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Introdução
7.3-Visão Espiritual
7.3.1-Visão natural versus visão espiritual
7.3.2-Exemplos Bíblicos de Visão espiritual
Conclusão
Considerações Finais
Referencias
Introdução
Redescobrir o discernimento
Para decifrar espiritualmente
Escrever sobre discernimento e os dons espirituais,é uns dos
assuntos que é mais instigante,depois de predestinação e
eleição em minha jornada cristã .
É também tratar de um assunto que envolve todo meio
evangélico,e que de certa forma é polarizada teologicamente ,
não há um consenso .
Ao buscarmos compreender melhor essa doutrina de
discernimento e os dons espirituais, precisamos considerar tanto
as suas interpretações divergentes na história recente da Igreja .
A vida cristã é caracterizada por um único estágio ou dois
estágios distintos?”
Em outras palavras, o batismo no Espírito Santo é uma
experiência de iniciação para todos os crentes quando da sua
conversão a Cristo, ou ela é uma experiência subsequente à
conversão a Cristo, de aprofundamento espiritual, para alguns
cristãos somente?
De acordo com a primeira tese, o “batismo no Espírito Santo” é
simultâneo e praticamente igual à experiência de regeneração e
conversão. Ou seja, o fenômeno do batismo no Espírito ocorre
na vida de todos os cristãos no momento do seu novo
nascimento em Cristo Jesus. Dentro dessa interpretação –
defendida pela maioria das vertentes protestantes e evangélicas
– a única divergência diz respeito à consciência desse fenômeno
na vida do cristão convertido.
Enquanto alguns defendem que o batismo no Espírito é uma
experiência inconsciente ou até subconsciente, outros já
defendem que trata-se de uma realidade consciente e
fortemente experimental.
A posição mais Bíblica que se chega é da aceitação dos dons
como vigentes ainda hoje, porém, só devem ser aceitos com o selo
divino só quando apresentarem as características Bíblicas.
“O mundo não será convertido pelo dom de línguas, ou pela
operação de milagres, mas pela pregação de Cristo crucificado”.
Ele habita nos cristãos, é seu intercessor, os ensina na verdade,
os capacita dando-lhes dons espirituais, os conduz à
santificação contínua, os guia em toda verdade, gera neles o
fruto do Espírito .
À luz de todas as interpretações distintas desse fenômeno, será
que temos que escolher entre um lado e outro? Será que
precisamos escolher ou o lado do estágio único ou o lado do
estágio duplo na vida cristã?
Cremos que o batismo no Espírito Santo é uma metáfora que
descreve o novo nascimento – isto é, a “imersão” de todos os
cristãos verdadeiramente regenerados na vida do Espírito Santo.
Portanto, todos os que são verdadeiramente convertidos a Cristo
e habitados pelo Espírito Santo são “batizados no Espírito”.
Contudo, existem múltiplas experiências subseqüentes à
conversão de preenchimento e capacitação para o testemunho e
o serviço cristão mediante a busca pelo Espírito e o
derramamento do Espírito sobre nós. Em suma, só existe um
único batismo inicial no Espírito Santo comum a todos os
cristãos, mas existem múltiplos preenchimentos do Espírito.
Saiba que o Espírito Santo dá dons e mostra o porquê de você
ser importante para Deus aqui na terra e na eternidade. Os
vários dons espirituais dados por Deus trabalham juntos para
servir e construir a Igreja. Cada pessoa na família de Deus
recebe dons espirituais. Esses dons são destinados ao serviço
humilde. Cada pessoa, como um filho de Deus que é único, tem
um importante papel na obra de Deus aqui na terra.
Nenhum membro do corpo de Cristo é supérfluo, e sendo assim,
não há nenhum membro deste corpo que não tenha uma função.
O Deus que deu dons a cada um, nos diz que os deu visando
um fim proveitoso (I Corintios 12:7). Ele deu os dons para serem
usados.
Ninguém pode usar o seu dom da maneira que achar melhor;
tem que ser usado conforme as ordens do Senhor. Ninguém
pode escolher o seu dom; os dons são distribuídos segundo a
vontade soberana do Espírito Santo. Da mesma forma, ninguém
tem o direito de usar o seu dom conforme quer; tem que usá-lo
conforme a vontade soberana do Senhor.
Todos os crentes no Senhor Jesus recebem, do Espírito, dons
espirituais.
Já que, toda a pessoa salva em Cristo possui pelo menos um
dom, no entanto, de acordo com varias pesquisas já realizadas
no mundo,80% dos cristãos não sabem qual é o seu dom.
Essa situação é alarmante, pois os dons são armas espirituais à
disposição dos que hão de herdar a vida eterna.
Sendo assim, cada cristão é um membro do corpo místico de
Cristo na Terra, por isso deve procurar entender e buscar os
dons que foram outorgados pelo Espírito Santo.
Paradoxalmente, muitos crentes passam anos na igreja sendo
imparciais diante desse assunto, ignorando-o e gerando falta de
conhecimento bíblico .
Jesus deseja restaurar nossa visão espiritual.
NOSSA VISÃO ACERCA DE: de Deus ; de nós mesmos ;de
nosso próximo;De nossa família ; De nossa igreja.
A visão crescerá e se desenvolverá enquanto você crescer
espiritualmente. O seu aspecto pode não ser o mesmo de
ontem, da última semana ou do último mês. Mas você nunca
deverá esquecer que a visão básica é o divino propósito para o
qual você foi chamado.
O ESPÍRITO SANTO É AUTOR DA VISÃO ESPIRITUAL
Quando a visão é concebida por Deus em seu espírito, ela deve
sempre permanecer a mesma, embora você possa realizá-la de
diferentes modos
Quando experimentar “o nascimento de uma visão”, você se
tornará um participante e não um mero espectador no divino
plano de Deus.
Deus concebeu a visão espiritual básica em você. A visão deve
manter o embrião do qual todos os outros aspectos se
desenvolverão. Se você tentar mudar a visão, ela ficará
deformada em relação ao perfeito plano de Deus ou ela poderá
ser abortada.
Quem é a fonte da visão espiritual? Quando lhe perguntaram “o
que devemos fazer para realizar as obras de Deus?”, Jesus
respondeu, “A obra de Deus é esta: que creiais Naquele que por
ele foi enviado” (João 6.28-29), indicando que Ele mesmo era a
fonte.
Deus não queria que Abraão fosse a fonte da visão espiritual,
assim como Ele não quer que nós sejamos, através de nossas
visões criadas e organizadas pelo homem.
Deus é a fonte da visão espiritual. A visão que você recebe é
Seu plano. Ela não é o plano de um homem, de uma
denominação ou organização.
Deus quer dar-lhe visão espiritual assim como Ele deu a Abraão;
a Paulo e tantos outros. Deus também quer revelar os
propósitos e objetivos que lhe capacitarão a cumprir a visão.
4.1-A Mente
O meio principal de Sua ação é a Palavra de Deus, ela se torna
“um instrumento de ação do Espírito santo no coração do
indivíduo, para gerar fé e conversão”. Assim “a fé vem pelo
ouvir, e o ouvir pela palavra” (Romanos 10:17), o vocábulo grego
aqui para “palavra” é ῥήματος, (rématos), e se refere ao
discurso, a palavra falada, proclamada, verbalizada, por isso a
ênfase na pregação do Evangelho.
Ter a mente cristã é compreender o mundo ao nosso redor,
influenciados pela verdade de Deus, a ponto de, mesmo
imperfeitamente, pensarmos os pensamentos de Deus a
respeito de qualquer assunto: desde o salário digno de uma
empregada doméstica que tem duas crianças para cuidar e
alimentar até as implicações éticas da biogenética. Entre outras
coisas, ter a mente cristã é também fazer a análise de um filme
ou de uma novela, à luz do ensino do evangelho.
O cristão que está conscientemente aperfeiçoando a mente
cristã lida com as informações, experiências e ideias, a ponto de
poder encaixá-las de acordo com o seu real valor no mapa do
entendimento (cosmovisão) que ele já tem adquirido. Não se
trata simplesmente de pensar isoladamente a respeito de
tópicos normalmente vistos como "mais espirituais", tais como
oração, santidade, versículos da Bíblia etc. Harry Blamires, que
popularizou a expressão "mente cristã" por meio do seu livro
The Christian Mind, bem diz:
Uma mente cristã é uma mente treinada, informada e equipada
para manusear os dados de uma controvérsia secular dentro de
um quadro de referência constituído por pressuposições cristãs
[ ... ] Por exemplo, pressuposições quanto à universalidade do
mal, quanto à verdade, questões éticas, sociais, valor da pessoa
humana etc. [ ... ] O cristão que pensa desafia os preconceitos
correntes [ ... ] perturba os complacentes [ ... ] se antepõe aos
pragmatistas [ ... ] questiona as bases de tudo que lhe diz
respeito e faz-se incômodo.
O pensar de maneira cristã não é uma disciplina ou um mero
exercício intelectual no sentido mais estrito do termo. O que
acontece é que a palavra "intelectual" é usada como um
substantivo, refletindo uma visão distorcida do homem -
resquício, aliás, da mentalidade iluminista, que atribui uma
importância maior a uma certa pessoa apenas porque ela
apresenta uma capacidade de reflexão maior ou menos
apegada a preconceitos do que outras pessoas. Mas se usamos
"intelectual" como adjetivo, descrevendo uma qualidade inerente
do ser humano, entre outras qualidades, então podemos
encontrar ressonância na Palavra de Deus, que nos vê como
indivíduos dotados de sexualidade, emoção, amor, inteligência
etc.
Se exacerbarmos uma qualidade em detrimento de outra
estaremos descaracterizando e desumanizando o homem como
originalmente intencionado e criado por Deus. Por outro lado
existe também o perigo de se enfatizar de maneira desmedida o
lado do entendimento humano obscurecido pelo pecado original-
essa "perversão essencial" com a qual nascemos em razão de
sermos herdeiros do pecado original. Entretanto, conquanto o
entendimento seja rebelde, perverso e incapaz de realizar a
vontade de Deus, ele o é em contraste com o que a mente era
originalmente, antes do pecado de Adão, e, em contraste com a
mente restaurada após a redenção. É preciso enfatizar também
a importância e o papel da mente restaurada pela nova criação
em Cristo (Rm 12.1,2; 1 Co 2.16; 2 Co 4.6; 5.17). Sobre a
passagem de Romanos, John Stott afirma:
“[...] aqui o apóstolo pressupõe que os cristãos têm (ou pelo
menos devem ter) uma mente renovada, como também que
essa mente renovada produz um efeito radical na nossa vida, já
que nos capacita a discernir e aprovar a vontade de Deus,
transformando assim a nossa conduta. A sequência é
constrangedora. Se quisermos viver corretamente temos de
pensar corretamente. Se quisermos pensar com integridade
precisamos ter uma mente renovada, pois uma vez ela
renovada, nossos interesses já não seguirão as propostas do
mundo, mas a vontade de Deus, que nos transforma”.
4.2-A Memória
5.1-Crenças
Quando nascemos, somos como folhas de papel em branco.
Os sentimentos dos nossos pais durante a gestação, as
experiências de vida, a educação recebida, o sistema familiar,
as ideias transmitidas pelos pais e professores, as
interpretações individuais e a convivência com os amigos vão
preenchendo essa folha com as nossas crenças.
Todos os estímulos recebidos na primeira infância ficam
registrados nessa folha de papel, que se torna uma lente com a
qual nós iremos enxergar o mundo.
5.2-Tipos de Crenças
ORAÇÃO:
Ajude-me, Pai, a enxergar até que ponto o mundo tem
contaminado meu coração. Por favor, dê-me a disciplina
necessária para enchera mente dos seus pensamentos, baseado nas
Escrituras. Ajude-me a tornar cativo todo pensamento e verificar-lhe a
fonte. Por favor, pelo seu Espírito, ajude-me também a assumir o
compromisso sério de ter a mente transformada pela sua poderosa
Palavra. Em nome de Jesus. Amém.
6.1-Porque pessoas olham na mesma
direção e vêem coisas diferentes?
Porque lhes falta a visão espiritual.
Presença ou Supervisão
Será preciso estar presente no ambiente. Não basta ouvir um
comentário, ver uma foto, estar lá é importante. Quando
desenvolvemos um alto
nível de discernimento podemos até perceber as coisas a
distância, mas mesmo assim é bom poder ter algum contato.
O contato com o ambiente permite que nós percebamos as
influências culturais, intelectuais e emocionais que
se estabelecem individualmente e naos relacionamentes ali.
.
7.3.1-Visão natural versus visão espiritual
a. A visão humana do servo de Eliseu. Com a visão natural ele
vê o exército inimigo e um grande problema. Fica assustado,
desesperado, sem saída.
Contrastando as visões
a. O povo de Israel quando saía do Egito olhou para trás: viu o
exército de Faraó enfurecido; olhou para os lados: viu as
grandes montanhas; olhou para frente: viu o agitado mar, então
pensaram ser o fim. Entretanto Moisés olhou e viu um caminho
sendo aberto por Deus no meio do mar.
A VISÃO DE ABRAÃO