Você está na página 1de 10

Conferencia do Espírito Santo – Dons espirituais

Dons Espirituais – Elisa Nascimento

1Co 12, 13 e 14

 Havia uma falta de informaçã o na igreja de corinto a respeito dos dons espirituais,
era uma igreja que fluía muito nos dons espirituais, mas eles fluíam tanto que
estava virando bagunça. Fluir nos dons nã o é régua de medida para a maturidade
espiritual.
 A proposta dessa matéria é que sejamos conduzidos ao verdadeiro entendimento
dos dons espirituais bem como o uso deles, para que através da inspiraçã o do
Espírito Santo a igreja seja edificada.
 O Senhor nos deixa instruçõ es para fluir nos 9 dons;
 PONTOS A SEREM ANALISADOS:
1) Os dons espirituais nã o sã o para a promoçã o de nenhum ministério: os dons
nã o servem para promover nenhum ministério. Muita gente quando pensa em
dons, pensa que se pode escolher qual dom irá fluir. Precisamos entender que
nã o tem a ver com o dom em si para que o meu ministério seja conhecido, mas
sã o dados para que a igreja seja conhecida. A nossa geraçã o supervaloriza a
manifestaçã o dos dons espirituais, porque achamos que eles sã o mais crente
do que nó s. Achamos que é espiritual somente quem tá na frente ministrando.
Deus pode nos usar na nossa individualidade. O noivo nã o deixa de edificar a
sua noiva.
2) Os dons servem para a edificaçã o da igreja, afim de que as necessidades dos
membros sejam supridas e como corpo vivam a unidade. 1 Co 12.25-27: nã o
podemos pensar que só porque estamos fluindo nos dons, somos mais
espirituais do que os outros. Uma coisa é a ferramenta que se usa para cumprir
o propó sito, outra coisa é o cará ter espiritual de alguém. Os dons nã o servem
para definir o cará ter espiritual de uma pessoa. O dom é uma ferramenta usada
para cumprir uma missã o e a carreira que está proposta pra você, o nosso
cará ter espiritual é medido pelo fruto do Espírito. Podemos medir o quanto
conhecemos de Deus pelo o quanto deixamos do cará ter dEle expressar em
nó s. O que revela que você nasceu de novo é o quanto você expressa o cará ter
de Deus aos outros.
3) O relacionamento com o Espírito Santo é primordial para o cristã o:
principalmente para aquele que vai fluir no dom, o relacionamento com o
Espírito Santo vai aguçar sua sensibilidade espiritual e a sua capacidade de
detectar o mundo espiritual. Se o Espírito Santo te concede um dom, mas a
necessidade espiritual de um membro do corpo for outra, o Espírito Santo te da
uma maior sensibilidade de entender e discernir a necessidade daquele
momento e te leva a fluir num outro dom.
4) A manifestaçã o do Espírito Santo sempre é para testificar e glorificar o
senhorio de Jesus Cristo: a manifestaçã o dos dons nunca tem um fim em si
mesmo, mas pelo contrario, sempre ocorrem para glorificar a Jesus Cristo. A
palavra dom no grego é CHARISMA, que significa gratificaçã o divina, libertaçã o
de paixã o ou perigo, doaçã o espiritual, qualificaçã o religiosa, faculdade
miraculosa, PRESENTE GRATUITO, FAVOR QUE ALGUÉ M RECEBE SEM
QUALQUER MÉ RITO PRÓ PRIO. Sã o irrevogá veis, os dons sã o presente de Deus
dado ao seu coraçã o, sã o capacitaçõ es sobrenaturais dadas por Deus ao
homem. Deus nã o revoga o dom de uma pessoa, se você recebeu um dom, Ele
nã o te pede de volta. Devemos ter zelo pelo o que Deus depositou em nó s. Nã o
podemos apagar o nível de influencia que o Espírito Santo tem sobre nó s.
Jesus enquanto estava aqui na terra se esvaziou de sua divindade, ou seja, ele
nã o se utilizou dos atributos incomunicá veis de Deus = onisciência,
onipresença e onipotência. A divindade de Cristo é representado através da
semente perfeita
(do Espirito colocado no ventre de Maria), mas nã o desfrutava do poder que
faz Ele ser quem Ele é. Era um homem orando para cura, para ressuscitar
mortos, mas que através do Espírito Santo, estava habilitado para agir de
forma sobrenatural. Tem muito crente que não desfruta da plenitude do
Espírito Santo, porque nã o o conhece e por nã o O conhecer, nã o desfruta de
tudo aquilo que Ele pode nos dar.

CARACTERÍSTICAS DA MANIFESTAÇÃ O DO ESPÍRITO SANTO

1) Controle e consciência (1Co 14.32)


Quando a pessoa está endemoniada, a pessoa perde o controle total do corpo dela. Quando
falamos sobre o mover do Espírito Santo, a pessoa tem controle e consciência quando está
manifestando o dom. Tem uma fonte jorrando de você, mas você tem a consciência e o
controle do que está acontecendo. A pessoa nã o perde a consciência, você nã o controla o
Espírito Santo, mas você pode controlar seu pró prio corpo. As vezes Deus vai te levar a
mover na simplicidade de uma conversa, nã o necessariamente rodopiando. A parte de
Deus é liberar a unçã o, a nossa parte é fluir nessa unçã o liberada. O espirito do profeta está
sujeita ao profeta.
O arrebatamento de sentidos: é uma realidade. Nó s, na nossa humanidade nã o
conseguimos suportar a plenitude do Espirito, embora Ele tenha sido derramado em sua
plenitude em nossas vidas. Mas no momento do arrebatamento, alguém está tã o rendida à
Deus, que o Espírito Santo é derramado numa porçã o maior. A pessoa cai no chã o e é
levada a um nível espiritual maior, onde ela perde totalmente os sentidos.
2) Cristo sempre será glorificado (Rm 8.14-16)
A cruz de Cristo é a ponte de amor que nos permite acessar Deus. Na nova aliança todos
nó s temos o Espírito Santo e, consequentemente, podemos nos mover nos dons espirituais.
Todas as vezes que eu permito que o Espírito Santo se mova em mim é através de mim,
estou glorificando à Cristo. Precisamos ter cuidado pois tem pessoas que dã o mais ênfase
ao dom do que a Cristo. A manifestaçã o do dom nã o pode falar mais alto que a vontade de
Deus. O milagre nã o é o fim, é o meio, pelo qual Cristo é glorificado. O á pice nã o é quando
acontece o mover, mas quando o cará ter é transformado. O ministério do Espirito é gerar
convencimento, o dom entã o é um meio para que a pessoa entenda que tem uma açã o
sobrenatural acontecendo ali e se converta à Cristo. O milagre portanto é o meio.
3) Concedido segundo o Espirito (1 Co 12.11)
Os dons espirituais sã o concedidos de acordo com a vontade gratuita do Espirito Santo. Os
dons nã o tem origem em habilidades humanas, mas na graça de Deus, no favor imerecido
de Deus. Nã o tem a ver com uma habilidade pessoal que você tenha, tem a ver com a graça
de Deus se manifestando através de você. Se a graça é como o mar, nó s devemos nos
lançar. Nã o merecemos, mas Deus escolheu manifestar os dons através de nó s. Deus
conhece através de sua onisciência daquela igreja e Deus nos impele a manifestar nos
dons, se o dom é concedido pelo Espirito, saberemos através do testemunho interior. O
Espirito está pronto, nosso espirito está aliançado ao Espirito de Deus. O testemunho
interior é quando Deus coloca uma impressã o no nosso interior, um vislumbre daquilo que
é o original. O mover do Espirito é simples, mas o resultado é sobrenatural.
4) Tem um fim proveitoso (1Co 12.7)
A palavra diz que a manifestaçã o dos dons tem sempre um fim proveitoso. Nã o é para que
simplesmente aconteça, mas para edificar os Santos e os incrédulos serem conduzidos à
salvaçã o.
5) É universal
Todo aquele que nasceu de novo pode se mover na manifestaçã o do dom. Nã o tem a ver
com a habilidade que vc tem, nem com o tempo de conversã o, nem com o conhecimento da
palavra. Muitas vezes o dom será a ferramenta que vai te levar à maturidade. Tá tudo bem
você ainda nã o ser perfeito, mas o pró prio dom vai te levar a esse lugar de maturidade.
DONS ESPIRITUAIS
1º grupo: Dons de Revelaçã o: revelam algo
 Palavra de sabedoria
 Palavra de conhecimento
 Discernimento de espíritos

2º grupo: Dons de poder: operam em algo


 Dom da fé
 Dom de cura
 Operaçã o de milagres e maravilhas

3º grupo: Dons Vocá licos ou vocais: dizem algo


 Palavra de profecia – dom de profecia
 Variedade de línguas
 Interpretaçã o de línguas

 Paulo faz uma lista de 9 dons espirituais, para se entender como funciona, foram
subdivididos em 3 grupos: dons de revelaçã o, dons de poder e dons vocá licos.
 Sonhos e visõ es nã o sã o dons, sã o as formas pelas quais os dons se manifestam. No
nosso consciente guardamos a nossas memó rias rá pidas. No subconsciente
guardamos as memó rias de médio prazo. No inconsciente estã o as memó rias de
longo prazo, pra tentar se lembrar daquilo que aconteceu há muito tempo. O sonho
é a forma que nosso insconsciente tem para limpar nossa memó ria, é nosso
inconsciente trazendo a tona as memó rias que estã o guardadas e que estã o sendo
liberadas. Mas de fato Deus fala conosco através de sonhos, o que devemos é ter o
cuidado de achar que tudo que sonhamos é Deus. A mesma coisa é a visã o, que nem
tudo é Deus.

DONS DE REVELAÇÃ O:
Revelaçã o nã o é uma adivinhaçã o do futuro. A revelaçã o pode se manifestar de forma
progressiva, nem sempre a revelaçã o é o plano geral, pode ser apenas um fragmento da
revelaçã o. Revelaçã o significa um conhecimento que recebemos direto do Espírito Santo,
sem nenhuma influência externa. Sã o fragmentos do conhecimento divino que é revelado a
nos, a inspiraçã o divina, através do testemunho interior. A pessoa nã o fala do que já sabe,
nã o acontece nenhuma influência externa quando o dom se manifesta, é uma informaçã o
que você jamais poderia saber e que o Espírito Santo te concede.
1) Palavra de conhecimento: é um fragmento, uma partícula do conhecimento de
Deus que é dado a uma pessoa pelo Espírito Santo. Este conhecimento nos é
concedido de uma forma sobrenatural, logo nã o depende de nenhuma açã o
humana. Ela nunca se manifesta sem sentido, todas as vezes que ela se manifesta
você vai entender o que Deus quer dizer sobre. A palavra de conhecimento nã o é:
 Um conhecimento natural: se fosse natural, nã o seria um dom. O
conhecimento natural é adquirido através de livros ou informaçõ es. O dom
é uma informaçã o que você jamais poderia conhecer de forma natural e
que de forma sobrenatural Deus concede a pessoa.
 Conhecimento profundo da Bíblia: nã o é conhecer as escrituras.
 Nã o é conhecer à Deus mediante a estreita comunhã o com Deus: a medida
que você se relaciona com Deus, você conhece mais dEle, mas isso nã o é um
dom.
O dom é quando Deus fala algo no seu espirito (testemunho interior), podendo ser
através de uma voz audível, do falar em línguas com interpretaçã o, visõ es, sonhos e anjos.
Sempre uma informaçã o sobrenatural que Deus concede a você sobre algo que esta
acontecendo no presente ou no passado de uma pessoa.
Na manifestaçã o desse dom, SEMPRE o outro será o beneficiado.
Tem horas que deus nã o nos livrará do problema, mas nos dará estratégias no
meio do problema.
Nã o use a manifestaçã o do dom para promoçã o pessoal, nã o receba dinheiro em
troca da manifestaçã o do seu dom. Nã o é porque Deus te usa que você pode se beneficiar
para proveito pró prio.
Deus pode usar o dom de palavra de conhecimento para revelar pecados ocultos da
igreja. Nã o preciso apenas entender a voz de Deus, mas preciso discernir o que Ele quer
que eu faça com a informaçã o que Ele me deu.
A palavra de conhecimento pode se manifestar para que os incrédulos tenham
revelados os segredos do seu coraçã o e venham a se converter.
 Textos: 1 Sm 9.18-20 / 2 Rs 6.8-12 / 2 Rs 5.20-26 / At 5.1-5 / Jo 4.16-19 /
Mc 2.5-10 / Jo 1.47-49
Consideraçõ es:
 Os dons sã o para trazer sinais e esses sinais alcançam pessoas
 O dom pode se manifestar a fim de que pessoas venham a conversã o, ao
terem os segredos do seu coraçã o revelado.
 A palavra de conhecimento: PRESENTE e PASSADO.

2) Palavra de sabedoria: é uma revelaçã o sobrenatural a respeito de fatos, eventos,


propó sitos, motivos, origens e destinos, em relaçã o à personalidades humanas,
divinas ou satâ nicas, ou mesmo coisas no futuro. É uma revelaçã o ou uma direçã o
espiritual, pratica da vontade de Deus. É um fragmento da pró pria sabedoria
divina, instilado no espírito humano, por vontade e operaçã o do Espírito Santo.
Nã o se trata apenas de uma advertência, mas de uma palavra especial dita no
tempo certo, podendo trazer ajuda nas circunstâ ncias diá rias, pessoais ou na
igreja.
Quando Deus te da uma informaçã o sobrenatural a respeito de algo que esta
acontecendo no PRESENTE e FUTURO. É quando Deus usa alguém pra entregar coisas no
futuro. É sempre seguida de um conselho de como proceder naquela situaçã o.
Pode beneficiar o outro ou te beneficiar. Deus pode te dar uma revelaçã o
sobrenatural a respeito de algo que esta acontecendo ou que vai acontecer na sua histó ria.
Nã o é a mesma sabedoria que Tiago fala, Tiago fala de uma sabedoria natural. Deus
pode conceder sabedoria aos seus filhos, que tenham um conhecimento/sabedoria a
respeito do dia-a-dia. Mas isso nã o é a manifestaçã o do dom, uma vez que ele é uma
informaçã o sobrenatural que provem de Deus.
A palavra de sabedoria aponta para o presente e para o futuro. É uma informaçã o
sobrenatural seguida de um conselho.
Na palavra de sabedoria Deus te concede uma informaçã o sobrenatural sobre a
vida de alguém e te da um conselho sobre como proceder com aquela informaçã o
sobrenatural.
 Textos: Gn 41.17-41 / 1Sm 10.1-17 / Gn 6.12-18 / Gn 19.12-16 / Jr 31.33-
34
É uma informaçã o que serve de um conselho.
Se limite a dizer o que Deus falou, uma vez que pode ser apenas uma impressã o.
A autoridade da mensagem não está no grito, está no peso da palavra liberada.
É necessá rio que haja discernimento sobre o que falar, como falar, quando falar e
qual é o tom para falar. O fato da pessoa nã o dominar o pró prio corpo, faz com que a
mensagem dela entre em descrédito.
A palavra fala que aquele que deseja o episcopado deve aprender a ser moderado,
pois se você nã o souber se portar, se comportar e se moderar, a palavra entra em
descrédito.
Consideraçõ es:
 A palavra de sabedoria aponta para o presente e futuro
 Informaçã o sobrenatural, seguida de um conselho
 A palavra de sabedoria é condicional: o cumprimento da palavra de
sabedoria é condicional a um posicionamento do homem. Precisamos
entender o agir de Deus, qual é a vontade de Deus, mas que existe uma
parte do homem que é acreditar na palavra. Nã o adianta Deus liberar a
palavra e você nã o acreditar no que Deus liberou. Você também nã o é
responsá vel em cumprir a promessa que Deus liberou sobre a vida de
alguém, nã o é porque Deus te usou para liberar uma palavra sobre a vida
de alguém que você precisará abrir portas para que aquilo aconteça na vida
dessa pessoa.
 Pode ser individual: nem sempre o que Deus fala é pra todo mundo, pode
ser pra você mesmo e pode te dar para o outro.
 Pode ser instrumento para a vida de alguém.
Palavra de conhecimento e palavra de sabedoria podem atuar juntas. Fazemos diferença
entre estes dois dons e tratamos deles individualmente por questõ es didá ticas, no entanto,
muitas vezes, eles operam em conjunto, assim como também a profecia. No Antigo e Novo
Testamento vemos esses dois dons operando de forma tã o íntima e simultâ nea que muitas
vezes, é difícil distingui-los.

3) Discernimento de Espíritos: é a revelaçã o na qual se percebe, vendo e/ou ouvindo


dentro da esfera espiritual, identificando se a açã o é divina, humana ou satâ nica. É
um conhecimento no nosso espirito transmitido pela revelaçã o sobrenatural
relativo à fonte, natureza e atividade de qualquer espirito.
É uma capacidade sobrenatural que o Senhor nos concede para detectarmos o que
está por trá s na esfera espiritual.
O mundo espiritual é tã o real quanto o mundo natural.
No discernimento de espíritos Deus nos deixa discernir qual é a fonte que está
atuando no mundo espiritual.
Discernimento de Espíritos nã o é:
 Discernimento nã o é intuiçã o.
 Adivinhaçã o espiritual do pensamento alheio.
 Discernimento das falhas do pró ximo.
 Percepçã o psicoló gica ou leitura da mente.
 Visã o exclusiva da dimensã o de espíritos malignos.
No discernimento de espíritos, nã o há uma visã o exclusiva de ver demonios, mas
pode discernir se a açã o é satâ nica ou humana, mas Deus também pode te dar uma
compreensã o do mundo espiritual e do Reino dEle. Devemos provar os espíritos,
nã o julgando a pessoa, mas o espirito que está atuando na vida daquela pessoa,
todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus, mas quem nã o
confessa a Jesus nã o procede de Deus. Quando é demô nio, ele nã o assume que
Cristo veio em carne.
O testemunho interior nã o acontece na mente, é uma testificaçã o no espirito e algo
diz que é a vontade de Deus.
Textos: Isaías 6.1 / 2 Reis 6.15-17 / Salmos 34.7 / Ê xodo 33.23 / Ezequiel 1.1-28
Os anjos de Deus nã o apenas o adoram, mas sã o espíritos ministradores prontos a
nos servir. Os anjos de Deus nos sustentam, nos guardam, nos levantam.
 Este dom em particular é bastante imitado por Sataná s também.
 Ele pode trazer consigo o dom da Palavra da Sabedoria ou Palavra do
Conhecimento.

DONS DE PODER:
Os dons de poder operam na dimensã o física, manifestando o que nã o existe, extinguindo
ou alterando o que já existe, tornando possível o que antes era impossível. Sã o intervençõ es
no curso da natureza.
Os dons de poder sempre irã o intervir de maneira visível aos olhos. As manifestaçõ es
podem acontecer alterando algo que já existe, manifestando o que nã o existe ou tornando
possível o que era impossível.
Quando Deus vai criar as coisas, Deus nã o pega algo que já existe para criar algo, Ele usa a Si
mesmo para criar o material. Ele nã o precisa de um cená rio para cumprir o que Ele falou.
Ele usa a si mesmo como material para criar aquilo que foi falado. Se nã o existe cená rio,
Deus cria o cená rio para cumprir aquilo que foi falado. Se Deus te promete algo, Ele nã o
precisa de um cená rio já criado para que Sua palavra se cumpra, Ele cria o cená rio. A
onipotência de Deus fala que nada é impossível para Deus. Quando entramos nos dons de
poder, Deus compartilha conosco um fragmento do poder dEle.

 O dom da Fé

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que nã o se
vêem”. Hb 11:1
 A fé declara que aquilo que eu espero é uma certeza e é só uma questã o de tempo
para se manifestar.
 É colocar o pé crendo que Deus colocará o chã o para que eu pise.
 A fé é a convicçã o de que aquilo que eu espero irá acontecer.
 A fé é o FUNDAMENTO da vida do cristã o.
 Fé é crer no invisível e tocar o impossível;

Tipos de fé
1) Fé Salvífica: é o dom de Deus para salvaçã o para todo aquele que crer. A salvaçã o se
dá por meio da fé e isso nã o vem de nó s, é um dom de Deus. Existe uma fé que está
disponível à toda humanidade, e à queles que escolhem corresponder a essa fé sã o
salvos. Joã o 3:16/ Efésios 2:8

2) Fé Bíblica: vem pelo credito que se dá a pregaçã o da palavra de Deus. Esta fé deve
ser alimentada e aumentada. Rm 10:17 / Rm1:17 / Rm 12:3

3) Dom da fé: é a manifestaçã o do Espírito Santo, onde a pessoa é impelida a crer de


forma sobrenatural em algo que nã o aconteceria sem uma intervençã o
sobrenatural. Tem a marca do poder sobrenatural de Deus. No dom da fé a pessoa
esta diante de uma situaçã o que, só Deus pode intervir, só Deus pode fazer aquela
situaçã o ser alterada. Mas por meio do Espírito Santo, ela é impelida a crer que algo
sobrenatural irá acontecer naquela situaçã o. No dom da fé, aquele que se move em
fé recebe o milagre. É sempre visível aos olhos físicos que houve uma intervençã o
de Deus naquela situaçã o.

Textos: Daniel 6:16-23 / I Reis 17:2-6 o ribeiro de Querite era uma regiã o desértica e Deus
manda Elias para lá . Deus envia corvos para alimentá -lo. Deus nã o tem problema a nos
enviar para o deserto, Deus sabe as particularidades de um deserto, Ele nã o só te manda
para o deserto, mas é o lugar que você viverá os maiores milagres e provisõ es serã o
concedidos lá . Nã o importa o deserto que você esteja passando, Deus tem provisã o para
você lá , se Ele te manda para o deserto é porque Ele sabe que você tem estrutura para ficar
lá . Precisamos discernir quais sã o os tempos e estaçõ es sobre a nossa vida. A á gua do
ribeiro secou e Elias precisou sair do deserto para ser a previsã o à viuva. O ideal de Deus é
que você tenha para dar aos outros. Quando Deus fecha uma mesa é porque já tem outra
preparada para você. / 1 Reis 18.37-38 /Ê xodo 14:21-30 / Mateus 14:28-31 / Atos 5.9-10 /
Joã o 11.43-44 / Marcos 4.37-39

CONSIDERAÇÕ ES SOBRE O DOM DA FÉ


 Quando este dom esta em operaçã o é possível que nã o se veja nenhum milagre dito
“instantâ neo”.
 E comum este dom ser manifestado durante a imposiçã o de mã os.
 O dom da fé nem sempre terá o resultado de forma imediata, no entanto a sua
manifestaçã o sempre será visível aos olhos humanos.

OPERAÇÕ ES DE MILAGRES E MARAVILHAS:


A operaçã o de milagres é uma intervençã o sobrenatural no curso normal da natureza. É
uma demonstraçã o sobrenatural do poder de Deus, pela qual as leis da natureza sã o
alteradas, suspensas ou controladas. É um dom do Espírito dado ao crente para ele poder
operar milagres.

Quando falamos sobre esse dom, Deus pode fazer com que algo que nã o existe, passe a
existir. Ou alterar algo que já existe ou fazer algo que exista parar de existir. Os sinais
seguirã o aqueles que creem. Os sinais serã o uma marca do seu ministério
As manifestaçõ es acontecem para que a mensagem seja comprovada com autoridade. O
milagre nã o é o fim, é o meio pelo qual Cristo é revelado.

Texto: Ê xodo 7.4-5 / Atos 1.8 / Atos 8.39-40(a) / Atos 13.9-11 / Joã o 2.7-9 / Marcos 16.20 /
Atos 8.6 / Atos 1.8 / Joã o 14.12 / Hebreus 2.3-4

CONSIDERAÇÕES SOBRE O DOM DE OPERAÇÕES DE MILAGRES E MARAVILHAS


 Operam em algo ou trabalham em algo visível em nó s.
 Estã o ligados a milagres que nossa humanidade nunca será capaz de estudar.
 Este mesmo dom no grego aparece no plural, porque da conotaçã o de poderosos
feitos e a forma como ele se manifesta é variada. Este dom está relacionado a uma
intervençã o sobrenatural nos percursos natural das coisas ou da pró pria natureza.

DONS DE CURA:
Sã o manifestaçõ es sobrenaturais de cura de enfermidades, sem o uso de qualquer meio
natural, restaurando ou criando novas, partes.
Nã o existe nenhuma intervençã o medica. Nã o é que o medico fez um procedimento para que
a pessoa fosse curada, isso é a cura divina. Também nã o é a expulsã o do espírito de
enfermidade.

 Cura divina é a manifestaçã o da nossa fé na palavra de Deus que diz que somos
salvos, curados pelas pisaduras de Cristo e que Ele levou as nossas enfermidades. A
pessoa crê no que a palavra disse e toma posse daquela palavra. É quando eu exerço
fé sobre o que a palavra diz. SOU EU EXPRESSANDO FÉ NA PALAVRA.
 Dons de cura sã o dons espirituais manifestos a nó s através de outras pessoas e de
acordo com a vontade do Espírito Santo. Mc 11.23. IMPELIR DO ESPIRITO SANTO
SOBRE O OUTRO = É IRREVOGÁ VEL.
A pessoa nã o recebe a cura quando existem questõ es a serem resolvidos.

Há 3 níveis de cura:
 Cura instantâ nea – Mt 8.1-3 = Quando falamos sobre a manifestaçã o do dom de cura,
é um impelir do Espírito Santo, onde ele te leva a levantar uma palavra de cura sobre
a pessoa e de forma instantâ nea a pessoa é curada.
 Comunhã o – Ef 5.30 = Quando um membro do corpo se machuca, todo corpo começa
a trabalhar para que aquela enfermidade seja sarada. O ambiente de comunhã o é
propicio para que a liberaçã o e manifestaçã o de cura aconteça. Se um membro do
corpo sofre, todos os outros membros começam a trabalhar para que a cura aconteça.
 Cura por meio da palavra falada: a pró pria Bíblia diz - Is 53.4-5 = conhecereis a
verdade e a verdade a libertará . Existe um nível de cura que a pessoa recebe quando
ela lê a Bíblia e a palavra a transforma. Quando a pessoa tá lendo o texto e ela
entendeu a realidade do texto sobre ela a cura se manifesta. Quando a pessoa está
lendo esse texto e escolhe depositar fé sobre o texto, ela pode receber cura sobre ela.
(CURA DIVINA)

Precisamos compreender que o mover de Deus é simples, as vezes esperamos uma


manifestaçã o sobrenatural e entendemos que Deus só se move se sentirmos de forma
sobrenatural. O MAIOR PROPÓSITO DE DEUS NÃO É CURAR, É A SALVAÇÃO.

O QUE OS DONS DE CURAR NÃO SÃO:


 Nã o sã o ciências médicas;
 Nã o sã o o mesmo que “cura divina”;
 Nã o é a oraçã o da fé descrita em Tiago;
 Nã o é a expulsã o do espirito de enfermidade;
Sã o DONS de cura porque há uma pluralidade de doenças e portanto uma pluralidade de
manifestaçõ es dos dons de cura.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O DOM DE CURA
 (Plural) Há uma diversidade de doenças e um só dom nã o atenderia a todos.
 Algumas pessoas sã o usadas com maior frequência na cura de doenças especificas,
como em tumores malignos, outras na cura de paralisia, outras em casos de surdez,
etc.
 A cura acontece pelo poder no nome de Jesus. A gló ria do milagre nã o é sua, é de
Deus, entã o fale de Jesus.
 Dons de cura: servem para atingir a grande comissã o. Os incrédulos sã o conduzidos à
salvaçã o, mais pessoas conhecem a Cristo.
 Para a edificaçã o da igreja.
 Ensine antes sobre o Jesus, antes de ministrar cura ao incrédulo.
 Revele Jesus ao incrédulo antes de orar.
Textos: 2 Reis 5.14 / Atos 9.32-34 / Mateus 4.23-24 / Marcos 1.40-42
A incredulidade pode impedir alguém de receber a cura.
RESSUREIÇÃO DE MORTOS

“Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demô nios; de graça recebestes,
de graça dai.” Mateus 10.8

Para ressurreição de mortos, é necessária a operação dos três dons de poder:

1.O dom da fé: é preciso crer que o espirito vai voltar para o corpo.

2.O dom de Operaçã o de Milagres: é necessá rio para intervir no estado de morte física,
porque o corpo começa a se deteriorar, como no caso de Lá zaro.

3.Os dons de curas: se fazem necessá rios para curar a disfunçã o ou enfermidade que
ocasionou a morte, para que a pessoa nã o morra do mesmo mal.
Todo lugar que Deus te leva, ou ele quer transformar você, ou ele quer te usar como
agente de transformação na vida das pessoas.

DONS VOCÁLICOS OU VOCAIS:

Operam na comunicaçã o criada entre Deus e o homem.

DOM DE PROFECIA

O dom de profecia de um modo geral, inclui toda a comunicaçã o inspirada. É diferente do


ministério do profeta. Nem toda pessoa que flui no dom da profecia é profeta, mas todo
profeta flui no dom da profecia. A profecia em geral inclui toda a comunicaçã o inspirada. O
dom da profecia é sempre Deus falando ao homem.

Ele pode se manifestar:

 Em português – quando uma pessoa se levanta para declarar em português


 Com línguas com interpretaçã o
 Através dos anjos
 Através da palavra de conhecimento e sabedoria.
A palavra de conhecimento, sabedoria, e línguas com interpretaçã o faz parte do dom de
profecia, mas nã o é todo dom da profecia. Eles sã o fragmentos do dom da profecia.

Tudo que for Deus falando ao homem está dentro do dom da profecia. Toda comunicaçã o
inspirada entre Deus e o homem é o dom da profecia.

A profecia sempre vai se manifestar em português para que a gente a entenda. Todo cristã o
deve buscar o dom de profecia pois é o mais efetivo, uma vez que é Deus falando
DIRETAMENTE ao coraçã o do homem. Nã o é um homem falando, é Deus falando ao seu povo.

Profetizar = falar em prol do outro, falar o pensamento e o conselho de Deus. Falar em prol
de Deus.

Quando Deus leva você a se mover no dom de profecia, nã o é você falando, é Deus falando
através de você.

Devemos ter cuidado ao profetizar uma vez que quando a pessoa ouve, ela nã o está ouvindo
você e sim Deus.

Nã o é porque você tem o dom da profecia que você deve ficar liberando palavra para os
outros o tempo todo.

As profecias devem ser julgadas. Uma coisa é julgar o profeta, outra coisa é julgar a profecia.
O texto nã o diz que devemos julgar o profeta e sim a profecia. Toda profecia precisa vir
carregada de um testemunho interior. Se nã o testifica, você nã o deve falar amém.

A profecia vem para exortar, edificar e consolar 1 Co 14.3

A profecia vem para testificar aquilo que Deus já está falando com você.

A linha tênue é que tem coisas que as vezes você nã o esta entendendo e Deus vai usar
alguém para falar com você.

INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS:

O falar em línguas está disponível a todos aqueles que creem. É uma ferramenta do céu para
a edificaçã o de todo cristã o. Tem hora que estamos fracos e abatidos e o orar em línguas nos
proporciona um renovo espiritual. O falar em línguas nã o é só uma experiência, é um dialeto,
é a linguagem sobrenatural dos anjos e da oraçã o, é o dialeto do céu que foi compartilhado
com você. Quando você tá orando em línguas seu homem interior vai sendo edificado, existe
um nível da edificaçã o espiritual que você só experimenta falando em línguas. Nã o estamos
entendendo em português o que estamos orando, mas por meio da fé cremos que o Espírito
Santo esta orando a vontade de Deus para nó s.

Quando oramos em línguas:

 Experimentamos de uma edificaçã o interior quando falamos em outras línguas.


 É o Espírito Santo de Deus orando a vontade de Deus para a sua vida.
 Aquilo que você orar em espirito é irrevogá vel

Existe uma sabedoria celestial e uma humana. A espiritual é transmitida em mistérios. A


humana através do estudo normal.

A oraçã o em línguas aplaina o caminho para que você possa correr a carreira.
VARIEDADE DE LÍNGUAS:

É a expressã o vocal, mediante o Espírito Santo em um idioma nunca antes aprendido pela
pessoa que fala ou as línguas em mistério.

Você também pode gostar