC ou

ICMS = ALÍQUOTA X (VE / 1 – ALÍQUOTA)

1. Deise de Canoas, do RS, retira de seu estoque R$ 200,00 em mercadorias aplica uma
margem de lucro de 50% e as vende para Diego Abobado, também do RS. Alíquota da
operação é de 17%. Qual o valor do ICMS destacado?

1. Deise de Canoas, do RS, vende para Diego Abobado, também do RS, mercadoria no
valor de R$ 300,00. Alíquota da operação é de 17%. Qual o valor do ICMS destacado?

Diferença entre a alíquota Nominal e a Alíquota Efetiva

Art. 13. A base de cálculo do imposto é:

o
§ 1 Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso V do caput
deste artigo:

I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera


indicação para fins de controle;

II - o valor correspondente a:

a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem


como descontos concedidos sob condição;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua
conta e ordem e seja cobrado em separado.

Art. 13. A base de cálculo do imposto é: I - na saída de mercadoria prevista nos


incisos I, III e IV do art. 12, o valor da operação;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

18. Considere as seguintes situações.

I - Empresa Deise de Canoas envia mercadorias no valor de R$ 2.000,00 para Armazém


Geral Localizado no estado do Rio Grande do Sul;

II - Empresa Deise de Canoas vende mercadorias para Martín Ltda no Valor de R$1.000,00,
as quais são retiradas na empresa.

III - Empresa Deise de Canoas vende, ainda, mercadorias para Guri Ltda no Valor de
R$3.000,00, as quais serão retiradas em armazém Geral do Estado.

IV - Empresa Deise de Canoas envia mercadorias no valor de R$ 1.000,00 para Armazém


Geral Localizado no estado do Rio Grande do Sul; Considere as alíquotas de ICMS para
operações interestaduais de 12% Considere as alíquotas internas em 18%

Qual o valor do ICMS incidente nestas estas operações?

a) 1260,00
b) 720,00
c) 180,00
d) 540,00
e) 840,00

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

19. Deise de Canoas LTDA, empresa de Canoas-RS vende mercadorias para a empresa
Diego Mané Ltda, contribuinte do ICMS, localizado também em Canoas-RS.

Considere ainda as seguintes informações:

- Valor das mercadorias: R$ 2.400,00


- Deise de Canoas propõe um desconto de 10% para Diego Mané, caso o pagamento seja
realizado 10 dias antes do vencimento;
- Deise cobra de Diego Mané R$ 200,00 de seguro;
- Deise faz a venda CIF, contrata empresa Martín Pianista para fazer o transporte e cobra
de Diego R$ 100,00 de frete de mercadorias;
- O valor do Frete na região não excede o valor de R$ 100,00. - A alíquota interna é de
17% e a interestadual é de 12%. - A alíquota do frete é de 12%.

Qual o Valor do ICMS destacado?

a) Zero.
b) R$ 532,53
c) R$ 553,01
d) R$ 459,00
e) R$ 442,00

Art. 15. Na falta do valor a que se referem os incisos I e VIII do art. 13, a base de
cálculo do imposto é:

I - o preço corrente da mercadoria, ou de seu similar, no mercado atacadista do


local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o
remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

II - o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja


industrial;

III - o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na venda a outros


comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante.

Art. 15. : § 1o Para aplicação dos incisos II e III do caput, adotar-se-á


sucessivamente:

I - o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais


recente;

II - caso o remetente não tenha efetuado venda de mercadoria, o preço corrente da


mercadoria ou de seu similar no mercado atacadista do local da operação ou, na falta deste,
no mercado atacadista regional.

§ 2o Na hipótese do inciso III do caput, se o estabelecimento remetente não efetue vendas


a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver mercadoria
similar, a base de cálculo será equivalente a setenta e cinco por cento do preço de venda
corrente no varejo.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Art. 13. A base de cálculo do imposto é:

II - na hipótese do inciso II do art. 12, o valor da operação, compreendendo


mercadoria e serviço;

Fornecimento de alimentação e bebidas!

III - na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de


comunicação, o preço do serviço;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Art. 13. A base de cálculo do imposto é:

V - na hipótese do inciso IX do art. 12, a soma das seguintes parcelas:

a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação,


observado o disposto no art. 14;

b) imposto de importação;
Professor: Diego Degrazia
www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

c) imposto sobre produtos industrializados;

d) imposto sobre operações de câmbio;

e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras;


(Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)

V - na hipótese do inciso IX do art. 12, a soma das seguintes parcelas: a) o valor


da mercadoria ou bem constante dos documentos de importação, observado o disposto no
art. 14;

. b) imposto de importação;

. c) imposto sobre produtos industrializados;

. d) imposto sobre operações de câmbio;

. e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras.

... § 1o- Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso V


do caput deste artigo: (Redação dada pela LC no 114, de 16.12.2002) NR Lei no
8.107/04

I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera


indicação para fins de controle;

Art. 14. O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda
nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação, sem
qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o
pagamento efetivo do preço. Parágrafo único. O valor fixado pela autoridade aduaneira
para base de cálculo do imposto de importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o
preço declarado.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

20. (FCC-AFR2006)

Determinado contribuinte do ICMS importou um equipamento do exterior para o seu ativo


permanente, com os seguintes dados da operação:

* Valor da importação convertido em moeda nacional: R$ 200.000,00;


* Imposto de importação: R$ 10.000,00;
* Despesas pagas a repartição alfandegária: R$ 5.000,00;
* Frete interno do porto até o estabelecimento: R$ 6.000,00;
* Data do desembaraço aduaneiro: 30/11;
* Data da entrada física da mercadoria no estabelecimento: 2/12;
* Alíquota interna relativa à mercadoria: 18%.
Considerando que o montante do ICMS integra sua própria base de cálculo, inclusive na
importação, o valor do ICMS devido e o momento da ocorrência do fato gerador são, nessa
ordem,

(A) R$ 39.780,00 e 30/11.


(B) R$ 39.780,00 e 02/12.
(C) R$ 47.195,12 e 30/11.
(D) R$ 47.195,12 e 02/12.
(E) R$ 262.195,12 e 02/12

21. (FGV/SEFAZ-RJ/2010/Fiscal de Rendas) Sociedade empresária “X” importou da


França uma máquina para seu ativo permanente. O preço constante dos documentos de
importação foi de US$ 1.000,00. A importadora suportou as seguintes despesas:

I. US$ 100,00 de imposto de importação, à taxa de câmbio de R$ 2,00;


II. R$ 250,00 de IPI;
III. R$ 50,00 de despesas aduaneiras diversas;
IV. R$ 40,00 de frete pelo transporte do porto até seu estabelecimento.

O pagamento da máquina ao exportador estrangeiro foi feito ao câmbio de R$ 2,10 e a


alíquota do ICMS aplicável na importação foi de 18%.

Assinale a alternativa que indique corretamente a base de cálculo do ICMS.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Art. 14. O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda
nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação, sem
qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o
pagamento efetivo do preço.

Parágrafo único. O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do imposto
de importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado.

a) igual a R$ 2.600,00
b) inferior a R$ 2.500,00
c) igual a R$ 2.540,00
d) igual a R$ 2.500,00
e) superior a R$ 3.000,00

Empresa localizada no RS, em Tapes, importa mercadoria da Holanda, as quais são


desembaraçadas em Santa Catarina, SC. O preço declarado foi de US$10.000,00 entretanto
a Receita Federal atribuiu o valor de Us$ 20.000,00 para fins de II. Ainda foram
computados os seguintes valores:

- 200 reais de IOF


- 1350 reais de IPI
- 300 reais de despesa aduaneira
- 1.000 reais de frete entre SC e RS
- 50 reais de taxa SISCOMEX
- 100 reais de Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM);

O Imposto de Importação não foi exigido em face de isenção; o Câmbio na data do


desembaraço era de R$ 2,10. A alíquota interna é de 18% e a interestadual 12%.

A base de cálculo e o valor do ICMS é?

BC: 53.658,53
ICMS: 9.658,53

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

“Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM: Contribuição parafiscal


ou especial de intervenção no domínio econômico. CF art. 149, art. 155, § 2o, IX. ADCT,
Art. 36. O AFRMM é uma contribuição parafiscal ou especial, contribuição de intervenção no
domínio econômico, terceiro gênero tributário, distinta do imposto e da taxa. (CF, art. 149).”
(RE 177.137, rel. min. Carlos Velloso, julgamento em 24-5-1995, Plenário, DJ de 18-4-
1997.)

Trick-trick?

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Art. 13. A base de cálculo do imposto é:

VI – na hipótese do inciso X do art. 12, o valor da prestação do servico, acrescido,


se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilização;

X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;

VII - no caso do inciso XI do art. 12, o valor da operação acrescido do valor dos
impostos de importação e sobre produtos industrializados e de todas as
despesas cobradas ou debitadas ao adquirente;

XI – da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados do exterior e


apreendidos ou abandonados; (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)

VIII - na hipótese do inciso XII do art. 12, o valor da operação de que decorrer a
entrada;

IX - na hipótese do inciso XIII do art. 12, o valor da prestação no Estado de origem

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Art. 13. A base de cálculo do imposto é:

§ 3o No caso do inciso IX, o imposto a pagar será o valor resultante da aplicação


do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual,
sobre o valor ali previsto.

Art. 13. IX - na hipótese do inciso XIII do art. 12, o valor da prestação no Estado de
origem.

Art. 12. XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado
em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Belezinha?

Art. 13. A base de cálculo do imposto é:

§ 2o Não integra a base de cálculo do imposto o montante do Imposto sobre Produtos


Industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto
destinado à industrialização ou à comercialização, configurar fato gerador de ambos os
impostos.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

ICMS e IPI.

1) A operação deve ser fato gerador dos dois impostos, tanto IPI quanto ICMS;
2) Deve ser realizada entre contribuintes do ICMS;
3) Deve ter como destino uma nova industrialização ou comercialização.

Vamos imaginar a seguinte situação: a indústria Guri-Martín que fabrica bolas de futebol
vende R$1.000,00 em mercadorias para o Atacado Deise de Canoas, o qual irá revender o
produto para o comércio da região canoense. Digamos que o IPI sobre tais produtos seja
de 10% e que o ICMS seja de 17%.

Qual o valor do ICMS destacado na Nota fiscal?

Partindo da superação dos três pressupostos acima teremos uma Nota Fiscal de Venda no
valor total de R$1.100,00 sendo R$100,00 do IPI e R$ 170,00 de ICMS destacado, ok?

Mas e se não preenchermos os requisitos?

Valor .................................. R$ 80.000,00


(+) IPI (alíquota de 25%) .... R$ 20.000,00
(=) Total da NF ....................R$ 100.000,00
ICMS Destacado (18%) …………...... ?

Valor .................................. . R$ 80.000,00


(+) IPI (alíquota de 25%) ...... R$ 20.000,00
(=) Total da NF .................... R$ 100.000,00
ICMS Destacado (18%) ............R$ 18.000,00

Trick-Trick?

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

II - o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do


custo da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e
acondicionamento;

III - tratando-se de mercadorias não industrializadas, o seu preço


corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

22- (SEFAZ-MA-FCC-2016) Conforme a Lei estadual no 7.799/2002, a base de cálculo


do ICMS é,

(A) necessariamente, composta pela soma do valor da mercadoria, frete, seguro, juros e
descontos incondicionados, exceto, no caso de importação do exterior, quando deve ser
acrescido ainda o Adicional de Frete da Marinha Mercante.

(B) na hipótese de desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior,


a soma das seguintes parcelas: o valor da mercadoria ou bem indicado nos documentos da
importação, o imposto de importação, o imposto de produtos industrializados, as despesas
aduaneiras, e quaisquer outras pagas ao porto ou ao recinto alfandegado.

(C) na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outro Estado, pertencente


ao mesmo titular, tratando-se de mercadorias industrializadas, o valor correspondente à
entrada mais recente da mercadoria.

(D) na hipótese de pagamento antecipado, em razão da entrada, em território maranhense,


de mercadoria destinada a revenda ambulante no Estado, sem destinatário certo, o valor
da mercadoria ou da prestação, acrescido, necessariamente, de percentual de margem de
lucro de 60%.

(E) na entrada, no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de outra


unidade da Federação, destinada ao ativo fixo, o valor da operação sobre o qual foi
cobrado no Estado de origem, acrescido do montante relativo ao ajuste da diferença entre
a alíquota interestadual e a alíquota interna.

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. ICMS. BASE DE


CÁLCULO. ESTABELECIMENTOS. MESMO TITULAR. TRANSFERÊNCIA ENTRE
FÁBRICA E CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO. ARTIGO 13, § 4o, DA LC 87/96.

1. Discute-se a base de cálculo do ICMS em operações efetuadas pela recorrente entre a


Fábrica (SP), o Centro de Distribuição (SP) e a Filial situada no Rio Grande do Sul.
Precisamente, a controvérsia refere-se à base de cálculo adotada na saída de produtos do
Centro de Distribuição com destino ao Estado gaúcho, o que demanda a interpretação do
artigo 13, § 4o, da LC 87/96.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

2. Em resumo, a recorrente fabrica mercadorias em São Paulo-SP e as transfere às filiais


espalhadas pelo Brasil. Em virtude do grande volume, utiliza, algumas vezes, o Centro de
Distribuição localizado em São Bernardo do Campo-SP, antes de proceder à remessa.

3. Constatou o aresto que, na saída das mercadorias do Centro de Distribuição paulista, a


recorrente registrava como valor das mercadorias um preço superior ao custo de produção,
próximo ou maior do que o valor final do produto (nas alienações ocorridas entre a Filial
gaúcha e o comércio varejista ou atacadista daquele Estado).

4. A sociedade empresária recolheu aos cofres paulistas ICMS calculado com base no valor
majorado, gerando crédito na entrada dos bens na Filial do RS, onde a alienação das
mercadorias a terceiros acarretou débito de ICMS, que acabou compensado com os
créditos anteriores pagos ao Estado de São Paulo. Em consequência, concluiu o acórdão
recorrido: "... o Estado de origem acaba ficando com todo o imposto, e o Estado de destino
apenas com o dever de admitir e compensar os créditos do contribuinte" (fl. 1.172v).

5. A questão jurídica em debate, portanto, refere-se à base de cálculo do ICMS na saída de


mercadoria para estabelecimento localizado em outro Estado do mesmo titular - artigo 13,
§ 4o, da LC 87/96.

6. Na espécie, por diversas razões a base de cálculo do ICMS deve ser o custo da
mercadoria produzida nos termos do artigo 13, § 4o, II, da LC 87/96 (e não a entrada mais
recente).

7. Em primeiro, a interpretação da norma deve ser restritiva, pois o citado parágrafo


estabelece bases de cálculos específicas. Em segundo, os incisos estão conectados às
atividades do sujeito passivo, devendo ser utilizado o inciso II para estabelecimento
industrial. Em terceiro, a norma visa evitar o conflito federativo pela arrecadação do tributo,
o que impede a interpretação que possibilita o sujeito passivo direcionar o valor do tributo
ao Estado que melhor lhe convier.

Art. 13. A base de cálculo do imposto é:

§ 5o Nas operações e prestações interestaduais entre estabelecimentos de contribuintes


diferentes, caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da prestação, a diferença
fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente ou do prestador.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Art. 16. Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do imposto é o
valor corrente do serviço, no local da prestação.

Beleza?

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Art. 17. Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo
titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha
relação de interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no mercado
local, para serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes,
o valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria.

Art. 17 (...) Parágrafo único. Considerar-se-ão interdependentes duas empresas quando:

I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores,
for titular de mais de cinqüenta por cento do capital da outra;
II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com
funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;
III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado ao
transporte de mercadorias.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

Art. 18. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou
o preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora, mediante
processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não
mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos
pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de
contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

QUESTÕES
23. (FCC-AFR-SP/2006)

Zeus, experiente AFR, notou as seguintes situações no estabelecimento de Plácido e Silva,


industrial de utensílios domésticos, estabelecido em São Paulo, capital:

I. Nas vendas para atacadistas, não incluía na base de cálculo das operações os descontos
concedidos, desde que o pagamento fosse efetivado em 30 dias.

II. Nas vendas para grandes consumidores, dava bonificações em mercadorias e incluía o
valor de tais bonificações na base de cálculo do ICMS.

III. Nas vendas a consumidores finais, não incluía o valor do IPI na base de cálculo do
ICMS.

IV. Nas vendas para contribuintes de Belo Horizonte/MG e Feira de Santana/BA, destacava
o ICMS com alíquota de 7%.

Nessas condições, o AFR corretamente impugnou APENAS os procedimentos

(A) I, II e III.
(B) I, III e IV.
(C) I e II.
(D) II e III.
(E) III e IV.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

24. (FCC-SEFAZ-PE/2013) O ICMS

(A) terá as alíquotas mínimas estabelecidas pelo Senado Federal, nas operações
interestaduais, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria
absoluta de seus membros, devendo o CONFAZ, por meio de convênio, fixá-las.

(B) não poderá, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de
serviços, ter alíquotas internas inferiores às previstas para as operações interestaduais,
salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal.

(C) incidirá sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes,
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica.

(D) compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos


industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto
destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois
impostos.

(E) incidirá sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física
ou jurídica, desde que seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua
finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado
onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem
ou serviço.

25. (ESAF ATE/MS 2001) Determinado estabelecimento contribuinte deu saída, para
outro estabelecimento contribuinte situado em outro município no Estado do Mato Grosso
do Sul, a produto tributado pelo ICMS, destinado à comercialização.

A operação teve as seguintes características:

a) Valor normal da mercadoria: R$ 10.300,00 (dez mil e trezentos reais)


b) Desconto incondicional concedido: R$ 300,00 (trezentos reais)
c) Seguro debitado ao adquirente: R$ 200,00 (duzentos reais)
d) IPI: R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais)
e) Frete destacado na nota fiscal e cobrado do adquirente: R$ 200,00 (duzentos reais)
f) Prazo para pagamento: 30 dias

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

g) Desconto para pagamento antecipado: 5%

Sabendo-se que o pagamento foi efetuado dez dias antes do vencimento, assinale, entre as
opções abaixo, a que corresponde à base de cálculo do ICMS.

a) R$ 10.700,00
b) R$ 10.150,00
c) R$ 9.900,00
d) R$ 10.650,00
e) R$ 10.400,00

26. (FUNDATEC – AFRE – 2014) Em relação ao momento da ocorrência do fato gerador


do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), analise as
assertivas abaixo e assinale F, se falsas, ou V, se verdadeiras.

( ) A legislação tributária estadual considera ocorrido o fato gerador na saída de mercadoria


do estabelecimento do contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo
titular.

( ) Em relação à prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, de


qualquer natureza, a legislação vincula o fato jurídico tributário à conclusão do serviço,
fixando como o momento da ocorrência do fato gerador o ato final do transporte, que se
dá mediante o término da prestação de serviço.

( ) A entrada, no território do Estado, de petróleo e de energia elétrica, oriundos de outra


unidade da Federação, em regra, não configura momento de ocorrência do fato gerador,
salvo quando tais mercadorias forem destinadas à comercialização.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A) V – V – F.
B) F – F – V.
C) V – F – F.
D) F – V – V.
E) V – F – V.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

27. (FUNDATEC – AFRE – 2014) Em relação à hipótese de incidência do ICMS, assinale


a alternativa correta.

A) O Imposto não incide sobre o fornecimento de alimentação em restaurantes e


estabelecimentos similares.
B) O Imposto incide sobre o fornecimento de bebidas em bares.
C) O Imposto não incide sobre as mercadorias importadas do exterior.
D) O Imposto não incide sobre as prestações de serviço de transporte hidroviário de
passageiros.
E) O Imposto incide sobre as prestações gratuitas de serviços de comunicação, por
qualquer meio.

28. (FCC-SEFAZ/PE-2015) Sobre a incidência do ICMS, é correto afirmar:

a) O serviço de habilitação de celular, enquanto operação integrante da prestação de


serviço de comunicação a título oneroso, está sujeita à incidência do ICMS.
b) A saída física de máquinas, utensílios e implementos a título de comodato está sujeita à
oneração do ICMS, pois consubstancia negócio jurídico que tem o condão de transferir o
domínio da mercadoria.
c) O fornecimento de água potável por empresas concessionárias não é tributável por meio
do ICMS, visto que as águas em estado natural são bens públicos e não mercadorias
d) A venda de softwares por meio de transferência eletrônica de dados não se submete à
incidência do ICMS, pois não se trata de bem móvel corpóreo destinado à mercancia.
e) Não incide ICMS sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre
serviços prestados a destinatários no exterior, razão por que não é assegurado o
aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

29. (FCC-SEFAZ/PE-2015) A empresa Costura Inglêsa, que atua no comércio varejista


de tecidos, por meio de estabelecimento situado no Município de Timbaúba/PE, realizou
operação com outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, localizado no Município do
Teresina/PI, destinando-lhe material para a confecção de fardamento dos funcionários.
Sobre a hipotética situação relatada,

a) não incide ICMS, pois as operações realizadas entre estabelecimentos pertencentes à


mesma pessoa jurídica são imunes ao mencionado imposto.

b) não incide ICMS, posto que a destinatária utiliza o material adquirido para uso e
consumo, e não para fins de revenda por meio de atos de comércio, o que afasta a exação
de indicado imposto.

c) não incide ICMS, não obstante previsão expressa em lei em sentido contrário, porquanto
não houve circulação de mercadoria, pois não ocorreu a transferência de titularidade do
bem, na medida em que a operação foi realizada entre estabelecimentos de uma mesma
pessoa jurídica.

d) incide ICMS, visto que houve operação relativa à circulação de mercadoria, caracterizado
pelo fato de a operação ter tido como objeto mercadoria destinada a posterior
comercialização ou industrialização por parte do estabelecimento destinatário.

e) incide ICMS, uma vez que a saída de mercadoria de um estabelecimento para o outro de
mesma titularidade, constitui fato gerador do referido imposto apenas quando situados em
Estados distintos.

30. (FCC-SEFAZ/PE-2015) A empresa Tudo Mais, que atua na prestação de serviço de


terraplanagem, sediada no Estado do Paraíba, adquiriu da empresa Machine Express,
sediada nos Estados Unidos, um trator de esteira para utilizar na exploração de sua
atividade, tendo o equipamento ingressado no país por meio do Porto de Suape, no Estado
do Pernambuco. Nesse caso,

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

a) a empresa Tudo Mais, na condição de contribuinte, deverá recolher o ICMS para o


Estado do Pernambuco, pois nas operações de importação o mencionado imposto cabe ao
Estado por meio do qual foi promovido o desembaraço aduaneiro da mercadoria, bem ou
serviço.
b) a empresa Tudo Mais, na condição de contribuinte, deverá recolher o ICMS para o
Estado da Paraíba, pois nas operações de importação o mencionado imposto cabe ao
Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria,
bem ou serviço.
c) a empresa Machine Express, na condição de contribuinte, deverá recolher o ICMS para o
Estado da Paraíba, pois nas operações de importação o mencionado imposto cabe ao
Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria,
bem ou serviço.
d) a empresa Machine Express, na condição de contribuinte, deverá recolher o ICMS para o
Estado do Pernambuco, pois nas operações de importação o mencionado imposto cabe ao
Estado por meio do qual foi promovido o desembaraço aduaneiro da mercadoria, bem ou
serviço.
e) nenhuma das empresas deverá recolher ICMS, tendo em vista que o destinatário do
objeto da operação não é contribuinte do imposto e o bem adquirido não constitui
mercadoria, mas bem destinado ao ativo fixo da empresa

31. A empresa “Wilson e Sons Ltda”, que produz refrigerantes, sediada no Estado do Rio
Grande do Sul, promoveu diversos atos no mês de fevereiro. Em quais situações deles há
incidência do ICMS?

I – venda de maquinário de ativo fixo para a empresa Wellington S/A.


II – Envio de bem em comodato para Deise de Canoas Ltda.
III – Doação de 250 garrafas de refrigerante para o Asilo dos Pobres e Necessitados em
São Paulo.
IV – Venda de 500 garrafas de refrigerante para o Asilo dos Pobres e Necessitados em São
Paulo.
V – Transporte em veículo próprio de todas as mercadorias com destino ao Asilo dos
Pobres e Necessitados em São Paulo.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

a) I, II, III, IV e V
b) III, IV e V
c) III e IV
d) II, III, IV e V
e) IV e V

32. Suponha que a empresa Guri Pianista, distribuidora de instrumentos musicais, situada
Porto Alegre, RS, realize diversos atos no mês de março. Quais, dentro os abaixo listados,
estão dentro das hipóteses de incidência do ICMS?

I – Envio de 6 pianos, 4 guitarras e dois violoncelos para sua filial no Rio de Janeiro.
II - Envio de 2 pianos e 6 guitarras para um cliente em Canoas.
III – Envio de 6 guitarras para um revendedor, em consignação;
IV – Empréstimo de 12 clarinetes para a Orquestra Sinfônica de Blues do Estado do Rio
Grande do Sul empresa Ltda.
V – Venda de 3 oboés para a revendedora Deise de Canoas Ltda.

a) I, II, III, V
b) I, II, III, IV, V
c) I, II, V
d) I, II, IV, V
e) I, V.

33. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

a) do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador;


b) onde se encontre, quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou
quando acompanhado de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;
c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o título que a represente, de
mercadoria por ele adquirida no País e que por ele não tenha transitado;
d) importado do exterior, o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física;
e) da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito
fechado, no Estado do transmitente;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

34. Suponha que a empresa Deise de Canoas Ltda, localizada no estado do RS,promova
diversos atos no mês de abril, dentre os quais, os seguintes:

I – Envio de R$ 5.000,00 em mercadorias para Armazém Geral localizado no Estado do


RS;
II – Envio de R$ 2.000,00 em Mercadorias para depósito fechado localizado no RS;
III – Venda para o RS de R$ 3.000,00 em mercadorias que estavam depositadas em
Armazémgeral do RS;
IV – Venda de mercadoria que estava em seu próprio depósito fechado por R$ 1.000,00
para empresa localizada em São Paulo - SP Sem levar em conta quaisquer outras
operações ou prestações, qual o valor do ICMS devido por Deise de Canoas Ltda ao Estado
do RS?
Leve em consideração alíquota interna de 18% e alíquotas interestaduais de 7% e 12%.

a) 660
b) 1920
c) 720
d) 540
e) 1980

35. Leve em conta as seguintes situações abaixo.

- Venda de mercadorias industrializadas pela empresa A para consumo da empresa B no


valor de R$ 2.500,00 em 20/03/2015;
- Cobrança, pela empresa A, de seguro, no valor de R$ 300,00 em 21/03/2015;
- Cobrança, pela empresa A, em 21/03/2015 de frete no valor de R$ 200,00;
- Desconto concedido no caso de pagamento em 15 dias de R$ 125,00
- IPI da operação no valor de R$ 400,00.

Qual o valor da Base de Cálculo do ICMS incidente sobre a operação?

a) 2.500 d) 3.400
b) 2.800 e) 3.250
c) 3.000

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

36. Martín Pianista Ltda, localizada no Estado do Rio Grande do Sul, revende equipamentos
musicais. A empresa possui, ainda, um depósito fechado no Estado e uma filial localizada
em São Paulo, SP. No mês de janeiro de 2015 comprou 04 violões artesanais por
R$1.200,00 cada.

1. Vendeu um violão, ainda em janeiro, para consumidor final estabelecido em Porto Alegre
RS por R$ 2.400,00.
2. No mês de fevereiro, enviou os dois restantes para sua filial em São Paulo.
3.Lá efetivou a venda de cada um deles por R$ 3.600,00.

Além disso, cobrou dos consumidores seguro no valor de R$ 100,00 em cada violão.

A base de cálculo do ICMS a ser utilizada nas operações 1, 2 e 3 é:

a) O valor da operação de R$ 2.400,00; o valor correspondente à entrada mais recente da


mercadoria, totalizando R$ 2.400,00; o valor da operação de R$ 3.800,00.

b) O valor da operação de R$ 2.400,00; o custo da mercadoria produzida, assim entendida


a soma do custo da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento
totalizando R$ 2.400,00; o valor da operação de R$ 3.800,00.

c) O valor da operação de R$ 2.400,00; o custo da mercadoria produzida, assim entendida


a soma do custo da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento
totalizando R$ 4.800,00; o valor da operação de R$ 3.600,00.

d) O valor da operação de R$ 2.400,00; o valor correspondente à entrada mais recente da


mercadoria, totalizando R$ 2.400,00; o valor da operação de R$ 3.600,00.

e) O valor da operação de R$ 2.400,00; o valor correspondente à entrada mais recente da


mercadoria, totalizando R$ 1.200,00; o valor da operação de R$ 3.600,00.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

37. A empresa “Wilson e Sons Ltda”, que comercializa refrigerantes, sediada no Estado do
Rio Grande do Sul, enviou 100 unidades grátis, para seu melhor cliente, que está sediado
em São Paulo. Para tanto, remeteu as mercadorias sem destaque de ICMS na nota fiscal
por estarem sendo enviadas sem qualquer custo para o cliente. Durante o transporte, a
Van que levava as mercadorias foi parada em Fiscalização do ICMS realizada no Estado de
Santa Catarina – SC. A fiscalização:

a) Deverá autuar a empresa “Wilson e Sons Ltda” e exigir o ICMS sobre a operação de
mercadorias para o Estado do RS onde ocorreu a saída de mercadorias.
b) Deverá autuar a empresa “Wilson e Sons Ltda” e exigir o ICMS sobre a operação de
mercadorias para o Estado de SP destinatário das mercadorias.
c) Não poderá exigir o ICMS tendo em conta não ser competente para tanto nesta
operação.
d) Deverá exigir o ICMS para o Estado de Santa Catarina.
e) Deverá autuar a empresa “Wilson e Sons Ltda” e exigir o ICMS sobre a operação de
mercadorias e sobre a prestação do serviço de transporte para o Estado do RS onde
ocorreu a saída das mercadorias e o início da prestação de serviços.

38. O local da operação ou da prestação para os efeitos da cobrança do imposto e


definição do estabelecimento responsável, é, exceto:

a) tratando-se de mercadoria ou bem do estabelecimento onde se encontre, no momento


da ocorrência do fato gerador.
b) tratando-se de mercadoria ou bem onde se encontre, quando em situação irregular pela
falta de documentação fiscal ou quando acompanhado de documentação inidônea, como
dispuser a legislação tributária
c) tratando-se de prestação de serviço de transporte, onde tenha início a prestação
d) tratando-se de prestação de serviço de transporte, onde se encontre o transportador,
quando em situação irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhada
de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária;
e) tratando-se de prestação onerosa de serviço de comunicação o do estabelecimento ou
domicílio do prestador do serviço, quando prestado por meio de satélite

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

39. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

a) da saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte para outro estabelecimento


do mesmo titular, inclusive depósito fechado;
b) da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito
fechado;
c) da transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a
mercadoria tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;
d) do início da prestação de serviços de transporte interestadual e intramunicipal, de
qualquer natureza;
e) do ato final do transporte iniciado no exterior;

40. Assinale a alternativa incorreta, tendo em conta as delimitações expressas na Lei


Complementar no 87/96:

a) O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda


nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação, sem
qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o
pagamento efetivo do preço.

b) O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do imposto de importação,
nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado para fins de apuração da base de
cálculo do ICMS na importação.

c) Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da


mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relação
de interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no mercado local, para
serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes, o valor
excedente será havido como parte do preço da mercadoria

d) Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o


preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora, mediante
processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não
mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos
pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

e) Nas prestações com preço determinado, a base de cálculo do imposto é o valor corrente
do serviço, no local da prestação.

41. Para fins de caracterização da interdependência entre empresas que realizam


operações e prestações no âmbito de incidência do ICMS a lei complementar no 87/96
trouxe disposições regulamentadoras. Não se caracteriza a interdependência quando:

a) uma das empresas for titular de mais de cinqüenta por cento do capital da outra;
b) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor;
c) uma delas locar a outra veículo destinado ao transporte de mercadorias.
d) uma delas transferir a outra veículo destinado ao transporte de mercadorias.
e) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de gerente.

42. (FCC/2015 Órgão: TJ-AL Prova: Juiz Substituto) De acordo com o disposto na
Lei Complementar n° 87/1996 e na Lei Complementar n° 116/2003, o ICMS

a) não incide, por expressa determinação constitucional, sobre a prestação de serviço de


transporte com início em Maceió/AL e término em Brasília/DF, pois o Distrito Federal não é
Estado federado, nem é tampouco dividido em Municípios.

b) incide sobre prestação de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a


geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação
de comunicação de qualquer natureza.

c) não incide sobre a entrada, no território do Estado alagoano, de lubrificantes e


combustíveis líquidos, derivados de petróleo, adquiridos em operação interestadual, por
empresa localizada no Município de Marechal Deodoro/AL, para uso e consumo desse
estabelecimento adquirente

d) incide sobre a prestação de serviços de organização de festas (bufê) e sobre o


fornecimento de alimentação e bebidas nelas servidos.

e) incide sobre a entrada de bem importado do exterior, por pessoa física não contribuinte
habitual do imposto, para seu uso e consumo.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

43- (FCC/2015 Órgão: TJ-RR Prova: Juiz Substituto) O ICMS é imposto de


competência estadual. Não obstante isso, a Constituição Federal estabelece que
determinadas matérias deverão ser disciplinadas por meio de lei complementar federal.
Assim, dentre as matérias que devem ser necessariamente disciplinadas por meio de lei
complementar, encontram-se:

a) A disciplina relativa à substituição tributária; a regulação da forma como, mediante


deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão
concedidos e revogados; a fixação de suas alíquotas, observados os limites estabelecidos
pela Constituição Federal.

b) A fixação de sua base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre,


também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço; a definição de seus
contribuintes; a disciplina do regime de compensação do imposto.

c) A fixação, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, do


local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; a
fixação de sua base de cálculo; a fixação das datas e prazos para o seu pagamento.

d) Previsão dos casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro


Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias; a fixação do percentual
de juros de mora incidentes sobre o crédito tributário não pago na data fixada na
legislação; a definição das infrações e as respectivas cominações de penalidades para as
infrações à sua legislação.

e) A fixação das alíquotas interestaduais; a fixação das regras de fiscalização do


responsável por substituição tributária, nas operações e prestações interestaduais; a
disciplina do regime de compensação do imposto.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

44. Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: CGE-PI Prova: Auditor Governamental (+
provas) Aos estados e ao DF é atribuída competência para instituir o imposto sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS). Em relação a esse
imposto, julgue o item subsequente.

O uso do montante devido de ICMS como elemento da base de cálculo do tributo,


procedimento denominado de cálculo por dentro, é prática considerada inconstitucional.

45. (Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: Juiz) Nos casos de ICMS
incidente sobre operação de importação, a partir de quando é devido o tributo?

a) No momento em que é contratada a operação de importação.


b) Ao tempo em que a importação adentra mar territorial ou o espaço aéreo do estado.
c) No instante em que a operação de importação é registrada no SISCOMEX.
d) No momento do desembaraço aduaneiro.

46. (Ano: 2005 Banca: ESAF Órgão: SET-RN Prova: Auditor Fiscal do Tesouro
Estadual)

Estabelecimento industrial situado no Rio Grande do Norte deu saída, para estabelecimento
de terceiro, contribuinte do ICMS, situado em outro Estado, a uma máquina para ser
comercializada. O preço da máquina era de R$ 20.000,00, mas foi concedido um desconto
promocional de R$ 1.000,00. A pedido do adquirente, foi feito seguro, sendo-lhe debitado o
valor correspondente, de R$ 200,00. O IPI incidente na operação foi de R$ 200,00 e o
prazo para pagamento foi de 30 dias, com previsão de desconto para pagamento
antecipado. A máquina foi transportada do Rio Grande do Norte para o estabelecimento do
adquirente por empresa por ele contratada em seu próprio Estado, e à qual pagou frete no
valor de R$ 100,00. O adquirente liquidou a fatura antes do vencimento, obtendo o
desconto de 2%.

Considerando a situação descrita, assinale, entre as opções abaixo, a que corresponde ao


valor do ICMS destacado na nota fiscal.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

a) R$ 2.304,00.
b) R$ 3.264,00.
c) R$ 2.316,00.
d) R$ 3.281,00.
e) R$ 2.257,29.

47. (Ano: 2014Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: Contador(a)


Júnior) A Lei Complementar no 87/1996, com sua redação devidamente atualizada até
dezembro/2013, estabelece, no art. 1o , que compete aos Estados e ao Distrito Federal
instituir o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação
(ICMS).

Nesse contexto, o aludido ICMS incide sobre as operações

a) com livros, jornais e periódicos e o papel destinado à sua impressão.


b) de entrada de mercadorias ou bens importados do exterior, por pessoas física ou jurídica,
ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade.
c) de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento
industrial, comercial ou de outra espécie.
d) e prestações, que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e
produtos industrializados, semiela-borados ou serviços
e) interestaduais relativas à energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à
comercialização.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

48. (Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: LIQUIGÁS Prova: Profissional


Júnior) Nos termos da Lei Complementar no 87/1996, que trata das regras gerais sobre o
ICMS, fica estabelecido que o imposto

a) incide sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física, ainda que
não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade
b) incide sobre operações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos
primários.
c) incide sobre operações com ouro, quando definido em Lei como ativo financeiro ou
instrumento cambial.
d) não incide sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior.
e) não incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios.

49. (Ano: 2014Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Recife – PE Prova: Auditor do


Tesouro Municipal) A empresa Gama Ltda. concedeu bonificação à empresa Delta Ltda.,
em relação à compra e venda realizada entre as empresas, considerando a manutenção
das metas atingidas por Delta, na compra de produtos de Gama. A bonificação foi excluída
da base de cálculo do ICMS devido. Posteriormente Gama Ltda. foi incorporada por Beta
Ltda. Passados 3 anos dessa incorporação, o Fisco Estadual pretende o pagamento, por
Beta Ltda., do ICMS devido sobre os valores subtraídos à tributação, relativos à bonificação,
e ainda está exigindo o pagamento de multa.

Observada tal situação concreta, assinale a afirmativa correta.

a) São indevidos o ICMS sobre a bonificação concedida e a multa, que tem caráter de
punição, não podendo passar da pessoa do infrator.
b) É devido o ICMS sobre a bonificação concedida, vez que atrelada às metas atingidas por
Delta, porém indevida a multa, já que Beta não cometeu infração alguma.
c) Em se tratando de bonificação condicionada a metas, há incidência do ICMS, sendo a
multa e o imposto devidos por Beta, como sucessora de Gama Ltda.
d) Beta deve pagar tão somente o ICMS sobre o valor excluído da tributação por Gama,
acrescido de correção monetária e multa moratória.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

e) Incabível cobrar multa da empresa Beta Ltda., já que, no momento da incorporação, não
havia sido imposta.

50. (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: MPE-PA Prova: Promotor de Justiça) Sobre a
Lei Complementar no 87/96 - Lei Kandir, é correto afirmar que:

a) Institui imunidades tributárias relativas ao ICMS dos Estados e Distrito Federal, dentre
elas as operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento
cambial e operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem
arrendado ao arrendatário.
b) Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento da saída de mercadoria de
estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular.
c) É a lei instituidora do ICMS dos Estados e Distrito Federal, bem assim das hipóteses de
imunidade, isenção e não incidência.
d) É a lei instituidora do ICMS dos Estados e Distrito Federal e a lei instituidora do ISS dos
Municípios, fixando as hipóteses de incidência e não incidência.
e) Dispõe sobre o ICMS dos Estados e Distrito Federal, mais precisamente de sua
instituição, base de cálculo e contribuintes, além das imunidades e hipóteses de não
incidência.

51. (Ano: 2014 Banca: FUNDATEC Órgão: SEFAZ-RS Prova: Auditor Fiscal da
Receita Estadual) Segundo a Lei Complementar no 87/96, é correto afirmar que:

a) O fornecimento de alimentação em restaurantes, por se tratar de prestação de serviços,


é caso de não incidência de ICMS.
b) O serviço de radioamador prestado pelas pessoas naturais, por ser não oneroso, não é
alcançado pela incidência de ICMS.
c) A natureza jurídica da operação é condição necessária à caracterização do fato gerador
do ICMS.
d) Como o fato gerador do ICMS é a circulação da mercadoria, ele incide nas hipóteses de
aluguel, pois há movimentação física do bem do locador para o locatário.
e) A habitualidade é a única condição necessária para que qualquer pessoa, física ou jurídica, que
realize operações de circulação de mercadoria seja enquadrada como contribuinte.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

52. (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: TJ-PA Prova: Juiz de Direito Substituto)
Assinale a alternativa correta acerca do imposto sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e
de comunicação (ICMS), segundo a disciplina constitucional que lhe é conferida.

a) A isenção ou não incidência, salvo determinação em contrário da legislação, implicará


crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes.

b) Poderá ser não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa
à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas
anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal

c) Será seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços.

d) Incidirá sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física
ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua
finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado
onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem
ou serviço.

e) Incidirá sobre operações que destinem mercadorias para o exterior e sobre serviços
prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do
montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores.

53. (Ano: 2014Banca: PUC-PR Órgão: TJ-PR Prova: Juiz Substituto) Acerca do
ICMS é CORRETO afirmar:

I. Como imposto não-cumulativo, haverá compensação do que for devido em cada


operação com o montante cobrado nas anteriores, ainda que sobre estas tenha ocorrido
isenção, salvo previsão legal em contrário.

II. Há incidência sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa
física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto e qualquer que seja
a sua finalidade.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

III. Não incide sobre as prestações de serviço de comunicação nas modalidades de


radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita ou onerosa.

IV. Incide sobre o valor total da operação, quando as mercadorias forem fornecidas com
serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios.

a) Somente as alternativas II e IV estão corretas.


b) Todas as alternativas estão corretas.
c) Somente as alternativas I e III estão corretas.
d) Somente a alternativa IV está correta.

54. (Ano: 2014 Banca: CETRO Órgão: Prefeitura de São Paulo – SP Prova:
Auditor Fiscal Municipal - Conhecimentos Básicos) Um comerciante que promove a
saída de mercadorias de seu estabelecimento gera

a) ao mesmo tempo a obrigação de pagar o ICMS (obrigação principal) e também a


obrigação de emitir a nota fiscal correspondente (obrigação acessória).

b) a obrigação de emitir a nota fiscal correspondente (obrigação principal).

c) a obrigação de emitir a nota fiscal correspondente (obrigação principal) e,


posteriormente, a obrigação de pagar o imposto devido (obrigação acessória).

d) ao mesmo tempo a obrigação de pagar o imposto devido e de emitir a nota fiscal


correspondente (obrigações principais).

e) a hipótese de incidência (obrigação principal), ocorrendo o fato gerador após a quitação


do imposto devido com a emissão da nota fiscal correspondente.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

55. (Ano: 2014Banca: FCC Órgão: AL-PE Prova: Analista Legislativo)

Determinado estabelecimento atacadista contribuinte do ICMS envia proposta de venda de


mercadorias sem a inclusão de impostos, os quais serão acrescidos por ocasião do
faturamento, obtendo-se o preço total a ser cobrado do cliente. O valor da mercadoria sem
o ICMS é R$ 1.500,00. Neste caso, a mercadoria é beneficiária de alíquota zero de PIS,
COFINS e IPI. Nenhum outro imposto ou contribuição, portanto, será cobrado além do
próprio imposto estadual. Por ocasião do faturamento, será acrescido o ICMS, que
representa 18% do valor da operação.

O valor do ICMS que deverá constar na Nota Fiscal de venda, por ocasião do faturamento
ao cliente, é

a) R$ 270,00
b) R$ 329,27
c) R$ 300,15
d) R$ 180,00
e) R$ 1.230,00

56. (Ano: 2014Banca: FCC Órgão: AL-PE Prova: Analista Legislativo) É devido o
diferencial de alíquotas do ICMS pelo contribuinte de ICMS:

a) destinatário de mercadorias destinadas a seu uso e consumo ou ao ativo imobilizado, em


operações interestaduais.
b) sobre o valor agregado a cada operação de mercadorias em que haja alteração nas
alíquotas do imposto estadual.
c) nas operações de importação em que não houvera a incidência anterior do imposto.
d) nas entradas de mercadorias decorrentes de operações interestaduais nos casos em que
a alíquota aplicável à revenda é superior à da operação de compra.
e) nas operações de venda de mercadorias que industrializar, quando o produto resultante
estiver sujeito à alíquota distinta da alíquota aplicáveis à aquisição das respectivas
matériasprimas, produtos intermediários e demais insumos.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

57. (Ano: 2014 Banca: FMP-RS Órgão: PGE-AC Prova: Procurador do Estado)

Considerando a Lei Complementar Estadual 55/97, que rege o ICMS no Estado do Acre,
assinale a alternativa correta.

a) As isenções do ICMS somente serão concedidas ou revogadas, nos termos da Lei


Complementar n.o 24, de 7 de janeiro de 1975, por meio de convênios celebrados e
ratificados pelas unidades federadas e pelo Distrito Federal, representado pelo Secretário
da Fazenda, sendo dispensados aludidos Convênios para concessão de reduções de base
de cálculo.
b) O ICMS não incide sobre operação de qualquer natureza, dentro do território do Estado
do Acre, de que decorra transferência de propriedade de estabelecimento industrial,
comercial, ou de outra espécie, ou mudança de endereço.
c) O ICMS incide sobre a saída de mercadoria com destino a armazém geral ou para
depósito fechado do próprio contribuinte, no Estado do Acre, para guarda em nome do
remetente e o seu retorno ao estabelecimento do depositante.
d) O ICMS devido será pago nos prazos estabelecidos em lei ordinária estadual.

58. (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-RJ Prova: Auditor Fiscal da Receita
Estadual)

A Metalúrgica Sansão e Dalila, localizada no Estado do Rio de Janeiro, fabricou, sob


encomenda de empresa petrolífera, um guindaste, no valor de R$ 200.000,00, cobrando,
ainda, mais R$ 30.000,00, pelo projeto de engenharia industrial de desenvolvimento do
produto e, também, R$ 20.000,00, a título de despesas de montagem e instalação do
equipamento. A empresa metalúrgica recebeu o valor total no mês de fevereiro de 2013,
emitindo documento fiscal de “Venda para Entrega Futura”. Entretanto, o equipamento só
ficou pronto no dia 30 de junho de 2013, data em que saiu do estabelecimento do
fabricante com destino ao local de instalação, sendo instalado, no estabelecimento
destinatário, em Campos-RJ, no dia 1o de julho de 2013.

Nesse caso, o fato gerador ocorrerá em:

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

a) fevereiro e a base de cálculo do ICMS será de R$ 250.000,00.


b) julho e a base de cálculo do ICMS será de R$ 220.000,00.
c) junho e a base de cálculo do ICMS será de R$ 250.000,00.
d) fevereiro e a base de cálculo do ICMS será de R$ 220.000,00.
e) fevereiro e a base de cálculo do ICMS será de R$ 230.000,00.

59. (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-RJ Prova: Auditor Fiscal da Receita
Estadual)

As alíquotas internas hipotéticas das mercadorias de origem nacional a seguir relacionadas,


praticadas pelo Estado do Rio de Janeiro, são respectivamente:

sal - 12%;
confecções - 18%;
óleo diesel - 12%.

Supondo que contribuintes do regime normal de apuração tenham efetuado, em uma


determinada data, as seguintes vendas:

- Atacadista Daniel, localizado em Niterói-RJ, vendeu R$ 100.000,00 de sal a supermercado


de Brasília- DF;

- Indústria Isaías, localizada em Macaé-RJ, vendeu R$ 100.000,00 de confecções à


empresa distribuidora de energia elétrica do Acre;

- Distribuidora Ezequiel, localizada em Petrópolis-RJ, vendeu R$ 100.000,00 de óleo diesel


a posto de combustíveis de Palmas-TO.

O valor total do ICMS devido ao Estado fluminense referente a essas operações é:

a) R$ 42.000,00.
b) R$ 21.000,00.
c) R$ 30.000,00.
d) R$ 14.000,00.
e) R$ 24.000,00.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia

60. (Ano: 2014Banca: FCCÓrgão: SEFAZ-RJProva: Auditor Fiscal da Receita


Estadual)

Considere as proposições a seguir:

I. Pessoa física que, uma única vez, importa equipamento do exterior para utilização em
tratamento de saúde, não é considerada contribuinte, devido a falta de habitualidade na
prática do fato gerador e a ausência de intuito comercial.

II. O armazém-geral fluminense será responsável pelo ICMS incidente na saída de


mercadoria depositada por contribuinte, quando ocorrer inadimplência do depositante,
devedor original da obrigação tributária.

III. No caso de uma empresa transportadora, que realiza apenas prestação de serviço de
transporte intramunicipal na cidade do Rio de Janeiro, adquirir lubrificantes derivados de
petróleo de fornecedor de outro Estado, não haverá ICMS a ser pago ao Estado do Rio de
Janeiro, em virtude da imunidade constitucional para as operações interestaduais com tal
mercadoria e, também, em virtude de o destinatário não ser contribuinte do ICMS.

Está INCORRETO o que se afirma em :

a) II e III, apenas.
b) I, apenas.
c) II, apenas.
d) III, apenas.
e) I, II e III.

Gabarito
Dez/Unid 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 - - - - - - - - - -
1 - - - - - - - - B D
2 C E C B B E C B C C
3 B C B E A D E D E E
4 E E E B F D A B A C
5 B B D A A B A B C D
6 E - - - - - - - - -

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Não-Cumulatividade

CF/88
Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à


circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas
anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;

LC 87/96
Art. 19. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à
circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.

Cumulatividade x Não-Cumulatividade

1. Cumulatividade:
Suponhamos que o estabelecimento A venda 10kg de farinha para o estabelecimento B a R$ 100,00.
Supondo que seja aplicada a alíquota de 17% de ICMS, Por sua vez, digamos que B venderá, na
operação posterior, os mesmos 10 kg de farinha, só que a R$ 200,00, já que precisa pagar os custos
de seu negócio e ainda ter lucro. Aplicando a mesma alíquota (17%) sobre os R$ 200 de sua saída
qual o valor de ICMS a pagar?

1) R$ 100 x 17% = R$ 17,00


2) R$ 200 x 17% = R$ 34,00
Total R$ 51,00.

1. Não-Cumulatividade:
Suponhamos que o estabelecimento A vende 10kg de farinha para o estabelecimento B a R$ 100,00.
Supondo que seja aplicada a alíquota de 17% de ICMS, Por sua vez, digamos que B venderá, na
operação posterior, os mesmos 10 kg de farinha, só que a R$ 200,00, já que precisa pagar os custos
de seu negócio e ainda ter lucro. Aplicando a mesma alíquota (17%) sobre os R$ 200 de sua saída
qual o valor de ICMS a pagar?

1) R$ 100 x 17% = R$ 17,00


2) B se credita de R$ 17,00
2) R$ 200 x 17% = R$ 34,00
Total R$ 34,00. 17 de A e 17 de B.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Art. 24. A legislação tributária estadual disporá sobre o período de apuração do imposto. As
obrigações consideram-se vencidas na data em que termina o período de apuração e são
liquidadas por compensação ou mediante pagamento em dinheiro como disposto neste
artigo:
I - as obrigações consideram-se liquidadas por compensação até o montante dos créditos escriturados
no mesmo período mais o saldo credor de período ou períodos anteriores, se for o caso;
II - se o montante dos débitos do período superar o dos créditos, a diferença será liquidada dentro do
prazo fixado pelo Estado;
III - se o montante dos créditos superar os dos débitos, a diferença será transportada para o período
seguinte.

1. Um comercial de bebidas promoveu as seguintes atividades em março de 2015:

1) Adquiriu mercadorias para revenda pelo valor de R$ 1.000,00 a uma alíquota de 12%;
2) Vendeu mercadorias pelo valor de R$ 3.000,00 a uma alíquota de 18%;
3) Adquiriu novamente mercadorias para revenda pelo valor de R$ 4.000,00 a uma alíquota de 18%;
4) Vendeu mercadorias por R$ 5.000,00 a uma alíquota de 12%.

Qual o valor do ICMS devido ao final das operações?


a) R$ 420,00
b) R$ 300,00
c) R$ 720,00
d) zero.
e) R$ 540,00

2. Um comercial de bebidas promoveu as seguintes atividades em março de 2015:

1) Adquiriu mercadorias para revenda pelo valor de R$ 1.000,00 a uma alíquota de 12%;
2) Adquiriu novamente mercadorias para revenda pelo valor de R$ 4.000,00 a uma alíquota de 18%;
4) Vendeu mercadorias por R$ 5.000,00 a uma alíquota de 12%.

Há crédito de ICMS para ser transposto para o mês de Abril? Se sim, qual o valor?
a) Não.
b) Sim. R$ 300,00
c) Sim. R$ 720,00
d) Sim. R$ 240,00
e) Sim. R$ 540,00

Isenção e Não-incidência

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

CF.Art. 155. (...)

§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:

II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:

a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou
prestações seguintes;

b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;

1. Não-Cumulatividade:
Imaginem que o Comercial Atacadista “Deise de Canoas” venda uma mercadoria para o
comerciante “Martín de Porto Alegre” por R$10,00, onde a alíquota do ICMS é de 10% em
todas as operações.
O comerciante “Martín de Porto Alegre” vende essa mercadoria para o comerciante “Guri, o
Maltês” por R$ 100,00. Este, por sua vez, vende ao consumidor final “Diego abobado” essa
mesma mercadoria por R$ 1.000,00.

ICMS Deise de Canoas?


ICMS Martín de Porto Alegre?
ICMS Guri o Maltês?

Total R$ 100,00

E se houvesse isenção ou não incidência sobre todas as operações de saída da mercadoria, menos
da venda ao consumidor final “Diego Abobado”?

ICMS Deise de Canoas?


ICMS Martín de Porto Alegre?
ICMS Guri o Maltês?

Total R$ 100,00

3. Um comercial de bebidas promoveu as seguintes atividades em março de 2015:

1) Adquiriu mercadorias para revenda pelo valor de R$ 1.000,00 a uma alíquota de 12%;
2) Vendeu essas mercadorias com isenção.
3) Adquiriu novamente mercadorias para revenda pelo valor de R$ 4.000,00 a uma alíquota de 18%;
4) Vendeu essas novas mercadorias por R$ 5.000,00 a uma alíquota de 12%.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Qual o valor do ICMS devido ao final das operações?


a) R$ 420,00
b) R$ 300,00
c) R$ 720,00
d) zero.
e) R$ 540,00

Não-Cumulatividade na LC 87/96

Art. 19. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou
por outro Estado.

Art. 20. Para a compensação a que se refere o artigo anterior, é assegurado ao sujeito passivo o
direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha
resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a
destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação.

Art. 20.
§ 1º Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de
operações ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços
alheios à atividade do estabelecimento.
§ 2º Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do estabelecimento os veículos de
transporte pessoal.

4. Um comercial de bebidas promoveu as seguintes atividades em março de 2015:


1) Adquiriu mercadorias para revenda pelo valor de R$ 1.000,00 a uma alíquota de 12%;
2) Vendeu essas mercadorias com isenção.
3) Adquiriu novamente mercadorias para revenda pelo valor de R$ 4.000,00 a uma alíquota de 18%;
4) Vendeu mercadorias por R$ 5.000,00 a uma alíquota de 12%.
5) Adquiriu um automóvel por $ 2.000,00 para uso pessoal do diretor presidente à alíquota interna de
18%.

Qual o valor do ICMS devido ao final das operações?


a) R$ 480,00
b) R$ 360,00
c) R$ 720,00

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
d) zero.
e) R$ 540,00

Art. 20.
§ 3º É vedado o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação de
serviços a ele feita:
I - para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída
do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto se tratar-se
de saída para o exterior;
II - para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subseqüente
não forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior.
§ 4º Deliberação dos Estados, na forma do art. 28, poderá dispor que não se aplique, no
todo ou em parte, a vedação prevista no parágrafo anterior.
§ 5o Para efeito do disposto no caput deste artigo, relativamente aos créditos decorrentes de
entrada de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser
observado:
I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração
ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento;
II – em cada período de apuração do imposto, não será admitido o creditamento de que trata o
inciso I, em relação à proporção das operações de saídas ou prestações isentas ou não
tributadas sobre o total das operações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo
período;
III – para aplicação do disposto nos incisos I e II deste parágrafo, o montante do crédito a ser
apropriado será obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a 1/48 (um
quarenta e oito avos) da relação entre o valor das operações de saídas e prestações tributadas e o
total das operações de saídas e prestações do período, equiparando-se às tributadas, para fins deste
inciso, as saídas e prestações com destino ao exterior ou as saídas de papel destinado à impressão de
livros, jornais e periódicos;

Montante do crédito decorrente de aquisição de ativo permanente a ser apropriado


mensalmente

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Art. 20.
§ 5o Para efeito do disposto no caput deste artigo, relativamente aos créditos decorrentes de
entrada de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser
observado:
IV – o quociente de um quarenta e oito avos será proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro
rata die, caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês;
VII – ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da entrada do bem no
estabelecimento, o saldo remanescente do crédito será cancelado.
V – na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente, antes de decorrido o prazo de
quatro anos contado da data de sua aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação,
o creditamento de que trata este parágrafo em relação à fração que corresponderia ao restante do
quadriênio;

5. ESAF/2005 Auditor Fiscal do Tesouro Estadual - RN


O estabelecimento industrial ALFA, situado no Rio Grande do Norte, adquiriu, no mês de fevereiro, uma
máquina para integrar seu ativo imobilizado, a qual foi instalada nesse mesmo mês. O ICMS incidente

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
sobre a operação foi de R$ 7.200,00. No mês de fevereiro o contribuinte vendeu produtos de sua
fabricação para estabelecimento comercial no Rio Grande do Norte, com valor total das operações de
R$ 50.000,00, e para estabelecimento comercial em outro Estado, com valor total das operações de R$
100.000,00. Em março o contribuinte realizou vendas de produtos de sua fabricação: (a) para outros
contribuintes, localizados no Rio Grande do Norte, no valor de R$ 60.000,00; (b) para contribuintes,
localizados em outros Estados da Federação, no valor de R$ 40.000,00; (c) e vendas isentas no valor
de R$ 50.000,00.
Considerando as informações acima, assinale a seguir a afirmativa correta.
a) A aquisição da máquina não gera direito de crédito.
b) Em fevereiro o contribuinte pode se creditar de R$ 7.200,00, referentes à máquina adquirida.
c) Em cada um dos meses de fevereiro e de março o contribuinte pode se creditar de R$ 150,00,
relativos à máquina adquirida.
d) Em março, o contribuinte pode se creditar de R$ 100,00, relativos ao ICMS incidente na aquisição da
máquina.
e) Os débitos a serem lançados na escrita fiscal do contribuinte no mês de março totalizam R$
17.000,00.

Feitoria?

Art. 20.
§ 6º Operações tributadas, posteriores a saídas de que trata o § 3º, dão ao estabelecimento que as
praticar direito a creditar-se do imposto cobrado nas operações anteriores às isentas ou não tributadas
sempre que a saída isenta ou não tributada seja relativa a:
I - produtos agropecuários;
II - quando autorizado em lei estadual, outras mercadorias.

Art. 20.
§ 3º É vedado o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação de
serviços a ele feita:
I - para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída
do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto se tratar-se
de saída para o exterior;
II - para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subseqüente
não forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Tranquilo?

Art. 20. Para a compensação a que se refere o artigo anterior, é assegurado ao sujeito passivo o
direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha
resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a
destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação.

Art. 33. Na aplicação do art. 20 observar-se-á o seguinte:


I – somente darão direito de crédito as mercadorias destinadas ao uso ou consumo do
estabelecimento nele entradas a partir de 1o de janeiro de 2020;

6. Um comercial de bebidas promoveu as seguintes atividades em março de 2015:

1) Adquiriu cervejas para revenda pelo valor de R$ 1.000,00 a uma alíquota de 12%;
2) Vendeu tais cervejas com isenção pelo valor de R$ 2.000,00.
3) Adquiriu cervejas para consumo pelo valor de R$ 4.000,00 a uma alíquota de 18%;
4) Adquiriu novamente cervejas pelo valor de R$ 3.000,00 a uma alíquota de 12%;
5) Vendeu refrigerantes por R$ 5.000,00 a uma alíquota de 18%.

Qual o valor do ICMS devido ao final das operações?

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
a) R$ 420,00
b) R$ 300,00
c) R$ 720,00
d) zero.
e) R$ 540,00

Art. 33. Na aplicação do art. 20 observar-se-á o seguinte:


II – somente dará direito a crédito a entrada de energia elétrica no estabelecimento:
a) quando for objeto de operação de saída de energia elétrica;
b) quando consumida no processo de industrialização;

RESP 1201635.

TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA (CPC, ART. 543-C). ICMS.


ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA PELAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES.
CREDITAMENTO. POSSIBILIDADE. ART. 33, II, "B", DA LC 87/96. EQUIPARAÇÃO À INDÚSTRIA
BÁSICA PARA TODOS OS EFEITOS LEGAIS. ART. 1º DO DECRETO 640/62. VALIDADE E
COMPATIBILIDADE COM O ORDENAMENTO ATUAL. PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE.
OBSERVÂNCIA. PRECEDENTE DA PRIMEIRA SEÇÃO: RESP 842.270/RS..

Art. 33. Na aplicação do art. 20 observar-se-á o seguinte:


II – somente dará direito a crédito a entrada de energia elétrica no estabelecimento:
c) quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na
proporção destas sobre as saídas ou prestações totais; e
d) a partir de 1o de janeiro de 2020 nas demais hipóteses;

IV – somente dará direito a crédito o recebimento de serviços de comunicação utilizados


pelo estabelecimento:
a) ao qual tenham sido prestados na execução de serviços da mesma natureza;
b) quando sua utilização resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na
proporção desta sobre as saídas ou prestações totais; e
c) a partir de 1o de janeiro de 2020 nas demais hipóteses.

Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o
serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:
I - for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta
circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;
II - for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do
produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto;
III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;
IV - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

7. Um comercial de bebidas promoveu as seguintes atividades em março de 2015:

1) Adquiriu cervejas para revenda pelo valor de R$ 1.000,00 a uma alíquota de 12%;
2) Vendeu tais cervejas com isenção pelo valor de R$ 2.000,00.
3) Adquiriu cervejas para consumo pelo valor de R$ 4.000,00 a uma alíquota de 18%;
4) Adquiriu novamente cervejas pelo valor de R$ 3.000,00 a uma alíquota de 12%; deste lote metade
acabou por se perder após ingressar no estoque da empresa;
5) Vendeu refrigerantes por R$ 5.000,00 a uma alíquota de 18%.

Qual o valor do ICMS devido ao final das operações?


a) R$ 420,00
b) R$ 300,00
c) R$ 720,00
d) zero.
e) R$ 540,00

Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o
serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:
§ 2o Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto
de operações ou prestações destinadas ao exterior ou de operações com o papel destinado
à impressão de livros, jornais e periódicos.
§ 3º O não creditamento ou o estorno a que se referem o § 3º do art. 20 e o caput deste
artigo, não impedem a utilização dos mesmos créditos em operações posteriores, sujeitas
ao imposto, com a mesma mercadoria.

Art. 23. O direito de crédito, para efeito de compensação com débito do imposto, reconhecido ao
estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os serviços,
está condicionado à idoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos e
condições estabelecidos na legislação.
Parágrafo único. O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos cinco anos
contados da data de emissão do documento.

Questões

8. (FGV/2008/SEFAZ RJ) SOL Ltda., indústria de móveis sediada no Estado do Rio de Janeiro,
apresenta em sua escrituração os seguintes registros:

I. mês de dezembro de 2007:


- valor do saldo credor de ICMS foi de R$ 210,00;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

II. mês de janeiro de 2008:


- valor do ICMS incidente sobre as mercadorias recebidas no mês para serem utilizadas como matérias-
primas na industrialização de seus produtos: R$ 15.000,00;
- valor do ICMS referente à energia elétrica consumida no mês no estabelecimento industrial: R$
2.500,00;
- vendas de produtos de sua fabricação para estabelecimento comercial localizado em Fortaleza-CE,
para ser revendido: valor total das operações = R$ 100.000,00;
- vendas de produtos de sua fabricação para estabelecimento comercial localizado em Curitiba-PR, para
ser revendido: valor total das operações = R$ 200.000,00;
- valor do ICMS referente à máquina entrada no estabelecimento em 15 de janeiro de 2008 e adquirida
para integrar seu ativo imobilizado: R$ 9.600,00;
- valor do ICMS referente à aquisição, no mês, de bens de consumo utilizados no estabelecimento: R$
1.000,00.

O valor do ICMS a recolher, relativo ao mês de janeiro de 2008 (sem considerar o adicional destinado
ao Fundo de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais), foi de:
a) R$ 3.690,00.
b) R$ 13.090,00.
c) R$ 15.590,00.
d) R$ 12.090,00.
e) R$ 18.290,00.

09. (FCC-SEFAZ-PE/2013)
Selma do Coco mantém, no Município de Vitória de Santo Antão PE, uma empresa que industrializa
e exporta cocada e água de coco. Encomendou à empresa Indústria de Embalagens José Rico, de São
José do Belmonte PE, caixas de papelão para embalar a água de coco de sua produção, que vendeu
para a empresa Comercial Exportadora Caju & Castanha, de Recife PE, com finalidade de
exportação. Nessa situação, conforme o disposto no Decreto no 14.876/1991 e alterações, é correto
afirmar:
(A) A Indústria de Embalagens José Rico vende as embalagens com tributação normal; Selma do Coco
se credita e vende água de coco com tributação normal; apenas as indústrias terão direito a crédito da
energia elétrica.
(B) A Indústria de Embalagens José Rico vende as embalagens com tributação normal; Selma do Coco
se credita, vende água de coco com não incidência e terá direito à manutenção do crédito; as
indústrias terão direito a crédito da energia elétrica consumida no processo produtivo e a empresa
comercial terá direito a crédito da energia elétrica, na proporção das exportações sobre as saídas totais
de mercadorias.
(C) Trata-se de uma cadeia de operações mercantis denominada “exportação indireta”, onde as três
empresas promoverão as vendas abrigadas pela não incidência do ICMS; as indústrias terão direito a

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
crédito da energia elétrica consumida no processo produtivo e a empresa comercial terá direito a
crédito da energia elétrica, na proporção das exportações sobre as saídas totais de mercadorias.
(D) Trata-se de uma cadeia de operações mercantis denominada “exportação indireta”, onde as três
empresas promoverão as vendas abrigadas pela não incidência do ICMS, mas apenas as indústrias
terão direito a crédito da energia elétrica.
(E) A Indústria de Embalagens José Rico vende as embalagens com tributação normal; Selma do Coco
se credita, vende água de coco com não incidência e terá direito à manutenção do crédito; apenas as
indústrias terão direito a crédito da energia elétrica.

Art. 3º O imposto não incide sobre:


II - operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e
produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços;
...
Parágrafo único. Equipara-se às operações de que trata o inciso II a saída de mercadoria realizada com
o fim específico de exportação para o exterior, destinada a:
I - empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa;
II – somente dará direito a crédito a entrada de energia elétrica no estabelecimento: (Redação dada
pela LCP nº 102, de 11.7.2000)
a) quando for objeto de operação de saída de energia elétrica; (Incluída pela LCP nº 102, de
11.7.2000)
b) quando consumida no processo de industrialização; (Incluída pela LCP nº 102, de 11.7.2000)
c) quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção
destas sobre as saídas ou prestações totais; e (Incluída pela LCP nº 102, de 11.7.2000)

10. (FCC-AFR-SP/2009)
Segundo o princípio da não-cumulatividade do ICMS, é correto afirmar:
(A) A isenção, salvo determinação em contrário da legislação, implicará crédito para compensação com
o montante devido nas operações ou prestações seguintes.
(B) A não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não acarretará a anulação do
crédito relativo às operações anteriores.
(C) Compensa-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação
de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito
Federal.
(D) Compensa-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação
de serviços com o montante pago nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.
(E) Compensa-se o que for restituído em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou
prestação de serviços com o montante pago nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo
Distrito Federal.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 3, de 1993)
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de
mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro
Estado ou pelo Distrito Federal;

11. (FCC-AFR-SP/2006) Iris, AFR Agente Fiscal de Rendas, em visita a um estabelecimento


prestador de serviços de comunicação, constatou o seguinte:

I. Aproveitamento do crédito, em março de 2006, de imposto destacado em uma nota fiscal emitida em
25 de fevereiro de 2006, com data de saída 27 de fevereiro e carimbo de ingresso da mercadoria no
estabelecimento em 2 de março de 2006.
II. Aproveitamento de crédito do imposto destacado em Nota Fiscal relativa ao consumo de energia
elétrica do estabelecimento, no período de dezembro de 2005.
III. Aproveitamento de crédito do imposto destacado em Nota Fiscal relativa ao recebimento de serviço
de comunicação necessário ao serviço de comunicação prestado pelo estabelecimento, no período de
novembro de 2005.
IV. Aproveitamento do valor integral do crédito destacado no documento fiscal relativo a aquisição de
bens destinados ao ativo permanente para utilização no setor comercial, no período de outubro de
2005.

Com base nesses eventos, a AFR procedeu corretamente quando impugnou os lançamentos
(A) I, II, III e IV.
(B) III e IV, apenas.
(C) II e IV, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I e III, apenas.

12. (FCC-AFR-SP/2009 adaptada)


A empresa paulista Y realizou as seguintes operações sujeitas à tributação do ICMS:
Comprou da empresa paulista A mercadorias no valor de R$ 2.000,00, em operação tributada, e as
revendeu por R$ 4.000,00 para consumidor final paulista.
Comprou do produtor paulista B mercadorias no valor de R$ 4.000,00, em operação diferida, e as
revendeu por R$ 8.000,00 para consumidor final de SP, não-contribuinte do ICMS.
Comprou do produtor paulista C mercadorias no valor de R$ 4.000,00, em operação diferida, as
quais se perderam em virtude de uma enchente.

Considerando as operações acima, e uma alíquota uniforme de 18%, o débito total do ICMS a ser
lançado pela empresa paulista Y no livro próprio é
(A) R$ 2.880,00
(B) R$ 3.240,00

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
(C) R$ 2.400,00
(D) R$ 2.160,00
(E) R$ 2.520,00

Diferimento?

12. (FCC-AFR-SP/2009 adaptada)


A empresa paulista Y realizou as seguintes operações sujeitas à tributação do ICMS:

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Comprou da empresa paulista A mercadorias no valor de R$ 2.000,00, em operação tributada, e as
revendeu por R$ 4.000,00 para consumidor final paulista.
Comprou do produtor paulista B mercadorias no valor de R$ 4.000,00, em operação diferida, e as
revendeu por R$ 8.000,00 para consumidor final de SP, não-contribuinte do ICMS.
Comprou do produtor paulista C mercadorias no valor de R$ 4.000,00, em operação diferida, as
quais se perderam em virtude de uma enchente.

Considerando as operações acima, e uma alíquota uniforme de 18%, o débito total do ICMS a ser
lançado pela empresa paulista Y no livro próprio é
(A) R$ 2.880,00
(B) R$ 3.240,00
(C) R$ 2.400,00
(D) R$ 2.160,00
(E) R$ 2.520,00

13. (FCC-AFR-SP/2009) Numa fábrica de camisas, localizada no bairro do Brás, em São Paulo-SP,
ocorreram os seguintes eventos no mês de junho de 2009:

I. Em 15/06/09, recebeu em devolução, por empresa capixaba, um lote de camisas no valor de R$


10.000,00. Na saída, o remetente capixaba emitiu Nota Fiscal com o mesmo valor pelo qual havia
recebido as mercadorias, porém destacou imposto alterando a alíquota de 7% para 12% pelo fato de
estar remetendo as mercadorias para São Paulo.
II. Em 19/06/09, recebeu máquina adquirida para utilizar na produção, com ICMS destacado no valor
de R$ 14.400,00.
III. Em 24/06/09, recebeu mesa, cadeiras, estantes, quadros e outros objetos de decoração, tudo
destinado à sala de reuniões da diretoria. O ICMS destacado em Nota Fiscal foi de R$ 2.400,00.
Considere que, em junho de 2009, as operações de saídas de mercadorias da empresa foram
integralmente tributadas pelo ICMS, e que não há redução da base de cálculo em nenhuma dessas
operações.

Em relação aos eventos I, II e III, o valor do crédito fiscal que poderá ser escriturado em junho de
2009 é
(A) R$ 850,00
(B) R$ 1.000,00
(C) R$ 1.300,00
(D) R$ 1.350,00
(E) R$ 1.450,00

14. (FCC-AFR-SP/2009)
Considere os seguintes lançamentos a crédito efetuados por contribuintes paulistas:

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

I. Crédito levado a efeito por comerciante, em julho de 2009, referente ao ICMS efetivamente pago por
meio de guia de recolhimentos especiais, por ocasião do desembaraço aduaneiro de mercadorias
importadas ocorrido em 31/07/09, sendo que as mercadorias ingressaram no estabelecimento do
comerciante apenas em 03/08/09.
II. Crédito do ICMS, destacado em Nota Fiscal de aquisição de ferramentas e peças de reposição de
veículos de passeio, feito por empresa fabricante de suco de laranja.
III. Crédito do ICMS incidente sobre a energia elétrica consumida na fabricação de pães e doces,
efetuado por panificadora.
IV. Crédito do ICMS, na aquisição de óleo diesel para abastecimento de caminhões próprios, utilizados
por empresa distribuidora de refrigerantes, na entrega das mercadorias cujo ICMS fora retido
antecipadamente por substituição tributária.

Com base na atual legislação do ICMS, estão corretos os lançamentos


a) I, II, III e IV.
b) I e III, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II e IV, apenas.
e) III e IV, apenas.

15. (FCC-SEFAZ-PE/2013)
Considere as seguintes afirmações:
I. Situação jurídica em função da qual deixa de ser exigido o imposto em relação à saída da mercadoria
de um estabelecimento para outro, com o objetivo de retorno, ficando a responsabilidade tributária
pelo respectivo imposto com o primeiro estabelecimento.
II. Situação tributária em que adia-se, para outro momento, indicado na legislação tributária específica,
o termo inicial do prazo de recolhimento do imposto devido e transfere-se para o adquirente ou
tomador, conforme dispuser a legislação tributária específica, a responsabilidade pelo imposto devido
em determinada operação ou prestação.
III. Estabelecimento destinado à recepção e movimentação de mercadoria de terceiros, isolada ou
conjuntamente com mercadoria própria, com a simples função de guarda e proteção.

De acordo com o Decreto no 14.876/1991 e alterações, as afirmações I, II e III referem-se,


respectivamente, a
(A) suspensão, diferimento e depósito fechado.
(B) substituição tributária das operações subsequentes, diferimento e depósito fechado.
(C) diferimento, substituição tributária das operações subsequentes e armazém-geral.
(D) diferimento, substituição tributária das operações subsequentes e depósito fechado.
(E) suspensão, diferimento e armazém-geral.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
16. (ESAF ATE/MS 2001)
Entre as proposições abaixo, indique a que não corresponde à obrigatoriedade do sujeito passivo de
efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado.
a) Relativo a mercadoria ou bem entrado no estabelecimento e que passe a integrar seu ativo fixo.
b) Relativo a mercadoria entrada no estabelecimento que seja objeto de remessa efetivada por
contribuinte com inscrição cancelada.
c) Relativo a mercadoria entrada no estabelecimento que vier a ser utilizada em fim alheio à atividade
do estabelecimento.
d) Relativo a mercadoria entrada no estabelecimento que seja objeto de roubo.
e) Relativo a mercadoria entrada no estabelecimento que for consumida em processo de
industrialização, quando a saída do produto resultante esteja isenta do ICMS

17. FCC/2015 SEFAZ PE ADAPTADA


A empresa atacadista Galo da Alvorada importou mercadorias para revender, oriundas da China,
recolhendo o ICMS da importação, por guia especial, sobre uma base de cálculo de R$ 1.000.000,00,
valor no qual já se encontra incluído o próprio ICMS. Vendeu 50% desse lote de mercadorias pelo valor
de R$ 800.000,00, com isenção e sem previsão de manutenção de crédito. Vendeu 25% desse lote de
mercadorias, pelo valor de R$ 600.000,00, para comerciantes de Pernambuco, em operações
tributadas. Vendeu os restantes 25% para comerciantes de Pernambuco, em operação tributada, pelo
valor de R$ 600.000,00. Considerando alíquota interna de 17%, o valor final do ICMS apurado, nesse
período, é de
a) R$ 44.000,00 - saldo credor.
b) R$ 78.000,00 - saldo credor.
c) R$ 73.500,00 - saldo devedor.
d) R$ 119.000,00 - saldo devedor.
e) R$ 87.000,00 - saldo devedor.

18.FCC/2015 SEFAZ-PE
As empresas que realizam operações tributadas, poderão, a partir de 1° de janeiro de 2020, se creditar
do ICMS referente aquisição de

I. energia elétrica utilizada na comercialização de mercadorias.


II. serviço de comunicação utilizado na comercialização de mercadorias.
III. bens do ativo fixo alheios à atividade.
IV. material de uso e consumo.
V. matéria-prima para fabricação de produtos isentos.

Está correto o que se afirma em


a) I, II e IV, apenas.
b) I, II e V, apenas.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
c) III e IV, apenas.
d) III, IV e V, apenas.
e) I, II, III, IV e V.

19. CONSULPAM/2014
Analise as afirmativas:

I- O ICMS é um imposto que incide sobre o valor agregado nas etapas de produção e comercialização
da mercadoria, até que o consumidor adquira tal mercadoria.
II- O valor apurado pela confrontação do ICMS da aquisição com o ICMS da venda será classificado
como ativo, se o valor daquele superar o valor deste, ou passivo, no caso de a relação entre os valores
se inverter.

a) I está correta
b) II está errada
c) I e II estão erradas
d) I e II estão corretas.

20. VUNESP/2014 RJ Juiz Substituto


De acordo com o regramento constitucional, é correto afirmar, a respeito do ICMS (imposto sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviço de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação), que atenderá ao seguinte:
a) a isenção ou não incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não acarretará a
anulação do crédito relativo às operações anteriores.
b) a isenção ou não incidência, salvo determinação em contrário da legislação, implicará crédito para
compensação com o montante nas operações ou prestações seguintes.
c) poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços.
d) poderá ser cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de
mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro
Estado ou pelo Distrito Federal.

21. FCC/2014 AL-PE


Aplica-se ao regime jurídico atribuído ao princípio da não-cumulatividade para o ICMS,
a) o princípio constitucional que pode ser observado na composição das normas aplicáveis ao ICMS, a
critério do legislador complementar.
b) o regime, segundo o qual todas as aquisições de bens e serviços efetuados pelo contribuinte
propiciam um crédito para abatimento de suas próprias operações e prestações sujeitas ao ICMS.
c) a metodologia de cálculo que pode ser alterada pelos Estados, mediante a edição de Lei Estadual.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
d) a regra segundo a qual as aquisições de bens e serviços realizadas em um Estado só propiciam o
crédito para as operações de saída tendo como destinatários contribuintes localizados no mesmo
Estado.
e) o crédito sobre as operações e prestações anteriores será mantido, mesmo não havendo a cobrança
do ICMS nas exportações de mercadorias ao exterior.

22. FMP-RS/2014 Procurador do Estado


Assinale a alternativa correta.
a) Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, as empresas prestadoras de serviços de
comunicações não fazem jus ao crédito do ICMS relativo à energia elétrica consumida na prestação dos
serviços referidos.
b) De acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o comerciante de boa-fé que
adquire mercadoria, cuja nota fiscal (emitida pela empresa vendedora) posteriormente seja declarada
inidônea, pode realizar o aproveitamento do crédito do ICMS pelo princípio da não cumulatividade, uma
vez demonstrada a veracidade da compra e venda efetuada, porquanto o ato declaratório da
inidoneidade somente produz efeitos a partir de sua publicação.
c) Segundo a Lei Complementar 87/96, gera crédito do ICMS os veículos adquiridos para o transporte
pessoal dos sócios da empresa contribuinte.
d) De acordo com a Constituição Federal as exportações de mercadorias são imunes ao ICMS, razão
pela qual os créditos do aludido imposto registrados em razão da entrada de matéria-prima utilizada
em produto posteriormente exportados devem ser estornados.

SÚMULA n. 509 do STJ


É lícito ao comerciante de boa-fé aproveitar os créditos de ICMS decorrentes de nota fiscal
posteriormente declarada inidônea, quando demonstrada a veracidade da compra e venda.

23. FCC/2014 SEFAZ-RJ Auditor Fiscal da Receita Estadual


A Transportadora Josué estabelecida em Volta Redonda-RJ, que apura o ICMS devido por meio do
regime periódico de apuração, efetuou, no mês de setembro de 2013, transporte de fios elétricos
desde aquela cidade fluminense até uma empresa distribuidora de energia elétrica, consumidora final
da mercadoria, situada em Salvador-BA, cobrando, pelo frete, o valor de R$ 2.000,00. No mesmo mês,
efetuou o transporte de fios elétricos, com destino a uma loja revendedora de Santa Catarina,
cobrando a importância de R$ 1.000,00 por essa prestação de serviço de transporte. Ao retornar,
cobrou a importância de R$ 2.500,00, a título de frete, para trazer explosivos desde Brusque-SC, até
loja revendedora do Rio de Janeiro. Nesse caso, considerando as alíquotas do ICMS incidentes sobre
essas prestações, o valor total do ICMS devido ao Estado do Rio de Janeiro, pelas prestações acima
mencionadas, será:
a) R$ 260,00.
b) R$ 480,00.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
c) R$ 780,00.
d) R$ 560,00.
e) R$ 660,00.

24. CESPE/2013 TJ-BA


Assinale a opção correta com referência ao ICMS.
a) A essencialidade das mercadorias e dos serviços que recebem o gravame do ICMS determina a
cumulatividade ou não cumulatividade desse tributo.
b) O ICMS, de acordo com o estabelecido na CF, será não cumulativo e poderá ser seletivo em função
da essencialidade das mercadorias e dos serviços.
c) Quando se compensa o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadoria ou à
prestação de serviços com o montante cobrado nas operações anteriores, tem-se, no ICMS, atendido o
requisito constitucional da seletividade do imposto.
d) Conforme a CF, o ICMS deve ser cumulativo e, em razão da essencialidade das mercadorias e dos
serviços, seletivo.
e) A CF estabelece que o ICMS deve ser cumulativo e, em razão da essencialidade das mercadorias e
dos serviços, não seletivo.

25. CESPE/2013 MPU/ Analista - Finanças e Controle


Com referência à legislação dos diversos tributos, julgue o item subsequente.
A regra constitucional de não cumulatividade do ICMS pressupõe que, na venda não tributada de um
produto, o crédito correspondente à sua aquisição não poderá ser aproveitado e, na compra não
tributada, não haverá compensação de crédito na venda correspondente.

26. FCC/2013 AL-PB/ Procurador


O princípio da não cumulatividade referente ao ICMS pretende a
a) cumulatividade do tributo, prescrevendo a compensação do que for cobrado em cada operação
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante devido nas anteriores
pelo mesmo ou outro Município.
b) não cumulatividade do tributo, prescrevendo a compensação do que for devido em cada operação
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante efetivamente pago nas
anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.
c) não cumulatividade do tributo, prescrevendo a compensação do que for devido em cada operação
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante efetivamente pago nas
anteriores pelo mesmo ou outro Município.
d) não cumulatividade do tributo, prescrevendo a compensação do que for devido em cada operação
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores
pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
e) não cumulatividade do tributo, prescrevendo a compensação do que for devido em cada operação
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores
exclusivamente pelo mesmo Estado ou Distrito Federal.

27. CESPE/2013 TC-DF/Procurador


Afrontará o princípio da não cumulatividade legislação estadual que vede a compensação de créditos
do ICMS advindos da aquisição de bens destinados ao consumo e ao ativo fixo do contribuinte pessoa
jurídica.

28. FMP-RS/2012/TJ-AC
Sobre a não cumulatividade, que é critério constitucional de tributação a ser observado pelo legislador
relativamente ao ICMS, é correto afirmar que:
a) corresponde à tributação do valor agregado, de modo que permite excluir da base de cálculo do
ICMS os custos com as mercadorias adquiridas para revenda.
b) a isenção ou não incidência implicam crédito para compensação com o montante devido nas
operações ou prestações seguintes, salvo determinação em contrário da legislação.
c) só admite creditamento dos valores cobrados nas operações anteriores quando pelo mesmo estado-
membro.
d) a isenção ou não incidência implicam anulação do crédito relativo às operações anteriores, mas, no
caso da não incidência constitucionalmente determinada sobre operações que destinem mercadorias
para o exterior e sobre serviços prestados a destinatários no exterior, é assegurada a manutenção e o
aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores.

GABARITO
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 X B D D D D E C B B
1 C C A B C E A D A D
2 C E B A B V D F D

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Módulo V

Substituição Tributária.

O Regime de Substituição Tributária é um instituto mediante o qual se atribui a


determinada pessoa a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS relativo a fato gerador
praticado por outro contribuinte.

Art. 150.
§ 7.º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo
pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a
imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador
presumido. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Art. 6o Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer


título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que assumirá a condição de
substituto tributário.

Art. 6o Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer


título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que assumirá a condição de
substituto tributário.
§ 1º A responsabilidade poderá ser atribuída em relação ao imposto incidente sobre uma
ou mais operações ou prestações, sejam antecedentes, concomitantes ou subseqüentes,
inclusive ao valor decorrente da diferença entre alíquotas interna e interestadual nas

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em
outro Estado, que seja contribuinte do imposto.

São três formas de substituição tributária que precisamos saber:


1) substituição tributária regressiva,
2) substituição tributária concomitante, e
3) substituição tributária progressiva.

Livro III - RICMS


Art. 54 - O responsável pelo pagamento do imposto devido nas prestações de serviço de transporte de
carga realizadas por transportadores não estabelecidos nesta unidade da Federação, na condição de
substituto tributário, é o contribuinte deste Estado que a eles tenha entregue as mercadorias para
serem transportadas.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Art. 6o Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer


título a responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que assumirá a condição de
substituto tributário.
§ 2o A atribuição de responsabilidade dar-se-á em relação a mercadorias, bens ou serviços
previstos em lei de cada Estado.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Art. 9º A adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais
dependerá de acordo específico celebrado pelos Estados interessados.

Art. 9º A adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais dependerá de


acordo específico celebrado pelos Estados interessados.
§ 1º A responsabilidade a que se refere o art. 6º poderá ser atribuída:
I - ao contribuinte que realizar operação interestadual com petróleo, inclusive
lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, em relação às operações
subseqüentes;
II - às empresas geradoras ou distribuidoras de energia elétrica, nas operações internas e
interestaduais, na condição de contribuinte ou de substituto tributário, pelo pagamento do
imposto, desde a produção ou importação até a última operação, sendo seu cálculo
efetuado sobre o preço praticado na operação final, assegurado seu recolhimento ao
Estado onde deva ocorrer essa operação.

§ 2º Nas operações interestaduais com as mercadorias de que tratam os incisos I e II do


parágrafo anterior, que tenham como destinatário consumidor final, o imposto incidente
na operação será devido ao Estado onde estiver localizado o adquirente e será pago pelo
remetente.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Art. 7º Para efeito de exigência do imposto por substituição tributária, inclui-se, também, como
fato gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do
adquirente ou em outro por ele indicado.

Art. 8º A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será:


I - em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o valor da
operação ou prestação praticado pelo contribuinte substituído;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Art. 8º A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será:

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
§ 1º Na hipótese de responsabilidade tributária em relação às operações ou prestações
antecedentes, o imposto devido pelas referidas operações ou prestações será pago pelo responsável,
quando:
I – da entrada ou recebimento da mercadoria, do bem ou do serviço;
II - da saída subsequente por ele promovida, ainda que isenta ou não tributada;
III - ocorrer qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante
do pagamento do imposto.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Art. 8º A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será:


II - em relação às operações ou prestações subseqüentes, obtida pelo somatório das
parcelas seguintes:
a) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto tributário ou pelo
substituído intermediário;
b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou
transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço;
c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou prestações
subseqüentes.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

BCST = (Valor operação + seguro + frete + IPI + outras despesas) x margem de valor
agregado (MVA).

Art. 8º A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será:


§ 5º O imposto a ser pago por substituição tributária, na hipótese do inciso II do caput,
corresponderá à diferença entre o valor resultante da aplicação da alíquota prevista para
as operações ou prestações internas do Estado de destino sobre a respectiva base de
cálculo e o valor do imposto devido pela operação ou prestação própria do substituto.

ICMS Retido= ICMS ST- ICMS próprio.

Um indústria é substituta tributária nas operações com a mercadoria X.


O valor do ICMS ST é de R$ 2.000,00
O valor do ICMS próprio é de R$ 1.000,00.
Qual o valor do ICMS retido por Substituição?

ICMS Retido= ICMS ST(BCST*alíquota interna)- ICMS próprio.

Um indústria é substituta tributária nas operações com a mercadoria X. Alíquota interna é


de 18%.
A base de cálculo da ST é R$10.000,00
A base de Cálculo do ICMS próprio é de R$ 5.000,00.
Qual o valor do ICMS retido por Substituição?

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Exercício.

1.(FCC-AFT-SP-2006)
Um certo fabricante, substituto tributário pela legislação do ICMS do Estado de São Paulo, remeteu
para um atacadista estabelecido dentro do Estado, uma partida de mercadorias de sua fabricação, com
o ICMS retido antecipadamente.

Os dados dessa operação foram os seguintes:


valor da mercadoria FOB: R$ 10.000,00
valor do IPI: R$ 2.000,00
valor do frete efetuado por terceiro e pago pelo atacadista: R$ 1.000,00
margem de valor agregado fixado para a mercadoria na legislação: 45%
alíquota do produto nas operações internas: 18%

Com base na legislação do ICMS, a base de cálculo da substituição tributária e o valor do imposto
retido por antecipação, nessa ordem, são:
(A) R$ 18.850,00 e R$ 1.233,00
(B) R$ 18.850,00 e R$ 1.593,00
(C) R$ 18.850,00 e R$ 1.332,00
(D) R$ 17.400,00 e R$ 972,00
(E) R$ 11.000,00 e R$ 180,00

Convênio ICMS 81/93

CONVÊNIO
Cláusula primeira Aos Convênios e Protocolos a serem firmados entre os Estados e/ou Distrito
Federal, concernentes ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação-ICMS, que
estabeleçam o regime de substituição tributária, aplicar-se-ão os procedimentos consignados neste
Convênio, ressalvado o disposto na cláusula décima quarta.

Cláusula segunda Nas operações interestaduais realizadas por contribuinte com as mercadorias a
que se referem os correspondentes Convênios ou Protocolos, a ele fica atribuída a responsabilidade
pela retenção e recolhimento do imposto em favor do Estado destinatário, na qualidade de sujeito
passivo por substituição, mesmo que o imposto já tenha sido retido anteriormente.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Exemplo: Um contribuinte gaúcho (substituto), ao enviar mercadorias sujeitas à substituição tributária
a um contribuinte do Estado de Santa Catarina (substituído), deve recolher, além do imposto relativo à
operação própria, o imposto incidente nas operações subseqüentes em favor de SC

Cláusula terceira Nas operações interestaduais, entre contribuintes, com mercadorias já alcançadas
pela substituição tributária, o ressarcimento do imposto retido na operação anterior deverá ser
efetuado mediante emissão de nota fiscal, exclusiva para esse fim, em nome do estabelecimento
fornecedor que tenha retido originalmente o imposto.

Exemplo: Um contribuinte catarinense, substituído, remete a outra Unidade Federativa - SP uma


mercadoria já tributada no regime da substituição tributária.
Neste caso, o substituído de Santa Catarina terá direito ao ressarcimento do imposto retido pelo
substituto, devendo emitir a este uma nota fiscal exclusiva para esse fim

Cláusula quinta A substituição tributária não se aplica:


I - às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição da mesma mercadoria.
II - às transferências para outro estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo por substituição,
hipótese em que a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto recairá sobre o
estabelecimento que promover a saída da mercadoria com destino a empresa diversa.

Cláusula oitava O sujeito passivo por substituição observará as normas da legislação da unidade da
Federação de destino da mercadoria.

Exemplo: O contribuinte gaúcho ao remeter mercadorias sujeitas à substituição tributária para o


Estado de Santa Catarina, deverá observar as disposições da legislação catarinense, no que se refere à
alíquota, base de cálculo, margem de valor agregado e demais normas aplicáveis ao recolhimento do
ICMS da substituição tributária.

Cláusula décima primeira Constitui crédito tributário da unidade federada de destino, o imposto
retido, bem como a correção monetária, multa, juros de mora e demais acréscimos legais com ele
relacionados.

Cláusula décima segunda A nota fiscal emitida pelo sujeito passivo por substituição conterá, além
das indicações exigidas pela legislação, o valor que serviu de base de cálculo para a retenção e o valor
do imposto retido.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
2. (FCC-SEFAZ-PE 2014)
Indústria paulista remeteu a revendedor pernambucano produto de sua fabricação sujeito a
substituição tributária das operações subsequentes na unidade federativa de destino. O valor da
mercadoria é de R$ 15.000,00, além de Imposto sobre Produtos Industrializados no valor de R$
3.000,00, totalizando R$ 18.000,00. Considerando que:

existe acordo de substituição tributária das operações subsequentes entre os dois Estados;
a alíquota interna da mercadoria é de 18% em São Paulo e de 17% em Pernambuco;
a margem de valor agregado aplicável, de acordo com a legislação própria, é de 60%;
as duas empresas pertencem ao regime normal de apuração do imposto.

O valor do ICMS a ser retido do destinatário é, em reais,


(A) 3.636,00
(B) 4.096,00
(C) 4.896,00
(D) 3.846,00
(E) 4.134,00

Tranquilo?

Substituição Tributária.

Art. 8º A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será:


§ 2º Tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor, único ou
máximo, seja fixado por órgão público competente, a base de cálculo do imposto, para fins
de substituição tributária, é o referido preço por ele estabelecido.
§ 3º Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, poderá a
lei estabelecer como base de cálculo este preço.
§ 4º A margem a que se refere a alínea c do inciso II do caput será estabelecida com base
em preços usualmente praticados no mercado considerado, obtidos por levantamento,
ainda que por amostragem ou através de informações e outros elementos fornecidos por
entidades representativas dos respectivos setores, adotando-se a média ponderada dos
preços coletados, devendo os critérios para sua fixação ser previstos em lei.
§ 6o Em substituição ao disposto no inciso II do caput, a base de cálculo em relação às
operações ou prestações subseqüentes poderá ser o preço a consumidor final usualmente
praticado no mercado considerado, relativamente ao serviço, à mercadoria ou sua similar,

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
em condições de livre concorrência, adotando-se para sua apuração as regras
estabelecidas no § 4o deste artigo.

Art. 10. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto


pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que
não se realizar.

1. Pedido de Ressarcimento à SEFAZ.


2. Compensação Escritural.
3. Emissão de NF de ressarcimento emitida pelo substituído para o substituto – com autorização da
SEFAZ.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Art. 10. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago por
força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que não se realizar.

§ 1º Formulado o pedido de restituição e não havendo deliberação no prazo de noventa dias, o


contribuinte substituído poderá se creditar, em sua escrita fiscal, do valor objeto do pedido,
devidamente atualizado segundo os mesmos critérios aplicáveis ao tributo.

§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, sobrevindo decisão contrária irrecorrível, o contribuinte


substituído, no prazo de quinze dias da respectiva notificação, procederá ao estorno dos créditos
lançados, também devidamente atualizados, com o pagamento dos acréscimos legais cabíveis.

ADI 1851 / AL - ALAGOAS


EMENTA: TRIBUTÁRIO. ICMS. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. CLÁUSULA SEGUNDA DO CONVÊNIO
13/97 E §§ 6.º E 7.º DO ART. 498 DO DEC. N.º 35.245/91 (REDAÇÃO DO ART. 1.º DO DEC. N.º
37.406/98), DO ESTADO DE ALAGOAS. ALEGADA OFENSA AO § 7.º DO ART. 150 DA CF (REDAÇÃO DA
EC 3/93) E AO DIREITO DE PETIÇÃO E DE ACESSO AO JUDICIÁRIO. Convênio que objetivou prevenir
guerra fiscal resultante de eventual concessão do benefício tributário representado pela restituição do
ICMS cobrado a maior quando a operação final for de valor inferior ao do fato gerador presumido.
Irrelevante que não tenha sido subscrito por todos os Estados, se não se cuida de concessão de
benefício (LC 24/75, art. 2.º, INC. 2.º). Impossibilidade de exame, nesta ação, do decreto, que tem
natureza regulamentar. A EC n.º 03/93, ao introduzir no art. 150 da CF/88 o § 7.º, aperfeiçoou o
instituto, já previsto em nosso sistema jurídico-tributário, ao delinear a figura do fato gerador
presumido e ao estabelecer a garantia de reembolso preferencial e imediato do tributo pago quando
não verificado o mesmo fato a final. A circunstância de ser presumido o fato gerador não constitui
óbice à exigência antecipada do tributo, dado tratar-se de sistema instituído pela própria Constituição,
encontrando-se regulamentado por lei complementar que, para definir-lhe a base de cálculo, se valeu
de critério de estimativa que a aproxima o mais possível da realidade. A lei complementar, por igual,
definiu o aspecto temporal do fato gerador presumido como sendo a saída da mercadoria do
estabelecimento do contribuinte substituto, não deixando margem para cogitar-se de momento
diverso, no futuro, na conformidade, aliás, do previsto no art. 114 do CTN, que tem o fato gerador da
obrigação principal como a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. O
fato gerador presumido, por isso mesmo, não é provisório, mas definitivo, não dando
ensejo a restituição ou complementação do imposto pago, senão, no primeiro caso, na
hipótese de sua não-realização final. Admitir o contrário valeria por despojar-se o instituto das
vantagens que determinaram a sua concepção e adoção, como a redução, a um só tempo, da
máquina-fiscal e da evasão fiscal a dimensões mínimas, propiciando, portanto, maior comodidade,

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
economia, eficiência e celeridade às atividades de tributação e arrecadação. Ação conhecida apenas em
parte e, nessa parte, julgada improcedente.

CONVÊNIO ICMS 13/97


...
Cláusula primeira A restituição do ICMS, quando cobrado sob a modalidade da substituição
tributária, se efetivará quando não ocorrer operação ou prestação subsequentes à cobrança do
mencionado imposto, ou forem as mesmas não tributadas ou não alcançadas pela substituição
tributária.
Cláusula segunda Não caberá a restituição ou cobrança complementar do ICMS quando a operação
ou prestação subsequente à cobrança do imposto, sob a modalidade da substituição tributária, se
realizar com valor inferior ou superior àquele estabelecido com base no artigo 8º da Lei Complementar
87, de 13 de setembro de 1996.
...

Recurso Extraordinário 593 849

Art. 150.
§ 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo
pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a
imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador
presumido. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

O Tribunal, apreciando o tema, conheceu do recurso extraordinário a que se deu provimento, para
reformar o acórdão recorrido e afirmar o direito da parte recorrente em lançar em sua escrita fiscal os
créditos de ICMS pagos a maior, nos termos da legislação tributária do Estado de Minas Gerais e
respeitado o lapso prescricional de 5 (cinco) anos previsto na Lei Complementar nº 118/05

Modulação
Também foi definida a modulação dos efeitos do julgamento, de forma que o entendimento passa a
valer para os casos futuros e somente deve atingir casos pretéritos que já estejam em trâmite judicial.
Tese
“É devida a restituição da diferença do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
pago a mais no regime de substituição tributária para a frente se a base de cálculo efetiva da operação
for inferior à presumida.”

ADIs

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Foi concluído ainda o julgamento das ADIs 2675 e 2777, nas quais se questionavam leis dos Estados
de Pernambuco e São Paulo que autorizavam a restituição dos valores cobrados a mais pelo sistema de
substituição tributária. O julgamento estava sobrestado aguardando voto de desempate, proferido pelo
ministro Luís Roberto Barroso, que negou provimento aos pedidos, atestando a constitucionalidade das
normas.

Venda Indústria.
BC operação própria = R$ 1.000,00
MVA = 35%
Alíquota interna 18%
Valor de venda ao consumidor final pelo atacado = R$ 1.200,00
Icms a ser restituído?

Quadro esquematizado de Resolução de questões de ST progressiva:

Questions Mega Trunck power Trio

3.(FCC-AFT-SP-2009)
A loja HELP Comércio de Materiais para Construção Ltda., situada na cidade de Socorro-SP, adquiriu
um lote de tintas e vernizes por R$ 20.000,00, mais IPI de R$ 3.000,00, diretamente de fabricante,
situado na cidade de São Bernardo do Campo-SP. O frete, no valor de R$ 1.000,00, está incluso no
preço da aquisição. Considere que tais mercadorias estão sujeitas à substituição tributária, com
retenção antecipada do ICMS, que o índice de valor adicionado (IVA-ST) é de 35%, que ambas as
alíquotas internas de SP e de MG são de 18% e que não há isenção nem redução de base de cálculo
nas operações.
Nessa venda feita à loja HELP, o valor do ICMS retido antecipadamente pela fábrica de tintas e
vernizes de São Bernardo do Campo-SP foi
(A) R$ 2.529,00
(B) R$ 2.232,00
(C) R$ 1.989,00
(D) R$ 1.692,00
(E) R$ 1.314,00

4.(FCC-AFT-SP-2009)

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Caso todo o lote de tintas e vernizes seja utilizado pela própria loja HELP, na reforma de suas
instalações, é correto afirmar que esse contribuinte:
(A) não deverá emitir nota fiscal, pois não ocorre fato gerador, terá direito ao ressarcimento do ICMS
retido antecipadamente a favor do Estado de São Paulo e poderá se creditar do imposto próprio da
fábrica de São Bernardo do Campo.
(B) deverá emitir nota fiscal com destaque do imposto próprio e se debitar em conta gráfica, porém
terá direito ao ressarcimento do ICMS retido antecipadamente a favor do Estado de São Paulo e poderá
se creditar do imposto próprio da fábrica de São Bernardo do Campo-SP, pois a substituição tributária
consiste numa presunção juris tantum.
(C) deverá emitir nota fiscal, sem destaque do imposto, pois a substituição tributária consiste numa
presunção juris et de jure, no entanto, poderá aproveitar o crédito fiscal calculado pela aplicação da
alíquota de 18% sobre o valor da aquisição do lote de tintas e vernizes.
(D) deverá emitir nota fiscal sem destaque do imposto, no entanto, poderá aproveitar o crédito fiscal
referente a diferença entre o imposto total recolhido pela fábrica de São Bernardo do Campo-SP e o
calculado pela aplicação da alíquota de 18% sobre o valor da aquisição do lote de tintas e vernizes.
(E) não deverá emitir nota fiscal, pois não ocorre fato gerador, terá direito ao ressarcimento do ICMS
retido antecipadamente a favor do Estado de São Paulo, mas não poderá se creditar do imposto
próprio da fábrica de São Bernardo do Campo-SP.

5. (FCC/ SEFAZ/MA/2016)
O ICMS pode ser cobrado mediante o mecanismo denominado Substituição Tributária. Nestes casos, e
considerando o disposto na Lei estadual no 7.799/2002, a base de cálculo, para fins de substituição
tributária, será,
(A) em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o valor da operação ou
prestação praticado pelo contribuinte substituído, acrescido dos valores de frete, seguro e outros
encargos transferíveis, e da margem de valor agregado prevista na legislação nacional ou estadual, a
que for menor.
(B) tratando-se de empresa distribuidora de energia elétrica, responsável pelo pagamento do imposto
relativamente às operações anteriores e posteriores, obtida pelo somatório do valor da operação de
aquisição da energia, dos valores de seguro, frete e outros encargos, acrescido da margem de valor
agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou prestações subsequentes.
(C) tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor, único ou máximo, seja fixado
por órgão público competente, o referido preço por ele estabelecido, deduzido o percentual relativo aos
descontos usualmente concedidos nas vendas em quantidade.
(D) em relação a operações subsequentes, calculada com utilização de margem de valor agregado, que
será estabelecida com base em preços praticados nos últimos 12 meses no mercado considerado,

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
obtidos por amostragem, adotando-se a média dos maiores valores praticados, no caso de venda à
consumidor, e a média dos menores valores, no caso de vendas a atacadista ou varejista.
(E) tratando-se de mercadoria para a qual exista preço final a consumidor sugerido pelo fabricante, e
para a qual inexista preço final a consumidor, único ou máximo, fixado por órgão público competente,
o preço sugerido, desde que assim estabelecido pelo Poder Executivo.

06. Estabelecimento localizado em Gramado/RS vendeu 500 unidades de um produto de sua


fabricação para um cliente de Canela/RS. Cada unidade do produto saiu por R$ 100,00 estando sujeita
à substituição tributária. Considere que não há incidência de IPI, a alíquota interna do ICMS seja de
18% e que o produto seja destinado à comercialização. A margem de valor agregado para fins de
substituição tributária é de 30%. Assim, o ICMS retido por substituição tributária e o ICMS próprio
serão, respectivamente, de:
a) R$ 9.000,00; R$ 3.400,00
b) R$ 3.400,00; R$ 9.000,00
c) R$ 2.700,00; R$ 9.000,00
d) R$ 8.560,00; R$ 3.400,00
e) R$ 2.567,00; R$ 9.000,00

07. Tendo em conta a situação anterior, suponha a incidência de IPI de R$ 5.000,00. O ICMS total
destacado e recolhido pelo substituto tributário nas operações será de:
a) R$ 6.300,00
b) R$ 2.736,00
c) R$ 1.980,00
d) R$ 12.870,00
e) R$ 2.989,80

08.(FCC-AFT-SP-2013)
Considere que as operações descritas em I, II e III estão sujeitas à retenção antecipada do ICMS,
foram realizadas pelo sujeito passivo responsável pela retenção e que a margem de valor agregado é
de 40%. As mercadorias são nacionais, bem como seus insumos.

I. Saída promovida por fabricante paulista, com destino a atacadista paulista, de duas unidades da
mercadoria I, no valor de R$ 45,00 cada, mais frete no valor de R$ 10,00.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
II. Saída promovida por atacadista mineiro, com destino a varejista paulista, de três unidades da
mercadoria II, no valor de R$ 50,00 cada, com o valor do frete já incluído no preço do produto.
III. Saída promovida por fabricante paulista, com destino a varejista paulista, de três unidades da
mercadoria III, no valor de R$ 40,00 cada, mais frete e seguro, no valor de R$ 12,00 e R$ 8,00, sendo
aplicável uma redução de base de cálculo de 2/3 nas operações internas com a mercadoria.

O valor do imposto a ser retido a título de substituição tributária relacionado aos itens I, II e III,
respectivamente, é:
(A) R$ 7,20; R$ 19,80; R$ 3,36.
(B) R$ 7,20, R$ 19,80; R$ 10,08.
(C) R$ 6,48; R$ 10,80; R$ 10,08.
(D) R$ 6,48; R$ 10,80; R$ 26,88.
(E) R$ 6,48; R$ 7,20; R$ 8,64.

09. (FCC-AFT-SP-2009)
Com base nos ditames da legislação paulista, diferimento do ICMS é
(A) uma espécie de suspensão do pagamento do imposto. Nele, ocorre a postergação do momento do
lançamento do ICMS, mas não se altera a pessoa responsável pelo seu pagamento. Não se trata de
benefício fiscal, portanto prescinde de autorização por convênio do CONFAZ.
(B) uma medida adotada pelo fisco para facilitar o controle da arrecadação e fiscalização do
pagamento do imposto. Nele, ocorre a isenção do imposto em determinadas etapas iniciais da
circulação da mercadoria, postergando a incidência do ICMS. Portanto, faz-se necessária autorização
mediante convênio do CONFAZ.
(C) a transferência da responsabilidade tributária do ICMS para um contribuinte que participe de uma
etapa subsequente da circulação da mercadoria. Não caracteriza benefício fiscal, não necessitando,
portanto, de convênio do CONFAZ para sua instituição.
(D) um benefício fiscal que necessita de autorização, mediante convênio do CONFAZ, para sua
legitimação. No diferimento, ocorre uma postergação do momento do pagamento do ICMS,
transferindo-se a responsabilidade para um substituto tributário.
(E) usado pelos Estados para facilitar o controle e a arrecadação do ICMS. Nele, o momento do
lançamento do imposto é postergado, mas não é alterada a responsabilidade pelo pagamento. Trata-se
de benefício fiscal que depende de autorização mediante convênio do CONFAZ.

10. 2014 Banca: FUNDATEC Órgão: SEFAZ-RS Prova: Auditor Fiscal da Receita Estadual
Segundo a Lei Complementar nº 87/96, é correto afirmar que:

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
a) Não poderá ser atribuída a responsabilidade pelo pagamento do ICMS a depositário a qualquer
título, mas apenas àquele que estiver vinculado ao fato gerador.
b) Existindo preço final ao consumidor, sugerido pelo fabricante ou importador, deverá a lei estabelecer
como base de cálculo esse preço.
c) A adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais dependerá de acordo
específico celebrado pelos estados interessados.
d) É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição parcial do valor do imposto pago por
força da substituição tributária, correspondendo ao fato gerador presumido que se realizar com
desconto.
e) Em qualquer situação, não integra a base de cálculo do ICMS o valor correspondente a juros pagos
cobrados pelo vendedor, pois esses sofrem a incidência de IOF.

11. (FUNDATEC – AFRE – 2014)


Em relação à disciplina inerente ao cálculo do ICMS devido na modalidade de substituição tributária nas
operações internas, analise as assertivas abaixo:

I. O débito de responsabilidade por substituição tributária será calculado pela aplicação da alíquota
interna sobre a base de cálculo prevista na legislação estadual para as diversas mercadorias,
deduzindo-se, do valor obtido, o débito fiscal próprio.
II. A base de cálculo para o débito de responsabilidade por substituição tributária, pelo fato de remeter
a fato gerador presumido, não será reduzida na hipótese em que a operação futura, de saída ao
consumidor de mercadoria sujeita a substituição tributária, estiver beneficiada com base de cálculo
reduzida.
III. A Margem de Valor Agregado (MVA) é uma das bases de cálculo da substituição tributária.

Quais estão corretas?


A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas I e III.
D) Apenas II e III.
E) I, II e III.

12. 2014/IADES/SEAP-DF/Técnico
A respeito da Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal, é correto afirmar que ela poderá
atribuir a condição de substituto tributário

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
a) somente a atacadistas.
b) a atacadistas e (ou) distribuidores.
c) somente a distribuidores.
d) a atacadistas ou varejistas.
e) a varejistas e (ou) distribuidores.

13. 2013/PGR/Procurador da República


MONTADORA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, AO VENDÊ-LOS À CONCESSIONÁRIA, É COMPELIDA A
RECOLHER O ICMS SOB PRESUNÇÃO LEGAL DE QUE SERÃO REVENDIDOS. NO CASO:
a) Trata-se de substituição tributária regressiva;
b) Ocorre substituição tributária progressiva;
c) A exigência tributária é indevida, porquanto sequer o fato gerador ocorreu;
d) Não podendo o ICMS pago ser calculado sobre o preço praticado nas vendas subsequentes, leva as
autoridades fazendárias a calcular o tributo sobre um valor arbitrariamente atribuído, o que é vedado
pelo nosso sistema tributário.

14. (2008/FGV/SEFAZ-RJ/Fiscal de Rendas)


Assinale a afirmativa incorreta acerca da "substituição tributária".
a) Se a autoridade não deliberar quanto a pedido de restituição no prazo de noventa dias, o substituído
poderá se creditar do seu valor objeto.
b) Se o substituto descumprir reiteradamente a legislação, a responsabilidade pelo pagamento do
imposto pode ser atribuída ao adquirente.
c) Se substituto e substituído se situarem em Estados diversos, a aplicação do regime depende de
acordo específico celebrado entre as respectivas unidades da Federação.
d) Se existir preço final para o consumidor, sugerido pelo fabricante, ele constitui a base de cálculo
para fins da substituição tributária.
e) Se o substituído, por qualquer motivo, não efetuar a venda da mercadoria submetida ao regime de
substituição, ou se o fizer por valor inferior ao que serviu de base à respectiva retenção, terá direito à
imediata e preferencial restituição do ICMS pago.

15. 2013/FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas - Gestão Tributária


Por força de Resolução da Secretaria da Receita do Estado do Rio de Janeiro, vigente a partir de 1º de
maio de 2004, na remessa de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária promovida por
contribuinte estabelecido em outra unidade da Federação com destino ao Estado do Rio de Janeiro, fica

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
atribuída ao remetente a responsabilidade pela retenção e pagamento do ICMS em favor deste Estado.
Em face da situação hipotética apresentada e do ordenamento jurídico vigente, considerando a
inexistência de convênio ou protocolo celebrado pelas unidades da Federação acerca deste assunto, a
exigência de recolhimento antecipado do ICMS por contribuinte estabelecido em outra unidade da
Federação é :
a) regular, pois embora o contribuinte obrigado à retenção esteja situado fora dos limites territoriais do
Estado do Rio de Janeiro, a mercadoria tem como destino contribuinte localizado neste Estado,
incidindo por esta razão as regras vigentes em seu território
b) regular, dado que a legislação tributária dos Estados e do Distrito Federal vigora fora dos
respectivos territórios, a não ser que haja limitação imposta por convênio ou outras leis de normas
gerais expedidas pela União.
c) irregular, pois o Estado do Rio de Janeiro não pode exigir o recolhimento do ICMS por substituto
tributário em operação interestadual se não celebrou convênio ou protocolo normativo com o ente
federativo no qual se encontra situado o substituto tributário.
d) irregular, visto que norma interna de um Estado-membro tem eficácia extraterritorial, na medida e
nos limites estipulados pelos entes políticos em instrumento normativo próprio.
e) regular, pois a obrigação antecipada foi instituída por meio de Resolução da Secretaria da Receita do
Estado do Rio de Janeiro, hipótese prevista no art. 9o da Lei Complementar no 87/96, pela qual a
adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais dependerá da edição de
Resolução pelos Estados interessados.

16. 2013/FCC/TCE-SP/Auditor do Tribunal de Contas


Ao prever a lei de determinado tributo que será atribuído ao sujeito passivo da obrigação tributária a
condição de responsável pelo pagamento de imposto, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente,
estar-se-á diante de
a) fato gerador pendente.
b) fato gerador futuro.
c) substituição tributária para frente.
d) substituição tributária para trás.
e) lançamento a certo período de tempo.

17. 2012/VUNESP/SPTrans/Advogado Pleno


Na modalidade de substituição tributária, conhecida por “diferimento”, a legislação atribui a
determinado contribuinte a responsabilidade pelo pagamento de certo tributo em relação a operações
a) anteriores.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
b) subsequentes.
c) concomitantes.
d) alternadas.
e) diferenciadas.

18.2012/Quadrix/DATAPREV/Analista de Tecnologia da Informação


Das alternativas a seguir, qual melhor define a substituição tributária?
a) É quando o imposto pago é devolvido por pagamento incorreto.
b) É quando há a restituição de imposto no ano calendário seguinte.
c) É quando se atribui responsabilidade pelo pagamento do imposto a uma terceira pessoa que tenha
relação com o fato gerador da obrigação tributária.
d) É quando o contribuinte compensa um imposto pago por outro a ser pago futuramente
e) É quando o contribuinte paga um imposto por meio de títulos públicos federais ou estaduais,
emitidos para esse fim específico

19. A substituição tributária é uma modalidade de responsabilidade tributária em que a sujeição


passiva recai sobre uma pessoa diferente daquela que possui relação pessoal e direta com a situação
descrita em lei como fato gerador tributário. A respeito do tema, é correto afirmar que, caso o fato
gerador presumido não venha a ocorrer:
a) será gerado direito à restituição do valor pago; se a ocorrência do fato gerador com a base de
cálculo for maior do que a presumida, o Fisco poderá cobrar a diferença;
b) será gerado direito à restituição do valor pago; contudo, mesmo que a base de cálculo do fato
gerador ocorrido seja diferente da presumida, não poderá o Fisco cobrar a diferença nem terá ele a
obrigação de restituir o valor a maior pago;
c) não será gerado direito à restituição, da mesma maneira que, se ocorrer fato gerador com base de
cálculo diferente da presumida, não poderá o Fisco cobrar a diferença nem terá ele a obrigação de
restituir o valor a maior pago;
d) será gerado direito à restituição do valor pago; contudo, se o fato gerador ocorrer com base de
cálculo maior, o Fisco terá direito a cobrar a diferença, enquanto que se ocorrer a menor, não terá ele
obrigação de restituir o valor pago a maior;
e) será gerado direito à restituição do valor pago; contudo, se o fato gerador ocorrer com base de
cálculo a menor, o Fisco terá a obrigação de restituir o valor pago a maior, enquanto que se ocorrer
com base de cálculo maior, não terá ele o direito de cobrar o valor pago a menor.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
20. 2012/CETRO/TJ-RJ/Titular de Serviços de Notas e de Registros
Sobre responsabilidade tributária, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) A sucessão é modalidade de sujeição passiva indireta ou responsabilidade por transferência.
( ) A responsabilidade por substituição ocorre quando a obrigação tributária já nasce, por previsão
legal, diretamente na pessoa de terceiro.
( ) É possível uma modalidade de substituição tributária intitulada regressiva, que ocorre mediante o
diferimento do tributo.

a) V/ F/ V
b) V/ V/ F
c) F/ F/ V
d) V/ V/ V
e) F/ F/ F

21. 2010/FGV/SEAD-AP/ Fiscal da Receita Estadual


O parágrafo 7º do artigo 150 da Constituição Federal, ao prever que "a lei poderá atribuir a sujeito
passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição,
cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da
quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido", acabou instituindo o que a doutrina
denomina "substituição tributária para frente".

Em relação a esse instituto, examine as afirmativas a seguir.


I. Denomina-se substituto tributário aquele sujeito em nome de quem é feito o recolhimento
antecipado e que deverá promover a operação futura.
II. Em que pese o fato de a substituição tributária para frente viabilizar a tributação antes mesmo da
ocorrência do fato gerador, razão pela qual sofreu severas críticas doutrinárias, o Supremo Tribunal
Federal declarou a constitucionalidade dessa sistemática de instituição e cobrança de tributos.
III. De acordo com a jurisprudência pacífica do STF, caso o evento futuro não ocorra, ou ocorra com
base de cálculo menor do que aquela sobre a qual foi feita a antecipação do recolhimento, é necessária
a imediata e preferencial restituição do excesso recolhido.

Assinale:
a) se somente as afirmativas I e II forem verdadeiras.
b) se todas as afirmativas forem verdadeiras.
c) se somente as afirmativas I e III forem verdadeiras.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
d) se somente a afirmativa III for verdadeira.
e) se somente a afirmativa II for verdadeira.

22. 2009/FGV/SEFAZ-RJ/Fiscal de Rendas


Com relação ao instituto da substituição tributária, aplicado ao ICMS, analise as seguintes afirmativas:
I. Trata-se de um mecanismo legal pelo qual a responsabilidade pelo pagamento do imposto pode ser
atribuída a sujeito passivo outro que não o contribuinte, destinatário constitucional do tributo.
II. A chamada "substituição tributária para frente" tem relação direta com o instituto da
responsabilidade por sucessão prevista no artigo 129 do Código Tributário Nacional.
III. Trata-se de uma decorrência lógica do perfil plurifásico do ICMS.

Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

23. A TEOR DO PARÁGRAFO 7o, DO ART. 150, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ASSINALE A


ALTERNATIVA CORRETA:
a) é assegurado o direito de o contribuinte do ICMS, sujeito ao regime de substituição tributária para
frente, compensar-se, em sua escrita fiscal, dos valores pagos a maior, nas hipóteses em que a base
de cálculo real tiver sido inferior àquela arbitrada;
b) o conceito de fato gerador não realizado, no regime de substituição tributária para frente, eqüivale
ao fato gerador de operação realizada em valor inferior ao presumido;
c) considerando a finalidade do instituto da substituição tributária, no caso de a base de cálculo real
vier a ser superior àquela antes estabelecida, fica a Fazenda Pública inibida de cobrar eventual
diferença;
d) somente nos casos de não realização do fato imponível presumido é que se permite a repetição dos
valores recolhidos.

24. 2006/FCC/SEFAZ-SP/ Agente Fiscal de Tributos Estaduais


Considere o seguinte fato, em relação ao instituto da Substituição Tributária com Retenção Antecipada
do Imposto no Estado de São Paulo.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Em relação a esse instituto, a Constituição Federal, no art. 150, § 7o , diz que “fica assegurada a
imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido”.
Entendendo que esse dispositivo queria dizer que o preço da operação final efetivamente praticado
pelo contribuinte substituído era o preço referencial para o cálculo da substituição tributária, o Fisco
paulista entendeu de cobrar imposto complementar, quando a base de cálculo presumida fosse menor
que o efetivamente praticado na operação final, e dar o ressarcimento, quando aquela base de cálculo
fosse maior. Em ambas as situações há dispositivo expresso da legislação. Para o complemento do
ICMS, o dispositivo está no Regulamento que diz, no art. 265:
“Art. 265 - A retenção do imposto na forma deste capítulo não exclui o pagamento de complemento,
pelo contribuinte substituído, na hipótese de o valor da operação ou prestação final com a mercadoria
ou serviço ter sido maior que o da base de cálculo utilizada para a retenção, ...”
Para o ressarcimento, o dispositivo está na própria Lei no 6.374/89, art. 66-B, que reza: “Art. 66-B -
Fica assegurada a restituição do imposto pago antecipadamente em razão da substituição tributária:
I - ...
II - caso se comprove que na operação final com mercadoria ou serviço ficou configurada obrigação
tributária de valor inferior à presumida.”
Ocorre que, em diversas ações que chegaram ao STF, com incidentes de inconstitucionalidade (não
ADINs, ou seja, decisões válidas apenas para as partes), o STF entendeu que o dispositivo da
Constituição não se aplicava a hipóteses de vendas a consumidores finais por preços menores.
Assim, para se adequar ao entendimento da Suprema Corte, o Estado de São Paulo interpôs ADIN
(Ação Direta de Inconstitucionalidade), com pedido de liminar, contra o dispositivo da Lei no 6.374/89.
Sabe-se que até o momento o STF não concedeu liminar a favor do Estado de São Paulo.

Usando dos princípios que regem a instituição do tributo, competência ativa, princípio da legalidade,
princípio da hierarquia das leis, princípio da atividade vinculada dos agentes fiscais e outros do seu
conhecimento, é correto afirmar que,
a) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição
tributária é a presumida pela Lei, o Fisco Paulista não deve fazer o ressarcimento do imposto retido a
maior nas vendas a consumidores finais, caso se comprove que ficou configurada obrigação tributária
de valor inferior à presumida.
b) desde que não haja concessão da medida liminar à ADIN interposta por São Paulo, deve o Fisco
Paulista ressarcir o contribuinte substituído do imposto retido a maior nas vendas a consumidores
finais, caso se comprove que ficou configurada obrigação tributária de valor inferior à presumida, face
à existência de Lei estadual nesse sentido.
c) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição
tributária é a presumida pela Lei, o Fisco Paulista não deve fazer o ressarcimento do imposto retido a

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
maior nas vendas a consumidores finais, caso se comprove que ficou configurada obrigação tributária
de valor inferior à presumida, porque se o fizer, configura benefício fiscal concedido ao contribuinte
não-amparado em Convênio CONFAZ, celebrado nos termos do Art. 155, § 2o , XII, “g”, da
Constituição Federal.
d) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição
tributária é a presumida pela Lei, conclui-se que o Fisco Paulista não pode cobrar o complemento do
imposto e, portanto, deve o contribuinte substituto tributário interpor Ação Judicial correspondente e
depositar em juízo o valor do complemento do ICMS, quando o valor da operação final a consumidor
do substituído for maior em relação ao que serviu de base para a substituição tributária.
e) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição
tributária é a presumida pela Lei e considerando que há ADIN pendente de julgamento no STF, o
contribuinte substituto deve deixar de aplicar a sujeição passiva por substituição nas operações que
praticar, posto que “sub judice” as disposições da Lei Paulista sobre a substituição tributária.

25. De Acordo com a LC 87/96 é assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor
do imposto pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que
não se realizar:
a) Formulado o pedido de restituição e não havendo deliberação no prazo de sessenta, o contribuinte
substituído poderá se creditar, em sua escrita fiscal, do valor objeto do pedido, devidamente atualizado
segundo os mesmos critérios aplicáveis ao tributo.
b) Creditado o valor na escrita fiscal do contribuinte substituto, sobrevindo decisão contrária
irrecorrível, o contribuinte substituído, no prazo de quinze dias da respectiva notificação, procederá ao
estorno dos créditos lançados, também devidamente atualizados, com o pagamento dos acréscimos
legais cabíveis.
c) Formulado o pedido de restituição e não havendo deliberação no prazo de noventa, o contribuinte
substituto poderá se creditar, em sua escrita fiscal, do valor objeto do pedido, devidamente atualizado
segundo os mesmos critérios aplicáveis ao tributo.
d) Creditado o valor na escrita fiscal do contribuinte substituído, sobrevindo decisão contrária
irrecorrível, o contribuinte substituto, no prazo de quinze dias da respectiva notificação, procederá ao
estorno dos créditos lançados, também devidamente atualizados, com o pagamento dos acréscimos
legais cabíveis
e) Creditado o valor na escrita fiscal do contribuinte substituído, sobrevindo decisão contrária
irrecorrível, o contribuinte substituído, no prazo de quinze dias da respectiva notificação, procederá ao
estorno dos créditos lançados, também devidamente atualizados, com o pagamento dos acréscimos
legais cabíveis

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

26. Sobre a Substituição tributária, assinale a assertiva correta.


a) Para efeito de exigência do imposto por substituição tributária, inclui-se, também, como fato gerador
do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do substituto ou em outro por ele
indicado.
b) A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será, em relação às operações ou prestações
antecedentes ou concomitantes, o valor da operação ou prestação praticado pelo contribuinte
substituto.
c) Tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor, único ou máximo, seja fixado
por órgão público competente, a base de cálculo do imposto, para fins de substituição tributária,
poderá, por meio de lei, ser o referido preço por ele estabelecido.
d) Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, poderá a lei estabelecer
como base de cálculo este preço.
e) A adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais dependerá de lei
específica celebrado pelo Estado interessado.

27. A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será:


a) em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o valor da operação ou
prestação praticado pelo contribuinte substituído.
b)em relação às operações ou prestações subseqüentes, o valor da operação ou prestação própria
realizada pelo substituto tributário ou pelo substituído intermediário.
c) em relação às operações ou prestações subseqüentes, o montante dos valores de seguro, de frete e
de outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço;
d) em relação às operações ou prestações subseqüentes, a margem de valor agregado, inclusive lucro,
relativa às operações ou prestações subseqüentes.
e) em relação às operações ou prestações subseqüentes, o valor da operação ou prestação própria
realizada pelo substituto tributário ou pelo substituído intermediário multiplicada pela margem de valor
agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou prestações subsequentes

28. Estabelecimento comercial Atacadista, sediado em Porto Alegre-RS, importou do exterior, por
meio do porto de Santos, mercadorias para comercialização. Após a internalização realizou a venda
dessas mesmas mercadorias para estabelecimento localizado em Pernambuco. A mercadoria em
questão está sujeito à Substituição Tributária no Estado de destino e existe protocolo firmado entre os
Estados para fins de recolhimento do valor pelo estabelecimento remetente. Qual o valor do ICMS
retido por ST?

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

- valor das mercadorias: R$ 10.000,00;


- Seguros: R$ 3.000,00;
- Frete cobrado do adquirente e não incluído no preço da mercadoria: R$ 3.000,00;

A alíquota interna aplicável é de 18% e as mercadorias tem MVA de 30%. O ICMS devido por
substituição tributária será de:
a) R$ 3.104,00;
b) R$ 640,00;
c) R$ 3.744,00;
d) R$ 4.830,00;
e) R$ 20.800,00.

GABARITO
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 X B D C E E C D A C
1 C A B B E C C A C B
2 D E A D B E D A A

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Lei Complementar 24 de 1975

Art. 150 (...)


§ 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito
presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser
concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente
as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do
disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

Art. 155 (...)


§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
XII - cabe à lei complementar:
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos
e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.

Qual lei? Recepção?


Art. 34. (...).
§ 8º - Se, no prazo de sessenta dias contados da promulgação da Constituição, não for editada a lei
complementar necessária à instituição do imposto de que trata o art. 155, I, "b", os Estados e o
Distrito Federal, mediante convênio celebrado nos termos da Lei Complementar nº 24, de 7 de
janeiro de 1975, fixarão normas para regular provisoriamente a matéria.

Convênio ICM 66/88


Fixa normas para regular provisoriamente o ICMS e dá outras providências.

O Ministro da Fazenda e os Secretários de Fazenda ou Finanças dos Estados e do Distrito Federal, na


15ª Reunião extraordinária do Conselho de Política Fazendária, realizada em Brasília, DF, no dia 14 de
dezembro de 1988, tendo em vista o disposto no § 8° do art. 34 do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias da Constituição Federal e na Lei Complementar n° 24, de 7 de
janeiro de 1975, resolvem celebrar o seguinte

LC 24/75
Dispõe sobre os convênios para a concessão de isenções do imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias, e dá outras providências.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Art. 1º - As isenções do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias serão
concedidas ou revogadas nos termos de convênios celebrados e ratificados pelos Estados e pelo
Distrito Federal, segundo esta Lei.

Parágrafo único - O disposto neste artigo também se aplica:


I - à redução da base de cálculo;
II - à devolução total ou parcial, direta ou indireta, condicionada ou não, do tributo, ao
contribuinte, a responsável ou a terceiros;
III - à concessão de créditos presumidos;
IV - à quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou financeiro-fiscais, concedidos com
base no Imposto de Circulação de Mercadorias, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou
indireta, do respectivo ônus;
V - às prorrogações e às extensões das isenções vigentes nesta data.

Art. 2º - Os convênios a que alude o art. 1º, serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido
convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de
representantes do Governo federal.

Todos precisam comparecer?

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Art. 2º -.
§ 1º -. As reuniões se realizarão com a presença de representantes da maioria das Unidades
da Federação
§ 2º - A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados
representados; a sua revogação total ou parcial dependerá de aprovação de quatro quintos, pelo
menos, dos representantes presentes.

1) Concessão de benefícios:
TODOS OS PRESENTES.

2) Revogação total ou parcial:


QUATRO QUINTOS DOS PRESENTES

Art. 3º - Os convênios podem dispor que a aplicação de qualquer de suas cláusulas seja limitada a
uma ou a algumas Unidades da Federação.

Art. 2º -.
§ 3º - Dentro de 10 (dez) dias, contados da data final da reunião a que se refere este
artigo, a resolução nela adotada será publicada no Diário Oficial da União.

Art. 4º - Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contados da publicação dos convênios no Diário Oficial da
União, e independentemente de qualquer outra comunicação, o Poder Executivo de cada Unidade da
Federação publicará decreto ratificando ou não os convênios celebrados, considerando-se ratificação
tácita dos convênios a falta de manifestação no prazo assinalado neste artigo.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Art. 4º - Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contados da publicação dos convênios no Diário Oficial da
União, e independentemente de qualquer outra comunicação, o Poder Executivo de cada Unidade da
Federação publicará decreto ratificando ou não os convênios celebrados, considerando-se ratificação
tácita dos convênios a falta de manifestação no prazo assinalado neste artigo.
§ 1º - O disposto neste artigo aplica-se também às Unidades da Federação cujos
representantes não tenham comparecido à reunião em que hajam sido celebrados os
convênios.
§ 2º - Considerar-se-á rejeitado o convênio que não for expressa ou tacitamente ratificado
pelo Poder Executivo de todas as Unidades da Federação ou, nos casos de revogação a que
se refere o art. 2º, § 2º, desta Lei, pelo Poder Executivo de, no mínimo, quatro quintos das
Unidades da Federação.

Art. 5º - Até 10 (dez) dias depois de findo o prazo de ratificação dos convênios, promover-se-á,
segundo o disposto em Regimento, a publicação relativa à ratificação ou à rejeição no Diário Oficial da
União.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Entrou em vigor?
Art. 6º - Os convênios entrarão em vigor no trigésimo dia após a publicação a que se refere o
art. 5º, salvo disposição em contrário.

CTN
Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:
III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Entrou em vigor. Quem deve observar?

Art. 7º - Os convênios ratificados obrigam todas as Unidades da Federação inclusive as que,


regularmente convocadas, não se tenham feito representar na reunião.

TODOMUNDOJUNTOREUNIDO

Mas, e se um Estado conceder benefícios fora das regras do CONFAZ???

Art. 8º - A inobservância dos dispositivos desta Lei acarretará, cumulativamente:


I - a nulidade do ato e a ineficácia do crédito fiscal atribuído ao estabelecimento recebedor
da mercadoria;
Il - a exigibilidade do imposto não pago ou devolvido e a ineficácia da lei ou ato que
conceda remissão do débito correspondente.
Parágrafo único - As sanções previstas neste artigo poder-se-ão acrescer a presunção de irregularidade
das contas correspondentes ao exercício, a juízo do Tribunal de Contas da União, e a suspensão do
pagamento das quotas referentes ao Fundo de Participação, ao Fundo Especial e aos impostos
referidos nos itens VIII e IX do art. 21 da Constituição federal.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Art. 9º - É vedado aos Municípios, sob pena das sanções previstas no artigo anterior, concederem
qualquer dos benefícios relacionados no art. 1º no que se refere à sua parcela na receita do imposto
de circulação de mercadorias.
Art. 10 - Os convênios definirão as condições gerais em que se poderão conceder, unilateralmente,
anistia, remissão, transação, moratória, parcelamento de débitos fiscais e ampliação do prazo de
recolhimento do imposto de circulação de mercadorias.

Exercises.

Questões Módulo VI – LC 24/75 – Curso Sílvio Sande

01. (FCC- AFR – 2013)


Com respeito à Lei Complementar 24/75 e aos convênios autorizativos para concessão de benefícios
fiscais do ICMS, celebrados no âmbito do CONFAZ, considere:

I. Haverá necessidade de convênio para a concessão de isenções, reduções da base de cálculo e


concessões de créditos presumidos, mas não para benefícios financeiro-fiscais concedidos com base no
ICMS, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do ônus com o ICMS.
II. Os convênios serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido convocados representantes
de todos os Estados e do Distrito Federal, as quais se realizarão com a presença de representantes de
quatro quintos, pelo menos, das Unidades da Federação. A concessão de benefícios dependerá sempre
de decisão unânime dos Estados representados.
III. A revogação total ou parcial dos convênios dependerá de aprovação de quatro quintos, pelo
menos, dos representantes presentes na reunião do CONFAZ.
IV. Os convênios entrarão em vigor no trigésimo dia após a publicação pelo Poder Executivo das
Unidades da Federação presentes na reunião que concedeu o benefício de decreto ratificando ou não
os convênios celebrados, considerando-se ratificação tácita dos convênios a falta de manifestação no
prazo previsto na legislação.
V. Mesmo as Unidades da Federação que não se tenham feito representar na reunião, embora
regularmente convocadas, estão obrigadas pelos convênios ratificados.

Está correto o que se afirma APENAS em


(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) II e V.
(D) III e IV.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
(E) III e V.

02. (FCC- AFR – 2013)


O Estado de Santa Catarina por meio das Leis nos 1.212/2001 e 1.214/2001 concedeu incentivos de
ICMS de várias espécies (isenção, redução de alíquotas e de base de cálculo, créditos presumidos,
prazo adicional de pagamento e diferimento) aplicáveis, conforme o caso, a operações internas,
interestaduais e de importação. Não houve convênio autorizativo celebrado no âmbito do CONFAZ
entre os Estados e o Distrito Federal. Por entender prejudicial aos interesses da população de seu
Estado, o Governador do Estado do Rio Grande do Sul propôs Ação Direta de Inconstitucionalidade em
face do Estado de Santa Catarina a fim de ver declarados inconstitucionais os dispositivos destas leis
que contrariavam o texto constitucional. O Governador do Estado do Rio de Janeiro, por também
entender que seria prejudicial aos interesses da população de seu Estado os aludidos benefícios fiscais,
requereu a sua admissão no feito na qualidade de amicus curiae.

Em face da situação hipotética apresentada e do ordenamento jurídico vigente, considere:


I. Caso o Estado do Rio Grande do Sul tivesse anteriormente concedido benefícios fiscais de ICMS
semelhantes aos concedidos pelo Estado de Santa Catarina, não haveria vício de inconstitucionalidade,
pois na hipótese de existência de igualdade no ilícito há convalidação do benefício fiscal concedido
posteriormente.
II. A necessidade de deliberação dos Estados e do Distrito Federal no âmbito do CONFAZ contempla a
isenção, a redução de base de cálculo, a concessão de créditos presumidos e a redução a 12% na
alíquota do ICMS nas operações internas praticadas por contribuintes catarinenses.
III. No que concerne ao ICMS, cabe ao Senado Federal regular a forma como, mediante deliberação
dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e
revogados.
IV. Não obstante haver atribuição constitucional de competência tributária ao Estado de Santa Catarina
para legislar sobre ICMS, a concessão dos benefícios fiscais depende da celebração de convênio
autorizativo celebrado no âmbito do CONFAZ, razão pela qual a falta de convênio ofende as disposições
constitucionais.
V. Os princípios fundamentais consagrados pela Constituição da República, em tema de ICMS, realçam
o perfil nacional de que se reveste esse tributo e legitimam a instituição, pelo poder central, de
regramento normativo unitário destinado a disciplinar, de modo uniforme, essa espécie tributária,
notadamente em face de seu caráter não cumulativo.

Está correto o que se afirma APENAS em


(A) I e II.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
(B) I e V.
(C) II e III.
(D) III e IV.
(E) IV e V.

03. (FCC- AFR – 2009)


O CONFAZ Conselho Nacional de Política Fazendária
I. promove ações em defesa do contribuinte, regulando o exercício da competência tributária dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
II. promove a celebração de convênios que concedem e revogam incentivos e benefícios fiscais no
âmbito do ICMS.
III. é constituído por representantes de Municípios, Estados e Distrito Federal.
IV. é constituído por representantes de cada Estado e Distrito Federal e um representante do Governo
Federal.

Está correto o que se afirma APENAS em


(A) II e IV.
(B) II e III.
(C) I e IV.
(D) I e III.
(E) I.

04. (FCC- AFR – 2009)


A Constituição Federal estabelece que, no caso do ICMS, isenções, incentivos e benefícios fiscais só
poderão ser concedidos ou revogados mediante deliberação dos Estados ou do Distrito Federal, nos
termos de lei complementar. Considerando que a Lei Complementar exigida pela Constituição Federal
seja a de no 24/1975 (que teria sido recepcionada pela ordem constitucional, sendo disciplinadora do
CONFAZ), é correto afirmar que
(A) é desnecessária a deliberação dos Estados e Distrito Federal no caso de proposta de redução de
base de cálculo do ICMS, se houver lei ordinária estadual fazendo esta redução.
(B) é necessária a deliberação dos Estados e Distrito Federal no caso de proposta de redução de base
de cálculo do ICMS.
(C) a redução da base de cálculo, quando não estabelecida pelo convênio CONFAZ, pode ser
estabelecida por decreto legislativo.
(D) não pode haver a redução da base de cálculo, eis que a mesma é fixada pela Constituição Federal.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
(E) não pode haver a redução da base de cálculo pelo CONFAZ em face do princípio da estrita
legalidade em matéria tributária

05. (FCC- AFR – 2006)


Foi publicado no Diário Oficial da União de 21.12.2005 o seguinte Convênio, ratificado nacionalmente
em 09.01.06, pelo Ato Declaratório 01/06:
“CONVÊNIO ICMS 131/05 (Autoriza os Estados do Acre, Alagoas, Paraná e São Paulo a conceder
isenção nas operações internas com farinha de mandioca não-temperada). O Conselho Nacional de
Política Fazendária CONFAZ, na sua 120a reunião ordinária, realizada em Mata de São João, BA, no
dia 16 de dezembro de 2005, tendo em vista o disposto na Lei Complementar no 24, de 7 de janeiro de
1975, resolve celebrar o seguinte CONVÊNIO:
Cláusula primeira: Ficam os Estados do Acre, Alagoas, Paraná e São Paulo autorizados a conceder
isenção nas operações internas com farinha de mandioca ou de raspa de mandioca, não-temperadas,
classificadas no código 1106.20.00 Nomenclatura Comum do Mercosul NCM.
Cláusula segunda: Este convênio entra em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional,
produzindo efeitos até 31 de outubro de 2007.
Mata de São João, BA, 16 de dezembro de 2005.”

Em relação ao referido Convênio, é correto afirmar que


(A) as operações internas com farinha de mandioca ou de raspa de mandioca, não-temperadas, nos
Estados do Acre, Alagoas, Paraná e São Paulo passaram a ser agraciadas com a isenção do ICMS a
partir de 21.12.2005, data da publicação no D.O.U.
(B) para a aprovação do referido Convênio, bastou a sua ratificação, expressa ou tácita, pela maioria
das unidades federadas que se tenham feito representar na reunião do CONFAZ.
(C) não há instrumento jurídico pelo qual a autorização a que se refere a Cláusula primeira possa ser
estendida a outras unidades federadas.
(D) a isenção nas operações internas com farinha de mandioca ou de raspa de mandioca, não-
temperadas, não se aplica às vendas realizadas no interior de estabelecimentos varejistas a pessoas
físicas e consumidores finais dos produtos, residentes em outras unidades federadas.
(E) o benefício fiscal de que trata o Convênio poderá ser prorrogado antes de 31 de outubro de 2007,
mediante novo Convênio concessivo de benefício, que postergue a data determinada na Cláusula
segunda.

06. (FGV/SEFAZ-RJ/2009/Fiscal de Rendas)

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
A respeito da norma concessiva de isenção de ICMS expressa, unilateralmente, na Constituição do
Estado, assinale a alternativa correta.
a) É válida, apenas no caso de a Constituição Estadual haver sido editada após a promulgação da
Constituição Federal de 1988.
b) Não é válida, pois a concessão e revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais do ICMS
exigem lei complementar.
c) É válida, pois as Constituições estaduais ganham, em hierarquia, das leis complementares e das leis
ordinárias.
d) Não é válida, pois a concessão e revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais do ICMS
decorrem obrigatoriamente de deliberação dos Estados e do Distrito Federal.
e) Não é válida, salvo se a norma concessiva de isenção do ICMS constar do texto originário da
Constituição Estadual.

07. (FGV/SEFAZ-RJ/2010/Fiscal de Rendas)


A respeito dos Convênios-ICMS, segundo a Lei Complementar nº 24, de 07.01.75, assinale a alternativa
correta.
a) Entram em vigor no trigésimo dias após a publicação de sua ratificação nacional, salvo disposição
em contrário.
b) Podem ser autorizativos e impositivos.
c) Dependem, para concessão e revogação de benefícios e isenções do ICMS, de aprovação unânime
dos Estados representados.
d) Aplicam-se apenas às unidades da Federação cujos representantes tenham comparecido à reunião
em que tenham sido celebrados.
e) Devem ser ratificados mediante decreto de cada unidade da Federação, no prazo de 10 (dez) dias
contados de sua publicação no Diário Oficial da União.

08. (FGV/SEFAZ-RJ/2008/Fiscal de Rendas)


Foi aprovado, na sessão do Confaz realizada no dia 30 de julho de 2008 (conforme publicação no
Diário Oficial da União de 31 de julho de 2008), um convênio cuja cláusula primeira autoriza os Estados
e o Distrito Federal a concederem isenção do ICMS incidente na importação de determinados produtos.

A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:


I. Conforme a classificação expressa na Lei Complementar 24/75, o referido convênio é autorizativo e
não impositivo.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
II. Segundo disposto na Lei Complementar 24/75, o referido convênio entrou em vigor na data da
publicação de sua ratificação nacional.
III. Vigente o referido convênio, os contribuintes do ICMS que importarem os produtos nele
mencionados ficam isentos do pagamento do imposto respectivo.
IV. Segundo disposto na Lei Complementar 24/75, a eficácia do referido convênio só ocorrerá depois
de aprovação pela Assembléia Legislativa do Estado.
V. O referido convênio não se aplica no Estado de São Paulo, porque este não se fez representar,
embora regularmente convocado, na sessão que aprovou a isenção lá estatuída.
VI. O referido convênio pode ter estabelecido que a produção de seus efeitos se daria a partir de 1º de
janeiro de 2008.

Assinale:
a) se nenhuma afirmativa estiver correta.
b) se somente uma afirmativa estiver correta.
c) se somente duas afirmativas estiverem corretas.
d) se somente três afirmativas estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

GABARITO
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8
0 X E E A B E D A B

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
IPVA

Imposto sobre a propriedade de veículos automotores

Propriedade = Direito Real sobre uma coisa. Usar, Gozar e Dispor.

Veículos automotores ?

Anexo I, do Código de Trânsito Brasileiro, Lei n° 9.503, de 23-1-1997


Todo veículo a motor de propulsão que circule por seus próprios meios, e que serve normalmente para
o transporte viário de pessoas e coisas, ou para a tração viária de veículos utilizados para o transporte
de pessoas ou coisas. O termo compreende os veículos conectados a uma linha elétrica e que não
circulam sobre trilhos ( ônibus elétrico)

Aeronave e Embarcações?

RE 134509 / AM - AMAZONAS
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO
Relator(a) p/ Acórdão: Min. SEPÚLVEDA PERTENCE
Julgamento: 29/05/2002 Órgão Julgador: Tribunal Pleno

EMENTA: IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (CF, art. 155, III; CF
69, art. 23, III e § 13, cf. EC 27/85): campo de incidência que não inclui embarcações e
aeronaves.

RE 379572 / RJ - RIO DE JANEIRO


RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Relator(a): Min. GILMAR MENDES
Julgamento: 11/04/2007 Órgão Julgador: Tribunal Pleno

EMENTA: Recurso Extraordinário. Tributário. 2. Não incide Imposto de Propriedade de


Veículos Automotores (IPVA) sobre embarcações (Art. 155, III, CF/88 e Art. 23, III e § 13,
CF/67 conforme EC 01/69 e EC 27/85). Precedentes. 3. Recurso extraordinário conhecido
e provido.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
III - propriedade de veículos automotores.

Fato gerador Contínuo.

Normas gerais do IPVA.


CF/88
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito
Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário,
econômico e urbanístico;
...
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os
Estados exercerão a competência legislativa plena,
para atender a suas peculiaridades.

Art. 34. O sistema tributário nacional entrará em vigor a partir do primeiro dia do quinto mês seguinte
ao da promulgação da Constituição, mantido, até então, o da Constituição de 1967, com a redação
dada pela Emenda nº 1, de 1969, e pelas posteriores.
...
§ 3º Promulgada a Constituição, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão editar
as leis necessárias à aplicação do sistema tributário nacional nela previsto.

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
§ 6º O imposto previsto no inciso III:
II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização.

Alíquotas mínimas e guerra fiscal.

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
§ 6º O imposto previsto no inciso III:
I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal;

Em sua conformação constitucional o IPVA é:


a) um imposto sobre a propriedade de veículos automotores;
b) que terá suas ALÍQUOTAS MÍNIMAS fixadas pelo Senado Federal;
c) PODERÁ ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

(FCC/PGE-RN/Procurador/2014)
1. Analise os itens abaixo.

I. O IPVA é um imposto de competência dos Estados e do Distrito Federal, mas pode ser instituído
pelos Municípios na ausência de legislação estadual.
II. As alíquotas mínimas para o IPVA são fixadas por Resolução do Senado Federal.
III. O IPVA pode ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e da utilização dos veículos.
IV. O IPVA pode ter alíquotas progressivas em razão do valor venal do veículo, conforme disposição
expressa na Constituição Federal.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) II e IV.
b) I e II.
c) II e III.
d) III e IV.
e) I e III.

(MPE/MPE-MS/Promotor/2011)
8. É incorreto afirmar, em relação ao imposto de competência estadual sobre a propriedade de veículos
automotores, que:
a) pode ser instituído pelo Distrito Federal, nos termos do artigo 155 da CF;
b) as alíquotas são fixadas pelo Estado que aprovar a lei instituidora do imposto;
c) pode ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização dos veículos;
d) as alíquotas mínimas são fixadas pelo Senado Federal;
e) as bases de cálculo devem ser as mesmas em todos os Estados brasileiros para idênticos veículos.

Decreto n° 32144/85
Art. 1º - O imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), devido
anualmente ao Estado, tem como fato gerador a propriedade de veículo automotor.

Parágrafo único - O fato gerador do Imposto sobre a Propriedade do Veículo Automotor


(IPVA) ocorre no município onde o contribuinte ou responsável tenha domicílio ou
residência.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
a) aspecto material: a propriedade de veículos automotores;
b) aspecto temporal: o fato gerador é contínuo e ocorre anualmente;
c) aspecto espacial: ocorre no município onde o contribuinte ou responsável tenha domicílio ou
residência.

Contribuinte

Art. 5º - São contribuintes do imposto os


proprietários de veículos automotores sujeitos a registro e/ou licenciamento em órgão
federal, estadual ou municipal, neste Estado.
§ 1º - No caso de alienação fiduciária em garantia de veículo automotor, o contribuinte do
imposto é o devedor fiduciante ou possuidor direto.

Arrendamento Mercantil.

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL.


ARRENDAMENTO MERCANTIL. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DO ARRENDANTE PELO PAGAMENTO
DO IPVA. SÚMULA 83/STJ. TRANSMISSÃO DEFINITIVA DO BEM EM RAZÃO DO FIM DO CONTRATO.
INEXISTÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
SÚMULA 211/STJ.
1. O acórdão recorrido está em consonância com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça no
sentido de que, em arrendamento mercantil, o arrendante é responsável solidário para o adimplemento
da obrigação tributária concernente ao IPVA, por ser ele possuidor indireto do bem arrendado e
conservar a propriedade até o final do pacto. Incidência da Súmula 83/STJ.
2. No que concerne à alegação de que houve a transmissão definitiva do bem, o tribunal de origem
não analisou a questão. O STJ entende ser inviável o conhecimento do Recurso Especial quando os
artigos tidos por violados não foram apreciados pelo Tribunal a quo, a despeito da oposição de
Embargos de Declaração, haja vista a ausência do requisito do prequestionamento. Persistindo a
omissão, cabia ao agravante ter alegado, nas razões do Recurso Especial, violação ao art. 535 do CPC,
ônus do qual não se desincumbiu.
Aplicação da Súmula 211/STJ.
3. Agravo Regimental não provido.
(AgRg no AREsp 711.812/DF, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
20/08/2015, DJe 10/09/2015)

Limitações Constitucionais e IPVA

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
(...)
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;
§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V;
e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I,
II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155,
III, e 156, I.

Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária
entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

Repartição e IPVA

Art. 158. Pertencem aos Municípios:


I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza,
incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas
fundações que instituírem e mantiverem;
(...)
III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de
veículos automotores licenciados em seus territórios;

Questões IPVA

(CESPE/ANTAQ/Especialista em Regulação Econômico-Financeiro/2014)


2. Acerca do imposto sobre a propriedade de veículos automotores, julgue o item abaixo.
Os impostos sobre a propriedade de veículos automotores, conforme jurisprudência do STF, incidem
sobre a propriedade de aeronaves e embarcações.

(CESPE/Câmara dos Deputados/Analista Legislativo/2014)


3. Acerca da repartição e vinculação de receitas tributárias, do federalismo fiscal, da guerra fiscal e dos
acordos internacionais em matéria tributária, julgue os seguintes itens.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Pertencem aos municípios 50% do produto da arrecadação do IPVA licenciados em seus territórios.

(FCC/TCE-PI/Assessor Jurídico/2014)
4. Um Estado brasileiro, em 11 de novembro de 2013, publicou lei ordinária (Lei no 01/2013) que fixou
a base de cálculo do IPVA para o ano de 2014 relativa a veículos usados. A nova base de cálculo fixada
é equivalente à base de cálculo fixada para o ano de 2013 mais um acréscimo de 6% para todos os
veículos automotores registrados e licenciados no Estado, exceto no que se refere aos veículos movidos
exclusivamente a gasolina, cuja base de cálculo não foi alterada.
A mesma lei (Lei nº 01/2013) alterou a alíquota do IPVA no Estado, passando de 3% para 5% a
alíquota aplicável aos veículos movidos exclusivamente a gasolina.
Considerando as informações acima e os princípios constitucionais em matéria tributária, os efeitos do
aumento da base de cálculo e da alíquota, introduzidos pela Lei nº 01/2013, se aplicam nos fatos
geradores relacionados
a) aos veículos licenciados naquele Estado, exceto aos movidos exclusivamente a gasolina, desde sua
publicação.
b) a todos os veículos licenciados naquele Estado, a partir de 1º de janeiro de 2014.
c) aos veículos licenciados naquele Estado, exceto aos movidos exclusivamente a gasolina, a partir de
1º de janeiro de 2014.
d) a todos os veículos licenciados naquele Estado, desde a data de sua publicação.
e) aos veículos licenciados naquele Estado, exceto aos movidos exclusivamente a gasolina, apenas a
partir de 10 de fevereiro de 2014.

(CESPE/TCE-PB/Procurador/2014)
5. Considerando que um estado da Federação pretenda estabelecer alíquota do imposto sobre a
propriedade de veículo automotor (IPVA) para os veículos importados em patamar superior àquela
prevista para os veículos nacionais, assinale a opção correta.
a) O referido estado não poderá realizar a referida cobrança da alíquota em função da limitação de que
o tributo deve ser uniforme em todo o território nacional.
b) O estado em questão não tem competência tributária para estabelecer a diferença tributária entre
bens em razão de sua procedência ou destino.
c) O referido estado possui competência para legislar sobre o IPVA e, portanto, poderá instituir a
referida alíquota diferenciada.
d) O estado em questão não possui competência tributária para estabelecer alíquota de IPVA diferente
daquela prevista pela CF.
e) O estado em apreço não poderá estabelecer a referida alíquota, porque utilizará alíquota de IPVA
com a base de cálculo do imposto de importação.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

(CESPE/DPE-RO/Defensor/2012)
6. No que diz respeito ao imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA), assinale a
opção correta consoante a CF e a jurisprudência.
a) É legítima a cobrança do IPVA com base de cálculo em tabela de preço estabelecida pela FIPE,
desde que exista lei autorizando a secretaria de fazenda a adotar os meios necessários para a
atualização do valor venal dos veículos automotores.
b) Cabem ao município a instituição e a cobrança do IPVA dos veículos registrados em sua
circunscrição.
c) Somente mediante convênio celebrado entre os entes tributantes, é possível conceder benefício
fiscal relativo ao IPVA.
d) Em caso de arrendamento mercantil, o arrendante é responsável solidário para o adimplemento da
obrigação tributária.
e) Dada a inexistência de restrição constitucional à incidência de IPVA sobre os automóveis, é legítima
a incidência desse imposto sobre as embarcações e aeronaves regularmente registradas no ente
político instituidor da exação, porquanto ambas são movidas por propulsão própria.

(FCC/PGE-MT/Procurador/2011)
7. Sobre o IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores é correto afirmar que.
a) tem seu fato gerador, base de cálculo e contribuintes definidos no Código Tributário Nacional.
b) a majoração de alíquota não se submete à regra da anterioridade nonagesimal.
c) terá alíquotas mínimas fixadas por resolução do Senado Federal.
d) considera-se veículo automotor, para fins de incidência do IPVA, apenas os de circulação terrestre.
e) segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, pode ter alíquotas progressivas em razão do
valor venal do veículo automotor.

(CESPE/IFB/professor/2011)
9. A respeito de direito tributário, julgue os seguintes itens.
Suponha que um Estado da federação tenha publicado em 15 de dezembro de 2010 lei aumentando a
base de cálculo do Imposto sobre a propriedade de veículos automotores. Nesse caso, a nova lei será
aplicável a partir do primeiro dia do exercício seguinte.

(CEPERJ/SEFAZ-RJ/Oficial de fazenda/2010)
10. Em relação ao Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, é correto afirmar que:
a) A Constituição Federal/88 determina que os Estados e o Distrito Federal têm o poder de fixar as
alíquotas mínimas.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
b) O CTN disciplina as normas gerais do imposto, estabelecendo, dentre outras, que os contribuintes
são as pessoas físicas ou jurídicas proprietárias de veículos automotores.
c) O fato gerador é a sujeição ao poder de polícia ao qual está submetido o usuário do veículo.
d) O momento da ocorrência do fato gerador, no Estado do Rio de Janeiro, é a data do desembaraço
aduaneiro, em se tratando de veículo novo ou usado, importado do exterior pelo consumidor final.
e) A Lei Maior não prevê a possibilidade de o IPVA ter alíquotas diferenciadas em função da utilização
do veículo.

(FCC/SEFAZ-SP/AFR/2009)
11. Em 2005, Arquimedes comprou em determinada concessionária um veículo automotor por meio de
contrato de arrendamento mercantil, financiando-o em 60 meses. Registre-se que durante a vigência
desse contrato, a instituição financeira arrendante continua sendo proprietária do veículo e o
comprador, Arquimedes, chamado arrendatário, é o seu possuidor indireto. Arquimedes não pagou o
IPVA referente aos anos de 2006, 2007 e 2008. Para a cobrança do tributo devido, o Fisco
I. não poderá exigir o imposto do arrendatário, posto que o IPVA incide sobre a propriedade do
veículo.
II. somente poderá exigir o imposto da Instituição Financeira arrendante, posto que ela é a proprietária
do veículo, contribuinte do imposto.
III. poderá exigir o imposto tanto do arrendante quanto do arrendatário, uma vez que existe
responsabilidade solidária para o pagamento do IPVA nos termos da legislação.
IV. poderá exigir o imposto da concessionária em que o veículo foi adquirido.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) I e IV.

12. (FCC/PGE-SP/Procurador/2009)
I. Segundo o Supremo Tribunal Federal, é constitucional a lei estadual que institui o imposto sobre a
propriedade de aeronaves e embarcações náuticas.
II. Lei estadual pode fixar alíquotas diversas do IPVA para dois automóveis com as mesmas
características e faixa de valor, caso um deles seja nacional e o outro importado.
III. Lei estadual pode fixar alíquotas diversas do IPVA para dois automóveis com as mesmas
características e faixa de valor, caso um deles seja movido a gasolina e o outro a álcool.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
IV. Lei estadual pode fixar alíquotas diversas do IPVA para dois automóveis com a mesma potência e
faixa de valor, caso um deles seja destinado ao transporte coletivo de passageiros e o outro seja
caracterizado como automóvel de passeio.
V. Lei federal pode instituir isenção do IPVA aos portadores de deficiência física que necessitem de
veículos adaptados.

Está correto o que se afirma em


a) II e V, apenas.
b) III e IV, apenas.
c) I, II e IV, apenas.
d) I, III e V, apenas.
e) I, II, III, IV e V.

13.FCC/2013/TCE-SP/ Auditor do Tribunal de Contas


A majoração da base de cálculo do IPVA e do IPTU é exceção, dentre outras, à regra da
a) legalidade.
b) anterioridade nonagesimal.
c) anterioridade anual.
d) irretroatividade da lei tributária.
e) vedação ao confisco.

14. ESAF/2012/MDIC/ Analista de Comércio Exterior


O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA, de competência dos Estados e do
Distrito Federal, possui como fato gerador a propriedade de veículos automotores. Sobre ele, podemos
afirmar que
a) o termo veículo automotor não compreende os veículos conectados a uma linha elétrica e que não
circulam sobre trilhos (ônibus elétrico).
b) consoante entendimento do Supremo Tribunal Federal, o conceito de veículo automotor alcança
embarcações e aeronaves.
c) o veículo novo ou usado, exposto à venda na concessionária, já enseja a cobrança de IPVA.
d) no caso de um sinistro, havendo a perda total do veículo, não se pode falar em propriedade que
permita a exação, não sendo, portando, devido o IPVA.
e) no caso de veículo furtado, da mesma maneira que ocorre no sinistro com perda total, não é devido
o recolhimento, ainda que depois de um tempo o veículo retorne ao proprietário.

15. FCC/2011/PGE-MT/ Procurador do Estado

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
As alíquotas do IPVA do Estado de Mato Grosso, de acordo com a Lei Estadual no 7.301/2000, podem
ser classificadas como
a) seletivas, em função do tipo e utilização do veículo.
b) progressivas, em razão do tipo e da utilização do veículo.
c) fixas, independente do tipo de veículo.
d) progressivas, em razão do valor venal do veículo.
e) proporcionais, em função do modelo do veículo.

16. FCC/2010/PGE-AM/Procurador do Estado


Em relação às alíquotas do IPVA, a legislação tributária do Estado poderá estabelecer
a) apenas valores venais distintos, não podendo alterar as alíquotas.
b) alíquotas diferentes em função do tipo e utilização, desde que observe a alíquota mínima fixada pelo
Senado Federal.
c) apenas a base de cálculo, devendo adotar a mesma alíquota dos demais Estados, em função do
princípio da uniformidade geográfica.
d) alíquotas diferentes em função do tipo e utilização, desde que observe a alíquota máxima fixada
pelo Senado Federal.
e) alíquotas em função do tipo, utilização e marca, aplicando- se apenas os limites estabelecidos na Lei
Orgânica do Estado.

17. FGV/2010/BADESC/ Advogado


Lei catarinense, publicada em 01.12.2008, alterou, de 3% para 4%, a alíquota do IPVA relativo à
propriedade de veículo usado, movido a gasolina.
Assinale a alternativa que indique a data que tal aumento pôde ser cobrado.
a) 02.03.2009.
b) 01.01.2009.
c) 01.01.2010.
d) 02.12.2009.
e) 31.12.2008.

18.FCC/2010/SEFAZ-SP/Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas


Sobre o IPVA Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores, é correto afirmar que
a) é de competência dos Municípios e Distrito Federal.
b) é de competência da União.
c) haverá isenção em relação aos veículos de domínio dos Estados e Distrito Federal.
d) haverá imunidade em relação aos veículos de domínio dos entes federados.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
e) incide sobre os veículos das pessoas jurídicas de direito público e privado.

GABARITO

Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 X C F V C B D C E V
1 D C B B D A B C D

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Tributos Estaduais

ITCD ou ITCMD

Em Roma...

O imposto sobre as transmissões gratuitas por causa mortis ou doação, de competência dos Estados
Membros e do Distrito Federal vem delimitado no artigo 155, I da Constituição Federal de 1988, a
saber:

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

Então temos a competência para a instituição de um tributo sobre as seguintes situações:


1) Transmissão “causa mortis” de quaisquer bens ou direitos;
2) Doação de quaisquer bens ou direitos.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Gratuitas

Quando a transmissão é onerosa, sobre bens imóveis, a competência para sua instituição é do
município, em face da redação do artigo 156, II da CF/88.

Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:


II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou
acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a
sua aquisição;

Quando a transmissão é onerosa, sobre bens móveis-mercadorias, a competência para sua instituição é
do Estado, em face da redação do artigo 155, II da CF/88.

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior;

Mas o que nós podemos entender por bens e direitos?

Ora, para fins de tributação, os bens aqui considerados são espécies de coisas que podem ser
economicamente mensuráveis, ou seja, tudo que se pode integrar ao patrimônio de alguém.

Os bens, considerados para fins de tributação pelo ITCD, são os móveis e os imóveis, de acordo com o
disposto no Código Civil.

CCB
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força
alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:


I - as energias que tenham valor econômico;
II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:


I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
II - o direito à sucessão aberta.

Direitos, por sua vez, para os fins de tributação por ITCD são aqueles passíveis de serem transmitidos
e que também podem ser valorados economicamente.

Então, revisando: Incide o ITCD na


1) Transmissão “causa mortis” de quaisquer bens ou direitos; Gratuita.
2) Doação de quaisquer bens ou direitos; Gratuita.

2. O ITCD na transmissão “causa mortis”.


Quando uma pessoa natural vem a falecer (vem óbito, bate com as dez, passa dessa para melhor,
veste o paletó de madeira, espicha as canelas, empacota, desencarna, enfim, encontra o inexorável) o
seu patrimônio, instantaneamente, se transfere aos seus herdeiros.

CCB.
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários.

De cujus.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

CCB.
Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da
abertura daquela.
ITCD!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

SÚMULA 112 – STF

O IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "CAUSA MORTIS" É DEVIDO PELA ALÍQUOTA VIGENTE AO TEMPO


DA ABERTURA DA SUCESSÃO.

CTN
Art. 38. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos.

SÚMULA 113
O impôsto de transmissão causa mortis é calculado sôbre o valor dos bens na data da avaliação.

Trick-Trick?

1.IESES/2016//TJ-PA/Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção


Analise a seguinte situação hipotética: João é casado com Maria pelo regime de comunhão universal de
bens desde 1979, regime adotado através de pacto antenupcial. Na constância do casamento adveio o
nascimento de quatro filhos: Arnaldo, Antônio, Alceu e Alice, todos atualmente maiores e capazes. João
adquiriu durante sua vida vasto patrimônio de móveis e imóveis. João falece quando de uma viagem
de trabalho. Aberta a sucessão, Arnaldo renuncia ao patrimônio deixado por seu pai. Alceu, por sua
vez, cede seu quinhão hereditário em favor de sua irmã Alice. Diante do caso apresentado, assinale a
opção que representa com precisão o imposto a ser pago:
a) Imposto de transmissão causa mortis e doação.
b) Imposto de renda.
c) Imposto de doação.
d) Imposto de transmissão causa mortis.

2. CONSULPLAN/2015/TJ-MG/Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção


Avalie as afirmações a seguir:

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
I. O imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCD) tem a função
extrafiscal de desestimular a acumulação de renda.
II. O imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCD) tem a
função fiscal de gerar recursos para o poder público.
III. A transmissão de propriedade por ato entre vivos pode ser fato gerador do imposto de transmissão
causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.
IV. A cessão onerosa de direitos hereditários é fato gerador do imposto de transmissão causa mortis e
doação, de quaisquer bens ou direitos.
V. Quando casado o autor da herança, a meação do cônjuge sobrevivente será tributada pelo imposto
de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos

É correto somente o que se afirma em:


a) I, II e III.
b) I, II e IV
c) II, III e V.
d) III, IV e V.

3. FCC/2014/AL-PE/Analista Legislativo
O Sr. Carlos, líder regional e integrante de conhecido partido político de âmbito nacional amealhou
considerável patrimônio ao longo de sua vida, mas recentemente recebeu diversas ameaças à sua vida
de grupos políticos rivais. Finalmente, estes providenciaram o sequestro do Sr. Carlos no dia 02 de
dezembro de determinado ano-calendário. Ao final daquele mesmo ano, a Assembleia Legislativa
Estadual aprovou, e o Governador do Estado sancionou e fez publicar em 31 de dezembro uma lei
isentando as transmissões de bens causa mortis relativas aos óbitos decorrentes de disputas políticas
ou agitações sociais. No dia 15 de janeiro do ano-calendário seguinte o corpo do Sr. Carlos é localizado
em adiantada fase de decomposição. Perícia oficial conduzida pela polícia civil revela que o óbito do Sr.
Carlos ocorrera há mais de 30 dias. Ao concluir a investigação, as autoridades atestaram a motivação
política do crime. Ao iniciar o inventário de seus bens, a família do Sr. Carlos pretende beneficiar-se da
isenção do Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer bens ou direitos - ICD -
em relação à sucessão de seus bens:
a) a isenção do ICD é aplicável ao caso, pois o óbito só foi descoberto posteriormente à publicação da
lei.
b) por se tratar de lei benéfica, a mesma retroage para aplicar-se aos casos pretéritos.
c) a lei aplicável ao ICD é a lei da data do óbito, independentemente de o mesmo ter sido descoberto
posteriormente.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
d) a isenção do ICD é aplicável ao caso, uma vez que a lei aplicável ao ICD é a lei da data da
distribuição do processo de inventário.
e) não haverá a incidência do ICD, uma vez que a imunidade tributária estende-se ao patrimônio,
renda e serviços dos partidos políticos e de seus membros.

4. FCC/2013/PGE-BA/Analista de Procuradoria - Área de Apoio Jurídico


Lei X de um determinado Estado-membro majorou a alíquota do Imposto de Transmissão Causa Mortis
e Doação (ITCMD), entrando em vigor na data de sua publicação. É certo que referido tributo poderá
ser cobrado
a) no exercício financeiro seguinte ao da publicação da lei, desde que decorridos 90 dias da publicação,
já que o ITCMD observa a noventena e a anterioridade anual.
b) no mesmo exercício financeiro ao da publicação da lei, mas antes de decorridos 90 dias já que o
ITCMD não observa a noventena e a anterioridade anual.
c) no mesmo exercício financeiro ao da publicação da lei e após decorridos 90 dias da publicação já
que o ITCMD observa a noventena e é exceção à anterioridade anual.
d) antes de decorridos 90 dias e no exercício financeiro seguinte ao da publicação da lei, já que o
ITCMD é exceção à noventena, mas observa a anterioridade anual.
e) após decorridos 90 dias e após dois exercícios financeiros ao da publicação da lei, já que o ITCMD
observa a noventena e a anterioridade anual.

CCB.
Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido.
ITCD!!!!!!!!!!!!!!!!!

CCB.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários.

CCB.
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários.

Há duas classe de herdeiros.


1) Os legítimos, legalmente delimitados;
2) Os testamentários, delimitados pela vontade do de cujus.

CCB.
Art. 1.786. A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade.

1) Os legítimos, legalmente delimitados;

Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:


I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com
o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640,
parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens
particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.

Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge.

Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:


I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com
o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640,
parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens
particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.

1) Sucessão em Linha Reta.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de
ascendentes e descendentes.

1) Sucessão em Linha Colateral.


Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas
provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.

1) Sucessão.
Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na
colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente
comum, e descendo até encontrar o outro parente.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o
falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640,
parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens
particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.

Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito
de representação.

Art. 1.836. Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com
o cônjuge sobrevivente.
§ 1o Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas.

Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:


I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este
com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens
(art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança
não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
IV - aos colaterais.

Meação

Diego e Deise

Incide ITCD?

NÃO!!!!!

Há duas classe de herdeiros.


2) Os testamentários, delimitados pela vontade do de cujus.

Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Renúncia à herança

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

15 - ESAF – Auditor Fiscal da Receita Estadual do CE – 2006 - ADAPTADA


- O patrimônio de João e Maria, casados em comunhão de bens, é constituído de uma casa no valor de
R$ 500.000,00 e de um apartamento no valor de R$ 400.000,00. Ao se divorciarem, coube à Maria a
casa e a João o apartamento.
Considerando as normas relativas ao Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCD),
assinale a afirmativa correta.
a) Pela situação descrita, não se configurou fato gerador do ITCD.
b) João deve recolher ITCD sobre R$ 50.000,00.
c) Maria deve recolher ITCD sobre R$100.000,00.
d) Antes de transitar em julgado a sentença homologatória do divórcio, João deve recolher o imposto
calculado sobre R$ 400.000,00 e Maria deve recolher o imposto calculado sobre R$ 500.000,00.
e) Maria deve recolher ITCD sobre R$ 50.000,00.

Blz?
Outros conceitos de Direito Civil:
1) Usufruto;
Vamos por partes então. Queremos falar sobre propriedade para vocês entenderem tudo de forma bem
clara.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la
do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.

a) Usar o seu imóvel como bem entendesse;


b) Fruir dos frutos de aluguel do imóvel, por exemplo;
c) Dispor do bem, alienando-o a terceiros

Art. 1.390. O usufruto pode recair em um ou mais bens, móveis ou imóveis, em um patrimônio
inteiro, ou parte deste, abrangendo-lhe, no todo ou em parte, os frutos e utilidades.

Art. 1.394. O usufrutuário tem direito à posse, uso, administração e percepção dos frutos.

CTN
Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a
eles relativos tem como fato gerador:
(...)
II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de
garantia;

CCB
Art. 1.225. São direitos reais:
(...)
IV - o usufruto;

Tranquilinho?

3. O ITCD na transmissão por Doação.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu
patrimônio bens ou vantagens para o de outra.

Art. 553. O donatário é obrigado a cumprir os encargos da doação, caso forem a benefício do doador,
de terceiro, ou do interesse geral.

1) Excesso de meação.
2) Excesso de quinhão.

1) Excesso de meação incide ITCD por doação.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

1) Excesso de quinhão incide ITCD por doação.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Feito????

4. O ITCD na Constituição de 1988.


Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
(...)
§ 1.º O imposto previsto no inciso I:
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do
bem, ou ao Distrito Federal
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o
inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;

5. FAURGS/2016/TJ-RS/Juiz de Direito Substituto


Sobre o ITCD, assinale a alternativa correta.
a) Havendo bens móveis e imóveis, o ITCD é devido ao Estado de residência do de cujus, apurando-se
o imposto pela alíquota vigente por ocasião da data de avaliação dos bens.
b) Havendo bens móveis e imóveis, o ITCD é devido ao Estado da situação dos bens, apurando-se o
imposto pela alíquota vigente por ocasião da abertura da sucessão.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
c) Havendo apenas bens imóveis, o ITCD é devido ao Estado em que se localizam, apurando-se o
imposto pela alíquota vigente por ocasião da avaliação dos bens.
d) Havendo apenas bens móveis, o ITCD é devido ao Estado em que o inventário será processado,
apurando-se o imposto pela alíquota vigente por ocasião da abertura da sucessão.
e) Havendo bens móveis e imóveis, o ITCD é devido ao Estado em que o inventário será processado,
apurando-se o imposto pela alíquota vigente por ocasião da avaliação dos bens.

6. FCC/2015/TJ-AL/Juiz Substituto
Dr. Misael, renomado advogado, com escritório na cidade de Rio Largo/AL, foi consultado a respeito da
incidência do ITCMD em transmissões de bens e direitos realizadas por alguns de seus clientes, tendo
tomado nota das seguintes informações:
Júlio, que, na data de seu falecimento, era domiciliado no Município de Batalha/AL, deixou para sua
filha, Telma, domiciliada em Porto Alegre/RS, o imóvel de sua propriedade, situado na cidade de
Aracaju/SE.
Marcos, domiciliado em Natal/RN, possuía um prédio comercial localizado na cidade de
Arapiraca/AL, que foi dado em usufruto gratuitamente a seu tio Arquimedes, domiciliado na cidade de
São Luiz/MA, para que nele instalasse uma pequena padaria.
Adelaide, domiciliada no Município de Japaratinga/AL, possuía um veículo automotor, que fica
permanentemente em sua casa de praia, na cidade de João Pessoa/PB, que foi doado a seu cunhado
Joca, domiciliado na cidade de Salvador/BA, para utilizá-lo como táxi na capital baiana.
Augusto, domiciliado no Município de Maceió/AL, possuía uma caderneta de poupança em agência
bancária da cidade de Recife/PE, com saldo no valor de R$ 200.000,00, importância essa que foi doada
a seu irmão Carlos, domiciliado na cidade de Manaus/AM.
Dalva, domiciliada em União dos Palmares/AL, proprietária de dez caminhões adaptados para o
transporte de cana, utilizados e guardados na fazenda de sua propriedade, localizada no município de
Campo Maior/PI, doou a fazenda e os veículos a seu sobrinho Tarcísio.

Com base nas notas tomadas pelo ilustre advogado e nas disposições da Constituição Federal acerca
do ITCMD, e considerando, ainda, que todas essas transmissões são tributadas, Dr. Misael respondeu
corretamente a consulta formulada quando afirmou que o ITCMD incidente sobre a transmissão
a) por doação feita por Dalva a Tarcísio é devido integralmente ao Estado do Piauí.
b) causa mortis decorrente do falecimento de Júlio é devido integralmente ao Estado de Alagoas.
c) por doação feita por Marcos a Arquimedes é devido integralmente ao Estado de Alagoas.
d) por doação feita por Adelaide a Joca é devido integralmente ao Estado da Bahia.
e) por doação feita por Augusto a Carlos é devido integralmente ao Estado de Pernambuco.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

4. O ITCD na Constituição de 1988.


Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
(...)
§ 1.º O imposto previsto no inciso I:
III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:
a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no
exterior;

7. VUNESP/2014/TJ-PA/Juiz de Direito Substituto


No que respeita ao imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos
(ITCMD), cuja titularidade impositiva pertence aos Estados e ao Distrito Federal, é correto afirmar que
a) terá suas alíquotas máximas fixadas por lei complementar.
b) terá a competência para sua instituição regulada por lei complementar se o de cujus possuía bens,
era residente ou domiciliado ou teve seu inventário processado no exterior.
c) relativamente a bens móveis compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal.
d) relativamente a bens imóveis e respectivos direitos compete aos Estados onde se processar o
inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal.
e) terá a competência para sua instituição regulada por resolução do Senado Federal se o doador tiver
domicílio ou residência no exterior.

4. O ITCD na Constituição de 1988.


Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
(...)
§ 1.º O imposto previsto no inciso I:
IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;

RESOLUÇÃO Nº 9 - DE 5 DE MAIO DE 1992.


Estabelece alíquota máxima para o Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação ,
de que trata a línea "a", inciso I, e § 1º, inciso IV do artigo 155 da Constituição Federal
Faço saber que o senado Federal aprovou, nos termos do inciso IV, do § 1º, do artigo 155 da
Constituição, e eu, Mauro Benevides, presidente , promulgo a seguinte Resolução:

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

Art. 1º A alíquota máxima do Imposto de que trata a alínea "a", inciso I, do art. 155 da Constituição
Federal será de oito por cento, a partir de 1º de janeiro de 1992.

Art. 2º As alíquotas dos Impostos, fixadas em lei estadual, poderão ser progressivas em
função do quinhão que cada herdeiro efetivamente receber, nos termos da Constituição Federal.

Art. 3º Essa Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Senado Federal, em 05 de maio de 1992.

Impostos reais x impostos pessoais

Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
(...)
§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para
conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei,
o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

RE 562045 / RS - RIO GRANDE DO SUL


RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI
Relator(a) p/ Acórdão: Min. CÁRMEN LÚCIA
Julgamento: 06/02/2013 Órgão Julgador: Tribunal Pleno
EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. LEI ESTADUAL:
PROGRESSIVIDADE DE ALÍQUOTA DE IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS E
DOAÇÃO DE BENS E DIREITOS. CONSTITUCIONALIDADE. ART. 145, § 1º, DA
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. PRINCÍPIO DA IGUALDADE MATERIAL TRIBUTÁRIA.
OBSERVÂNCIA DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO.

8. PGR/2015/PGR/Procurador da República

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
LEI ESTADUAL ESTABELECE PROGRESSIVIDADE DE ALÍQUOTA DO IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO
CAUSA MORTIS E DOAÇÃO DE BENS E DIREITOS (ITCMD). NESTE CASO, SEGUNDO O SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL:
a) É incabível a progressividade de alíquotas porquanto é restrita aos tributos taxativamente elencados
na vigente Constituição Federal;
b) A progressividade prevista na cobrança viola o princípio da capacidade contributiva;
c) É cabivel a cobrança do referido imposto de forma progressiva com vistas a assegurar a aferição da
capacidade economica do contribuinte;
d) A progressividade na cobrança do imposto infringe o constitucional princípio da igualdade material
tributária.

5. O ITCD no CTN.
Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a
eles relativos tem como fato gerador:
(...)
Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos
quantos sejam os herdeiros ou legatários.

MÓDULO ITCD - QUESTÕES

9. (ESAF-SEFAZ-MT 2001)
Assinale, entre as opções abaixo, a que não é alcançada pela incidência do Imposto Sobre a
Transmissão Causa Mortis e Doações de Quaisquer Bens ou Direitos.
a) permuta de bens imóveis
b) sucessão testamentária
c) instituição de usufruto por ato não oneroso
d) doação em adiantamento de legítima
e) desigualdade de valores da partilha decorrente de divórcio

10. (FCC-SEFAZ-SP 2009)


Adalberto faleceu. Deixou testamento válido com uma única disposição na qual conferiu, como legado,
um de seus três carros ao seu amigo de infância, Joaquim. Ultimamente, Adalberto morava em São
Paulo com seus dois filhos menores, André e Adriano, havidos na constância de seu segundo
casamento. Havia seis meses que estava separado de fato de Joana, com quem era casado em regime

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
de comunhão universal. Do primeiro casamento, Adalberto deixou um único filho, Gilson. Gilson é
casado, em regime de comunhão parcial de bens, com Maria, com quem tem duas filhas, Nathália e
Marina. Infelizmente, tempos atrás, Gilson brigou com seu pai e não se falavam desde então. A
despeito disso, ele se habilitou à sucessão.
Além dos carros, Adalberto era proprietário de um apartamento em São Paulo, de uma casa em
Ubatuba-SP, de R$ 300.000,00 em aplicações financeiras e de 30 mil ações da Petrobrás. Na partilha,
processada em São Paulo, excluindo-se o legado, não houve atribuição individual de bens, de sorte que
a cada herdeiro fora atribuído o seu respectivo quinhão.

Neste caso, considerando as disposições da Lei no 10.705/00 bem como as do Decreto no 46.655/02
do Estado de São Paulo, são contribuintes do ITCMD, além de André, Adriano e Gilson:
(A) Joana e Maria.
(B) Joana.
(C) Joaquim e Joana.
(D) Joaquim e Maria.
(E) Joaquim.

11. (FCC-SEFAZ-SP 2009) – Tendo em conta a questão ACIMA!!


Com base nas disposições da Lei no 10.705/00, bem como do Decreto no 46.655/02 do Estado de São
Paulo, na hipótese de existir sentença judicial transitada em julgado, declarando Gilson indigno,
quantos seriam os fatos geradores do ITCMD?
(A) 4
(B) 5
(C) 6
(D) 7
(E) 8

12. (FCC-SEFAZ-PE 2014) Adaptada


Considere as seguintes informações:
I. José e Maria eram casados pelo regime da comunhão universal de bens, não possuíam bens
particulares, mas possuíam um patrimônio comum de R$ 1.000.000,00. Separaram-se e, na divisão
desses bens, José ficou com R$ 450.000,00 e Maria com R$ 550.000,00.
II. Jairo recebeu herança de seu pai, no valor de R$ 200.000,00, mas cedeu seus direitos hereditários,
gratuitamente, a seu primo Carlos.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
III. Adriana, prima de Cibele, que é filha de Mauro, recebeu legado desse mesmo tio Mauro, no valor
de R$ 100.000,00.
IV. Marcos se desfez do imóvel de que era proprietário, destinando, gratuitamente, o usufruto do bem
a seu irmão Lucas, pelo prazo de 15 anos, e destinando, onerosamente, a nua propriedade desse
mesmo bem a seu irmão Marcelo, sendo certo que o valor desse bem, na ocasião de sua transmissão,
era de R$ 270.000,00.
V. Jorge adquiriu, por meio de usucapião, um terreno no valor de R$ 60.000,00.

Informações:
1) Alíquota na Transmissão causa mortis: 5%
2) Alíquota na Doação 2%

Com base no disposto na Lei Estadual no 13.974/2009, e nas informações acima, bem como
considerando que todas as pessoas acima mencionadas estão domiciliadas no Estado de Pernambuco e
que os bens referidos acima estão localizados nesse mesmo Estado, é correto afirmar que
(A) Cibele, na condição de filha do falecido Mauro, é contribuinte do ICD pelo legado deixado pelo seu
pai a sua prima Adriana, deverá pagar R$ 2.000,00, devido ao Estado de Pernambuco.
(B) Jorge é contribuinte do ICD em decorrência da aquisição da referida propriedade por meio de
usucapião, razão pela qual deverá pagar R$ 1.200,00, devido ao Estado de Pernambuco.
(C) José, na qualidade de contribuinte do ICD em relação a esse excesso de meação, deverá pagar R$
2.000,00, devido ao Estado de Pernambuco.
(D) Lucas, na qualidade de beneficiário do usufruto que lhe foi transmitido por Marcos e,
consequentemente, de contribuinte do ICD devido em razão disso, deverá pagar R$ 5.400,00, devido
ao Estado de Pernambuco.
(E) Jairo, na qualidade de contribuinte do ICD em relação à transmissão feita a Carlos, deverá pagar
R$ 10.000,00, devido ao Estado de Pernambuco.

13. (FCC-SEFAZ-ES 2014)


Em 15 de maio de 2013, Jorge, domiciliado na cidade de Maceió/AL, efetuou a transmissão da
propriedade de bem imóvel, constituído por uma casa localizada em bairro nobre da cidade de
Recife/PE, a seu filho Lucas, seu herdeiro necessário, a título de antecipação de herança. Essa
transmissão não está abrangida por nenhuma hipótese de isenção. Nessa mesma data, Lucas estava
domiciliado na cidade de Salvador/BA. O patrimônio de Jorge, no momento em que assinou a escritura
por meio da qual essa transmissão foi feita, era de R$ 10.000.000,00 e o valor da referida casa,
naquele mesmo momento, era de R$ 1.000.000,00 (valor declarado pelo contribuinte). Considerando-
se o disposto na Lei Estadual no 13.974/2009, em razão dessa transmissão, considere, ainda:

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

1) Alíquota na Transmissão causa mortis: 5%


2) Alíquota na Doação 2%

(A) haverá imposto a pagar ao Estado de Pernambuco, no valor de R$ 50.000,00.


(B) não haverá imposto a pagar ao Estado de Pernambuco, porque o doador reside no Estado de
Alagoas.
(C) não haverá imposto a pagar ao Estado de Pernambuco, porque o donatário reside no Estado da
Bahia.
(D) haverá imposto a pagar ao Estado de Pernambuco, no valor de R$ 20.000,00.
(E) haverá imposto a pagar ao Estado de Pernambuco, no valor de R$ 30.000,00.

14) ESAF – Auditor Fiscal da Receita Estadual do CE – 2006 - ADAPTADA


João, nascido em Porto Alegre e residente e domiciliado no Rio de Janeiro, veio a falecer deixando
testamento em favor de Pedro, residente no Rio de Janeiro, e de Paulo, residente no RS. Pelo
testamento, foram destinadas a Pedro uma casa em Porto Alegre e várias obras de arte, e a Paulo um
apartamento no Rio de Janeiro e um lote de ações da Cia. Vale do Rio Doce. O inventário processou-se
no Rio de Janeiro.

Considerando os dados acima, e tendo em vista as normas sobre o Imposto sobre Transmissão Causa
Mortis e Doação (ITCD), assinale as afirmativas abaixo com F ou V, conforme sejam falsas ou
verdadeiras e, a seguir, marque a opção que contém a sequência correta.
( ) Paulo é contribuinte do ITCD, devido ao Estado do RS, incidente sobre o apartamento.
( ) Paulo é contribuinte do ITCD, devido ao Estado do RS, incidente sobre as ações.
( ) Pedro é contribuinte do ITCD, devido ao Estado do RS, incidente sobre a casa.
( ) Pedro é contribuinte do ITCD, devido ao Estado do RS, incidente sobre as obras de arte.
( ) Pedro não é contribuinte do ITCD devido ao Estado do RS.
( ) Paulo não é contribuinte do ITCD devido ao Estado do RS.

a) F, V, V, F, V, F
b) F, F, V, F, F, V
c) V, F, F, V, V ,F
d) V, V, F, F, F, V
e) F, F, F, V, V, V

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
16) FCC – Agente Fiscal de Rendas de SP – 2009 - ADAPTADA
Tártarus, casado sob o regime de comunhão universal de bens com Afrodite, faleceu e deixou viúva e
dois filhos de nomes Oranos e Hemera, dois netos, filhos desta última, de nomes Theia e Brontes e
nenhum ascendente. Os bens comuns do casal foram avaliados em R$ 100.000,00. Os filhos do
falecido, Oranos e Hemera, renunciaram à herança. Quanto à sujeição passiva do ITCD e ao montante
do imposto causa mortis a ser recolhido, é correto afirmar: Alíquota causa mortis: 4%
a) Afrodite, viúva, em face da renúncia dos filhos do falecido, herdará a totalidade da herança,
respondendo pelo pagamento do imposto, no valor total de R$ 4.000,00.
b) Theia e Brontes, netos do falecido, são considerados contribuintes do imposto, pois herdam por
direito próprio e por cabeça. O valor do imposto devido será de R$ 1.000,00 para cada um.
c) Oranos e Hemera são responsáveis individualmente pelo pagamento do imposto, no valor de R$
2.000,00, cada um, por se tratar de renúncia pura e simples.
d) Afrodite, viúva, recolherá o imposto, no valor de R$ 2.000,00, correspondente aos bens que herdou
do falecido marido, por ser a próxima da classe a suceder.
e) Theia e Brontes são considerados contribuintes do imposto, por serem sucessores do falecido, em
decorrência da renúncia pura e simples de sua mãe e de seu tio, devendo cada um deles pagar o
imposto no valor de R$ 4.000,00.

17) FCC – Agente Fiscal de Rendas de SP – 2009 - ADAPTADA


O ITCD é um tributo que incide sobre relações jurídicas não-onerosas, como ocorre nas transmissões
causa mortis e por doação. A lei do ITCD também considera dentro de seu campo de incidência a
doação efetuada com encargo, o excesso de quinhão ou meação e a cessão de direitos. Com base
nessas disposições, considere:
I. Partilha de bens de Veloso, consistentes em uma biblioteca particular, com 38 mil volumes, avaliada
em um milhão de reais, para seus dois únicos filhos, os quais receberam quinhões desiguais, na
proporção de 60% e 40% do respectivo patrimônio.
II.Argus e Selene, casados sob o regime de comunhão parcial de bens, em cláusula de separação
consensual homologada, transferiram, sem qualquer encargo, aos filhos menores, o bem imóvel no
valor de R$ 250.000,00, de que são donos e do qual estão dispondo.
III. Por ocasião do falecimento de Caio, abriu-se o processo de arrolamento para partilhar o patrimônio
comum do casal, avaliado em R$ 600.000,00, entre a viúva e seus dois filhos. À viúva coube o
equivalente a R$ 400.000,00 e a cada um dos filhos a importância de R$ 100.000,00.
IV. Antônio, por cessão de direitos, cede onerosamente ao seu amigo José a sua cota hereditária, em
face do falecimento de seu pai, estimada em R$ 300.000,00, após oferecê-la aos co-herdeiros, tanto
por tanto, que não a quiseram.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
V. Por meio de disposição testamentária, foi partilhado o patrimônio do de cujus, consistente em R$
600.000,00, em dinheiro, entre seus três filhos, únicos herdeiros, da seguinte forma: ao primeiro filho
coube a importância de R$ 400.000,00, a quem o testador deixou também a sua parte disponível; ao
segundo filho coube a importância de R$ 100.000,00 e ao terceiro filho coube a importância de R$
100.000,00.

NÃO caracterizam incidência sobre doação APENAS as hipóteses expressas em


a) I, IV e V.
b) I, III e IV.
c) II e III.
d) III e V.
e) IV e V.

18. FCC/2015/TJ-SC/Juiz Substituto


Klaus, viúvo, domiciliado em Blumenau/SC, faleceu em 2013 e deixou bens no valor de R$
1.800.000,00 a seus quatro filhos: Augusto, Maria, Marcos e Teresa. Augusto, domiciliado em
Chapecó/SC, em pagamento de seu quinhão, recebeu o terreno localizado em Maringá/PR. Maria,
domiciliada em Belo Horizonte/MG, renunciou a seu quinhão a favor de sua irmã, Teresa. Marcos,
domiciliado em São Paulo/SP, em pagamento de seu quinhão, recebeu o montante depositado na
conta corrente que Klaus mantinha em São Paulo e com o imóvel localizado à beira-mar, em Torres/RS.
A Teresa, domiciliada em Campo Grande/MS, em pagamento de seu quinhão, couberam os bens
móveis deixados pelo falecido. Marcos renunciou ao imóvel localizado em Torres a favor de sua irmã,
Teresa. O processo judicial de arrolamento dos bens deixados por Klaus correu em Blumenau/SC.

Considerando as informações acima e a disciplina estabelecida na Constituição Federal acerca da


sujeição ativa do ITCMD, compete ao Estado de
a) São Paulo o imposto sobre a renúncia de Marcus em relação ao terreno recebido, pois essa renúncia
caracteriza doação e o doador está domiciliado em São Paulo.
b) Santa Catarina o imposto incidente sobre a transmissão causa mortis do terreno recebido por
Augusto.
c) Santa Catarina o imposto incidente sobre a transmissão causa mortis de todos os bens deixados por
falecimento de Klaus.
d) Mato Grosso do Sul, Estado de domicílio de Teresa, o imposto incidente sobre a transmissão causa
mortis dos bens móveis recebidos por ela.
e) Minas Gerais o imposto incidente sobre a transmissão inter vivos, não onerosa, de bens móveis
integrantes do quinhão recebido por Teresa, em razão da renúncia efetivada por Maria.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 

19. FCC/2015/TJ-RR/Juiz Substituto


José, viúvo, domiciliado em Alto Alegre/RR, doou, em 2012, a seu filho mais velho, Pedro, a
importância de R$ 50.000,00, que mantinha depositada em uma caderneta de poupança aberta em
agência bancária da cidade de Belém/PA. Nesse mesmo ano, doou a seu filho caçula, Paulo, um
terreno de sua propriedade, localizado na cidade de Oriximiná/PA, no valor de R$ 60.000,00.
Em 2014, José veio a falecer, deixando como herdeiros os seus três filhos: Pedro, Mercedes e Paulo.
O processo judicial de inventário dos bens deixados por seu falecimento correu na cidade de Alto
Alegre/RR, onde ainda estava domiciliado no momento de sua morte.
Em seu testamento, José deixou para Mercedes um terreno, no valor de R$ 200.000,00, localizado no
centro da cidade de Manaus/AM, e deixou para Pedro a importância de R$ 55.000,00, depositada em
caderneta de poupança mantida em agência bancária da cidade de Palmas/TO. O restante dos bens
deixados, no valor total de R$ 1.800.000,00, todos eles móveis e não incluídos no testamento de José,
foram divididos igualmente entre os três filhos, cabendo a cada um deles a importância de R$
600.000,00.

Com base nos fatos acima narrados e nas regras constantes da Constituição Federal, o sujeito ativo do
ITCMD incidente sobre a transmissão
I. causa mortis, da caderneta de poupança deixada por testamento a Pedro, é o Estado de Roraima.
II. por doação, a Pedro, dos R$ 50.000,00, é o Estado de Roraima.
III. causa mortis, do terreno deixado por testamento a Mercedes, é o Estado do Amazonas.
IV. causa mortis, dos demais bens móveis que não foram incluídos no testamento, é o Estado de
Roraima.
V . por doação, a Paulo, do terreno localizado na cidade de Oriximiná, é o Estado do Pará.

Está correto o que se afirma em


a) I, II, III, IV e V.
b) I, II e IV, apenas.
c) II e V, apenas.
d) III, IV e V, apenas.
e) III e V, apenas.

20. FUNDATEC/2014/SEFAZ-RS/Técnico Tributário da Receita Estadual - Prova 2


A Sra. Bella, domiciliada no Distrito Federal até o exercício de 2012 por exercer função pública, em face
de sua aposentadoria, transferiu o seu domicílio para Florianópolis/SC, lá permanecendo até o dia 14

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
de junho de 2013, oportunidade em que se mudou para Porto Alegre/RS, onde estabeleceu seu
domicílio. Em março de 2014, a Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul notificou-a para
comparecer na repartição fiscal, munida de sua declaração de rendimentos do imposto sobre a renda e
proventos de qualquer natureza, relativa aos últimos cinco exercícios. Lá chegando foi indagada se
havia recolhido o Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer bens ou direitos
(ITCMD), em face de uma doação em dinheiro realizada no exercício de 2010 a sua filha, domiciliada
desde sempre no Município de Porto Alegre/RS. Diante da informação do não recolhimento, a
fiscalização lançou o referido imposto contra a Sra. Bella com todos os acréscimos legais.

Diante do exposto, analise as seguintes assertivas.


I. O tributo não é devido porque o sujeito passivo da obrigação tributária principal é a filha.
II. O tributo é devido porque, no presente caso, cabe ao sujeito ativo imputar a quem é devido o
tributo.
III. A exigência fiscal é procedente porque o lançamento é vinculado e obrigatório sob pena de
responsabilidade funcional.
IV. O imposto é devido ao Distrito Federal.

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas IV.
e) Apenas I e II

21.FGV/2014/AL-BA/Auditor
Com referência à competência para exigir o pagamento do imposto causa mortis e doação,
analise as afirmativas a seguir.
I. Tratando-se de bens imóveis e respectivos direitos, o Estado competente para exigir o imposto
será o da situação do bem ou do Distrito Federal.
II. Se a mutação patrimonial envolver sucessão aberta no exterior, a competência transmuda-se
para o local do óbito.
III. Com relação a títulos, competente será o Estado onde o inventário ou o arrolamento se
processar.
IV. No que diz respeito aos bens móveis, a competência, no caso de doação, é do domicílio do
donatário, mesmo se residente no exterior.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas

22.CESPE/2014/TJ-DF/Titular de Serviços de Notas e de Registros


A respeito do imposto sobre transmissão causa mortis e da doação, assinale a opção correta.
a) Caso o doador tenha domicílio ou residência no exterior, a instituição do imposto será regulada por
decreto legislativo.
b) As alíquotas mínimas referentes aos impostos em questão serão fixadas pelo Congresso Nacional.
c) A instituição desse imposto implica crédito para compensação com o montante devido nas operações
ou prestações seguintes.
d) Em função da essencialidade dos bens, o imposto deverá ser seletivo.
e) No que diz respeito a títulos e créditos, o referido imposto compete ao estado onde se processar o
inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao DF.

23.PGE-GO/2013/PGE-GO/Procurador do Estado
Acerca do perfil constitucional do ITCD, aliado à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, está
CORRETA a seguinte proposição:
a) O ITCD terá alíquotas mínimas e máximas fixadas pelo Senado Federal, de modo a assegurar que os
estados não extrapolem seu poder de tributar com alíquotas de caráter confiscatório.
b) O ITCD poderá ter alíquotas progressivas como decorrência do princípio da capacidade contributiva
independentemente de previsão expressa na Constituição Federal.
c) O ITCD será devido pela alíquota vigente ao tempo da conclusão da ação judicial do inventário.
d) O ITCD é calculado sobre o valor dos bens na data da abertura da sucessão.
e) A competência tributária relativamente a bens imóveis é do estado no qual se processar o inventário
ou o arrolamento.

24.CESPE/2013/TJ-BA/Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento


Compete aos estados e ao Distrito Federal instituir ITCMD. Nesse sentido, é correto afirmar que o
ITCMD
a) deve ter suas alíquotas máximas do imposto fixadas pela Câmara dos Deputados.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
b) compete ao estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal, quando se tratar de bens imóveis e
respectivos direitos.
c) compete ao estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal, quando se tratar de bens imóveis,
móveis, títulos e créditos.
d) compete ao estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou
ao Distrito Federal, quando se tratar de bens imóveis.
e) deve ter suas alíquotas máximas fixadas por decreto presidencial.

25. VUNESP/2013/TJ-SP/Juiz
A respeito do Imposto de Transmissão “Causa Mortis” e Doações, quando, ao tempo do óbito, o de
“cujus” era residente no Rio de Janeiro, seus herdeiros em Pernambuco, e foi a eles transferida a
titularidade de ações de Companhia sediada em São Paulo, a quem compete o lançamento do tributo?
a) Não incide o ITCMD em transferências de valores mobiliários.
b) São Paulo.
c) Pernambuco.
d) Rio de Janeiro.

26.CESPE/2013/TJ-RR/Titular de Serviços de Notas e de Registros


No caso de um contribuinte nascido em Roraima falecer no estado Rio de Janeiro e deixar, como única
herança, ações preferenciais de empresas sediadas na Bahia negociadas na Bolsa de Valores de São
Paulo, a cobrança do imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos,
incidente sobre a herança por ele deixada caberá
a) ao estado do Rio de Janeiro, local de falecimento do contribuinte.
b) ao estado em que o contribuinte declarava seu imposto de renda.
c) ao estado da Bahia, sede das empresas.
d) ao estado de São Paulo, em razão de as ações estarem nesse estado custodiadas.
e) ao estado em que se processar o inventário ou arrolamento

27.FGV/2013/TJ-AM/Juiz
Na partilha de patrimônio comum entre os irmãos Joaquim e Renato, constituído de dois imóveis (um
no valor de R$ 600.000,00 e outro no valor de R$ 1.000.000,00), três cenários se desenham:

I. No primeiro deles, Joaquim fica com o imóvel de valor menor, cabendo a Renato o imóvel de maior
valor, sem qualquer tipo de compensação de Renato em favor de Joaquim;

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
II. No segundo cenário, observada a mesma divisão de imóveis, Renato compensa Joaquim com a
diferença em dinheiro equivalente à partilha igualitária do patrimônio comum, pagando-lhe R$
200.000,00;
III. No terceiro cenário Renato adquire integralmente a parte de Joaquim no patrimônio comum,
pagando-lhe R$ 800.000,00.

Com relação aos cenários apresentados, assinale a afirmativa verdadeira.


a) No cenário (I) será devido tributo ao Município, sobre a doação de R$ 400.000,00.
b) No cenário (II) será devido tributo ao Município, sobre a transmissão de imóveis por ato intervivos,
no valor do imóvel que ficou exclusivamente no domínio de Renato (R$ 1.000.000,00).
c) No cenário (III) será devido tributo ao Estado, sobre a transmissão de imóveis por ato inter vivos,
no valor de R$ 800.000,00.
d) No cenário (II) será devido tributo ao Estado, sobre a transmissão de imóveis por ato inter vivos, no
valor pago por Renato a Joaquim (R$ 200.000,00).
e) No cenário (I) será devido tributo ao Estado, sobre a doação de R$ 200.000,00.

28.FCC/2014/AL-PE/Analista Legislativo
Conhecido representante do empresariado nacional é condenado a pagar multa por infrações.
Carecedor de recursos disponíveis, empreende uma campanha de doações por meio da internet, e
recebe recursos de doadores domiciliados no mesmo Estado e em outros Estados. A autoridade
fazendária estadual de seu domicílio notifica o donatário a pagar o Imposto Sobre Transmissão Causa
Mortis e Doação de quaisquer bens ou direitos - ICD - calculado sobre o total recebido, de R$ 10
milhões. A autoridade fazendária
a) agiu corretamente, pois o ICD é devido em favor do Estado do donatário no caso de doações de
bens móveis.
b) cobrou o ICD em excesso, pois nas doações de bens móveis o imposto é devido em favor do Estado
em que tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal.
c) deveria ter cobrado o ICD dos doadores, por se tratarem das pessoas que possuem a respectiva
capacidade contributiva.
d) agiu corretamente, pois nos casos em que o ICD não é pago pelo doador, no caso das doações
oriundas de outros Estados, a responsabilidade passa a ser do donatário.
e) não poderia ter cobrado o ICD, no caso, pois o tributo só incide nas doações realizadas por meio de
escritura pública.

29.TJ-RS/2013/TJ-RS/Titular de Serviços de Notas e de Registros

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
Assinale a alternativa correta.
a) Em caso de ato gratuito, o sujeito passivo do Imposto sobre a Transmissão causa mortis e doações
de quaisquer bens ou direitos – ITCMD será sempre o donatário.
b) No caso dos bens localizados no Distrito Federal, o Imposto sobre a Transmissão causa mortis e
doações de quaisquer bens ou direitos – ITCMD será de competência da União.
c) O Imposto sobre a Transmissão causa mortis e doações de quaisquer bens ou direitos – ITCMD tem
suas alíquotas máximas fixadas pela Câmara dos Deputados.
d) O Imposto sobre a Transmissão causa mortis e doações de quaisquer bens ou direitos – ITCMD
pode ser exigido em função de morte presumida pela ausência.

30.FCC/2013/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas - Gestão Tributária


Perseu morava e trabalhava na cidade de Natal-RN, era casado e tinha três filhos.
Quando em férias com a família na cidade de Angra dos Reis-RJ veio a falecer em razão de acidente de
automóvel.
A data do óbito foi 15/6/2012. Após sua morte, por ocasião do processamento do inventário em Natal,
apurou-se que Perseu era proprietário de uma casa em Angra dos Reis, de um apartamento em Natal e
de uma coleção de moedas raras.

Com respeito ao ITCMD, em relação :


I. à casa em Angra dos Reis, parcela de 50% do imposto é devida ao Estado do Rio de Janeiro, local de
falecimento de Perseu, e parcela de 50% ao Estado do Rio Grande do Norte, local de processamento
do inventário.
II. ao apartamento de Natal e à coleção de moedas raras, o imposto é devido ao Estado do Rio Grande
do Norte.
III. à coleção de moedas raras, o imposto é devido ao Estado do Rio de Janeiro, por ter sido o local de
falecimento de Perseu.
IV. à casa em Angra dos Reis, o imposto é devido ao Estado do Rio de Janeiro, o Estado de situação do
bem imóvel.
V. à coleção de moedas raras, o imposto não é devido, em razão de imunidade constitucionalmente
prevista.

Está correto o que se afirma APENAS em :


a) I e II
b) I e III
c) III e V
d) II e IV.

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
e) IV e V

31. Juan, espanhol, nunca se naturalizou cidadão brasileiro, embora tenha fixado domicílio unicamente
na cidade de Fortaleza/CE, desde que chegou ao Brasil, por volta dos anos 60. Em 2013, decidiu se
desfazer de imóvel rural de sua propriedade, localizado no Município de Timon/MA. Para tanto,
procurou um tabelião amigo seu, titular de cartório na cidade de Teresina/PI, e pediu que lavrasse uma
escritura pública, por meio da qual Juan:

(I) instituía Álvaro como usufrutuário vitalício desse imóvel;


(II) transmitia a nua-propriedade do mesmo imóvel a Bernardo; e, por fim,
(III) doava a Carlos os bens móveis existentes nesse imóvel. Tanto o valor venal do usufruto instituído,
como o da nua-propriedade e dos bens móveis transmitidos excedeu, individualmente, 60 salários
mínimos vigentes no Estado do Maranhão, na data das referidas transmissões.

Considerando os fatos acima enumerados e o disposto na Lei estadual no 7.799/2002,


(A) há ITCD devido ao Estado do Maranhão, relativamente à instituição do usufruto e à transmissão da
nua-propriedade.
(B) não há ITCD devido ao Estado do Maranhão, porque Juan não é cidadão brasileiro.
(C) há ITCD devido ao Estado do Maranhão, relativamente à instituição do usufruto, à transmissão da
nua-propriedade e à doação dos bens móveis.
(D) não há ITCD devido ao Estado do Maranhão, porque a escritura de doação foi passada em
Teresina/PI, local da ocorrência do fato gerador.
(E) não há ITCD devido do Estado do Maranhão, porque Juan é domiciliado em Fortaleza/CE.

32. Em 2016, Cássio, domiciliado em Santa Inês/MA, faleceu, deixando sua esposa Adélia e três filhas:
Cristina, Maria e Léa. O total dos bens comuns do casal montava a importância de R$ 3.060.000,00. De
acordo com a legislação civil em vigor na data do óbito, e com o regime de casamento adotado pelo
casal, caberia a Adélia apenas 50% desses bens comuns, a título de meação, devendo os outros 50%
ser divididos igualmente entre as três filhas, de modo a que cada uma delas recebesse R$ 510.000,00.
Ocorre, todavia, que, feita a partilha, decidiu-se que Adélia receberia bens no valor total de R$
1.600.000,00. Cristina nada recebeu, pois renunciou pura e simplesmente ao quinhão que lhe caberia
como herança, enquanto que Léa ficou com R$ 1.000.000,00, em razão de Maria ter renunciado a
parte de seus bens, em favor da irmã Léa, que os aceitou de bom grado. O casal não possuía bens
imóveis. Com base nessas informações e na disciplina estabelecida na Lei estadual no 7.799/2002,
acerca do ITCD, é correto afirmar que

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Curso Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
 
(A) há incidência do ITCD, devido a título de transmissão causa mortis, apenas sobre a importância
que coube a Maria na partilha, no importe de R$ 460.000,00.
(B) a desistência pura e simples de Cristina a seu quinhão não descaracteriza a incidência do ITCD
sobre ele, devido a título de transmissão causa mortis.
(C) o ITCD devido por Adélia, a título de transmissão causa mortis, incidirá sobre montante de R$
1.600.000,00, quantia por ela recebida.
(D) há incidência do ITCD, devido a título de doação, sobre a importância recebida por Léa, no
montante de R$ 235.000,00.
(E) há incidência do ITCD, devido a título de transmissão causa mortis, sobre a importância de R$
1.000.000,00, recebida por Léa.

GABARITO
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 X A A C A D C B C A
1 E B D D B B B A E A
2 D A E B B D E E B D
3 D A D

Professor: Diego Degrazia


www.silviosande.com.br

Você também pode gostar