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1 de setembro de 2019
Comentarista: Elinaldo
Renovato de Lima
Lição 10
8 de
Setembro de 2019
A MORDOMIA DAS FINANÇAS
TEXTO
ÁUREO
"Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de
males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se
traspassaram a si mesmos
com muitas dores." (Tm 6.10)
VERDADE
PRÁTICA
O cristão deve ser grato a Deus por suas finanças, e lidar
com o dinheiro com sabedoria, prudência,
comedimento e amor.
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Eclesiastes 5.10,11; 1 Timóteo 6.6-10.
INTRODUÇÃO
Os cristãos devem ser referência na administração das
finanças que Deus, bondosamente lhes concedeu. Nesta
aula, refletiremos acerca
de alguns aspectos da mordomia financeira com base na Bíblia Sagrada - como
nossa
única regra de fé e prática. Veremos que o dinheiro pode ser bênção ou
maldição, e que tudo depende do uso
que fazemos dele. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 10, 8 Setembro,
2019]
- Para uma boa administração financeira, o cristão deve
partir do princípio da Soberania de Deus; O Senhor é a
fonte de toda riqueza e
tanto a prata quanto o ouro pertencem a Ele (Ag 2.8). Logo, possuir bens e
riquezas são
uma concessão ao ser humano e assim devem ser administradas, para
a máxima glória daquele que é o
verdadeiro dono de tudo! Cada um prestará
contas de tudo o que recebeu nesta vida para administrar (Rm
14.12), inclusive
na esfera financeira (Mt 25.19). Nesta lição, veremos como podemos gerir melhor
as nossas
finanças. Vamos pensar maduramente nossa fé?
I
- TUDO O QUE TEMOS VEM DE DEUS
1. Deus é dono de tudo. Tudo
o que há no planeta pertence a Deus, tanto o mundo quanto seus habitantes (Sl
24.1). Há os que são
filhos de Deus por criação e há os que são seus filhos por adoção através da fé
em Jesus
(Jo 1.12). Assim, podemos afirmar que os não-crentes recebem
dádivas por permissão de Deus; nós, seus filhos
por adoção em Jesus Cristo,
temos convicção de que tudo o que temos vem diretamente dEle, conforme Davi
expressou: "Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos" (1 Cr
29.14). [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos,
3º Trimestre 2019.
Lição 10, 8 Setembro, 2019]
- Quando o Salmista escreve que “ao SENHOR pertence aterra e tudo o que nela se contém”, ele fala sobre
Seu
domínio universal, Sua peculiaridade e Sua soberania, principalmente no
Antigo Testamento, onde era tomado
no sentido de descartar todas as falsificações
pelos assim chamados deuses das nações (Êx 19.5: Dt 10.14; Sl
50.12; 89.11; 1Co
3.21,23). João escreve: “Deste modo,
conhecemos quem são os filhos de Deus
e quem são os
filhos do Diabo: quem
não pratica a justiça não procede de Deus, nem tampouco aquele que não ama
seu próprio
irmão...” (1Jo 3.10), desse modo, não devemos afirmar que todos
são filhos de Deus, por criação ou por adoção;
“Filho de Deus” é um ‘status’
conquistado na cruz por Cristo e só recebe esse status aquele que nele crê – “Mas
a todos quantos o receberam, deu-lhes
o direito de se tornarem filhos de Deus, ou seja, aos que crêem no seu
Nome”
(Jo 1.12). Portanto, a frase “Há
os que são filhos de Deus por criação e há os que são seus filhos por
adoção
através da fé em Jesus (Jo 1.12” não é correta. O fato de os não
regenerados gozarem das provisões de
Deus reflete o que conhecemos como ‘graça comum’, que se refere à
graça de Deus que é comum a toda a
humanidade. Ela é comum porque seus
benefícios se estendem a todos os seres humanos sem distinção “...Ele
faz raiar o seu sol sobre maus e bons e
derrama chuva sobre justos e injustos” (Mt 5.44,45)”.
- “O princípio da
honra a Deus (Pv 3.9-10) - Certamente, o equilíbrio e a bênção na vida
financeira começam pelo
reconhecimento de quem Deus é. Honramos alguém quando
tratamos essa pessoa conforme as expectativas dela,
fazendo o que ela deseja,
como ela quer. A forma como empregamos nosso dinheiro também demonstra a
realidade
de nosso amor por Deus. Devemos honrar a Deus com aquilo que produzimos, com
integridade – “Dai a
César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mc
12.17) e com alegria e gratidão.” (ULTIMATO).
2. O trato com o
dinheiro. Se tudo o que temos vem de Deus, precisamos lidar com
o dinheiro de modo
especial. Isso é necessário, pois muitos se tornaram
materialmente ricos, mas espiritualmente miseráveis,
como Jesus revelou a
situação dos crentes de Laodiceia (Ap 3.17). Em Apocalipse, nosso Senhor deixou
claro
que o crente pode pensar estar rico aos próprios olhos, mas
invariavelmente desgraçado, miserável, pobre, cego
e nu diante dos olhos do Senhor.
A história do mundo mostra que a busca por dinheiro e riquezas materiais
levou
muitas pessoas a cometerem perversidades, violências e crimes inomináveis. [Lições Bíblicas CPAD,
Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 10, 8 Setembro,
2019]
- Na busca por riquezas e bem estar material, as pessoas estão
dispostas a sacrificar coisas importantes como
consciência limpa e o bom nome,
cometendo torpezas e coisas contrárias à fé cristã; de fato, o cristão deveria
estar imune a essa tentação, já que compreende tudo como uma dádiva de Deus, já
os irregenerados possuem
uma perspectiva errada dos valores de Deus (Pv 11.1;
16.11). Para ilustrar isso, veja o seguinte relato: “Dizem
que o autor de Sherlock Holmes, certa ocasião, escreveu um
bilhete para oito de seus amigos, e era só uma
brincadeira. O bilhete dizia:
“Tudo foi descoberto. Fuja rapidamente”. Em menos de vinte e quatro horas, seis
deles
haviam fugido do país. Se você recebesse um bilhete como esse no seu
trabalho, o que faria?” (ULTIMATO).
- “O apóstolo Paulo
confirma que a vida moderada é o melhor caminho para fugir dos laços e das
tentações das
riquezas (1Tm 6.9). É fato que a cobiça pelo dinheiro corrompe os
homens e os faz desviar da fé (1Tm 6.10).
Entretanto, o texto bíblico mostra
que o mal em si não está no dinheiro e sim no “amor do dinheiro”. O mal está em
perder a comunhão com Deus e passar a depositar a confiança nas riquezas. A
Bíblia revela que essa atitude foi
empecilho de libertação na vida de muitos,
como nos exemplos do jovem rico (Lc 18.23), de Judas Iscariotes (Lc
22.3-6), de
Ananias e Safira (At 5.1-5) que valorizaram o dinheiro em detrimento da
salvação. Portanto, mesmo que
o Senhor nos permita enriquecer, o salmista nos
adverte quanto ao pecado em relação às riquezas: “se as vossas
riquezas
aumentam, não ponhais nelas o coração” (Sl 62.10).” (LIÇÕES BÍBLICAS CPAD – ADULTOS. 2º Trimestre de
2018; Título: Valores cristãos — Enfrentando as questões morais de nosso tempo.
Comentarista: Douglas Baptista.
Lição 10: Ética Cristã e Vida Financeira, 3 de
Junho de 2018).
- “Muitos têm ficado
em situação difícil, por causa do uso irracional do cartão de crédito — na
verdade, cartão de
débito. As dívidas podem provocar muitos males, tais como
falta de tranquilidade (causando doenças); desavenças
no lar; perda de
autoridade e independência. Devemos lembrar: “O rico domina sobre os pobres, e
o que toma
emprestado é servo do que empresta” (Pv 22.7). Outro problema é o
mau testemunho caloteiro perante os ímpios,
quando o crente compra e não paga. b)
Evitar extremos. De um lado, há os avarentos, que se apegam
demasiadamente à
poupança, em detrimento do bem-estar dos familiares. São os “pães-duros”. De
outro lado, há
os que gastam tudo o que ganham, e compram o que não podem, às
vezes para satisfazer o exibicionismo a
insensatez da concorrência com os
vizinhos e conhecidos, à mania de esbanjar, a inveja de outros, ou por mera
vaidade. Isso é obra do Diabo” (3º Trimestre de 2002. Título: Ética Cristã — Confrontando as questões
morais.
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima. Lição 11: O cristão e as
finanças. Data: 15 de setembro de 2002)
II
- COMO O CRISTÃO DEVE GANHAR DINHEIRO
1. Trabalhando
honestamente. Desde o Gênesis, após a Queda, o homem
emprega esforço para obter os bens
de que necessita. O Criador disse: "No
suor do teu rosto, comerás o teu pão" (Gn 3.19a). O apóstolo Paulo
recomendou:
"E procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e
trabalhar com vossas próprias
mãos, como já vo-lo temos mandado" (1 Ts
4.11). Assim, por trabalho honesto entendemos todo o tipo de
atividade que
sustenta e dignifica o ser humano. Entretanto, há trabalhos que o degradam e
humilham. Por isso,
ao cristão sincero não convém atividades correlacionadas
com a bebida alcoólica, drogas, prostituição, aborto
etc. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º Trimestre 2019. Lição 10, 8 Setembro,
2019]
- “O sábio disse algo
interessante: “O preguiçoso mete a mão no prato e não quer ter o trabalho de a
levar à boca”
(Provérbios 26:15). Ter a preguiça instalada em nossa vida nos
faz ter uma vida financeira destruída. O servo de
Deus deve ser um trabalhador
atuante, comprometido, que resiste à preguiça de fazer mal feito, de não ser
responsável, de não fazer seu papel! A preguiça têm destruído a vida de muitos
jovens e de muitos cristãos, pois
deixaram com que ela dominasse suas vidas e,
assim, se tornaram doentes financeiramente.”
(ESBOCANDOIDEIAS).
III
- COMO O CRISTÃO DEVE UTILIZAR O DINHEIRO
1. Na Igreja do Senhor. Na
igreja há várias maneiras pelas quais o cristão pode e deve contribuir, de modo
positivo e abençoado, para a manutenção da Obra do Senhor. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º
Trimestre 2019. Lição 10, 8 Setembro,
2019]
- “Muitos têm seus
trabalhos, são bem sucedidos, mas se esquecem de honrar a Deus com suas
finanças. O sábio
observa bem isso: “Honra ao SENHOR com os teus bens e com as
primícias de toda a tua renda; e se encherão
fartamente os teus celeiros, e
transbordarão de vinho os teus lagares” (Provérbios 3:9-10). Honramos a Deus
sendo
bons pagadores, mas honramos também a Deus separando parte do que Ele nos
deu para investir em Sua obra, na
ajuda a pessoas necessitadas, no crescimento
de Seu reino, coisas essas que são nossas missões como crentes.
É triste ver
que muitos têm esquecido esse princípio por causa da avareza! Tudo que temos,
apesar de
trabalharmos, vêm de Deus como bênção (Veja Deuteronômio 8:17-18).
Por isso, devemos honrá-lo com parte
dessas bênção de acordo com a vontade Dele
mostrada na Palavra!” (ESBOCANDOIDEIAS).
1.1. Contribuindo com os
dízimos. Entregar os dízimos para a manutenção material da Obra
do Senhor é uma
das maiores expressões de gratidão a Deus e amor por sua causa
na Terra (Ml 3.8-12). Como já vimos, no Novo
Testamento, o dízimo não foi
abolido, pois Jesus trouxe a maneira correta de sua entrega (Mt 23.23). 0 Novo
Testamento também revela que o cuidado dos órfãos e das viúvas é "a
verdadeira religião" (Tg 1.27). Assim, a
mordomia do dízimo é de
fundamental importância à vida da igreja. [Lições Bíblicas
CPAD, Revista Adultos, 3º
Trimestre 2019. Lição 10, 8 Setembro, 2019]
- Considerando que Deus é dono de tudo (1Cr 29.11),
precisamos ser fiéis em tudo - “Ora, além
disso, o que se
requer dos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel”
(1Co 4.2). Os sacerdotes do Antigo Testamento
eram sustentados pelos dízimos
das colheitas e dos animais, bem como pelas ofertas financeiras (Nm 18.8-24;
cf. G n 14.18-21). Baseado nisso, Paulo defende que aqueles que dedicam sua
vida à Obra do Reino, vivam do
evangelho, isso diz respeito a ganhar a vida
pregando as boas-novas.
- Desde que a missão principal da igreja é espiritual (1Tm
3.15), não é surpresa que as igrejas do Novo
Testamento usassem seu dinheiro
para espalhar o evangelho. Exemplos deste emprego dos fundos
arrecadados
incluem o sustento financeiro de homens que pregavam o evangelho (1Co 9.1-15;
2Co 11.8; Fp
4.10-18), e dos que serviam como presbíteros (1Tm 5.17-18).
Também, para acudir os santos necessitados.
Quando os cristãos pobres
necessitavam de assistência, o dinheiro da oferta era usado para acudir àquelas
necessidades (At 4.32-37; 6.1-4).
2. Na sociedade civil.
2.1. Evitando dívidas
fora do seu alcance. Muitos têm ficado em situação difícil
por causa do uso irracional do
cartão de crédito. As dívidas podem provocar
muitos males, tais como falta de tranquilidade (causando
doenças); desavenças
no lar; perda de autoridade e independência. Devemos lembrar que "o rico
domina sobre
os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta"
(Pv 22.7). Outro problema é o mau testemunho
perante os ímpios quando o crente
compra e não paga. [Lições Bíblicas CPAD, Revista
Adultos, 3º Trimestre
2019. Lição 10, 8 Setembro, 2019]
- “O mercado produz e
tenta convencê- lo: “Você tem de comprar. Faça em 12 vezes sem juros. Alguns
recebem
uma carta dizendo que são clientes preferenciais. E, pior, acreditam
mesmo serem preferenciais. É ordem do
Senhor não devermos cousa alguma a
ninguém, exceto o amor (Rm 13.8). As dívidas desgastam nossas emoções,
nosso
tempo, nossa família, nossa vida espiritual (cf. 2Rs 4.1-7). Por isso:
Evite financiamentos e
empréstimos, especialmente para bens de consumo (Pv 18.9)
Hoje, se você financia
um bem em 12 vezes, você paga em média 70% a mais do que ele vale. Em outras
palavras,
está jogando dinheiro fora. Os financiamentos para compra de imóvel e
de bens duráveis devem ser analisados
criteriosamente e submetidos a Deus, em
oração.
2. Evite cartões de
crédito
O pastor batista,
Vernie Russel Jr., de Norfolk (EUA), disse que o cristão não pode servir ao
Master (Senhor) e ao
Mastercard ao mesmo tempo. Cuidado com os seus cartões de
crédito (ou de dívida?). Se você não consegue
conviver bem com eles, é melhor
não tê-los.” (ULTIMATO).
2.2. Evitando os
extremos. De um lado, há os avarentos que se apegam
demasiadamente à poupança, em
detrimento do bem-estar dos familiares. Estes não
se importam em ver os filhos passarem necessidade, pois o
seu desejo de
"poupar" e de entesourar para o futuro é irrefreável. De outro, há os
que gastam além de suas
possibilidades, contraindo dívidas que perturbam a
harmonia do lar. [Lições Bíblicas CPAD, Revista Adultos, 3º
Trimestre 2019. Lição 10, 8 Setembro, 2019]
- “Vivemos em um
mundo extremamente capitalista. A mídia nos sufoca de propagandas e campanhas
publicitárias que, em geral, possuem um objetivo muito claro: gerar necessidade
nas pessoas. Desse modo,
compramos o que não precisamos, com o dinheiro que não
temos, para agradar as pessoas e mostrar para a
sociedade que somos capazes.
Capazes de quê? Antes de decidir comprar
algo, se pergunte: Eu realmente preciso
disso? Posso realmente pagar? Quero
mesmo isto?
a) não devemos gastar
sem sabedoria. Muitos são compulsivos e gastam o que não têm, e se tornam
prisioneiros.
“Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão e o seu trabalho
árduo naquilo que não satisfaz?” (Is 55.2).
b) O crente deve
honrar seus compromissos. A nossa palavra tem de ter valor; tem de ter valor de
documento.
c) economizar para
alcançar. Além de orar e pedir ao Senhor, o crente deve aprender a planejar
(economizar) para
alcançar seus objetivos. Pare com os gastos desnecessários!
Coloque seus propósitos diante do Senhor.
d) Cuidado com os
empréstimos.“...o que toma emprestado é servo do que empresta. ” (Pv
22.7,26,27)” (SÉRIE
MORDOMIA NA FAMÍLIA. Disponível em: http://www.batistadopovo.org.br/PortalIBP/licoes/9193-mordomia-nas-
financas.
Acesso em: 29 maio, 2018)
Francisco Barbosa
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