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INTENSIVO I PARA RUAH 2023

Tema: Dons

Os dons infusos do Espírito Santo

São os dons usados para a santificação. Durante a Crisma, esses dons crescem ainda mais em
cada Cristão.

Desde o batismo, o Espírito habita em nós (cf. 1 Cor 3,16; 6,19) e gera os dons de santificação,
também chamados dons infusos:

1. Ciência
2. Entendimento
3. Sabedoria
4. Conselho
5. Piedade
6. Fortaleza
7. Temor de Deus

Os dons Efusos são os "dons do serviço", ou seja, são os dons que o Espírito Santo concede ao
seu povo e sua igreja para edificação e crescimento espiritual de seus membros. Logo podemos
afirmar que os dons Efusos/Carismáticos são graça de Deus na igreja para ajudar a santificar os
irmãos.

São eles...

1. Dom de Línguas.

2. Dom de Profecia.

3. Dom de Interpretação das Línguas.

4. Dom da Fé.

5. Dom da Cura.

6. Dom de Milagres.

7. Palavra de Sabedoria.

8. Dom do Discernimento dos Espíritos

9. Dom de Ciências.

Dons de elocução: Línguas, interpretação e profecia

Dons de poder: Fé, Cura, Milagres

Dom de Revelação: Sabedoria, ciência, discernimento


Dom de Profecia e interpretação
Por meio do Dom de Profecia, Deus fala claramente e de forma simples e direta com o homem
para edificá-lo, exortá-lo e consolá-lo (I Cor 14,3). Diante da palavra de Deus, da voz divina,
devemos nos colocar em atitude de respeito e de obediência. A profecia acontece depois de
um louvor a Deus, em línguas, em cânticos ou em palavras, quando a comunidade se reúne em
oração, ou quando um cristão se recolhe na sua oração pessoal.

Após o louvor, segue-se um silêncio de escuta a Deus e recebimento da unção, que pode vir
através de um senso da presença de Deus, um impulso, um movimento no íntimo do nosso
espírito, um formigamento nos dedos, um calor pelo corpo todo, um batimento cardíaco mais
forte, ou da forma que o Senhor achar melhor ungir, é então proclamada a mensagem de Deus.

Geralmente, as profecias são ditas na 1ª ou na 2ª pessoa, pois o Senhor é um Deus pessoal e


nos falará diretamente: “Não temas”, “Tu és o meu povo…”, “Meus filhos…”, “Eu sou o Teu
Deus…”. Essa mensagem divina é ouvida e guardada em nossos corações.

A veracidade da profecia
Depois que a mensagem é proclamada, todos devem estar em atitude de escuta para que o
Senhor confirme a profecia (I Cor 14,29), através de moções dadas a outros membros da
comunidade. Deus pode se utilizar da própria Palavra, de visões, sentimentos ou palavras para
confirmar a veracidade da profecia. Esta tem de estar de acordo com a palavra de Deus, com a
doutrina da Igreja e dirigidos à glória de Deus e à salvação dos homens.

Aqueles que recebem a confirmação da profecia proclamada devem se manifestar no meio da


assembleia. Quanto mais uma profecia é confirmada, maior é a fé que depositamos nela e
maior é a abertura que será dada para a ação do Espírito Santo naquela comunidade.

Consentimento da vontade
O Dom da Profecia edifica a assembleia (I Cor. 14,4). Ninguém profetiza sem o consentimento
da vontade, que acolhe as palavras de Deus em sua mente; se as pronunciamos por medo,
insegurança ou respeito humano, podemos deixar de profetizar.

Deus não violenta, não força a mente humana contra nossa vontade, contra nosso
consentimento; serve-se, sim, da mente humana e suas faculdades, pedindo apenas que nos
deixemos usar por ele: “o espírito dos profetas deve estar-lhes submisso”(I Cor 14,32), contudo
deve dar-se com “ dignidade” e ordem (v. 40) e com um critério de julgamento sobre a mesma,
pelos demais (v. 29), pois “Deus não é Deus de confusão, mas de paz (v. 33).

Como saber que Deus está nos dando uma palavra de profecia
O Espírito Santo gosta de derramar o carisma da palavra de profecia quando as pessoas estão
reunidas em oração. E como isso se dá? Normalmente, depois de um fecundo momento de
louvor, um silêncio de adoração cai sobre todos os que estão reunidos.

Em dado momento, uma dentre as pessoas se sente impulsionada pelo Espírito Santo a dizer
alguma coisa da parte de Deus (cf. II Pd 1,21). Sente um movimento e uma unção diferente em
seus pensamentos e sentimentos.

Percebe-se como que inundada em suas palavras por um vigor e uma convicção que superam
sua capacidade.

A pessoa reconhece que se trata de uma inspiração, um toque de Deus. Compreende isso por
meio de um sentimento intenso que a envolve e de uma coragem extraordinária, cheia de
certeza, que reconhece não serem originadas dela mesma.

Então, quando abre a boca para proclamar a mensagem que Deus lhe dá, sua palavra se torna
mais firme, cortante e eficaz. Experimenta ainda um lampejo do vigor e do assombro que todos
sentiam quando Jesus falava. E não se trata de uma coisa programada, pois quem profetiza não
formula em seus pensamentos o que dirá, as palavras simplesmente vêem a seus lábios.
Transmite a mensagem em primeira pessoa, com segurança e firmeza, sem qualquer sinal de
medo ou dúvida (lembrando que o “eu” aqui não é o da pessoa que fala, mas o do próprio
Deus).

Dom de Discernimento

O dom do discernimento dos espíritos é uma graça que provém da presença do Espírito Santo
em nós. De forma geral, o dom do discernimento dos espíritos nos permite discernir, examinar,
nas outras pessoas e na comunidade o que é Deus, o que é da natureza ou o que é do maligno.

Este dom permite-nos identificar qual espírito está impulsionando ou está influenciando uma
ação, uma situação, um desejo, uma decisão a tomar, algo que nos digam ou ofereçam. Como
todo dom espiritual, ele está em interação com os outros carismas e é necessário para a nossa
vida diária, nossa vida de oração e para o nosso apostolado.

Para permanecer na graça, é preciso orar e ter uma vida de constante louvor e de unidade com
a Palavra de Deus e os sacramentos da Igreja. Pois o dom do discernimento é aquele que nos
guiará em nossas decisões futuras, sejam dentro ou fora da Igreja.
São João da Cruz nos ensina que nossa alma tem três grandes inimigos: o mundo, o demônio e
a nossa carne;

Inimigos a fazerem guerra e dificultarem o caminho que a nossa alma deseja trilhar até Deus. É
necessário, portanto, o exercício do dom do discernimento dos espíritos, um dos canais de que
Deus se utiliza para nos ajudar a vencer esses grandes inimigos, que tentam nos confundir na
busca de conhecer e viver a vontade de Deus. Ele nos auxilia a compreender o que é melhor
para nós, entender nossos caminhos.

Dom do Discernimento dos espíritos no Novo Testamento


– Mt 16,13-17 :

“Chegando ao território de Cesareia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: “No dizer do
povo, quem é o Filho do Homem?”.

Responderam: “Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos
profetas”.

Disse-lhes Jesus: “E vós quem dizeis que eu sou?”

Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!”.

.Jesus, então, lhe disse: “Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue
que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus.*

Nessa passagem, Simão Pedro tem o discernimento vindo do próprio Deus de que Jesus é seu
filho. Ele não foi levado a crer nisso porque alguém o disse.

O DISCERNIMENTO NO CATECISMO
D.29.6 Espírito Santo dá o discernimento

§2690 O Espírito Santo dá a certos fiéis dons de sabedoria, de fé e de discernimento em vista do


bem comum que é a oração (direção espiritual). Aqueles e aquelas que têm esses dons são
verdadeiros servidores da tradição viva da oração:

Por isso, se a alma deseja avançar na perfeição, conforme o conselho de S. João da Cruz, deve
“considerar bem em que mãos se entrega, pois, conforme o mestre, assim será o discípulo;
conforme o pai, assim será o filho”. E ainda: “O diretor deve não somente ser sábio e prudente,
mas também experimentado... Se o guia espiritual não tem a experiência da vida espiritual, é
incapaz de nela conduzir as almas que Deus chama, e nem sequer as compreenderá”.
Dom de ciência

O dom de ciência ou palavra de ciência é um dom através do qual o Senhor faz que o homem
entenda as coisas da maneira como Ele as entende. Faz que o homem penetre na raiz de cada
acontecimento, fato, sentimento ou situação, ou melhor, através do dom de ciências, Deus dá o
diagnóstico, a causa de um problema, doença, fato, situação… Quando estamos com febre, nos
dirigimos a um médico para descobrir a causa da febre, porque a febre não é a doença, mas
um sintoma da doença.

Quando alguém está deprimido, queremos resolver o problema da depressão, aliviando os


seus sintomas, porém não conseguimos detectar a causa da depressão. Através do dom de
ciência, o Senhor nos revela a causa da depressão, sua raiz, com o objetivo de curar. O Espírito
Santo, através desse dom, presta um serviço ao povo de Deus através de nós.

Pelo dom de ciência, Deus ensina ao homem sobre as suas verdades, permite que a sua luz
penetre no entendimento do homem. Deus comunica ao homem informações que são
impossíveis de se adquirir humanamente ou por conhecimento natural, pela razão.

É um dom de revelação. Revela uma ação que Deus já está fazendo (a cura), ou uma situação
ou mentalidade que precisa ser transformada por Deus, sempre com a finalidade de
transformação e conversão através do poder e da misericórdia de Deus que cura o corpo e o
coração.

Aberto para receber o dom do Senhor

A pessoa que recebe o dom de ciência pode perceber que o Senhor a está tocando através de
um sentimento forte, uma certeza interior que nos chega à mente, pode ser: uma palavra, uma
cena da vida da pessoa, uma visualização; o Senhor nos mostra o que está curando: uma parte
do corpo, um problema emocional, uma cura espiritual, ou aumentando a fé, chamando à
conversão… Isso acontece após uma oração em línguas, quando nossa mente está aberta e
livre para receber a revelação do Senhor. Geralmente, esse dom é acompanhado pela palavra
de sabedoria.

PALAVRA DO PAPA FRANCISCO SOBRE O DOM DE CIÊNCIA

O Papa Francisco afirma que

o dom de ciência faz com que o cristão penetre na realidade deste mundo sob a luz de Deus;
que ele veja cada criatura como reflexo da sabedoria do Criador. O dom de ciência leva o
homem a compreender o vestígio de Deus que há em cada ser criado. O homem foi feito para
Deus e só n’Ele pode descansar, como disse Santo Agostinho. Com esse dom, o cristão
reconhece o sentido do sofrimento e das humilhações no plano de Deus, que liberta e purifica o
homem
Podemos afirmar que o Dom de Ciência atua nos alertando sobre o que é espiritualmente bom
ou prejudicial, nos ajudando a escolher o que nos será útil na nossa caminhada com Deus e a
rejeitar o que é nocivo a nossa alma, nos auxiliando na nossa edificação pessoal (assim como
todos os Dons Infusos).

Cura e Milagre

Cura

(Definição de wikipédia/dicionário)

Cura pela fé, também chamada de cura espiritual, é o alegado uso de meios unicamente
religiosos no tratamento de doenças, algumas vezes acompanhada da recusa de técnicas
modernas de tratamento médico. A cura pela fé não é uma forma de medicina alternativa pois
nestes casos a cura dá-se pela crença numa determinada religião ou entidade divina, ou ainda
por auto-sugestão. A expressão é ocasionalmente usado em conexão com milagre. No
Cristianismo, a Bíblia registra várias curas entre os milagres de Jesus.

Jesus também disse que os crentes têm o poder de curar os enfermos imposição de mãos.

No catolicismo, a cura pela fé é frequentemente atribuída à taumaturgia, na intercessão de


santos por milagres.

Os fiéis cristãos de tendência carismáticos (incluindo a Renovação Carismática Católica) que


acreditam em curas sobrenaturais geralmente não condenam a prática de retenção de
tratamentos médicos nos casos em que psicólogos determinam que reter esse tipo de
tratamento seria prejudicial à saúde do paciente. Essa cura acontece pela confissão, pois ela é
o remédio para a cura da alma. Nós precisamos frequentar a graça que Deus nos concedeu
com imensa assiduidade, que são os sacramentos: a Eucaristia e a confissão.

O Dom de Cura foi um dos dons plenamente vivenciados por Jesus durante o seu ministério
terreno. Esse dom, que foi tão abundantemente em Jesus, na sua vida, na sua missão e na
revelação de sua identidade divina, é um dos Carismas do Espírito Santo que recebemos no
Batismo. Ele deve ser manifesto em nossa vida e missão, confirmando com sinais nosso
testemunho e pregação.

Para que o Dom de Cura se manifeste, basta que haja um enfermo e um irmão cheio de
compaixão que ore para que ele seja curado. Todos possuem o Dom de Cura, o problema é que
nem todos o fortalecem, pelo pedido constante ao Espírito Santo e pelo exercício de orar pelos
enfermos. O fato é que quanto mais nós pomos ao serviço mais os carismas se manifestam.

O Dom de Cura se manifesta de três formas


Tomando-se por base as três dimensões do homem – corpo, alma e espírito (I Ts 5,23) -,
compreendemos que este mesmo homem pode ser atingido por enfermidades em cada uma
delas. Existem os males físicos, os males da alma (interiores) e os males espirituais.

Se somos atingidos em nosso corpo por qualquer enfermidade, necessitamos de uma cura
física. Se somos atingidos em qualquer área da nossa alma, necessitamos de uma prece para
cura interior. Se somos atingidos em nosso espírito, contaminando-nos com falsas doutrinas e
afastando-se da sã doutrina da salvação, precisamos de uma oração para cura espiritual ou
oração de libertação.

Diferença entre milagre e cura

-A cura é quando Deus acelera o processo de cura que se poderia conseguir através de meios
naturais como uma cirurgia, remédios, repousos, etc. O milagre é quando se trata de uma
cura que nenhuma ciência médica poderia realizar e que Deus realiza.

-Os milagres são intervenções de Deus, diretamente dEle, na natureza do homem, ou na


ordem da criação. Os milagres provam o Poder de Deus agindo na vida dos homens, levando-
os a uma fé sempre mais crescente.

Dom de Milagres
É o Poder de Deus de intervir em determinada situação em relação à natureza, à saúde e à
vida. São fenômenos sobrenaturais realizados por Deus, com a finalidade de que os homens
conheçam a sua glória, o seu poder e se convertam. Através do dom de milagres, o homem
tem uma experiência concreta com amor de Deus por ele e com a presença do Senhor na sua
vida, na vida dos seus irmãos e no mundo.

O Dom de Milagres é a ação do Espírito Santo que, para o bem de alguém, modifica o curso
normal da natureza. O milagre é uma intervenção clara, sensível e visível de Deus no discurso
“ordinário” ou “normal” dos acontecimentos: curas instantâneas de doenças incuráveis,
ressurreição dos mortos, fenômenos extraordinários da natureza.

Manifestações sobrenaturais da Sagrada Eucaristia e reconhecidas pela Igreja acontecem até


os dias de hoje

“Os sinais operados por Jesus testemunham que o Pai o enviou. Convidam a crer nele. Aos que
a Ele se dirigem com fé, concede o que pedem. Assim, os milagres fortificam a fé naquele que
realiza as obras de seu Pai: testemunham que Ele é o Filho de Deus.

O Catecismo da Igreja Católica no parágrafo 548 explica que milagres são sinais visíveis da ação
de Deus em nossa vida, que nos levam a crer que Jesus Cristo é o próprio Homem-Deus.

Milagres eucarísticos são sinais da divindade escondida na Sagrada Eucaristia, e acontecem de


tempos em tempos na Igreja, e nos convidam a enxergar o que a hóstia consagrada de fato é,
corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
“Todo registro de milagre é estudado e analisado pelo Vaticano antes de ser aprovado, sempre
se baseando em abordagens científicas de forma que fique claro que tais fenômenos não têm,
realmente, qualquer explicação natural possível. Em relação ao sangue do Senhor, chama a
atenção o fato de que, em todos os milagres conhecidos (e também outros relacionados, como
resíduos sanguíneos no Santo Sudário), o tipo sanguíneo observado é sempre o mesmo (AB),
por sua vez compatível com o tipo sanguíneo judaico do tempo de Jesus.”

Dom de Línguas

Tido como o menor dos dons, entretanto é a porta de entrada dos demais dons carismáticos.
Na oração em línguas experimentamos do próprio Espírito orando em nós e por nós. A oração
em línguas é um dom que serve para a edificação da própria pessoa.

O Espirito ajuda também a nossa fraqueza, porque não sabemos o que havemos de pedir,
como convém, mas o mesmo Espírito ora por nós com gemidos inefáveis. (Rm 8, 26)

Quando oramos, falamos ou cantamos em língua saem de nossas bocas ruídos inexprimíveis
que nós não compreendemos mas o Espirito Santo que conhece nosso coração nos ajuda a
orar como convém.

O Dom de Línguas é um dom de oração (pessoal e comunitário), que se segue imediatamente


ao derramamento do Espírito Santo em Pentecostes (At 2, 1-4). Foi a primeira manifestação do
Espírito Santo: “Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas,
conforme o Espírito Santo concedia-lhes que falassem”.

“Estando Pedro ainda a falar, o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a (santa)
palavra. Os fiéis da circuncisão profundamente se admiravam, vendo que o dom do Espírito
Santo era derramado também sobre os pagãos, pois eles os ouviram falar em outras línguas e a
glorificar a Deus” (At 10, 6s).

“E quando Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles e falavam em línguas
estranhas e profetizavam” (At 19, 6s). Nas passagens acima, observamos que o dom de línguas
foi a primeira manifestação da efusão do Espírito Santo, não só sobre os apóstolos e Maria,
mas também para todos aqueles que desejam viver uma vida em comunhão com Deus.

O dom de línguas é entendido e experimentado por aqueles que se deixam conduzir pelo
Espírito. Através do dom de línguas, “palavras incompreensíveis que não são minhas, palavras
escolhidas e formuladas pelo Espírito Santo, dão a Jesus o louvor que Ele merece, e do qual eu
mesmo sou incapaz” (I Cor 14, 9). Temos dificuldades em aceitar tudo o que não provém da
razão. Mas na medida em que cedemos ao dom, e abrimos o coração e a mente, as
dificuldades vão desaparecendo.

No entanto, ao orarmos com esses sons ininteligíveis não deixamos de estar conscientes.
Sabemos perfeitamente o que estamos fazendo, pois oramos com a nossa língua e com a nossa
vontade, por isso somos livres para começar e terminar quando queremos. Oramos
naturalmente, da mesma forma que fazemos nossas orações mentais e vocais. A única
diferença é que quem realiza todo o trabalho é o Espírito Santo, o autor responsável por tomar
nossa oração agradável a Deus, atingindo e penetrando o seu coração.

O dom de línguas possui ainda duas classificações: Glossolália e Xenolália.

• Xenolália: Na carta aos Romanos a palavra de Deus se refere ao dom de línguas


como gemidos inexprimíveis, ou seja, som inexplicáveis que não representam nenhum
idioma. Nesse exemplo o dom é manifestado na forma de xenolália.

• Glossolália: Já no livro de Atos, o dom de línguas se manifesta na forma de línguas


estrangeiras (idiomas) nesse caso trata-se de um exemplo de glossolália.

Dom de interpretação das línguas

Manifesta-se na assembleia reunida em oração e louvor a Deus. É um dom do Espírito à sua


Igreja. Não é um dom de tradução, como se alguém traduzisse uma língua convencional. Trata-
se de um impulso, de uma unção espiritual para tornar compreensível aos membros da
comunidade a mensagem do Senhor que lhe chega em línguas.

O dom de interpretação das línguas é uma ação de Deus pela qual a pessoa proclama a
mensagem de Deus. É semelhante e equivalente à profecia. Vem sempre depois do dom de
falar em línguas, que é uma mensagem em línguas. Devemos pedir este dom de forma
frequente na oração pessoal e comunitária, por ser um dom do Espírito, devemos tê-lo
também em abundância, para a edificação da Igreja (I Cor 14,2).

Dom de Sabedoria
O Dom de Sabedoria ou Palavra de Sabedoria nos revela o diagnóstico, a causa, a raiz do
problema (uma situação, um fato). Este dom segue o Dom de Ciência. Ele nos revela o
tratamento, como agir a partir do que nos foi revelado pelo dom de ciência.

Pela Palavra de Ciência, Deus revela a raiz de algo que se passa ou que se passou. Pela Palavra
de Sabedoria, Deus nos revela como agir, como por em prática a Palavra de Ciência, como
proceder. Pode se manifestar por meio de uma palavra oral, por uma palavra escrita, por uma
visão, por uma sensação, emoção ou sonho.

Esse dom inspira o homem a saber como deve ser o seu comportamento em cada situação, em
cada vez que tem que resolver um fato ou um problema. Inspira o homem como agir e falar
inteligentemente situações concretas da sua vida ou da sua comunidade, levando-o a decidir
acertadamente e de acordo com a vontade de Deus no dia a dia, no matrimônio, no trabalho,
na educação dos filhos, nos relacionamentos com os irmãos e na sua vida cristã.

É uma orientação de Deus sobre como se viver cristãmente ( Lc 18,18-30). Também nos leva a
ensinar ou explicar verdades religiosas. Portando, a Palavra de Sabedoria é uma palavra,
atitude ou ação que faz que os acontecimentos passem a decorrer segundo a vontade de Deus,
ou ainda, que as pessoas percebam a verdade que antes não conheciam.

Exemplos de Palavra de Sabedoria nas Escrituras Sagradas


– I Rs 3,16-28 – A Palavra de Sabedoria do rei Salomão, “cortai pelo meio o menino vivo e dai a
metade a uma e a metade a outra”, fez que a verdadeira mãe renunciasse ao seu filho, pois não
queria vê-lo morto e assim foi descoberto a verdade e a justiça.

É uma sabedoria que não se aprende nos livros, mas que é comunicada à alma pelo próprio
Deus, que ilumina e ao mesmo tempo cumula de amor a mente e o coração, a inteligência e a
vontade; é um conhecimento mais íntimo e saboroso de Deus e dos seus mistérios. “Quando
temos na boca uma fruta, apreciamos o seu sabor muito melhor do que se lêssemos as
descrições que dela fazem todos os livros de Botânica. Que descrição se pode comparar ao
sabor que experimentamos quando provamos uma fruta? Do mesmo modo, quando estamos
unidos a Deus e o saboreamos por íntima experiência, isso nos faz conhecer muito melhor as
coisas divinas do que todas as descrições que os eruditos e os livros dos homens mais sábios
possam fazer”

Dom de Fé
O dom carismático da fé é o poder de Deus que nos move a uma confiança íntima de que Deus
agirá. Essa confiança leva a uma oração convicta, a uma decisão, a uma firmeza ou a algum
outro ato que libera a benção de Deus.

Através do dom carismático da fé, o Espírito Santo nos dá a certeza de que Deus agirá, de que o
poder de Deus irá intervir em alguma situação da vida do homem. Pelo dom carismático da fé,
cremos que Deus opera hoje maravilhas em favor do seu povo. A fé move a manifestação do
poder de Deus através do seu Espírito Santo.

“Se creres, verás a glória de Deus” (Jo 11,40). É a fé que faz o homem de todos os tempos ver a
glória de Deus. A virgem Maria realiza da maneira mais perfeita à obediência a fé. Na fé, Maria
acolheu o anúncio e a promessa trazida pelo anjo. Maria não cessou de crer no “cumprimento”
da Palavra de Deus. Por isso, a Igreja venera em Maria a realização mais pura da fé (Cat. 149).

É a esta fé de Maria, de Abraão, de Moisés e das outras testemunhas da fé que devemos aderir
de todo o nosso coração, para que esta mesma fé nos ilumine e nos conduza nos momentos da
provação.

CAPÍTULO TERCEIRO - Catecismo

A RESPOSTA DO HOMEM A DEUS

142. Pela sua revelação, «Deus invisível, na riqueza do seu amor, fala aos homens como amigos
e convive com eles, para os convidar e admitir à comunhão com Ele» (1). A resposta adequada
a este convite é a fé.
143. Pela fé, o homem submete completamente a Deus a inteligência e a vontade; com todo o
seu ser, o homem dá assentimento a Deus revelador (2). A Sagrada Escritura chama
«obediência da fé» a esta resposta do homem a Deus revelador (3).

Exemplo de Maria na Bíblia


Lc 1, 38. Então disse Maria: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua
palavra”. E o anjo afastou-se dela.

(Lc 1, 46b - 55)

Magnificat

Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito; exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque
olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as
gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. Sua
misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem. Manifestou o poder do
seu braço:
desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. Acolheu a Israel, seu servo,
lembrado da sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua
posteridade, para sempre.

ESPECIAL VOCAÇÕES

Vocação sacerdotal: são homens que são chamados a ser a presença de Cristo na Terra, e levar
a Eucaristia para muitas pessoas. São eles que celebram as missas, atendem confissão e nos
ajudam no crescimento espiritual.

Vocação religiosa: são homens e mulheres que foram chamados a servir a Deus, dentro de
uma congregação religiosa. São os padres, os diáconos, os irmãos, as irmãs e freiras.

Vocação matrimonial: são pessoas que têm vocação para o casamento. O casal tem a missão
de formar uma família: Pai, mãe e filhos e também viver o amor.

Vocação Leiga: são todos os fiéis batizados que se colocam a serviço do evangelho, como:
ministros da eucaristia, catequistas, equipes de trabalho paroquial etc.

CASAMENTO
A fé da Igreja nos permite dizer que o casamento é uma vocação, que convém preparar-se para
ele e vivê-lo como um chamado para a santidade.

Chamando-nos para a vida, Deus nos chama para a liberdade, para compromisso concreto da
nossa inteligência e da nossa vontade. Deus nos ajuda no discernimento que devemos fazer.
Mas em nenhum caso ele nos substitui na escolha que nos cabe.

Se o casamento é uma autêntica vocação, ele deve conduzir os felizes beneficiários a viver no
amor e a realizar nesta condição de vida a vocação universal ao amor, que é próprio de todo
homem. Portanto, é com estes sentimentos que convém nos prepararmos para o casamento.

Para saber se amamos realmente alguém com o objetivo de nos casar, devemos observar se
existe em nós o ‘desejo de fazer o outro feliz’. Estou pronto para lhe dar tudo, até a minha
própria vida, realizando assim o mandamento do amor que Cristo confiou aos seus discípulos
na véspera da sua morte?

O casamento é a realização deste chamado universal para a santidade no amor, que caracteriza
toda a vida humana. Se o casamento pode ser considerado uma autêntica vocação, é porque
ele só pode ser vivido, pelos batizados, sob o olhar de Deus. Já que a liberdade consiste em
realizar plenamente, na fidelidade, aquilo para que o Senhor nos chama, convém nos
encontrarmos sempre com Deus para viver plenamente a graça do casamento.

Toda vocação concerne em primeiro lugar ao próprio interessado, mas visto que ela é um ato
de Deus, inclui os outros. Neste sentido, um lar cristão, por sua existência, é uma testemunha
viva prestada ao amor de Deus.
‘Assim também: que a luz de vocês brilhe diante dos homens, para que eles vejam as boas
obras que vocês fazem, e louvem o Pai de vocês que está no céu’.
( Mt 5,14-16).

O CHAMADO PARA A VIDA SACERDOTAL

Ser padre é primeiro uma dádiva que Deus faz livremente à sua Igreja, sem nenhum mérito da
parte deles, homens que servirão o povo de Deus pelo anúncio da boa nova. É uma dádiva que
Deus faz livremente àquele que ele está chamando: ‘Não foram vocês que me escolheram, diz
o Senhor, mas fui eu que escolhi vocês’ ( Jô 15,16). Ser padre é uma graça feita à igreja, pois o
ministério do padre estrutura o corpo de Cristo que é a Igreja. Ser padre é também uma
responsabilidade para aquele que, dia após dia, deve guiar e santificar seus irmãos, levando-os
pelo caminho da santidade.
Ser padre, enfim, é uma alegria profunda para aquele que, com seus irmãos padres, torna-se o
colaborador do bispo no anúncio da boa nova da salvação e o dom da vida através dos
sacramentos, o da eucaristia em particular.

O sacerdócio é um dos sinais do amor e fidelidade de Deus. Deus escolhe homens para colocá-
los a serviço do povo numa dádiva definitiva da sua existência a Cristo, cabeça da Igreja.

Este chamado de Deus pode se manifestar muito cedo. É preciso acolher com muito respeito o
que a criança pode viver, sem substituir a vontade de Deus colocando-se depressa no lugar
dele.

É muito importante os estudos. Uma coisa é certa: não entramos para o seminário porque
fracassamos em outras atividades. Não entramos para o seminário porque não nos
interessamos pelos outros estudos, mas somos, segundo pretendemos, atraídos unicamente
pelos estudos religiosos, pois ser capaz de mais tarde dar nossa vida para o serviço da Igreja
supõe que somos capazes, no momento presente, de dar o melhor de nós mesmos. A vocação
sacerdotal é um chamado de Deus que se exprime subjetivamente pela alegria e pelo desejo
de responder generosamente a este chamado.
O chamado de Deus pode assim ser ouvido em todas as idades, e é normal que todo cristão se
questione sobre ele num momento ou noutro da sua vida.

A VIDA RELIGIOSA

Entre as numerosas vocações que o Senhor suscita na sua Igreja, há uma que fascina e
desconcerta ao mesmo tempo: é a vida religiosa. Ela fascina porque exprime com firmeza que
Deus pode satisfazer uma vida a ponto de podermos abandonar tudo para nos ligarmos
somente a ele.

O que caracteriza de fato o chamado para a vida religiosa é esta consagração total de todo o
ser a Deus, através da imitação de Cristo na profissão dos conselhos evangélicos: a pobreza, a
castidade e a obediência. A vida religiosa é o cumprimento pleno da graça recebida no batismo
e na confirmação que um homem ou uma mulher pode entregar totalmente sua vida a Deus
vivendo como Cristo, pobre, casto e obediente.
As formas de vida religiosa são múltiplas adaptadas aos diferentes chamados que Deus suscita:
vida contemplativa, vida ativa a serviço do apostolado, vida consagrada ao serviço dos mais
pobres, mais necessitados.

A VIDA CONSAGRADA NO MUNDO

Sempre mais numerosos são os cristãos que consagram suas vidas ao serviço da Igreja sem ter,
por isso, adotado a vida religiosa. Esta dádiva de Deus constitui uma das riquezas da vida da
Igreja após o Concílio Vaticano II. Os batizados são como o fermento no meio da massa, eles
são do mundo sem serem do mundo. ( cf. Jô 17,14-19). Lembra assim, que todo batizado é
chamado de uma maneira ou outra para prestar testemunho de Deus por toda a sua vida.

ESPECIAL ANJOS

• A palavra anjo vem do Latim e quer dizer MENSAGEIRO.


Nós os chamamos pela sua ‘função’ e não pelo seu nome real. CATECISMO 329.

• Os anjos são milhões DANIEL 7,10 / AP 5,11

• A existência dos anjos é considerada uma Verdade de Fé


Dogmas de Fé x Verdade de Fé

• Quem pode vê-los? Eles também se materializam?


• Como eles são? (características individuais)

• Só podem cometer um pecado (soberba)

• Possuem livre arbítrio, ou seja, servem a Deus por amor.

DOGMAS DE FÉ X VERDADES DA FÉ

• Um dogma é uma verdade revelada por Deus e confirmada solenemente pela Igreja,
implicando a sua infalibilidade. Quem nega um dogma, de modo pertinaz, e sabendo o
que faz, automaticamente se coloca fora da Igreja, pois a negação do dogma implica a
afirmação que Deus e a Igreja mentiram.

• Uma verdade de Fé é uma verdade ensinada pela Igreja mas não de modo tão solene
quanto um dogma. A negação de uma verdade de Fé então implica um pecado grave
contra a Fé, mas não exclui automaticamente da Igreja.

HIERARQUIAS

1º HIERARQUIA

• SERAFINS

• QUERUBINS

• TRONOS

• 2º HIERARQUIA

• DOMINAÇÕES

• POTESTADES

• VIRTUDES

• 3º HIERARQUIA

• PRINCIPADOS

• ARCANJOS

• ANJOS

1 HIERARQUIA

• ~SERAFINS
São seres incandescentes de fogo que refletem a imagem do amor de Deus.
A palavra serafim vem do hebraico Saraf que, por sua vez, significa abrasar, queimar.
Primeiros e mais próximos do trono de Deus, o primeiro coro da primeira hierarquia
celeste são o serafins. Próximos do fogo devorador da presença de Deus, esses nossos
irmãos são abrasados pelo fogo glorioso do Todo Poderoso.
• “Um dos Serafins voou para junto de mim, trazendo na mão uma brasa que havia
tirado do altar com um tenaz e com ela me tocou os lábios…” (Is 6,1-8).

• QUERUBINS
São a sabedoria ou ciência do Criador.
São considerados guardas e mensageiros dos Mistérios Divinos, com a missão especial
de transmitir Sabedoria.
A palavra querubim vem do hebraico, que significa “aquele que é propício” ou
“abençoador”. De fato, a tradição bíblica sempre ligou esses seres celestiais à
dimensão da adoração em relação direta ao trono de Deus e da Sua presença gloriosa.
A primeira citação desses nossos irmãos se encontra em Gn 3,24, onde o Senhor os
coloca na entrada do paraíso, com uma espada de fogo que gira, impedindo o homem
caído de entrar.
Na Sagrada Escritura o nome dos Santos Anjos Querubins é o mais citado, aparecendo
cerca de 80 vezes nos diversos livros.
São também os Querubins os seres misteriosos que Ezequiel descreve na visão que
teve, no momento de sua vocação: (Ez 10,12) Quando Moisés recebeu as prescrições
para a construção da Arca da Aliança, onde o SENHOR habitou, o trono Divino foi
colocado entre dois Querubins: (Ex 25,8-9.18-19)

• Sempre aparecem em 2 ou mais.

• TRONOS ou OFANINS

• Os tronos, ou ofanins em hebraico, são os seres espirituais que estão próximos do


trono de Deus junto com os serafins e querubins. Na visão de Ezequiel, eles formam as
“rodas” do carro de Deus. Caminham juntos ao lado dos querubins e possuem a forma
de fogo, tendo o seu reflexo límpido como o crisólito (Ez 10,9). Eles formam o
terceiro coro da primeira hierarquia celeste. Possuem uma característica singular no
modo como adoram a Deus. Se os serafins queimam na presença do Deus Todo-
poderoso, e os querubins possuem a graça do sustento da shekinah divina, a tal ponto
de ter em meio a eles as brasas da presença do Senhor, os Tronos, por sua vez, são
habitados por Deus.

• Acolhem em si a Grandeza do CRIADOR e a transmitem aos Santos Anjos de graus


inferiores. São chamados “Sedes Dei” (Sede de DEUS). Em síntese, os Tronos são
aqueles Santos Anjos que apresentam aos Coros inferiores, o esplendor da Divina
Onipotência.

2 HIERARQUIA

• DOMINAÇÕS
São enviados por Deus a missões mais relevantes e também, são incluídos entre os
Santos Anjos que exercem a “função de Ministro de Deus”.
As santas Dominações são os anjos que distribuem harmoniosamente as missões e
tarefas aos outros anjos, mas com uma humildade e prontidão em servi-los.
São livres do opressão, dominam e ordenam os anjos inferiores porém, servem aos
seus superiores. (Mt 20, 24-28)
• POTESTADES
É o Coro Angélico formado pelos Santos Anjos que transmitem aquilo que deve ser
feito, cuidando de modo especial da “forma” ou “maneira” como devem ser feitas as
coisas. Também são os Condutores da ordem sagrada. Eles cuidam para que a vontade
de Deus seja implementada no universo.
São Tomás de Aquino nos ensina que esta ordem de anjos possuem o poder sobre os
demônios. Por isso, em momentos de batalha espiritual, convém entrarmos em
relação com eles e pedir com fé o auxílio e a intercessão destes nossos irmãos fiéis a
Deus e à vontade d’Ele..

• VIRTUDES

• Dionísio quer nos explicar que, os anjos das Virtudes carregam em si a graça de
harmonizar, colocar equilíbrio, sem abuso de poder e sem imposição, uma vez que o
fazem para a maior glória de Deus.

• Os Anjos do coro das virtudes, são poderosos, corajosos, guerreiros defensores e, ao


mesmo tempo, nos auxiliam a agir bem na vida.

• Eles intercedem e agem, ao mesmo tempo, para que os desígnios de Deus sejam
realizados e, para isso, com grande coragem, eles combatem a nosso favor, a fim de
que cumpramos a vontade de Deus

• Transmitem a pureza e a forteza de Deus para nós e para os anjos..

3 HIERARQUIA

• PRINCIPADOS
Comandam os arcanjos por regiões.
São anjos enviados a príncipes, reis, províncias e dioceses. No livro de Daniel, são
também apresentados como protetores de povos (Dn 10,13). Levam as instruções e os
avisos Divinos ao conhecimento dos povos que lhe são confiados.

• ARCANJOS
Tem tarefas semelhantes às dos anjos comuns, mas os seus deveres são ainda maiores
e mais importantes. Sua é a tarefa de contemplar Deus, dia e noite, para glorificá-lo
incessantemente, preservando e protegendo o seu mistério. Os seus próprios nomes
sugerem o seu papel e a sua própria natureza: todos terminam com “El”, que significa
“Deus”.
São 7 Arcarnjos: Uriel, Rafael, Raguel, Miguel, Sariel, Fanuel e Gabriel. (Apocalipse 8:2).
Eles também regem os elementos, como a fauna e a flora.

• MIGUEL
príncipe da lita contra o mal.

• GABRIEL
Mensageiro de Deus.

• RAFAEL
Pai da Medicina.
• E mais 4 Arcarnjos: Uriel, Raguel, Sariel e Fanuel. (Apocalipse 8:2).
No total, são 7(que eu encontrei).

• ANJOS

• A palavra Anjo vem do latim angelus e quer dizer: Mensageiro.


Os anjos são servidores e mensageiros de Deus, como diz o salmista: “poderosos
executores da sua [Deus] palavra, obedientes ao som da sua palavra” (Salmo 103,20).
Os anjos são criaturas puramente espirituais, dotadas de inteligência e de vontade; são
criaturas pessoais e imortais. (Lucas 20,36)
Procuram nos motivar à adoração e nos inspiram a praticar atos de amor e de paz.
Eles trabalham no nosso meio, e buscam que tenhamos harmonia.

• ANJOS “EPISTOLARES”
São os anjos da corte celeste que levam os nosso pedidos em oração, para o Pai
Celeste.

• ANJOS DA GUARDA FAMILIARES


São os são que Deus nos presenteia ao construirmos uma família; esse anjos nos é
dado no momento do juramento e da troca de alianças.
Ele irá zelar pela paz e harmonia dos membros da família.

• ANJOS MINISTERIAIS
Esse anjo é enviado por Deus para os homens quando eles recebem o sacramento de
ordem, ou seja, se tornam padres.
Ele irá auxiliá-lo nas celebrações e no decorrer de sua caminhada.

• Cada um de nós possui um anjo da guarda, independente da religião,

• Eles também tem afazeres no coro celeste,

• Podemos pedir para que eles ‘busquem anjos para solucionar problemas específicos.

• Podemos pedir para que eles vão a lugares que não podemos ir.

• Podemos pedir para que intercedam por outras pessoas ou juntos a anjos de entes
queridos que já faleceram,

• Ele não interfere nos planos de Deus, mas nos ajudam nos momento de provação.

• Possuem nome e podem se comunicar com nós de várias maneiras:


Telepatia, sonhos, aparições...

• A missão do nosso anjo da guarda é nos levar ao céu, para isso, eles tentam guiar os
nossos caminhos nos apresentado boas idéias, nos inspirando com pensamentos
positivos, intuições e atitudes de sabedoria e discernimento.

• É muito importante cultivar uma relação de amizade com o nosso anjo, já que ele nos
foi dado como um presente de Deus.
Por isso, devemos conversar com ele e rezar junto com ele, não apenas a oração do
santo anjo, mas as demais orações também!
Vale a pena convidá-lo para ir a lugares conosco, principalmente a santa MISSA e na
hora da comunhão, para que ele participe da ação de graças conosco.
• Converse com ele como um amigo normal, assim como eu e os outros, a diferença, é
que ele consegue falar diretamente com Jesus. ☺ (sem amizades por interesse, por
favor!)

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