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Isaías 55:11 diz: «…assim será a palavra que sair da minha boca;
não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz, e prosperará
naquilo para que a designei». Não há como escapar, portanto, de
seu exame minucioso e do seu poder. Se Deus fizer alguma
promessa, devemos apegarmo-nos a ela; se ele proferir alguma
advertência, devemos dar ouvidos à sua mensagem. Por essas
razões, a Palavra é igualmente eficaz, isto é, opera a vontade de Deus,
jamais volta vazia e sempre realiza o seu propósito (Is 55.11).
Trata-se de uma palavra revestida de sabedoria e graça infinitas,
mas muito exigente, ninguém pode ignorá-la ou dela zombar. Nesse
sentido, o autor da carta aos Hebreus, exorta os seus leitores a
lembrarem que a “palavra de Deus é viva” (Hb 4.12a), pois o Deus da
Palavra é um “Deus vivo” (Hb 3.12; 9.14; 10.31; 12.22). Portanto, ela
deve ser obedecida a fim de evitar o juízo e a morte (Dt 32.46,47).
A Palavra de Deus é viva e tem vida em si mesma. Ela é o sopro do
próprio Deus, e não uma coletânea de doutrinas e preceitos. a
Bíblia não é um livro morto, mas muito vivo. É ativa e poderosa.
Incomoda, fere, corta e mata mais efetivamente que a melhor e
mais cortante espada. Atinge onde mais nada consegue atingir.
Separa até aquilo que é inseparável. “A Bíblia não é letra morta do
passado, mas aplica a verdade viva às pessoas de hoje”. Ela é mais
atual que o Jornal de amanhã. Ela tem vida em si mesma e age por
si mesma. Repito novamente o que Jesus disse: As palavras que vos
tenho falado são espírito e vida (Jo 6.63).
A palavra de Deus é penetrante Tal como uma espada, que não para
ante a resistência da pele, da carne e dos ossos, assim também a
Palavra de Deus revela o coração inteiro, o intuito e o caráter de um
homem. Deixa claro quem é obediente e tem fé, e quem é incrédulo
e desobediente. Revela quem pode entrar no descanso divino e
quem deve perecer no deserto da incredulidade.
Ficou auto iludido; pensa que é algo, quando ainda não é nada;
imagina-se espiritual, quando ainda é carnal.No livro aos Hebreus, o
termo é aplicado tanto no sentido negativo como positivo.
Negativamente, o coração pode ser “endurecido” (Hb 3.8,15; 4.7);
pode “errar” ou “desviar-se” (Hb 3.10); e ser “mau e infiel” (Hb 3.12).
Positivamente, a lei de Deus pode ser “escrita no coração” (Hb 8.10;
10.16); o coração pode ser “purificado da má consciência” (Hb
10.22); e, ainda, o coração pode ser “fortalecido pela graça” (Hb
13.9).
SINÓPSE I
A Palavra de Deus é viva, eficaz e apta para discernir o interior do ser
humano.
SINÓPSE II
Nossas armas são poderosas em Deus para derrubar as fortalezas do
Diabo, os falsos argumentos e toda a altivez humana.
Acerca dessa verdade, Cristo ensinou que para entrar no Reino dos
céus tem que se portar com humildade (Mt 18.4). Assim, somente a
genuína conversão é capaz de modificar a nossa forma pecaminosa
de viver (1 Co 6.9-11). Nessa direção, Paulo faz um apelo para que
os salvos andem “como é digno da vocação com que fostes
chamados” (Ef 4.1), e enfatiza a necessidade da prática da
humildade (Ef 4.2). Desse modo, ratifica-se que ser humilde significa
comportar-se com modéstia, reconhecer as próprias fraquezas e a
soberania divina (Jo 15.5).
SINÓPSE III
Deus resiste aos soberbos e concede verdadeira sabedoria aos
humildes que são transformados pela sua Palavra.
CONCLUSÃO
O Altíssimo não tolera a soberba humana nem a rejeição à revelação
divina. Os israelitas que se rebelaram contra ela sucumbiram no
deserto. A Palavra de Deus examina os segredos humanos e desfaz
todos os conselhos mundanos. Os humildes que se sujeitam a Deus e à
sua Palavra são transformados e agraciados com a plenitude das
bênçãos divinas.