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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA PITÁGORAS - AMPLI


CURSO DE PEDAGOGIA

WILDELANE DA SILVA MENDES

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO DE GESTÃO ESCOLAR

GOIÂNIA
2023
1

WILDELANE DA SILVA MENDES

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO DE GESTÃO ESCOLAR

Relatório apresentado à ao Centro Universitário


Anhanguera Pitágoras – Ampli como requisito
parcial para o aproveitamento da disciplina de
Relatório do Estágio de Gestão Escolar do
Curso de Pedagogia.

GOIÂNIA
2023
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 3
1 LEITURA OBRIGATÓRIA...................................................................................4
2 REGIMENTO ESCOLAR....................................................................................6
3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA.....................................................................9
4 PLANO DE AÇÃO.............................................................................................12
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................17
REFERÊNCIAS.......................................................................................................19
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INTRODUÇÃO

O estágio curricular em Pedagogia com ênfase em Gestão Educacional e


Espaços Não Escolares desempenha um papel fundamental na formação
profissional de nós futuros pedagogos, oferecendo uma oportunidade única para a
integração teoria-prática e o desenvolvimento de habilidades essenciais. Este
estágio visa proporcionar aos estudantes uma imersão prática no campo da gestão
educacional, bem como na compreensão e atuação em espaços não escolares,
ampliando a pedagogia.
Durante o estágio, foi possível aplicar os conhecimentos adquiridos em sala
de aula em situações reais, colaborando ativamente na gestão de instituições
educacionais e explorando as dinâmicas de espaços não escolares e ambientes
educativos. A ênfase na gestão educacional capacita os estagiários a lidar com
desafios administrativos, promover práticas inovadoras e participar ativamente na
tomada de decisões, contribuindo para a melhoria contínua das instituições.
Além disso, o estágio oferece uma visão aprofundada das diferentes formas
de educação presentes em espaços não escolares, permitindo a compreensão das
variadas possibilidades de atuação do pedagogo. Essa experiência prática não
apenas enriquece a formação acadêmica, mas também prepara os futuros
pedagogos para enfrentar as demandas diversificadas do cenário educacional
contemporâneo.
Assim, o estágio em Pedagogia com foco em Gestão Educacional e Espaços
Não Escolares tem a finalidade de registrar resultados obtidos a elaboração
do mesmo e está dividido em: apresentação da organização, atividades, projetos e
plano de ação, considerações finais e referências.
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1 LEITURA OBRIGATÓRIA

A Pedagogia, enquanto campo do saber e prática, desempenha um papel


fundamental na construção e desenvolvimento da educação. Nesse contexto, o
pedagogo surge como o profissional chave, cujo papel transcende os limites das
salas de aula convencionais. Nesse sentido é preciso explorar as diversas atuações
do pedagogo, ressaltando a importância de sua presença em diferentes contextos
educacionais.
O pedagogo, graduado em licenciatura, tem um escopo amplo de
possibilidades profissionais, conforme destacado pelo Parecer CNE/CP 5/2005. Sua
atuação vai desde os primeiros anos da educação infantil até a formação docente,
abrangendo também áreas não escolares, como empresas e hospitais. Essa
versatilidade reflete a natureza multifacetada da educação contemporânea,
demandando profissionais capazes de se adaptar e inovar.
Ao abordar as múltiplas possibilidades de atuação para o egresso do curso
de Pedagogia, entende-se que o Parecer CNE/CP 5/2005 destaca a amplitude de
papéis que o profissional licenciado em Pedagogia pode desempenhar, indo além do
ambiente escolar tradicional.
De acordo com o documento, o pedagogo graduado em licenciatura possui
um leque de opções profissionais que englobam desde a atuação na educação
infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental até o envolvimento em cursos de
nível médio, educação profissional, serviços de apoio escolar e formação docente.
Além disso, o parecer destaca a versatilidade do pedagogo ao incluir áreas não
escolares, como pedagogia hospitalar, pedagogia empresarial e outras.
Ao analisar as implicações desse panorama para o exercício da docência na
educação infantil, percebe-se que o pedagogo, enquanto profissional habilitado,
desempenha um papel crucial nesse contexto. A atuação na educação infantil
demanda competências específicas, que vão além do ensino formal, considerando o
desenvolvimento integral da criança.
Na educação infantil, o pedagogo desempenha um papel crucial. Sua
missão vai além da transmissão de conhecimentos; ele é um mediador do processo
de aprendizagem, considerando o desenvolvimento integral da criança. A criação de
ambientes estimulantes e a aplicação de metodologias condizentes com a fase
inicial da vida são características marcantes desse profissional.
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Em ambientes não escolares, o pedagogo também se destaca. No contexto


empresarial, ele pode atuar no desenvolvimento de programas de treinamento,
promovendo a aprendizagem contínua e o aprimoramento das habilidades dos
colaboradores. Já na pedagogia hospitalar, sua função é assegurar que crianças e
adolescentes em tratamento continuem a ter acesso à educação, minimizando os
impactos negativos em seu desenvolvimento cognitivo.
A presença do pedagogo em espaços não escolares não apenas amplia o
alcance da educação, mas também destaca sua relevância na promoção do
aprendizado ao longo da vida. A capacidade de adaptação do pedagogo é, assim,
uma peça-chave na construção de sociedades mais educadas e resilientes.
Contudo, para desempenhar essas diversas funções, é imperativo que o
pedagogo conte com uma formação sólida e continuada. A atualização constante em
metodologias inovadoras, a compreensão das demandas contemporâneas e a
sensibilidade para lidar com a diversidade são características essenciais desse
profissional.
Em síntese, o pedagogo em ação é um agente de transformação, moldando
o presente e o futuro da educação. Sua atuação transcende os limites das salas de
aula, abraçando desafios e oportunidades em diversos cenários. A sociedade
moderna exige profissionais versáteis e comprometidos, e o pedagogo, ao
desempenhar suas diversas funções, emerge como um protagonista na construção
de um ambiente educacional mais inclusivo, dinâmico e significativo.
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2 REGIMENTO ESCOLAR

Qual a função do regimento no ambiente escolar?

O regimento escolar desempenha um papel crucial no ambiente


educacional, pois serve como um documento normativo que estabelece as diretrizes,
normas e procedimentos que orientam o funcionamento da instituição de ensino.
Suas funções abrangem diversas áreas e contribuem para a organização,
transparência e eficácia do ambiente escolar. Por meio dele se define a estrutura
organizacional da escola, especificando os cargos e funções dos membros da
equipe administrativa e pedagógica e estabelece o calendário letivo, indicando datas
de início e término das aulas, períodos de férias, feriados e outros eventos
escolares.
A construção do regimento escolar deve ser coletiva, ou seja, com a
participação de toda a comunidade escolar e em consonância com a Projeto Político
Pedagógico e tudo o que ocorre na prática deve ser regulamentado nele. Assim são
estabelecidas as normas disciplinares que orientam o comportamento dos alunos,
professores e demais membros da comunidade escolar e especificada as medidas
que podem ser tomadas em caso de infrações disciplinares, promovendo um
ambiente seguro e respeitoso.

O regimento visa amparar as instituições escolares, bem como o processo


educativo como um todo, através dos princípios da democracia, da ética e
da cidadania e tendo em vista a sua relevância para a prática política e
cidadã da comunidade escolar, dentro e fora dos muros escolares.
(RIBEIRO, 2021, p.1171)

O regimento escolar também pode abordar as práticas pedagógicas


adotadas pela escola, incluindo métodos de ensino, avaliação e intervenções
pedagógicas e definir as diretrizes curriculares da instituição, indicando as
disciplinas, carga horária e demais aspectos relacionados ao ensino.
Além disso, a participação da comunidade, por meio do Conselho Escolar:
Regulamenta a formação e atuação do Conselho Escolar e da participação dos Pais
pode contribuir na tomada de decisões.
O regimento escolar estabelece os direitos dos alunos, assegurando
condições adequadas para o aprendizado e o respeito à individualidade, delimita as
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responsabilidades e deveres dos profissionais da educação, promovendo um


ambiente de trabalho produtivo. Além de definir o uso e a gestão de recursos da
escola, como salas de aula, laboratórios, bibliotecas e outros espaços
estabelecendo procedimentos de segurança, visando a proteção de alunos,
professores e demais membros da comunidade escolar.
Ao cumprir essas funções, o regimento escolar contribui para a construção
de um ambiente educacional organizado, transparente, seguro e propício ao
desenvolvimento acadêmico e pessoal dos alunos. Além disso, promove a
participação ativa da comunidade escolar na construção e manutenção de um
ambiente educativo saudável e eficiente.

Quais aspectos são contemplados em um regimento escolar?

O regimento escolar, como foi apresentado, é um documento normativo que


abrange uma variedade de aspectos para orientar o funcionamento da instituição de
ensino. Comumente são inseridos nos regimentos os seguintes aspectos.
 Identificação da Escola
 Estrutura Organizacional
 Calendário Escolar
 Normas Disciplinares
 Currículo e Metodologias de Ensino
 Recursos e Infraestrutura
 Participação da Comunidade
 Direitos e Deveres
 Avaliação Institucional
 Atividades Extracurriculares e Eventos
 Assistência Educacional e Psicopedagógica
 Finanças e Custos Educacionais
 Segurança e Saúde
 Normas Gerais

O regimento escolar, ao abranger esses aspectos, serve como um guia


abrangente que norteia a conduta e a operação da instituição, promovendo a
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transparência, a consistência e a eficiência no ambiente educacional. Cada escola


pode adaptar esses aspectos de acordo com suas necessidades e características
específicas.
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3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

Descreva quais são as principais atribuições do(a) diretor(a) da escola.

O(a) diretor(a) escolar, figura central na gestão educacional, desempenha


uma série de atribuições relevantes para o bom funcionamento da instituição. Sua
atuação abrange desde responsabilidades administrativas até aspectos pedagógicos
e sociais, refletindo a amplitude e complexidade do cargo.
Em primeiro plano, o diretor assume uma liderança administrativa, sendo
encarregado da gestão orçamentária, alocação de recursos e supervisão da equipe
administrativa, docente e de apoio. A tomada de decisões estratégicas é uma faceta
essencial de sua função, envolvendo o planejamento estratégico da escola e
decisões que impactam diretamente o rumo institucional.
No âmbito pedagógico, o diretor exerce supervisão sobre as práticas de
ensino, apoiando e orientando a equipe pedagógica na busca por inovações
educacionais. A coordenação e revisão do currículo escolar também estão sob sua
responsabilidade, garantindo sua aderência às diretrizes educacionais e às
necessidades específicas dos alunos.
A gestão de conflitos constitui outra atribuição relevante, exigindo
habilidades de mediação para lidar com disputas entre alunos, pais, professores e
demais membros da comunidade escolar. Além disso, o diretor é peça-chave na
promoção de um ambiente escolar seguro, inclusivo e positivo, contribuindo para o
bem-estar e desenvolvimento integral dos estudantes.

A razão de ser da gestão da educação consiste, portanto, a partir dessa


definição, na garantia de qualidade do processo de formação humana que
possibilitará ao educando crescer e, por intermédio dos conteúdos do
ensino, que são conteúdos de vida, hominizar-se, isto é, tornar-se mais
humano. (FERREIRA, 2006, P.309)

No contexto das relações com a comunidade, o diretor estabelece canais


eficazes de comunicação com os pais, buscando envolvê-los ativamente na vida
escolar dos alunos. Parcerias com a comunidade local e outras instituições são
fomentadas para fortalecer o impacto positivo da escola no entorno.
A responsabilidade legal e regulatória não pode ser subestimada, com o
diretor garantindo que a escola cumpra as leis e normas educacionais vigentes. Isso
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inclui a manutenção de registros precisos e a elaboração de relatórios para órgãos


reguladores.
Por fim, o diretor desempenha um papel fundamental na promoção de uma
cultura escolar sólida, baseada em valores, ética e responsabilidade. O estímulo à
inovação educacional, a celebração das conquistas dos alunos e da equipe e a
busca contínua por melhorias são componentes-chave da sua missão.
Em suma, as atribuições do(a) diretor(a) escolar são multifacetadas,
exigindo uma combinação única de habilidades de liderança, gestão, comunicação e
comprometimento com a excelência educacional e o bem-estar da comunidade
escolar.

Descreva a atuação desse profissional quanto ao atendimento aos


alunos e aos docentes.

O papel do(a) diretor(a) escolar é intrinsecamente ligado ao atendimento aos


alunos e aos docentes, abrangendo uma série de responsabilidades que visam
promover um ambiente educacional saudável e propício ao desenvolvimento
acadêmico e pessoal de todos os envolvidos.
Em relação aos alunos, o diretor desempenha uma função central no
estabelecimento de um ambiente seguro e inclusivo. A sua atuação inicia-se na
promoção de práticas disciplinares equitativas, assegurando que os alunos se
sintam respeitados e apoiados em seu percurso escolar. O diretor também é
responsável por coordenar programas de apoio e intervenções pedagógicas,
garantindo que cada aluno receba a atenção e os recursos necessários para
alcançar seu potencial máximo.
Além disso, o diretor exerce uma função crucial na promoção do bem-estar
emocional dos alunos. Ao criar políticas que incentivam a saúde mental, promover a
prevenção do bullying e fornecer apoio a estudantes em situações de dificuldade, o
diretor contribui para um ambiente no qual os alunos se sintam emocionalmente
seguros e apoiados.
Para Libâneo (2004, p.216), “O diretor de escola é o dirigente e o principal
responsável pela escola, tem a visão de conjunto, articula e integra os vários setores
(setor administrativos, pedagógico, secretaria, serviços gerais, relacionamento com
a comunidade.”
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No que diz respeito aos docentes, o diretor desempenha um papel de


liderança na promoção de uma cultura escolar que valoriza e reconhece o trabalho
dos profissionais da educação. Ele atua como um elo entre a equipe docente e a
administração, facilitando a comunicação e fornecendo suporte necessário para o
desenvolvimento profissional contínuo.
A criação de um ambiente de trabalho positivo e colaborativo é uma
responsabilidade central do diretor em relação aos docentes. Isso envolve a
promoção de práticas de liderança participativa, encorajando a contribuição e o
envolvimento ativo dos professores na tomada de decisões escolares. O diretor
também é responsável por fornecer oportunidades de formação e desenvolvimento
profissional, buscando garantir que a equipe docente esteja atualizada com as
melhores práticas educacionais.
Além disso, o diretor desempenha um papel mediador em situações de
conflito e é um defensor dos interesses dos docentes perante a administração,
buscando condições de trabalho adequadas e reconhecimento pelo seu
desempenho.
Em resumo, a atuação do(a) diretor(a) escolar quanto ao atendimento aos
alunos e aos docentes é essencial para criar uma comunidade educacional vibrante
e eficaz. Ao equilibrar a promoção do bem-estar dos alunos, a criação de um
ambiente de aprendizado positivo e o suporte contínuo aos professores, o diretor
contribui significativamente para o sucesso da instituição de ensino como um todo.
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4 PLANO DE AÇÃO

Descrição da situação- Por meio de uma reunião pedagógica na


problema ESCOLA MUNICIPAL VITAL LUIZ DA COSTA,
deparamos com a seguinte problemática:
O que pode ser feito para melhorar o
desempenho acadêmico e o desenvolvimento
socioemocional dos estudantes, promovendo
uma educação inclusiva e equitativa?
Proposta de solução Vamos desenvolver um programa com
diversas etapas:

NIVELAMENTO EDUCACIONAL
 Implementar programas de reforço
escolar e tutorias para atender às
necessidades específicas dos estudantes que
estão até meio desvio-padrão abaixo da
média nacional do Índice de Nível
Socioeconômico (INSE).

ENVOLVIMENTO DOS
PAIS/RESPONSÁVEIS:
 Realizar encontros periódicos para
compartilhar informações sobre o
desempenho dos alunos e discutir estratégias
de apoio em casa.
 Oferecer workshops educativos para os
pais, abordando técnicas de apoio à
aprendizagem e incentivando a participação
ativa na vida escolar.

TECNOLOGIA E ACESSO À INFORMAÇÃO:


 Implementar programas de inclusão
digital para os estudantes, oferecendo aulas
práticas e acesso a computadores, visando
familiarizá-los com ferramentas tecnológicas e
recursos educacionais online.

APOIO PSICOPEDAGÓGICO:
 Buscar profissionais de apoio
psicopedagógico para identificar e atender às
necessidades específicas dos estudantes,
fornecendo suporte emocional e estratégias
para superar desafios acadêmicos.

AMBIENTE DE ESTUDO EM CASA:


 Distribuir materiais educativos e recursos
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para criação de um ambiente propício ao


estudo em casa, incentivando a criação de
uma mesa de estudos e estratégias para o
gerenciamento do tempo.

DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES
SOCIOEMOCIONAIS:
 Implementar programas extracurriculares
que visem o desenvolvimento de habilidades
socioemocionais, como liderança, empatia,
resolução de conflitos e autoconfiança.

PARCERIAS COMUNITÁRIAS:
 Estabelecer parcerias com organizações
comunitárias para oferecer atividades
extracurriculares, como aulas de arte,
esportes, música, buscando ampliar as
oportunidades de desenvolvimento dos
estudantes.

INCENTIVO À LEITURA:
 Criar um programa de incentivo à leitura,
promovendo o acesso a livros e atividades
literárias, além de envolver os pais nesse
processo.

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
CONSTANTE:
 Implementar sistemas regulares de
avaliação do progresso acadêmico e
socioemocional dos estudantes, ajustando
estratégias conforme necessário.

Objetivos do plano de ação  Aumento nas notas e desempenho


acadêmico dos estudantes.
 Maior participação dos pais nas atividades
escolares.
 Melhoria nas habilidades socioemocionais
dos estudantes.
 Redução nas taxas de evasão escolar.
 Aumento do interesse e engajamento dos
estudantes nas atividades educacionais.
Abordagem teórico- A elaboração do Plano de Ação foi
metodológica fundamentada em princípios pedagógicos e
teorias que visam a equidade educacional, o
desenvolvimento integral dos estudantes e a
promoção de uma educação inclusiva. Os
autores e correntes teóricas contribuíram para a
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construção sólida e abrangente deste plano


foram:

Vygotsky e a Zona de Desenvolvimento


Proximal:
Lev Vygotsky, com sua teoria sociocultural,
destaca a importância da interação social no
desenvolvimento cognitivo. A Zona de
Desenvolvimento Proximal (ZDP) orienta as
estratégias de nivelamento educacional,
promovendo intervenções que estejam um
pouco além do nível atual dos estudantes, mas
que podem ser alcançadas com apoio
adequado.

Teoria da Inclusão de Salamanca:


A Teoria da Inclusão, promovida pela
Declaração de Salamanca, orienta a busca por
práticas educacionais que garantam a
participação plena de todos os estudantes,
independentemente de suas condições
socioeconômicas. A inclusão digital, por
exemplo, baseia-se nesse princípio, garantindo
que todos os estudantes tenham acesso às
ferramentas tecnológicas.

Teoria Socioemocional de Daniel Goleman:


A abordagem socioemocional de Goleman
embasa a implementação de programas que
visam o desenvolvimento de habilidades como
empatia, autoconhecimento e resolução de
conflitos. Essa teoria respalda a necessidade de
promover o bem-estar emocional dos estudantes
para um desenvolvimento mais completo.

Recursos  Professores/tutores para os programas de


reforço escolar.
 Profissionais de apoio psicopedagógico.
 Palestrantes e facilitadores para workshops
educativos.
 Profissionais para coordenar atividades
extracurriculares.
 Profissionais para parcerias comunitárias.
 Computadores para as aulas de inclusão
digital.
 Acesso à internet para os estudantes.
 Ferramentas educacionais online.
 Sistemas de monitoramento de progresso
acadêmico e socioemocional.
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 Livros didáticos e paradidáticos.


 Materiais de escrita e papelaria.
 Materiais para criação do ambiente de estudo
em casa.
 Recursos para programas de incentivo à
leitura.
 Tempo dedicado pelos professores para
tutorias e reforço escolar.
 Períodos para a realização de workshops e
encontros com os pais.
 Planejamento e execução de atividades
extracurriculares.
 Estabelecimento de parcerias com instituições
locais para atividades extracurriculares.
 Colaboração com organizações que possam
fornece recursos financeiros ou materiais.
 Comprometimento da direção da escola na
implementação do plano.
 Apoio de órgãos governamentais ou
organizações não governamentais que
possam contribuir financeiramente ou com
recursos.
Considerações finais O Plano de Ação proposto apresenta uma série
de contribuições valiosas para a comunidade
escolar, visando não apenas elevar o
desempenho acadêmico, mas também
promover um ambiente educacional mais
inclusivo e enriquecedor. Ao implementar as
estratégias delineadas, antecipamos uma série
de benefícios que impactarão positivamente
todos os membros da comunidade escolar.
Em primeiro lugar, a introdução de programas
de reforço escolar e tutorias teve o potencial de
impulsionar significativamente o desempenho
acadêmico dos estudantes. Esse avanço não
apenas criou uma base mais sólida para o
aprendizado, mas também elevou a autoestima
dos estudantes, gerando um impacto positivo
em seu engajamento e motivação.
Os encontros periódicos e os workshops
educativos, voltados para pais e responsáveis,
estabeleceram um canal aberto de
comunicação entre a escola e as famílias.
A introdução de programas de inclusão digital
representou um salto importante na preparação
dos estudantes para os desafios tecnológicos
da sociedade moderna.
A presença de profissionais de apoio
psicopedagógico e a implementação de
programas socioemocionais atendem às
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necessidades emocionais e psicológicas dos


estudantes. Essa abordagem proativa
contribuiu para um ambiente escolar mais
acolhedor, que valoriza o bem-estar emocional
tanto quanto o desenvolvimento acadêmico.
A distribuição de materiais educativos e o
estímulo à criação de ambientes de estudo em
casa não só beneficiaram diretamente os
estudantes, mas também transformaram os
lares em espaços mais propícios à
aprendizagem. A implementação de atividades
extracurriculares ampliou as oportunidades de
aprendizado, permitindo que os estudantes
desenvolvam habilidades diversas, desde
trabalho em equipe até liderança. Em síntese, o
Plano de Ação trouxe contribuições que se
estenderam para além do ambiente escolar,
impactando positivamente as famílias e a
comunidade local, estabelecendo um alicerce
sólido para o crescimento e o sucesso
contínuo.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao concluir o Estágio Curricular em Pedagogia com ênfase em Gestão


Educacional e Espaços Não Escolares, é inevitável expressar a riqueza e a
profundidade das experiências vivenciadas ao longo deste semestre. O estágio não
foi apenas uma etapa obrigatória do curso, mas uma oportunidade enriquecedora
que proporcionou uma visão abrangente e prática do papel do pedagogo em
diferentes contextos.
No âmbito da Gestão Educacional, pude compreender de forma mais ampla
as responsabilidades e desafios inerentes à administração de uma instituição de
ensino. Participar de reuniões, contribuir para a elaboração de estratégias de
melhorias, e interagir com a equipe gestora foram aspectos que ampliaram minha
compreensão sobre a complexidade e a importância da gestão escolar. Aprendi a
lidar com situações cotidianas e decisões estratégicas, desenvolvendo habilidades
de liderança e tomada de decisões fundamentadas.
A incursão nos Espaços Não Escolares foi uma descoberta fascinante. Atuar
em ambientes como museus, centros culturais e organizações não governamentais
permitiu-me perceber a amplitude do campo pedagógico. A aplicação dos
conhecimentos pedagógicos fora do ambiente escolar tradicional revelou-se
desafiadora, porém extremamente enriquecedora. A adaptação de práticas
educativas a diferentes contextos ressaltou a versatilidade do profissional de
Pedagogia.
No aspecto pessoal, o estágio proporcionou um crescimento significativo. A
interação com diferentes realidades e a necessidade de adaptar estratégias
pedagógicas reforçaram minha capacidade de empatia e flexibilidade. A
comunicação eficaz tornou-se uma habilidade aprimorada, especialmente ao lidar
com públicos diversos, sejam eles pais, alunos, ou membros de organizações não
escolares.
Profissionalmente, o estágio foi uma porta de entrada para a compreensão
prática do que significa ser um pedagogo fora do ambiente tradicional de sala de
aula. A visão ampla adquirida durante essas experiências contribuiu para a formação
de uma identidade profissional sólida e consciente da importância do pedagogo em
diferentes cenários educacionais.
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As contribuições do estágio extrapolam o cumprimento de uma etapa


curricular; são alicerces que sustentam minha trajetória como futuro pedagogo. A
vivência prática, aliada à reflexão constante sobre minhas ações, fortaleceu não
apenas meu conhecimento técnico, mas também minha postura ética e
comprometida com a promoção de uma educação inclusiva, inovadora e
significativa.
Portanto, as considerações finais sobre o estágio em Pedagogia com ênfase
em Gestão Educacional e Espaços Não Escolares são de gratidão e aprendizado
contínuo. Cada desafio enfrentado, cada interação estabelecida, contribuiu para
minha formação de maneira única, consolidando a convicção de que a pedagogia é
uma ferramenta transformadora que transcende os limites da sala de aula e se
manifesta em cada espaço onde a aprendizagem é possível.
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REFERÊNCIAS

DA FONSECA, Dalanna Carvalho. Educação socioemocional no RN: diálogos


sobre práticas pedagógicas pós-BNCC. Revista Caparaó, v. 1, n. 2, p. e11-e11,
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ESCOLAR, Regimento. Regimento escolar. Sl: sn, sdb, 2017.

FERREIRA, N.S.C. Gestão democrática da educação: ressignificando conceitos e


possibilidades. In: FERREIRA, N.S.C.; AGUIAR, M.A. Gestão da educação:
impasses, perspectivas e compromissos. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2006b.

FINO, Carlos Nogueira. Vygotsky e a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP):


três implicações pedagógicas. Revista Portuguesa de educação, v. 14, p. 273-291,
2001.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia:


Alternativa, 2004.

PARENTE, Juliano Mota. Gestão escolar no contexto gerencialista: o papel do


diretor escolar. Roteiro, v. 42, n. 2, p. 259-280, 2017.

PASSOS, Tatiany Lopes de Assunção et al. AS FINALIDADES EDUCATIVAS


ESCOLARES IMPLÍCITAS NA DECLARAÇÃO DE SALAMANCA E SUA
MATERIALIZAÇÃO NAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A INCLUSÃO ESCOLAR
NO BRASIL. 2023.

RIBEIRO, F. da C. . (2021). GESTÃO DEMOCRÁTICA E REGIMENTO ESCOLAR:


UMA CONEXÃO NECESSÁRIA. Revista Ibero-Americana De Humanidades,
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WOLF, Mariangela Tantin; CARVALHO, Elma Júlia Gonçalves de. Regimento


escolar de escolas públicas: para além do registro de normas. S/D. Disponível
em: www. diaadiaeducaçao. pr. gov. br/portal/pde/arquivos/216-4. pdf, Acesso em:
10 dez. 2023.

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