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Tema: Justificação pela fé: Comparando a Lei e a Graça

Introdução:
- O trecho de Romanos 4: 3. Pois que diz a Escritura? Abraão creu em
Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. 4. Ora, ao que trabalha, o
salário não é considerado como favor, e sim como dívida. 5. Mas, ao que
não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é
atribuída como justiça. destaca a poderosa afirmação de que Abraão foi
declarado justo diante de Deus simplesmente porque creu Nele.
- Abraão não foi considerado justo devido a suas boas obras ou
cumprimento dos mandamentos, mas sim pela sua fé.
- Esse conceito é conhecido como justificação pela fé, onde a fé em Deus é
o meio pelo qual somos declarados justos.
I. Dois trabalhadores: Lei e Graça
- Podemos visualizar essa verdade usando a metáfora de dois trabalhadores,
dois pastores, dois líderes de células, ou simplesmente dois irmãos.
- O primeiro trabalhador representa aquele que merece o pagamento por
seu trabalho, exigindo-o como uma dívida.
- Nesse contexto, o líder de célula recebe o pagamento quando sua célula se
multiplica, pois ele realizou o trabalho para merecê-lo.
- O segundo trabalhador, por outro lado, não trabalhou, mas ainda busca
receber o pagamento, Ele está confiado no fato que o serviço foi feito, não
foi feito por ele, mas sim pelo Filho do dono da lavoura. Jesus.

II. O trabalhador justificado pela fé


- Paulo destaca que esse trabalhador que não trabalhou, mas crê que Deus
justifica o ímpio, será justificado.
- Esse é o trabalhador que Deus abençoa, aquele que reconhece que não fez
o suficiente, mas ainda assim estende a mão para receber.
- Ele vive na graça, reconhecendo que não merece, mas ainda assim recebe
com humildade o favor imerecido de Deus.
- Enquanto isso, o trabalhador que se considera merecedor e vive sob a lei,
está preso a um sistema baseado no merecimento.

III. Não há nada que possamos fazer para merecer as bênçãos de Deus.
- É importante compreender que não há nada que possamos fazer para
merecer a benção de Deus, assim como não podemos fazer para merecer a
salvação.
- A salvação e as bênçãos de Deus são recebidas da mesma maneira.
- A Escritura nos diz em Romanos 10:9 que para ser salvo, precisamos
confessar com a boca e crer em nosso coração que Jesus é o Senhor.
- No entanto, quando se trata de receber outras bênçãos materiais, às vezes
podemos ter a ideia de que precisamos fazer algo especial ou participar de
campanhas para merecê-las.

IV. A benção de Deus é um dom gratuito.


- Deus já nos deu o maior presente possível, que é a salvação através do
sacrifício de Seu Filho na cruz.
- O versículo Romanos 8:32 nos lembra que se Deus não poupou Seu
próprio Filho, Ele nos dará todas as coisas junto com Ele.
- Assim como recebemos a Cristo Jesus pela fé, também devemos andar
com Ele.
- Tentar merecer as bênçãos de Deus é fadado ao fracasso.
- Muitas vezes nos sentimos inadequados ou não qualificados para receber
as bênçãos de Deus.
- Quando nos baseamos em nosso próprio mérito e desempenho, somos
levados a sentimentos de culpa e condenação.
- No entanto, as exigências de Deus são cumpridas por Cristo, e é através
d'Ele que recebemos a graça e a justificação.

V. A Bíblia fala que Jesus elogiou apenas duas por ter uma grande fé.
Um centurião descrito em Mateus 8.5-10 e uma mulher de siro-fenícia
descrito emMateus 15.21-28.
-Certamente, a chave em comum entre o centurião e a mulher siro-fenícia é
que ambos não eram judeus, o que significava que, de acordo com o
contexto da época, eles não eram considerados merecedores das bênçãos de
Deus. Naquele momento, Jesus havia sido enviado primeiramente para o
povo judeu.
-Apesar disso, tanto o centurião quanto a mulher siro-fenícia ignoraram
essa circunstância e vieram a Jesus em busca de ajuda e bênção. Eles não
permitiram que sua condição de não pertencerem ao povo escolhido
limitasse sua fé de receber a bênção de Deus.
-Ter uma fé grande, nesse sentido, está intrinsecamente ligado à
compreensão de que não merecemos, por nós mesmos, a bondade e as
bênçãos de Deus. É quando reconhecemos que de nós mesmo não
conseguiremos merecer, mas mesmo assim nos aproximamos de Deus com
a confiança na Sua graça.
-Essa fé extraordinária se baseia na convicção de que a bondade e as
bênçãos de Deus não são condicionadas a quem as merece, mas são
estendidas livremente por Sua graça. É uma fé que transcende os padrões
humanos de merecimento e se apoia na esperança de que Deus, movido por
Sua generosidade e amor incondicional, possa conceder Suas bênçãos
mesmo a nós, que reconhecemos nossa própria falta de merecimento.
Conclusão:
- A diferenciação entre lei e graça é exemplificada pelos dois trabalhadores.
- Aqueles que buscam viver sob a lei estão preocupados com seu
merecimento, qualificações e justiça própria.
- Por outro lado, aqueles que vivem na graça entendem que não possuem
mérito próprio, mas confiam na justiça de Cristo.
- A graça é um favor imerecido, enquanto a lei é o oposto, um favor
merecido.
- A justificação pela fé nos leva a depender totalmente da obra redentora de
Cristo e a receber o favor de Deus.
- Devemos lembrar que é através da fé em Deus e do Seu amor
incondicional que somos declarados justos diante Dele.
- É vital entender que a justificação pela fé se aplica não apenas à salvação,
mas a todas as outras bênçãos que recebemos de Deus.
- Tentar merecer essas bênçãos através de nossos próprios esforços é uma
ilusão.
- Devemos confiar na graça de Deus e no sacrifício de Jesus Cristo como o
fundamento de nossa justificação e recepção das bênçãos de Deus.
- Em vez de buscar merecer, devemos entregar tudo a Deus e andar com
Ele em fé, confiando em Sua provisão e direção para nossas vidas.

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