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Frequentemente sou perguntado se devemos ou não dar o dízimo, e esse tem se tornado um
dos assuntos religiosos mais controversos até mesmo entre os que não seguem a fé cristã.
Estranhamente, as pessoas perguntam já respondendo, afirmando ser isso algo do Antigo
Testamento e que os apóstolos não orientaram a Igreja a dar o dízimo. O que me surpreende é
que nunca encontrei alguém perguntando ou refletindo sobre o que Deus quer nos ensinar
com o dízimo.
A maioria acha que Jesus não deixou explícito, de forma doutrinária e até sacramental, a
questão do dízimo no Novo Testamento. Mas será que Ele deixou clara Sua vontade sobre isso
e não a vemos porque estamos lendo com as lentes da avareza? Não entendemos ainda que o
âmago da questão não é se devemos ou não dar os 10%, mas sim a motivação em
contribuirmos ou não. Na verdade, estamos sendo provados por Deus com os bens que Ele nos
confiou para representá-lo. Por isso, não se trata do quanto damos, mas do quanto retemos
para nós. Não se trata de quanto vamos contribuir nem da frequência em si, mas se
entendemos que nada do que temos é nosso, mas sim d’Ele.
O verdadeiro cristão encara a relação com o dinheiro como algo espiritual. Nada revela mais
nossa real relação com Deus e com o mundo do que pela forma que usamos o dinheiro. Será
que discernimos que há uma força maligna que alimenta o sistema mundial de modo que a
maioria de nós esteja dominada pelo dinheiro? Se o que determina nossas ações é o quanto
vamos ganhar ou perder, então estamos sendo dominados pelo dinheiro. Precisamos
aprender, ainda que com dores, que o modo como lidamos com o dinheiro determina o elo
entre nós e Deus ou com os demônios. E Jesus nos advertiu que ninguém pode servir a Deus
ou ao dinheiro ao mesmo tempo.
“O Espírito de Deus tenta falar ao homem moderno sobre a grande maldição que está sobre
seu coração e sua vida – ele ficou tão absorvido pelo dinheiro e (…) por seus interesses que
qualquer noção de Deus (…) e de eternidade não tem espaço em seu mundo. Há cifrões diante
de seus olhos, e ele preferiria fechar um negócio e obter um lucro irrisório a procurar o
caminho para o reino de Deus” (A. W. Tozer).
O cego avarento faz apologia a uma fútil espiritualidade, dizendo que Deus não se importa
com dinheiro. “Na verdade”, disse Howard Dayton [1], “Jesus Cristo falou mais sobre dinheiro
do que sobre quase todos os outros assuntos. Há na Bíblia 500 versículos sobre oração, menos
que 500 sobre a fé, porém, mais de 2.350 sobre dinheiro e posses.” Temamos, então, que ao
concentrar demasiado esforço em provar que o dízimo foi só uma passageira obrigação da Lei
não estejamos, na verdade, sagazmente manipulando um meio para justificar nossa avareza e,
assim, escapar da responsabilidade em honrar a Deus com nossas finanças.
Eu não faço apologia ao dízimo, mas sim à mordomia cristã. A história nos mostra que os
homens mais usados por Deus foram sempre os mais generosos. “Essa é uma questão em que
muitos líderes naufragam, e seu trabalho tão importante termina desastrosamente. O amor ao
dinheiro por parte de alguns tem feito mais para desacreditar a obra de evangelização, e para
levar muitos ao ostracismo, do que qualquer outro fator” (Torrey). A meu ver, o auge de um
verdadeiro avivamento é atingido quando o poder do Espírito Santo leva a Igreja à reforma
social, a ponto de os mais ricos repartirem com os mais pobres, quando ninguém retém algo
para si, quando o dinheiro não é gasto em coisas vis e há provisão para o avanço do Reino de
Deus. Muitos querem se distinguir na pregação e no ministério, mas , segundo Paulo, devemos
nos aplicar às boas obras a favor dos necessitados, pois esse é um dos motivos de sermos
infrutíferos na fé (Tito 3:14).
Lutero mencionou que “a última coisa a se converter num homem é o seu bolso”. A minha
sugestão é que, longe de ser uma obrigação sob pena de maldição, devemos contribuir liberal
e sistematicamente e podemos usar (no mínimo) o dízimo como um princípio de mordomia,
expressando a graça de Deus em generosidade e justiça. Reconheçamos que por natureza
somos avarentos e por isso devemos desconfiar de nosso maligno coração. Não caiamos no
engano de contribuir quando “sentirmos”, porque nossa carne nunca sente de se render aos
interesses de Cristo e, quando o faz, espera receber em troca. Temos que pregar o Evangelho
para nosso dinheiro assim que o recebemos, consagrando-o totalmente a Deus. É a prática da
contribuição pela fé em Deus que nos cura da avareza, até sermos gradualmente conformados
à imagem d’Aquele que, sendo rico, se fez pobre, para que na Sua pobreza enriquecesse a
muitos.
“O lema do cristão deve ser: trabalhar muito, gastar pouco, dar muito e dedicar-se
inteiramente a Cristo” (Anthony Groves).
Como prática de disciplina cristã, recomendo o que Tozer disse: *“1. Nossa oferta deve ser
sistemática; 2. nossa oferta deve ser fruto de um motivo justo; 3. nossa oferta deve ser
proporcional ao que temos; e 4. nossa oferta deve ser feita no(s) lugar(es) certo(s)”.
Temamos que alguém seja tão pobre que a única coisa que ele tenha seja o dinheiro.*
Celebrando Deus.
2 Coríntios 8:1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da
Macedônia; 2 porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de
alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. 3
Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram
voluntários, 4 pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos
santos. 5 E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos
primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus; 6 o que nos levou a recomendar a
Tito que, como começou, assim também complete esta graça entre vós. 7 Como, porém, em
tudo, manifestais superabundância, tanto na fé e na palavra como no saber, e em todo
cuidado, e em nosso amor para convosco, assim também abundeis nesta graça. 8 Não vos falo
na forma de mandamento, mas para provar, pela diligência de outros, a sinceridade do vosso
amor; 9 pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por
amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.
Atos 20:35: Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar
os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada
coisa é dar do que receber.
O objetivo de Deus é que Ele quer abençoar a fonte, a origem. Onde é a origem?
É o teu coração ❤
Por isso amor DELE por aquele que dá com ALEGRIA. (Coração generoso, voluntário)
O Dízimos e ofertas é cultural. É verdade, porque a palavra cultural vem de cultura e cultura
vem de culto.
Salmos 116:12 Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?
No Reino de Deus não tem a prática da meritocracia, mas tem a prática de galardoar.
Valor e Preço
MT 6:24
Ninguém pode servir a DOIS SENHORES; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se
dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a DEUS E A MAMOM.
2 CO 8
A Igreja de Cristo na Macedônia elogiada pelo Apóstolo Paulo
Que sendo POBRE não se EXCLUIU DE participar da GRANDE COLETA.
E superando as expectativas de Paulo, como no vers. 5 >> deram primeiro ao Senhor e depois
aos bispos Silas e Timóteo, falando de Dízimos e Ofertas.
2 Coríntios 8:9 >> pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez
pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.
2 CO 8 é a base de 2 Co 9
Fala que os macedônios estão preparados em ofertar e nem precisando falar em Dízimos.
Porque o coração deles tem a propositura de que A SUFICIÊNCIA DE DEUS, seja na provisão da
abastança ou de suprir AQUILO que precisamos.
NÃO É QUESTÃO DO PORQUE, MAS É O PARA QUE.
Mateus 5:20 >> Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e
fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.
NÃO SEJA AVARENTO, SEJA GENEROSO
NÃO SEJA PRÓSPERO NA AVAREZA, SEJA PRÓSPERO NA GENEROSIDADE.
Provérbios 13:11 O dinheiro ganho por meios ilícitos logo acaba; a riqueza
conquistada com trabalho árduo cresce com o tempo.
Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a
fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?
Lucas 14:28
6. Poupe
Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso
trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o
que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura.
Isaías 55.2
EM RELAÇÃO À DEUS
Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus
ganhos; E se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus
lagares.
Provérbios 3:9,10
Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em
tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.
E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos
corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.
Filipenses 4:6,7
Se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio, quem vos dará o que é
vosso?
Lucas 16.12
Sempre que Paulo chegava em uma cidade, procurava ali uma sinagoga.
Sabia que nesse ambiente religioso, judeus e pessoas tementes a Deus
se reuniam para estudar a lei e orar. Seu propósito era argumentar com
essa pessoas, a partir do Antigo Testamento, que o Jesus histórico é o
Messias, o Salvador do mundo. Não podemos perder a oportunidade de
pregar a Palavra nos templos, onde pessoas religiosas se reúnem, para
expor a elas as Escrituras e por meio delas apresentar-lhes Jesus.
Tanto em Corinto como em Éfeso, Paulo lançou mão desse recurso. Não
podemos limitar o ensino da Palavra de Deus apenas aos locais
religiosos. Em Corinto Paulo ensinou na casa de Tício Justo e em Éfeso,
na escola de Tirano. Paulo ia ao encontro das pessoas, onde elas
estavam. Era um evangelista que tinha cheiro de gente. Estava nas ruas,
nas praças, nas escolas. Era um pregador fora dos portões. Ainda hoje
podemos e devemos usar esses recursos. Podemos e devemos plantar
igrejas, usando espaços neutros, como fábricas, escolas e hotéis. Muitas
pessoas que, ainda hoje, encontram resistência para entrar num lugar
religioso não oferecem qualquer resistência para ir a um lugar neutro.
Paulo foi um pregador fiel e relevante. Ele lia o texto e o povo. Conhecia
as Escrituras e a cultura. Jamais mudou a mensagem, mas sempre
buscou os melhores métodos para alcançar os melhores resultados. Por
isso, fixou-se nas cidades mais importantes do império, porque estava
convencido de que a partir dali, o evangelho poderia se espalhar para
outros horizontes. *Nas quatro províncias que Paulo plantou igrejas, as
províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor,* procurou
sempre se estabelecer em lugares geográfica, econômica e
religiosamente importantes, pois sabia que as igrejas nessas cidades
tornar-se-iam multiplicadoras na evangelização mundial.