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UNOPAR: UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA


LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

QUITÉRIA MARIA DOS SANTOS SILVA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO II
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Penedo
2022
QUITÉRIA MARIA DOS SANTOS SILVA

RELATÓRIO DOESTÁGIO II
ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Relatório apresentado à UNOPAR:


Universidade Norte do Paraná, como requisito
parcial para o aproveitamento da disciplina de
Anos Iniciais do Ensino Fundamental do Curso
de Licenciatura Plena em Pedagogia.

Penedo
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................6
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS...............................................................................7
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)......................................................9
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC.................................................................................................................11
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA................................................................13
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS............15
6 PLANOS DE AULA............................................................................................17
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................21
REFERÊNCIAS........................................................................................................23
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INTRODUÇÃO

Apesar das condições atuais em que nos encontramos, onde se faz


necessário o isolamento social devido a Pandemia do Novo Corona Vírus / COVID-
19, que foi um grande empecilho para realizarmos o Estágio de forma presencial em
uma Instituição de Ensino, este relatório traz todo o processo estagiário realizado
individualmente conforme exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (nº 9394/96), dando assim a oportunidade ao profissional em formação
associar teoria à prática docente. Nesse modelo adaptado de estágio,
acompanhando o contexto dos enunciados, foi perfeitamente possível a
compreensão das experiências e dos conhecimentos contidos nas atividades
propostas assimilando na teoria como é vivenciar o cotidiano de alunos dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, entendendo e analisando como a BNCC (Base
Nacional Comum Curricular) e o PPP (Projeto Político Pedagógico) podem nos
ajudar a compreender como o aprendizado nos primeiros anos do Ensino
Fundamental é criado e desenvolvido como também a importância do professor
nesses anos iniciais, compreendendo o processo de acolhimento e de descobertas
dos alunos. Esse período é constituído do 1º ao 5° ano. É a fase que marca a saída
da educação infantil.
Graças aos materiais didáticos e metodológicos fornecidos pela Universidade,
como vídeos links e conteúdo de leituras específicos de orientação, pudemos de
forma efetiva e proveitosa realizar as pesquisas necessárias para a conclusão do
referido Estágio que teve como objetivo principal o habitual de uma escola,
especificamente na área dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o que permitiu-
nos uma maior reflexão através da procura de uma melhor qualidade de educação,
tendo em vista, como docente, uma capacidade aprimorada na atuação profissional.
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

A interdisciplinaridade como um movimento articulador no


processo ensino-aprendizagem.

O ensino interdisciplinar nasce da posição de novos objetivos e métodos, no


sentido de alcançar novas práticas pedagógicas, que leve ao caminho da supressão
do monólogo e a instauração de uma prática dialógica. Desta forma, a
interdisciplinaridade apresenta-se como um grande desafio a ser assumido pelos
educadores que buscam a superação de uma prática de ensino e aprendizagem,
que muitas vezes, se apresenta sob uma concepção bancária de educação (Freire,
2009), isto é, configura-se como tradicional quando há um depósito de conteúdos e
prevalece a mera transmissão e recepção de conhecimentos.
A interdisciplinaridade vem sendo uma forte tendência nas diversas áreas de
conhecimento, com o propósito para discutir, e até mesmo solucionar problemas que
atingem a humanidade, sejam eles de natureza política, econômica, social,
científica, ambiental, tecnológica ou educativa (FEISTEL e MAESTRELLI, 2012).
A aplicação da interdisciplinaridade tem sido discutida por dois grandes
campos: o campo epistemológico e o pedagógico; ambos abordando conceitos
diversos, contudo, complementares. Para Thiesen (2008), do ponto de vista
epistemológico, deve-se buscar o conhecimento nos aspectos de produção,
reconstrução e socialização; a ciência e seus paradigmas; e o método como
mediação entre o sujeito e a realidade. Já no campo pedagógico, discutem-se
fundamentalmente questões de natureza curricular, de ensino e de aprendizagem na
escola.
Só o pensamento complexo sobre uma realidade também complexa pode
fazer avançar a reforma do pensamento na direção da contextualização e da
articulação interdisciplinar do conhecimento da humanidade (MORIN, 2005). Assim
sendo, a literatura esclarece que a interdisciplinaridade é a articuladora do processo
de ensino-aprendizagem à medida em que se introduzem novas atitudes, modo de
pensar, organização curricular e novos fundamentos para as opções metodológicas
do ensino ou ainda como elemento orientador na formação dos profissionais da
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educação (GADOTTI, 2006).


Neste contexto, a escola é considerada um ambiente de ensino-
aprendizagem, produção e reconstrução do conhecimento; e por isso precisa
acompanhar as transformações da ciência contemporânea, adotar e apoiar as
exigências interdisciplinares que hoje participam da construção de novos
conhecimentos (THIESEN, 2008), para que a escola possa acompanhar o ritmo das
mudanças que se operam em todos os segmentos da sociedade. No entanto, o
desenvolvimento de experiências interdisciplinares no contexto educacional ainda é
incipiente, apesar da existência de um esforço institucional neste sentido.
Para se estabelecer um trabalho interdisciplinar em uma sociedade que não
está habituada, pode ocorrer sobrecarga de trabalho, medo de errar, perder
privilégios e direitos estabelecidos. Por isso, o enfoque interdisciplinar na prática
pedagógica, implica em romper hábitos e acomodações, em busca de algo novo e
desconhecido (LUCK, 2001) o que proporciona um movimento articulador para o
ensino-aprendizagem, de forma a possibilitar o aprofundamento da compreensão
existente entre teoria e prática, e contribuindo para uma formação mais crítica,
criativa e responsável (THIESEN, 2008).
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2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente


escolar?
O PPP (Projeto Político Pedagógico) é um documento normativo de
grande relevância para a escola, pois se refere ao planejamento global da
instituição, entretanto, essa sistematização não é definitiva, mas sim, flexível e
orgânica. Segundo a legislação educacional brasileira, ele deve ser elaborado em
uma perspectiva democrática, a qual reconhece a necessidade de envolvimento de
todos os membros do contexto escolar (gestão escolar, professores, alunos e
comunidade). Cada PPP é único, pois expressa as finalidades e as necessidades da
realidade escolar que representa. Ele é de suma importância para o perfeito
funcionamento da Instituição de Ensino devendo assim ser elaborado e
experimentado em todos os momentos, pois é através desse documento que se
definem as ações educativas para cumprir com sua finalidade na formação de
pessoas éticas, críticas e responsáveis. O mesmo deve estar em constante
processo de reflexão em busca de alternativas para a realização de seu propósito,
sendo, portanto, um documento que deve nortear a organização do trabalho
pedagógico e administrativo, auxiliando o professor dentro da sala de aula.

2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que


define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar
na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu
currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou,
como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o
PPP?
Nas competências gerais da BNCC a escola encontra um rumo para
onde deve seguir seu Projeto Político Pedagógico (PPP), a escola deve organizar
seu currículo visando atender o que traz a Base na busca da construção do
conhecimento, do desenvolvimento de habilidades e de atitudes e valores que
permeiam a construção do PPP, buscando sempre a garantia de educação para
todos de forma igual. Dessa forma, é possível perceber o objetivo da BNCC em
formar cidadãos íntegros, de boa índole, autônomos e criativos, podendo assim
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alcançarem sucesso pessoal e profissional.

3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino


e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos
pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou
do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?

As atividades avaliativas do educando deverão ser adequadas à


faixa etária e ao período em que estiver matriculado. Objetivando uma avaliação
contínua, a criança será constantemente acompanhada e orientada, mediante
registros e comunicação quanto ao desenvolvimento do processo educativo. A
avaliação considerará o desempenho da criança, a capacidade em solucionar
problemas propostos, diagnósticos dos avanços e dificuldades, características
inerentes ao processo de aprendizagem. A avaliação basear-se-á em dois
pressupostos: Observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada
criança e reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o
desenvolvimento do educando. Não haverá avaliação quantitativa para efeitos de
promoção ou reprovação, nem para ingresso no Ensino Fundamental.
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3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA


BNCC

1. Como podemos entender o termo Transversalidade?

A transversalidade diz respeito à possibilidade de se instituir, na


prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente
sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na
realidade e da realidade), consiste em contextualizar os conteúdos e resgatar a
memória dos acontecimentos, interessando-se por suas origens, causas,
consequências e significações, ampliando as possibilidades do aluno de se tornar
um cidadão leitor. É um princípio que desencadeia metodologias modificadoras da
prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma
concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica.

2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?

Os temas transversais atuam como eixo unificador, em torno do qual


organizam-se as disciplinas, devendo ser trabalhados de modo coordenado e não
como um assunto descontextualizado nas aulas. O que importa é que os alunos
possam construir significados e conferir sentido àquilo que aprendem. A abordagem
da contemporaneidade é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao
contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas
contemporâneos, espera-se aumentar o interesse dos estudantes durante o
processo e despertar a relevância desses temas no seu desenvolvimento como
cidadão.

3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no


seu curso de graduação?

Creio que todos os TCTs podem ser trabalhados na graduação em


Pedagogia, porém com uma seleção distinta devido as faixas etárias dos alunos.
Especificamente para o Ensino Infantil:
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-Meio Ambiente: Educação Ambiental e Educação para o Consumo;

-Saúde: Saúde, Educação Alimentar e Nutricional;

-Cidadania e Civismo: Vida Familiar e Social, Educação para o Trânsito, Educação


em Direitos Humanos, Direitos da Criança e do Adolescente, Processo de
Envelhecimento, Respeito e Valorização do Idoso.

4. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos


TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua
perspectiva sobre essa metodologia.

Os quatro pilares apresentados como metodologia de trabalho dos


TCTs são:
-Problematização da realidade e das situações de aprendizagem;
-Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica;
-Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas;
-Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma
construção coletiva.
Essa metodologia favorece a criação de formas e estratégias que
relacionem as disciplinas aos temas transversais, auxiliando os alunos na
compreensão dos conteúdos de forma mais simples, permitindo que deem um novo
significado as informações em um contexto social, criando uma visão crítica. Tais
pilares são fundamentais para que os currículos escolares sejam inseridos de forma
mais eficaz dentro da sala de aula na medida em que possibilitam melhor
aproveitamento por parte do professor, já que o currículo hoje é a base do ensino e
faz com que o professor tenha um direcionamento melhor em sala. A realidade
social e cultural é inserida de forma que a aprendizagem se construa, tendo o
estudante como o construtor do seu conhecimento, com propostas mais dinâmicas e
flexíveis.
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4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE


ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

1. A BNCC é um documento que regulamenta as aprendizagens essenciais


a serem trabalhadas nas escolas públicas e privadas para garantir os
direitos de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos. Quais os
principais desafios da atuação do professor nos anos iniciais do Ensino
Fundamental a partir das regulamentações apresentadas na BNCC?  

A BNCC, sigla para Base Nacional Comum Curricular, é de fato


muito importante para o desenvolvimento da educação no Brasil e por esse
motivo, é de suma importância ser montada com a maior cautela possível.
A maior dificuldade enfrentada pelo professor na atualidade ao lidar com alunos
nos anos iniciais do Ensino Fundamental é lidar com alunos que muitas vezes
entendem mais de tecnologias digitais do que o próprio. O professor como tutor
deve explorar, além da interdisciplinaridade, todos os recursos
tecnológicos possíveis, buscando sempre se atualizar para explorar ao máximo o
aprendizado do aluno.

2. Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o


professor tendo como referência a utilização do Projeto Político
Pedagógico e da Proposta Curricular.

Compreende-se que o professor deve se encontrar em articulação com toda a


equipe pedagógica para alcançar os objetivos de aprendizagem do aluno. Utiliza-
se a proposta curricular para estabelecer como se ensina e quais a maneira de
avaliação, bem como a organização do tempo e espaço na sala de aula. A
equipe pedagógica deve propor formação continuada aos professores para
compreender a maneira de como irá se organizar visando o cumprimento das
intenções da escola. Nesse sentido, a gestão deve estar presente para viabilizar
o que for necessário para o funcionamento da instituição escolar.
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3. No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a


importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a
qualidade dos processos educativos no contexto escolar.

A equipe administrativa lida na maioria das vezes com dados, desde tomar
conhecimento a respeito de mudanças, até o gerenciamento da execução de
tarefas por diferentes membros da equipe. Para que a direção e a parte
pedagógica de uma escola apresentem eficiência em seus trabalhos, requer um
grande alinhamento entre as propostas, norteadas pelo Projeto Político
Pedagógico.  Diante disso, é fundamental que ambas as partes estejam em
conformidade, no sentido de gerar melhores experiências aos próprios alunos,
através de atividades pedagógicas mais significativas, levando a melhores
desempenhos.
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5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS

A presença das Metodologias Ativas proporciona ao professor atividades


diferenciadas e articuladas em conjunto com o ensino, a fim de que possa refletir a
sua prática docente e a aprendizagem dos alunos.
Na problemática em questão vemos o impacto das tecnologias digitais, como
se aprofundam e se diferenciam a cada momento, aumentando sua potência e sua
capacidade. As tecnologias digitais estão cada vez mais presentes em nosso dia a
dia, o que faz com que os alunos que nascem nesse novo cenário,
estejam acostumados a interagir e aprender com elas. Literalmente, através de um
aparelho celular, estão com “o mundo na palma da mão ”, logo, insistir em um
modelo de educação onde os alunos sejam passivos e que não possua nenhuma
proximidade com o cotidiano e vivência deles é contribuir para o baixo engajamento
e desenvolvimento efetivo dessas crianças.
A maioria das escolas já utilizam algum tipo de tecnologia, seja em seus
sistemas acadêmicos de frequência e notas, sistemas administrativos, slides ou nos
meios de comunicação com os alunos e pais, porém estender isso, considerando
implementar a tecnologia digital desde os anos iniciais pode ser um desafio, pois
exige que as escolas incorporem uma nova cultura em seu sistema educacional.
Apesar de ser um desafio enorme em um primeiro momento, (a escola da
situação – problema possui poucos recursos financeiros e tecnológicos) é uma
excelente solução para aumentar o engajamento dos alunos e a qualidade da
educação oferecida.
Nesse processo de incorporação da digitalização, para obter sucesso na
aplicação dessas metodologias, é importante que o educador as conheça o
suficiente para desenvolvê-las durante as aulas. É preciso propor novas formas de
aprender e de saber se apropriar criticamente de novas tecnologias, buscando
recursos e meios para facilitar a aprendizagem. Assim o professor, ao propor uma
metodologia inovadora como a referida, precisa levar em consideração que ela
possibilita o acesso ao mundo globalizado e a rede de informação disponível
universalmente. Dar este “espaço” também em sala de aula para o aluno fazer uso
pode ser de grade valia.
Pensando nas contribuições das tecnologias digitais, a fim de melhorar o
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ensino e a aprendizagem, em termos de avanços tecnológicos que norteiam a partir


dos princípios das novas tendências pedagógicas, entende-se que, através das
tecnologias digitais, o professor possa propiciar possibilidades de maior interação e
pesquisa em suas aulas, tornando-as mais atrativas e interessantes para o aluno,
cativando assim o seu interesse e atenção como também estimulando sua
criatividade.
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6 PLANOS DE AULA

Plano de Aula 1
Disciplina: Self: O nosso eu com os outros
Identificação Série: 1º Ano Ensino Fundamental
: Turma: “A”
Período: Vespertino

Conteúdo: QUEM SOU EU? POR QUE ISSO É IMPORTANTE?

Objetivo Geral:
Estimular momentos de reflexão e autoconhecimento sobre “quem
sou” bem como as consequências do “ser” (cultura, família,
personalidade, sonhos) nas relações que tecemos com o outro e com
o mundo em que vivemos
Objetivos Específicos:
Objetivos:
 Comparar características físicas entre os colegas;
 Reconhecer a diversidade e a importância da valorização
do acolhimento e do respeito às diferenças.

1) Pergunte para a turma quem já possui RG e se sabem do que


se trata bem como a sua importância. Mostre um RG fictício e
discuta sobre o que contém este documento que define quem
nós somos. Nome completo, filiação, local onde nascemos,
digital e foto;
2) Questione: Por que estas informações são importantes? Estes
dados são permanentes ou podem mudar com o tempo?
3) Finalize com a tarefa, em duplas, de produzirem o RG do
colega, no caderno dele(a). Em vez da foto poderão fazer um
esboço simples do rosto, farão perguntas como nome da mãe,
Metodologia: do pai, onde nasceram, e, para registrar as digitais, vão até sua
mesa a fim de utilizar a almofada de carimbo.

Recursos: RG fictício impresso, material escolar individual e almofada de


carimbo.
Atividades:

Avaliação: Tarefa em duplas. Reprodução do RG do colega nos próprios


cadernos.

https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/1ano/ciencias/
Referências: self-o-nosso-eu-com-os-outros/2343. Acesso em: 09 de abr.2022
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Plano de Aula 2
Disciplina: Geometria descomplicada
Identificação: Série: 1º Ano Ensino Fundamental
Turma: “B”
Período: Matutino

Conteúdo: FORMAS GEOMÉTRICAS

Objetivo Geral:

O conhecimento adquirido nesta lição dará às crianças


conhecimento das formas e suas características.
Objetivos:

Objetivos Específicos:

A capacidade de identificar as formas geométricas com precisão.

1- Círculo
Primeiro, eles aprenderão sobre o círculo. Explique que os
círculos são redondos. Pergunte se alguém pode dar um
exemplo de um objeto circular em casa em na sala de
aula. Informe que os círculos não possuem cantos. Então,
pendure o grande círculo amarelo na lousa.

2- Quadrado
Em seguida, os alunos aprenderão sobre o quadrado.
Pergunte se alguém pode pensar em um objeto que tem a
forma quadrada. Explique que quadrados têm quatro lados
retos, todos do mesmo tamanho. Então, coloque o
Metodologia: quadrado azul na lousa. Aponte para a forma e para cada
um dos quatro cantos.

3- Retângulo
Logo depois, os alunos aprenderão sobre o retângulo.
Explique que os retângulos são parecidos com os
quadrados, mas os lados não são todos do mesmo
tamanho. Coloque um retângulo verde na lousa. Aponte
para a forma e para cada um dos quatro cantos, de ênfase
nas partes que são diferentes dos lados do quadrado.

4- Triângulo
Por fim, os alunos aprenderão sobre o triângulo. Explique
que os triângulos têm três lados. Pendure o triângulo
vermelho na lousa e aponte para a forma. Pergunte
quantos cantos tem um triângulo. Veja se alguém
consegue pensar em alguns triângulos que vemos na vida
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cotidiana.

 1 Círculo amarelo
 1 Quadrado azul
Recursos:  1 Retângulo verde
 1 Triângulo vermelho
 Papel
 Lápis de cor

Atividades:
Pergunte à classe as seguintes questões e peça para que as
crianças desenhem as respostas em um papel em branco,
utilizando lápis coloridos.
Avaliação:  Qual forma tem três cantos?
 Qual forma é redonda?
 Qual forma tem quatro lados que são todos iguais?
 Qual forma tem três lados e três cantos?

https://escolaeducacao.com.br/plano-de-aula-sobre-formas-
Referências: geometricas/ Acesso em: 09 de abr.2022.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao concluir este relatório, podemos compreender a importância do estágio na


formação docente, pois este nos permite redefinir os conhecimentos, as reflexões
sobre a prática educacional e a construção da identidade de cada criança. Foi de
suma importância vivenciarmos, mesmo que de forma remota, a realidade da prática
docente nos primeiros anos do Ensino Fundamental, obtendo assim experiências e
saberes que, com toda certeza, favorecerão nossas vidas pessoais e profissionais.
Compreende-se que a experiência de estágio na graduação de professores
representa a proximidade de seu campo de atuação. Sendo assim, o estágio
possibilita a interação dos conhecimentos teóricos com a prática educativa em seu
sentido literal. A articulação teoria e prática precisa estar inserida no direcionamento
dado em todo o processo de formação profissional do professor.
Faz-se necessário ressaltar que para atuar nos anos iniciais do Ensino
Fundamental são essenciais uma formação consistente e uma reflexão constante
sobre nossas práticas, procurando sempre inovar pois nessa fase a criança participa
de atividades lúdicas que favorecem o seu desenvolvimento motor, cognitivo, social,
entre outros aspectos. É durante os anos iniciais do Ensino Fundamental que o
processo de alfabetização do estudante é iniciado.
Precisamos trabalhar novas metodologias de ensino e renovar suas práticas,
deixando de trabalhar somente com o livro didático e com assuntos que não
possuem ligação com a realidade dos alunos. Isso acaba por gerar desinteresse nas
aulas.
A partir do entrelaçamento dos saberes, a aprendizagem, em todos os
sentidos, se torna mais prática e de grande importância funcional durante o processo
ensino/aprendizagem. Seria, portanto, conveniente adotar uma prática de ensino
que tenha mais relação com a realidade e o cotidiano do alunado. As experiências
dos alunos devem ser aproveitadas e problematizadas em sala de aula, pois a
escola tem um forte papel social para a formação do caráter humano e de sua
cidadania. Nesse sentido, nós, futuros professores, somos um elemento
fundamental nesse processo, em que estaremos mediando e construindo a
identidade, despertando os interesses e as capacidades dos alunos.
O que se pode considerar ao término desse trabalho, é que nos
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primeiros anos do Ensino Fundamental as crianças começam sua preparação para a


vida profissional. São nos primeiros anos de escola, na educação básica, que
começam a ser formados os profissionais do amanhã. Esses cidadãos serão os
responsáveis pelo desenvolvimento social e crescimento econômico do país no
futuro.
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REFERÊNCIAS

FEISTEL, R. A. B.; MAESTRELLI, S. R. P. Interdisciplinaridade na Formação


Inicial de Professores: um olhar sobre as pesquisas em Educação em
Ciências. Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v. 5, n. 1, p. 155 - 176,
2012.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.


39. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009.

GADOTTI, M. Interdisciplinaridade: atitude e método, 2006. São Paulo.

LUCK, H. Pedagogia da interdisciplinaridade. Fundamentos teórico-


metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2001.

MORIN, E. Educação e complexidade, os sete saberes e outros ensaios. São


Paulo: Cortez, 2005.

THIESEN, J. da S. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no


processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, v. 13, n. 39,
2008.

O Ensino Fundamental na Base Nacional Comum Curricular,


<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/>.
Acesso em: 09 de abr. 2022.

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