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Como SER no mundo de hoje?

DEUS
EU
MARIDO
PAI
PROFISSIONAL
IGREJA
FILHO
SOCIEDADE

IDEIA BIBLICA SOBRE O MUNDO

Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai
não está nele.
Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a
ostentação dos bens — não provém do Pai, mas do mundo.
O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece
para sempre. 1 João 2:15-17 (Pecado, amor, pai)
As coisas do mundo podem ser desejadas e possuídas para os usos e
propósitos que Deus as concebeu, e devem ser usadas por sua graça e para sua
glória; porém, os crentes não devem buscá-las nem valorizá-las para propósitos em
que o pecado abuse delas. O mundo aparta o coração de Deus, e quanto mais
prevalecer o amor ao mundo, mais decairá o amor a Deus. As coisas do mundo são
classificadas conforme três inclinações reinantes na natureza depravada:
1. A concupiscência da carne, do corpo: os maus desejos do coração, o
apetite de satisfazer-se com todas as coisas que excitam e inflamam os prazeres
sensuais.
2. A concupiscência dos olhos: os olhos deleitam-se com as riquezas e com
as ricas propriedades; esta é a concupiscência da cobiça.
3. A soberba da vida: o homem vão anseia a grandeza e a pompa de uma vida
de vanglória, o que compreende uma sede de honras e aplausos. As coisas do mundo
se desvanecem rapidamente e morrem: o próprio desejo desfalecerá e acabará dentro
de pouco tempo; porém, o santo afeto não é como a luxúria passageira. O amor de
Deus nunca desfalecerá.
Muitos esforços vãos têm sido feitos para encobrir a força desta passagem com
limitações, distinções ou exceções. Muitos têm procurado mostrar o quão longe
podemos ir estando orientados carnalmente e amando ao mundo, mas é difícil
equivocar-se a respeito do evidente significado destes versículos. A menos que esta
vitória sobre o mundo 1 João (Comentário Bíblico de Matthew Henry) 6
comece no coração, o homem não tem raízes em si mesmo e cairá ou, na melhor
hipótese, será um professo estéril. De qualquer modo, estas vaidades são tão
sedutoras para a corrupção de nossos corações, que se não vigiarmos e orarmos sem
cessar, não poderemos escapar do mundo nem alcançar a vitória sobre o seu deus e
príncipe.
João tem duas coisas a dizer a respeito do homem que ama o mundo e
contemporiza com ele.
Primeiro assinala os pecados típicos do mundo. Escolhe três.
(1) Há a cobiça da carne. Significa muito mais que o que para nós quer dizer a
expressão pecados da carne, visto que para nós tem a ver exclusivamente com os
pecados sexuais. Mas no Novo Testamento a carne é essa parte de nossa natureza
que, desprovida de Deus e da graça de Jesus Cristo, oferece um lado fraco ao
pecado. Inclui os pecados da carne, mas também todas as ambições mundanas e
todos os desejos mesquinhos. Estar submetido aos desejos da carne é julgar todas as
coisas do mundo segundo normas puramente materiais. É endeusar os prazeres
puramente humanos. É viver uma vida dominada pelos sentidos. É a glutonaria no
comer, o entrega ao luxo, a degradação no prazer, a cobiça e o relaxamento na moral,
o egoísmo no uso das posses. Ou é menosprezar todos os valores espirituais; ser
extravagantes na gratificação dos desejos mundanos, terrestres e materiais. O desejo
da carne é esquecido, cego e desatento para com os mandamentos divinos, o juízo
divino, as normas divinas, e a própria existência de Deus.
Não precisamos pensar tudo isto como privativo do pecador grosseiro, contumaz
e notório. Qualquer pessoa que exige um prazer que pode significar a ruína de outrem,
qualquer pessoa que não respeita a personalidade de outros ao gratificar seus
próprios desejos, qualquer pessoa que vive no luxo quando outros vivem na
necessidade, qualquer pessoa que faz um deus de seu próprio bem-estar e sua
própria ambição, é escravo dos desejos da carne.
(2) Há a cobiça dos olhos. Existe — como assinala C. H. Dodd — "a tendência a
nos deixar cativar pela aparência superficial". É o espírito que confunde a pródiga
ostentação com a felicidade e a prosperidade genuínas. É o espírito que não pode ver
nada sem desejá-lo e, que uma 1 João (William Barclay) 68
vez adquirido, ostenta-o aparatosamente perante outros. É o espírito que crê que
a felicidade encontra-se nas coisas que pode comprar com dinheiro e desfrutar com os
olhos. Em seu afã de coisas, termina por não apreciar nada mais que os valores
materiais. Vendeu-se a si mesmo às coisas visíveis e temporárias, esquecendo-se
daquelas outras que são invisíveis e eternas.
(3) Há a frívola soberba da vida. João utiliza aqui uma palavra grega muito
expressiva, a palavra alazoneia. Para os velhos moralistas o alazon era aquele
indivíduo que fazia ostentação de posses e feitos e proezas que não lhe pertenciam
para impressionar a outros e exaltar-se a si mesmo. O alazon é o jactancioso, e C. H.
Dodd chama a alazoneia de egoísmo pretendente.
Teofrasto, o grande mestre grego no estudo de caracteres, tinha um estudo
acerca do Alazon. Detém-se no porto e se gaba dos barcos que tem no mar; envia
ostentosamente um mensageiro ao banco quando dispõe de um mísero saldo a seu
favor; fala de seus amigos no meio de gente importante e das cartas que recebe de
gente famosa. Detalha extensamente suas obras de caridade e seus serviços ao
Estado. Tudo o que possui é um alojamento alugado, mas fala de comprar uma casa
maior para emular a seu pródigo anfitrião. Sua conversação é um interminável gabar-
se a respeito de coisas que não possui, e toda sua vida é um esforço por impressionar
a todos os que encontra com sua própria fictícia importância.
Como o vê João, o homem do mundo é aquele que julga todas as coisas
segundo os seus apetites, o homem que está escravizado à ostentação, o enganador
jactancioso que procura fazer-se mais importante do que é.
E então chega a segunda advertência de João. O homem que se apega aos
propósitos e aos caminhos mundanos, está entregando sua vida a coisas que
literalmente carecem de futuro. Todas essas coisas são puramente passageiras,
nenhuma permanece. São precisamente as que são vítimas da mudança e da
decadência. Mas o homem que colocou 1 João (William Barclay) 69
Deus no centro de sua vida, entregou sua vida às coisas que permanecem para
sempre. O homem do mundo está condenado ao desengano, à desilusão; o homem
de Deus está seguro da alegria permanente. O argumento de João é que é realmente
uma estultícia dedicar a vida a aquilo que, por sua própria natureza, não pode senão
passar rapidamente; e é realmente a atitude de um homem sábio dedicar a vida àquilo
que é seguro e certo por toda a eternidade.
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da
sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável
e perfeita vontade de Deus. Romanos 12:2 (irrepreensível, obediência, vida)
Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Marcos
8:36 (Ganância, materialismo, vida)
"Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo
vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo". João 16:33
(encorajamento, paz, superação)
Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira
sensata, justa e piedosa nesta era presente,
enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso
grande Deus e Salvador, Jesus Cristo.Tito 2:12,13 (graça, justiça, salvação)
Adúlteros, vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus?
Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus.Tiago 4:4 (pecado Deus,
amizade)
A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos
órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo
mundo.Tiago 1:27 (pecado, irrepreensível, viúvas)

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