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COLÉGIO FRANCISCANO SANTÍSSIMA TRINDADE

108 anos ensinando valores

para toda a vida.

QUAIS OS BENEFÍCIOS TRAZIDOS PELO ESTUDO DE IDIOMAS PARA O


NOSSO CÉREBRO?

Noah de Melo Padilha

RESUMO

A linguagem é um dos polos mais importantes na sociedade, além de desempenhar


um papel central no cérebro humano, indo desde como processamos as cores que vemos até
como fazemos julgamentos morais. Mesmo que a aprendizagem de idiomas diferentes seja
algo comum entre pessoas do mundo inteiro, destacando-se o inglês, a maneira como a
aprendizagem de uma língua estrangeira afeta o cérebro ainda é relativamente inexplorada.
Esta pesquisa se concentra em dois eixos, sendo o primeiro focado em como um idioma
diferente impacta a vida de uma criança, e o segundo sobre a aprendizagem de um idioma
diferente na terceira idade. Dessa forma, de modo geral, o artigo tem por objetivo avaliar
como a aprendizagem de um idioma estrangeiro afeita áreas relacionadas à linguagem no
cérebro, e no seu desempenho cognitivo. Além disso, tem como finalidade mostrar os
benefícios, tanto futuros quanto imediatos, do estudo de idiomas para diferentes faixas etárias,
incentivando essa prática.
PALAVRAS-CHAVE: Idiomas. Cognitivo. Aquisição da linguagem. Neurociência.
Benefícios. Idoso. Educação infantil.

ABSTRACT

Language is one of the most important poles in society, and it plays a central role in
the human brain, ranging from how we process the colors we see to how we make moral
judgments. Even though learning different languages is common among people all over the
world, most notably English, how learning a foreign language affects the brain is still
relatively unexplored. This research concentrates on two axes, the first being focused on how
a foreign language impacts a child's life, and the second on learning a foreign language in old
age. Thus, in general, the article aims to evaluate how learning a foreign language affects
language-related areas of the brain, and its cognitive performance. In addition, it aims to show
the benefits, both future and immediate, of language study for different age groups,
encouraging this practice.

KEYWORDS: Languages. Cognitive. Language acquisition. Neuroscience. Benefits.


Elderly. Early childhood education.

INTRODUÇÃO

O mundo e a sociedade são compostos de diferentes culturas, economias, geografias,


e, principalmente, de diferentes idiomas. A linguagem é o que nos permite conectar com todos
à nossa volta, e recentemente a aprendizagem de idiomas estrangeiros vem sendo debatida,
tendo como maior relevância o estudo de inglês, que é considerado um idioma internacional.
É indiscutível que adicionar a proficiência em alguma língua estrangeira no currículo é de
grande relevância atualmente, sendo de suma importância para alguns cargos que você ao
menos saiba o básico de inglês e espanhol. É importante ressaltar que, no polo acadêmico,
saber outros idiomas impulsiona o aprendizado, já que muitas obras de referência para
estudantes ainda não foram traduzidas para a língua portuguesa. Isso se intensifica nos graus
acadêmicos mais avançados, como nos cursos de graduação e nas pós-graduações.
Existem também estudos científicos que têm associado o domínio de outros idiomas
à prevenção e ao retardamento do aparecimento de problemas neurodegenerativos, como o
Alzheimer. Segundo as pesquisas realizadas, pessoas que só falam uma língua geralmente
apresentam esses sintomas em até 4 anos mais cedo do que as que falam outros idiomas.
Outros benefícios que podem ser citados são: as habilidades multitarefa, já que indivíduos que
dominam outra língua conseguem que suas mentes “transitem” facilmente entre dois sistemas
de fala e escrita, e o fortalecimento da memória, pois quando aprendemos outro idioma,
estamos ampliando a nossa capacidade de armazenar não somente um novo vocabulário, mas
também novas estruturas gramáticas e a pronúncia das palavras. Para a realização desse
trabalho, foram levados em conta outros artigos e pesquisas científicas sobre o tema, além de
experiências reais próprias e com pessoas próximas, que estudaram línguas estrangeiras desde
a infância.

Segundo Mark Pagel, professor da Universidade de Reading (Inglaterra),


conforme palestra realizada na Universidade de Edimburgo (Escócia), a
linguagem tem a função de “implantar” o que está no pensamento de uma
pessoa no pensamento da outra. Funciona como uma ponte que possibilita a
transmissão de ideias. O que nos difere dos macacos é que não se
comunicam através de uma linguagem codificada como a nossa. Eles não
aprendem uns com os outros na vida em sociedade nem com seus erros nem
com a sabedoria dos mais antigos. Eles atuam pelo instinto, no que Pagel
chama de “lack of learning”, algo como um déficit de aprendizado. Para o
professor Pagel, eles ainda atuam como o homo erectus de dois milhões de
anos atrás (JUNQUEIRA 2016, p. 10. apud MARK PAGEL)

1. IDIOMAS E AS CRIANÇAS
Com a globalização, o número de transações internacionais feito por empresas têm
aumentado exponencialmente. Também é importante pontuar que muitas das mais recentes
publicações científicas, ressaltando as áreas como Medicina e Engenharia, se encontram em
inglês. Dessa forma, é inegável que o domínio de ao menos uma língua estrangeira –
preferencialmente o inglês – é imprescindível para a sociedade atual. Entretanto, as situações
citadas acima não se enquadram no dia a dia das crianças, que possuem outras preocupações
cotidianas, estando bastante distantes dessa realidade. Então, se isso não se aplica a elas, por
que crianças deveriam estudar outros idiomas? Como isso impactaria em suas vidas? Isso
trará algum benefício futuro?

As crianças apresentam uma maior facilidade em aprender uma língua estrangeira, e


isso se deve porque nessa fase da vida, elas estão mais predispostas a aprender qualquer coisa,
e especialmente para adquirir uma ou quantas línguas as quais for exposta. Isso acontece
porque é durante os primeiros anos de vida onde o cérebro humano mais trabalha, estando em
intensa atividade. Crianças são novas no mundo, e por isso precisam se adaptar a ele.
Guimarães, em “Educação infantil: janela de oportunidades para a aprendizagem de uma
língua estrangeira”, pontua:

[...] entre os neurocientistas, há certa unanimidade em torno da importância


dos primeiros anos de vida na aprendizagem da linguagem [...] lá pelos 2
anos de idade, o número de sinapses no cérebro do bebê é igual ao de um
adulto; aos 3, é quase o dobro, e o cérebro torna-se denso. Esse número
permanece estável até os 10 anos, idade em que se inicia um processo
gradual de “poda” das sinapses.
Também é importante ressaltar que as crianças apresentam uma pronúncia mais
próxima da nativa, porque o cérebro está mais sensível se apropriando mais facilmente de
diferentes fonemas. Com o passar dos anos, fica mais difícil reproduzir sons aos quais não
estamos acostumados. O bilinguismo nos anos iniciais, ou seja, na hipótese do período crítico
que é entre 1 e 3 anos de idade (SINGLETON, 2005 apud LIMA, 2003, pg. 226), é
extremamente importante. É nesse período em que a criança está apta a aprender novas coisas,
pois o cérebro de um recém-nascido está absorvendo em ritmo acelerado cada vez mais novas
informações entre os neurônios. A revista brasileira EXAME (2018) afirma em sua
publicação “Qual a melhor idade para aprender um novo idiota?”, que uma criança em
processo de aquisição da linguagem entre zero e cinco anos de idade, quando exposta a um
segundo idioma, possui maior probabilidade de falar como um nativo, por conta da fase da
aprendizagem por imitação. Sendo assim, a segunda língua pode ser considerada também
como língua materna.

Ainda, de acordo com Guimarães,

[...] estudos comprovam que crianças que aprendem uma segunda língua não
desenvolvem o sotaque característico de estrangeiro, porque os neurônios e
sinapses disponíveis para aquisição da linguagem estão prontos para
aprender as mais suaves nuances da pronúncia. Essa aprendizagem torna-se
mais difícil a cada ano que passa, devido à poda sináptica [...].
Outro fato interessante que impulsiona na aprendizagem de fonemas ainda na
infância, é que geralmente as crianças não têm medo de errar, e portanto, fala em uma língua
estrangeira de maneira natural e sem medo de ser julgada. Por estar repetidamente alternando
entre um idioma e outro, acaba desenvolvendo uma maior flexibilidade cognitiva. É devido a
essa flexibilidade que se torna possível o desenvolvimento de capacidades como resolução de
problemas e inteligência emocional.
Existem, ainda, vantagens para o próprio cérebro. Segundo Silveira (2019),
“aprender um segundo idioma aumenta a massa cinzenta do cérebro, responsável pelo
processamento das informações que recebemos, e isso provoca efeitos colaterais
extremamente benéficos para o aprendiz”. Ademais, a criança que estuda outro idioma hoje,
se for bem estimulada, atingirá a fluência ainda na fase da adolescência, devido ao tempo de
prática e exposição à língua. Entre os principais benefícios para esse adolescente, ainda
podemos destacar a possibilidade de “ler” o mundo em sua originalidade, tendo em vista que
grande parte do conteúdo disponível na internet está em inglês. Também temos a perspectiva
de embarcar em intercâmbio cultural e de estudo, sem contar com o fato de estar um passo à
frente para uma posterior entrada no mercado de trabalho, tendo em vista que a fluência em
outro idioma está cada vez mais sendo um requisito e não um diferencial no currículo.

1.2. MITOS E BENEFÍCIOS


Algo interessante sobre as crianças bilingues, geralmente as que ainda estão em
processo de aprendizado, é que elas possuem a capacidade de compreender tudo aquilo que
for dito, e qualquer solicitação realizada – seja por meio de perguntas ou algum tipo de
demonstração – feitos por meio do segundo idioma, entretanto, as respostas são sempre ou
quase sempre na primeira língua. Segundo professores de línguas estrangeiras, é mais fácil
que crianças respondam na segunda língua aquilo que for perguntado lhe dando opções de
escolha.
Por exemplo:
Professora: “Do you prefer cats or dogs?”
Aluno/a: “I prefer cats. They’re cute.”

“O aprendizado passou a ser concebido, então, como aquisição de


comportamento, sob uma relação de estímulos e respostas: uma criança só
poderia compreender e produzir uma sentença se ela já a tivesse escutado
antes, seja, somente após um treinamento mecânico a criança poderia
produzir as respostas desejadas (ZAVAGLIA, 2003, p. 238)

O estímulo de uma resposta na segunda língua, no exemplo, é contemplado e


adquirido de maneira objetiva e direta, o que estimula e leva a criança a ter uma percepção
daquilo que lhe foi oferecido.

Historicamente, em uma concepção baseada em estudos falhos antes da década de


60, a educação bilíngue era classificada como uma educação prejudicial para o
desenvolvimento cognitivo das crianças, uma vez que o contato com duas ou mais línguas
simultaneamente poderia confundir o pensamento de uma criança e influenciar na linguagem
materna. O constante estímulo entre “transitar” de um idioma para outro gastaria energia ao
forçar o cérebro em pensar em duas línguas. Esse mito provocaria, mais para frente,
especulações de que o bilinguismo seria mesmo algo prejudicial para pessoas mais jovens.

Até a década de 60, acreditava-se que a aquisição de uma segunda língua era
prejudicial ao desenvolvimento infantil. Peal e Lambert (1962), porém,
demonstraram, através de uma pesquisa com dez crianças de seis escolas
francesas de Montreal, que crianças falantes de Francês e Inglês
sobrepassaram as monolíngues em testes de medição de inteligência verbais
e não verbais, com as bilíngues possuindo maior sucesso. Assim, a visão
otimista em relação ao bilinguismo infantil começou a se desenvolver
(PEAL e LAMBERT 1962 apud JUNQUEIRA, 2016, p. 18).

Entretanto, estudos atuais e renomados, com embasamento correto e científico,


afirmam que a aquisição de um segundo idioma no processo de aquisição de linguagem é sim
benéfica para o desenvolvimento cognitivo, pessoal e social da criança. Seu aprendizado,
principalmente na infância, tem um poder significativo capaz de influenciar fortemente o
futuro cognitivo, profissional e saudável do indivíduo que possa ter essa oportunidade. Entre
as principais vantagens do bilinguismo, podemos citar:

[...] relacionamento com pais, família e amigos. Comunicação com pessoas


de outras nacionalidades e etnias; sensibilidade para línguas e comunicação;
maior conhecimento cultural e com isso maior visão de mundo, entre outros.
(NOBRE e HODGES 2010, p. 6 apud DAVID, 2017, p. 130)

Investir em uma educação bilíngue é muito mais do que preparar os estudantes para
um mundo globalizado e competitivo, gerando neles um retorno benéfico e saudável por meio
da aprendizagem de um novo idioma. O primeiro benefício a ser citado ao ensinar a criança a
pensar em dois idiomas é exercitar o cérebro a fim de expandi-lo para demais áreas
cognitivas, o que por consequência também estimula a criatividade e a solução de problemas,
retardando o envelhecimento do cérebro.

Segundo Ferronatto e Gomes (2008):

O desenvolvimento da linguagem bilíngue em crianças pré-escolares pode


divergir do desenvolvimento monolíngue em aspectos superficiais, mas
fundamentalmente os processos são idênticos. As crianças bilíngues
empregam as mesmas estratégias de aquisição que as crianças monolíngues,
sendo, porém, capazes de utilizar seus sistemas linguísticos em
desenvolvimento de maneira diferenciada sob o ponto de vista contextual.
(FERROATO E GOMES, 2008, p. 4)
BENEFÍCIOS PARA O CÉREBRO
O cérebro possui dois hemisférios, o esquerdo e o direito. O hemisfério esquerdo é
dominante, analítico em processos lógicos, e o hemisfério direito é ativo no âmbito emocional
e social. O cérebro em seu processo de aquisição da linguagem nos permite envolver as
funções tanto do hemisfério esquerdo quanto as do hemisfério direito, e é por isso que o
processo de aquisição de duas línguas se dá de maneira fácil e natural entre as crianças.

Crianças bilíngues possuem um raciocínio mais avançado em termos de


armazenamento, compreensão imediata e foco, pois um cérebro bilingue funciona de maneira
diferente de um cérebro monolíngue, sendo estimulado e desafiado a resolver problemas,
reconhecer um tipo de comportamento para cada situação, sendo apto a concentração por mais
tempo, tendo mais facilidade em adquirir múltiplas habilidades, o que traz a ele a capacidade
de resolver diversas questões em diversas áreas com mais agilidade e de modo flexível.

Elas têm uma boa memorização, boa recuperação de informação, processando


informações por meio de pensamentos críticos capazes de muda-los se for necessário, e por
isso, possuem a tendência de terem melhores resultados no teste de Stroop, que é a capacidade
de olhar uma cor escrita com a fonte de outra cor, exemplo: a palavra amarelo escrita com a
fonte de cor roxa, sendo necessário ler apenas a cor que a palavra possui, e não a palavra em
si.

BENEFÍCIOS PARA O COMPORTAMENTO

Socialmente falando, crianças bilíngues estão preparadas para diversas situações,


possuindo maior oportunidade de interação e socialização, desenvolvendo suas habilidades
comunicativas e trocando informações com outras pessoas em inúmeras situações. Isso pode
estar relacionado à troca de informações culturais onde possa haver maior compreensão da
cultura do outro, de experiências, conhecimento de mundo – já que o indivíduo bilíngue tem a
capacidade de enxergar o mundo sob diversas perspectivas -, coisas extremamente
importantes para o crescimento social, pessoal e profissional em relação às constantes
mudanças que ocorrem na sociedade, aumentando a chance de resultados elevados em novos
desafios e experiências (JUNQUEIRA, 2016).
Segundo Paula Rubio-Fernández e Sam Glucksberg apud Galileu Notícias (2012),
sendo ambos psicólogos da Universidade de Princeton, nos EUA, indivíduos bilíngues são
mais capazes de se imaginar no lugar dos outros, devido à facilidade de bloquear informações
que já conhecem e se concentrar no ponto de vista alheio.

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