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introdução
Tributos Estaduais
Como vai ser nosso curso...
Foco em concursos
Historinha de Vida
Um alerta.
Historinha de Vida
Início da vida
Vida pré-concurseira
Agosto
Muito tempo. Tranquilo.
2006
de
Maio
Vida pré-concurseira
Dedicação.
Vida concurseira
AFRF
Muito tempo. Tranquilo.
2007
de
Janeiro
Vida concurseira
Não rolou.
Não rolou.
Não rolou.
Não rolou.
Vida no LIMBO!!!
MPU
Muito tempo.
2008
de
Janeiro
Vida EXISTE!
Rolou.
Era um Domingo.
E, como assaz acontece, foi culpa de uma MULHER...
Fé.
Vida de águia!!!
ATA-MF
Não importava mais o
tempo.
2009
de
Janeiro
DIEGO DEGRAZIA DA SILVEIRA 40,00 54,00
58,00 112,00 – 12° LUGAR!!!!
Vida de águia
Vida de águia
3º Fundamento.
Perseverança.
Então, seguinte:
Dedicação, Fé e Perseverança
Cargo que é hoje o AFRE –
Auditor-Fiscal da Receita Estadual do Estado do Rio Grande do Sul.
Diego Degrazia
diegodegrazia7@gmail.com
Matéria focada no certame
Legislação
Doutrina
Jurisprudência
Exemplos de questões
Legislação de Tributos Estaduais.
1. Competência Tributária
1. Competência Tributária
1. Competência Tributária
CTN
Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo
atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou
de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas
em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de
direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da
Constituição.
Legislação de Tributos Estaduais.
1. Competência Tributária
1. Competência Tributária
1. Competência Tributária
1. Competência Tributária
LRF:
Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na
gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos
os tributos da competência constitucional do ente da federação.
Legislação de Tributos Estaduais.
1. Competência Tributária
1. Competência Tributária
1. Competência Tributária
1. Competência Tributária
CTN
Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo
atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos,
ou de executar leis, serviços, atos ou decisões
administrativas em matéria tributária, conferida por uma
pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do §
3º do artigo 18 da Constituição.
Legislação de Tributos Estaduais.
1. Competência Tributária
1. Competência Tributária
1. Competência Tributária
1. Competência Tributária
CTN
Art. 7º (...).
(...)
§ 3º Não constitui delegação de competência o
cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou
da função de arrecadar tributos.
Legislação de Tributos Estaduais.
2
Fiscalização, cobrança e
1 administração do Tributo 3
Outorga Constitucional Recolhimento do
e Instituição do Tributo Tributo
CF/88
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
I - impostos;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos
a sua disposição;
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
Imposto;
Taxa;
CTN
Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e
contribuições de melhoria.
Legislação de Tributos Estaduais.
1) impostos;
2) taxas;
3) contribuições de melhoria;
4) contribuições especiais; e
5) empréstimos compulsórios.
Imposto;
Taxa;
Contribuição de
Melhoria;
1) Competência Comum.
2) Competência Privativa.
3) Competência Residual.
4) Competência Extraordinária.
5) Competência Cumulativa.
Legislação de Tributos Estaduais.
CF/88
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCD);
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação,
ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior (ICMS);
III - propriedade de veículos automotores (IPVA). (com inserções das siglas)
Legislação de Tributos Estaduais.
1) Impostos;
2) Taxas;
3) Contribuições de Melhoria.
Isso?
Legislação de Tributos Estaduais.
Ó.
Art. 149.(...).
10 minutos
Legislação de Tributos Estaduais.
a) F, V, F
b) F, F, V
c) F, V, V
d) V, F, V
e) V, V, V
Legislação de Tributos Estaduais.
(A) O ICMS foi instituído nos Estados e no Distrito Federal pela Lei Complementar no
87/96.
(B) Não pertence aos Estados e ao Distrito Federal a competência de legislar sobre a
prescrição e a decadência no ICMS.
(C) Considerando-se a repartição da receita de que trata o artigo 157 da Constituição
Federal de 1988, os Estados podem transferir 50% da sua competência tributária,
relativa ao IPVA, aos Municípios.
(D) A competência tributária é delegável, mas as funções de arrecadar e fiscalizar não
o são.
(E) A competência residual da União abrange a possibilidade de dispor sobre conflitos
de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios.
Legislação de Tributos Estaduais.
Art. 24.:
(...)
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-
se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui
a competência suplementar dos Estados.
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a
competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a
eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
Legislação de Tributos Estaduais.
Por fim, temos que ter bem claro também que o CTN não
institui tributos. Ele versa sobre tributos. Traz os contornos que
deverão ser respeitados pelo legislador ordinário, dos entes
políticos competentes, no momento da instituição dos seus
tributos.
O CTN, nas palavras de Pontes de Miranda, “não se trata de lei
de tributação, mas sim de lei sobre leis de tributação”.
Legislação de Tributos Estaduais.
Constituição de 1988:
Art. 155, II
Art. 146, III
Art. 155, §2º, XII CTN
Lei Complementar 87
Lei Complementar 24
Leis Estaduais
ICMS
Legislação de Tributos Estaduais.
Questões 9, 10, 11
Legislação de Tributos Estaduais.
Tranks?
Legislação Aplicável a todos os Estados
introdução
Tributos Estaduais
Legislação de Tributos Estaduais.
3. O ICMS.
3. O ICMS.
3. O ICMS.
3. O ICMS.
Imposto sobre
circulação de
mercadorias
Imposto único
Imposto sobre
sobre energia
transportes
elétrica
ICMS
Imposto único
Imposto sobre
sobre
comunicações
combustíveis
Imposto único
sobre minerais
Legislação de Tributos Estaduais.
3. O ICMS.
3. O ICMS.
CUMA????
Da União?????
Legislação de Tributos Estaduais.
3. O ICMS.
Há, para fins didáticos, dois grupos básicos de situações que podemos
visualizar na redação do artigo 155, II da CF/88: as operações e as
prestações. Notem só:
2) Prestações=serviços de transporte ou
de comunicação.
Legislação de Tributos Estaduais.
(...)
Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:
Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:
Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:
Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:
Lei n° 8.821/89
Art. 6º - O imposto não incide:
(...)
Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:
Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:
Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:
Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:
Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:
Essa visão é a que precisamos ter como base em uma prova de legislação
tributária. Para fixarmos isso, notem os exemplos abaixo:
Belêuza?
Legislação de Tributos Estaduais.
c) circulação econômica.
Legislação de Tributos Estaduais.
Se a mercadoria saiu do
estabelecimento do
contribuinte, ela circula e
enseja a tributação pelo ICMS.
Legislação de Tributos Estaduais.
Trick trick?
Legislação de Tributos Estaduais.
Súmula Vinculante 32
O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas
seguradoras.
Legislação de Tributos Estaduais.
C ou E???
Legislação de Tributos Estaduais.
CCB:
Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos
legais:
(...)
III. Programa de computador ("software"): tratamento tributário: distinção
necessária. Não tendo por objeto uma mercadoria, mas um bem incorpóreo,
sobre as operações de "licenciamento ou cessão do direito de uso de
programas de computador" " matéria exclusiva da lide ", efetivamente não
podem os Estados instituir ICMS: dessa impossibilidade, entretanto, não resulta
que, de logo, se esteja também a subtrair do campo constitucional de
incidência do ICMS a circulação de cópias ou exemplares dos programas de
computador produzidos em série e comercializados no varejo - como a do
chamado "software de prateleira" (off the shelf) - os quais, materializando o
corpus mechanicum da criação intelectual do programa, constituem mercadorias
postas no comércio.
Legislação de Tributos Estaduais.
Súmula 662
É legítima a incidência do ICMS na comercialização de
exemplares de obras cinematográficas, gravados em fitas
de videocassete.
Legislação de Tributos Estaduais.
REsp 242721 / SC
RECURSO ESPECIAL
1999/0116207-6
Perfeito?
Legislação de Tributos Estaduais.
-Circulação Física: Saída de Mercadorias do
Resumex: Estabelecimento. LC 87/96, Art. 12, I
-Circulação Jurídica: Mudança de propriedade,
Jurisprudência RE 267599 Agr/ MG
2) prestações de serviços de
comunicação.
Legislação de Tributos Estaduais.
CCB
Art. 593. A prestação de serviço, que não
estiver sujeita às leis trabalhistas ou a lei
especial, reger-se-á pelas disposições deste
Capítulo.
Vende Mercadoria
Entrega da Mercadoria
Entrega da Mercadoria
Busca da Mercadoria
Guri Transportes
Deise de Ltda Diego Mané
Canoas Ltda Ltda. Porto
Alegre.
Transporte feito pela Empresa Guri
Transportes Terrestres Ltda.
CIF FOB
Guri Transportes
Deise de Ltda Diego Mané
Canoas Ltda Ltda. Porto
Alegre.
Transporte feito pela Empresa Guri
Transportes Terrestres Ltda.
1) Frete: peculiaridades.
Venda da Mercadoria: valor operação R$ 120,00
CIF
Guri Transportes
Deise de Ltda Diego Mané
Canoas Ltda Ltda. Porto
Alegre.
Transporte feito pela Empresa Guri
Transportes Terrestres Ltda.
1) Frete: peculiaridades.
Venda da Mercadoria: valor operação R$ 120,00
CIF
Guri Transportes
Deise de Ltda Diego Mané
Canoas Ltda Ltda. Porto
Alegre.
Transporte feito pela Empresa Guri
Transportes Terrestres Ltda.
2 fatos geradores!!!!
Legislação de Tributos Estaduais.
Guri Transportes
Deise de Ltda Diego Mané
Canoas Ltda Ltda.
CANOAS.
Transporte feito pela Empresa Guri
Transportes Terrestres Ltda.
4%
Legislação de Tributos Estaduais.
TV a Cabo.
Legislação de Tributos Estaduais.
REsp 402047 / MG
RECURSO ESPECIAL
2001/0198674-0
TRIBUTÁRIO - ICMS - "SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO" - CONCEITO
- INCIDÊNCIA - AMPLIAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO - CLÁUSULA
PRIMEIRA DO CONVÊNIO 69/98.
1. Há "serviço de comunicação" quando um terceiro, mediante
prestação negocial-onerosa, mantém interlocutores
(emissor/receptor) em contato "por qualquer meio, inclusive a
geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão,
a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer
natureza".
(...)
Legislação de Tributos Estaduais.
Tranquilis?
Legislação de Tributos Estaduais.
E a Linha Fixa?
Legislação de Tributos Estaduais.
Produção de programas de TV
Legislação de Tributos Estaduais.
REsp 799927 / MG
RECURSO ESPECIAL
2005/0196121-9
AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. ICMS. PRODUÇÃO DE
PROGRAMAS DE TV A CABO E DE COMERCIAIS. NÃO-
ENQUADRAMENTO NO ART. 2º, INCISO III, DA LEI COMPLEMENTAR Nº
87/96.
I - Não incide ICMS sobre a prestação de serviços de produção de
programas de televisão a cabo e de comerciais, quando a própria
empresa não transmite os sinais de TV, porquanto não se enquadra a
sua atividade como fato gerador do tributo previsto no artigo 2º inciso
III, da Lei Complementar nº 87/96. (...)
Legislação de Tributos Estaduais.
E o serviço de provedor de
Internet?
Legislação de Tributos Estaduais.
Questões 23, 24 e 25
Legislação de Tributos Estaduais.
a) Apenas a I e a II
b) Apenas a II e a III
c) Apenas a II e a IV
d) Apenas a I, II e a III
e) Apenas a II
Legislação de Tributos Estaduais.
Cumulatividade x Não-Cumulatividade
Legislação de Tributos Estaduais.
CF.Art. 155. (...)
Alíquotas do ICMS.
Legislação de Tributos Estaduais.
A
IV - resolução do Senado
Federal, de iniciativa do
Presidente da República ou
de um terço dos Senadores,
aprovada pela maioria
absoluta de seus membros,
estabelecerá as alíquotas
aplicáveis às operações e
prestações, interestaduais e
de exportação;
Legislação de Tributos Estaduais.
RESOLUÇÃO N° 22, DE 1989
Art. 1° A alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação
de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, nas operações e
prestações interestaduais, será de doze por cento.
Parágrafo único. Nas operações e prestações realizadas nas Regiões
Sul e Sudeste, destinadas às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste
e ao Estado do Espírito Santo, as alíquotas serão:
I - em 1989, oito por cento;
II - a partir de 1990, sete por cento.
Art. 2° A alíquota do imposto de que trata o art. 1°, nas operações de
exportação para o exterior, será de treze por cento.
Legislação de Tributos Estaduais.
1) 12%;
2) 7%;
3) 4%.
Legislação de Tributos Estaduais.
RESOLUÇÃO DO SENADO FEDERAL Nº 95, DE 13 DE DEZEMBRO DE
1996
Sul-Centro-Oeste:
B
7%
A E
Sul-Nordeste:
7%
F
Norte-Sul:
C D
12%
B Centro-Oeste-Sul:
12%
A E
Nordeste-Sul:
12%
F
C Sul-Sudeste*:
12% D
B
A
Sudeste-Sul:
12%
C Sul-Sudeste*:
D
12%
Sudeste-Sul: 7%
B
A
Legislação de Tributos Estaduais.
Alíquotas Internas:
26. (Fiscal de rendas FCC 2006 – SP) Instruções: Para responder às questões de números 1
e 2 considere as seguintes informações: A Indústria A. P. da Silva, localizada em
Campinas/SP, adquire por R$ 1 milhão, da Fábrica de Máquinas C. Lopes, localizada em
Poços de Caldas/MG, uma prensa e a instala no setor produtivo de seu parque industrial,
em operação sujeita ao ICMS. Em relação ao ICMS incidente nessa operação
interestadual, considere que ambas as alíquotas internas do imposto dos Estados
envolvidos sejam de 18%, que não haja isenção alguma nessa operação, nem no Estado
remetente, nem no Estado destinatário. 2. A fábrica de máquinas C. Lopes deve pagar ao
fisco mineiro
(A) R$ 200.000,00
(B) R$ 180.000,00
(C) R$ 120.000,00
(D) R$ 90.000,00
(E) R$ 60.000,00
Legislação de Tributos Estaduais.
Legislação de Tributos Estaduais.
ANTIGA REDAÇÃO
Legislação de Tributos Estaduais.
ANTIGA REDAÇÃO
Consumidor final
não contribuinte
Mercadoria
Empresa
Consumidor final
CONTRIBUINTE
Mercadoria
Empresa
Como?
Mercadoria
Empresa
Consumidor final
contribuinte ou não
Mercadoria
Empresa
Consumidor final
CONTRIBUINTE
Mercadoria
Empresa
Consumidor final
não contribuinte
Mercadoria
Empresa
ICMS na IMPORTAÇÃO:
ICMS na IMPORTAÇÃO:
Como vocês podem notar, a alínea “a” foi alterada pela Emenda
Constitucional n° 33 Antes da alteração promovida pela EC/33 de
2001, a redação da norma constitucional deixava dúvidas sobre a
incidência do ICMS na importação realizada por não contribuintes, o
que gerou diversas demandas judiciais. Vejam a redação anterior:
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.
ICMS na IMPORTAÇÃO:
ICMS na IMPORTAÇÃO:
Súmula 660
NÃO INCIDE ICMS NA IMPORTAÇÃO DE BENS POR PESSOA FÍSICA OU
JURÍDICA QUE NÃO SEJA CONTRIBUINTE DO IMPOSTO.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.
ICMS na IMPORTAÇÃO:
ICMS na IMPORTAÇÃO:
ICMS na IMPORTAÇÃO:
Desembaraço:
Porto de Itajaí.
ICMS na IMPORTAÇÃO:
Desembaraço:
Porto de Itajaí.
A
C
Legislação de Tributos Estaduais.
ICMS na IMPORTAÇÃO:
ICMS na IMPORTAÇÃO:
R E S O L U Ç Ã O Nº 13, DE 2012
ICMS na IMPORTAÇÃO:
R E S O L U Ç Ã O Nº 13, DE 2012
Art. 2º O disposto nesta Resolução não se aplica às operações que
destinem gás natural importado do exterior a outros Estados.
C
MADEINUSA
Desembaraço:
Porto de Itajaí.
A 1-Importação tributada
pela alíquota interna do RS
2-operação interestadual
com a mesma mercadoria.
Alíquota de 4%
Legislação de Tributos Estaduais.
Operações Mistas.
Operações Mistas.
Operações Mistas.
Operações Mistas.
Belêuza?
Legislação de Tributos Estaduais.
Operação IMUNE
Operação IMUNE
Venda em SP,
ICMS para SP
Legislação de Tributos Estaduais.
E o Álcool?????
Legislação de Tributos Estaduais.
X - não incidirá:
X - não incidirá:
Imunidades Objetivas
Limitações ao poder de Tributar
Súmula 657
A IMUNIDADE PREVISTA NO ART. 150, VI, "D", DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL ABRANGE OS FILMES E
PAPÉIS FOTOGRÁFICOS NECESSÁRIOS À
PUBLICAÇÃO DE JORNAIS E PERIÓDICOS.
Direito Tributário.
Imunidade Musical
Direito Tributário.
Tranks???
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.
O ICMS e IPI.
O ICMS e IPI.
O ICMS e IPI.
1) A operação deve ser fato gerador dos dois impostos, tanto IPI
quanto ICMS;
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.
ICMS-MONOFÁSICO
Legislação de Tributos Estaduais.
4. O ICMS na Constituição de 1988.
Tranquilis?
Legislação de Tributos Estaduais.
30. Recente alteração Constitucional modificou a forma de apuração e destinação do ICMS – imposto sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, no que diz com as operações e prestações interestaduais. Tendo isso por base,
assinale abaixo a assertiva correta:
a) em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro
Estado, adotar-se-á a alíquota interna, quando o destinatário for contribuinte do imposto.
b) em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro
Estado, adotar-se-á a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele.
c) nas operações e prestações que destinem bens e serviços a contribuinte, localizado em outro Estado, adotar-
se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à
diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual.
d) em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a contribuinte localizado em outro Estado,
adotar-se-á a alíquota interestadual, quando a mercadoria for destinada a nova operação.
e) no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte
localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será
devido ao Estado de origem.
Legislação de Tributos Estaduais.
CF/88 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: ... II - operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:
Art. 1º Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e
de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
LEI Nº 8.820, DE 27 DE JANEIRO DE 1989. Institui o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação
de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação e dá outras providências.
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º - Fica instituído o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS, nos
termos desta Lei.
LC 87/96
Art. 2° O imposto incide sobre:
1. (FCC-AFR-SP-2006) A pizzaria O2B, que ainda não está inscrita no Cadastro de Contribuintes do
ICMS, não tem salão para receber clientes em seu estabelecimento. As pizzas são preparadas e
vendidas no balcão, para serem consumidas fora do estabelecimento ou entregues no domicílio da
clientela, no próprio bairro da pizzaria, mediante uma taxa de entrega. Essa pizzaria
(A) é contribuinte do Imposto Municipal sobre Serviços, e não do ICMS.
(B) é contribuinte tanto do ISSQN quanto do ICMS, por prestar serviço de transporte.
(C) será contribuinte do ICMS a partir da inscrição no Cadastro Estadual de Contribuintes do ICMS.
(D) é contribuinte do ICMS, porque fornece refeições.
(E) é contribuinte do ICMS, porque efetua saídas de mercadorias de seu estabelecimento.
LC 87/96
Art. 2° O imposto incide sobre:
...
II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas,
bens, mercadorias ou valores;
LC 87/96
Art. 2° O imposto incide sobre:
...
III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a
emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de
qualquer natureza;
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na competência
tributária dos Municípios;
LC n°116/03
Art. 1° O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito
Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não
se constituam como atividade preponderante do prestador. (...)
§ 2° Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam
sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação
envolva fornecimento de mercadorias.
Art. 2° O imposto incide sobre: ... § 1º O imposto incide também: I – sobre a entrada de mercadoria
ou bem importados do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual
do imposto, qualquer que seja a sua finalidade; (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002)
Súmula 660
Não incide ICMS na importação de bens por pessoa física ou jurídica que não seja contribuinte do
imposto.
Art. 2° O imposto incide sobre: ... § 1º O imposto incide também: I - sobre a entrada de mercadoria
importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda quando se tratar de bem destinado a
consumo ou ativo permanente do estabelecimento; (REDAÇÃO ORIGINAL)
Antes da EC 33/2001 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
...
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 3, de 1993)
...
IX - incidirá também: a) sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, ainda quando se tratar
de bem destinado a consumo ou ativo fixo do estabelecimento, assim como sobre serviço prestado no
exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o estabelecimento destinatário da
mercadoria ou do serviço;
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
...
“O Supremo Tribunal Federal possui o entendimento consolidado no sentido de que não incide ICMS
sobre importações realizadas por bens destinados ao consumo e ao ativo fixo, realizadas por pessoa
física ou jurídica que não seja contribuinte habitual do referido imposto, antes da promulgação da EC
33/2001. Incidência da Súmula STF 660.” (AI 674.396-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 29-
3-2011, Segunda Turma, DJE de 27-4-2011.) No mesmo sentido: RE 331.444-AgR, Rel. Min. Dias
Toffoli, julgamento em 7-2-2012, Primeira Turma, DJE de 15-32012.
“Divergência entre as expressões ‘bem’ e ‘mercadoria’ (arts. 155, II, e 155, § 2, IX, a, da Constituição).
É constitucional a tributação das operações de circulação jurídica de bens amparadas pela importação.
A operação de importação não descaracteriza, tão somente por si, a classificação do bem importado
como mercadoria. Em sentido semelhante, a circunstância de o destinatário do bem não ser
contribuinte habitual do tributo também não afeta a caracterização da operação de circulação de
mercadoria. Ademais, a exoneração das operações de importação pode desequilibrar as relações
pertinentes às operações internas com o mesmo tipo de bem, de modo a afetar os princípios da
isonomia e da livre concorrência.” (RE 474.267 e RE 439.796, rel. min. Luiz Fux, julgamento em 6-11-
2013, Plenário, DJE de 20-3- 2014.)
1) operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e
gasosos dele derivados, e energia elétrica destinados à comercialização ou industrialização – IMUNE.
2) operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e
gasosos dele derivados, e energia elétrica NÃO destinados à comercialização ou industrialização –
INCIDE NA ENTRADA DO ESTADO DESTINATÁRIO
Art. 155 (...) ... § 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à
apuração e à destinação do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do
Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
EC 33/2001 Art. 4º Enquanto não entrar em vigor a lei complementar de que trata o art. 155, § 2º,
XII, h, da Constituição Federal, os Estados e o Distrito Federal, mediante convênio celebrado nos
termos do § 2º, XII, g, do mesmo artigo, fixarão normas para regular provisoriamente a matéria.
Trick-Trick
Art. 2° O imposto incide sobre: ... § 2º A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica
da operação que o constitua.
RE 416579 / RJ - RIO DE JANEIRO - 2009 Dado que o suporte físico que funciona como mídia (“cd-
rom”) não se confunde e não pode ser assimilado ao papel, o acórdão recorrido contrariou a orientação
fixada por esta Corte (cf., e.g., o AI 530.958, rel. min. Cezar Peluso, decisão monocrática, DJ de
31.03.2005 e o RE 497.028, rel. min. Eros Grau, decisão monocrática, DJe 223 de 26.11.2009).
Art. 3º O imposto não incide sobre: ... II - operações e prestações que destinem ao exterior
mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços;
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
...
§2° (...) ... XII - cabe à lei complementar: ...
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além
dos mencionados no inciso X, "a";
X - não incidirá: a) sobre operações que destinem ao exterior produtos industrializados, excluídos os
semi-elaborados definidos em lei complementar; (REDAÇÃO ORIGINAL)
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
...
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 3, de 1993)
...
Art. 3º O imposto não incide sobre: ... Parágrafo único. Equipara-se às operações de que trata o inciso
II a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a: I -
empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa; II -
armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.
CONVÊNIO ICMS 84, DE 25 DE SETEMBRO DE 2009 Cláusula sexta O estabelecimento remetente ficará
obrigado ao recolhimento do imposto devido, inclusive o relativo à prestação de serviço de transporte
quando for o caso, monetariamente atualizado, sujeitando-se aos acréscimos legais, inclusive multa,
segundo a respectiva legislação estadual, em qualquer dos seguintes casos em que não se efetivar a
exportação:
I - no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data da saída da mercadoria do seu
estabelecimento;
II - em razão de perda, furto, roubo, incêndio, calamidade, perecimento, sinistro da mercadoria, ou
qualquer outra causa;
III - em virtude de reintrodução da mercadoria no mercado interno;
Art. 3º O imposto não incide sobre: ... III - operações interestaduais relativas a energia elétrica e
petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à
industrialização ou à comercialização;
IV - operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;
V - operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na
prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar
como sujeito ao imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, ressalvadas as hipóteses
previstas na mesma lei complementar;
4.05 – Acupuntura.
Art. 3º O imposto não incide sobre: ... VIII - operações de arrendamento mercantil, não compreendida
a venda do bem arrendado ao arrendatário;
Súmula 293 STJ: A cobrança antecipada do valor residual garantido (VRG) não descaracteriza o
contrato de arrendamento mercantil.
Trick-Trick?
Art. 3º O imposto não incide sobre: ... IX - operações de qualquer natureza de que decorra a
transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras.
SÚMULA VINCULANTE 32
O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras.
5. Suponha que Walter seja milionário e goste muito de carros importados. Suponha, ainda, que
estejamos no ano de 2000 e Walter decida importar um Porsche para seu uso próprio. Tendo a
historinha acima por base, assinale a assertiva correta tendo em conta as disposições relativas ao ICMS
incidentes sobre o caso:
a) Incide o ICMS sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou
jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;
6. A empresa Deise de Canoas Ltda contrata a Empresa Soy loco por ti América S/A para realizar o
transporte terrestre de mercadorias de sua filial localizada em Mendoza, Argentina, para a filial
Brasileira sediada no RS. Ao retornar para a Argentina, a transportadora aproveita para realizar o
serviço de transporte de uma carga de computadores oriunda de Canoas-RS para Uruguaiana-RS.
Sobre as situações acima, assinale a alternativa correta tendo em conta as disposições expressas na
Lei Complementar nº 87/96:
a) Incide o ICMS sobre a primeira prestação de serviço de transporte, mas não sobre a segunda.
b) Incide o ICMS sobre a primeira prestação de serviço de transporte e também sobre a segunda.
c) Não incide o ICMS sobre a primeira prestação de serviço de transporte, mas apenas sobre a
segunda.
d) Não incide o ICMS sobre nenhuma das prestações de serviço de transporte.
e) Incide ICMS sobre a primeira prestação de serviço, mas esse fica suspenso para ser cobrado na
volta caso a operação subsequente esteja ao abrigo da imunidade.
7. A empresa Fóssil Vivo LTDA vende e distribui combustíveis derivados de petróleo no Estado do Rio
Grande do Sul, comprando sua matéria prima de uma Refinaria de Combustíveis situada em São Paulo.
Ocorre que a empresa Fóssil Vivo também possui uma grande frota de caminhões e por isso acaba
também comprando combustível para uso e consumo diretamente da Refinaria Paulista. Sobre a
situação apresentada assinale a alternativa correta:
a) incide o ICMS nas duas operações de compra realizadas pela Empresa Fóssil Vivo.
b) Não incide ICMS em ambas as operações de compra realizadas pela Empresa Fóssil Vivo.
c) Não incide ICMS na primeira operação de compra. Na segunda há incidência por que há saída do
combustível da Refinaria.
d) Não incide ICMS na primeira operação de compra. Na segunda operação de compra há incidência
tendo em conta a entrada do combustível no Estado do Rio Grande do Sul para uso e consumo, sendo
a este estado devido o tributo.
e) Incide ICMS na primeira operação de compra, mas não há pagamento. Na segunda há incidência.
Sujeição Passiva
Art. 4º Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume
que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se
iniciem no exterior.
Art. 4º ... Parágrafo único. É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem
habitualidade ou intuito comercial:
I – importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja a sua finalidade;
II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
III – adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;
IV – adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica
oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.
Art. 5º Lei poderá atribuir a terceiros a responsabilidade pelo pagamento do imposto e acréscimos
devidos pelo contribuinte ou responsável, quando os atos ou omissões daqueles concorrerem para o
não recolhimento do tributo.
CTN
CAPÍTULO IV
Sujeito Passivo
SEÇÃO I
Disposições Gerais
Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou
penalidade pecuniária. Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato
gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição
expressa de lei.
Lei 8.820/89 Art. 7º - São responsáveis pelo pagamento do imposto devido e acréscimos legais: ... III -
o transportador, em relação à mercadoria que: a) entregar a destinatário ou em endereço diversos dos
indicados no documento fiscal, salvo se comunicar à Fiscalização de Tributos Estaduais, de imediato, o
nome e o endereço do recebedor;
b) transportar desacompanhada de documento fiscal idôneo;
Súmula 166 - Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para
outro estabelecimento do mesmo contribuinte.
1. (FCC-AFR-SP-2006) A pizzaria O2B, que ainda não está inscrita no Cadastro de Contribuintes do
ICMS, não tem salão para receber clientes em seu estabelecimento. As pizzas são preparadas e
vendidas no balcão, para serem consumidas fora do estabelecimento ou
entregues no domicílio da clientela, no próprio bairro da pizzaria, mediante uma taxa de entrega. Essa
pizzaria
(A) é contribuinte do Imposto Municipal sobre Serviços, e não do ICMS.
(B) é contribuinte tanto do ISSQN quanto do ICMS, por prestar serviço de transporte.
(C) será contribuinte do ICMS a partir da inscrição no Cadastro Estadual de Contribuintes do ICMS.
5. Suponha que Walter seja milionário e goste muito de carros importados. Suponha, ainda, que
estejamos no ano de 2000 e Walter decida importar um Porsche para seu uso próprio. Tendo a
historinha acima por base, assinale a assertiva correta tendo em conta as disposições relativas ao ICMS
incidentes sobre o caso:
a) Incide o ICMS sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou
jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;
b) Não incide o ICMS sobre a entrada de bem importado do exterior por pessoa física ou jurídica que
não seja contribuinte habitual no imposto.
c) Incide o ICMS sobre o bem importado no momento do desembaraço aduaneiro.
d) Incide o ICMS sobre o bem importado mas não na operação posterior de venda da mercadoria.
e) Não incide o ICMS sobre o bem importado em face de expressa imunidade constitucional.
6. A empresa Deise de Canoas Ltda contrata a Empresa Soy loco por ti América S/A para realizar o
transporte terrestre de mercadorias de sua filial localizada em Mendoza, Argentina, para a filial
Brasileira sediada no RS. Ao retornar para a Argentina, a transportadora aproveita para realizar o
serviço de transporte de uma carga de computadores oriunda de Canoas-RS para Uruguaiana-RS.
Sobre as situações acima, assinale a alternativa correta tendo em conta as disposições expressas na
Lei Complementar nº 87/96:
a) Incide o ICMS sobre a primeira prestação de serviço de transporte, mas não sobre a segunda.
b) Incide o ICMS sobre a primeira prestação de serviço de transporte e também sobre a segunda.
7. A empresa Fóssil Vivo LTDA vende e distribui combustíveis derivados de petróleo no Estado do Rio
Grande do Sul, comprando sua matéria prima de uma Refinaria de Combustíveis situada em São Paulo.
Ocorre que a empresa Fóssil Vivo também possui uma grande frota de caminhões e por isso acaba
também comprando combustível para uso e consumo diretamente da Refinaria Paulista. Sobre a
situação apresentada assinale a alternativa correta:
a) incide o ICMS nas duas operações de compra realizadas pela Empresa Fóssil Vivo.
b) Não incide ICMS em ambas as operações de compra realizadas pela Empresa Fóssil Vivo.
c) Não incide ICMS na primeira operação de compra. Na segunda há incidência por que há saída do
combustível da Refinaria.
d) Não incide ICMS na primeira operação de compra. Na segunda operação de compra há incidência
tendo em conta a entrada do combustível no Estado do Rio Grande do Sul para uso e consumo, sendo
a este estado devido o tributo.
e) Incide ICMS na primeira operação de compra, mas não há pagamento. Na segunda há incidência.
GABARITO
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7
0 X E E D A B B D
VII - das prestações onerosas de serviços de comunicação, feita por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a
ampliação de comunicação de qualquer natureza
Empresa A
Desembaraço aduaneiro
Empresa B
Súmula Vinculante 48
Materialidade
do Tributo
Caráter Caráter
Quantitativo: Temporal:
Quanto? Quando?
ICMS
Caráter Caráter
Subjetivo: Espacial:
Quem? Onde?
4 ideias base
1. tratando-se de mercadoria ou bem:
Deise de Canoas
Ltda Martin
Ltda
MADE IN USA
Desembaraço:
Porto de Itajaí.
A
h) o do Estado de onde o ouro tenha sido extraído, quando não considerado como ativo
financeiro ou instrumento cambial;
§ 5º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para depósito fechado do
próprio contribuinte, no mesmo Estado, a posterior saída considerar-se-á ocorrida no
estabelecimento do depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente.
RS
Depósito Fechado ou
Empresa A Armazém-Geral
Empresa B
Professor: Diego Degrazia
www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
SP
Depósito Fechado ou
Armazém-Geral
Empresa A RS
Empresa B
§ 2º Para os efeitos da alínea h do inciso I, o ouro, quando definido como ativo financeiro
ou instrumento cambial, deve ter sua origem identificada.
§ 6° Na hipótese do inciso III do caput deste artigo, tratando-se de serviços não medidos,
que envolvam localidades situadas em diferentes unidades da Federação e cujo preço seja
cobrado por períodos definidos, o imposto devido será recolhido em partes iguais para as
unidades da Federação onde estiverem localizados o prestador e o tomador.
O Estabelecimento
Exercícios
II. Empresa pesqueira de Cabo de Santo Agostinho − PE, após efetuar pesca em alto mar,
desembarca pescados em Maragogi − AL.
III. Michael Sullivan, pessoa física, domiciliado em Recife − PE importa uma piano da
Alemanha e promove o desembaraço no porto de Aratu − Bahia.
IV. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Ipojuca − PE, emite nota fiscal
referente à transmissão da propriedade de um lote de atabaques que mantinha depositado
em armazém-geral de São Paulo − SP.
II. Empresa pesqueira de Cabo de Santo Agostinho − PE, após efetuar pesca em alto mar,
desembarca pescados em Maragogi − AL.
III. Michael Sullivan, pessoa física, domiciliado em Recife − PE importa uma piano da
Alemanha e promove o desembaraço no porto de Aratu − Bahia.
IV. A Fábrica de Instrumentos Musicais Nando Cordel, de Ipojuca − PE, emite nota fiscal
referente à transmissão da propriedade de um lote de atabaques que mantinha depositado
em armazém-geral de São Paulo − SP.
09. (FCC-AFR-SP/2006)
(A) II.
(B) I.
(C) II e IV.
(D) II e III.
(E) I e II.
11. (FCC-SEFAZ-PE/2013)
Segundo o Decreto no 14.876/1991 e alterações, incide o imposto sobre a entrada, no
território de Pernambuco, de energia elétrica e petróleo, inclusive sobre
12. (FCC-SEFAZ-PE/2013)
De acordo com o que estabelece a Lei Estadual no 11.408/1996, o local da operação ou da
prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento
responsável, tratando-se de mercadoria ou bem, é
13. (FCC-SEFAZ-PE/2013)
De acordo com o que estabelece a Lei Estadual no 11.408/1996, o ICMS incide sobre
14 - SEFAZ MT/2000
Das assertivas abaixo, assinale a única que não corresponde ao momento em que incide o
ICMS.
De acordo com o RICMS, DEC. N. 9.203/98, combinado com o Art. 13 da Lei 1.810/97, o
ICMS incide no momento do fornecimento da mercadoria com prestação de serviços
contanto que:
B) Os serviços não sejam compreendidos na competência tributária dos Municípios ou, caso
compreendidos, que haja a indicação expressa de sua incidência em lei complementar
aplicável.
De acordo com o RICMS, DEC. N. 9.203/98, combinado com o Art. 14 da Lei 1.810/97, as
alternativas abaixo demonstram o local da operação ou prestação, para os efeitos da
cobrança do ICMS e a definição do estabelecimento responsável, EXCETO:
Gabarito
Dez/Unid 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 - - - - - - - - C C
1 D D A E D C B B - -
Base de Cálculo
o
§ 1 Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso V do caput
deste artigo:
Por exemplo, se temos uma nota fiscal com valor total R$ 100 e a alíquota for de 18%, na
verdade, o valor das mercadorias é de R$ 82,00 e não de R$100,00.
1. Deise de Canoas, do RS, retira de seu estoque R$ 200,00 em mercadorias aplica uma
margem de lucro de 50% e as vende para Diego Abobado, também do RS. Alíquota da
operação é de 17%. Qual o valor do ICMS destacado?
1. Deise de Canoas, do RS, vende para Diego Abobado, também do RS, mercadoria no
valor de R$ 300,00. Alíquota da operação é de 17%. Qual o valor do ICMS destacado?
o
§ 1 Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso V do caput
deste artigo:
II - o valor correspondente a:
b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua
conta e ordem e seja cobrado em separado.
II - Empresa Deise de Canoas vende mercadorias para Martín Ltda no Valor de R$1.000,00,
as quais são retiradas na empresa.
III - Empresa Deise de Canoas vende, ainda, mercadorias para Guri Ltda no Valor de
R$3.000,00, as quais serão retiradas em armazém Geral do Estado.
a) 1260,00
b) 720,00
c) 180,00
d) 540,00
e) 840,00
19. Deise de Canoas LTDA, empresa de Canoas-RS vende mercadorias para a empresa
Diego Mané Ltda, contribuinte do ICMS, localizado também em Canoas-RS.
a) Zero.
b) R$ 532,53
c) R$ 553,01
d) R$ 459,00
e) R$ 442,00
Art. 15. Na falta do valor a que se referem os incisos I e VIII do art. 13, a base de
cálculo do imposto é:
b) imposto de importação;
Professor: Diego Degrazia
www.silviosande.com.br
Legislação Tributária
Detonando a Legislação Estadual
Professor: Diego Degrazia
. b) imposto de importação;
Art. 14. O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda
nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação, sem
qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o
pagamento efetivo do preço. Parágrafo único. O valor fixado pela autoridade aduaneira
para base de cálculo do imposto de importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o
preço declarado.
20. (FCC-AFR2006)
Art. 14. O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda
nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do imposto de importação, sem
qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o
pagamento efetivo do preço.
Parágrafo único. O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do imposto
de importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado.
a) igual a R$ 2.600,00
b) inferior a R$ 2.500,00
c) igual a R$ 2.540,00
d) igual a R$ 2.500,00
e) superior a R$ 3.000,00
BC: 53.658,53
ICMS: 9.658,53
Trick-trick?
VII - no caso do inciso XI do art. 12, o valor da operação acrescido do valor dos
impostos de importação e sobre produtos industrializados e de todas as
despesas cobradas ou debitadas ao adquirente;
VIII - na hipótese do inciso XII do art. 12, o valor da operação de que decorrer a
entrada;
Art. 13. IX - na hipótese do inciso XIII do art. 12, o valor da prestação no Estado de
origem.
Art. 12. XIII - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado
em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente.
Belezinha?
ICMS e IPI.
1) A operação deve ser fato gerador dos dois impostos, tanto IPI quanto ICMS;
2) Deve ser realizada entre contribuintes do ICMS;
3) Deve ter como destino uma nova industrialização ou comercialização.
Vamos imaginar a seguinte situação: a indústria Guri-Martín que fabrica bolas de futebol
vende R$1.000,00 em mercadorias para o Atacado Deise de Canoas, o qual irá revender o
produto para o comércio da região canoense. Digamos que o IPI sobre tais produtos seja
de 10% e que o ICMS seja de 17%.
Partindo da superação dos três pressupostos acima teremos uma Nota Fiscal de Venda no
valor total de R$1.100,00 sendo R$100,00 do IPI e R$ 170,00 de ICMS destacado, ok?
Trick-Trick?
(A) necessariamente, composta pela soma do valor da mercadoria, frete, seguro, juros e
descontos incondicionados, exceto, no caso de importação do exterior, quando deve ser
acrescido ainda o Adicional de Frete da Marinha Mercante.
4. A sociedade empresária recolheu aos cofres paulistas ICMS calculado com base no valor
majorado, gerando crédito na entrada dos bens na Filial do RS, onde a alienação das
mercadorias a terceiros acarretou débito de ICMS, que acabou compensado com os
créditos anteriores pagos ao Estado de São Paulo. Em consequência, concluiu o acórdão
recorrido: "... o Estado de origem acaba ficando com todo o imposto, e o Estado de destino
apenas com o dever de admitir e compensar os créditos do contribuinte" (fl. 1.172v).
6. Na espécie, por diversas razões a base de cálculo do ICMS deve ser o custo da
mercadoria produzida nos termos do artigo 13, § 4o, II, da LC 87/96 (e não a entrada mais
recente).
Art. 16. Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do imposto é o
valor corrente do serviço, no local da prestação.
Beleza?
Art. 17. Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo
titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha
relação de interdependência, exceder os níveis normais de preços em vigor, no mercado
local, para serviço semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos órgãos competentes,
o valor excedente será havido como parte do preço da mercadoria.
I - uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges ou filhos menores,
for titular de mais de cinqüenta por cento do capital da outra;
II - uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com
funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação;
III - uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer título, veículo destinado ao
transporte de mercadorias.
Art. 18. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou
o preço de mercadorias, bens, serviços ou direitos, a autoridade lançadora, mediante
processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não
mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos
pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de
contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.
QUESTÕES
23. (FCC-AFR-SP/2006)
I. Nas vendas para atacadistas, não incluía na base de cálculo das operações os descontos
concedidos, desde que o pagamento fosse efetivado em 30 dias.
II. Nas vendas para grandes consumidores, dava bonificações em mercadorias e incluía o
valor de tais bonificações na base de cálculo do ICMS.
III. Nas vendas a consumidores finais, não incluía o valor do IPI na base de cálculo do
ICMS.
IV. Nas vendas para contribuintes de Belo Horizonte/MG e Feira de Santana/BA, destacava
o ICMS com alíquota de 7%.
(A) I, II e III.
(B) I, III e IV.
(C) I e II.
(D) II e III.
(E) III e IV.
(A) terá as alíquotas mínimas estabelecidas pelo Senado Federal, nas operações
interestaduais, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria
absoluta de seus membros, devendo o CONFAZ, por meio de convênio, fixá-las.
(B) não poderá, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de
serviços, ter alíquotas internas inferiores às previstas para as operações interestaduais,
salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal.
(C) incidirá sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes,
combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica.
(E) incidirá sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física
ou jurídica, desde que seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua
finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado
onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem
ou serviço.
25. (ESAF ATE/MS 2001) Determinado estabelecimento contribuinte deu saída, para
outro estabelecimento contribuinte situado em outro município no Estado do Mato Grosso
do Sul, a produto tributado pelo ICMS, destinado à comercialização.
Sabendo-se que o pagamento foi efetuado dez dias antes do vencimento, assinale, entre as
opções abaixo, a que corresponde à base de cálculo do ICMS.
a) R$ 10.700,00
b) R$ 10.150,00
c) R$ 9.900,00
d) R$ 10.650,00
e) R$ 10.400,00
A) V – V – F.
B) F – F – V.
C) V – F – F.
D) F – V – V.
E) V – F – V.
b) não incide ICMS, posto que a destinatária utiliza o material adquirido para uso e
consumo, e não para fins de revenda por meio de atos de comércio, o que afasta a exação
de indicado imposto.
c) não incide ICMS, não obstante previsão expressa em lei em sentido contrário, porquanto
não houve circulação de mercadoria, pois não ocorreu a transferência de titularidade do
bem, na medida em que a operação foi realizada entre estabelecimentos de uma mesma
pessoa jurídica.
d) incide ICMS, visto que houve operação relativa à circulação de mercadoria, caracterizado
pelo fato de a operação ter tido como objeto mercadoria destinada a posterior
comercialização ou industrialização por parte do estabelecimento destinatário.
e) incide ICMS, uma vez que a saída de mercadoria de um estabelecimento para o outro de
mesma titularidade, constitui fato gerador do referido imposto apenas quando situados em
Estados distintos.
31. A empresa “Wilson e Sons Ltda”, que produz refrigerantes, sediada no Estado do Rio
Grande do Sul, promoveu diversos atos no mês de fevereiro. Em quais situações deles há
incidência do ICMS?
a) I, II, III, IV e V
b) III, IV e V
c) III e IV
d) II, III, IV e V
e) IV e V
32. Suponha que a empresa Guri Pianista, distribuidora de instrumentos musicais, situada
Porto Alegre, RS, realize diversos atos no mês de março. Quais, dentro os abaixo listados,
estão dentro das hipóteses de incidência do ICMS?
I – Envio de 6 pianos, 4 guitarras e dois violoncelos para sua filial no Rio de Janeiro.
II - Envio de 2 pianos e 6 guitarras para um cliente em Canoas.
III – Envio de 6 guitarras para um revendedor, em consignação;
IV – Empréstimo de 12 clarinetes para a Orquestra Sinfônica de Blues do Estado do Rio
Grande do Sul empresa Ltda.
V – Venda de 3 oboés para a revendedora Deise de Canoas Ltda.
a) I, II, III, V
b) I, II, III, IV, V
c) I, II, V
d) I, II, IV, V
e) I, V.
34. Suponha que a empresa Deise de Canoas Ltda, localizada no estado do RS,promova
diversos atos no mês de abril, dentre os quais, os seguintes:
a) 660
b) 1920
c) 720
d) 540
e) 1980
a) 2.500 d) 3.400
b) 2.800 e) 3.250
c) 3.000
36. Martín Pianista Ltda, localizada no Estado do Rio Grande do Sul, revende equipamentos
musicais. A empresa possui, ainda, um depósito fechado no Estado e uma filial localizada
em São Paulo, SP. No mês de janeiro de 2015 comprou 04 violões artesanais por
R$1.200,00 cada.
1. Vendeu um violão, ainda em janeiro, para consumidor final estabelecido em Porto Alegre
RS por R$ 2.400,00.
2. No mês de fevereiro, enviou os dois restantes para sua filial em São Paulo.
3.Lá efetivou a venda de cada um deles por R$ 3.600,00.
Além disso, cobrou dos consumidores seguro no valor de R$ 100,00 em cada violão.
37. A empresa “Wilson e Sons Ltda”, que comercializa refrigerantes, sediada no Estado do
Rio Grande do Sul, enviou 100 unidades grátis, para seu melhor cliente, que está sediado
em São Paulo. Para tanto, remeteu as mercadorias sem destaque de ICMS na nota fiscal
por estarem sendo enviadas sem qualquer custo para o cliente. Durante o transporte, a
Van que levava as mercadorias foi parada em Fiscalização do ICMS realizada no Estado de
Santa Catarina – SC. A fiscalização:
a) Deverá autuar a empresa “Wilson e Sons Ltda” e exigir o ICMS sobre a operação de
mercadorias para o Estado do RS onde ocorreu a saída de mercadorias.
b) Deverá autuar a empresa “Wilson e Sons Ltda” e exigir o ICMS sobre a operação de
mercadorias para o Estado de SP destinatário das mercadorias.
c) Não poderá exigir o ICMS tendo em conta não ser competente para tanto nesta
operação.
d) Deverá exigir o ICMS para o Estado de Santa Catarina.
e) Deverá autuar a empresa “Wilson e Sons Ltda” e exigir o ICMS sobre a operação de
mercadorias e sobre a prestação do serviço de transporte para o Estado do RS onde
ocorreu a saída das mercadorias e o início da prestação de serviços.
b) O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do imposto de importação,
nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado para fins de apuração da base de
cálculo do ICMS na importação.
e) Nas prestações com preço determinado, a base de cálculo do imposto é o valor corrente
do serviço, no local da prestação.
a) uma das empresas for titular de mais de cinqüenta por cento do capital da outra;
b) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor;
c) uma delas locar a outra veículo destinado ao transporte de mercadorias.
d) uma delas transferir a outra veículo destinado ao transporte de mercadorias.
e) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de gerente.
42. (FCC/2015 Órgão: TJ-AL Prova: Juiz Substituto) De acordo com o disposto na
Lei Complementar n° 87/1996 e na Lei Complementar n° 116/2003, o ICMS
e) incide sobre a entrada de bem importado do exterior, por pessoa física não contribuinte
habitual do imposto, para seu uso e consumo.
44. Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: CGE-PI Prova: Auditor Governamental (+
provas) Aos estados e ao DF é atribuída competência para instituir o imposto sobre
operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS). Em relação a esse
imposto, julgue o item subsequente.
45. (Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova: Juiz) Nos casos de ICMS
incidente sobre operação de importação, a partir de quando é devido o tributo?
46. (Ano: 2005 Banca: ESAF Órgão: SET-RN Prova: Auditor Fiscal do Tesouro
Estadual)
Estabelecimento industrial situado no Rio Grande do Norte deu saída, para estabelecimento
de terceiro, contribuinte do ICMS, situado em outro Estado, a uma máquina para ser
comercializada. O preço da máquina era de R$ 20.000,00, mas foi concedido um desconto
promocional de R$ 1.000,00. A pedido do adquirente, foi feito seguro, sendo-lhe debitado o
valor correspondente, de R$ 200,00. O IPI incidente na operação foi de R$ 200,00 e o
prazo para pagamento foi de 30 dias, com previsão de desconto para pagamento
antecipado. A máquina foi transportada do Rio Grande do Norte para o estabelecimento do
adquirente por empresa por ele contratada em seu próprio Estado, e à qual pagou frete no
valor de R$ 100,00. O adquirente liquidou a fatura antes do vencimento, obtendo o
desconto de 2%.
a) R$ 2.304,00.
b) R$ 3.264,00.
c) R$ 2.316,00.
d) R$ 3.281,00.
e) R$ 2.257,29.
a) incide sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física, ainda que
não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade
b) incide sobre operações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos
primários.
c) incide sobre operações com ouro, quando definido em Lei como ativo financeiro ou
instrumento cambial.
d) não incide sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior.
e) não incide sobre o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios.
a) São indevidos o ICMS sobre a bonificação concedida e a multa, que tem caráter de
punição, não podendo passar da pessoa do infrator.
b) É devido o ICMS sobre a bonificação concedida, vez que atrelada às metas atingidas por
Delta, porém indevida a multa, já que Beta não cometeu infração alguma.
c) Em se tratando de bonificação condicionada a metas, há incidência do ICMS, sendo a
multa e o imposto devidos por Beta, como sucessora de Gama Ltda.
d) Beta deve pagar tão somente o ICMS sobre o valor excluído da tributação por Gama,
acrescido de correção monetária e multa moratória.
e) Incabível cobrar multa da empresa Beta Ltda., já que, no momento da incorporação, não
havia sido imposta.
50. (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: MPE-PA Prova: Promotor de Justiça) Sobre a
Lei Complementar no 87/96 - Lei Kandir, é correto afirmar que:
a) Institui imunidades tributárias relativas ao ICMS dos Estados e Distrito Federal, dentre
elas as operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento
cambial e operações de arrendamento mercantil, não compreendida a venda do bem
arrendado ao arrendatário.
b) Considera-se ocorrido o fato gerador do ICMS no momento da saída de mercadoria de
estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular.
c) É a lei instituidora do ICMS dos Estados e Distrito Federal, bem assim das hipóteses de
imunidade, isenção e não incidência.
d) É a lei instituidora do ICMS dos Estados e Distrito Federal e a lei instituidora do ISS dos
Municípios, fixando as hipóteses de incidência e não incidência.
e) Dispõe sobre o ICMS dos Estados e Distrito Federal, mais precisamente de sua
instituição, base de cálculo e contribuintes, além das imunidades e hipóteses de não
incidência.
51. (Ano: 2014 Banca: FUNDATEC Órgão: SEFAZ-RS Prova: Auditor Fiscal da
Receita Estadual) Segundo a Lei Complementar no 87/96, é correto afirmar que:
52. (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: TJ-PA Prova: Juiz de Direito Substituto)
Assinale a alternativa correta acerca do imposto sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e
de comunicação (ICMS), segundo a disciplina constitucional que lhe é conferida.
b) Poderá ser não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa
à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas
anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal
d) Incidirá sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física
ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua
finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado
onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem
ou serviço.
e) Incidirá sobre operações que destinem mercadorias para o exterior e sobre serviços
prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do
montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores.
53. (Ano: 2014Banca: PUC-PR Órgão: TJ-PR Prova: Juiz Substituto) Acerca do
ICMS é CORRETO afirmar:
II. Há incidência sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa
física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto e qualquer que seja
a sua finalidade.
IV. Incide sobre o valor total da operação, quando as mercadorias forem fornecidas com
serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios.
54. (Ano: 2014 Banca: CETRO Órgão: Prefeitura de São Paulo – SP Prova:
Auditor Fiscal Municipal - Conhecimentos Básicos) Um comerciante que promove a
saída de mercadorias de seu estabelecimento gera
O valor do ICMS que deverá constar na Nota Fiscal de venda, por ocasião do faturamento
ao cliente, é
a) R$ 270,00
b) R$ 329,27
c) R$ 300,15
d) R$ 180,00
e) R$ 1.230,00
56. (Ano: 2014Banca: FCC Órgão: AL-PE Prova: Analista Legislativo) É devido o
diferencial de alíquotas do ICMS pelo contribuinte de ICMS:
57. (Ano: 2014 Banca: FMP-RS Órgão: PGE-AC Prova: Procurador do Estado)
Considerando a Lei Complementar Estadual 55/97, que rege o ICMS no Estado do Acre,
assinale a alternativa correta.
58. (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-RJ Prova: Auditor Fiscal da Receita
Estadual)
59. (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-RJ Prova: Auditor Fiscal da Receita
Estadual)
sal - 12%;
confecções - 18%;
óleo diesel - 12%.
a) R$ 42.000,00.
b) R$ 21.000,00.
c) R$ 30.000,00.
d) R$ 14.000,00.
e) R$ 24.000,00.
I. Pessoa física que, uma única vez, importa equipamento do exterior para utilização em
tratamento de saúde, não é considerada contribuinte, devido a falta de habitualidade na
prática do fato gerador e a ausência de intuito comercial.
III. No caso de uma empresa transportadora, que realiza apenas prestação de serviço de
transporte intramunicipal na cidade do Rio de Janeiro, adquirir lubrificantes derivados de
petróleo de fornecedor de outro Estado, não haverá ICMS a ser pago ao Estado do Rio de
Janeiro, em virtude da imunidade constitucional para as operações interestaduais com tal
mercadoria e, também, em virtude de o destinatário não ser contribuinte do ICMS.
a) II e III, apenas.
b) I, apenas.
c) II, apenas.
d) III, apenas.
e) I, II e III.
Gabarito
Dez/Unid 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 - - - - - - - - - -
1 - - - - - - - - B D
2 C E C B B E C B C C
3 B C B E A D E D E E
4 E E E B F D A B A C
5 B B D A A B A B C D
6 E - - - - - - - - -
CF/88
Art. 155. (...)
LC 87/96
Art. 19. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à
circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.
Cumulatividade x Não-Cumulatividade
1. Cumulatividade:
Suponhamos que o estabelecimento A venda 10kg de farinha para o estabelecimento B a R$ 100,00.
Supondo que seja aplicada a alíquota de 17% de ICMS, Por sua vez, digamos que B venderá, na
operação posterior, os mesmos 10 kg de farinha, só que a R$ 200,00, já que precisa pagar os custos
de seu negócio e ainda ter lucro. Aplicando a mesma alíquota (17%) sobre os R$ 200 de sua saída
qual o valor de ICMS a pagar?
1. Não-Cumulatividade:
Suponhamos que o estabelecimento A vende 10kg de farinha para o estabelecimento B a R$ 100,00.
Supondo que seja aplicada a alíquota de 17% de ICMS, Por sua vez, digamos que B venderá, na
operação posterior, os mesmos 10 kg de farinha, só que a R$ 200,00, já que precisa pagar os custos
de seu negócio e ainda ter lucro. Aplicando a mesma alíquota (17%) sobre os R$ 200 de sua saída
qual o valor de ICMS a pagar?
1) Adquiriu mercadorias para revenda pelo valor de R$ 1.000,00 a uma alíquota de 12%;
2) Vendeu mercadorias pelo valor de R$ 3.000,00 a uma alíquota de 18%;
3) Adquiriu novamente mercadorias para revenda pelo valor de R$ 4.000,00 a uma alíquota de 18%;
4) Vendeu mercadorias por R$ 5.000,00 a uma alíquota de 12%.
1) Adquiriu mercadorias para revenda pelo valor de R$ 1.000,00 a uma alíquota de 12%;
2) Adquiriu novamente mercadorias para revenda pelo valor de R$ 4.000,00 a uma alíquota de 18%;
4) Vendeu mercadorias por R$ 5.000,00 a uma alíquota de 12%.
Há crédito de ICMS para ser transposto para o mês de Abril? Se sim, qual o valor?
a) Não.
b) Sim. R$ 300,00
c) Sim. R$ 720,00
d) Sim. R$ 240,00
e) Sim. R$ 540,00
Isenção e Não-incidência
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou
prestações seguintes;
1. Não-Cumulatividade:
Imaginem que o Comercial Atacadista “Deise de Canoas” venda uma mercadoria para o
comerciante “Martín de Porto Alegre” por R$10,00, onde a alíquota do ICMS é de 10% em
todas as operações.
O comerciante “Martín de Porto Alegre” vende essa mercadoria para o comerciante “Guri, o
Maltês” por R$ 100,00. Este, por sua vez, vende ao consumidor final “Diego abobado” essa
mesma mercadoria por R$ 1.000,00.
Total R$ 100,00
E se houvesse isenção ou não incidência sobre todas as operações de saída da mercadoria, menos
da venda ao consumidor final “Diego Abobado”?
Total R$ 100,00
1) Adquiriu mercadorias para revenda pelo valor de R$ 1.000,00 a uma alíquota de 12%;
2) Vendeu essas mercadorias com isenção.
3) Adquiriu novamente mercadorias para revenda pelo valor de R$ 4.000,00 a uma alíquota de 18%;
4) Vendeu essas novas mercadorias por R$ 5.000,00 a uma alíquota de 12%.
Não-Cumulatividade na LC 87/96
Art. 19. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou
por outro Estado.
Art. 20. Para a compensação a que se refere o artigo anterior, é assegurado ao sujeito passivo o
direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha
resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a
destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação.
Art. 20.
§ 1º Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de
operações ou prestações isentas ou não tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços
alheios à atividade do estabelecimento.
§ 2º Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do estabelecimento os veículos de
transporte pessoal.
Art. 20.
§ 3º É vedado o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação de
serviços a ele feita:
I - para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída
do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto se tratar-se
de saída para o exterior;
II - para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subseqüente
não forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior.
§ 4º Deliberação dos Estados, na forma do art. 28, poderá dispor que não se aplique, no
todo ou em parte, a vedação prevista no parágrafo anterior.
§ 5o Para efeito do disposto no caput deste artigo, relativamente aos créditos decorrentes de
entrada de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser
observado:
I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração
ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento;
II – em cada período de apuração do imposto, não será admitido o creditamento de que trata o
inciso I, em relação à proporção das operações de saídas ou prestações isentas ou não
tributadas sobre o total das operações de saídas ou prestações efetuadas no mesmo
período;
III – para aplicação do disposto nos incisos I e II deste parágrafo, o montante do crédito a ser
apropriado será obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a 1/48 (um
quarenta e oito avos) da relação entre o valor das operações de saídas e prestações tributadas e o
total das operações de saídas e prestações do período, equiparando-se às tributadas, para fins deste
inciso, as saídas e prestações com destino ao exterior ou as saídas de papel destinado à impressão de
livros, jornais e periódicos;
Art. 20.
§ 5o Para efeito do disposto no caput deste artigo, relativamente aos créditos decorrentes de
entrada de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser
observado:
IV – o quociente de um quarenta e oito avos será proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro
rata die, caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês;
VII – ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da entrada do bem no
estabelecimento, o saldo remanescente do crédito será cancelado.
V – na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente, antes de decorrido o prazo de
quatro anos contado da data de sua aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação,
o creditamento de que trata este parágrafo em relação à fração que corresponderia ao restante do
quadriênio;
Feitoria?
Art. 20.
§ 6º Operações tributadas, posteriores a saídas de que trata o § 3º, dão ao estabelecimento que as
praticar direito a creditar-se do imposto cobrado nas operações anteriores às isentas ou não tributadas
sempre que a saída isenta ou não tributada seja relativa a:
I - produtos agropecuários;
II - quando autorizado em lei estadual, outras mercadorias.
Art. 20.
§ 3º É vedado o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação de
serviços a ele feita:
I - para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída
do produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto se tratar-se
de saída para o exterior;
II - para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subseqüente
não forem tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior.
Tranquilo?
Art. 20. Para a compensação a que se refere o artigo anterior, é assegurado ao sujeito passivo o
direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha
resultado a entrada de mercadoria, real ou simbólica, no estabelecimento, inclusive a
destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação.
1) Adquiriu cervejas para revenda pelo valor de R$ 1.000,00 a uma alíquota de 12%;
2) Vendeu tais cervejas com isenção pelo valor de R$ 2.000,00.
3) Adquiriu cervejas para consumo pelo valor de R$ 4.000,00 a uma alíquota de 18%;
4) Adquiriu novamente cervejas pelo valor de R$ 3.000,00 a uma alíquota de 12%;
5) Vendeu refrigerantes por R$ 5.000,00 a uma alíquota de 18%.
RESP 1201635.
Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o
serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:
I - for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta
circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;
II - for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do
produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto;
III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;
IV - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se.
1) Adquiriu cervejas para revenda pelo valor de R$ 1.000,00 a uma alíquota de 12%;
2) Vendeu tais cervejas com isenção pelo valor de R$ 2.000,00.
3) Adquiriu cervejas para consumo pelo valor de R$ 4.000,00 a uma alíquota de 18%;
4) Adquiriu novamente cervejas pelo valor de R$ 3.000,00 a uma alíquota de 12%; deste lote metade
acabou por se perder após ingressar no estoque da empresa;
5) Vendeu refrigerantes por R$ 5.000,00 a uma alíquota de 18%.
Art. 21. O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto de que se tiver creditado sempre que o
serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:
§ 2o Não se estornam créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto
de operações ou prestações destinadas ao exterior ou de operações com o papel destinado
à impressão de livros, jornais e periódicos.
§ 3º O não creditamento ou o estorno a que se referem o § 3º do art. 20 e o caput deste
artigo, não impedem a utilização dos mesmos créditos em operações posteriores, sujeitas
ao imposto, com a mesma mercadoria.
Art. 23. O direito de crédito, para efeito de compensação com débito do imposto, reconhecido ao
estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os serviços,
está condicionado à idoneidade da documentação e, se for o caso, à escrituração nos prazos e
condições estabelecidos na legislação.
Parágrafo único. O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos cinco anos
contados da data de emissão do documento.
Questões
8. (FGV/2008/SEFAZ RJ) SOL Ltda., indústria de móveis sediada no Estado do Rio de Janeiro,
apresenta em sua escrituração os seguintes registros:
O valor do ICMS a recolher, relativo ao mês de janeiro de 2008 (sem considerar o adicional destinado
ao Fundo de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais), foi de:
a) R$ 3.690,00.
b) R$ 13.090,00.
c) R$ 15.590,00.
d) R$ 12.090,00.
e) R$ 18.290,00.
09. (FCC-SEFAZ-PE/2013)
Selma do Coco mantém, no Município de Vitória de Santo Antão PE, uma empresa que industrializa
e exporta cocada e água de coco. Encomendou à empresa Indústria de Embalagens José Rico, de São
José do Belmonte PE, caixas de papelão para embalar a água de coco de sua produção, que vendeu
para a empresa Comercial Exportadora Caju & Castanha, de Recife PE, com finalidade de
exportação. Nessa situação, conforme o disposto no Decreto no 14.876/1991 e alterações, é correto
afirmar:
(A) A Indústria de Embalagens José Rico vende as embalagens com tributação normal; Selma do Coco
se credita e vende água de coco com tributação normal; apenas as indústrias terão direito a crédito da
energia elétrica.
(B) A Indústria de Embalagens José Rico vende as embalagens com tributação normal; Selma do Coco
se credita, vende água de coco com não incidência e terá direito à manutenção do crédito; as
indústrias terão direito a crédito da energia elétrica consumida no processo produtivo e a empresa
comercial terá direito a crédito da energia elétrica, na proporção das exportações sobre as saídas totais
de mercadorias.
(C) Trata-se de uma cadeia de operações mercantis denominada “exportação indireta”, onde as três
empresas promoverão as vendas abrigadas pela não incidência do ICMS; as indústrias terão direito a
10. (FCC-AFR-SP/2009)
Segundo o princípio da não-cumulatividade do ICMS, é correto afirmar:
(A) A isenção, salvo determinação em contrário da legislação, implicará crédito para compensação com
o montante devido nas operações ou prestações seguintes.
(B) A não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação, não acarretará a anulação do
crédito relativo às operações anteriores.
(C) Compensa-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação
de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito
Federal.
(D) Compensa-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação
de serviços com o montante pago nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.
(E) Compensa-se o que for restituído em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou
prestação de serviços com o montante pago nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo
Distrito Federal.
I. Aproveitamento do crédito, em março de 2006, de imposto destacado em uma nota fiscal emitida em
25 de fevereiro de 2006, com data de saída 27 de fevereiro e carimbo de ingresso da mercadoria no
estabelecimento em 2 de março de 2006.
II. Aproveitamento de crédito do imposto destacado em Nota Fiscal relativa ao consumo de energia
elétrica do estabelecimento, no período de dezembro de 2005.
III. Aproveitamento de crédito do imposto destacado em Nota Fiscal relativa ao recebimento de serviço
de comunicação necessário ao serviço de comunicação prestado pelo estabelecimento, no período de
novembro de 2005.
IV. Aproveitamento do valor integral do crédito destacado no documento fiscal relativo a aquisição de
bens destinados ao ativo permanente para utilização no setor comercial, no período de outubro de
2005.
Com base nesses eventos, a AFR procedeu corretamente quando impugnou os lançamentos
(A) I, II, III e IV.
(B) III e IV, apenas.
(C) II e IV, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I e III, apenas.
Considerando as operações acima, e uma alíquota uniforme de 18%, o débito total do ICMS a ser
lançado pela empresa paulista Y no livro próprio é
(A) R$ 2.880,00
(B) R$ 3.240,00
Diferimento?
Considerando as operações acima, e uma alíquota uniforme de 18%, o débito total do ICMS a ser
lançado pela empresa paulista Y no livro próprio é
(A) R$ 2.880,00
(B) R$ 3.240,00
(C) R$ 2.400,00
(D) R$ 2.160,00
(E) R$ 2.520,00
13. (FCC-AFR-SP/2009) Numa fábrica de camisas, localizada no bairro do Brás, em São Paulo-SP,
ocorreram os seguintes eventos no mês de junho de 2009:
Em relação aos eventos I, II e III, o valor do crédito fiscal que poderá ser escriturado em junho de
2009 é
(A) R$ 850,00
(B) R$ 1.000,00
(C) R$ 1.300,00
(D) R$ 1.350,00
(E) R$ 1.450,00
14. (FCC-AFR-SP/2009)
Considere os seguintes lançamentos a crédito efetuados por contribuintes paulistas:
I. Crédito levado a efeito por comerciante, em julho de 2009, referente ao ICMS efetivamente pago por
meio de guia de recolhimentos especiais, por ocasião do desembaraço aduaneiro de mercadorias
importadas ocorrido em 31/07/09, sendo que as mercadorias ingressaram no estabelecimento do
comerciante apenas em 03/08/09.
II. Crédito do ICMS, destacado em Nota Fiscal de aquisição de ferramentas e peças de reposição de
veículos de passeio, feito por empresa fabricante de suco de laranja.
III. Crédito do ICMS incidente sobre a energia elétrica consumida na fabricação de pães e doces,
efetuado por panificadora.
IV. Crédito do ICMS, na aquisição de óleo diesel para abastecimento de caminhões próprios, utilizados
por empresa distribuidora de refrigerantes, na entrega das mercadorias cujo ICMS fora retido
antecipadamente por substituição tributária.
15. (FCC-SEFAZ-PE/2013)
Considere as seguintes afirmações:
I. Situação jurídica em função da qual deixa de ser exigido o imposto em relação à saída da mercadoria
de um estabelecimento para outro, com o objetivo de retorno, ficando a responsabilidade tributária
pelo respectivo imposto com o primeiro estabelecimento.
II. Situação tributária em que adia-se, para outro momento, indicado na legislação tributária específica,
o termo inicial do prazo de recolhimento do imposto devido e transfere-se para o adquirente ou
tomador, conforme dispuser a legislação tributária específica, a responsabilidade pelo imposto devido
em determinada operação ou prestação.
III. Estabelecimento destinado à recepção e movimentação de mercadoria de terceiros, isolada ou
conjuntamente com mercadoria própria, com a simples função de guarda e proteção.
18.FCC/2015 SEFAZ-PE
As empresas que realizam operações tributadas, poderão, a partir de 1° de janeiro de 2020, se creditar
do ICMS referente aquisição de
19. CONSULPAM/2014
Analise as afirmativas:
I- O ICMS é um imposto que incide sobre o valor agregado nas etapas de produção e comercialização
da mercadoria, até que o consumidor adquira tal mercadoria.
II- O valor apurado pela confrontação do ICMS da aquisição com o ICMS da venda será classificado
como ativo, se o valor daquele superar o valor deste, ou passivo, no caso de a relação entre os valores
se inverter.
a) I está correta
b) II está errada
c) I e II estão erradas
d) I e II estão corretas.
28. FMP-RS/2012/TJ-AC
Sobre a não cumulatividade, que é critério constitucional de tributação a ser observado pelo legislador
relativamente ao ICMS, é correto afirmar que:
a) corresponde à tributação do valor agregado, de modo que permite excluir da base de cálculo do
ICMS os custos com as mercadorias adquiridas para revenda.
b) a isenção ou não incidência implicam crédito para compensação com o montante devido nas
operações ou prestações seguintes, salvo determinação em contrário da legislação.
c) só admite creditamento dos valores cobrados nas operações anteriores quando pelo mesmo estado-
membro.
d) a isenção ou não incidência implicam anulação do crédito relativo às operações anteriores, mas, no
caso da não incidência constitucionalmente determinada sobre operações que destinem mercadorias
para o exterior e sobre serviços prestados a destinatários no exterior, é assegurada a manutenção e o
aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores.
GABARITO
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 X B D D D D E C B B
1 C C A B C E A D A D
2 C E B A B V D F D
Substituição Tributária.
Art. 150.
§ 7.º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo
pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a
imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador
presumido. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
Art. 7º Para efeito de exigência do imposto por substituição tributária, inclui-se, também, como
fato gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do
adquirente ou em outro por ele indicado.
BCST = (Valor operação + seguro + frete + IPI + outras despesas) x margem de valor
agregado (MVA).
1.(FCC-AFT-SP-2006)
Um certo fabricante, substituto tributário pela legislação do ICMS do Estado de São Paulo, remeteu
para um atacadista estabelecido dentro do Estado, uma partida de mercadorias de sua fabricação, com
o ICMS retido antecipadamente.
Com base na legislação do ICMS, a base de cálculo da substituição tributária e o valor do imposto
retido por antecipação, nessa ordem, são:
(A) R$ 18.850,00 e R$ 1.233,00
(B) R$ 18.850,00 e R$ 1.593,00
(C) R$ 18.850,00 e R$ 1.332,00
(D) R$ 17.400,00 e R$ 972,00
(E) R$ 11.000,00 e R$ 180,00
CONVÊNIO
Cláusula primeira Aos Convênios e Protocolos a serem firmados entre os Estados e/ou Distrito
Federal, concernentes ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação-ICMS, que
estabeleçam o regime de substituição tributária, aplicar-se-ão os procedimentos consignados neste
Convênio, ressalvado o disposto na cláusula décima quarta.
Cláusula segunda Nas operações interestaduais realizadas por contribuinte com as mercadorias a
que se referem os correspondentes Convênios ou Protocolos, a ele fica atribuída a responsabilidade
pela retenção e recolhimento do imposto em favor do Estado destinatário, na qualidade de sujeito
passivo por substituição, mesmo que o imposto já tenha sido retido anteriormente.
Cláusula terceira Nas operações interestaduais, entre contribuintes, com mercadorias já alcançadas
pela substituição tributária, o ressarcimento do imposto retido na operação anterior deverá ser
efetuado mediante emissão de nota fiscal, exclusiva para esse fim, em nome do estabelecimento
fornecedor que tenha retido originalmente o imposto.
Cláusula oitava O sujeito passivo por substituição observará as normas da legislação da unidade da
Federação de destino da mercadoria.
Cláusula décima primeira Constitui crédito tributário da unidade federada de destino, o imposto
retido, bem como a correção monetária, multa, juros de mora e demais acréscimos legais com ele
relacionados.
Cláusula décima segunda A nota fiscal emitida pelo sujeito passivo por substituição conterá, além
das indicações exigidas pela legislação, o valor que serviu de base de cálculo para a retenção e o valor
do imposto retido.
existe acordo de substituição tributária das operações subsequentes entre os dois Estados;
a alíquota interna da mercadoria é de 18% em São Paulo e de 17% em Pernambuco;
a margem de valor agregado aplicável, de acordo com a legislação própria, é de 60%;
as duas empresas pertencem ao regime normal de apuração do imposto.
Tranquilo?
Substituição Tributária.
Art. 10. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago por
força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que não se realizar.
Art. 150.
§ 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo
pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a
imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador
presumido. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
O Tribunal, apreciando o tema, conheceu do recurso extraordinário a que se deu provimento, para
reformar o acórdão recorrido e afirmar o direito da parte recorrente em lançar em sua escrita fiscal os
créditos de ICMS pagos a maior, nos termos da legislação tributária do Estado de Minas Gerais e
respeitado o lapso prescricional de 5 (cinco) anos previsto na Lei Complementar nº 118/05
Modulação
Também foi definida a modulação dos efeitos do julgamento, de forma que o entendimento passa a
valer para os casos futuros e somente deve atingir casos pretéritos que já estejam em trâmite judicial.
Tese
“É devida a restituição da diferença do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
pago a mais no regime de substituição tributária para a frente se a base de cálculo efetiva da operação
for inferior à presumida.”
ADIs
Venda Indústria.
BC operação própria = R$ 1.000,00
MVA = 35%
Alíquota interna 18%
Valor de venda ao consumidor final pelo atacado = R$ 1.200,00
Icms a ser restituído?
3.(FCC-AFT-SP-2009)
A loja HELP Comércio de Materiais para Construção Ltda., situada na cidade de Socorro-SP, adquiriu
um lote de tintas e vernizes por R$ 20.000,00, mais IPI de R$ 3.000,00, diretamente de fabricante,
situado na cidade de São Bernardo do Campo-SP. O frete, no valor de R$ 1.000,00, está incluso no
preço da aquisição. Considere que tais mercadorias estão sujeitas à substituição tributária, com
retenção antecipada do ICMS, que o índice de valor adicionado (IVA-ST) é de 35%, que ambas as
alíquotas internas de SP e de MG são de 18% e que não há isenção nem redução de base de cálculo
nas operações.
Nessa venda feita à loja HELP, o valor do ICMS retido antecipadamente pela fábrica de tintas e
vernizes de São Bernardo do Campo-SP foi
(A) R$ 2.529,00
(B) R$ 2.232,00
(C) R$ 1.989,00
(D) R$ 1.692,00
(E) R$ 1.314,00
4.(FCC-AFT-SP-2009)
5. (FCC/ SEFAZ/MA/2016)
O ICMS pode ser cobrado mediante o mecanismo denominado Substituição Tributária. Nestes casos, e
considerando o disposto na Lei estadual no 7.799/2002, a base de cálculo, para fins de substituição
tributária, será,
(A) em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o valor da operação ou
prestação praticado pelo contribuinte substituído, acrescido dos valores de frete, seguro e outros
encargos transferíveis, e da margem de valor agregado prevista na legislação nacional ou estadual, a
que for menor.
(B) tratando-se de empresa distribuidora de energia elétrica, responsável pelo pagamento do imposto
relativamente às operações anteriores e posteriores, obtida pelo somatório do valor da operação de
aquisição da energia, dos valores de seguro, frete e outros encargos, acrescido da margem de valor
agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou prestações subsequentes.
(C) tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor, único ou máximo, seja fixado
por órgão público competente, o referido preço por ele estabelecido, deduzido o percentual relativo aos
descontos usualmente concedidos nas vendas em quantidade.
(D) em relação a operações subsequentes, calculada com utilização de margem de valor agregado, que
será estabelecida com base em preços praticados nos últimos 12 meses no mercado considerado,
07. Tendo em conta a situação anterior, suponha a incidência de IPI de R$ 5.000,00. O ICMS total
destacado e recolhido pelo substituto tributário nas operações será de:
a) R$ 6.300,00
b) R$ 2.736,00
c) R$ 1.980,00
d) R$ 12.870,00
e) R$ 2.989,80
08.(FCC-AFT-SP-2013)
Considere que as operações descritas em I, II e III estão sujeitas à retenção antecipada do ICMS,
foram realizadas pelo sujeito passivo responsável pela retenção e que a margem de valor agregado é
de 40%. As mercadorias são nacionais, bem como seus insumos.
I. Saída promovida por fabricante paulista, com destino a atacadista paulista, de duas unidades da
mercadoria I, no valor de R$ 45,00 cada, mais frete no valor de R$ 10,00.
O valor do imposto a ser retido a título de substituição tributária relacionado aos itens I, II e III,
respectivamente, é:
(A) R$ 7,20; R$ 19,80; R$ 3,36.
(B) R$ 7,20, R$ 19,80; R$ 10,08.
(C) R$ 6,48; R$ 10,80; R$ 10,08.
(D) R$ 6,48; R$ 10,80; R$ 26,88.
(E) R$ 6,48; R$ 7,20; R$ 8,64.
09. (FCC-AFT-SP-2009)
Com base nos ditames da legislação paulista, diferimento do ICMS é
(A) uma espécie de suspensão do pagamento do imposto. Nele, ocorre a postergação do momento do
lançamento do ICMS, mas não se altera a pessoa responsável pelo seu pagamento. Não se trata de
benefício fiscal, portanto prescinde de autorização por convênio do CONFAZ.
(B) uma medida adotada pelo fisco para facilitar o controle da arrecadação e fiscalização do
pagamento do imposto. Nele, ocorre a isenção do imposto em determinadas etapas iniciais da
circulação da mercadoria, postergando a incidência do ICMS. Portanto, faz-se necessária autorização
mediante convênio do CONFAZ.
(C) a transferência da responsabilidade tributária do ICMS para um contribuinte que participe de uma
etapa subsequente da circulação da mercadoria. Não caracteriza benefício fiscal, não necessitando,
portanto, de convênio do CONFAZ para sua instituição.
(D) um benefício fiscal que necessita de autorização, mediante convênio do CONFAZ, para sua
legitimação. No diferimento, ocorre uma postergação do momento do pagamento do ICMS,
transferindo-se a responsabilidade para um substituto tributário.
(E) usado pelos Estados para facilitar o controle e a arrecadação do ICMS. Nele, o momento do
lançamento do imposto é postergado, mas não é alterada a responsabilidade pelo pagamento. Trata-se
de benefício fiscal que depende de autorização mediante convênio do CONFAZ.
10. 2014 Banca: FUNDATEC Órgão: SEFAZ-RS Prova: Auditor Fiscal da Receita Estadual
Segundo a Lei Complementar nº 87/96, é correto afirmar que:
I. O débito de responsabilidade por substituição tributária será calculado pela aplicação da alíquota
interna sobre a base de cálculo prevista na legislação estadual para as diversas mercadorias,
deduzindo-se, do valor obtido, o débito fiscal próprio.
II. A base de cálculo para o débito de responsabilidade por substituição tributária, pelo fato de remeter
a fato gerador presumido, não será reduzida na hipótese em que a operação futura, de saída ao
consumidor de mercadoria sujeita a substituição tributária, estiver beneficiada com base de cálculo
reduzida.
III. A Margem de Valor Agregado (MVA) é uma das bases de cálculo da substituição tributária.
12. 2014/IADES/SEAP-DF/Técnico
A respeito da Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal, é correto afirmar que ela poderá
atribuir a condição de substituto tributário
a) V/ F/ V
b) V/ V/ F
c) F/ F/ V
d) V/ V/ V
e) F/ F/ F
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e II forem verdadeiras.
b) se todas as afirmativas forem verdadeiras.
c) se somente as afirmativas I e III forem verdadeiras.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
Em relação a esse instituto, a Constituição Federal, no art. 150, § 7o , diz que “fica assegurada a
imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido”.
Entendendo que esse dispositivo queria dizer que o preço da operação final efetivamente praticado
pelo contribuinte substituído era o preço referencial para o cálculo da substituição tributária, o Fisco
paulista entendeu de cobrar imposto complementar, quando a base de cálculo presumida fosse menor
que o efetivamente praticado na operação final, e dar o ressarcimento, quando aquela base de cálculo
fosse maior. Em ambas as situações há dispositivo expresso da legislação. Para o complemento do
ICMS, o dispositivo está no Regulamento que diz, no art. 265:
“Art. 265 - A retenção do imposto na forma deste capítulo não exclui o pagamento de complemento,
pelo contribuinte substituído, na hipótese de o valor da operação ou prestação final com a mercadoria
ou serviço ter sido maior que o da base de cálculo utilizada para a retenção, ...”
Para o ressarcimento, o dispositivo está na própria Lei no 6.374/89, art. 66-B, que reza: “Art. 66-B -
Fica assegurada a restituição do imposto pago antecipadamente em razão da substituição tributária:
I - ...
II - caso se comprove que na operação final com mercadoria ou serviço ficou configurada obrigação
tributária de valor inferior à presumida.”
Ocorre que, em diversas ações que chegaram ao STF, com incidentes de inconstitucionalidade (não
ADINs, ou seja, decisões válidas apenas para as partes), o STF entendeu que o dispositivo da
Constituição não se aplicava a hipóteses de vendas a consumidores finais por preços menores.
Assim, para se adequar ao entendimento da Suprema Corte, o Estado de São Paulo interpôs ADIN
(Ação Direta de Inconstitucionalidade), com pedido de liminar, contra o dispositivo da Lei no 6.374/89.
Sabe-se que até o momento o STF não concedeu liminar a favor do Estado de São Paulo.
Usando dos princípios que regem a instituição do tributo, competência ativa, princípio da legalidade,
princípio da hierarquia das leis, princípio da atividade vinculada dos agentes fiscais e outros do seu
conhecimento, é correto afirmar que,
a) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição
tributária é a presumida pela Lei, o Fisco Paulista não deve fazer o ressarcimento do imposto retido a
maior nas vendas a consumidores finais, caso se comprove que ficou configurada obrigação tributária
de valor inferior à presumida.
b) desde que não haja concessão da medida liminar à ADIN interposta por São Paulo, deve o Fisco
Paulista ressarcir o contribuinte substituído do imposto retido a maior nas vendas a consumidores
finais, caso se comprove que ficou configurada obrigação tributária de valor inferior à presumida, face
à existência de Lei estadual nesse sentido.
c) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição
tributária é a presumida pela Lei, o Fisco Paulista não deve fazer o ressarcimento do imposto retido a
25. De Acordo com a LC 87/96 é assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor
do imposto pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que
não se realizar:
a) Formulado o pedido de restituição e não havendo deliberação no prazo de sessenta, o contribuinte
substituído poderá se creditar, em sua escrita fiscal, do valor objeto do pedido, devidamente atualizado
segundo os mesmos critérios aplicáveis ao tributo.
b) Creditado o valor na escrita fiscal do contribuinte substituto, sobrevindo decisão contrária
irrecorrível, o contribuinte substituído, no prazo de quinze dias da respectiva notificação, procederá ao
estorno dos créditos lançados, também devidamente atualizados, com o pagamento dos acréscimos
legais cabíveis.
c) Formulado o pedido de restituição e não havendo deliberação no prazo de noventa, o contribuinte
substituto poderá se creditar, em sua escrita fiscal, do valor objeto do pedido, devidamente atualizado
segundo os mesmos critérios aplicáveis ao tributo.
d) Creditado o valor na escrita fiscal do contribuinte substituído, sobrevindo decisão contrária
irrecorrível, o contribuinte substituto, no prazo de quinze dias da respectiva notificação, procederá ao
estorno dos créditos lançados, também devidamente atualizados, com o pagamento dos acréscimos
legais cabíveis
e) Creditado o valor na escrita fiscal do contribuinte substituído, sobrevindo decisão contrária
irrecorrível, o contribuinte substituído, no prazo de quinze dias da respectiva notificação, procederá ao
estorno dos créditos lançados, também devidamente atualizados, com o pagamento dos acréscimos
legais cabíveis
28. Estabelecimento comercial Atacadista, sediado em Porto Alegre-RS, importou do exterior, por
meio do porto de Santos, mercadorias para comercialização. Após a internalização realizou a venda
dessas mesmas mercadorias para estabelecimento localizado em Pernambuco. A mercadoria em
questão está sujeito à Substituição Tributária no Estado de destino e existe protocolo firmado entre os
Estados para fins de recolhimento do valor pelo estabelecimento remetente. Qual o valor do ICMS
retido por ST?
A alíquota interna aplicável é de 18% e as mercadorias tem MVA de 30%. O ICMS devido por
substituição tributária será de:
a) R$ 3.104,00;
b) R$ 640,00;
c) R$ 3.744,00;
d) R$ 4.830,00;
e) R$ 20.800,00.
GABARITO
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 X B D C E E C D A C
1 C A B B E C C A C B
2 D E A D B E D A A
LC 24/75
Dispõe sobre os convênios para a concessão de isenções do imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias, e dá outras providências.
Art. 2º - Os convênios a que alude o art. 1º, serão celebrados em reuniões para as quais tenham sido
convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de
representantes do Governo federal.
Art. 2º -.
§ 1º -. As reuniões se realizarão com a presença de representantes da maioria das Unidades
da Federação
§ 2º - A concessão de benefícios dependerá sempre de decisão unânime dos Estados
representados; a sua revogação total ou parcial dependerá de aprovação de quatro quintos, pelo
menos, dos representantes presentes.
1) Concessão de benefícios:
TODOS OS PRESENTES.
Art. 3º - Os convênios podem dispor que a aplicação de qualquer de suas cláusulas seja limitada a
uma ou a algumas Unidades da Federação.
Art. 2º -.
§ 3º - Dentro de 10 (dez) dias, contados da data final da reunião a que se refere este
artigo, a resolução nela adotada será publicada no Diário Oficial da União.
Art. 4º - Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contados da publicação dos convênios no Diário Oficial da
União, e independentemente de qualquer outra comunicação, o Poder Executivo de cada Unidade da
Federação publicará decreto ratificando ou não os convênios celebrados, considerando-se ratificação
tácita dos convênios a falta de manifestação no prazo assinalado neste artigo.
Art. 4º - Dentro do prazo de 15 (quinze) dias contados da publicação dos convênios no Diário Oficial da
União, e independentemente de qualquer outra comunicação, o Poder Executivo de cada Unidade da
Federação publicará decreto ratificando ou não os convênios celebrados, considerando-se ratificação
tácita dos convênios a falta de manifestação no prazo assinalado neste artigo.
§ 1º - O disposto neste artigo aplica-se também às Unidades da Federação cujos
representantes não tenham comparecido à reunião em que hajam sido celebrados os
convênios.
§ 2º - Considerar-se-á rejeitado o convênio que não for expressa ou tacitamente ratificado
pelo Poder Executivo de todas as Unidades da Federação ou, nos casos de revogação a que
se refere o art. 2º, § 2º, desta Lei, pelo Poder Executivo de, no mínimo, quatro quintos das
Unidades da Federação.
Art. 5º - Até 10 (dez) dias depois de findo o prazo de ratificação dos convênios, promover-se-á,
segundo o disposto em Regimento, a publicação relativa à ratificação ou à rejeição no Diário Oficial da
União.
Entrou em vigor?
Art. 6º - Os convênios entrarão em vigor no trigésimo dia após a publicação a que se refere o
art. 5º, salvo disposição em contrário.
CTN
Art. 103. Salvo disposição em contrário, entram em vigor:
III - os convênios a que se refere o inciso IV do artigo 100, na data neles prevista.
TODOMUNDOJUNTOREUNIDO
Exercises.
Assinale:
a) se nenhuma afirmativa estiver correta.
b) se somente uma afirmativa estiver correta.
c) se somente duas afirmativas estiverem corretas.
d) se somente três afirmativas estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
GABARITO
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8
0 X E E A B E D A B
Veículos automotores ?
Aeronave e Embarcações?
RE 134509 / AM - AMAZONAS
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO
Relator(a) p/ Acórdão: Min. SEPÚLVEDA PERTENCE
Julgamento: 29/05/2002 Órgão Julgador: Tribunal Pleno
EMENTA: IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (CF, art. 155, III; CF
69, art. 23, III e § 13, cf. EC 27/85): campo de incidência que não inclui embarcações e
aeronaves.
Art. 34. O sistema tributário nacional entrará em vigor a partir do primeiro dia do quinto mês seguinte
ao da promulgação da Constituição, mantido, até então, o da Constituição de 1967, com a redação
dada pela Emenda nº 1, de 1969, e pelas posteriores.
...
§ 3º Promulgada a Constituição, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão editar
as leis necessárias à aplicação do sistema tributário nacional nela previsto.
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
§ 6º O imposto previsto no inciso III:
II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização.
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
§ 6º O imposto previsto no inciso III:
I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal;
(FCC/PGE-RN/Procurador/2014)
1. Analise os itens abaixo.
I. O IPVA é um imposto de competência dos Estados e do Distrito Federal, mas pode ser instituído
pelos Municípios na ausência de legislação estadual.
II. As alíquotas mínimas para o IPVA são fixadas por Resolução do Senado Federal.
III. O IPVA pode ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e da utilização dos veículos.
IV. O IPVA pode ter alíquotas progressivas em razão do valor venal do veículo, conforme disposição
expressa na Constituição Federal.
(MPE/MPE-MS/Promotor/2011)
8. É incorreto afirmar, em relação ao imposto de competência estadual sobre a propriedade de veículos
automotores, que:
a) pode ser instituído pelo Distrito Federal, nos termos do artigo 155 da CF;
b) as alíquotas são fixadas pelo Estado que aprovar a lei instituidora do imposto;
c) pode ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização dos veículos;
d) as alíquotas mínimas são fixadas pelo Senado Federal;
e) as bases de cálculo devem ser as mesmas em todos os Estados brasileiros para idênticos veículos.
Decreto n° 32144/85
Art. 1º - O imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), devido
anualmente ao Estado, tem como fato gerador a propriedade de veículo automotor.
Contribuinte
Arrendamento Mercantil.
Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária
entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
Repartição e IPVA
Questões IPVA
(FCC/TCE-PI/Assessor Jurídico/2014)
4. Um Estado brasileiro, em 11 de novembro de 2013, publicou lei ordinária (Lei no 01/2013) que fixou
a base de cálculo do IPVA para o ano de 2014 relativa a veículos usados. A nova base de cálculo fixada
é equivalente à base de cálculo fixada para o ano de 2013 mais um acréscimo de 6% para todos os
veículos automotores registrados e licenciados no Estado, exceto no que se refere aos veículos movidos
exclusivamente a gasolina, cuja base de cálculo não foi alterada.
A mesma lei (Lei nº 01/2013) alterou a alíquota do IPVA no Estado, passando de 3% para 5% a
alíquota aplicável aos veículos movidos exclusivamente a gasolina.
Considerando as informações acima e os princípios constitucionais em matéria tributária, os efeitos do
aumento da base de cálculo e da alíquota, introduzidos pela Lei nº 01/2013, se aplicam nos fatos
geradores relacionados
a) aos veículos licenciados naquele Estado, exceto aos movidos exclusivamente a gasolina, desde sua
publicação.
b) a todos os veículos licenciados naquele Estado, a partir de 1º de janeiro de 2014.
c) aos veículos licenciados naquele Estado, exceto aos movidos exclusivamente a gasolina, a partir de
1º de janeiro de 2014.
d) a todos os veículos licenciados naquele Estado, desde a data de sua publicação.
e) aos veículos licenciados naquele Estado, exceto aos movidos exclusivamente a gasolina, apenas a
partir de 10 de fevereiro de 2014.
(CESPE/TCE-PB/Procurador/2014)
5. Considerando que um estado da Federação pretenda estabelecer alíquota do imposto sobre a
propriedade de veículo automotor (IPVA) para os veículos importados em patamar superior àquela
prevista para os veículos nacionais, assinale a opção correta.
a) O referido estado não poderá realizar a referida cobrança da alíquota em função da limitação de que
o tributo deve ser uniforme em todo o território nacional.
b) O estado em questão não tem competência tributária para estabelecer a diferença tributária entre
bens em razão de sua procedência ou destino.
c) O referido estado possui competência para legislar sobre o IPVA e, portanto, poderá instituir a
referida alíquota diferenciada.
d) O estado em questão não possui competência tributária para estabelecer alíquota de IPVA diferente
daquela prevista pela CF.
e) O estado em apreço não poderá estabelecer a referida alíquota, porque utilizará alíquota de IPVA
com a base de cálculo do imposto de importação.
(CESPE/DPE-RO/Defensor/2012)
6. No que diz respeito ao imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA), assinale a
opção correta consoante a CF e a jurisprudência.
a) É legítima a cobrança do IPVA com base de cálculo em tabela de preço estabelecida pela FIPE,
desde que exista lei autorizando a secretaria de fazenda a adotar os meios necessários para a
atualização do valor venal dos veículos automotores.
b) Cabem ao município a instituição e a cobrança do IPVA dos veículos registrados em sua
circunscrição.
c) Somente mediante convênio celebrado entre os entes tributantes, é possível conceder benefício
fiscal relativo ao IPVA.
d) Em caso de arrendamento mercantil, o arrendante é responsável solidário para o adimplemento da
obrigação tributária.
e) Dada a inexistência de restrição constitucional à incidência de IPVA sobre os automóveis, é legítima
a incidência desse imposto sobre as embarcações e aeronaves regularmente registradas no ente
político instituidor da exação, porquanto ambas são movidas por propulsão própria.
(FCC/PGE-MT/Procurador/2011)
7. Sobre o IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores é correto afirmar que.
a) tem seu fato gerador, base de cálculo e contribuintes definidos no Código Tributário Nacional.
b) a majoração de alíquota não se submete à regra da anterioridade nonagesimal.
c) terá alíquotas mínimas fixadas por resolução do Senado Federal.
d) considera-se veículo automotor, para fins de incidência do IPVA, apenas os de circulação terrestre.
e) segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, pode ter alíquotas progressivas em razão do
valor venal do veículo automotor.
(CESPE/IFB/professor/2011)
9. A respeito de direito tributário, julgue os seguintes itens.
Suponha que um Estado da federação tenha publicado em 15 de dezembro de 2010 lei aumentando a
base de cálculo do Imposto sobre a propriedade de veículos automotores. Nesse caso, a nova lei será
aplicável a partir do primeiro dia do exercício seguinte.
(CEPERJ/SEFAZ-RJ/Oficial de fazenda/2010)
10. Em relação ao Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, é correto afirmar que:
a) A Constituição Federal/88 determina que os Estados e o Distrito Federal têm o poder de fixar as
alíquotas mínimas.
(FCC/SEFAZ-SP/AFR/2009)
11. Em 2005, Arquimedes comprou em determinada concessionária um veículo automotor por meio de
contrato de arrendamento mercantil, financiando-o em 60 meses. Registre-se que durante a vigência
desse contrato, a instituição financeira arrendante continua sendo proprietária do veículo e o
comprador, Arquimedes, chamado arrendatário, é o seu possuidor indireto. Arquimedes não pagou o
IPVA referente aos anos de 2006, 2007 e 2008. Para a cobrança do tributo devido, o Fisco
I. não poderá exigir o imposto do arrendatário, posto que o IPVA incide sobre a propriedade do
veículo.
II. somente poderá exigir o imposto da Instituição Financeira arrendante, posto que ela é a proprietária
do veículo, contribuinte do imposto.
III. poderá exigir o imposto tanto do arrendante quanto do arrendatário, uma vez que existe
responsabilidade solidária para o pagamento do IPVA nos termos da legislação.
IV. poderá exigir o imposto da concessionária em que o veículo foi adquirido.
12. (FCC/PGE-SP/Procurador/2009)
I. Segundo o Supremo Tribunal Federal, é constitucional a lei estadual que institui o imposto sobre a
propriedade de aeronaves e embarcações náuticas.
II. Lei estadual pode fixar alíquotas diversas do IPVA para dois automóveis com as mesmas
características e faixa de valor, caso um deles seja nacional e o outro importado.
III. Lei estadual pode fixar alíquotas diversas do IPVA para dois automóveis com as mesmas
características e faixa de valor, caso um deles seja movido a gasolina e o outro a álcool.
GABARITO
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 X C F V C B D C E V
1 D C B B D A B C D
ITCD ou ITCMD
Em Roma...
O imposto sobre as transmissões gratuitas por causa mortis ou doação, de competência dos Estados
Membros e do Distrito Federal vem delimitado no artigo 155, I da Constituição Federal de 1988, a
saber:
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
Gratuitas
Quando a transmissão é onerosa, sobre bens imóveis, a competência para sua instituição é do
município, em face da redação do artigo 156, II da CF/88.
Quando a transmissão é onerosa, sobre bens móveis-mercadorias, a competência para sua instituição é
do Estado, em face da redação do artigo 155, II da CF/88.
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior;
Ora, para fins de tributação, os bens aqui considerados são espécies de coisas que podem ser
economicamente mensuráveis, ou seja, tudo que se pode integrar ao patrimônio de alguém.
Os bens, considerados para fins de tributação pelo ITCD, são os móveis e os imóveis, de acordo com o
disposto no Código Civil.
CCB
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força
alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.
Direitos, por sua vez, para os fins de tributação por ITCD são aqueles passíveis de serem transmitidos
e que também podem ser valorados economicamente.
CCB.
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários.
De cujus.
CCB.
Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da
abertura daquela.
ITCD!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
CTN
Art. 38. A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos.
SÚMULA 113
O impôsto de transmissão causa mortis é calculado sôbre o valor dos bens na data da avaliação.
Trick-Trick?
3. FCC/2014/AL-PE/Analista Legislativo
O Sr. Carlos, líder regional e integrante de conhecido partido político de âmbito nacional amealhou
considerável patrimônio ao longo de sua vida, mas recentemente recebeu diversas ameaças à sua vida
de grupos políticos rivais. Finalmente, estes providenciaram o sequestro do Sr. Carlos no dia 02 de
dezembro de determinado ano-calendário. Ao final daquele mesmo ano, a Assembleia Legislativa
Estadual aprovou, e o Governador do Estado sancionou e fez publicar em 31 de dezembro uma lei
isentando as transmissões de bens causa mortis relativas aos óbitos decorrentes de disputas políticas
ou agitações sociais. No dia 15 de janeiro do ano-calendário seguinte o corpo do Sr. Carlos é localizado
em adiantada fase de decomposição. Perícia oficial conduzida pela polícia civil revela que o óbito do Sr.
Carlos ocorrera há mais de 30 dias. Ao concluir a investigação, as autoridades atestaram a motivação
política do crime. Ao iniciar o inventário de seus bens, a família do Sr. Carlos pretende beneficiar-se da
isenção do Imposto Sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer bens ou direitos - ICD -
em relação à sucessão de seus bens:
a) a isenção do ICD é aplicável ao caso, pois o óbito só foi descoberto posteriormente à publicação da
lei.
b) por se tratar de lei benéfica, a mesma retroage para aplicar-se aos casos pretéritos.
c) a lei aplicável ao ICD é a lei da data do óbito, independentemente de o mesmo ter sido descoberto
posteriormente.
CCB.
Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido.
ITCD!!!!!!!!!!!!!!!!!
CCB.
CCB.
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários.
CCB.
Art. 1.786. A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade.
1) Sucessão.
Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na
colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente
comum, e descendo até encontrar o outro parente.
Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito
de representação.
Art. 1.836. Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com
o cônjuge sobrevivente.
§ 1o Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas.
Meação
Diego e Deise
Incide ITCD?
NÃO!!!!!
Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
Renúncia à herança
Blz?
Outros conceitos de Direito Civil:
1) Usufruto;
Vamos por partes então. Queremos falar sobre propriedade para vocês entenderem tudo de forma bem
clara.
Art. 1.390. O usufruto pode recair em um ou mais bens, móveis ou imóveis, em um patrimônio
inteiro, ou parte deste, abrangendo-lhe, no todo ou em parte, os frutos e utilidades.
Art. 1.394. O usufrutuário tem direito à posse, uso, administração e percepção dos frutos.
CTN
Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a
eles relativos tem como fato gerador:
(...)
II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de
garantia;
CCB
Art. 1.225. São direitos reais:
(...)
IV - o usufruto;
Tranquilinho?
Art. 553. O donatário é obrigado a cumprir os encargos da doação, caso forem a benefício do doador,
de terceiro, ou do interesse geral.
1) Excesso de meação.
2) Excesso de quinhão.
Feito????
6. FCC/2015/TJ-AL/Juiz Substituto
Dr. Misael, renomado advogado, com escritório na cidade de Rio Largo/AL, foi consultado a respeito da
incidência do ITCMD em transmissões de bens e direitos realizadas por alguns de seus clientes, tendo
tomado nota das seguintes informações:
Júlio, que, na data de seu falecimento, era domiciliado no Município de Batalha/AL, deixou para sua
filha, Telma, domiciliada em Porto Alegre/RS, o imóvel de sua propriedade, situado na cidade de
Aracaju/SE.
Marcos, domiciliado em Natal/RN, possuía um prédio comercial localizado na cidade de
Arapiraca/AL, que foi dado em usufruto gratuitamente a seu tio Arquimedes, domiciliado na cidade de
São Luiz/MA, para que nele instalasse uma pequena padaria.
Adelaide, domiciliada no Município de Japaratinga/AL, possuía um veículo automotor, que fica
permanentemente em sua casa de praia, na cidade de João Pessoa/PB, que foi doado a seu cunhado
Joca, domiciliado na cidade de Salvador/BA, para utilizá-lo como táxi na capital baiana.
Augusto, domiciliado no Município de Maceió/AL, possuía uma caderneta de poupança em agência
bancária da cidade de Recife/PE, com saldo no valor de R$ 200.000,00, importância essa que foi doada
a seu irmão Carlos, domiciliado na cidade de Manaus/AM.
Dalva, domiciliada em União dos Palmares/AL, proprietária de dez caminhões adaptados para o
transporte de cana, utilizados e guardados na fazenda de sua propriedade, localizada no município de
Campo Maior/PI, doou a fazenda e os veículos a seu sobrinho Tarcísio.
Com base nas notas tomadas pelo ilustre advogado e nas disposições da Constituição Federal acerca
do ITCMD, e considerando, ainda, que todas essas transmissões são tributadas, Dr. Misael respondeu
corretamente a consulta formulada quando afirmou que o ITCMD incidente sobre a transmissão
a) por doação feita por Dalva a Tarcísio é devido integralmente ao Estado do Piauí.
b) causa mortis decorrente do falecimento de Júlio é devido integralmente ao Estado de Alagoas.
c) por doação feita por Marcos a Arquimedes é devido integralmente ao Estado de Alagoas.
d) por doação feita por Adelaide a Joca é devido integralmente ao Estado da Bahia.
e) por doação feita por Augusto a Carlos é devido integralmente ao Estado de Pernambuco.
Art. 1º A alíquota máxima do Imposto de que trata a alínea "a", inciso I, do art. 155 da Constituição
Federal será de oito por cento, a partir de 1º de janeiro de 1992.
Art. 2º As alíquotas dos Impostos, fixadas em lei estadual, poderão ser progressivas em
função do quinhão que cada herdeiro efetivamente receber, nos termos da Constituição Federal.
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
(...)
§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para
conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei,
o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
8. PGR/2015/PGR/Procurador da República
5. O ITCD no CTN.
Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a
eles relativos tem como fato gerador:
(...)
Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos
quantos sejam os herdeiros ou legatários.
9. (ESAF-SEFAZ-MT 2001)
Assinale, entre as opções abaixo, a que não é alcançada pela incidência do Imposto Sobre a
Transmissão Causa Mortis e Doações de Quaisquer Bens ou Direitos.
a) permuta de bens imóveis
b) sucessão testamentária
c) instituição de usufruto por ato não oneroso
d) doação em adiantamento de legítima
e) desigualdade de valores da partilha decorrente de divórcio
Neste caso, considerando as disposições da Lei no 10.705/00 bem como as do Decreto no 46.655/02
do Estado de São Paulo, são contribuintes do ITCMD, além de André, Adriano e Gilson:
(A) Joana e Maria.
(B) Joana.
(C) Joaquim e Joana.
(D) Joaquim e Maria.
(E) Joaquim.
Informações:
1) Alíquota na Transmissão causa mortis: 5%
2) Alíquota na Doação 2%
Com base no disposto na Lei Estadual no 13.974/2009, e nas informações acima, bem como
considerando que todas as pessoas acima mencionadas estão domiciliadas no Estado de Pernambuco e
que os bens referidos acima estão localizados nesse mesmo Estado, é correto afirmar que
(A) Cibele, na condição de filha do falecido Mauro, é contribuinte do ICD pelo legado deixado pelo seu
pai a sua prima Adriana, deverá pagar R$ 2.000,00, devido ao Estado de Pernambuco.
(B) Jorge é contribuinte do ICD em decorrência da aquisição da referida propriedade por meio de
usucapião, razão pela qual deverá pagar R$ 1.200,00, devido ao Estado de Pernambuco.
(C) José, na qualidade de contribuinte do ICD em relação a esse excesso de meação, deverá pagar R$
2.000,00, devido ao Estado de Pernambuco.
(D) Lucas, na qualidade de beneficiário do usufruto que lhe foi transmitido por Marcos e,
consequentemente, de contribuinte do ICD devido em razão disso, deverá pagar R$ 5.400,00, devido
ao Estado de Pernambuco.
(E) Jairo, na qualidade de contribuinte do ICD em relação à transmissão feita a Carlos, deverá pagar
R$ 10.000,00, devido ao Estado de Pernambuco.
Considerando os dados acima, e tendo em vista as normas sobre o Imposto sobre Transmissão Causa
Mortis e Doação (ITCD), assinale as afirmativas abaixo com F ou V, conforme sejam falsas ou
verdadeiras e, a seguir, marque a opção que contém a sequência correta.
( ) Paulo é contribuinte do ITCD, devido ao Estado do RS, incidente sobre o apartamento.
( ) Paulo é contribuinte do ITCD, devido ao Estado do RS, incidente sobre as ações.
( ) Pedro é contribuinte do ITCD, devido ao Estado do RS, incidente sobre a casa.
( ) Pedro é contribuinte do ITCD, devido ao Estado do RS, incidente sobre as obras de arte.
( ) Pedro não é contribuinte do ITCD devido ao Estado do RS.
( ) Paulo não é contribuinte do ITCD devido ao Estado do RS.
a) F, V, V, F, V, F
b) F, F, V, F, F, V
c) V, F, F, V, V ,F
d) V, V, F, F, F, V
e) F, F, F, V, V, V
Com base nos fatos acima narrados e nas regras constantes da Constituição Federal, o sujeito ativo do
ITCMD incidente sobre a transmissão
I. causa mortis, da caderneta de poupança deixada por testamento a Pedro, é o Estado de Roraima.
II. por doação, a Pedro, dos R$ 50.000,00, é o Estado de Roraima.
III. causa mortis, do terreno deixado por testamento a Mercedes, é o Estado do Amazonas.
IV. causa mortis, dos demais bens móveis que não foram incluídos no testamento, é o Estado de
Roraima.
V . por doação, a Paulo, do terreno localizado na cidade de Oriximiná, é o Estado do Pará.
21.FGV/2014/AL-BA/Auditor
Com referência à competência para exigir o pagamento do imposto causa mortis e doação,
analise as afirmativas a seguir.
I. Tratando-se de bens imóveis e respectivos direitos, o Estado competente para exigir o imposto
será o da situação do bem ou do Distrito Federal.
II. Se a mutação patrimonial envolver sucessão aberta no exterior, a competência transmuda-se
para o local do óbito.
III. Com relação a títulos, competente será o Estado onde o inventário ou o arrolamento se
processar.
IV. No que diz respeito aos bens móveis, a competência, no caso de doação, é do domicílio do
donatário, mesmo se residente no exterior.
23.PGE-GO/2013/PGE-GO/Procurador do Estado
Acerca do perfil constitucional do ITCD, aliado à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, está
CORRETA a seguinte proposição:
a) O ITCD terá alíquotas mínimas e máximas fixadas pelo Senado Federal, de modo a assegurar que os
estados não extrapolem seu poder de tributar com alíquotas de caráter confiscatório.
b) O ITCD poderá ter alíquotas progressivas como decorrência do princípio da capacidade contributiva
independentemente de previsão expressa na Constituição Federal.
c) O ITCD será devido pela alíquota vigente ao tempo da conclusão da ação judicial do inventário.
d) O ITCD é calculado sobre o valor dos bens na data da abertura da sucessão.
e) A competência tributária relativamente a bens imóveis é do estado no qual se processar o inventário
ou o arrolamento.
25. VUNESP/2013/TJ-SP/Juiz
A respeito do Imposto de Transmissão “Causa Mortis” e Doações, quando, ao tempo do óbito, o de
“cujus” era residente no Rio de Janeiro, seus herdeiros em Pernambuco, e foi a eles transferida a
titularidade de ações de Companhia sediada em São Paulo, a quem compete o lançamento do tributo?
a) Não incide o ITCMD em transferências de valores mobiliários.
b) São Paulo.
c) Pernambuco.
d) Rio de Janeiro.
27.FGV/2013/TJ-AM/Juiz
Na partilha de patrimônio comum entre os irmãos Joaquim e Renato, constituído de dois imóveis (um
no valor de R$ 600.000,00 e outro no valor de R$ 1.000.000,00), três cenários se desenham:
I. No primeiro deles, Joaquim fica com o imóvel de valor menor, cabendo a Renato o imóvel de maior
valor, sem qualquer tipo de compensação de Renato em favor de Joaquim;
28.FCC/2014/AL-PE/Analista Legislativo
Conhecido representante do empresariado nacional é condenado a pagar multa por infrações.
Carecedor de recursos disponíveis, empreende uma campanha de doações por meio da internet, e
recebe recursos de doadores domiciliados no mesmo Estado e em outros Estados. A autoridade
fazendária estadual de seu domicílio notifica o donatário a pagar o Imposto Sobre Transmissão Causa
Mortis e Doação de quaisquer bens ou direitos - ICD - calculado sobre o total recebido, de R$ 10
milhões. A autoridade fazendária
a) agiu corretamente, pois o ICD é devido em favor do Estado do donatário no caso de doações de
bens móveis.
b) cobrou o ICD em excesso, pois nas doações de bens móveis o imposto é devido em favor do Estado
em que tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal.
c) deveria ter cobrado o ICD dos doadores, por se tratarem das pessoas que possuem a respectiva
capacidade contributiva.
d) agiu corretamente, pois nos casos em que o ICD não é pago pelo doador, no caso das doações
oriundas de outros Estados, a responsabilidade passa a ser do donatário.
e) não poderia ter cobrado o ICD, no caso, pois o tributo só incide nas doações realizadas por meio de
escritura pública.
31. Juan, espanhol, nunca se naturalizou cidadão brasileiro, embora tenha fixado domicílio unicamente
na cidade de Fortaleza/CE, desde que chegou ao Brasil, por volta dos anos 60. Em 2013, decidiu se
desfazer de imóvel rural de sua propriedade, localizado no Município de Timon/MA. Para tanto,
procurou um tabelião amigo seu, titular de cartório na cidade de Teresina/PI, e pediu que lavrasse uma
escritura pública, por meio da qual Juan:
32. Em 2016, Cássio, domiciliado em Santa Inês/MA, faleceu, deixando sua esposa Adélia e três filhas:
Cristina, Maria e Léa. O total dos bens comuns do casal montava a importância de R$ 3.060.000,00. De
acordo com a legislação civil em vigor na data do óbito, e com o regime de casamento adotado pelo
casal, caberia a Adélia apenas 50% desses bens comuns, a título de meação, devendo os outros 50%
ser divididos igualmente entre as três filhas, de modo a que cada uma delas recebesse R$ 510.000,00.
Ocorre, todavia, que, feita a partilha, decidiu-se que Adélia receberia bens no valor total de R$
1.600.000,00. Cristina nada recebeu, pois renunciou pura e simplesmente ao quinhão que lhe caberia
como herança, enquanto que Léa ficou com R$ 1.000.000,00, em razão de Maria ter renunciado a
parte de seus bens, em favor da irmã Léa, que os aceitou de bom grado. O casal não possuía bens
imóveis. Com base nessas informações e na disciplina estabelecida na Lei estadual no 7.799/2002,
acerca do ITCD, é correto afirmar que
GABARITO
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 X A A C A D C B C A
1 E B D D B B B A E A
2 D A E B B D E E B D
3 D A D