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UNIVERSIDADE DE PITÁGORAS UNOPAR ALÉM PARAÍBA

PEDAGOGIA-LICENCIATURA

WILIANA DE SOUZA SMITH

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

ALÉM PARAÍBA
2022
WILIANA DE SOUZA SMITH

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Relatório apresentado à Universidade de


Pitágoras Unopar Além Paraíba como requisito
parcial para o aproveitamento da disciplina de
Educação Infantil do Pedagogia.

ALÉM PARAÍBA
2022
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS.......................................................4


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)..........5
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE........................6
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA....................7
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC...........................................8
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE..........................9
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE...........10
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS 11
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA.........12
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR..........................................................................................13
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA............................................................14
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO.............................................................................15
13 PLANOS DE AULA............................................................................................16
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR....17
15 RELATO DA REGÊNCIA...................................................................................18
16 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR.......................................19
17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA.............................20
18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO...............21
19 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA..........................22
20 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR23
21 PLANO DE AÇÃO..............................................................................................24
22 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR
............................................................................................................................25
23 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO..........................................................................26
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................27
REFERÊNCIAS........................................................................................................28
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INTRODUÇÃO

O atual Estágio de Docência da Educação Infantil tem como objetivo


aprimorar a prática em sala de aula. Proporcionar realidade profissional participando
de situações reais de trabalho. Isso é muito importante na minha vida acadêmica,
pois através dele tenho a oportunidade de me envolver nas próximas práticas de
ensino.
Assim, adquirir um novo conhecimento me proporcionou momentos muito
gratificantes durante esse período. Ao olhar para todas as salas de aula da escola,
me identifiquei mais com a professora do 1° período, com as crianças de quatro a
cinco anos de idade, no qual escolhi para realizar meu estágio.
No entanto, em conversas com ela e outros profissionais em unidade escolar
de outras áreas, o desenvolvimento do trabalho e as interações entre as crianças e a
professores podem ser percebidos no cotidiano.
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1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

“O papel do professor e do ensino na Educação Infantil: a perspectiva de


Vigotski;Leontiev e Elkonin”O texto procura entender o que é desenvolvimento
infantil e em que aspectos a educação escolar pode atuar em seu auxílio, tendo
como foco os papéis do educador e do ensino, esclarecidos por Vigotski, Leontiev e
Elkonin. É analisada a literatura contemporânea sobre educação infantil e sua veia
ante escolar e o que diz a psicologia histórico-cultural sobre desenvolvimento infantil
e o ensino. Primeiro é levantada a questão de que a educação para crianças
pequenas era vista essencialmente como ferramenta de assistência ou para
preparar o aluno para o ensino fundamental e não tinha um valor próprio. Então,
cresceram os debates acerca da função do ensino para crianças pequenas e
chegou-se à conclusão que ela tem que ter como propósito cuidar e educar, tirando
o ensino como objetivo e colocando as relações educativas dentro de um espaço de
convívio coletivo. Para Vigotski, não se pode utilizar, como principal determinante, a
biologia para explicar o desenvolvimento da criança, sendo esse desprovido de leis
naturais universais pré-definidas pela genética e dado em um contexto social e
cultural. Leontiev e Elkonin tem pensamentos parecidos ao concordarem que é
preciso levar em consideração, principalmente, a relação da criança com o meio e
que a mesma é exclusiva para cada situação. Sendo a definição de cultura, por
Vigotski, tudo que foi criado e modificado pelo homem na natureza, ele afirma que
nesse processo de transformação do meio, o homem acaba transformando sua
própria conduta e que o domínio de tal conduta (como a atenção voluntária, por
exemplo) é caracterizado por uma função psicológica superior exclusiva dos seres
humanos. Esse domínio é dado pela significação (criação de signos) e o principal
signo é a linguagem, tendo, então, grande importância no desenvolvimento
psicológico. A significação é uma característica primariamente social que depois é
transferida para o interior do indivíduo, e esta é a lei genética geral do
desenvolvimento cultural, que o caracteriza como uma operação organizada.
Leontiev e Vigotski concordam, então, que as aptidões exclusivamente humanas,
são adquiridas pela criança após introdução de signos e apropriação cultural, não
sendo transmitidas biologicamente. A apropriação cultural só é dada com a
mediação de outro indivíduo, sendo caracterizada por Leontiev como educação.
Logo, o ensino, como agente educador, não pode se basear na maturação
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espontânea da criança nem na hereditariedade das funções psíquicas superiores,


mas na promoção de condições e signos para que as mesmas se formem. Sem
necessariamente estar sincronizada com as etapas desenvolvimento, a
aprendizagem deve atuar na zona de desenvolvimento potencial (ZDP), no que
ainda não está maduro, estando a frente e impulsionando o desenvolvimento. A
imitação é trazida por Vigotski como principal ferramenta da aprendizagem para o
desenvolvimento, apesar de atualmente ser considerada prejudicial no contexto
pedagógico. Porém é preciso que a criança entenda a conduta para depois imitá-la,
logo ela está limitada a suas potencialidades intelectuais. Para que o
desenvolvimento atinja seu potencial total, Leontiev diz necessário que na criança
sejam cultivadas as funções psicológicas com devida orientação e organização da
atividade da mesma, indo além de um treinamento mecânico. Essa perspectiva,
defendida por Vigotski, Leontiev e Elkonin, nega os métodos passivos de educação
e assume ao educador um papel diretivo. Elkonin reforça que essa organização
deve adequar a aprendizagem às peculiaridades de cada período do
desenvolvimento, sem que o educador deixe de atuar na ZDP desenvolvimento.
Para ele, a inserção de atividades com objetivo de adquirir habilidades e
conhecimento assim como o desenvolvimento da criança no início da escola irão
depender do quão preparada está a criança ao ponto que chega na escola de ensino
fundamental, o que será consequentemente determinado pela educação que a
criança obteve na primeira-infância. Conclui-se assim, que a educação da criança
de 0 a 6 anos tem como objetivo a ensinar a pensar. Desta forma, é evidente que o
ensino não deve se basear e contar com a expectativa da maturação espontânea
das funções psíquicas superiores, mas é responsável por promover o seu
desenvolvimento, visto que os processos de desenvolvimento não seriam capazes
de produzirem-se por si próprios sem a aprendizagem. Este desenvolvimento não
está garantido pela biologia humana e pode não acontecer da maneira correta caso
não sejam dadas às crianças as condições de educação apropriadas, fazendo com
que elas não incorporem essas funções no seu interior. Além disso, com os
argumentos apresentados, os três filósofos evidenciam uma relação estreita entre o
desenvolvimento infantil e a sociedade em que está inserida. Conclui-se que o
ensino é compreendido como uma fonte provedora de desenvolvimento e fica
clara a importância da intervenção do adulto nesse processo, assim como
as condições de vida apropriadas para a crianças em desenvolvimento. Além
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disto, evidencia-se que o papel do professor é transmitir à criança os traços da


atividade e comportamento humanos que existem em sua cultura e fazer com
que aconteça a apropriação desta cultura, organizar a atividade da criança
e promover seu desenvolvimento psíquico como consequência dessa
organização.
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2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O Projeto Política de Ensino (PPP) é um documento que define a identidade e as


diretrizes que serão implementadas nas escolas para facilitar o aprendizado e a
formação integral dos alunos. Ele serve como um guia para orientar todas as
atividades da instituição de acordo com a situação real da própria escola e as metas
estabelecidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O fundamento
determina o aprendizado que todos os alunos da educação infantil ao ensino médio
devem desenvolver ao longo do processo de ensino fundamental. Ele serve como
diretriz para as diretrizes que serão especificadas no programa de educação política.
BNCC apresenta as diferentes habilidades que os alunos do ensino fundamental
precisam para garantir a unidade de ensino
A BNCC incentiva as escolas a considerar tópicos relacionados à história, cultura e
tradições da comunidade, incluindo tópicos relacionados à religião e ao ambiente do
aluno no currículo. Nesse sentido, as escolas são desafiadas a construir um
currículo que inclua não apenas as aprendizagens identificadas como essenciais,
mas também aspectos relevantes da formação do aluno.
A BNCC ressalta a importância da formação de educadores. Para o corpo docente,
a formação é uma prática docente em constante atualização.
A Base Comum Curricular é um documento normativo que serve de referência para
todos os currículos escolares. Por meio da BNCC, e com base em uma
aprendizagem básica que garante uma formação integral, são estabelecidas
algumas competências gerais que nortearão nosso trabalho e o de nossos
professores.
Considere os elementos cognitivos, sociais e pessoais desenvolvidos pelo aluno.
Aplicam-se a toda a área de conhecimento, independentemente do conteúdo do
curso.
Na educação infantil, a avaliação é necessária e, por isso, a avaliação deve ser um
processo sistemático e contínuo que perpassa todo o processo de ensino e
aprendizagem. A situação de avaliação deve ocorrer em uma atividade
contextualizada para que essas crianças possam ser observadas à medida que
evoluem.

A observação é a principal ferramenta para os educadores avaliarem o processo


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construtivo de cada criança.


Mesmo que as crianças não precisem ser alfabetizadas até os 6 anos, todos os
aspectos envolvidos no processo de alfabetização devem ser considerados. Os
critérios de avaliação devem ser entendidos como um referencial que permite
analisar o seu progresso ao longo do processo, tendo em conta que o desempenho
desse progresso não é linear e não é o mesmo entre as crianças.

Em termos de avaliação, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação


Infantil, que é um guia para a prática docente, estabelecem que as instituições de
educação infantil devem desenvolver procedimentos de acompanhamento
pedagógico e avaliação do desenvolvimento infantil.
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3 ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA E PRODUÇÃO DE


RELATO

Tipos de recursos disponíveis na escola que podem ser utilizados como


material didático; Cartolinas/ Tabelas/ Filmes/ Livros/ Mural/ Ilustrações/ Lápis de
cor/ Tinta guache.
Origem do material: por exemplo, livro didático- aquisição do professor;
produção pelo professor; recursos da escola ou dos alunos; adaptação de
equipamentos não didáticos, etc; Para o estuante, no seu processo de
aprendizagem, o livro didático é considerado um veículo de informação e que traz
um corpo de conhecimentos. O livro pode estimular na criança o gosto pela leitura, e
as ilustrações e esquemas encontrados nos LD também são atrativos para a
criança, instigando-as para o estudo.
Para o professor, ilustrações e esquemas são recursos visuais encontrados
nos livros didáticos e que podem colaborar com o processo de ensino-
aprendizagem, por meio de exploração sensorial.
Os materiais de apoio do trabalho do professor são de extrema importância
para as crianças.
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4 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS


CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC

Os temas transversais enquadram-se no Quadro Curricular Nacional (PCN) e


englobam seis áreas: Economia, Meio Ambiente, Saúde, Economia e Civismo,
Multiculturalismo e Ciência e tecnologia. Os temas transversais expressam
conceitos e valores básicos para todas as crianças.

Essas áreas não são disciplinas separadas, mas temas que permeiam todas as
áreas do conhecimento que estão sendo fortemente vivenciadas não só na
educação infantil, mas na sociedade como um todo.

Os temas transversais caracterizam-se por um conjunto de disciplinas que


aparecem em determinadas áreas do currículo, que constituem a necessidade da
escola de um trabalho importante e expressivo sobre temas sociais. Alguns dos
critérios utilizados para sua composição estão relacionados à urgência social,
abrangência nacional, possibilidade de ensinar e aprender na educação básica,
facilitar a compreensão do ensino/aprendizagem, realidade e participação. Esses
tópicos envolvem compreender a realidade, estar dentro e fora da realidade e se
preocupar em extrapolar da realidade para mudá-la.

Os temas transversais servem como eixo unificador em torno do qual as


disciplinas se organizam e devem funcionar de forma coordenada, não como
temas contextualizados em sala de aula. O que importa é que as crianças possam
construir sentido e dar sentido ao que aprendem. Quando focamos em temas
transversais, trabalho e consumo, podemos destacar informações sobre a
realização do trabalho. O papel da escola ao lidar com temas transversais e
integrar a nação de forma contextualizada, por meio de interdisciplinaridade e
transversalidade, busca não dispersar saberes, para que a educação constitua
verdadeiramente um meio de transformação social.
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5 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

Professora Regente: Aline Silva Sales Costa


Aline Silva Sales Costa, concluiu sua graduação no dia 21 de março de 2015.
Possui curso de especialização “Como montar uma brinquedoteca na escola”,
“Educação inclusiva”, “Noções de Gestão e Administração Escolar”.
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6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

O projeto político pedagógico (PPP) é um documento que define a identidade


e as diretrizes que serão implementadas, na escola para aprendizagem e formação
integral dos alunos. Ele serve como guia que orienta todas as atividades da
instituição segundo a realidade da própria escola e também dos objetivos dispostos
pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A Base determina as aprendizagens
que todos os alunos da Educação Infantil até o Ensino Médio devem desenvolver ao
longo da Educação Básica. Ela serve como norte para as diretrizes que estarão
especificadas no projeto político-pedagógico. A BNCC introduz diferentes
competências que os alunos da educação básica precisam apresentar, garantindo
uma uniformização do ensino.
A BNCC encoraja a escola a incluir em seus currículos temas relacionados, à
religião ao contexto em que o estudante está inserido, contemplando assim assuntos
ligados à história, à cultura e às tradições da sua comunidade. Nesse sentido, a
escola tem o desafio de construir um currículo que contemple não apenas as
aprendizagens apontada como essenciais, mas também trabalhar aspectos
relevante do contexto do aluno.
A BNCC destaca uma importância de formação dos educadores. Para o corpo
docente a formação é constante com atualizações das práticas pedagógica.
A Base Comum Curricular é um documento com caráter normativo que serve
de referência para a elaboração do currículo de todas as escolas. Através da BNCC,
e com base nas aprendizagens essenciais para garantir uma formação integral,
foram estabelecidas algumas competências gerais que nortearão o nosso trabalho e
dos professores.
São contemplados elementos cognitivos, sociais e pessoais a serem
desenvolvidos pelos alunos. Aplicam-se a toda a área do conhecimento,
independente do componente curricular.
A ideia não é planejar uma aula específica sobre as competências
contempladas na BNCC, mas articular a sua aprendizagem a de outras habilidades
relacionadas a área do conhecimento.
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7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

Na Educação Infantil, é necessário avaliar, para isso, a avaliação deve ser um


processo sistemático e contínuo ao longo de todo o processo de ensino e de
aprendizagem. As situações de avaliação devem ocorrer em atividades
contextualizadas para que se possa observar a evolução destas crianças.
A observação é o principal instrumento que o educador tem para avaliar o
processo de construção de cada criança.
Mesmo sem a exigência de que as crianças estejam alfabetizadas aos seis
anos, todos os aspectos envolvidos no processo de alfabetização devem ser
considerados. Os critérios de avaliação devem ser compreendidos como referências
que permitem a análise de seu avanço ao longo do processo, considerando que as
manifestações desse avanço não lineares, nem idênticos entre as crianças.
No que se refere à avaliação, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Infantil, enquanto orientadores das práticas pedagógicas, indicam que as
instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento
pedagógico e avaliação do desenvolvimento das crianças.
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8 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

Responsável: Coordenadora Pedagógica

A Coordenadora Pedagógica é responsável pela validação dos planejamentos


elaborados trimestralmente e por seguimento.
Faz a observação das aulas com o papel de articulações do processo de
ensino e aprendizagem, auxiliando o professor na questão metodológica de ensinar.
A Coordenadora Pedagógica ´responsável nas validações dos instrumentos
pedagógicos dos professores orientando e gestando conforme a necessidade.
Juntamente com a equipe de gestores da unidade coordenadora participa na
resolução de conflitos internos de modo geral.
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9 RELATO DA OBSERVAÇÃO

O período de observação iniciou-se no dia 06 de setembro de 2022 e


terminou no dia 14 de setembro de 2022. Durante esse período tive a oportunidade
de observar as aulas na sala de aula do 1° período.
Desse modo, a observação é um instrumento que nos permite realizar uma análise
da metodologia que nos interessa a partir das observações, e visa conhecer as
normas e regras de funcionamentos que regem a aula, adequando ao contexto do
qual são postos em prática como: a interação entre alunos e professor, para o
desenvolvimento do ensino aprendizagem.
No momento das atividades as crianças se organizavam e o conteúdo trabalhado
pertencia ao bloco: traços, sons, cores e formas geométricas.
De acordo com a oralidade da professora que atua como mediadora durante o
processo propôs exercícios com modelos para fixação e apresentamos as
definições.
Durante as aulas as crianças demonstram interesse e cooperaram entre si, houve
observação da professora na prevenção de acidentes limpeza poluição sonora.
As crianças levantavam suas estrelas a too momento e tínhamos que lembra-los
quando era sua vez, quando a criança não levanta sua estrela chamávamos pelo
seu nome para lembra-lo na hora da música.
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10 PLANOS DE AULA

1° Plano de Aula:
TEMA: Cores
ANO: 1° Período
DURAÇÃO: 30 a 40 minutos
OBJETIVOS:
Os alunos serão capazes de identificar e nomear as cores.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Cartazes coloridos;
Papeis coloridos;
Música sobre as cores.
INTRODUÇÃO:
Reproduza a música “Gugudada – A música das cores” para lembrar seus alunos
sobre os nomes das cores que eles usarão nessa atividade.
DESENVOLVIMENTO:
Levantando e sentando: Distribua vários papéis coloridos, 1 cor por aluno. Diga aos
seus alunos para se sentarem. Diga uma cor (por exemplo, “vermelho”) e os alunos
que possuem essa cor devem se levantar rapidamente, pular e depois sentar-se.
Comece devagar e fique cada vez mais rápido.
Toque nos cartazes: Espalhe pela sala de aula vários cartazes coloridos, em
seguida, grite por uma cor (por exemplo, “Vermelho”). Corra para um cartaz e toque
em qualquer lugar que tenha uma cor vermelha. Faça o mesmo para outra cor (por
exemplo, “azul”). Cada vez que correr para um novo cartaz. Agora faça os alunos
fazerem a atividade – grite uma cor e faça com que todos percorram a sala de aula
tocando as cores dos cartazes.
AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser em cima da interação e dedicação de cada aluno.

2° Plano de Aula:
TEMA: Meu corpo
ANO: 1°Período
DURAÇÃO: 50 a 55 minutos
OBJETIVOS:
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Os alunos serão capazes de identificar algumas partes do corpo humano.


MATERIAL NECESSÁRIO:
Rolo de papel craft;
Lápis ou caneta esferográfica;
Vídeo com música;
INTRODUÇÃO:
Diga aos alunos que você vai ouvir uma música para ajudar a revisar sobre as
partes do corpo humano;
Reproduza o vídeo “Cabeça, ombro, joelho e pé – Bob Zoom“. Repita o vídeo, se
necessário.
DESENVOLVIMENTO:
Revise as partes do corpo humano com os alunos, lembre-os também das partes
que não foram repassadas no vídeo;
Pegue um pedaço de papel do seu tamanho e peça para que os alunos o ajudem a
contornar seu corpo em tamanho real;
Mostre o contorno que foi criado e peça ajuda aos pequenos para colocar o nome de
cada parte do corpo no seu respectivo local – cabeça, braços, pernas, mãos e pés;
Peça para os alunos que trabalhem em pares e tracem uns aos outros.
FECHAMENTO:
Cole na parede da sala o trabalho de cada aluno.
AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser em cima da interação e dedicação de cada aluno na
atividade do contorno do corpo humano..

3° Plano de Aula

TEMA: Sólidos geométricos


OBJETIVOS:
Aprender o nome de diferentes sólidos geométricos.
Identificar as características de cada sólido geométrico.
Reconhecer sólidos geométricos em objetos do dia a dia.
CONTEÚDO: Os diferentes tipos de sólidos geométricos e suas características.
ANO: 1° Período
DURAÇÃO: Em torno de 2 horas e 30 minutos (três aulas).
MATERIAL NECESSÁRIO:
Imagens impressas e objetos variados, que sejam do cotidiano das crianças e que
tenham formato de sólidos geométricos.
DESENVOLVIMENTO:
1º Momento – Apresentação de cada um dos objetos que você trouxe.
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Primeiro, mostre os objetos, um a um, falando o nome de cada um dos sólidos com
os quais eles se parecem e peça que os alunos repitam esse nome.
Faça isso algumas vezes, para que eles possam memorizar.
2º Momento – Hora de estimular as crianças a identificar as características de cada
um dos sólidos.
Faça perguntas como: Quantos lados tem? Os lados são do mesmo tamanho? É um
sólido redondo ou pontudo?
Em seguida, coloque os objetos, um de cada vez, sobre uma superfície, pode ser
uma mesa ou o próprio piso da sala.
Diga para eles observarem quais objetos rolam e quais não rolam.
É interessante colocar um mesmo objeto em diferentes posições, por exemplo,
colocar o objeto cilíndrico em pé e deitado.
Assim eles podem perceber as diferentes partes que existem em um mesmo sólido,
que o fazem rolar ou não.
Não se esqueça de certificar de que todas as crianças tenham uma boa visibilidade
dos objetos e do que está acontecendo com eles.
3º Momento – Atividade para instigar o reconhecimento de cada um dos sólidos a
partir de suas características.
São três passos:
Passo 1) Organização da turma para a atividade:
Divida a turma em grupos de três ou quatro crianças e, depois, divida os objetos
que você trouxe entre esses grupos.
Espere um pouco até que cada criança observe os objetos que ficaram com seu
grupo.
Passo 2) Realização da atividade:
Diga o nome de um sólido para cada grupo e peça que eles verifiquem se algum dos
objetos se parece com esse sólido e, se houver, que o separem dos outros objetos e
aguardem.
Enquanto eles fazem isso, observe como eles reagem a essa tarefa e, para ajudar,
lembre-os das características do sólido em questão.
Passo 3) Verificação dos resultados da atividade:
Peça que cada grupo mostre se encontrou ou não o sólido que você havia pedido.
Para os grupos que encontraram algum objeto, peça que mostrem ele para toda a
turma e digam o porquê dele ser o sólido que você pediu.
Caso eles não tenham acertado, relembre as características do sólido e ajude-os a
encontrar o objeto.
Você pode ir pegando um objeto por vez e ir perguntando se ele tem ou não as
características do sólido, assim, eles vão eliminando objetos até chegar no correto.
Para os grupos que não encontraram nenhum objeto de acordo com o sólido que
você falou, peça que eles digam para todos ouvirem, o porquê de cada objeto que
eles têm não ser o sólido que você falou.
Então, diga a eles que podem repetir a procura do sólido considerando os objetos
dos outros grupos.
Passo 4) Encerramento da atividade:
A dinâmica com as crianças encerra quando todos os grupos já tiverem encontrado
ao menos um objeto com a forma do sólido pedido.
AVALIAÇÃO:
Imprima imagens de outros objetos com forma de sólidos geométricos (um planeta,
de um pacote de bolachas, um tijolo etc), mostre para as crianças e veja se elas
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conseguem identificar o sólido apenas através da imagem.


Pergunte se eles sabem de outros objetos, além dos que você já mostrou, que se
parecem com sólidos geométricos.

4° Plano de Aula
TEMA: Meio Ambiente – João e o pé de feijão
Plano de Aula sobre Temas Transversais e Meio Ambiente
ANO: 1° Período
DURAÇÃO: 15 a 20 minutos por dia durante uma ou duas semanas.
CONTEÚDO:
A forma das plantas
Sustentabilidade
OBJETIVOS:
Os alunos serão capazes de discutir e desenhar representações de cada estágio de
crescimento de uma determinada planta;
Estimular a curiosidade natural da criança;
Trabalhar em equipe;
Desenvolver a noção de sequência temporal.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Feijão
Bolas de algodão
Parte inferior da garrafinha pet (600ml)
Água
Janela (fonte ou luz)
Papel
Giz de cera ou lápis de cor
METODOLOGIA:
Com o objetivo de contextualizar a atividade, a aula que dará início às atividades
pode começar com a o conto de João e o Pé de Feijão. Aproveite para apresentar
aos alunos alguns conceitos, como o que são as sementes e como funciona o
crescimento das plantas.
Mostre aos alunos as sementes de feijão que você planeja plantar e pergunte se
eles podem identificá-los. Aproveite para explorar outros conceitos relacionados às
plantas;
Pergunte aos alunos o que elas precisam para crescer e florescer. Depois disso,
conduza uma breve discussão sobre o que é necessário (água, luz solar, etc.).
Prepare os potinhos para a plantação cortando a parte inferior de garrafinhas pet de
600ml. Use fita adesiva ou etiquetas para escrever o nome de cada estudante em
um dos recipiente;
Distribua-os e explique aos alunos que eles vão fazer uma plantação de feijão dentro
da sala de aula;
Em seguida, ensine-os a como plantar. Mostre aos alunos um potinho com algodão
molhado dentro, com os feijões sobre as bolas de algodão;
Ofereça aos alunos os materiais necessários e peça-lhes que decidam, a partir da
explicação anterior, quantas bolas de algodão, quanta água e onde os feijões devem
ser colocados no copinho;
Instrua-os a não colocar água demais, somente o suficiente apenas para molhar o
algodão;
Você pode optar por selar os copinhos com plástico filme ou deixá-los abertos;
Escolha um local da sala com maior incidência de luz, e deixe-os um ao lado do
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outro para as observações diárias;


Lembre-se de molhar o algodão com alguma regularidade, para evitar que ele fique
seco e as plantas morram.
O objetivo da atividade a seguir é que os alunos estabeleçam uma linha cronológica
a respeito do crescimento dos feijões.
Para isso, peça para que eles dobrem uma folha de papel em quatro. No primeiro
quadradinho vão desenhar as sementres recém-plantadas. A partir daí, todos os
dias (ou a cada dois dias) eles devem registrar, por meio de desenhos, as etapas de
crescimento das plantinhas.
Ao final da experiência com os feijões, converse com os alunos sobre o
desenvolvimento da atividade. Discuta observações as observações diárias com
base no progresso no crescimento dos feijões, quais fatores influenciaram nisso.
Nesse tempo, alguma plantinha morreu? Se sim, o que faltou para que ela pudesse
crescer?

5° Plano de Aula:
TEMA: Alimentação Saudável
ANO: 1° Período
DURAÇÃO: 30 a 40 minutos
OBJETIVOS:
Através desse plano de aula sobre alimentação saudável, os alunos serão capazes
de identificar alimentos saudáveis e não saudáveis.
MATERIAL NECESSÁRIO:
Vários recortes de revistas de alimentos saudáveis e não saudáveis;
Papel em branco;
Alimentos de plástico;
Atividades educativas.
INTRODUÇÃO:
Diga aos alunos que hoje eles discutirão alimentos saudáveis e não saudáveis.
Avalie o conhecimento prévio, perguntando à classe se eles comeram algo saudável
hoje.
Mostre aos alunos vários alimentos saudáveis e não saudáveis de plástico e
convide-os a irem um por um na frente afim de identificar se eles acham que a
comida que selecionaram é saudável ou não.
DESENVOLVIMENTO:
Em um quadro, faça duas colunas. Uma coluna deve ser rotulada “saudável” e uma
coluna deve ser rotulada como “não saudável”. Coloque um rosto sorridente ao lado
da palavra saudável e um rosto triste ao lado da palavra não saudável para ajudar
os alunos a entender o quadro.
Em seguida, chame os alunos um a um para selecionar recortes de revistas de
diferentes alimentos e decidir se eles são saudáveis ou não.
Quando eles escolherem um, discuta com a turma por que eles acham que está
correto ou incorreto. Em seguida, ajude os alunos a gravá-los no lado certo do
quadro.
Continue até que cada aluno tenha sua ida ao quadro ou até que você tenha usado
todas as fotos.
DIFERENCIAÇÃO:
Dê aos alunos a oportunidade de criar um almoço saudável!
Para rever sobre o tema alimentos saudáveis, coloque várias frutas e legumes na
mesa. Peça aos alunos que os classifiquem por cor. Explique que todos esses itens
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são alimentos saudáveis.

6° Plano de Aula:
TEMA: Os Cinco Patinhos
Nível: 1° Período
Materiais Necessários: Livro Infantil, Música “Cinco Patinhos – Xuxa”, Patinhos de
Borracha
Tempo de Atividade: 10-15 min
Conceitos Ensinados: Subtração
Introdução: Leia e cante a história dos Cinco Patinhos. A melodia está presente em
diversos livros infantis.
Desenvolvimento: Discuta o que acontece com os patos, como a mãe se sente
quando eles se vão e quando retornam. Discuta a subtração do número 5 até 1.
Você pode usar fantoches de dedo ou cantar a música novamente, desta vez sem o
livro.
Remova cada pato como mencionado na música. Uma mãe pato e os cinco bebês a
seguirão pela sala. Cada pato irá “desaparecer” para o local designado e todos
retornarão juntos no final da música.
As crianças adoram atuar e nunca parecem se cansar da música.
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11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

Não há dúvidas de que os sentidos são os primeiro grandes professores que


apresentam às crianças esse turbilhão que é o mundo. Mas, muito mais que ver,
ouvir ou provar, elas precisam experimentar esse espaço. Mais do que espectadoras
elas devem ser protagonistas a partir do que podem fazer com o próprio corpo. E é
exatamente aí que entra uns dos campos de experiências definidos pela BNCC: o
“corpo, gestos e movimentos”. Ele propõe a utilização de tudo o que compõe o
corpo, como os próprios sentidos, mas também os gestos, os movimentos
impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos.
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12 RELATO DA REGÊNCIA

Os alunos ficaram encantados e entusiasmados quando me apresentei e lhes


disse que iríamos ter uma semana de aulas diversificadas. A turma adora “colocar a
mão na massa”. Cada atividade/ momento foram maravilhosos, mas alguns alunos
ainda não focaram totalmente na atividade e acabaram distraídos, mas ao relembrá-
los consegui trazê-los de volta para o que estávamos fazendo. Ao falar sobre
elementos conhecidos como o “pé d feijão” e os “patinhos”, percebi que eles
trouxeram alguns conhecimentos e hábitos. Alguns eram menos envolvidos, talvez
por serem tímidos, enquanto outros eram mais espontâneos e conversavam mais.
Todos tiveram uma grande participação em cada aulas, podendo expor sua opinião
e respeitando as dos colegas. Acho incrível a pureza nas respostas das crianças
sobre como emprestar itens para quem não os tem. Eles são muito generosos. Eles
estão acostumados com a rotina da cantina, então são bons em fazer fila e limpar.
O estágio na educação infantil nos permite conhecer melhor nosso campo de
trabalho e vivenciar a atuação no cotidiano da escola. Indiscutivelmente, os estágios
supervisionados contribuem para a formação docente e são momentos em que os
estagiários vivenciam suas atitudes, comportamentos, conhecimentos, valores e
habilidades diante de suas particularidades como docentes.
Diante dessas reflexões, fica claro que o estágio curricular da educação
infantil é um processo integrante da profissão docente, pois prepara os futuros
professores para os desafios profissionais
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13 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO

Incluir o termo de validação digitalizado, conforme estipulado no Plano de


Trabalho.

Observações:
 Componente do Relatório dos Estágios de Regência.
 Componente do Relatório dos Estágios de Gestão.

Eu, [Inserir nome do Acadêmico], RA [Inserir RA do Acadêmico], matriculado no


[Inserir o semestre] semestre do Curso de [Inserir nome do curso] da modalidade a
Distância da [Inserir nome da Universidade], realizei as atividades de estágio [Inserir nome
do Estágio] na escola [Inserir nome da escola], cumprindo as atividades e a carga horária
previstas no respectivo Plano de Trabalho.

___________________________ ___________________________
Assinatura do(a) Estagiário(a) Assinatura Supervisor de Campo
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Um dos propósitos do estágio supervisionado na educação infantil é


possibilitar ao graduando conhecer e vivenciar na prática a experiência de ser
professor, momento enriquecedor, pois é nessa fase de formação que precisamos
interagir os conhecimentos teóricos com a prática.
Não podemos deixar de elencar as dificuldades vivenciadas nesse processo
continuo de aprimoramento dos conhecimentos, nesse sentido estávamos aptos a
aprender e colaborar no processo de ensino e aprendizagem dos alunos como
também, no processo profissional.
Dessa forma a Educação Infantil possibilitou uma rica experiência para minha
formação acadêmica e para a trajetória de torna-se professora. Vivenciamos na
educação infantil o exercício de olhar pra si mesmo e descobrir-se, para então ver e
descobrir o outro.
Outro ponto importante foi a constante reflexão da prática, pois, buscando
compreender os alunos em toda sua especificidade, procuramos melhorar nossas
ações nesse percurso formativo.

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