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Objetivos
Mostrar a cegueira daqueles que confiam nos bens materiais.
O mal da idolatria ao dinheiro que é a avareza.
Mostrar o caminho para vencer a ansiedade, a fé.
Orientação pedagógica: Aproveite esse momento para pedir aos alunos que enumere
os fatos que tem trazido angustia para humanidade. Escreva no quadro o que for dito
(pandemia, guerra, inflação, fome, tragédias). Depois pergunte aos alunos como
podemos viver bem mesmo diante de tantas dificuldades. Aproveite esse momento para
indicar o caminho da fé e assim podemos orientar nossos alunos a vencer a esse mal que
tanto nosso assedia.
I. A RIQUEZA DO CÉU E A RIQUEZA DA TERRA
Ponto de contato: Mostre que a tentação das riquezas foi uma das astutas ciladas do
diabo usado contra Jesus na tentação do deserto (Mateus 4). Aponte a quantidade de
casos de pessoas que se deixaram seduzir por esse mal e qual o fim deles.
1. Uma conciliação impossível. O que buscar e a quem servir? O que há em nossa vida
interior que responde ao olho do corpo? O propósito interior e a intenção da alma.
Quando nosso olho físico está em uma condição insalubre, a imagem é duplicada e
borrada. Para usar uma expressão comum, tem um estrabismo, distorcendo sua visão
por toda vida e, assim, podemos olhar de duas maneiras ao mesmo tempo. O esforço
para servir a Deus e a Mamom, estar bem com os dois mundos, acumular tesouros na
terra e ao mesmo tempo ser rico para com Deus, é um estrabismo espiritual. John
Bunyan fala de Mr. Facing-Both-Ways (Na tradução do livro feita pela editora Mundo
Cristão de 1999 ganhou o nome de INTERESSE PRÓPRIO), que mantinha um olho no
céu e outro na terra; que sinceramente professou uma coisa e sinceramente fez outra.
Ele tentou enganar a Deus e ao Diabo, mas no final enganou apenas a si mesmo e seus
vizinhos.
2. Tesouros da terra e tesouros do céu. (Lucas 12:33-34; Lucas 11:34-36; Lucas
16:13) A atitude de alguém em relação à riqueza é um termômetro da justiça. Os
fariseus acreditavam que o Senhor abençoou materialmente todos que Ele amava. Eles
tinham a intenção de construir grandes tesouros na terra. Mas os tesouros construídos
aqui estão sujeitos à deterioração (a traça destrói o tecido e a ferrugem destrói o metal;
cf. Tg 5:2-3) ou ao roubo, enquanto os tesouros depositados no céu nunca podem ser
perdidos. Os fariseus tinham esse problema porque seus olhos espirituais estavam
doentes (Mt 6:22). Com os olhos, cobiçavam dinheiro e riqueza. Assim, eles estavam
em trevas espirituais. Eles eram escravos do mestre da ganância, e seu desejo por
dinheiro era tão grande que estavam falhando em seu serviço ao seu verdadeiro Mestre,
Deus. Dinheiro é a tradução da palavra aramaica para “riqueza ou propriedade”,
mamōna (“mammon”, KJV). Esse versículo hoje é proibido nas maiorias das ditas igreja
modernas, baseadas na doutrina da prosperidade, coaching e triunfalismo, invertem o
verdadeiro sentido da palavra de Deus levando o povo incauto ao caminho da perdição.
Ponto de contato: Peça que dois alunos possam opinar sobre quais conselhos a Bíblia
dá com sobre a atitude que devemos tomar com relação a dinheiro e seu usufruo. Esse
exercício não deve passar de 5 minutos.
1. O coração no lugar certo. Nosso uso do dinheiro nos fala do senhorio de Cristo. (1)
Usemos nossos recursos com sabedoria porque são de Deus e não de nós. (2) O dinheiro
pode usar-se para bem ou para mal; usemos o nosso para bem. (3) O dinheiro tem muito
poder, daí que devemos usá-lo com cuidado e seriedade. (4). Devemos usar nossos
meios materiais de maneira que fomentem a fé e a obediência (Lc 12:33-34). Andamos
pelo caminho da sabedoria quando usamos as oportunidades financeiras, não para
ganhar o céu, mas sim para que esse céu ("moradas eternas") seja uma experiência
agradável em quem ajudo. Se usarmos nossos recursos para ajudar aos necessitados ou
ajudamos a outros a encontrar a Cristo, nosso investimento nos brindará benefícios na
eternidade. Quando acatamos a vontade de Deus, usamos desinteressadamente as
posses. Muitas vezes nossa integridade guarda relação com os assuntos monetários.
Deus nos pede que sejamos honestos até em pequenos detalhes. As riquezas no céu são
muito mais valiosas que as terrestres. Mas se não somos confiáveis com nossas riquezas
terrestres (sem importar o muito ou pouco que tenhamos), não estamos em condições de
nos encarregar das grandes riquezas do Reino de Deus. O dinheiro tem o poder de
ocupar o lugar de Deus em sua vida. Pode converter-se em seu amo. Como descobrir se
sou escravo do dinheiro? (1). Está preocupado sempre por ele? (2). Dá por generosidade
ou o faz a fim de obter mais dinheiro? (3). Utiliza grande parte de seu tempo
preocupando-se com suas posses? (4). É-lhe difícil dar dinheiro? (5). Tem dívidas? O
dinheiro é um amo poderoso e enganador. Promete poder e controle, mas
frequentemente não o pode dar. As grandes fortunas podem obter-se e perder-se da noite
para o dia, mas não há riqueza que compre saúde, felicidade nem vida eterna. Não há
nada melhor que permitir que Deus seja seu amo. Seus servos têm paz e segurança,
agora e sempre.
3. A riqueza condenada por Cristo. O ensino de Jesus sobre a ganância (Lucas 12:13-
21) Esta passagem explica o ensinamento de Jesus para se proteger contra todos os tipos
de ganância. Alguém queria que Jesus instruísse seu irmão a dividir a herança que lhe
era devida de maneira equitativa. O ponto de Jesus era que a vida não consiste em ter
muitas posses. Os discípulos precisavam aprender a lição de que a vida é mais
importante que as coisas materiais. Para explicar este ensinamento, Jesus contou uma
parábola sobre um homem rico que continuou a construir celeiros cada vez maiores para
armazenar todos os seus grãos e mercadorias. Sua atitude era de que teria uma vida fácil
porque tinha tudo o que poderia querer ou precisar. A resposta de Deus na parábola foi
que o homem era tolo (Seu tolo!), porque quando ele morresse naquela noite, seus bens
não fariam nada por ele. Eles simplesmente passariam para outra pessoa. Tal pessoa não
é rica para com Deus (cf. 1Tm 6:6-10; Tg 1:10). Lucas voltou a este assunto em Lc
16:1-31.
III. VIVENDO A QUIETUDE ESPIRITUAL EM DEUS.
2. Vivendo sem inquietação. Nestes últimos anos temos vivido tempos de turbulência
no mundo e no Brasil. Pandemia, aumento da violência e fome e guerras tem trazido
inquietação e desespero na vida das pessoas. Temos visto aumentar os casos de suicídio
no mundo, fruto de uma humanidade desesperada. Até mesmo dentro dos arraiais
evangélicos percebemos esse mal aumentar cada vez mais. O que fazer? O remédio
apresentado por Jesus é a fé. Mas não qualquer, pois temos muitas manifestações de fé
no mundo, porém quase a totalidade baseada em ídolos falsos. Precisamos da fé
verdadeira em Nosso Senhor Jesus Cristo como Filho de Deus e Salvador, no Pai como
soberano e no Espirito Santo como o consolador que está com a igreja e a ajudará até os
confins dos tempos. A fé verdadeira tem muitas consequências na vida do crente e uma
delas é ter a paz e quietude de quem sabe que Deus cuida e que esse mundo é
passageiro. Essa virtude é divina, não nasce com as pessoas, mas deve ser buscada
numa vida de oração. Além disso não é circunstancial, depende somente de Deus
independente do que nos rodeia.
Devemos saber lidar com a angustia e trato com o dinheiro nestes tempos, vejamos
alguns conselhos. A) Dízimos e ofertas. Ao dar de maneira generosa para os trabalhos
da igreja com missões, construções de templos, ajuda social entre outros trabalhos,
combatemos dentro de nosso coração o mal da avareza. B) Saber administrar o dinheiro.
Precisamos ser cuidadosos para não nos tornar perdulários e gastadores com bens que
na verdade não precisamos, mas apenas fomos seduzidos (Is 55.2). C) Filantropia cristã.
Não esquecer de ajudar aos mais necessitados. D) Em nossa vida de oração sempre
pedir a Deus que aumente nossa fé.
Bibliografia.