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COLÉGIO HEITOR VILLA LOBOS

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

ISABELLY VITÓRIA GONÇALVES DE ARAÚJO, MARIA EDUARDA POMPILIO


CARDOSO

QUAL A IDADE IDEAL PARA ENSINAR INGLÊS ÀS CRIANÇAS?

SÃO PAULO
2019
ISABELLY VITÓRIA GONÇALVES DE ARAÚJO, MARIA EDUARDA POMPILIO
CARDOSO

QUAL A IDADE IDEAL PARA ENSINAR INGLÊS ÀS CRIANÇAS?

Trabalho de Conclusão de Curso submetido ao


Colégio Heitor Villa Lobos como nota da
matéria de educação física e parte da nota do
simulado.

SÃO PAULO
2019
RESUMO

O Inglês desde muito tempo tem sido uma das línguas mais requisitada por conta
de mercado de trabalho ou até mesmo interesse pessoal, sabendo disso, este
trabalho irá abordar, por meio de pesquisas em artigos, a aprendizagem da língua
inglesa, com intuito de determinar a faixa etária ideal para introduzir o idioma na
vida das crianças e entender um pouco como pode ser feito esse processo.

Palavras-chave: Ensino; Idade; Infância; Inglês.


ABSTRACT

The english since has long been one of the most requested languages in recent
times on account of the labor market or even personal interest, knowing this, this
work will address, through research into articles, learning the English language, in
order to determine the ideal age to enter the language in the life of children and
understand a little as can be done in this process.
Keywords: Age; Childhood; Education; English.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................6
1.1 CONTEXTO E PROBLEMA...............................................................................................6
1.2 OBJETIVOS............................................................................................................ 7
1.2.1 Objetivo Geral.....................................................................................................7
1.2.2 Objetivos Específicos.........................................................................................7
2 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................8
3 METODOLOGIA.....................................................................................................9
4 QUAL A IDADE IDEAL PARA ENSINAR INGLÊS ÀS CRIANÇAS?..................10
5 QUAIS OS ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS ADVINDOS DESSE
PROCESSO?..............................................................................................................11
7 CONCLUSÃO.......................................................................................................17
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................18
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1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTO E PROBLEMA

A língua inglesa tem ganhado destaque entre as famílias nos últimos anos devido
ao crescimento do número de pessoas que buscam aprender outro idioma, causado
pelas exigências do mercado de trabalho ou até mesmo pelo interesse na língua. O
inglês é o mais procurado pois acreditam ser uma língua universal.

Em muitas famílias já está sendo comum o uso de uma segunda língua para falar
com os filhos desde cedo.

Alguns meios utilizados para que elas possam entrar em contato com o Inglês são:

 Livros infantis
 Desenhos animados
 Atividades dinâmicas
 Ouvir os pais falando
 Escolas de idiomas
 Músicas

Os pais acreditam que isso possa ser uma ótima experiência e oportunidade para
as crianças, mas não é o que alguns especialistas dizem. A educadora e pedagoga
Coli Casasanta acredita que após os 10 anos de idade é o melhor momento para
inserir o Inglês na vida das crianças para que elas não percam a infância. “O tempo
na infância é preciso e é quando se forma a base da personalidade”

Por outro lado, ainda existem profissionais que acreditam que a exposição precoce
a língua seja algo positivo. A psicopedagoga especialista em neuropsicologia,
Adriana Foz, indica a infância como a melhor fase para início do aprendizado, e
acredita que a precocidade seja algo bom quando feita sem exageros. “A idade ideal
para aprender a segunda ou terceira língua é aproximadamente até os 3 anos. Dos
3 aos 8 anos é o segundo melhor momento, pois a janela de oportunidade ainda
está aberta”.
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1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Entender qual a melhor faixa etária para ensinar Inglês para uma criança.

1.2.2 Objetivos Específicos

Desejando atingir o objetivo principal, alguns objetivos específicos são


necessários:

 Comparar resultados adquiridos


 Analisar opiniões de especialistas sobre o assunto
 Analisar as consequências desse processo
 Descobrir qual a idade exata para inserção do idioma
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2 JUSTIFICATIVA

Aprender outra língua é algo muito importante para o futuro, em questões como
emprego e oportunidades de vida. Mas, não necessariamente quem está
aprendendo um novo idioma, tem a finalidade voltada para mercado de trabalho, o
indivíduo pode simplesmente estar interessado pela cultura ou pelo próprio dialeto.
Quando se é criança, o desenvolvimento do aprendizado se torna muito mais fácil.
Esses são alguns dos fatores responsáveis pela escolha do tema.

Mas qual a faixa etária ideal para iniciar os estudos? As crianças possuem uma
grande facilidade em aprender diferentes assuntos, pois é quando elas estão
começando a aceitar e compreender aquilo que é novo, e tudo que é inédito causa
uma curiosidade nos pequenos.

Há quem acredite que isso possa ser negativo e outros que acreditam no ótimo
resultado obtido através desse processo.
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3 METODOLOGIA

Este trabalho será elaborado a partir de uma pesquisa de campo, tendo como
fonte artigos, estudos e experiências baseados em opiniões de especialistas, e será
feita uma relação entre os resultados positivos e negativos. Sua natureza é de cunho
exploratório e descritivo.
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4 QUAL A IDADE IDEAL PARA ENSINAR INGLÊS ÀS CRIANÇAS?

Desde muito cedo as crianças já são expostas aos sons. O próprio feto na barriga
da mãe já é capaz de ouvir o barulho externo, mesmo com as barreiras do líquido
amniótico. Aproximadamente na vigésima semana de gestação o ouvido e o cérebro
já estão ativos, sendo assim, ao nascerem são capazes de diferenciar a língua
materna de outra desconhecida. E é aí que se inicia o processo de aprendizagem.

Alguns pesquisadores da área da neurociência comentam que a idade ideal para a


aquisição da linguagem ocorre nos primeiros dez anos de vida. Alguns teóricos,
como Penfield e Roberts (1967), relatam que nesse período o cérebro apresenta seu
ponto mais alto de plasticidade, já na puberdade o cérebro não teria as mesmas
capacidades, e seriam perdidas gradativamente. Na infância a disponibilidade
cerebral é tão grande que, segundo estudiosos, ao crescer nunca mais será possível
alcançar.

Baseado em pesquisas, cada idade possui uma maneira diferente de lecionar o


idioma. Até os 3 anos de idade as crianças ainda não possuem consciência de que
estão aprendendo uma língua diferente, então elas devem ir adquirindo esse
conhecimento de forma sútil e natural, como por meio de joguinhos que ensinam as
cores, letras, formas e os números. Dos 4 aos 6 anos as músicas e os livros já
podem auxiliar de maneira mais efetiva, embora nessa idade a maioria ainda não
saiba ler, apenas o fato de visualizar os desenhos e associar com palavras-chave já
é um grande avanço. A partir dos 7 anos as crianças já sabem ler, escrever e
compreendem tudo o que deve ser feito. Neste momento já é possível utilizar
métodos um pouco mais complexos e já podem ser matriculadas em escolas de
idiomas. É importante sempre manter as atividades no lúdico, mesmo nessa fase,
para que não se perca o interesse em aprender o idioma.
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5 QUAIS OS ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS ADVINDOS DESSE


PROCESSO?

Positivos:

Uma das principais características da criança aprendiz é que ela aprende sobre
algo de maneira rápida mas esquece na mesma intensidade e velocidade Roth
(apud CARVALHO, 2005). Um fator que favorece para que elas obtenham sucesso
na aquisição de conhecimento é a curiosidade.

A aprendizagem de uma nova língua traz diversos benefícios, como por exemplo,
a melhora da atenção e memória. O diretor da rede Pingu’s English (escola de
Inglês) diz: “Segundo estudos realizados pela Universidade de Granada na
Espanha, que mediu o tempo usado pelo cérebro para responder a um impulso,
aponta que quem sabe falar dois idiomas desde o começo da infância tem ganhos
significativos em memória e atenção” Ele afirma também que, desde cedo, pode
acelerar o raciocínio “Os estímulos recebidos nessa época irão influenciar
positivamente no desenvolvimento cognitivo e podem contribuir para uma melhora
no raciocínio e no funcionamento do cérebro em geral” Alguns outros benefícios que
a prática do idioma pode trazer são: Cérebro focado, boa fluência, perda da timidez,
desenvolvimento da criatividade, melhor forma de lidar com tarefas múltiplas.

Negativo:

Ensinar uma língua diferente para crianças requer um cuidado maior, ao iniciar o
desenvolvimento uma das primeiras dificuldades enfrentadas é a escassez de
material para ensinar crianças de 0 a 3 anos, pois elas ainda não sabem ler e a
atenção dedicada ao aprendizado do idioma é mais curta, logo, é necessário a
utilização de atividades lúdicas e dinâmicas que façam com que a criança mantenha
o foco, como por exemplo, brincadeiras, músicas infantis e jogos.
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O pesquisador Carvalho (2005) afirma que as crianças se entregam por um


período muito curto de atenção, sendo assim os professores precisam criar
atividades que sejam interessantes e que prendam a atenção da criança pelo tempo
que achar preciso. Tais atividades não podem ter um nível de dificuldade acima do
que as crianças são capazes de executar e nem ter uma longa duração para que
elas não se cansem.

Quando se inicia o processo de fala, muitas vezes elas terão dificuldade em


“lembrar” que, por exemplo, vermelho é “red” em Inglês. Isso para elas é algo normal
pois a aquisição desse conhecimento deve vir de forma espontânea, mas os pais
passam a ficar preocupados com a dificuldade da criança em se apropriar da nova
linguagem, com a ideia de que isso possa causa-la algum atraso. A partir daí falam
apenas em inglês com ela. Dando prioridade a outra língua, quando necessitam falar
sua língua materna, não conseguem, pois já estão acostumados.

O correto seria continuar falando ambos idiomas para que a criança consiga
discernir, paulatinamente, um dialeto do outro. Vale lembrar que a quantidade de
palavras que ela fala não é de extrema importância, e sim se ela entende a
informação que está sendo passada.
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6 FORMAÇÃO DO PROFESSOR

O papel do professor no ensino do Inglês é indispensável. Eles são os


responsáveis por criar e proporcionar diferentes atividades e métodos para o
aprendizado apropriado em cada turma, atendendo às necessidades dos seus
alunos.

Rocha (2006) tenta chegar a uma conclusão de qual a melhor idade para ensinar
uma nova língua para crianças que ainda não foram alfabetizadas e percebe que o
ensino da língua estrangeira está relacionado com a pedagogia do professor. O que
diz respeito ao conhecimento que o professor precisa ter para ensinar uma língua
estrangeira para crianças, Pires (2004) e Souza et al (2008) afirmam que uma das
consequências da falta de preparação dos professores para lidar com esse assunto
é causar na criança uma desatenção no aprendizado do idioma, podendo atrapalhar
mais tarde seu andamento, tornando-os alunos frustrados e desiludidos, além de
apresentar erros graves adquiridos no ensino básico.

Para poder ensinar inglês para uma criança um profissional deve:

 Dominar o idioma
 Saber trabalhar de forma lúdica
 Ser didático
 Ser criativo
 Ter o domínio da turma
 Ser claro
 Trabalhar os sentidos do aluno

A criança aprende através de brincadeiras e atividades que não levam tanto


tempo. Ensinar gramática nessa idade é algo desnecessário, pois eles precisam
primeiro aprender as expressões básicas, as cores, as formas, os números e só
depois entrar nesse tema.

No período de 0 a 7 anos as formas de aprendizagem que o professor deve utilizar


com a criança é através da fala, audição e associação. A escrita da segunda língua
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deve ser desenvolvida após o domínio da materna, para que não haja confusão e
nem sobrecarregue o indivíduo.

Descobertas mostram que ao aprender uma segunda língua, as habilidades


cognitivas melhoram. Isso é um benefício para as crianças que possuem pais que
falam duas línguas, pois o bilinguismo acaba surgindo de maneira espontânea. Um
estudo do I-LABS (Institute of Learning & Brain Sciences) da Universidade de
Washington, nos Estados Unidos procurou saber como os bebês de famílias que
falam apenas uma língua podem se beneficiar na aprendizagem do segundo idioma,
principalmente com o intuito de ajudar os pais que não podem pagar uma babá
estrangeira e também não possuem conhecimento em outro idioma para ensiná-lo.
Foi realizado um trabalho em com 280 crianças de diferentes níveis
socioeconômicos em escolas públicas de educação infantil de Madri, na Espanha, e
envolveu 16 estudantes de graduação e pós-graduados da universidade americana
que atuaram como professores após passar por formação.

Anos de pesquisas do I-LABS sobre cérebro e desenvolvimento de linguagem


serviram como base, e o método utilizado pelos pesquisadores não levou tão em
conta a simples memorização, dando mais importância para brincadeiras e interação
social. A parentese, em inglês, ou maternalês, tatibitati, manhês, em português, foi a
forma de abordagem, tentando reproduzir a maneira com que os pais conversam
com seus bebês na própria língua, que geralmente ocorre com uma vocalização
clara, com ênfase nas vogais, além de possuir uma gramática mais fácil. “É como se
você dissesse coisas como ‘Hiiiiiiii, baaaaaaaby! Hooooow aaaaare you?’ (“Oooooi,
beeebeeeeê! Como você taaaá? ”) e realmente exagerasse as vogais”, disse a
pesquisadora Naja Ferjan Ramirez, do I-LABS. “Com o uso de maternalês, você
diminui o ritmo de fala e adiciona algumas pausas entre as palavras, o que torna
mais fácil para o bebê perceber onde uma palavra termina e a outra começa”,
exemplifica. Segundo Naja, quando uma mãe conversa dessa maneira, na maioria
das vezes está apontando direto a um objeto ao alcance do bebê, o que facilita sua
associação e isso é tido como mais uma vantagem desse método. “O trabalho em
nosso laboratório mostra que aqueles que recebem esse tipo de comunicação têm
um vocabulário maior, o que significa maior habilidade de leitura mais tarde”, explica
a pesquisadora.
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Bebês com idade entre 7 meses e 33,5 meses receberam uma hora de aula de
inglês por 18 semanas, e outro grupo recebeu o programa tradicional das escolas de
Madri. No começo e no fim das 18 semanas os dois grupos foram avaliados. Além
disso, pequenos gravadores inseridos em coletes foram colocados nas crianças para
poder registrar a aprendizagem do inglês. Análises das gravações foram feitas para
poder determinar a quantidade de palavras e frases ditas por cada criança.

As crianças que receberam o método desenvolvido pela Universidade de


Washington obtiveram como resultado um desenvolvimento rápido na compreensão
e produção de inglês, superando o outro grupo em todas as idades e testes. Ao final,
as crianças que participaram do programa da Universidade de Washington
produziam cerca de 74 palavras em inglês por hora, enquanto as que faziam parte
do programa tradicional espanhol produziam apenas 13.

De acordo com Naja, a pesquisa mostra que mesmo bebês de famílias que falam
apenas uma língua podem desenvolver habilidades bilíngues logo cedo. “Se você
começa a aprender aos 10 anos é um processo completamente diferente do que
entre zero e três anos. Nesse período, você não possui uma língua completamente
desenvolvida e o cérebro é muito mais flexível porque as conexões ainda sendo
feitas”. “A verdade é que quanto mais cedo, melhor. Essa é uma abordagem que
mostra que aprender uma segunda língua não requer sofrimento e nem precisa ser
difícil. As crianças não sabem que estão fazendo grandes tarefas e só querem se
divertir”, afirma a pesquisadora.

As principais conclusões obtidas a partir deste estudo são: a possibilidade de


oferecer a oportunidade de aprender uma segunda língua a crianças bastante jovens
através de apenas uma hora de brincadeira por dia, em um ambiente de educação
infantil. “Isso traz grande implicações sobre como pensamos a aprendizagem de
uma língua estrangeira”, diz a pesquisadora.

Após 18 semanas, o acompanhamento mostrou que as crianças foram capazes de


reter o que aprenderam. A renda não influenciou a capacidade das crianças para
aprender uma língua estrangeira, já que o ganho em inglês foi semelhante entre as
crianças que frequentam as duas escolas de classe média e as duas de baixa renda.
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O nível de espanhol não foi afetado negativamente pela introdução de uma segunda
língua, pois continuou a crescer.

“A ciência indica que o cérebro de bebês é a melhor máquina criada em todos os


tempos, e que a capacidade de aprendizado das crianças é sensível ao tempo. Seus
cérebros jamais ficarão melhores para aprender uma segunda língua do que entre
zero a três anos”, disse Patricia Kuhl, codiretora do I-LABS e professora das ciências
de fala e escuta na universidade, em texto publicado no site da Universidade.

Segundo Kuhl, os resultados detêm potencial para transformar o ensino de línguas


na educação infantil em todo o mundo. “Pais em Madri, nos Estados Unidos, e no
restante do mundo estão ávidos por oferecer a seus filhos a oportunidade de
aprender logo cedo uma segunda língua. O Censo dos Estados Unidos mostrou que
27% das crianças com menos de seis anos estão aprendendo uma língua diferente
do inglês em suas casas. Por mais que elas sejam capazes de aprender tanto a
língua de seus pais quanto o inglês, elas não têm exposição adequada ao inglês
antes da educação infantil e, como resultado, ficam para trás de seus colegas
quando entram na escola”, disse ela.

“O trabalho mais recente do I-LABS mostra que podemos criar um ambiente para
aprendizado de uma segunda língua dentro de uma instituição educacional, e com
uma hora por dia, crianças podem começar a aprender uma segunda língua bem
mais cedo que prevíamos. E isso é possível para todos”, disse Kuhl.
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7 CONCLUSÃO

Tendo em vista os fatos abordados, pôde-se concluir que o Inglês está cada vez
mais presente na vida das pessoas e está sendo inserido precocemente, não só no
Brasil, mas em outros países que também não o possuem como língua materna.
Um dos exemplos que comprova isso é o crescimento do número de crianças
bilíngues, porém ainda há dúvidas no campo da Ciência para responder qual a
idade ideal para dar início ao idioma, o que acaba virando um grande dilema.
Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi sanar essa dúvida, por meio de
pesquisas e experiências.

Através de nossos embasamentos concluímos que até os 10 anos a criança


ainda está apta para um aprendizado mais avançado, porém de 0 a 3 seria a faixa
etária ideal, pois nenhuma língua está completamente desenvolvida e o cérebro é
extremamente flexível por conta das conexões que estão sendo feitas. Outro fator
que favorece o aprendizado nessa idade é a questão da curiosidade, pois tudo que
é novo gera um certo interesse. Mas é claro que qualquer pessoa pode aprender
um novo idioma independente da idade, apenas será um pouco mais difícil por
conta da existência de uma língua bem desenvolvida.

O ensino precoce da língua inglesa em nossa opinião é algo positivo, pois desde
cedo com esse entendimento há uma facilidade maior na fluência e um quesito a
mais para se colocar em um currículo, pensando em mercado de trabalho. Há
também a questão de viagens internacionais e acaba resultando em uma
independência maior de acordo com o tipo de carreira a ser seguida pois a fluência
em uma língua considerada universal pode ser de grande benefício.
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8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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19

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Crenças, práticas e conteúdo adaptado: uma professora de inglês-LE na Educação
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