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TÂNIA MARIA DE OLIVEIRA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR


OBRIGATÓRIO II: ANOSFINAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL

Pedra Branca- AP
2023

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TÂNIA MARIA DE OLIVEIRA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR


OBRIGATÓRIO II: ANOSFINAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL

Relatório apresentado à Universidade Pitágoras


Unopar, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Estagio
Curricular do curso pedagogia.

Prof: Diego Armando dos Santos

Pedra Branca- AP
2023
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SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS.................................................05


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO (PPP)....07
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE..................09
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA..............10
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC.........................................11
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR(A) REGENTE............... 13
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE........14
8 RELARO DO LENVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS.15
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA .....17
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR(A).....................................................................................18
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA............................................................19
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO........................................................................21
13 PLANOS DE AULA...................................................................................... 22
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO
PROFESSOR(A)................................................................................................29
15 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.....................................................................30
CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................31
REFERÊNCIAS..................................................................................................32

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INTRODUÇÃO

O presente estágio supervisionando nos Anos Finais da Educação


constitui-se uma etapa de extrema importância para a formação acadêmica e
profissional dos futuros docentes, uma vez que essa vivência implica no processo de
ser tornar-se professor.
Assim como o processo de Educação, vivenciar o processo de estágio
também não é uma tarefa simples, levando em consideração que os discentes
quando realizam tal atividade não fazem apenas isso. Em outras palavras, o estágio
ocorre concomitantemente com as demais atividades do curso. Nessa velocidade
que as ações acontecem, muitas vezes não paramos para pensar e aprimorar a
nossa prática. Para Libâneo a necessidade da reflexão sobre a prática ocorre:

[...] a partir da apropriação de teorias como marco para as


melhorias das práticas de ensino, em que o professor é ajudado a
compreender o seu próprio pensamento, a refletir de modo crítico sobre sua
prática e, também, a aprimorar seu modo de agir, seu saber-fazer, à medida
que internaliza novosinstrumentos de ação. (LIBÂNEO, 2004, p. 137).

Em consonância com essa afirmação, acreditamos que somente a teoria


será capaz de subsidiar uma ação mais intencional por parte dos estagiários em
parceria com seus supervisores. Quando o estagiário vai ao campo e não consegue
articular o conteúdo aprendido no curso com as questões da realidade da escola, o
estágio torna- se apenas mais uma tarefa a cumprir. Não existe aí um pensar e um
agir. Por isso questionamos: Como o estágio pode ser eficaz na construção da
identidade docente? Para relatar este processo, é importante destacar a aproximação
da realidade pela análise e reflexão crítica da formação docente, sendo que esse
contexto objetiva a constante reflexão do desenvolvimento profissional.

Nesse sentido esse trabalho tenta mostrar que o professor formador, bem
como o futuro professor devem ser mediadores e parceiros no processo educativo e
científico, ou seja, ambos devem se fundamentar na epistemologia da prática. Sendo
assim, primeiramente, será abordado nesse artigo a importância do estágio
supervisionado na Educação Infantil e sua contribuição para a formação do futuro
professor. Posteriormente, relata-se a vivência do estágio. Enfatizando

O nível de atuação, sendo que foi muito significativo e satisfatório esse


contato com a escola e com as crianças. Por fim, relata-se o resultado dessa
experiência, o que contribuiu e aprimorou à nossa vida profissional, destacando o
aprendizado e reflexões no estudo e na prática do estágio

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1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO UM MOVIMENTO ARTICULADOR NO


PROCESSO ENSINO – APRENDIZAGEM

A escola é um ambiente de vida e, ao mesmo tempo, um instrumento de


acesso do sujeito à cidadania, à criatividade e à autonomia. Não possui fim em si
mesma. Ela deve constituir-se como processo de vivência, e não de preparação para
a vida. Por isso, sua organização curricular, pedagógica e didática deve considerar a
pluralidade de vozes, de concepções, de experiências, de ritmos, de culturas, de
interesses. A escola deve ser, por sua natureza e função, uma instituição
interdisciplinar.
Portanto, a interdisciplinaridade é um movimento importante de articulação
entre o ensinar e o aprender. Compreendida como formulação teórica e assumida
enquanto atitude, tem a potencialidade de auxiliar os educadores e as escolas na
ressignificação do trabalho pedagógico em termos de currículo, de métodos, de
conteúdo, de avaliação e nas formas de organização dos ambientes para a
aprendizagem.
Segundo Piaget, a interdisciplinaridade seria uma forma de se chegar à
transdisciplinaridade, etapa que não ficaria na interação e reciprocidade entre as
ciências, mas alcançaria um estágio onde não haveria mais fronteiras entre as
disciplinas. Pois bem, atualmente a interdisciplinaridade tem sido abraçada por
grande parte dos educadores, visto que tal postura garante a construção do
conhecimento de maneira global, rompendo com as fronteiras das disciplinas, pois
apenas a integração dos conteúdos não seria satisfatório. Geralmente aplicada já
nas séries iniciais do Ensino Fundamental, os professores devem incentivar os
alunos a construírem relações entre os diferentes conteúdos presentes nas diversas
disciplinas do currículo.
A interdisciplinaridade, como um movimento contemporâneo que emerge na
perspectiva da dialogicidade e da integração das ciências e do conhecimento, vem
buscando romper com o caráter de hiperespecialização e com a fragmentação dos
saberes.
Trabalhos como o de Kapp (1961), Piaget (1973), Vygotsky (1986), Durand
(1991), Show (1959) e Gusdorf (1967) são alguns exemplos desse movimento.
Para Goldman (1979, p. 3-25), um olhar interdisciplinar sobre a realidade

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permite que entendamos melhor a relação entre seu todo e as partes que a
constituem. Para ele, apenas o modo dialético de pensar, fundado na historicidade,
poderia favorecer maior integração entre as ciências. Nesse sentido, o materialismo
histórico e dialético resolveu em parte o problema da fragmentação do conhecimento
quando colocou a historicidade e as leis do movimento dialético da realidade como
fundamentos para todas as ciências. Desde então, o conceito de interdisciplinaridade
vem sendo discutido nos diferentes âmbitos científicos e muito fortemente na
educação.
De fato, é no campo das ciências humanas e sociais que a
interdisciplinaridade aparece com maior força. Um processo educativo desenvolvido
na perspectiva interdisciplinar possibilita o aprofundamento da compreensão da
relação entre teoria e prática, contribui para uma formação mais crítica, criativa e
responsável e coloca escola e educadores diante de novos desafios tanto no plano
ontológico quanto no plano epistemológico.
Por certo as aprendizagens mais necessárias para estudantes e educadores,
neste tempo de complexidade e inteligência interdisciplinar, sejam as de integrar o
que foi dicotomizado, religar o que foi desconectado, problematizar o que foi
dogmatizado e questionar o que foi imposto como verdade absoluta. Essas são
possivelmente as maiores tarefas da escola nesse movimento.

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2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O projeto (PPP) é um documento que deve ser elaborado por todas as escolas,
segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Também conhecido
como projeto pedagógico, o PPP é uma espécie de mapa que serve para guiar a
instituição a crescer e melhorar sua qualidade de ensino. Assim, o projeto político
pedagógico deve levar em consideração o contexto em que a escola está inserida e
fatores específicos da comunidade escola.
O projeto político pedagógico é um documento obrigatório para as escolas e
contém todas as metas, objetivos e os meios que serão usados para concretizá-los.
Por isso, se torna essencial para nortear as ações da escola e envolve não apenas os
professores e a equipe pedagógica, mas também os alunos, familiares e comunidade
escolar. E sobre a sua importância instituição, levando em consideração a realidade
da instituição de ensino. Por isso, o projeto político pedagógico deve ser atualizado
no início de todo ano letivo e consultando periodicamente para garantir que seja
colocado em prática. É fundamental que os indicadores trazidos pelo documento
sejam usados como base para melhorar o ensino e o atendimento à comunidade
escolar.
Por isso, o PPP deve ser flexível para se adaptar ás necessidades dos alunos
e auxiliar a instituição a tomar decisões estratégicas para aprimorar seu trabalho.
As aprendizagens essenciais da Base nacional Comum curricular BNCC estão
expressas em dez competências gerais. Elas definem a base educacional, norteando
os caminhos pedagógicos. De acordo com os princípios éticos, estéticos e políticos,
que visam a formação humana em suas múltiplas dimensões. E que englobam
habilidades, conhecimentos, atitudes e valores que visam a promoção dos
desenvolvimentos dos alunos em todas as dimensões (social, física, intelectual,
cultural e emocional). Para suprir as demandas do cotidiano, a fim de garantir o
crescimento do aluno como cidadão e qualifica-los para o mercado de trabalho.
A função da escola é contribui com a formação de pessoas, para inseri-los na
prática social e no mundo do trabalho. Esses profissionais que ali estão com suas
diferentes formações, têm como responsabilidade contribuir para que a escola alcance
êxito nisso que ela se propõe. O fundamental para os profissionais da equipe
pedagógica é conhecer a realidade que esta escola acolhe. Quem é o aluno?

7
O entono da escola, o que a sociedade cobra da escola? A maneira como são
conduzidas essas relações com a comunidade escolar.
O Projeto Político Pedagógico e a Proposta Curricular auxiliam os professores
que tenham dificuldades no desenvolvimento do plano de aula. Estabelece o que e
como se ensina, as formas de avaliação da aprendizagem, a organização do tempo e
o uso do espaço na escola, entre outros pontos. A proposta curricular tem por objetivo
principal garantir a autonomia das instituições de ensino no que se refere a gestão de
suas questões pedagógicas. Na pratica, trata-se de um documento que defini a linha
orientadora de todas as ações da escola, desde sua curricular até suas práticas de
gestão. Já o projeto político pedagógico (PPP) é um instrumento que reflete a proposta
educacional da instituição de ensino. Também conhecido apenas como projeto
pedagógico, é um documento que deve ser produzido por todas as escolas, segundo
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

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3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE

O educador está sempre em busca de uma formação continuada, bem como a


evolução de suas competências tende a ampliar o seu campo de trabalho.
Mensalmente é destinado um dia na escola para a formação continuada. Para
Behrens (1996, p. 135) A essência da formação continuada é a construção coletiva
do saber e a discussão critica reflexiva do saber fazer.
A hora atividade que um período já pronunciado na Lei Diretriz e Bases LDB,
que garante ao professor tempo dentro da sua jornada de trabalho para a realização
de atividades como: planejamento, organização avaliação e correção das provas/
atividades, organização das cadernetas, etc. são realizadas dentro da Unidade
escolar no período do recreio e ás sexta-feira quando os alunos são liberados as
10:30, após a saída dos alunos são realizadas as correções.
A professora procura elaborar os conteúdos mais atrativos possíveis, fazendo
com que os alunos busquem aprimoram os conhecimentos, ajustando os conteúdos
as suas necessidades. Elaborar atividades em grupos, fazendo pesquisas sobre os
assuntos dado em sala de aula, seleciona vários materiais e organiza uma sequência
de trabalhos na qual ela anota no seu caderno.

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4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Alguns tipos de recurso que estão disponíveis na instituição, que são utilizados
como materiais didáticos: aparelho DVD, revistas em quadrinhos, jornais, livros, tinta
guache, filmes, lápis de cor, tesouras, brinquedos recreativos, Biblioteca.
Utiliza-se também do livro didático- chapeuzinho vermelho. O livro é o material
didático mais utilizado pela escola na formação do aluno de modo que ele é
considerado como o principal recurso mediador da construção de conhecimento que
a professora usa em sala de aula. É de extrema importância para o estudante no
processo de ensino aprendizagem. O livro é considerado um veículo de informação e
que contribui com um conjunto de conhecimentos. Pois é através do livro que estimula
a criança ao gosto pela leitura, e a ilustrações que tem no livro são bastante atrativas
para as crianças, atraindo-as para o estudo.
O livro didático é amplamente utilizado para orientar os professores em sua
pratica pedagógica, visto, portanto, como uma ferramenta de apoio ao ensino. Ele
apoia essa afirmação quando considera que o livro didático é um elemento-chave para
o ensino aprendizagem. A função de livro didático também visa facilitar e agilizar o
trabalho docente em determinadas situações, como planejamento. Para o professor,
ilustrações e diagramas são recursos visuais encontrados nos livros didáticos e que
podem colaborar com o processo de ensino- aprendizagem

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5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

Conhecer a abordagem dos temas contemporâneo transversais da BNCC


(meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo, multiculturalismo e ciência e
tecnologias).
Os temas contemporâneos transversais têm a condição de explicitar a ligação
entre os diferentes componentes curriculares de forma entregada, bem como de fazer
sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades,
contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento
descrito na BNCC.
Dentre os vários pesquisadores que investigam e discorrem sobre a relevância
e responsabilidade da educação, parece ser consenso que, para atingir seus objetivos
e finalidades há que se adotar uma postura que considere o contexto escola, o
contexto social, a diversidade a diversidade e o diálogo.
Por fim, cabe esclarecer que os temas contemporâneos transversais na BNCC
também visam cumprir a legislação que versa sobre a educação básica, garantido aos
estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a conhecimentos que
possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania e para a democracia e que
sejam respeitadas as características regionais e locais, da cultura, da economia e da
população que frequentam a escola.
Trabalhar os temas transversais na escola é de fundamental importância
Para o aprendizado do aluno pois, os temas transversais contribuem para formação
humanística, compreensão das relações sociais, através de situações de
aprendizagens que envolvem a experiência do a estudante, temas da atualidade,
assim como, conteúdos tradicionais, criando eixos geradores de saberes. Partimos do
pressuposto de que não deve haver omissões em relação a temáticas sociais que
podem permear os assuntos tratados por professores em suas aulas ou serem
colocados por estudantes de acordo com seus interesses e ou afinidades com um
componente curricular especifico. Desse modo, busca-se o trato com o conhecimento
numa perspectiva de superação de uma concepção fragmentada e
descontextualizada. O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a
sua educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes
para sua atuação na sociedade. Assim, espera-se que a abordagem dos temas

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contemporâneos transversais (TCTs) permita ao estudante compreender questões
diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o
seu dinheiro: cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e
respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como
cidadão, contribuindo para a formação integral do estudante como ser humano, sendo
essa uma das funções sociais da escola.
Nesse sentido, os TCTs Têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes
componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com
situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer
contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na base
nacional comum curricular (BNCC).

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6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

Professora Zulene Pacheco de Souza, 47 anos formada em licenciatura em


pedagogia desde do ano de 2019, realizando pós em gestão escolar. Trabalha na
Escola Familia Agricola da Perimetral Norte-EFAPEN.
Perguntando sobre os métodos de ensino a mesma afirmou que trabalha com
um diferencial, faz atividades diversificadas, muitas brincadeiras envolvendo o ensino
aprendizagem, historinhas, faz narrativas, trabalha com bingos (filme, desenhos)
música, livros didáticos etc. de acordo com Sandra mota:
A pedagogia é um sonho de criança que tornou realidade.
Eu me preocupo com a educação no brasil, mesmo que eu seja
apenas uma gotinha no oceano eu faço com muita dedicação e amor.
Quero fazer a diferença na vida das pequenas que entram na minha
sala. Na infância desenvolve a maior parte do caráter da pessoa e a
construção do conhecimento, assim sendo, eu penso que o educar as
crianças com amor princípio e valores, é a melhor forma de mudar o
nosso pais. Sandra mota (2022)

Por sua vez, em sala de aula a professora não costuma desenvolver atividades
especificas, voltadas para temas, como cultura afro brasileira e africana e cultura
indígena, mais realiza projetos educativos, onde ensinas as crianças a respeitar todas
as culturas e para realização desses projetos a própria Escola Familia Agricola da
Perimetral Norte-EFAPEN fornecem todos os materiais de apoio.
A Escola Familia Agricola da Perimetral Norte , com o sistema anglo e esse
sistema fornecem apostilas para cada bimestre e cada apostila já possui os temas
contemporâneo transversais que terá que ser trabalhado em sala de aula, exemplo: (1
bimestre apostila identidade,
2 bimestre Evolução do Homem, 3 bimestre cultura brasileira, 4 bimestre meio
ambiente.) Assim, cada ano a escola disponibiliza ao professor essas apostilas

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7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE

Antecipadamente é organizado um roteiro com a coordenação e a direção da


escola para acordarem a pauta.
As reuniões são programadas para o final de cada unidade durante o ano letivo.
Durante as reuniões acontecem dinâmicas momentos de reflexões; algumas
sugestões são apresentadas pela coordenação, mais sempre que possível é
respeitada à vontade (criatividade do educador). Os pais são convidados para as
reuniões através de aviso digitado e entregues aos educandos. A participação dos
pais varia a cada unidade, mas podendo ser considerada uma boa participação.

Quanto o conselho de classe, ocorre no final do ano letivo. A pedagoga atua de


maneira responsável e preocupada com o desempenho da aprendizagem dos alunos.
O conselho de classe acontece sem a presença do aluno, apôs as avaliações de
reorientação e é destinado a aqueles educandos que não alcançaram a média final.

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8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

Os temas transversais são constituídos pelos parâmetros Curricular Nacional


(PCNs), são temas que expressam conceitos e valores básicos a democracia e a
cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade
contemporânea. A ética, o meio ambiente, a saúde, o trabalho e o consumo, a
orientação sexual e a pluralidade cultural não são disciplinas autônomas, mas temas
que permeiam todas as áreas do conhecimento, estão sendo intensamente vividos
pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em
seu cotidiano. Pensando nisso, a Escola Familia Agricola da Perimetral Norte
constitui na necessidade de um trabalho mais significativo e expressivo de temáticas
sociais na escola. Alguns critérios utilizados para a sua constituição se relacionam a
urgência social, a abrangência nacional, a possibilidade de ensino e aprendizagem
na educação Básica e no favorecimento a compreensão do ensino/aprendizagem,
assim como da realidade e da participação social.
No colégio cada tema é trabalhado de uma forma, com matérias de apoio
específicos com o tema disponibilizado pela a apostila do projeto Anglo, cada tema,
são desenvolvidos pelo menos três vezes no bimestre e várias vezes ao ano. Para o
colégio a transdisciplinaridade pode ser alcançada a partir da interdisciplinaridade:
fato é que tais relações são importantes não somente para o processo cognitivo dos
alunos, mais para uma aprendizagem que impacte na vida deles como seres
humanos.
. Os temas são trabalhados nas seguintes formas, na esfera ambiental, as
reflexões devem induzir os alunos a compreenderem a importância da construção de
relações culturais e econômicas duráveis e sustentáveis. O tema saúde, por sua vez,
deve garantir que cada indivíduo tenha consciência sobre a necessidade de bons
hábitos na manutenção do próprio bem-estar.
O tema cidadania e civismo: envolve as crianças na criação de regras de sala
de aula, escrever um poema, uma história, um jogo ou uma música sobre cidadania,
peça aos alunos que procurem cidadãos locais que generosamente contribuam para
o bem da comunidade.

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Também, foi analisado os materiais de apoio específicos para abordagens dos
temas contemporâneos transversais da BNCC (meio ambiente, saúde, cidadania, e
civismo, multiculturalismo e ciência e tecnologia). Ao contextualizar o que é ensinado
em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera-se aumentar o
interesse dos estudantes durante o processo e despertar a relevância desses temas
no seu desenvolvimento como cidadão.
Após, uma criteriosa conversa com a coordenação da escola foi possível saber
como ocorre a implementação da Base Nacional comum curricular BNCC um
documento que regulamenta quais são as aprendizagens essenciais a serem
trabalhadas nas escolas brasileiras públicas e particulares de educação infantil,
ensino fundamental e ensino médio para garantir o direito a aprendizagem e o
desenvolvimento pleno de todos os estudantes.
Foi possível analisar o instrumento avaliativo utilizado pela professora, se sabe
que, a avaliação na educação infantil tem como objetivo mostrar ao professor o
progresso/regresso dos seus estudantes. A atuação da equipe pedagógica no
acompanhamento do desenvolvimento da disciplina foi evidenciada de forma que ficou
evidente a importância da mesma para o contexto geral da educação infantil, visto que
todos esses profissionais devem agir em consonância com o PPP e com a BNCC.
Já no final desse relatório de estagio foi possível evidenciar as metodologias
ativas com uso de tecnologias digitais, atividade muito importante para conhecimento
de um professor de pedagogia, através dos conhecimentos adquiridos pelas
observações em sala e conhecimentos tidos através do curso, foi possível realizar seis
planos de aula na qual foram apresentados todos ao professor regente e com a
aprovação do mesmo, foi possível realizar a última atividade que foi a realização da
regência. Tendo como objetivo de colocar em prática as teorias possíveis proporcionar
uma padronização da forma de ensinar para os alunos.

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9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

O projeto político- pedagógico (PPP) é um documento que define a identidade


e as diretrizes que serão implementadas na escola para a aprendizagem e formação
integral dos alunos. Serve como um guia que orienta todas as atividades da instituição
de acordo com a realidade da própria escola e também com os objetivos traçados pela
Base Comum Nacional (BNCC).
A Base determina a aprendizagem que todos os alunos devem desenvolver
desde a primeira infância até o ensino médio ao longo do ensino fundamental. Serve
de guia para as diretrizes que serão especificadas no projeto político pedagógico. A
BNCC apresenta diferentes competências que os alunos da educação básica devem
apresentar, garantido um ensino uniforme.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que
serve de referência para o desenvolvimento do currículo de todas as escolas. Através
da BNCC, e com base na aprendizagem essencial para garantir uma formação
integral, foram estabelecidas algumas competências gerais que vão nortear o nosso
trabalho na escola e entre os professores.

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10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR

Nos Anos Finais da educação é necessário avaliar, para isso a avaliação


deve ser um processo sistemático e continuo ao longo do processo de ensino e
aprendizagem. As situações de avaliação devem ser dadas em atividades
contextualizadas para que a evolução dessas crianças possa ser observada.
A observação é o principal instrumento de que o educador dispõe para avaliar
o processo de construção de cada criança.
Mesmo sem a exigência de que as crianças sejam alfabetizadas até os seis
anos de idade, todos os aspectos do processo de alfabetização devem ser
considerados. Os critérios de avaliação devem ser entendidos como referências que
permitem analisar sua evolução ao longo do processo, considerando que as
manifestações dessa evolução não são lineares ou idênticas nas crianças.
No que se referem a avaliação, as Diretrizes Curriculares Nacionais da
Educação infantil, como norteadores das práticas pedagógicas, indicam que as
instituições de educação infantil devem criar procedimentos de acompanhamento
pedagógico e avaliação do desenvolvimento infantil.

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11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

A equipe pedagógica da escola estagiada é composta por 01 (uma) diretora,


01 (uma) vice-diretora, 02 (duas) coordenadoras pedagógicas e 02 (duas) secretárias.
Um quadro composto por pessoas com perfil relevante na área profissional.
Diretora tem 55 anos em exercício na licenciatura em pedagogia
Vice-diretora- tem 48 anos formada no magistério e há 20 anos no cargo de
vice-diretora nessa escola.
Coordenadora/ pedagoga- tem 18 anos em exercício no magistério, 10 anos
que trabalha na escola e é formada em pedagogia com pós-graduação em
coordenação com ênfase em gestão.
Secretaria- tem 20 anos de atividade na área educacional, trabalha há 08 anos
na escola.
O pedagogo da instituição dá suporte aos educadores, além de resolver
algumas divergências como questões envolvendo indisciplinas, dificuldades na
aprendizagem etc. ela também articula e orienta ações pedagógicas.
A coordenadora pedagoga tem uma visão de gestão democrática participativa,
onde defende uma forma coletiva de tomada de decisões, sem desobrigar as pessoas
da responsabilidade individual.
Os educandos com necessidades especiais são direcionados para atendimento
com a psicopedagoga, onde após os atendimentos é dada as professoras orientações
para compreender o desenvolvimento das habilidades desses educandos.
A pedagoga juntamente com a gestora e os professores se reúne para
refletirem e analisarem como foi desemprenho dos alunos das diferentes turmas,
fazendo registro e diagnósticos percebendo avanços e dificuldades no processo de
ensino- aprendizagem e junto com a equipe estabelece procedimentos coletivos na
tomada de decisões.
O papel do pedagogo de uma unidade escolar não é uma atividade estanques,
deve set planejado, organizados a longo, médio e curtos prazos. Deste modo, as
ações do pedagogo da escola estagiada são organizadas da seguinte maneira.
Nas ações anuais organiza: calendário escolar, critério para organização da
turma, etc. o calendário anual é apresentado pela coordenação no início do ano letivo,

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onde é socializado com os professores para os devidos ajustes. São apresentados,
projetos, currículo da unidade (plano de ensino, reuniões pedagógicas etc.)
Nas ações semanais sua rotina é: atendimento aos pais, aos alunos,
planejamento pedagógico e ACs.
Nas ações diárias a rotina do pedagogo é acompanhar o plano diário dos
professores, acompanha a frequência dos alunos, substitui a ausência do professor
na sala de aula, faz intervenções (quando necessário), acompanhamento de
diagnósticos.
Com relação a gestão democrática as ações de maior foco é o conselho de
classe, as reuniões pedagógicas e administrativas e elaboração do projeto político
pedagógico.

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12 RELATO DA OBSERVAÇÃO

O presente estágio realizado na escola municipal nova divisão, situada na


Comunidade nova divisão com carga horaria semanal de 150 horas.
Durante a realização da atividade os alunos sempre organizados em fileiras um
no lado do outro, foram utilizados recursos.
O contato com a professora e a escola foi fácil. Conversei com ela sobre o
trabalho e fiquei entusiasmada com a escolha. A professora Zulene foi muito
hospitaleira, me recebeu muito bem, ela tem um total controle disciplinar com a classe.
Os alunos do segundo período são recebidos por um agente de portaria e se dirigem
para sala de aula.
A sala não é muito grande. As primeiras atividades realizadas são chamadas
de atividades de integração, que consistem em pedir aos alunos que orem, e cantem
e escrever no quadro a data e o número de alunos presentes. As crianças amam e
participam com entusiasmo.

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13 PLANOS DE AULA

1. Plano de Aula de Artes: Autorretratos

Tema Autorretratos
Unidade
Temática
Artes Visuais

Objetos de
conhecimento
Processos de criação

(EF69AR06) Desenvolver processos de criação em artes visuais, com base em


temas ou interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo,
fazendo uso de materiais, instrumentos e recursos convencionais, alternativos e
Habilidades digitais.
(EF69AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas,
repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções
visuais.
(EF69AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os
no tempo e no espaço.
 Conhecer obras de artistas que usam o autorretrato como recurso criativo.

Objetivos  Incentivar uma investigação sobre conteúdos pessoais e maneiras de


comunicação através da arte visual.
 Estimular a produção artística dos jovens.
Conteúdo Debate e produção de autorretratos
Duração de 2 a 3 aulas
 Apresentação em power
point de obras
Recursos
didáticos  Computador
 Projetor (se for
aula presencial)
 Câmera fotográfica
ou celular
Espelhos
 Lápis, canetinha, tintas ou outros materiais artísticos
Exibir diferentes obras em que o tema é o autorretrato. Mostrar como esse
recurso foi usado durante toda a história da arte e continua sendo utilizado
até hoje.
Conversar com os alunos e alunas sobre a importância do autorretrato na
história da arte e mostrar obras de diferentes locais e períodos. Falar
brevemente sobre a vida de cada
artista exibido e quais teriam sido suas motivações para produção
das obras. Exemplos de artistas que podem ser trabalhados:
Frida Kahlo, Vincent van Gogh, Francesca Woodman, Cindy Sherman,
Salvador Dalí, Ana
Metodologia
Mendieta.
Perguntar:
Como posso, através da minha imagem ou da minha própria representação, me
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conectar com o coletivo?
O que eu gostaria de comunicar?
Propor aos alunos que realizem autorretratos através da observação de suas
imagens em espelhos ou das câmeras dos celulares.
Em um segundo momento, propor aos alunos que elaborem autorretratos
criativos com a câmera do celular.
Mostrar que a "selfie" pode ser feita de inúmeras maneiras e estimular a
reflexão sobre essas possibilidades, trazendo as reflexões para o contexto
contemporâneo.
Pedir para que elaborem um documento contando como foi o processo
criativo e quais suas motivações e fontes de inspiração.
A avaliação se dará através da observação do processo artístico do aluno,
Avaliação que entregará um texto contando como foi sua experiência criativa, suas
motivações e inspirações.
O produto final (autorretratos em si) também servirão como elemento da
avaliação, mas
devem ter peso menor.
Artigos do Toda
Referências Matéria Frida
Kahlo: vida e
obra
Vincent van Gogh: vida e obra

2. Plano de Aula de Artes: Semana de Arte Moderna

Tema Semana de Arte Moderna


Unidade
Artes Visuais
Temática
Objetos de Patrimônio cultural
conhecimento
Matrizes estéticas culturais
(EF69AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção
artística.
(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de
Habilidades culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de
vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
 Compreender aspectos da história da arte brasileira.
Objetivos  Entender os processos que levaram à criação da Semana de Arte
Moderna. Estimular o processo criativo dos alunos e alunas.
Conteúdo Semana de Arte Moderna
Duração De 2 a 3 aulas
 Computador
 Apresentação em power point
 Projetor (se for aula presencial)
Recursos
didáticos
Apresentar conteúdo no power point sobre a Semana de Arte Moderna,

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explicando de forma simples quais foram as motivações dos artistas para o
evento (inspiração nas vanguardas europeias) e como eles produziram
obras evidenciando características nacionais.
Apresentar os artistas que participaram da Semana, dando destaque para as
artes visuais:
Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Victor Brecheret, Vicente do Rego Monteiro.
Estimular que os alunos e alunas percebam as características presentes nas
Metodologia obras de cada artista.
Pedir que escolham um desses nomes e realizam uma produção artística
inspirada em suas obras.
A avaliação é feita analisando o processo e comprometimento de cada aluno e
aluna, além do produto final.
Avaliação
Artigos do Toda Matéria:
Referências Semana de Arte Moderna
Anita Malfatti

3. Plano de Aula de Artes: O que é arte?

Tema Fórum: O que é arte?


Unidade
Artes integradas
Temática
Objetos de
Matrizes estéticas culturais
conhecimento
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida
Habilidades social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.

Objetivos
 Debater acerca de conceitos e definições do que vem a ser arte.
 Compreender qual a ideia que os alunos têm sobre esse campo da
linguagem.
 Estimular o diálogo entre os jovens, visando o respeito e a troca de ideias.
Conteúdo Reflexões conceituais sobre arte
Duração 2 a 3 aulas
Recursos didáticos
 Apresentação em
power point

 Computador
 Projetor (se for presencial)
Para abrir o debate, apresentar documento em power point com a performance
“O que é arte? Para que serve?” feita por Paulo Bruscky em 1963. Mostrar
também o poema
“Traduzir-se”, de Ferreira Gullar, que traz a questão de forma lírica.
Metodologia
Conversar com os alunos e alunas estimulando-os a pensar sobre o que pode
ou não ser considerado arte.
Algumas possíveis perguntas podem
ser feitas: O que vocês acreditam que
"cabe" na arte?

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Existe um “órgão regulador” que define o que é
arte? Quem pode ser considerado artista?
Artesanato pode ser visto como arte?
É preciso estudar arte ou fazer cursos de artes para ser
artista? Os alunos conhecem algum artista?
Existe um tipo de arte "melhor" ou "superior" do que
outro? O que "não cabe" na arte?
Organizar então um fórum (que pode ser presencial ou virtual) onde os alunos
possam
continuar as reflexões. Separar grupos de 5 ou 6 alunos. É importante que
cada grupo tenha um mediador, que anotará as considerações e
conclusões.
Cada grupo apresentará um relatório com suas conclusões. Esse documento
servirá como uma forma de avaliar a atividade. Além disso, a participação e
Avaliação contribuições pessoais de cada um também serão avaliadas.
Artigo do Toda Matéria: O que é arte?
Referências

4. Plano de Aula de Artes: Fotografia como arte e crítica social

Tema Fotografia como arte e crítica social


Unidade Artes visuais
Temática
Artes Integradas
Objetos de
Elementos da linguagem
conhecimento
Processos de criação
(EF69AR05) Experimentar e analisar diferentes formas de expressão artística
Habilidades (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
instalação, vídeo,fotografia, performance etc.).
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da
vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
(EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais
para acessar, apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios
artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável.
Objetivos
 Conhecer a produção de reconhecidos fotógrafos e fotógrafas nacionais.
 Refletir sobre as motivações que levaram tais artistas a produzir e
como a arte pode tratar de assuntos de interesse coletivo.
 Relacionar os problemas sociais à produção imagética.
 Entrar em contato com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
 Sensibilizar o olhar dos estudantes e estimular o pensamento crítico.
Conteúdo A linguagem fotográfica e direitos humanos
Duração De 2 a 3 aulas
Recursos didáticos
 Computador
 Apresentação em power point
 Projetor (para aulas presenciais)
25
 Celulares dos alunos
Iniciar o plano conversando sobre a linguagem fotográfica e como ela pode
transmitir sentimentos e suscitar reflexões sobre as formas em que as
sociedades estão organizadas.
Conversar sobre o fotojornalismo e sobre trabalhos autorais de fotógrafos e
Metodologia
fotógrafas comprometidas com denúncias sociais.
Sugestão: Sebastião Salgado e Claudia Andujar.
Estimular a percepção de elementos da linguagem fotográfica como:
enquadramento, simetria, cor, textura e, sobretudo, o assunto tratado.
Selecionar, apresentar e debater alguns artigos da Declaração Universal
dos Direitos Humanos, elaborada pela ONU em 1948.
Relacionar as fotografias anteriormente apresentadas com os direitos humanos.
Propor aos alunos e alunas que escolham um dos 30 artigos da declaração e,
inspirados por ele, elaborem uma fotografia (com as câmeras dos celulares),
buscam se comunicar e transmitir uma mensagem de facil compreenção .
Pedir que escrevam sobre o processo.
A avaliação acontece por meio da observação do processo e
Avaliação comprometimento de cada estudante.
O texto sobre a atividade e a própria fotografia elaborada também serão material
avaliativo.
Declaração Universal dos Direitos Humanos (presente no site da UNICEF)
Referências

5. Plano de Aula de Artes: A arte como recurso para pensar aquestão indígena

Tema A arte como recurso para pensar a questão indígena


Unidade
Artes integradas
Temática
Objetos de Processos de criação
conhecimento
Matrizes estéticas e culturais
(EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da
Habilidades vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética.
(EF69AR32) Analisar e explorar, em projetos temáticos, as relações
processuais entre diversas linguagens artísticas.
(EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de
culturas
diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de
vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
Objetivos
 Entrar em contato com a cultura indígena brasileira.
 Estimular reflexões sobre a realidade dos povos indígenas
atualmente.

 Promover o pensamento crítico e o debate.


 Apresentar música de importante cantor e
compositor da MPB.
 Estimular a sensibilidade e imaginação.
26
 Oferecer inspiração e base teórica para produção artística.
 Impulsionar a produção artística, fazendo com com que os estudantes
busquem traduzir em imagens sentimentos e reflexões presentes na canção
apresentada.

Conteúdo Música e artes visuais


Duração de 2 a 3 aulas
Recursos
 Apresentação de música (pode ser usado o computador e
didáticos
caixa de som)

 Lousa , giz ou pincel atômico


 Materiais artísticos como folhas sulfites, lápis de cor, canetinha, tintas e
revistas para recortes.
Começar o plano conversando sobre a questão indígena no Brasil. Falar sobre
a cultura e arte indígena.
Metodologia Exibir dados e elementos que apontem para a invisibilidade dos povos
originários, assim como a opressão que sofrem. Estimular o pensamento crítico e
promover o debate sobre o assunto.
Em um segundo momento, apresentar a música Txai, de Milton Nascimento
e conversar sobre possíveis significados. Escrever a letra da música na lousa.
Perguntar aos estudantes o que eles acham que significa a palavra Txai
(originária dos povos Kaxinawá). Pedir para que escrevam.
Posteriormente, explicar o significado da palavra:
Literalmente TXAI quer dizer “mais que amigo/ mais que irmão, a metade de
mim que existe em você/ e a metade de você que habita em mim.".
Propor que os alunos e alunas escolham um trecho da canção para ilustrar.
Podem ser utilizadas as técnicas de desenho e pintura ou de colagem.
Avaliação será feita de acordo com a participação do aluno ou aluna nos debates,
contribuições e reflexões, além do produto final.
Avaliação
Artigos do Toda Matéria:
Referências  Arte
indígena
brasileira
 Povos
indígenas
brasileiros

6. Plano de Aula de Artes: História em quadrinhos (HQ)

Tema História em quadrinhos (HQ)


Unidade
Artes visuais
Temática
Objetos de
Processos de criação, crítica e expressão.
conhecimento
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais
Habilidades tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a
27
capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes
estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das
culturas locais, regionais e nacionais.
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística
(desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais,
instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual,
coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da
comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar
sentidos plurais.
Objetivos  Entender a origem das histórias em quadrinhos.
 Apreciar histórias em quadrinhos de cartunistas diversos.
 Entender quais são os elementos das histórias em quadrinhos.
 Estimular a criação de histórias, trabalhando assim a narrativa, o desenho e
a linguagem do HQ.

Conteúdo Apresentação, reflexão e criação de histórias em quadrinhos.


Duração De 2 a 3 aulas
Recursos  Apresentação na lousa (se for possível, apresentar em power point com
didáticos projetor).
 Gibis e/ou recortes de cartoons (tirinhas) de jornal.
 Papel sulfite, régua.
 Lápis, lápis de cor, canetinha e outros materiais artísticos

Comece falando sobre as origens da HQ.


Apresente informações sobre as HQ s no mundo e no Brasil. Mostre exemplos de
Metodologia cartunistas famosos e coloque em pauta reflexões sobre as narrativas exibidas
(exemplos de cartunistas: Ziraldo, Laerte, Quino).
Introdução aos elementos das histórias em quadrinhos: balões de fala, texto
descritivo, quadrinhos e painéis, onomatopeias, recursos gráficos, etc.
Análise de uma história em quadrinhos: estimule a analisarem uma história em
quadrinho, verificando o enredo, os personagens, a narrativa, a motivação, o
desfecho.
Criação de personagens: primeira peça para criarem os personagens que
gostariam que estivessem em suas histórias pensando em aparência,
personalidade e outras características.
Criação de roteiro: nesse momento deve ser criada a narrativa. Pode ser feito em
formato de redação ou tópicos.
Desenho e diagramação: criação da HQ propriamente, com os desenhos, balões e
textos.
Compartilhamento: depois de prontas, as HQs podem ser compartilhadas entre os
colegas.

A avaliação se dará através da observação do processo artístico das crianças, seu


interesse e também da produção final.
Avaliação
Artigo do Toda Matéria:
Referências História em quadrinhos
Ziraldo: biografia, obras e personagens

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14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

Foi apresentado os planos de aulas com uma boa conversa com a professora
Zulene Pacheco de Souza, para poder conhecer quais os assuntos e conteúdo que
serão trabalhados com os alunos e quais dicas ela tem para poder me ajudar a se
sair bem com os alunos. E quais serão os conteúdos que eu irei praticar com os
alunos na minha regência. Em todas as aulas procurei diversificadas de forma clara
as práticas pedagógicas através de conversas, atividades digitadas, priorizando a
forma de aprendizagem lúdica, sabendo que a essência da educação infantil é
ludicidade, e com isso o a forma deles aprenderem foi muito mais interativa e
dinâmica.
As crianças se comunicaram muito mais e demostraram mais curiosidade e
gosto para aprender durante o processo de ensino aprendizagem e a professora fez
elogios sobre minha pratica de ensino dando-me mais motivação para continuar nessa
jornada.
É importante afirmar que para qualquer método de ensino seja eficaz, o
professor precisa planejar suas ações didáticas pedagógicas objetivando
sistematizada suas ações docentes, pois só assim poderá saber o conteúdo a ser
desenvolvida e os objetivos a serem levantados para ensinar determinado conteúdo,
além de refletir sobre os meios, as metodologias, as estratégias de ensino e
aprendizagem e os recursos necessários para o desenvolvimento desse conteúdo.
Pois é por meio dos métodos de ensino, utilizados em sala de aula, que o professor
terá subsidio para identificar os problemas de aprendizagem do aluno, bem como para
perceber e avaliar os erros e acertos durante o processo e também os avalias.

29
15 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O ensino fundamental Anos Iniciais é um período focado no desenvolvimento intelectual e


social do aluno, buscando formar as bases do pensamento por meio de atividades lúdicas e
brincadeiras. O mais importante aqui não é apenas o conteúdo das disciplinas, mas auxiliar a
criança a moldar sua compreensão e interpretação de si mesma e do mundo que a cerca. O bom
professor é aquele que não se preocupa em ser conteudista, mas que promove a circulação do
conhecimento, que aguça a curiosidade, que proporciona a reflexão, abrindo espaço para o diálogo
saudável, para a troca de informações, propondo que cada sujeito envolvido no processo deixe sua
opinião – as informações que já tem sobre algum assunto. E deve permitir que o lúdico faça parte
das atividades rotineiras da sala de aula, pois aprende-se muito mais através da brincadeira, da
diversão e do prazer.
Conclui-se com este trabalho, que é de grande importância o ato de cuidar e educar,
estando estes entrelaçados e permeados por amor, respeito, dedicação e paciência, ou seja, ser
pedagogo é tarefa que exige muito estudo e empenho. Todos os profissionais são relevantes dentro
de uma instituição de ensino, e é através do bom desempenho de cada um destes que a escola
conseguirá atingir seu objetivo, e cumprir seu papel de formação integral da criança, aspectos
sociais, físicos, psicológicos e intelectuais.
Dessa forma, ensina-se que a educação e a formação estão voltadas para o lado
profissional sim, mas também para o lado social, humanista, e que no exercício da profissão, os
professores terão que ser responsáveis para progredir no mundo do trabalho. Seja você pai, aluno,
professor ou gestor escolar, atue também como um agente transformador na educação.

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REFERÊNCIAS

GOLDMAN, Lucien. Dialética e cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. Revista
Brasileira de Educação v. 13 n. 39 set./dez. 2008.
PIAGET, Jean. Para onde vai a educação? Rio de Janeiro: José Olympio, 1973.

FREIRE, P. pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática Educativa. São


Paulo: paz e terra, 1997.

PIMENTA, S.G. (org.). O estágio e à docência. São Paulo: Cortez, 2004.

_ O estágio na formação de professores: unidade teoria prática? São Paulo:


cortez,2001

VASQUEZ, A. filosofia das práxis. Rio de janeiro: paz e terra.

KULCSAR, Rosa. (1994). O estágio supervisionado como atividade integradora.


PICONEZ,Stel

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