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Cidade
Araruama
Ano
2021
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................04
2. OBJETIVO.......................................................................................................05
2.1 OBJETIVO GERAL.........................................................................................05
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS...........................................................................05
3. PROBLEMATIZAÇÃO.......................................................................................05
4. REFERENCIAL TEORICO................................................................................06
4.1 A CRIANÇA E SEU CONTATO COM O LÚDICO..........................................06
4.2A APRENDIZAGEM INFANTIL........................................................................07
5. MÉTODO..........................................................................................................13
6. CRONOGRAMA...............................................................................................14
7. RECURSOS.....................................................................................................14
8. AVALIAÇÃO.....................................................................................................14
REFERÊNCIAS....................................................................................................15
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1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. PROBLEMATIZAÇÃO
Este Trabalho surgiu por perceber que não há um critério docente na escolha
do recurso lúdico que o professor da Educação Infantil utilizará, ao contrário, há um
baú ou caixa na escola e este é levado para a sala de aula ou para o pátio e ali os
alunos se envolvem, disputam com quais brincar, sem nenhuma intervenção
didática, isso foi percebido durante o estágio na Educação Infantil.
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4. REFERENCIAL TEÓRICO
Depois de ter aprendido, a partir dos 7 meses, a repetir um obstáculo para agarrar o
objetivo, T. começa, entre 8 e 9 meses, a sentir prazer nesse gênero de exercícios.
Quando eu interponho, varias vezes seguidas, a minha mão ou um cartão entre a sua
e o brinquedo que ele cobiça, T. chega a esquecer momentaneamente esse brinquedo
para limitar-se a repelir o obstáculo, rindo às gargalhadas. O que era adaptação
inteligente converteu-se, pois, em jogo por deslocamento do interesse para a própria
ação independente de sua finalidade.
Se num primeiro momento as ações do bebê são repetidas, chega um momento em que
outros e novos objetos começam a ser empregados.
Surge, assim, o jogo simbólico (o faz-de-conta), que acontece na criança quando seu
pensamento torna-se capaz da representação simbólica.
Assim, o jogo simbólico se desenvolve na direção de uma atividade mais construtiva,
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diretiva ou uma relação hierárquica e autoritária, mas a interação e o diálogo com a criança,
estimulando a construção de hipóteses, conceitos e conhecimentos (VYGOTSKY, 1991).
Para Vygotsky, o erro deve ser valorizado como parte do processo ensino-
aprendizagem.
A correção possibilita ao aluno perceber quais conhecimentos ainda não domina e
reorientar sua compreensão.
Para que esse processo possa se consolidar, o diálogo deve integrar o trabalho escolar
– para Vygotsky, a linguagem é a ferramenta psicológica mais relevante. Desse modo, o
trabalho em grupo estimula a interação social, sendo ocasião para aprimorar conhecimentos e
amadurecer ideias. Por outro lado, o contato individualizado entre professor e aluno será a
situação em que o professor pode inferir seu desenvolvimento real e proximal (OLIVEIRA,
1993). Outro instrumento importante para Vygotsky é o brinquedo. As brincadeiras de "faz-
de-conta" criam zonas de desenvolvimento proximal, pois levam a criança a situações de
ensaio e invenção de valores e à imitação de papéis sociais. A escola deve criar situações de
brincadeira, para ampliar as possibilidades de estímulo ao desenvolvimento e à interação
social.
A aprendizagem se realiza em processos de constituição do conhecimento. A
construção da sociedade e do mundo em que se vive relaciona-se tanto aos processos de
aprendizagem e às concepções acerca do conhecimento que se formula quanto às concepções
de educação advindas dessas noções. Essas questões devem acompanhar a prática e o estudo
da aprendizagem a fim de possibilitar uma atuação crítica em Educação.
Conforme Oliveira (1993), para compreender melhor o que é aprendizagem, é
importante resgatar a origem do termo. Aprendizagem deriva de aprender, que provém do
latim apprehendere, o que significa segurar, apanhar, agarrar, tomar conta de algo, apoderar-
se. Assim, leva-se a compreender que a aprendizagem é o ato de tomar conhecimento e
guardar na memória, mas também de apropriar-se de algo, segurando-o, de tomar conta de
algo que passa a ser próprio. É importante, desse modo, não considerar a aprendizagem
apenas como processo de memorização, e sim como construção e apropriação vivida do
conhecimento.
A etimologia de duas outras palavras ligadas à aprendizagem, conhecimento e
educação, pode ainda trazer mais esclarecimentos. A palavra conhecimento é formada pelos
termos cognoscere (nascer com) e coire (coito) designando, segundo Morato (1999) “fusão
para dar nascimento”. “Isto implica numa relação de conhecimento com penetrabilidade.
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ambiente”, mas como uma teia de relações humanas em que também influenciam aspectos
políticos, sociais, econômicos, institucionais, afetivos, etc. compreendendo a aprendizagem
como um processo multiplamente engendrado. Essas concepções estão presentes muitos
trabalhos importantes para a educação, como os de Piaget, Vygotsky, Paulo Freire e outros.
Para adquiri-las, a criança deve interagir com o meio exterior – o tempo, o espaço, outras
pessoas e os objetos que a cercam – através das percepções, do contato corporal, da evolução
dos gestos e da motricidade. Assim, a linguagem não pode ser considerada como uma função
autônoma e isolada.
Se a criança tiver dificuldades em seu desenvolvimento que prejudiquem a
aprendizagem, haverá provavelmente dificuldade na aquisição da linguagem falada, que é
uma das tarefas mais difíceis do desenvolvimento. Uma criança que adquiriu a fala e aprendeu
a andar tem boas condições para a aprendizagem da leitura e escrita, pois possui um bom
desempenho da função simbólica (CAGLIARI, 1997). No entanto, podem também ocorrer
dificuldades de alfabetização em crianças com desenvolvimento normal até a entrada na
escola.
Muitos trabalhos comprovam a influência do ambiente sobre o desenvolvimento
perceptivo, linguístico e cognitivo da criança, chegando a transformar crianças que possuíam
potencialidade normal em crianças com dificuldade de aproveitamento da aprendizagem
formal.
A subjetividade dos indivíduos vai se constituindo na interação das experiências que
tiveram desde o nascimento, no entrecruzamento entre suas condições biológicas, as
condições sociais e culturais do meio em que vivem, suas relações e interações afetivas, suas
lembranças e compreensões de si, de sua história e do mundo.
Trabalhando para a aquisição de uma linguagem específica sobre o mundo, a escola se
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5. MÉTODO
Em todos os dias, será cumprida a rotina da escola, onde a professora e as
crianças realizam: oração, círculo da novidade, chamadinha, cantos e
contação de história.
A primeira atividade será a acolhida aos alunos, que se desenvolverá a partir
de uma música “Se és feliz”.
Prosseguindo, a professora dará uma aula expositiva no sentido de explicar o
que irão trabalhar, que serão jogos e brincadeiras tradicionais, como as crianças não
conhecem a palavra tradicional, ela os conceituará como antigos.
Um dia antes ao dia da aula, a professora enviará para os pais algumas
perguntas sobre jogos e brincadeiras do seu tempo ou do tempo das vovós.
Já de posse das respostas e com materiais de sucata, os alunos e a
professora confeccionarão jogos e brinquedos: dama, pião, carrinhos, e tantos
outros.
As primeiras brincadeiras envolverão cantigas, como: Cantigas de roda/rua
(Escravos de Jô, Boneca de lata, cabeça/ombro/joelho e pé e outros);
Posteriormente, as crianças brincarão com os jogos confeccionados por eles
e pela professora, como: jogos de estratégia e concentração - Quebra-cabeça; pega
vareta; jogo da memória; dominó; trinca; jogo da velha.
Finalmente, a professora fará um convite prévio aos pais que quiserem
participar de uma tarde lúdica, em que brincarão com as crianças.
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6. CRONOGRAMA
2. Avaliação 09/09/2021
4 Horas
7. RECURSOS
Recursos humanos: alunos da Educação Infantil, professoras e pais.
Recursos materiais:
Aparelho de som;
CD;
Materiais recicláveis: papelão, garrafa PET, barbante, pedras pequenas, etc.
Tinta;
Pincel;
Material pessoal dos alunos.
8. AVALIAÇÃO
Serão avaliadas as atividades em que os alunos participarem, mas sem
atribuir notas, apenas descritores de sua participação.
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REFERÊNCIAS