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CPC 06 (R2)
ARRENDATÁRIO – RECONHECIMENTO INICIAL
A depreciação desse item será feita, tendo como base dois caminhos:
2. Caso a empresa não opte por comprar o ativo, esta deverá depreciá-lo de
acordo com o tempo de contrato ou a vida útil do ativo subjacente, dos
dois o menor.
Deve-se, ainda, separar no seu registro o valor dos juros a transcorrer como
conta redutora da dívida. O encargo financeiro deve ser reconhecido a cada
período, de acordo com o regime de competência, durante o prazo do
arrendamento como despesa financeira, de forma a produzir uma taxa de juros
periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo.
Nesse sentido, a Lei 12.973/14 incluiu o inciso VIII no art. 13 da Lei 9.249/95,
proibindo a dedução da despesa de depreciação e amortização de bem objeto
de arrendamento mercantil, mantendo o tratamento tributário existente para as
operações de arrendamento mercantil.
Permanece, portanto, nesse caso, a possibilidade de reconhecimento como
despesa do pagamento do arrendamento mercantil.
Podemos dizer ainda que a depreciação é uma adição temporária, pois será
realizada com a contraprestação do bem. Nesse caso, sugerimos que seja
constituído o ativo fiscal diferido.