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Economia
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Por Robert Sirico
24/12/2020
As parábolas de Jesus nos ensinam verdades eternas, mas também oferecem lições práticas
inesperadas para as questões mundanas.
No Evangelho de Mateus (Mt 25:14-30), encontramos a parábola dos talentos de Jesus. Como
todas as parábolas bíblicas, elas têm muitos níveis de significado. Sua essência se relaciona a
como utilizamos o dom da graça de Deus. Com relação ao mundo material, trata-se de uma
história sobre capital, investimento, empreendedorismo, e o uso adequado de recursos
econômicos escassos. É uma refutação direta àqueles que veem uma contradição entre o
sucesso dos negócios e a vivência da vida cristã.
A parábola
Um homem rico, prestes a iniciar uma longa viagem, chamou os seus três servos e lhes disse
que eles seriam os guardiões de seus bens enquanto estivesse ausente. Após o mestre analisar
as habilidades naturais de cada um, ele deu 5 talentos a um servo, 2 a outro, e 1 ao terceiro. Em
seguida, partiu para sua viagem.
Depois de muito tempo, o mestre retornou e foi acertar as contas com seus servos. O servo que
havia recebido 5 talentos se apresentou. "Meu senhor", ele disse, "o senhor me confiou 5 talentos;
veja, aqui estão mais cinco que eu consegui!".
"Muito bem, servo bom e fiel!" o mestre respondeu. "Já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o
muito; entra no gozo do teu senhor!"
Em seguida, o servo que havia recebido 2 talentos se aproximou do mestre. "Meu senhor", disse,
"o senhor me confiou 2 talentos; veja, obtive mais dois!" O mestre disse: "Muito bem, servo bom
e fiel, já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei o muito, entra no gozo do teu senhor".
Finalmente, aquele que havia recebido 1 talento se aproximou de seu mestre. "Meu senhor",
disse, "eu soube que és um homem severo, ceifas onde não semeaste e recolhes onde não
joeiraste; e, atemorizado, fui esconder o teu talento na terra; aqui tens o que é teu!".
A resposta do mestre foi rápida e severa: "Servo mau e preguiçoso! Se sabias que ceifo onde não
semeei e que recolho onde não joeirei, devias, então, ter entregado o meu dinheiro aos
banqueiros e, ao meu retorno, teria recebido o que é meu com juros".
O mestre ordenou que o talento fosse tomado do servo preguiçoso e dado àquele que tinha dez
talentos: "Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem os dez talentos; porque a todo o que tem,
dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem ser-lhe-á tirado. Lançai
o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá o choro e o ranger de dentes!"
Essa não é a história que frequentemente ouvimos nos púlpitos e sermões. Nossos tempos ainda
exaltam uma ética socialista na qual o lucro é suspeito, e o empreendedorismo é visto com
suspeita e desagrado. Porém, a história apresenta um significado ético facilmente perceptível, e
apresenta lições profundas que ajudam a compreender qual é a responsabilidade humana na
vida econômica.
Se interpretarmos de uma forma mais ampla, os talentos se referem a todos os dons que Deus
nos deu. Essa definição abarca todos os dons -- naturais, espirituais e materiais. Inclui,
também, nossas habilidades e recursos naturais -- saúde e educação --, bem como nossas
posses, dinheiro e oportunidades.
Uma das lições mais simples dessa parábola é que não é imoral lucrar por meio do uso de
nossos recursos, inteligência e trabalho. A alternativa ao lucro é o prejuízo; e a perda de
riqueza, especialmente por falta de iniciativa, certamente não constitui uma boa e sensata
administração.
Ainda nessa história, o mestre inverte o entendimento da lei rabínica. Ele considerou enterrar o
talento -- ficando elas por elas -- como um prejuízo, pois ele pensava que o capital deveria
receber uma taxa de retorno razoável. De acordo com esse entendimento, tempo é dinheiro (ou
juros).
A parábola também contém uma lição crítica sobre como devemos utilizar as habilidades e
recursos dados por Deus. No livro de Gênesis, Deus deu a Adão a Terra à qual ele deveria
misturar seu trabalho para seu próprio uso. Na parábola, de forma similar, o mestre esperava
que seus servos buscassem ganhos materiais. Em vez de preservar passivamente o que lhes
tinha sido dado, o mestre esperava que investissem o dinheiro. O mestre ficou furioso diante da
timidez do servo que tinha recebido um talento. Deus nos ordena a utilizar nossos talentos para
fins produtivos. A parábola enfatiza a necessidade do trabalho e da criatividade, e condena a
preguiça.
De tempos em tempos, esses esforços foram adotados como soluções cristãs para inseguranças
futuras. Ainda assim, na Parábola dos Talentos, a coragem frente a um futuro incerto é
recompensada no primeiro servo, que recebeu mais. Ele havia empreendido os 5 talentos, e ao
fazê-lo, obteve mais 5. Teria sido mais seguro para o servo investir o dinheiro no banco para
obter juros. Pela fé que demonstrou, foi-lhe permitido manter os 5 iniciais mais os 5 que havia
recebido, compartilhando da alegria do mestre.
Por que, então, os empreendedores são frequentemente punidos como maus servos de Deus?
Muitos líderes religiosos falam e agem como se o uso dos talentos e recursos naturais dos
empresários em busca do lucro fosse imoral, uma noção que deveria ser descartada à luz da
Parábola dos Talentos. O servo preguiçoso poderia ter evitado seu destino sombrio ao ser mais
empreendedor. Se houvesse feito um esforço para empreender o dinheiro do seu mestre e
retornado com prejuízos, ele não teria sido tratado tão mal, pois ao menos teria trabalhado em
nome do seu mestre.
Empreendedorismo e ganância
Mas a parábola deixa claro que a riqueza por si só não é injusta -- pois o primeiro servo recebeu
mais do que o segundo e o terceiro. E quando o lucro é o objetivo a ser alcançado pelo uso do
talento empresarial, isso não configura ganância. É apenas o uso apropriado do dom.
E não é assim que Jesus se posiciona na Parábola dos Talentos. O mestre confiou talentos a cada
um de seus servos de acordo com suas respectivas habilidades e capacidades. Um recebeu 5,
enquanto outro recebeu somente 1. Aquele que recebeu menos não recebe compaixão do
mestre pela sua falta de recursos em comparação ao que seus outros colegas receberam.
Podemos inferir dessa parábola que a igualdade de renda ou a realocação de recursos não é uma
questão moral fundamental. Os talentos e matérias-primas que cada um de nós tem não são
inerentemente injustos; sempre existirão desigualdades desenfreadas entre as pessoas. Um
sistema moral é aquele que reconhece tal fato e permite que cada pessoa utilize seus talentos
em sua plenitude. Todos nós temos a responsabilidade de empregar as capacidades e
habilidades das quais fomos dotados.
Também podemos aplicar a lição dessa parábola às nossas políticas sociais. No sistema vigente,
o salário do trabalhador é tributado para pagar os benefícios daqueles que não trabalham.
Frequentemente ouvimos que "não existem empregos" para a grande maioria dos pobres. No
entanto, sempre existe trabalho a ser feito. A necessidade de trabalho é, por definição, infinita.
Um homem com duas mãos saudáveis pode encontrar trabalho que pague $1 por hora. Em tese,
ele deveria decidir se trabalhar ou não. No entanto, é o governo quem decide se ele pode ou não
aceitar tal valor. Por isso, nosso sistema de bem-estar desencoraja o trabalho. Além de o
governo proibir aqueles que aceitariam trabalhar por menos que o salário mínimo, ele também
cria um incentivo perverso para se recorrer ao assistencialismo: ninguém aceitará um trabalho
que pague pelo menos o mesmo que o seguro-desemprego.
Deus ordena que todas as pessoas utilizem seus talentos; todavia, em nome da caridade, nosso
sistema assistencialista encoraja as pessoas a deixarem que suas habilidades naturais atrofiem,
ou que nem mesmo as venham a descobrir. Dessa maneira, estimula-se o pecado.
Aparentemente, não é somente a preguiça do servo que motiva tanta ira. Ele não mostrou
nenhum arrependimento, e ainda culpou seu mestre pela sua timidez (incompetência). Sua
desculpa para não investir o dinheiro é que ele considerava o seu mestre duro e exigente,
embora a ele houvessem sido confiados recursos generosos. Por medo do fracasso, ele se
recusou até mesmo a tentar ter sucesso.
Essa parábola também nos ensina algo sobre macroeconomia. O mestre seguiu viagem
deixando o total de 8 talentos; ao retornar, os 8 haviam se transformado em 15. A parábola não é
a história de um jogo de soma zero. O ganho de uma pessoa não ocorre à custa de outrem. O
empreendimento exitoso do primeiro serve não prejudica as possibilidades do terceiro servo. O
mesmo se aplica à economia atual. Ao contrário do que é normalmente pregado do púlpito, o
sucesso dos ricos não vêm à custa dos pobres.
Se por se tornar rico o servo mais bem sucedido tivesse prejudicado a outrem, o mestre não o
teria elogiado. O uso sábio dos recursos em investimentos não somente é correto do ponto de
vista individual, como também ajuda as outras pessoas. Uma onda que sobe levanta todos os
barcos. Da mesma forma, a riqueza do mundo desenvolvido não ocorre nas costas das nações
em desenvolvimento. A Parábola dos Talentos implica uma sociedade livre e aberta.
Isso não significa que nosso sucesso material nos afastará do paraíso; implica, isso sim, a
necessidade de levarmos uma vida moralmente, a qual deve estar acima de qualquer
preocupação com bens materiais. Nossa preocupação para com Deus deve ser a mesma que os
servos tiveram com relação aos interesses do seu mestre enquanto buscavam o lucro.
Permanece verdade que, não obstante todas as nossas posses e feitos terrenos, dependemos
completamente de Deus para alcançarmos a salvação.
Conclusão
Onde Deus recomenda a ação criativa, o socialismo encoraja a preguiça. Onde Ele demanda fé e
esperança no futuro, o socialismo promete uma falsa forma de segurança. Ao passo que a
Parábola dos Talentos sugere a superioridade moral da livre iniciativa, do investimento e do
lucro, o socialismo a nega.
Todas as pessoas de fé deveriam trabalhar tenazmente para acabar com a divergência entre
religião e economia. Essa parábola de Jesus é um bom ponto para se começar a incorporar a
moralidade do livre mercado e da livre iniciativa à ética cristã.
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Leia também:
Robert Sirico
É fundador e presidente do Acton Institute Padre e mestre em teologia, ele tambÉm é membro
da Mont Pèlerin Society.
Comentários (149)
Hudson 08/03/2015
A teologia da missão integral (Ariovaldo Ramos/Ed René Kivitz) e a teologia da libertação (Frei
Beto e Leonardo Boff) piram!
Marcelo 21/11/2019
Responder
É bem interessante notar que quando Jesus fala sobre ricos, camelos e buracos de agulha, os
discípulos então perguntam: Se é assim, então QUEM poderá se salvar? Ou seja, eles
entenderam que Cristo não estava se referindo apenas aos ricos "milionários", tanto é que eles
também, homens pobres, se incluíram entre os citados. Com certeza a definição de ricos ali era
algo muito mais abrangente.
Ricardo 08/03/2015
Sempre lembrando que os ricos daquela época eram os poderosos ligados ao governo,
que vivam do esbulho da propriedade alheia. Empreendedores e comerciantes
estavam longe de ser ricos.
Responder
Guilherme 08/03/2015
anônimo 09/03/2015
Sim e não. Comunistas usam de ateísmo para enfraquecer a mente do povo, tirá-lo de
um rumo de benevolência e carinho pelo próximo. Isso é necessário para as ideologias
comunistas serem postas no lugar. É por isso que na Coréia do Norte a família dos
ditadores é tida como "Deus", assim como qualquer religião é ilegal na China. Porque
como comunista é necessário convencer as pessoas de que os fins justificam os meios,
e que pessoas terão de serem mortas pelo estado, assim como aquele comunista que
luta pelo estado tem que por o estado acima de Deus pra conseguir matar "inocentes"
(inocente por moralidade, culpado porque o estado decidiu). É assim que a União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas (sempre enfatizo de escrever o nome por extenso,
para lembrar do socialismo na união soviética. ESTÁ NO NOME!) mataram cerca de
190.000.000 de pessoas em quase 100 anos.
Porque se houver uma religião no meio, ela vai impedir as pessoas de cometerem as
barbáries que o estado mandar.
Você pode até dizer que a religião muçulmana matou 200.000.000 de pessoas, mas
isso foi ao longe de 2.000 anos! E o cristianismo matou apenas cerca de 5.000 pessoas
durante a inquisição. Incomparável.
Por outro lado, o ateísmo vai ao menos tentar purgar das pessoas as religiões ruins
que existem no mundo, como muitas religiões "evangélicas" que existem no Brasil,
estas religiões que podem ser usadas com propósitos de criar a revolução permanente
e por o comunismo como soberania no estado.
Perceba também na minúcia que mídias brasileiras tem feito nos últimos anos,
escrevendo Estado e não estado, assim como Deus. Atribuo isso ao idioma francês,
maior influência disso. Essa atitude é nojenta e doentia.
Responder
anônimo 08/03/2015
Responder
AnarcoPunk 08/03/2015
Não há moralidade no lucro, é simples assim. O talento para ganhar dinheiro é o menor e mais
vil do que podemos chamar de "talentos". Se colocarmos todas as grandes obras, descobertas,
invenções e tecnologias desenvolvidas em toda a história da humanidade, a esmagadora parte
delas foi feita por pessoas que não buscavam o lucro ou a fortuna e sim a própria superação e,
os mais ambiciosos, a glória e a fama.
Kelvin 06/06/2015
Se não fosse o lucro nenhuma invenção, produto ou serviço estaria a nossa disposição
facilmente, o lucro é o que incentiva os mais diversos produtos e serviços se
espalharem pelo mundo.
hodrygo 30/08/2018
Desculpe amigo, mas o mundo é movido por interesses. ninguém trabalha de graça,
Abraão era comerciante e ganhava da terra. Um padeira não vai usar seu talento para
produzir um pão e te dar de graça.
Leandro C 01/11/2019
Entendo que seja moral você lutar para permanecer vivo, aliás, não apenas vivo, mas
com algum conforto; igualmente em relação aos seus queridos amados entes, de
sangue ou não, isto é, aqueles aos quais você entende como família, mormente, os
menores de idade sob os seus cuidados. Neste sentido, entendo que moral que você
trabalhe para que isto venha a ocorrer, preferencialmente servindo aos demais, não os
atacando; o resultado (positivo) do trabalho acaba sendo o lucro, o qual será usado
para os fins mencionados, todos positivos e moralmente aceitos. Entendido o lucro
como sendo o ganho auferido com a realização do seu trabalho, então nada mais justo
e moral, pois ele é pretendido quando da realização do trabalho, justamente para os
fins de ajudar os seus; enfim, você ajuda os não tão próximos para auferir lucros e
assim ajudar os mais próximos, e vice versa; uma situação altamente moral em que
todos ganham.
Agora, fixando-se apenas no lucro enquanto razão de existência, não como meio de
existência, e o colocando acima de tudo o mais, isto estará diminuindo a importância
não apenas de Deus (pois o lucro tirou seu lugar), como também dos demais
indivíduos (a quem ignora a própria família em busca do lucro, o que se dirá dos mais
distantes) e de si próprio (transformando-se a si mesmo de indivíduo detentor de
várias capacidades mas que precisa suprir alguma escassez para viver, para uma
simples ferramenta de obtenção de lucro que se amontoará indefinidamente para o
deleite de nada); enfim, visar o lucro como fim último (seja ou não obtido, mas visado)
para simples acumulação indefinida é justamente o que foi condenado na parábola
bíblica e neste artigo, seja para garantir segurança enterrando-a na terra, seja
acumulando-a indefinidamente e se esquecendo de que deveria servir a um propósito
maior que é o de proporcionar meios à satisfação de seu detentor.
Isto é o que diferencia a maior parte de usos de coisas boas em más; o uso comedido
de algo em uso viciado; o vício no lucro também não parece algo bom, assim como não
parece bom qualquer tipo de vício; Em nossas vidas podemos definir diversos
propósitos, ou mesmo nenhum; definir como finalidade única a obtenção de lucro
parece algo pobre, ainda que financeiramente rico; e quem mais perde com isto é a
própria pessoa que o faz.
Responder
Responder
Aqueles que querem caracterizar Jesus como um socialista, sempre "esquecem" dessa parábola.
Há muito tempo tenho entendido os significados econômicos dessa parábola (e o seu significado
básico é econômico, logo para sua compreensão correta, é necessário entender os processos
econômicos envolvidos). Quando conheci a doutrina austríaca, isso ficou ainda mais evidente.
atorres1985 09/03/2015
Tem parábolas muito mais explícitas sobre isso. A mentalidade judaica, ainda que
fosse de "uma grande família", de "descendentes de Abraão" (e que explica muitas
associações que parecem música para socialistas, como o respeito aos sacerdotes e
profetas ou o não cobrar juros de pobres e sempre fazer caridade), tinha sua dose de
individualismo.
Tem a parábola da moeda perdida; tem a da pérola que, de tão preciosa, a pessoa
vende tudo o que tem para tê-la - mostrando o valor subjetivo.
Mas tem uma que eu acho bem interessante: a dos trabalhadores. Um senhor sai pela
cidade contratando pessoas para trabalhar. Encontra uns de manhã, outros no meio-
dia e mais outros no fim do dia. Todos trabalham até de noite. Porém, o senhor dá o
mesmo tanto de dinheiro a cada um deles. Os que trabalharam mais foram reclamar
por que ganharam proporcionalmente menos.
Ao que o senhor replica, dizendo que cada um dos trabalhadores aceitou as condições
que lhes foram impostas, e que ele fez um contrato com cada trabalhador
individualmente - logo, não tem por que um se meter nos assuntos do outro.
Responder
Adelson Paulo 08/03/2015
Apenas gostaria de acrescentar outro trecho do Novo Testamento que uso como filosofia de
vida, e que apresento sempre que discuto sobre o socialismo:
"Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode
a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom
fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis" (Mateus 7:17-20).
Responder
Excelente texto. Continuem com essas publicações que tratam do livre mercado sob uma ótica
bíblica.
Responder
Fabricio 09/03/2015
Qual é a opinião dos cristãos libertários sobre a comunidade de cristãos na epoca do apóstolo
Paulo.
Gilmar 09/03/2015
anônimo 09/03/2015
Brant 09/03/2015
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