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RESUMO
ABSTRACT
Language is one of the most important poles in society, and it plays a central role in
the human brain, ranging from how we process the colors we see to how we make moral
judgments. Even though learning different languages is common among people all over the
world, most notably English, how learning a foreign language affects the brain is still
relatively unexplored. This research concentrates on two axes, the first being focused on how
a foreign language impacts a child's life, and the second on learning a foreign language in old
age. Thus, in general, the article aims to evaluate how learning a foreign language affects
language-related areas of the brain, and its cognitive performance. In addition, it aims to show
the benefits, both future and immediate, of language study for different age groups,
encouraging this practice.
INTRODUÇÃO
1. IDIOMAS E AS CRIANÇAS
Com a globalização, o número de transações internacionais feito por empresas têm
aumentado exponencialmente. Também é importante pontuar que muitas das mais recentes
publicações científicas, ressaltando as áreas como Medicina e Engenharia, se encontram em
inglês. Dessa forma, é inegável que o domínio de ao menos uma língua estrangeira –
preferencialmente o inglês – é imprescindível para a sociedade atual. Entretanto, as situações
citadas acima não se enquadram no dia a dia das crianças, que possuem outras preocupações
cotidianas, estando bastante distantes dessa realidade. Então, se isso não se aplica a elas, por
que crianças deveriam estudar outros idiomas? Como isso impactaria em suas vidas? Isso
trará algum benefício futuro?
[...] estudos comprovam que crianças que aprendem uma segunda língua não
desenvolvem o sotaque característico de estrangeiro, porque os neurônios e
sinapses disponíveis para aquisição da linguagem estão prontos para
aprender as mais suaves nuances da pronúncia. Essa aprendizagem torna-se
mais difícil a cada ano que passa, devido à poda sináptica [...].
Outro fato interessante que impulsiona na aprendizagem de fonemas ainda na
infância, é que geralmente as crianças não têm medo de errar, e portanto, fala em uma língua
estrangeira de maneira natural e sem medo de ser julgada. Por estar repetidamente alternando
entre um idioma e outro, acaba desenvolvendo uma maior flexibilidade cognitiva. É devido a
essa flexibilidade que se torna possível o desenvolvimento de capacidades como resolução de
problemas e inteligência emocional.
Existem, ainda, vantagens para o próprio cérebro. Segundo Silveira (2019),
“aprender um segundo idioma aumenta a massa cinzenta do cérebro, responsável pelo
processamento das informações que recebemos, e isso provoca efeitos colaterais
extremamente benéficos para o aprendiz”. Ademais, a criança que estuda outro idioma hoje,
se for bem estimulada, atingirá a fluência ainda na fase da adolescência, devido ao tempo de
prática e exposição à língua. Entre os principais benefícios para esse adolescente, ainda
podemos destacar a possibilidade de “ler” o mundo em sua originalidade, tendo em vista que
grande parte do conteúdo disponível na internet está em inglês. Também temos a perspectiva
de embarcar em intercâmbio cultural e de estudo, sem contar com o fato de estar um passo à
frente para uma posterior entrada no mercado de trabalho, tendo em vista que a fluência em
outro idioma está cada vez mais sendo um requisito e não um diferencial no currículo.
Até a década de 60, acreditava-se que a aquisição de uma segunda língua era
prejudicial ao desenvolvimento infantil. Peal e Lambert (1962), porém,
demonstraram, através de uma pesquisa com dez crianças de seis escolas
francesas de Montreal, que crianças falantes de Francês e Inglês
sobrepassaram as monolíngues em testes de medição de inteligência verbais
e não verbais, com as bilíngues possuindo maior sucesso. Assim, a visão
otimista em relação ao bilinguismo infantil começou a se desenvolver
(PEAL e LAMBERT 1962 apud JUNQUEIRA, 2016, p. 18).
Investir em uma educação bilíngue é muito mais do que preparar os estudantes para
um mundo globalizado e competitivo, gerando neles um retorno benéfico e saudável por meio
da aprendizagem de um novo idioma. O primeiro benefício a ser citado ao ensinar a criança a
pensar em dois idiomas é exercitar o cérebro a fim de expandi-lo para demais áreas
cognitivas, o que por consequência também estimula a criatividade e a solução de problemas,
retardando o envelhecimento do cérebro.
REFERÊNCIAS
MARQUES, José Roberto. Qual a importância em aprender novos idiomas? In.: JRM. 4
de agosto de 2019. Disponível em: https://jrmcoaching.com.br/blog/importancia-aprender-
novos-idiomas/. Acesso em 04 nov. 2022.
GUIMARÃES, A.C. Educação infantil: janela de oportunidades para a aprendizagem de
uma língua estrangeira. In.: Editora Opet. Disponível em: <
https://www.linhadireta.com.br/publico/images/pilares/8x637kl9zkay.pdf>
MARINI, E. “Seja em que momento for, o bilinguismo traz inúmeros benefícios
cognitivos, sociais, culturais e econômicos”, defende pedagoga. In.: Revista Educação,
edição 251, ago de 2018. Disponível em: < https://www.revistaeducacao.com.br/bilinguismo-
traz-inumeros-beneficios/>. Acesso em 05 nov. 2022.
SILVEIRA, E. Você já refletiu sobre isso? jun de 2019. Disponível em: <
https://elianepsilveira83.wixsite.com/pensandoobem/post/voc%C3%AA-j%C3%A1-refletiu-
sobre-isso>. Acesso em 05 nov. 2022.
DA SILVEIRA, Silvana Pereira. COMO O INGLÊS IMPACTA A VIDA DE UMA
CRIANÇA. Anais do Seminário Internacional de Educação (SIEDUCA), v. 4, n. 1, 2019.
Disponível em: < https://www.ulbracds.com.br/index.php/sieduca/article/view/2423 >. Acesso em
04 nov. 2022.