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CPC 06 (R2) Definição dos arrendamentos

O CPC 06 (R2) se relaciona completamente com a nova norma, o


IFRS 16. Desse modo, ele apresenta novas diferenças em relação ao
CPC 06 (R1). A principal diferença é que o CPC 06 (R1) não divide
mais a contabilização dos arrendamentos em operacional e financeiro.
Com o CPC 06 (R2), a empresa precisa reconhecer todos os
arrendamentos dentro do seu balanço patrimonial.

Além disso, todo contrato precisa passar pela norma para saber se é
um contrato de arrendamento ou se há um componente de
arrendamento embutido no contrato. Esse que precisa se registrar de
acordo com o CPC 06 (R2). Pois é na formulação do contrato que se
verifica se ele é ou não um arrendamento.

Assim, um contrato é de arrendamento se ele transmite o direito de


controlar um ativo identificado, por um período de tempo, em troca de
uma contraprestação. Para isso, o contrato precisa conter um ativo
identificado, e não um serviço.

Também, o cliente deve ter o direito de ter substancialmente todos os


benefícios econômicos do uso do ativo durante o período que ele for
utilizado. E se o arrendatário pode direcionar a finalidade do ativo
durante seu período de uso.

Caso o direito de operar o uso do ativo pelo arrendatário não tenha a


alteração das instruções operacionais do arrendador, ele também é
um contrato de arrendamento.

O que não é um arrendamento?


Sem a divisão entre arrendamento financeiro e operacional, há duas
exceções do que é um arrendamento:

1. Arrendamentos menores do que doze meses que não


possuem opção de compra;
2. Arrendamentos de baixo valor.
3. Arrendamentos de bens biológicos (CPC 29);
4. Arrendamentos voltados à exploração de recursos não
renováveis, como petróleo, minerais e gás natural;
5. Propriedade intelectual (CPC 47);
6. Acordos de concessão de serviço (ICPC 01);
7. Direitos que estão em contratos de licenciamento (CPC 
04).

Mensuração inicial dos arrendamentos


Há como mensuração um arrendamento na data em que há o seu
início. Para isso, o custo desse ativo precisa possuir:

1. Valor presente do passivo de arrendamento;


2. Pagamentos que aconteceram até a data de início;
3. Custos iniciais que o arrendatário incorreu;
4. Custos que deverão incorrer ao longo da vida útil do ativo.

Essa é uma divergência do CPC 06 (R2) ao CPC 06 (R1), pois o


primeiro reconhecia e mensurava os arrendamentos pelo valor justo. E
se o valor fosse menor do que o valor justo, a mensuração se daria
pelo custo dos pagamentos mínimos desse arrendamento.

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