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2ª LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

FRANCISCA SILVA

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: SÉRIES FINAIS


DO ENSINO FUNDAMENTAL (6º AO 9º ANO)

VÁRZEA GRANDE
2022
FRANCISCA SILVA

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: SÉRIES FINAIS


DO ENSINO FUNDAMENTAL (6º AO 9º ANO)

Relatório apresentado à Universidade Norte do


Paraná, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Ensino
fundamental da 2ª Licenciatura em Educação
Física.

VÁRZEA GRANDE
2022
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS.......................................................5


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)..........6
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE........................6
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA....................4
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC...........................................5
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE..........................6
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE.............7
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS. .8
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA.........10
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR..........................................................................................11
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA............................................................12
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO.............................................................................13
13 PLANOS DE AULA............................................................................................15
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR....16
15 RELATO DA REGÊNCIA...................................................................................17
16 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO..........................................................................18
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................19
REFERÊNCIAS........................................................................................................28
INTRODUÇÃO

Este trabalho consiste em abordar as práticas pedagógicas no


Ensino Fundamental II, a partir do estágio obrigatório com turmas do 6º ao 9º ano.
O objetivo do estágio nesse segmento é aprofundar os
conhecimentos, e reflexões sobre a atuação do pedagogo diante do processo
educacional. Além de associar as dimensões teóricas e práticas envolvendo a
docência nessa estapa de ensino e promovendo reflexões sobre a prática
educativa.
Este estágio foi realizado na Escolar da Escola Estadual de I Grau
Antônio Geraldo G Gattiboni A escola chama atenção pela pedagogia adotada
centrada no contrutivismo/socio-intercionismo, onde o aluno, constrói o seu
conhecimento, a partir da interação com o meio físico e social. Percebe-se o
encantamento das crianças na participação e realização de atividades que evolvem
a prática e a vivência, explorando seus conhecimentos e despertando o interesse e
a curiosidade sobre o mundo e a realidade onde vivem.
O trabalho docente acontece de acordo com o direcionamento do
material didático, portanto, a realização da regência se deu a partir do planejamento
da professora regente, seguindo a orientação e direcionamento do livro didático e
complementado com atividades no caderno, atividades manuais e atividades lúdicas
que auxiliam na aprendizagem dos alunos.
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

No texto proposto, foi identificado ideias em relação aos saberes


docentes em função do estágio supervisionado de 8 alunos do curso de licenciatura
em Educação Física, esses saberes foram separados em três categorias, que
usualmente se destacam em relação a teoria e a prática pedagógica, a primeira
categoria cita dados saberes docentes se designa nos saberes da experiência, como
o nome mesmo diz, são caracterizados pela experiência adquirida e a
movimentação desse saber nomeio/âmbito escolar; a segunda categoria a ser
dita envolve meios didáticos, científicos, categorizados como saberes
escolar que envolvem a questão da transformação desse saber em o que será
ensinado e o que deverá ser aprendido na escola, por fim, trataremos dos não
saberes docentes, que tem por finalidade tratar sobre os conflitos, ações negativas
próprias, inquietudes em relação à prática didática escolar.
Toda temática proposta pelo texto, leva a percepção sobre a
vivencia de um momento tão importante na formação de professores, pois é por
meio do estágio supervisionado que o graduando tem acesso as vivencias
práticas da área em questão, podendo assim se preparar para a formação,
contendo ideias claras sobrea prática, como por exemplo aprender como conduzir
bem a organização de uma turma em relação aos conteúdos e comportamentos dos
discentes
2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

1- O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente


escolar?

PPP compreende a sigla para Projeto Político Pedagógico, considerado


o documento norteador de todas as instituições escolares, que deve
estar em conformidade com as prerrogativas encontradas na Base
Nacional Curricular Comum (BNCC).
Todavia, é fundamental ressaltar que o PPP pode apresentar
flexibilidade, no que tange ao desenvolvimento de objetivos e metas, a
fim de que se torne possível o entendimento das necessidades e
limitações dos alunos, conforme suas realidades.

2- A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que


define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar
na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu
currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou,
como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o
PPP?

O PPP é é muito importante para a escola compartilhar e planejar com


pais, professores e estudantes como irá fazer a incorporação no dia-a-
dia dos princípios propostos pela BNCC.
PPP é a sigla para "Projeto Político Pedagógico", que deve nortear as
instituições escolares, estando em conformidade com a BNCC - "Base
Nacional Curricular Comum". Esta, por sua vez, possui dez
competências gerais, que englobam habilidades, conhecimentos,
atitudes e valores que visam a promoção do desenvolvimentos dos
alunos em todas as dimensões (social, física, intelectual, cultural e
emocional).
3- A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e
de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos
pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você
realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?

Primeiramente é preciso definir o que seria PPP, PPP é uma sigla para
Perfil profissiográfico previdenciário. Esse perfil basicamente mostra
tempo de contribuição, volume financeiro, dentre outras coisas a
respeito do perfil profissiográfico pessoal. O Perfil profissiográfico
previdenciário tem direta relação com as competências gerais de
educação básica, pois se observa que quanto maior o nível de instrução,
normalmente, o nível de volume financeiro previdenciário é maio
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

O trabalho a seguir foi construído através de pesquisa escolar e de acordo com o


tema inserido nos trabalhos planejados da escola, e será trabalhado com as crianças da
sala do 6º ano principalmente o parentesco, a família.

O presente trabalho será desenvolvido com faixa etária de 6 anos e todo plano foi
cuidadosamente desenvolvido atendendo as especificidades das crianças observadas por
um período e entendendo suas idades.

Nosso objetivo com este trabalho é trazer ao conhecimento das crianças a origem da
história várzea-grandense, variedades linguísticas, danças, a culinária, assim como pontos
turísticos da nossa cidade, sem deixar de ressaltar a valorização da família, inserida em
todo contexto a ser trabalhado.
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Os primeiros grupamentos humanos a fixarem-se na terra,


cultivando-a e criando animais, preocuparam-se com a transmissão do
conhecimento aos mais jovens, tendo em vista prepará-los para a sobrevivência e
defesa da comunidade. Nesse período, além dos processos de imitação e
participação por parte dos mais novos, a exposição oral era a ferramenta
educacional utilizada pelos mais velhos, tanto para transmitir o aprendizado das
tarefas do dia-a-dia quanto para estimular o cultivo dos valores que constituíam o
grupo. Para efetuar um plano de aula é necessário que tenhamos materiais didáticos
referentes aos assuntos abordados, até porque quando se usa matérias e
equipamentos concretos a aprendizagem se torna eficaz.
A ludicidade é outro aspecto evidente nas técnicas utilizadas, uma vez que as
dramatizações e as personalizações visavam, também, a proporcionar prazer aos
aprendizes.No começo, os materiais eram usados da maneira como eram
encontrados na natureza (galhos de árvores, pedras brutas) e, com o passar do
tempo, foram cada vez mais se modificando, até atingirem níveis mais altos de
sofisticação. Basta lembrar que, primitivamente, a contagem dos objetos era feita
com pedrinhas, gravetos, desenhos no chão; hoje, milhares de anos depois, tem-se
o computador, que não só quantifica como realiza operações extremamente
complexas em uma velocidade impressionante. Em relação à educação, não foi
diferente.
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

Contudo, com as mudanças propostas, surgem dúvidas quanto à


implementação dos TCTs e questionamentos sobre como fazer a articulação dos
temas com os demais conteúdos; como trabalhar os temas de forma contextualizada
e dentro das áreas do conhecimento e como mostrar a relevância desses conteúdos
para a formação do cidadão. Por esse motivo, é importante que se faça um maior
detalhamento para esclarecer como esses temas podem ser inseridos no contexto
da Educação Básica de forma a contribuir com a construção de uma sociedade mais
justa, igualitária e ética. Teóricos consagrados, que se interrogam sobre o futuro e a
importância da educação, defendem a visão da necessária associação do conteúdo
escolar com a realidade vivida. Consideram que a educação escolar tem
responsabilidade de transformar a realidade, trabalhando além dos conteúdos
considerados clássicos também aqueles que tenham uma finalidade crítica social.
Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser
humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação e perda do sentido
social e individual no viver. É preciso superar as formas de fragmentação do
processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam, não se integram e
não se interagem. Nesse sentido, os Temas Contemporâneos Transversais têm a
condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares de
forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos
estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e
contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na BNCC.
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

As crianças participaram das atividades lúdicas demonstrando interesse e


participação, as atividades marcantes foram sem dúvida as lúdicas e as que elas
construíram juntamente com a professora. Podemos afirmar que as séries iniciais
devem ser norteadas por atividades significativas e criativas despertando o interesse
das crianças por novas descobertas, isto é, a aprendizagem.

A exposição dos trabalhos das crianças dar-se-á através de reuniões de pais


e mestres qual contaremos com a participação da comunidade, pais, alunos com
apresentações de danças: afro-brasileiros e também apresentações de todas as
cores e raças.

Durante esta intervenção, possibilitou interagir com os alunos facilitando a


relação professor e aluno durante o período do estágio.

As ações desenvolvidas no estágio foram executadas respeitando todo


processo em andamento no PPP da escola, bem como sob a orientação dos
docentes da sala de aula. As ações metodológicas foram fundamentadas no lúdico,
por acreditarmos que a criança aprende brincando.

Os pedagogos gradativamente vêm atribuindo a importância da ludicidade no


processo de desenvolvimento do ser humano e evidencia a necessidade da
brinquedoteca como sendo um espaço pedagógico capaz de contribuir com contexto
dos jogos e brincadeiras. Nasce então, uma nova qualificação profissional a de
brinquedista. (KISHIMOTO, 1992, p. 57).
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE

A diretora conduziu a reunião e promove a discussão sobre a


frequência da criança na sala de aula. Houve por parte dos participantes várias
estratégias para incentivo dos alunos para resolver o problema da pouca frequência
a equipe pedagógica fez uma listagem como incentivar aos pais acompanharem
melhor seus filhos na escola. Portanto há colaboração de todos.
A equipe gestora que são diretor e coordenador pedagógico todos colaboram
com a execução das atividades.
Participam da reunião os segmentos: diretor, coordenador
pedagógico, professores o assunto discutido foi sobre a frequência escolar das
crianças como forma de melhor desempenho de habilidades e competências o
objetivos da reunião é promover incentivo aos alunos a frequentarem as aulas
assiduamente, conscientizando aos pais a importância dos mesmos quanto a
frequência das crianças na escola.
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

Diante disto, é possível crer que o ensino dos “temas transversais”,


pelo fato de abranger temas sociais, pode ajudar a caracterizar, de uma nova forma,
o processo de dispersão. Permitindo, ao professor, ampliar os horizontes da sua
área de conhecimento e envolver-se com projetos variados e/ou projetos a longo
prazo, pode levá-lo a obter mais prazer no ensino e a retroalimentar o significado e o
sentido que atribui ao seu trabalho. No exercício da transversalidade, o professor
pode sentir satisfação por ver que seu trabalho como educador tem mais chances de
estar ligado à vida como um todo.
É sabido que educadores das várias áreas têm se preocupado, nas
últimas décadas, com a formação integral do educando e não apenas com a
transmissão dos conteúdos científicos. Com a entrada dos “temas transversais”, o
trabalho em torno da formação integral parece estar mais sistematizado e parece
apresentar-se de forma concreta, clara e organizada.
Segundo os PCNs, a educação deve estar comprometida com a
cidadania, trabalhando, junto aos alunos, os princípios: dignidade da pessoa,
igualdade de direitos, participação e co-responsabilidade pela vida social. Porém,
“... as Áreas convencionais, classicamente ministradas pela escola,
como Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, não são
suficientes para alcançar este fim.
Dizer que não são suficientes não significa absolutamente afirmar
que não são necessárias. É preciso ressaltar a importância do acesso ao
conhecimento socialmente acumulado pela humanidade. Porém, há outros temas
diretamente relacionados com o exercício da cidadania, há questões urgentes que
devem necessariamente ser tratadas, como a violência, a saúde, o uso de recursos
naturais, os preconceitos, que não têm sido diretamente contemplados por essas
áreas. Esses temas devem ser tratados pela escola, ocupando o mesmo lugar de
importância.” (Brasil, 1997b, p.25 – destaques nossos)
É na confluência dos “temas transversais” que os professores
podem chegar ao processo de redimensionamento do significado de seu trabalho e,
a partir daí, promover mudanças na prática pedagógica, pois, como aponta Basso
(1998), o entendimento claro do significado e do sentido do trabalho docente são
fundamentais para essas mudanças.
Segundo nossa avaliação, que também foi compartilhada por
Mizukami (1998), os documentos dos PCNs estão bem escritos e são de boa
qualidade didática e científica trazendo boa fundamentação teórica para auxiliar o
professor a repensar o significado, a finalidade do ensino como um todo, em
especial, dos “temas transversais”.
No entanto, quanto a repensar o sentido do ensino, pelo menos no
que tange à Educação Sexual, reconhecemos que deixa a desejar, pois está na
dependência das reflexões que devem ser feitas em grupo, especialmente com a
participação de profissionais das Universidades.
Para poder definir quais temas sociais que deveriam ser
selecionados como transversais, a equipe responsável pela elaboração dos PCNs
estabeleceu que o tema teria que atender aos critérios de urgência social,
abrangência nacional, possibilidade de ensino e aprendizagem no ensino
fundamental, favorecimento da compreensão da realidade e da participação social.
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

É preciso entender, antes de tudo, sobre a importância do acompanhamento do


novo currículo junto aos professores e quais as intervenções poderão ser realizadas
ao longo do período de implementação da BNCC responsável, alguns pontos
poderão ser levados em conta. As mudanças de currículo pedirão a adoção de
novas ferramentas pedagógicas e adaptação de práticas. Nem todos se sentem ou
estão preparados para esse desafio. Por isso, o apoio contínuo ao docente é
essencial para que ganhem confiança e condições de dinamizarem sua práticas; .
Para que esse processo de adaptação ocorra de forma natural.

Desde o ano passado, o nosso município deu o primeiro passo e abriu o diálogo
sobre a implementação da BNCC, fazendo com que o corpo pedagógico de cada
escola levasse o debate para dentro dela. A partir daí, cada professor, em regime de
colaboração, pôde dar a sua contribuição na construção e elaboração de um
currículo, que garantisse aos alunos um ensino estruturado, respeitando as
competências e habilidades necessárias para o que se deve alcançar com o aluno e
os caminhos para atingir esse propósito. Assim, o município construiu seu currículo
e, neste ano, a Base chegou à nossa escola.  Se, por um lado, ela já está se
tornando realidade em alguns lugares, por outro, a implementação da BNCC ainda
está engatinhando em muitos municípios. Isso é preocupante porque a Base traz
consigo uma série de ações necessárias: que os gestores compreendam as
mudanças práticas do documento, que atuem na formação dos professores, que a
equipe docente reestruture sua prática, que a família se comprometa mais e que o
aluno receba o que lhe é de direito – condições básicas e igualitárias de
oportunidades. 
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR

Dentro desse contexto, procuramos refletir sobre os instrumentos de


avaliação, tema já inserido numa discussão maior, gerada da necessidade
apresentada pelos professores. Assim, foi agendado um encontro de formação para
discutir qual a função e os critérios de cada instrumento de avaliação.
Nossa proposta inicial foi definir a palavra “avaliação”. Apresentamos a
função da avaliação segundo Luckesi, autor que diz que a avaliação integra o
processo de ensino-aprendizagem como um todo. Assim, não podemos continuar a
tratá-la como um elemento à parte, nem apenas com vistas à classificação de
nossos alunos.
Concluímos que o professor que deseja superar o problema da avaliação precisa
partir de uma autocrítica, rever a sua metodologia de ensino, assim como alterar a
sua postura diante dos resultados da avaliação.
Após o debate inicial, solicitamos aos professores que trouxessem um modelo
de avaliação que já fora utilizado, e propomos que, em duplas, realizassem uma
análise do instrumento, levando em consideração os seguintes itens:
 Citar um exemplo de aplicação em sala de aula (definição);
 Citar as dificuldades encontradas (ex.: adequação linguística) e
exemplos do aprendizado proporcionado por esse instrumento (as
vantagens e as desvantagens);
 Pontuar se o instrumento possibilitou alcançar os objetivos propostos
pelo professor (função);
 Indicar momentos mais adequados para aplicar o instrumento
avaliativo, ou seja, Como? Quando? Por quê?;
 Apresentar a função do instrumento avaliado (diagnóstica, formativa,
classificatória);
 Como utilizar as informações da avaliação.
 Os instrumentos analisados e apresentados foram: autoavaliação,
prova dissertativa, prova objetiva, seminário, trabalho em grupo,
relatório individual, produção de vídeo, entrevista e mapa conceitual.
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

Todos os alunos que conheci residem no bairro da escola ou nos bairros


vizinhos, fui bem recebida pela professora e pelas crianças. As atividades em sala
são bastante tranquilas e produtivas. Observei que as professoras têm ótimo
domínio da turma, conduzindo a aula com organização e firmeza e com atividades
que favorecem o aprendizado. Utilizam temas para cada semana tomando como
referência para criação de atividades diversificadas. Nota-se bastante
comprometimento e esforço em relação às grandes resistências encontradas por
parte dos alunos. Existem também, problemas de indisciplina e pequenas brigas
entre as crianças, que são registradas pelas professoras em “cadernos de
ocorrências” e comunicadas à direção para posterior convocação dos pais conforme
o caso.
O Planejamento é mensal e indica as diretrizes da relação dos conteúdos,
objetivos e metodologias para a execução de cada disciplina. O plano de aula da
professora observada é bem elaborado, pois mostra objetividade, clareza,
criatividade e embora não esteja utilizando da teoria-prática para com seus alunos,
ou se utiliza não colocou nesse plano de aulas.
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO

O registro foi feito diariamente para não se perder nenhum detalhe


das atividades desenvolvidas.

No primeiro dia da aplicação do plano de aula, ao chegar e fazer


minha apresentação, seguimos a rotina diária da escola e no horário programado
para atividades, colocamos as crianças sentadas em roda e perguntamos se elas já
fizeram algum passeio com seu pai ou sua mãe, pelo centro da cidade, mostrando
imagens das igrejas e outros pontos, e alguns levantaram seus dedinhos afirmando
que em um ou outro lugar já estiveram. Continuando, foi perguntado se eles
conhecem algumas brincadeiras e começaram a responder: jogo de bola, pega-
pega, ciranda... Foi então colocados em pé e brincamos de roda e todos interagiram
nas brincadeiras de “Pirulito que bate-bate” e “Três, três passarás”.

Segundo dia de aplicação, conversamos sobre contos folclóricos, se


a mãe ou avó já tinham contado alguma história como do saci pererê ou outras e
contamos que assim como os contos existem algumas brincadeiras que são
passadas de geração a geração, e neste dia trabalhamos com brincadeiras a base
de musicalização: ciranda-cirandinha, corre-cotia, elefantinho, a-do-le-ta, encerrando
as atividades com cd de músicas regionais para interação das crianças durante todo
preparativo do banho ate que todos estivessem prontos para o almoço.

Terceiro dia de aplicação, e vamos trabalhar a expressão corporal,


incentivando-as a superação do medo e da resistência corporal, sempre com
acompanhamento de perto das educadoras, é preciso muita atenção para que não
machuquem seus coleguinhas, pois as crianças são bastante imperativas.Fizemos
no chão uma amarelina, desenhada com giz, quando começamos a desenhar,
algumas já diziam que conhecem e que uma irmã ou prima brincava em casa.
Quando todos participaram iniciamos outra brincadeira: boliche cego, com garrafas
pet, bola e um lenço para vedar os olhos, fizemos primeiro com a professora titular
da sala para verem como se brinca, e logo após, um por vez foi iniciado a
brincadeira. Em seguida, contei a estória de como surgiu a brincadeira da peteca
(resgatando assim uma parte da nossa história), e com alguns retalhos, jornal, fita
adesiva e barbante, confeccionamos algumas petecas, onde as crianças interagiram
e adoraram a atividade, pena que o tempo é curto e fizemos apenas 3 petecas e
foram divididas para que todos brincassem.

No quarto dia, foi trabalhado musicalizaçao e dança, e levei jornal e


revistas com apresentação de danças populares para visualização. As crianças em
roda foi instigado se tem algum e na família que dança ranqueado ou outras danças.
Se já viram alguma apresentação parecidas com as imagens, feito recortes,
montamos um mural com colagens. Ensinado letra de uma das músicas mais
populares na nossa cidade “Pixé”, e ensinado alguns passos de dança, no intuito de
preparados para uma apresentação no final da semana.

Na segunda feira foi enviado no caderno das crianças um aviso


sobre uma feira de “comidas típicas” e solicitado aos pais para que na quinta feira
enviasse um prato de alguma típica regional, para socialização, e convidando ao
responsável para participar conosco.

No quinto dia de aplicação, as crianças foram colocadas em roda e


foi feito um trabalho diferente dos demais, feito leitura do conto “ Chapeuzinho
Vermelho” e após feito uma interpretação de texto, instigando-os a resposta sobre
os personagens do conto assim como assimilando-os a vida real. Chegou o
momento da degustação e embora pouca participação dos responsáveis (pois na
maioria, trabalham fora e não puderam participar), mas foi feito a socialização, e
partilha.

No último dia de aplicação, iniciamos com uma chamadinha e


novamente ensaiando alguns passos de danças com as crianças e os mesmos
foram levados para o pátio da escola, onde as outras turmas vieram assistir e
participar na apresentação do ranqueado cuiabano, foi um momento de muita
descontração e interação com os alunos das outras turmas.
13 PLANOS DE AULA

Plano de Aula 1º
Identificação Escola Escolar da Escola Estadual de I Grau
Antônio Geraldo G Gattiboni A
Professor regente Antônia Rosa do Nascimento

Professor estagiário Francisca


Disciplina Todas
Serie 6º ano
Turma A
Período Vespertino
Conteúdo Alongamentos
Objetivos Objetivo Geral: Ensinar alguns tipos de alongamentos
Objetivos Específicos:
 Identificar quais os alongamentos os alunos já conhecem;2.
Demonstrar os alongamentos dos membros superiores e
inferiores;3. Propor a realização de alongamentos após uma
caminhada.
Metodologia Fazer uma roda de conversa sobre o assunto proposto identificando
os saberes de cada aluno;2) Fazer um aquecimento antes da
atividade prática;3) Após a caminhada sugerida, agrupa-los em
formato de círculo, para que eles vejam através dos
movimentos realizados por mim, como executar alguns
alongamentos;4) Explicar a diferença que há entre
alongamentos de membros inferiores e superiores e como realiza-
los 5) Propor aos alunos a execução de 7 alongamentos
superiores e 7 inferiores com duração de 30 segundos cada com
espaçamento de 10 segundos uns dos outros
Recursos Celular (cronometro)
Avaliação Interação com a turma no debate, participação dos alunos e acertos
na análise das imagens.

ALDEIRA, Lúcio.
Referências

Fisiologia do Exercício.
Londrina:
Editora e Distribuidora
Educacional S.A, 2018
ALDEIRA, Lúcio.
Fisiologia do Exercício.
Londrina:
Editora e Distribuidora
Educacional S.A, 2018
ALDEIRA, Lúcio.
Fisiologia do Exercício.
Londrina:
Editora e Distribuidora
Educacional S.A, 2018
ALDEIRA, Lúcio.
Fisiologia do Exercício.
Londrina:
Editora e Distribuidora
Educacional S.A, 2018
CALDEIRA, Lúcio. Fisiologia do Exercício. Londrina:Editora e
Distribuidora Educacional S.A, 2018
Plano de Aula 2º
Identificação Escola Escolar da Escola Estadual de I Grau
Antônio Geraldo G Gattiboni A
Professor regente Antônia Rosa do Nascimento

Professor estagiário Francisca


Disciplina Todas
Serie 8º ano
Turma A
Período Vespertino
Conteúdo Passo e a passada (caminhada
Objetivos Objetivo Geral: Ensinar como praticar a caminhada de forma eficaz
e correta.
Objetivos Específicos:
 Identificar os conhecimentos que os alunos já possuem em
relação ao passo e a passada;
 2. Demonstrar a sequência correta do passo e a passada;
 3. Propor uma caminhada pela quadra executando o
movimento de início lento, para que eles percebam a forma
correta da sequência.
Metodologia 1. Preparar um slide explicativo simples e objetivo sobre a diferença
entre passo e passada e suas corretas execuções
2. Reunir os alunos na sala de aula para apresentar o conteúdo
teórico no Data Show
3. Fazer uma roda de conversa e reflexão sobre o assunto, fazendo
com que cada aluno tenha conhecimento da prática correta da
caminhada, propor a participação de todos, para que eles tirem as
dúvidas necessárias para o engajamento na prática;
4. Propor a formação de uma fila indiana, onde um por vez irá
caminhar um percurso, executando o movimento proposto;
5. Corrigir os movimentos errados que cada aluno realizou;6.
Sugerir novamente a formação da fila indiana e que os alunos
novamente caminham como foi proposto
Recursos 1. Internet (para ter acesso a rede)
2. Computador com acesso ao pacote office(PowerPoint) (para a
criação do material teórico)
3. Data Show (para transmitir o slide ciado
Avaliação Interação com a turma no debate, participação dos alunos e acertos
na análise das imagens.
Referências MOURA, Túlio. Cinesiologia e Biomecânica Londrina:
Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2018.

Plano de Aula 3º
Identificação Escola Escolar da Escola Estadual de I Grau
Antônio Geraldo G Gattiboni A
Professor regente Antônia Rosa do Nascimento

Professor estagiário Francisca


Disciplina Todas
Serie 7º ano
Turma A
Período Vespertino
Conteúdo Passo e a passada (caminhada
Objetivos Objetivo Geral: Ensinar como praticar a caminhada de forma eficaz
e correta.
Objetivos Específicos:
 Identificar os conhecimentos que os alunos já possuem em
relação ao passo e a passada;
 2. Demonstrar a sequência correta do passo e a passada;
 3. Propor uma caminhada pela quadra executando o
movimento de início lento, para que eles percebam a forma
correta da sequência.
Metodologia 1. Preparar um slide explicativo simples e objetivo sobre a diferença
entre passo e passada e suas corretas execuções
2. Reunir os alunos na sala de aula para apresentar o conteúdo
teórico no Data Show
3. Fazer uma roda de conversa e reflexão sobre o assunto, fazendo
com que cada aluno tenha conhecimento da prática correta da
caminhada, propor a participação de todos, para que eles tirem as
dúvidas necessárias para o engajamento na prática;
4. Propor a formação de uma fila indiana, onde um por vez irá
caminhar um percurso, executando o movimento proposto;
5. Corrigir os movimentos errados que cada aluno realizou;6.
Sugerir novamente a formação da fila indiana e que os alunos
novamente caminham como foi proposto
Recursos 1. Internet (para ter acesso a rede)
2. Computador com acesso ao pacote office(PowerPoint) (para a
criação do material teórico)
3. Data Show (para transmitir o slide ciado
Avaliação Interação com a turma no debate, participação dos alunos e acertos
na análise das imagens.
Referências MOURA, Túlio. Cinesiologia e Biomecânica Londrina:
Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2018.

Plano de Aula 3º
Identificação Escola Escolar da Escola Estadual de I Grau
Antônio Geraldo G Gattiboni A
Professor regente Antônia Rosa do Nascimento

Professor estagiário Francisca


Disciplina Todas
Serie 9º ano
Turma A
Período Vespertino
Conteúdo Passo e a passada (caminhada
Objetivos Objetivo Geral: Ensinar como praticar a caminhada de forma eficaz
e correta.
Objetivos Específicos:
 Identificar os conhecimentos que os alunos já possuem em
relação ao passo e a passada;
 2. Demonstrar a sequência correta do passo e a passada;
 3. Propor uma caminhada pela quadra executando o
movimento de início lento, para que eles percebam a forma
correta da sequência.
Metodologia 1. Preparar um slide explicativo simples e objetivo sobre a diferença
entre passo e passada e suas corretas execuções
2. Reunir os alunos na sala de aula para apresentar o conteúdo
teórico no Data Show
3. Fazer uma roda de conversa e reflexão sobre o assunto, fazendo
com que cada aluno tenha conhecimento da prática correta da
caminhada, propor a participação de todos, para que eles tirem as
dúvidas necessárias para o engajamento na prática;
4. Propor a formação de uma fila indiana, onde um por vez irá
caminhar um percurso, executando o movimento proposto;
5. Corrigir os movimentos errados que cada aluno realizou;6.
Sugerir novamente a formação da fila indiana e que os alunos
novamente caminham como foi proposto
Recursos 1. Internet (para ter acesso a rede)
2. Computador com acesso ao pacote office(PowerPoint) (para a
criação do material teórico)
3. Data Show (para transmitir o slide ciado
Avaliação Interação com a turma no debate, participação dos alunos e acertos
na análise das imagens.
Referências MOURA, Túlio. Cinesiologia e Biomecânica Londrina:
Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2018.
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

O Planejamento é mensal e indica as diretrizes da relação dos


conteúdos, objetivos e metodologias para a execução de cada disciplina. O plano de
aula da professora observada é bem elaborado, pois mostra objetividade, clareza,
criatividade e embora não esteja utilizando da teoria-prática para com seus alunos,
ou se utiliza não colocou nesse plano de aulas.
Todos os alunos que conheci residem no bairro da escola ou nos bairros
vizinhos, fui bem recebida pela professora e pelas crianças. As atividades em sala
são bastante tranquilas e produtivas. Observei que as professoras têm ótimo
domínio da turma, conduzindo a aula com organização e firmeza e com atividades
que favorecem o aprendizado. Utilizam temas para cada semana tomando como
referência para criação de atividades diversificadas. Nota-se bastante
comprometimento e esforço em relação às grandes resistências encontradas por
parte dos alunos. Existem também, problemas de indisciplina e pequenas brigas
entre as crianças, que são registradas pelas professoras em “cadernos de
ocorrências” e comunicadas à direção para posterior convocação dos pais conforme
o caso.
15 RELATO DA REGÊNCIA

Relato da Regência 1º
Identificação da Escola ESCOLA ESTADUAL DE
aula PRIMEIRO GRAU ANTONIO G.G.
GATTIBONI
Datas 08/03/2021
Turno Matutino
Serie e Turma 1º ano
Número de alunos 20
Conteúdos Todos
Professor regentes Telma Regina
Descrição da aula
Inicia-se o momento com a apresentação da
Educadora para os Educandos, passando para eles que
teremos regras para um melhor convívio e discernimentos com
as atividade que serão trabalhadas.
O tema trabalhado será a fábula (A raposa e a
cegonha), com o tema na lousa, alguns já sabem que se trata
da história, na contação de história todos estão bem atentos a
todo momento, depois da história, como manda no
planejamento iniciado foi trabalhado os questionários para um
melhor entendimento.
Os alunos mostraram bom entendimento sobre a
fábula e responderam todos os questionários feito, sem
nenhuma dificuldade.

Reflexão sobre a A aula foi prazerosa com a participação ativa.


aula
16 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste 2° semestre, o estágio proposto foi diferente das expectativas


que tive, pois devido a situação decorrente em que o mundo está
vivenciando, houve mudanças de planos, tive que estudar bastante para conseguir
finaliza-lo no prazo, mas esse trabalho foi muito valoroso para minha futura atuação
como professor regente de turma, pois através da teoria pude ter acesso a
documentos importantes no meio didático, tive acesso também a vídeos explicativos
de quem já se encontra ativo no âmbito escolar, além de exercitar meus
conhecimentos e habilidades para que daqui há um determinado tempo eu possa
exerce-lo dentro da sala de aula
REFERÊNCIAS

Link:file:///C:/Users/Positivo/Desktop/facul%20Wesley/1591358031362%20(3).pdf
MOURA, Túlio. Cinesiologia e Biomecânica. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A, 2018.
CALDEIRA, Lúcio. Fisiologia do Exercício. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A, 2018.

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