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1. VIDA
Decorridos sete meses de sua entrada, recebeu aos 6 de outubro de 1936 o hábito
de noviço das mãos do Abade D. Tomás Keller e, em razão de sua devoção aos
mártires da Igreja primitiva, teve como padroeiro onomástico o protomártir S.
Estêvão. Emitiu seus primeiros votos monásticos a 7 de outubro de 1937 na sala
capitular do Mosteiro; sua profissão temporária foi recebida pelo Prior D. Bento
Martins.
Desde a mocidade quer durante o curso ginasial no Colégio de São Bento, quer no
período de seu noviciado, foi D. Estêvão um apaixonado pelos estudos. Ele é a
figura típica do homem plenamente dedicado ao estudo. Imbuído do conhecimento
do grego, do latim, do francês, do inglês e do alemão, ele foi mandado por D.
Tomás Keller para Roma a fim de doutorar-se em Filosofia no Pontifício Ateneu de
Santo Anselmo, onde permaneceu de novembro de 193 a janeiro de 1945. Chegou
no Colégio de S. Anselmo a 1 de novembro de 193, iniciando logo o curso de
Filosofia. Em julho de 1939 recebeu o grau de bacharel e, em seguida, presta
exame de Licenciatura (De universa) aos 18 de maio de 1940.
Pouco antes de iniciar o curso de Teologia, fez sua profissão solene em Monte
Cassino aos 7 de novembro de 1940, nas mãos do Abade D. Gregório IX Diamare.
Recebeu o diaconato aos 12 de julho de 1942, conferido pelo Arcebispo D. Aloísio
Tráglia, na Basílica de Santo Antonio de Pádua, em Roma. A ordenação presbiteral
realizou-se na igreja de S. Agnese na Piazza Navona aos 18 de julho de 1943,
ministrada pelo mesmo Arcebispo que o fez diácono.
c) Outras atividades
2. A OBRA EXEGÉTICO-TEOLÓGICA
a. Livros e Opúsculos
e. Traduções
*****
1
Haveria mais coisas a dizer sobre a influência de D.A.Stolz sobre D. Estêvão
Bettencourt durante sua formação teológica em Roma. Lamentavelmente perdeu-se
toda a correspondência mantida entre D. Tomás Keller e D. Estêvão ao longo de
seus 8 anos de estudos. As poucas informações dadas aqui se devem a uma
conversa pessoal com meu confrade D. Estêvão. - Retornar
2
E. Bettencourt, "Doctrina Ascetica Origenis seu quid docuerit de Ratione animae
humanae cum daemonibus" (Coleção Studia Anselmiana 16). Romae, 1945, 155
pp. - Retornar
3
A LEB nasceu justamente como fruto da I Semana Bíblica Nacional realizada em
S. Paulo, de 3 a 8 de fevereiro de 1947; sobre isso, ver H.C.Laurini, "Histórico da
Liga de Estudos Bíblicos (LEB) e da sua Revista de Cultura Bíblica (RCB)", em
Revista Esclesiástica Brasileira 17 (1957) 398-401; J.Salvador, "A Liga de Estudos
Bíblicos-LEB", em Revista de Cultura Bíblica 30 (1987) 44-51. - Retornar
4
A propósito do livro de P.R.Hilgert, "Jesus Histórico. Ponto de Partida da
Cristologia Latino-Americana". Petrópolis, 1987 (cf. Pergunte e Responderemos 311
[1988] 146-158). - Retornar
5
Em março de 195 aparecia o primeiro fascículo de PR como apêndice da Revista
Gregoriana (hoje Liturgia e Vida). Cinco meses depois o apêndice se torna um
periódico independente e mensal, com difusão crescente; PR conta hoje com mais
de 5.000 assinantes aproximadamente em todo Brasil; cada fascículo tem em
média 48 páginas. D. Estêvão Bettencourt é o autor e redator de toda a matéria
publicada em PR. Nos anos de 1965 e 1966 a Revista entrou em recesso, só
voltando a circular em 1967. - Retornar
6
Trata-se do Boletim dos oblatos e das oblatas do Mosteiro de São Bento do Rio de
Janeiro, editado pela própria Abadia. Este periódico foi fundado aos 21 de março de
1976 (3º Domingo da Quaresma). Publicado mensalmente, cada número traz um
artigo de D. Estêvão Bettencourt. - Retornar
7
E. Bettencourt, "Ciência e Fé na História dos Primórdios", Rio de Janeiro, 1958;
Id., "Para Entender o Antigo Testamento", Rio de Janeiro, 1965; Id., "Para
Entender os Evangelhos", Rio de Janeiro, 1960. - Retornar
8
A ampla difusão desses cursos é tão grande que já atingem milhares de
estudantes na África (Angola, Guiné-Bissau) e na Europa (Portugal, Itália, Áustria);
cf. E.Bettencourt, Cursos por Correspondência, em Revista de Cultura Bíblica 30
(1987), pp. 41-43. - Retornar