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ACCOUNTING SCIENCES

Inglês Instrumental – 2023


Prof. Edley Matos dos Santos

Diego Henrique Moreira dos Santos

INTRODUÇÃO
A língua mais falada do mundo é o inglês, embora pesquisas discordem entre o
inglês e o chinês. No entanto, é de conhecimento geral que em qualquer lugar do mundo
será mais fácil comunicar-se em inglês, pois, sem dúvidas, alguém por perto saberá pelo
menos algumas palavras para poder ajudar. Sabemos que esta unidade não tem poder
nem intuito de deixar você fluente na compreensão, escrita e fala do inglês, mas você
deverá obter um bom conhecimento básico, ainda mais se tratando de termos contábeis
e de negócios.
O inglês é apaixonante e fascinante, não só por ser identificável em todo o
planeta, mas por ser o idioma dos negócios. Ao escrever essa frase, lembro-me de outra
muito famosa, do investidor americano bilionário Warren Buffet, que diz: “A
contabilidade é a linguagem dos negócios”. Se a contabilidade é a linguagem dos
negócios no sentido de compreender a real situação do patrimônio das empresas,
suas projeções e expectativas, o idioma da contabilidade é a língua inglesa. As grandes
empresas do mundo divulgam seus relatórios contábeis em inglês.
A dica é que você aproveite ao máximo este conteúdo, busque materiais
adicionais e mergulhe fundo neste mar, pois o conhecimento do inglês já deixou de ser
um diferencial no mercado de trabalho, passando a ser uma necessidade daqueles que
almejam galgar altas posições. Portanto, esperamos que, ao fim da unidade, você tenha
compreendido:
• as estratégias e técnicas de leitura, como a informação não verbal; cognatos;
palavras repetidas; marcas tipográficas; contexto; seletividade; flexibilidade e
estrutura do texto;
• os níveis de compreensão existentes;
• como realizar inferência sobre um texto em inglês; e
• o assunto de uma obra a partir de palavras-chave e resumo.
INTRODUÇÃO À APRENDIZAGEM DO INGLÊS
“The book is on the table”. Quem nunca escutou essa frase? Muitas pessoas
utilizam esse famoso trecho para, em tom de humor, dizer que conhecem alguma coisa
de inglês. Mas o conhecimento da língua inglesa vai muito além, e o mercado não é para
aqueles que só sabem isso.
Lembro-me de um programa da área de negócios, “O Aprendiz”, quando
as equipes foram para outro país realizar uma prova. Ao se inscreverem, alguns
candidatos declararam que tinham “inglês intermediário”, mas quando foi necessário se
comunicarem, não conseguiram desenvolver uma simples conversa.
Na sala de reuniões, o apresentador, na época João Doria, questionou
fervorosamente os candidatos que haviam afirmado possuir um nível de inglês
intermediário a ponto de ironicamente perguntar se a língua que eles sabiam era a
“língua dos macacos”. Essa situação toda com o inglês foi determinante na escolha de
quem seria eliminado do programa naquele dia. Hoje, muitos anos após o ocorrido, ter
conhecimento de uma segunda língua se tornou somente mais importante para não ser
eliminado, seja do “O Aprendiz” ou do mercado de trabalho.
No período em que residi nos Estados Unidos, aprendi uma curiosa lição a
respeito da aprendizagem em inglês: olhe para um bebê. Como um bebê aprende uma
língua? Segundo especialistas, uma criança começa a balbuciar as primeiras palavras,
em média, aos 12 meses de vida, sendo que com dois anos já possui um vocabulário
com cerca de 50 palavras. Aos três anos, por volta de 200 palavras passam a integrar
seu vocabulário, assim o bebê vai crescendo no conhecimento da língua. Mas o que
quero destacar é que o bebê primeiro aprende a entender o que ouve de seus pais, para
só depois começar a falar. Desde que nasce, o bebê está ouvindo palavras de amor,
carinho, necessidades básicas, etc. Mas só após muito ouvir e entender o nome das
coisas é que ele começa a falar. Anos depois de começar a falar, quando já entende
praticamente tudo o que ouve, é que a criança vai começar a ler e escrever, por volta
dos seis ou sete anos de idade.
A má notícia que tenho a lhe dar é a seguinte: não tem como repetirmos o
processo da criança. Não há como trabalharmos dessa forma, ou seja, ouvir, entender o
que se ouve, falar, ler e escrever. Embora essa experiência seja natural quando se vive
em um país de língua inglesa (como foi meu caso), isso não é possível em um ambiente
EAD, pois, à semelhança do que está acontecendo neste momento, primeiro você lê
para, então, buscar entender aquilo que leu. Mas não se entristeça nem se desespere!
Nosso foco aqui é trabalhar as questões básicas da compreensão do inglês e os termos
de negócios, e isso nós vamos fazer!
A boa notícia que tenho a lhe dar é a seguinte: embora não tenhamos tanto
tempo e espaço para tratar toda uma língua, tampouco possamos repetir o processo
natural de aprendizagem de uma criança, vamos abordar conceitos essenciais para que
neste momento da vida consigamos compreender o máximo possível da língua inglesa!
Não é porque não nascemos conhecendo essa língua que não podemos conhecê-la
agora! Não só podemos conhecê-la, como trabalharemos isso a partir de agora.

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