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ESBOÇO BIO-BIBLIOGRÁFICO DE DOM

ESTÊVÃO BETTENCOURT OSB


Autor: D. Bento Silva Santos, OSB
Fonte: Coletânea Tomo I: Homenagem a D. Estêvão Bettencourt, OSB
(Edições Lumen Christi, 1990, pp. 1-11)

Proponho-me nas [linhas] seguintes oferecer um esboço bio-bibliográfico de D.


Estêvão Bettencourt, monge beneditino, exegeta e teólogo brasileiro. Procurarei pôr
em relevo alguns aspectos de sua personalidade e de seus escritos exegéticos-
teológicos, para que aflorem os elementos-chave de sua atividade acadêmica na
Igreja do Brasil. Assim, em primeiro lugar, veremos sinteticamente sua vida (1);
em seguida, ressaltaremos a importância de suas obras e daremos a lista das
mesmas (2).

1. VIDA

Os elementos biográficos de D. Estêvão Bettencourt são aqui considerados em três


etapas: do nascimento ao ingresso no Mosteiro de São Bento (A); do ingresso na
Abadia do Rio aos estudos em Roma (B); do retorno de Roma até a presente data
(C).

A. Do Nascimento ao Ingresso no Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro

Flávio Tavares Bettencourt nasceu na cidade do Rio de Janeiro aos 16 de setembro


de 1919, sendo seus genitores Antônio de Souza Bettencourt e Maria Tavares
Bettencourt. Aos 9 de novembro de 1919 recebeu o sacramento do Batismo
ministrado pelo Monsenhor Luiz Gonzaga do Carmo na Igreja Nossa Senhora da
Glória (Laranjeiras). Fez sua Primeira Comunhão aos 15 de agosto de 1930, na
Capela do Colégio de Nossa Senhora de Sion (RJ). Aos 4 anos de idade viajou com
os pais para Paris, onde permaneceu até 1928 quando então regressou ao Brasil.
Os estudos, iniciados em Paris no Lyceé Buffon prosseguiram no Colégio de São
Bento do Rio de Janeiro, onde, de 1931 a 1935, fez o curso ginasial. Foi através do
convívio diário com os monges - sobretudo com D. Pedro Candiota, D. Vicente
Ribeiro e D. Tarcísio Silva Ferreira - que Flávio Bettencourt chegou a conhecer a
vida monástica. Esses monges tiveram papel preponderante no crescimento de sua
vida espiritual e na descoberta de sua vocação beneditina. Tendo já concluído o
curso ginasial, ingressou no Mosteiro de São Bento a 1 de fevereiro de 1936.

B. Do Ingresso na Abadia do Rio aos Estudos em Roma

Decorridos sete meses de sua entrada, recebeu aos 6 de outubro de 1936 o hábito
de noviço das mãos do Abade D. Tomás Keller e, em razão de sua devoção aos
mártires da Igreja primitiva, teve como padroeiro onomástico o protomártir S.
Estêvão. Emitiu seus primeiros votos monásticos a 7 de outubro de 1937 na sala
capitular do Mosteiro; sua profissão temporária foi recebida pelo Prior D. Bento
Martins.

Desde a mocidade quer durante o curso ginasial no Colégio de São Bento, quer no
período de seu noviciado, foi D. Estêvão um apaixonado pelos estudos. Ele é a
figura típica do homem plenamente dedicado ao estudo. Imbuído do conhecimento
do grego, do latim, do francês, do inglês e do alemão, ele foi mandado por D.
Tomás Keller para Roma a fim de doutorar-se em Filosofia no Pontifício Ateneu de
Santo Anselmo, onde permaneceu de novembro de 193 a janeiro de 1945. Chegou
no Colégio de S. Anselmo a 1 de novembro de 193, iniciando logo o curso de
Filosofia. Em julho de 1939 recebeu o grau de bacharel e, em seguida, presta
exame de Licenciatura (De universa) aos 18 de maio de 1940.

Pouco antes de iniciar o curso de Teologia, fez sua profissão solene em Monte
Cassino aos 7 de novembro de 1940, nas mãos do Abade D. Gregório IX Diamare.
Recebeu o diaconato aos 12 de julho de 1942, conferido pelo Arcebispo D. Aloísio
Tráglia, na Basílica de Santo Antonio de Pádua, em Roma. A ordenação presbiteral
realizou-se na igreja de S. Agnese na Piazza Navona aos 18 de julho de 1943,
ministrada pelo mesmo Arcebispo que o fez diácono.

Importante foi o seu contato com o monge beneditino D. Anselmo Stolz.


Percebendo em D. Estêvão Bettencourt uma inteligência lúcida e profunda bem
como sua formação monástica-espiritual, procurou com habilidade convencê-lo a
fazer o doutorado em Teologia. Não obtendo êxito, resolveu escrever uma carta a
D. Tomás Keller solicitando gentilmente que seu aluno D. Estêvão Bettencourt
tivesse a permissão de doutorar-se em Teologia Dogmática. O pedido foi
prontamente acolhido pelo Abade do Rio1.

Assim, depois de ter iniciado o curso de Teologia em 1940, recebe o grau de


bacharelado em 1942 e presta o exame de Licenciatura em julho de 1943. Em
novembro de 1944 defende a tese de doutorado sobre Orígenes2, tendo como
moderador D. A. Stolz. Em outubro de 1944 matriculou-se no Pontifício Instituto
Bíblico de Roma para cursar algumas matérias, pois ele antecipara a redação e a
defesa de sua tese de doutorado. Aos 21 de janeiro de 1945 apresentou-se a
oportunidade rara de voltar ao Brasil devido à II Guerra Mundial.

C. Do Retorno de Roma até...

Aos 2 de fevereiro de 1945 chegou ao Rio. No Mosteiro realizou um Seminário


sobre a Sabedoria Hipostática no Antigo Testamento sob a orientação do Abade D.
Tomás Keller, a fim de completar os créditos necessários com a autorização do Pe.
Reitor do Colégio de S. Anselmo. Iniciou-se então uma nova fase de sua vida,
marcada sobretudo por uma intensa atividade no campo teológico, sempre
associada à contemplação e ao ritmo do "ora et labora" de S. Bento. Assim
podemos destacar três aspectos desse labor eclesial:

a) O ensino das ciências bíblicas e da teologia

Desde o ano letivo de 1945, D. Estêvão assumiu a cátedra bíblica na Casa de


Estudos da Congregação que funcionava no interior da Abadia do Rio de Janeiro e
que, como Escola Teológica da Congregação Beneditina do Brasil, passou a
funcionar em sede própria no Mosteiro. Ao longo dos anos foi professor também de
diversas disciplinas filosóficas e teológicas em várias Universidades e Institutos do
Riop de Janeiro: na Universidade Santa Úrsula (de 1946 a 1980), na Pontifícia
Universidade Católica (de 1958 a 1961 e de 1968 a 1974), na Universidade Católica
de Petrópolis (de 1968 a 1978), no Instituto Superior de Teologia da Arquidiocese
do Rio de Janeiro (desde 1985), na Escola Superior de Catequese "Mater Ecclesiae",
na Escola "Luz e Vida" de Catequese, no Instituto Pio X do Rio de Janeiro (1957 e
1958).

b) Participação em cursos, simpósios e congressos

Além das aulas regulares durante os semestres acadêmicos, D. Estêvão Bettencourt


participou de várias Semanas Bíblicas Nacionais promovidas desde 1947 pela Liga
de Estudos Bíblicos (LEB) do Brasil3, bem como nas Semanas Teológicas
organizadas pelo "Studium Theologicum" de Petrópolis. Na qualidade de
representante da LEB, tomou parte na XX Semana Bíblica Italiana realizada no
Instituto Bíblico de Roma de 23 a 28 de setembro de 1968. Foi também
conferencista e debatedor nas quatro Semanas Internacionais de Filosofia,
realizadas respectivamente em São Paulo (1972), Petrópolis (1974), Salvador
(1976) e Curitiba (1978). Representou a Arquidiocese do Rio de Janeiro no IV
Congresso Eucarístico Internacional realizado em Melbourne (Austrália) em 1973.
Ainda nesse mesmo ano foi para Jerusalém aperfeiçoar-se em arqueologia bíblica
na Escola Bíblica Franciscana e em exegese bíblica na Escola Bíblica dos
Dominicanos. De 23 a 25 de junho de 1976 participou do I Seminário de Integração
"Sistemas de Ensino-Comunidade do Estado do Rio de Janeiro" como representante
da Universidade Santa Úrsula. Entre suas participações mais recentes em encontros
internacionais, destacamos, por fim, o Congresso de Teologia realizado em Caracas
(Venezuela) de 14 a 17 de fevereiro de 1988, onde apresentou a conferência
intitulada "Jesus Histórico"4.

c) Outras atividades

Entre outras atividades importantes, salientamos as seguintes: Diretor do Instituto


de Teologia da Associação Universitária Santa Úrsula em 195; Decano do Centro de
Teologia, Filosofia e Ciências Sociais em 196 e 197; Vice-Reitor da Faculdade
Eclesiástica de Filosofia João Paulo II desde 1981; Membro dos Conselhos
Universitários e de Ensino e Pesquisa de 1976 a 1980; Vice-Presidente da
Sociedade Brasileira de Filósofos Católicos desde 1974; Vice-Presidente da LEB de
1964 a 1967 e de 1975 a 1977; Consultor da Comissão Episcopal de Doutrinas da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil; Membro da Comissão de Diálogo Judeo-
Cristão da CNBB; Diretor Executivo das Escolas "Mater Ecclesiae" do Rio de Janeiro.
Assinalamos, por fim, que desde 1982 é secretário da Instituição Communio e
redator-chefe da revista homônima no Brasil, participando anualmente dos
encontros internacionais organizados pela entidade.

2. A OBRA EXEGÉTICO-TEOLÓGICA

Tínhamos originariamente a esperança de que este festschrift incluísse uma


bibliografia completa de tudo quanto D. Estêvão Bettencourt escreveu ao longo de
44 anos de cátedra. Esta empresa não foi possível porque ultrapassaria os limites
deste [escrito]. Por essa razão decidimos elencar aqui todos os seus livros e artigos
mais significativos, bem como seus cursos por correspondência e suas traduções.
Não fazem parte deste levantamento suas recensões, suas cartas e seus artigos
publicados nas revistas Pergunte e Responderemos5 (a não ser quando este período
reproduza comunicações feitas em Congressos) e Em Comunhão6. Antes, porém, de
enumerar seus escritos, convém ressaltar alguns aspectos de sua obra exegético-
teológica:

1. O primeiro aspecto a destacar em toda obra de D. Estêvão Bettencourt é


essencialmente este: fidelidade plena ao Evangelho tal como é professado
pelo Magistério da Igreja. Em seus livros recorre sempre ao dado bíblico,
aos Santos Padres e às diretrizes emanadas da Santa Sé, sem negligenciar
as conquistas do método histórico-crítico (formgeschichte) aplicado à Bíblia.
Suas obras sobre o Antigo e o Novo Testamento trouxeram imensos
progressos para o Movimento Bíblico no Brasil7, de tal modo que foram
leitura obrigatória para todos intelectuais católicos e teólogos brasileiros que
se interessavam pelo estudo sério da Bíblia. Como estudioso e homem da
Igreja, procura transmitir e explicar o depósito comum da fé. Todo seu labor
teológico é plenamente um serviço eclesial. Na revista Pergunte e
Responderemos nota-se não somente a preocupação de anunciar as
verdades que pertencem à essência da fé católica, mas também o empenho
pastoral em enfatizar que a Bíblia é a Palavra de Deus para o Povo de Deus.
Além de apresentar o pensamento autêntico da Igreja em relação aos
diversos ramos do saber (exegese, teologia, filosofia, antropologia, etc.),
Pergunte e Responderemos aclara também as verdades fundamentais da fé
quando estas são impugnadas por qualquer tipo de publicação. Até hoje esta
revista continua a trazer informações atualizadas sobre questões bíblicas.
2. O segundo aspecto é o seu modo de fazer teologia sempre a partir de sua
vivência espiritual. Ele realizou uma integração entre exegese científica e
exegese espiritual, entre crítica e investigação teológica. Longe de se
contentar com o estudo de aspectos secundários dos textos bíblicos, ele
valoriza a mensagem que eles contêm: mensagem principal, que é uma
mensagem religiosa, um apelo à conversão e uma boa nova de salvação
capaz de transformar os homens, introduzindo-os na comunhão divina. Seu
interesse pela significação teológica e religiosa da Bíblia se deve ao fato de
que a Palavra de Deus é portadora de valores permanentes (conversão, fé,
reconciliação). Sempre procura projetar em seus leitores que a Igreja de
ontem e de hoje, com suas normas e ritos, é a expressão da iniciativa
salvífica de Deus e o lugar privilegiado do encontro com Cristo e com o Pai.
Ao mesmo tempo em que conduz os fiéis a um compromisso sério com a
Igreja, D. Estêvão Bettencourt lhes incute também a esperança de uma vida
póstuma que o anima continuamente em sua vivência de amor e doação a
Deus, à Igreja e ao mundo.

Feliciter! Ad multos annos!

Segue a lista das obras do Autor:

a. Livros e Opúsculos

1. "Doctrina Ascetica Origenis seu quid docuerit de Ratione animae humanae


cum daemonibus" (Coleção Studia Anselmiana 16), Romae, 1945, 155 pp.
(tese doutoral).
2. "Ciência e Fé na História dos Primórdios", Rio de Janeiro, Agir, 1958 (1953),
308 pp.
3. "A Vida que começa com a Morte", Rio de Janeiro, Agir, 1963 (1955), 321
pp. Trad. castelhana: "La Vida que comienza con la Muerte", Buenos Aires,
Fundación Perez Companc, 1973, 355 pp.
4. "Cantarei com o Espírito, Cantarei também com a Inteligência", Rio de
Janeiro, Instituto Pio X, 1956, 209 pp.
5. "Para Entender o Antigo Testamento", Rio de Janeiro, Agir, 1965 (1956),
324 pp.
6. Pergunte e Responderemos (publicada desde 1957).
7. "Os Estudos Bíblicos no Brasil" (Coleção Decimalia), Rio de Janeiro,
Ministério da Educação e Cultura-Biblioteca Nacional, 1959, 15 pp.
8. "Volta às Fontes", Rio de Janeiro, 1959, 20 pp.
9. "3 Conferências aos Patrões sobre a Doutrina Social da Igreja", Caxias do
Sul, São Miguel, 1960, 50 pp.
10. "Para Entender os Evangelhos", Rio de Janeiro, Agir, 1960, 351 pp.
11. "Vida Monástica", São Paulo, Mosteiro de São Paulo, 1963, 22 pp.
12. "Guia de Leitura Bíblica (toda a Escritura, exceto Salmos e Evangelhos; 15
cartões, breves introduções), Rio de Janeiro, Lumen Christi, 1982.
13. "Diálogo Ecumênico: Temas Controvertidos", Rio de Janeiro, Lumen Christi,
1989 (1984), 304 pp.
14. "Reencarnação: Prós e Contras", Aparecida, Santuário, 1985, 40 pp. Trad.
espanhola: "La Reencarnación" (Cuadernos BAC 97), Madrid, Biblioteca de
Autores Cristianos, 1986, 32 pp.
15. "Páginas Difíceis do Evangelho", São Paulo, Quadrante, 1985, 47 pp.
16. "15 Questões de Fé", Aparecida, Santuário, 1988, 64 pp.
17. "Igrejas Cristãs", Aparecida, Santuário, s/d, 47 pp.

b. Artigos em Revistas e em Obras Coletivas

1. "O mistério deste mundo segundo os Padres: a propósito de um texto de S.


Gregório Nisseno", em A Ordem 35 (1946), 6-26 (142-162).
2. "Considerações teológicas sobre o dinheiro", em A Ordem 37 (1947), 9-27
(103-121).
3. "Comunhão pascoal", em A Ordem 37 (1947), 3-11 (295-303).
4. "O oitavo dia: considerações sobre o sábado e o domingo cristãos", em A
Ordem 37 (1947), 3-20 (385-402)>
5. "O mistério da Sagrada Escritura", em A Ordem 39 (1948), 73-83 (371-381)
(=A Ordem 76 (1981), 163-172).
6. "La recapitulación del mundo en Cristo según san Ireneo", em Itinerarium
Revista de Cultura Católica 13 (1949), 77-92.
7. "Josué e o milagre do sol", em A Ordem 46 (1951), 4-13 (368-377).
8. "Os seis dias da criação do mundo", em A Ordem 47 (1952), 6-26.
9. "A criação do homem na Revelação e na Ciência", em Verbum 10 (1953),
397-418.
10. "O dilúvio bíblico", em Revista Eclesiástica Brasileira 13 (1953), 351-378.
11. "O pecado dos primeiros pais", em A Ordem 50 (1953), 6-32.
12. "Se conhecesses o dom de Deus", em Sponsa Christi, jul-ago 1954, 291-
301.
13. "Vinde, Senhor Jesus! (Ap. 22,20)", em Sponsa Christi, nov-dez 1954, 470-
476.
14. "A virgem sábia, símbolo de realidade sobrenatural" (Mt 25,1-13)", em
Sponsa Christi, ago 1955, 325-333.
15. "'Prodígios' e prodígios do Antigo Testamento", em A Ordem 56 (1956), 13-
31 (137-155).
16. "L'ideal religieux de saint Antoine et son actualité", em Steidle, B. (ed.)
Antonius Magnus Eremita (Coleção Studia Anselmiana 38), Romae, 1956,
pp. 45-65 (="O ideal de Santo Antão e a sua atualidade", em Revista
Eclesiástica Brasileira 16 (1956), 80-96).
17. "Dos 'evangélia' ao 'santo-evangelho'", em Revista de Cultura Bíblica 2
(1958), 25-36.
18. "Novo Moisés, novo Elias", em Serviam Revista da Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras do Instituto Santa Úrsula 9 (1959), 5-9.
19. "O ofício divino reformado: fonte de vida espiritual", em Baraúna, G. (ed.) A
Sagrada Liturgia Renovada pelo Concílio, Petrópolis, Vozes, 1964, 611-635.
20. "Concílio e atualidade católica", em Cadernos Brasileiro 36 (1966), 57-66.
21. "Uma ou duas fontes?", em Revista Vozes 8 (1966), 627-634.
22. "Meu depoimento", em VV.AA. Por que me tornei sacerdote, São Paulo,
Paulinas, 1967, 153-158.
23. "Teólogos e magistério da Igreja", em VV.AA. Os Maiores Teólogos
Respondem, São Paulo, Paulinas, 1968, 121-126.
24. "La reconciliación en la Bíblia y el monaquismo", em Cuadernos Monasticos
29 (1974), 215-221.
25. "Charismen" e "Chiliasmus", em Rahner, K. (ed.) Sacramentum Mundi,
Erster Band, Freiburg-Basel-Wien, Herder, 1967, col. 713-716 e 716-720,
respectivamente. Trad. espanhola: Sacramentum Mundi, tomos 1 e 4,
Barcelona, Herder, 1976 (1973), col. 669-672 ("carismas") e 605-608
("milenarismo").
26. "Autocatequese e catequese permanente", em Convergência 10 (1977),
479-490.
27. "Dois testemunhos: um desafio ao nosso profetismo", em Convergência 11
(1978), 401-409.
28. "Parecer sobre a Renovação Carismática Católica", em Ribeiro de Oliveira,
P.A. e outros, Renovação Carismática Católica, Vozes, 1978, 207-215.
29. "Vida religiosa e eucaristia", em Convergência 13 (1980), 259-270.
30. "A espiritualidade beneditina na Igreja do Brasil", em Convergência 13
(1980), 461-471.
31. "Ética e planejamento familiar", em Presença Filosófica 4 (1980), 49-59.
32. "Espiritualidade pascal e vida religiosa", em Convergência 14 (1981), 136-
146.
33. "Fé e política", em Presença Filosófica 3/4 (1983), 89-96.
34. "Tempo, eternidade e evo", em Pela Filosofia Homenagem a Tarcísio
Meireles Padilha, Festschrift-Mélanges, Rio de Janeiro, Sociedade Gráfica
Vida Doméstica Ltda., 1984, 168-14.
35. "Aspectos religiosos", em VV.AA. Ética Médica, Fórum Nacional, Rio de
Janeiro, Academia Nacional de Medicina, 1985, 300-309.
36. "The Church in Brazil: a house dividid", em National Catholic Register, Los
Angeles (Califórnia), 09.03.1986, 5.

c. Comunicações em Congressos e Simpósios

d. Cursos por Correspondência8

e. Traduções

*****
1
Haveria mais coisas a dizer sobre a influência de D.A.Stolz sobre D. Estêvão
Bettencourt durante sua formação teológica em Roma. Lamentavelmente perdeu-se
toda a correspondência mantida entre D. Tomás Keller e D. Estêvão ao longo de
seus 8 anos de estudos. As poucas informações dadas aqui se devem a uma
conversa pessoal com meu confrade D. Estêvão. - Retornar
2
E. Bettencourt, "Doctrina Ascetica Origenis seu quid docuerit de Ratione animae
humanae cum daemonibus" (Coleção Studia Anselmiana 16). Romae, 1945, 155
pp. - Retornar
3
A LEB nasceu justamente como fruto da I Semana Bíblica Nacional realizada em
S. Paulo, de 3 a 8 de fevereiro de 1947; sobre isso, ver H.C.Laurini, "Histórico da
Liga de Estudos Bíblicos (LEB) e da sua Revista de Cultura Bíblica (RCB)", em
Revista Esclesiástica Brasileira 17 (1957) 398-401; J.Salvador, "A Liga de Estudos
Bíblicos-LEB", em Revista de Cultura Bíblica 30 (1987) 44-51. - Retornar
4
A propósito do livro de P.R.Hilgert, "Jesus Histórico. Ponto de Partida da
Cristologia Latino-Americana". Petrópolis, 1987 (cf. Pergunte e Responderemos 311
[1988] 146-158). - Retornar
5
Em março de 195 aparecia o primeiro fascículo de PR como apêndice da Revista
Gregoriana (hoje Liturgia e Vida). Cinco meses depois o apêndice se torna um
periódico independente e mensal, com difusão crescente; PR conta hoje com mais
de 5.000 assinantes aproximadamente em todo Brasil; cada fascículo tem em
média 48 páginas. D. Estêvão Bettencourt é o autor e redator de toda a matéria
publicada em PR. Nos anos de 1965 e 1966 a Revista entrou em recesso, só
voltando a circular em 1967. - Retornar
6
Trata-se do Boletim dos oblatos e das oblatas do Mosteiro de São Bento do Rio de
Janeiro, editado pela própria Abadia. Este periódico foi fundado aos 21 de março de
1976 (3º Domingo da Quaresma). Publicado mensalmente, cada número traz um
artigo de D. Estêvão Bettencourt. - Retornar
7
E. Bettencourt, "Ciência e Fé na História dos Primórdios", Rio de Janeiro, 1958;
Id., "Para Entender o Antigo Testamento", Rio de Janeiro, 1965; Id., "Para
Entender os Evangelhos", Rio de Janeiro, 1960. - Retornar
8
A ampla difusão desses cursos é tão grande que já atingem milhares de
estudantes na África (Angola, Guiné-Bissau) e na Europa (Portugal, Itália, Áustria);
cf. E.Bettencourt, Cursos por Correspondência, em Revista de Cultura Bíblica 30
(1987), pp. 41-43. - Retornar

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