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De acordo com os referidos diplomas legais, as pessoas jurídicas sujeitas ao regime não
cumulativo podem aproveitar créditos nas aquisições de pessoa jurídica e desde que tal
aquisição não esteja sujeita ao não pagamento da contribuição na etapa anterior,
inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo
em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela
contribuição.
Cabe destacar ainda que algumas limitações são impostas quanto à constituição dos
créditos de PIS e COFINS dentre elas a que se refere aos bens e serviços aplicados nos
serviços de assistência técnica em garantia do fabricante, vejamos a ementa da solução
de consulta nº 154 de 23 de abril de 2007, a seguir transcrita:
No caso dos serviços contratados não haverá o cálculo do crédito e no caso das peças,
mercadorias ou produtos utilizados no atendimento da garantia deverá ser providenciado
o estorno do crédito, pois a baixa de tais peças é registrada como um consumo pela
empresa (quando não cobrada do cliente por fazer parte da garantia).
Cabe destacar que há uma distinção na apuração dos créditos quanto à destinação da
mercadoria ou produto adquirido. Quando esta for para revenda a Lei excetua a
apuração dos créditos sobre mercadorias ou produtos sujeitos à subtituição tributária,
monofásicos e sobre a venda de álcool para fins carburantes. Já as aquisições de
mercadorias e produtos utilizados como insumos não sofrem esta restrição, podendo o
crédito ser calculado sobre qualquer aquisição que tenha incidência de PIS e COFINS
ainda que à alíquota zero, devendo ser observado a limitação imposta pelo inciso II do
parágrafo 2º do artigo 3º da Lei 10.833/2003. Deve ser levado em consideração ainda a
incidência do PIS e da COFINS sobre os serviços ou produtos produzidos uma vez que
estes quando não tributados pelo PIS e a COFINS não geram direito a constituição de
créditos sobre seus insumos.
Segundo esse dispositivo, o valor dos créditos das referidas contribuições apurado não
constitui receita bruta da pessoa jurídica, servindo somente para dedução do valor
devido da contribuição.
Esse dispositivo, sem dúvida nenhuma, causou razoável nível de dúvidas no meio
contábil e tributário. Muitos viram nele a possibilidade de reduzir sua carga tributária,
especificamente no que diz respeito ao Imposto de Renda e à CSLL, ou, de outro lado, a
hipótese de estarem pagando mais imposto do que o devido, por considerar valor menor
de custo de estoque, se adotado para as contribuições o mesmo critério de
contabilização tradicionalmente empregado para o ICMS.
Uma análise fria dessa forma de contabilização mostra claramente que o contribuinte
passa a ter um benefício indevido, pois é fato que os tributos não cumulativos devem ser
excluídos dos estoques, como, aliás, já previa a antiga IN SRF nº 51/1978.
Essa celeuma, contudo, foi apaziguada pela própria Receita Federal que publcou várias
soluções de consulta com o mesmo teor e dentre elas de nº 18 de 11 de Janeiro de 2010,
cuja a menta contém o seguinte teor:
Diferentemente do que se possa pensar, a referida solução de consulta não tem caráter
"fiscalista". Ela preza, sim, pela boa técnica contábil.
Questão1:
Qual a melhor classificação desses tributos na demonstração de resultado a
partir da vigência das Leis acima referidas?
Resposta:
Considerando que:
a) as Leis prevêem que o fato gerador desses tributos é o faturamento e, ainda,
que o faturamento deve ser entendido como "o total das receitas auferidas pela
pessoa jurídica", incluindo as receitas não-operacionais, exceto as decorrentes
da venda do ativo imobilizado e permanente - a totalidade das contas deste
grupo a partir de fevereiro de 2004 - com o que as receitas de todos os grupos
de contas do resultado são tributadas;
b) a norma instituiu um sistema de dedução da base de cálculo para diversos
itens especificados,e
c) o sistema de contabilidade deve manter a consistência e uniformidade na
avaliação das operações semelhantes:
Esses tributos devem ser registrados nos diversos grupos de receitas e despesas,
a fim de que os correspondentes encargos reflitam a despesa tributária relativa
às transações que a geraram e, dessa forma, que a entidade apresente
adequadamente a margem bruta, lucro operacional, resultado financeiro e o
resultado não-operacional gerado em seu negócio. Assim, por exemplo, no caso
da receita de venda, o montante do PIS e da Cofins calculado sobre essa receita
deve ser demonstrado como dedução de vendas, os créditos sobre os estoques
vendidos como redutor do custo das vendas e os créditos sobre despesas
financeiras decorrentes de empréstimos e financiamentos de pessoa jurídica em
conta específica redutora dessas despesas, integrando o resultado operacional."
Na prática, esse modelo defende que a contrapartida do crédito das contribuições seria
contabilizada no Patrimônio Líquido da empresa (débito de Tributos a Recuperar - AC,
crédito de Subvenções - PL).
Portanto, diante do exposto, não há que se falar na contabilização de tais créditos como
receita e, muito menos, na exclusão dos referidos valores do lucro líquido para fins de
apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL. Assim, recomendamos a adoção da
"tradicional" classificação contábil dos tributos não cumulativos demonstrada no
exemplo que se segue, em que podemos ter duas formas de contabilização.
Tomemos como exemplo o caso de uma empresa que adquire no mês lubrificante, no
valor total de R$ 10.000,00 que é utilizado no processo produtivo de determinado bem.
Poderíamos contabilizar esta operação de duas formas para se apropriar os créditos de
PIS e COFINS.
Entendemos ser esta segunda alternativa a mais adequada por nos possibilitar a
execução de um único registro contábil a crédito da conta de despesa ou custo em cada
período de apuração. Encontraremos profissionais fazendo um único registro destes
créditos em conta de receita o que está completamente errado e deve ser ponto de
relatório de auditoria.
Uma definição simplificada de insumo seria: tudo aquilo que entra no processo ('input'),
em contraposição ao produto ('output'), que é o que sai.
[editar] O enquadramento dos gastos com manutenção de máquinas e
equipamentos utilizados no processo de produção como insumos para fins
destes creditamentos
Assim mais do que claro se evidencia a importância de se ter contas específicas de custo
de produção de bens e serviços onde sejam contabilizados os gastos com manutenção de
máquinas e equipamentos utilizados no processo produtivo adquiridos de pessoa
jurídica afim de se demonstrar claramente a origem dos créditos a serem calculados
sobre estes insumos.
O primeiro passo é calcular os créditos de PIS e COFINS a que a empresa tem direito,
lembrando que o IPI deve ser excluído da base de cálculo do crédito, pois ele não
compõem a base de cálculo de quem vende a máquina.
Nota: Outro procedimento indispensável e que deve ser avaliado pela auditoria diz
respeito ao cadastro deste crédito não utilizado no sistema de controle patrimonial,
adicionando ao valor original do bem anteriormente lá registrado.
c) No dia 2 de janeiro de cada ano, pela transferência das parcelas PIS e de
COFINS a serem aproveitadas para abater dos valores devidos nos 12 meses do
ano.
D – PIS a recuperar (ativo circulante)
C – PIS a recuperar (ativo não circulante) R$ 37,80
D – Cofins a recuperar (ativo circulante)
C – Cofins a recuperar (ativo não circulante) R$ 171,00
Diante de inexistência de citação expressa nas leis que regem o regime não cumulativo
de PIS e COFINS de que os encargos de exaustão gerem direito a crédito e da
manifestação oficial da RFB vedando tal possibilidade não resta dúvidas que não há
amparo legal para o aproveitamento de crédito sobre estes encargos.
A outra via e talvez a mais prudente seria a pessoa jurídica interessada nos créditos ir à
justiça para garantir tal direito pois a lei é clara e permite o crédito sobre estes bens
(vide inciso IV, artigo 3º da Lei 10.833/2003 e ) e, em essência “exaustão”, depreciação
e amortização querem dizer a mesma coisa, Vejamos:
a) Depreciação: corresponde à perda do valor dos direitos que têm por objeto
bens físicos sujeitos a desgastes ou perda de utilidade por uso, ação da natureza
ou obsolescência; essa perda é resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza
ou obsolescência normal.
Referida perda de valor dos ativos, que têm por objeto bens físicos do ativo imobilizado
das empresas, será registrada periodicamente nas contas de custo ou despesa (encargos
de depreciação do período de apuração) que terão como contrapartida contas de registro
da depreciação acumulada, classificadas como contas retificadoras do ativo permanente
(RIR/1999, art. 305).
Notas:
(1) O prazo de amortização dos valores relativos aos itens de "a" até "e" não
poderá ser inferior a 5 (cinco) anos (RIR/1999, art. 327).
(2) A partir de 1o/01/1996, somente será considerada como dedutível a
amortização de bens e direitos intrinsecamente relacionados com a produção ou
comercialização dos bens e serviços (Lei no 9.249, de 1995, art. 13, inciso III; e
RIR/1999, art. 324, § 4o).
(3) As despesas operacionais relativas aos dispêndios com pesquisa tecnológica
e desenvolvimento de inovação tecnológica de produtos podem ser deduzidas
contabilmente no período de apuração da realização dos dispêndios, isto é não
serão mais objeto de amortização, conforme exposto nesta pergunta (Decreto nº
4.928, de 2003, art. 1º)
O creditamento de PIS e COFINS sobre o frete, na compra, baseia-se no fato de que ele
faz parte do custo de aquisição dos bens e produtos e que este crédito deverá receber o
mesmo tratamento dado ao crédito incidente sobre o bem que está sendo adquirido e
transportado, a exemplo do que acontece com o ICMS.
Sendo assim, para os fretes pagos na aquisição de produtos tributados à alíquota zero de
PIS e COFINS, entendemos não haver o direito ao crédito, porém para aqueles produtos
que foram tributados na operação anterior este frete gera direito a estes créditos.
Vimos acima que a legislação permite o cálculo de crédito de PIS e COFINS sobre os
bens e serviços utilizados como insumos na produção ou fabricação de bens e produtos
destinados à venda e na prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes.
Custo de Aquisição
Art. 289. O custo das mercadorias revendidas e das matérias-primas utilizadas
será determinado com base em registro permanente de estoques ou no valor dos
estoques existentes, de acordo com o Livro de Inventário, no fim do período de
apuração (Decreto-Lei nº. 1.598, de 1977, art. 14).
§ 1º O custo de aquisição de mercadorias destinadas à revenda compreenderá
os de transporte e seguro até o estabelecimento do contribuinte e os tributos
devidos na aquisição ou importação (Decreto-Lei nº.1.598, de 1977, art. 13).
§ 2º Os gastos com desembaraço aduaneiro integram o custo de aquisição.
§ 3º Não se incluem no custo os impostos recuperáveis através de créditos na
escrita fiscal.
Portanto está claro que não há dúvidas quanto ao direito a estes créditos, porém, por
outro lado, também está cristalino que a aquisição de frete de pessoa física, mesmo que
utilizada no processo produtivo não se constitui como objeto do cálculo do crédito das
referidas contribuições segundo o inciso I, § 2º da lei 10.833 de 2003.
Portanto, como o direito desta modalidade de crédito advém do texto da lei não há que
se ter dúvidas quanto a este crédito.
Assim, para os fretes pagos na aquisição de produtos não tributados por serem reduzidos
à alíquota zero de PIS e COFINS, monofásico, substituição tributária ou não tributados
como os carburantes entende-se que não haverá o direito ao crédito.
O frete pago, ainda que à pessoa jurídica, para transporte de mercadorias (produtos
acabados) de uma filial para outra ou da matriz para as filiais, não dá direito ao cálculo
de crédito de PIS e COFINS, uma vez que se trata de uma despesa de distribuição e não
um custo de produção (insumo), não se enquadrando também no previsto no inciso IX,
do art. 3º, da Lei nº 10.833/2003 (operação de venda). Não há, portanto, respaldo na
legislação vigente para o aproveitamento de créditos sobre este tipo de operação, fato
que levou tanto a RFB como a justiça através do STJ se manifestar nesse sentido.
Conforme previsto nos artigos 3º das Leis 10.833/2003 e 10.637/2002 que é permitido
descontar créditos de PIS/PASEP e COFINS calculados sobre os bens e serviços
utilizados como insumos na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens
ou produtos destinados à venda, inclusive combustíveis e lubrificantes.
Art. 8º Do valor apurado na forma do art. 7º, a pessoa jurídica pode descontar
créditos,
Logo, da leitura do texto da normativa, se depreende que como insumo não é possível
enquadrar as despesas com frete nas transferências de produtos para as filiais, uma vez
que estes produtos já estão acabados, ou seja, saíram da linha de produção.
I - 60% das alíquotas normais de PIS e COFINS, quais sejam, 1,65% e 7,6%, para os
produtos de origem animalclassificados nos Capítulos 2 a 4, 16, e nos códigos 15.01 a
15.06, 1516.10, e as misturas ou preparações de gorduras ou de óleos animais dos
códigos 15.17 e 15.18; II - 50% das alíquotas normais de PIS e COFINS, quais sejam,
1,65% e 7,6%,para a soja e seus derivados classificados nos Capítulos 12, 15 e 23, todos
da TIPI; III - 35% das alíquotas normais de PIS e COFINS, quais sejam, 1,65% e 7,6%,
para os demais produtos.
Na prática, se por um lado foi assegurado o direito ao crédito presumido, por outro,
disposições da Secretaria da Receita Federal do Brasil constantes no ADI nº 15/2005 e
na Instrução Normativa nº 660/2006 acabaram barrando o aproveitamento desses
créditos para compensação com outros tributos. É que, para o Fisco, esses créditos só
servem para ser deduzidos do PIS e COFINS devidos, e não sobre outros tributos
devidos pela pessoa jurídica. Vejamos os citados dispositivos legais.
Já temos ação judicial com transito em julgado dessa questão, entendendo que a posição
da RFB está correta, vejamos a ementa do acórdão do processo 2007.71.020027617,
com trânsito em julgado pela segunda turma do STJ, em 06/10/2009.
Embora poderemos ter entendimento diferente pela outra turma do STJ, a primeira, o
que levaria a questão a ser discutida e julgada pelo pleno do STJ, é remota a
possibilidade de algum contribuinte conseguir decisão favorável para utilizar estes
créditos presumidos de PIS e COFINS para compensar outros tributos ou ter ele
restituído.
Assim, a realidade, é que esses créditos só podem ser utilizados para descontar débitos
de PIS e COFINS.
Como os produtos que dão direito ao crédito presumido de PIS e COFINS são utilizados
como matéria-prima a serem aplicados na produção de mercadorias de origem animal
ou vegetal, os registros contábeis dos créditos pela aquisição são aqueles já
apresentados anteriormente, mas que não custa repetir. Para isso tomemos como
exemplo o caso de uma empresa que adquire, no mês, arroz em casca, no valor total de
R$ 100.000,00 que é utilizado no processo produtivo de arroz beneficiado que é
vendido dentro do próprio mês, por R$ 200.000,00, sendo que a venda foi de R$
150.000,00 para o mercado interno e R$ 50.000,00 foi exportado para outros países. A
empresa também vendeu no mês outros produtos que são tributados pelo PIS e COFINS
no regime não cumulativo de R$ 10.000,00. Resumidamente no mês teríamos gerado os
seguintes valores de PIS e COFINS.
1)Cálculo rateio dos créditos de PIS e COFINS de acordo com a tributação das
receitas sujeitas ao regime não cumulativo
imagem 1
imagem 2
a) Os lançamentos contábeis da compra e dos créditos presumidos
Venda de arroz para o mercado interno não gera débito do PIS e COFINS pois a
sua alíquota é zero;
Venda de arroz para o mercado externo (exportação) não gera débito de PIS e
COFINS, pois tal operação é isenta de tributos;
Venda de outros produtos tributados:
PIS = R$ 10.000,00 x 1,65% = R$ 165,00
COFINS = R$ 10.000,00 x 7,60% = R$ 760,00
a) Os lançamentos contábeis dos débitos gerados pelas vendas do mês
Os débitos acima apontados geraram os lançamentos contábeis abaixo
transcritos, deduzindo o valor da receita operacional da empresa.
(1) Pela contabilização dos débitos de PIS
D – PIS sobre vendas (Resultado)
C – PIS a recolher (PC) R$ 165,00
(2) Pela contabilização do crédito de Cofins
D – Cofins sobre vendas (Resultado)
C – Cofins a recolher (PC) R$ 760,00
a) PIS
Crédito gerado no mês R$ 577,50
(-) Débito gerado no mês R$ 165,00
(=) Saldo credor R$ 412,50
(-) Créd.vinculado a rec.exportação R$ 137,50
(=) Parcela a ser estornada R$ 275,00
b) COFINS
Crédito gerado no mês R$ 2.660,00
(-) Débito gerado no mês R$ 760,00
(=) Saldo credor R$ 1.900,00
(-) Créd.vinculado a rec.exportação R$ 633,33
(=) Parcela a ser estornada R$ 1.266,67
Há muitas empresas que as suas atividades de compra geram valores de créditos de PIS
e COFINS bem superior aos débitos gerados nas vendas, como é o caso das arrozeiras.
Não havendo expectativas de que uma nova atividade geradora de débitos de PISe
COFINS seja implementada pela organização, é aconselhável que se estornem estes
créditos, pois a sua manutenção na escrita contábil, além de contrariar as normas
contábeis, as quais determinam que a sociedade exclua de seu ativo aqueles créditos não
realizáveis ou com baixíssima possibilidade de realização, esta onerando a pessoa
jurídica no que diz respeito a carga tributária de imposto de renda e de contribuição
social.
Assim a posição da PERFECTUM é para que seus auditores orientem nosso clientes
para estornar tais créditos, imediatamente, ou seja, no próprio mês em que a sobra ou
excesso de crédito for gerado através do seguinte lançamento contábil, o qual tomou
para melhor ilustrar o excesso de crédito gerado no exemplo acima.
A execução dos registros contábeis na forma aconselhada é importante para que numa
eventual recuperação destes créditos, seja por decisão judicial ou de nova legislação que
vier a permitir o seu uso, seja atendida o que algumas delegacias da RFB exigem, ou
seja, de que o crédito seja demonstrado através de registros na escrituração contábil do
contribuinte.
1. Do Artigo 54
1.1. Concessão de suspensão do pagamento de PIS e de COFINS incidente sobre
a receita bruta da venda, no mercado interno, de insumos de origem vegetal
classificados nas posições 10.01 a 10.08, quais sejam trigo e mistura de trigo
com centeio, centeio, cevada, aveia, milho, arroz, sorgo de grão e trigo
mourisco, painço, alpiste, outros cereais, exceto os dos códigos 1006.20 (arroz
descascado) e 1006.30 (arroz semibranqueado ou branqueado, polido ou
brunido), quando efetuada por pessoa jurídica, inclusive cooperativa, vendidos:
Art. 54.
(...)
a) para pessoas jurídicas que produzam mercadorias classificadas nos códigos:
02.03 (Carnes de animais da espécie suína, frescas, refrigeradas ou congeladas);
A suspensão de que trata o artigo apontado não alcança a receita bruta auferida nas
vendas a varejo.
A suspensão de que trata o artigo apontado não alcança a receita bruta auferida nas
vendas a varejo. Desta forma a empresa deverá manter o controle da destinação da
venda de quebrados de arroz com destino à alimentação animal ou para a fabricação de
preparações para animais, se estes forem para alimentação de espécies suínas e aves
(especificadas acima) esta venda será com suspensão do PIS e COFINS, não havendo a
suspensão se a venda for a varejo.
2. Do Artigo 56-A
2.1. Permissão da compensação com qualquer débito relativo a tributos
administrados pela SRFB ou o ressarcimento em dinheiro, do saldo de crédito
presumido existente na data de publicação da Lei 12.350/10 que tenha sido
apurado em relação a custos, despesas e encargos vinculados à receita de
exportação, calculados a partir do ano-calendário de 2006 pelas pessoas
jurídicas, inclusive cooperativas, que produzam mercadorias de origem vegetal
classificadas nas posições, entre outras:
Plantas vivas e produtos de floricultura;
Cereais (arroz);
O referido crédito presumido é calculado sobre bens e serviços, utilizados como insumo
na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à
venda quando adquiridos de pessoas físicas ou recebidos de cooperado pessoa física,
bem como sobre as aquisições efetuadas de:
Desta forma, no que se refere à autorização trazida por esta lei de compensação com
outros tributos administrados pela Receita Federal, dos créditos presumidos excedentes
é importante destacar que se refere apenas aos créditos presumidos vinculados à receita
de exportação, sendo necessário que a empresa disponha na sua apuração mensal, bem
como na sua DACON demonstrado segregadamente a parcela do crédito presumido que
se refere à receita de exportação.
1. Do Artigo 50
1.1. Exclusão da suspensão do pagamento de PIS e de COFINS de que trata o
art.32 da Lei 12.058/09 sobre a receita bruta das vendas, no mercado interno, de
mercadorias classificadas nas seguintes posições:
41.01.50.10 Couros e peles inteiros, de peso unitário superior a 16kg – sem
dividir;
A Lei 12.350 entrou em vigor na data da sua publicação, qual seja 21 de dezembro de
2010. Esta lei trouxe ainda alterações significativas nas operações com carnes de
espécie suína e aves.
[editar] Alterações na legislação tributária federal pertinente aos
supermercados referente à tributação do PIS e COFINS
1. Do Artigo 50
1.1. Exclusão do direito ao crédito presumido de PIS e COFINS, pela pessoa
jurídica tributada com base no lucro real, na aquisição para industrialização e
revenda das mercadorias classificadas nas seguintes posições da NCM:
41.01.50.10 Couros e peles inteiros, de peso unitário superior a 16kg – sem
dividir;
Art. 34. A pessoa jurídica, tributada com base no lucro real, que adquirir para
industrialização ou revenda mercadorias com a suspensão do pagamento da
contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins prevista no inciso II do art. 32,
poderá descontar da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devidas em
cada período de apuração, crédito presumido, determinado mediante a
aplicação, sobre o valor das aquisições, de percentual correspondente a 40%
(quarenta por cento) das alíquotas previstas no caput do art. 2o da Lei no
10.637, de 30 de dezembro de 2002, e no caput do art. 2o da Lei no 10.833, de
29 de dezembro de 2003. (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010):
§ 1o É vedada a apuração do crédito de que trata o caput deste artigo nas
aquisições realizadas pelas pessoas jurídicas mencionadas no inciso II do caput
do art. 32 desta Lei.
§ 2o O direito ao crédito presumido somente se aplica às mercadorias de que
trata o caput deste artigo, adquiridas com suspensão das contribuições, no
mesmo período de apuração, de pessoa jurídica residente ou domiciliada no País,
observado o disposto no § 4º do art. 3º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de
2002, e no § 4º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003.
§ 3o A pessoa jurídica que, até o final de cada trimestre-calendário, não
conseguir utilizar o crédito previsto na forma prevista no caput deste artigo
poderá: (Incluído pela Lei nº 12.350, de 2010)
I – efetuar sua compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos,
relativos a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil, observada a legislação específica aplicável à matéria;
(Incluído pela Lei nº 12.350, de 2010)
II – solicitar seu ressarcimento em dinheiro, observada a legislação específica
aplicável à matéria. (Incluído pela Lei nº 12.350, de 2010)
2. Do Artigo 56
2.1. Direito ao aproveitamento de crédito presumido de PIS e COFINS, pela
pessoa jurídica tributada com base no lucro real, na aquisição para
industrialização e venda a varejo das mercadorias classificadas nas seguintes
posições: (carnes e miudezas suínas e de aves)
O direito ao crédito de que trata este artigo e o art. 17 desta Lei aplica-se em relação às
contribuições efetivamente pagas na importação de bens e serviços a partir da produção
dos efeitos da Lei.(§ 1º)
Gera direito aos créditos de que tratam os arts. 15 e 17 a importação efetuada com
isenção, exceto na hipótese de os produtos serem revendidos ou utilizados como insumo
em produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela
contribuição.(Parágrafo único, art. 16, da Lei 10.865/04).
O crédito será apurado mediante a aplicação das alíquotas de 1,65% (PIS) e 7,60%
(Cofins), sobre o valor que serviu de base de cálculo das contribuições, na forma do art.
7o da Lei, acrescido do valor do IPI vinculado à importação, quando integrante do custo
de aquisição (§ 3º).
O crédito não aproveitado em determinado mês poderá sê-lo nos meses subseqüentes
nos termos do § 2º da Lei nº 10.865/04 e o saldo credor acumulado ao final de cada
trimestre do ano-calendário em virtude do disposto no art. 17 da Lei no 11.033, de 21 de
dezembro de 2004, poderá ser objeto de (art. 16 da Lei 11.116/05):
Quanto às alíquotas na determinação dos créditos acima devem ser observado que:
ANEXO I
ANEXO II
1. Tubos de borracha vulcanizada não endurecida da posição 40.09, com
acessórios, próprias para máquinas e veículos autopropulsados das posições
84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04,
87.05 e 87.06;
2. Partes da posição 84.31, reconhecíveis como exclusiva ou principalmente
destinadas às máquinas e aparelhos das posições 84.29;
3. Motores do código 8408.90.90, próprios para máquinas dos códigos 84.29,
8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5;
4. Cilindros hidráulicos do código 8412.21.10, próprios para máquinas dos
códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5;
5. Outros motores hidráulicos de movimento retilíneo (cilindros) do código
8412.21.90, próprios para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00,
8433.40.00 e 8433.5;
6. Cilindros pneumáticos do código 8412.31.10, próprios para produtos dos
códigos 8701.20.00, 87.02 e 87.04;
7. Bombas volumétricas rotativas do código 8413.60.19, próprias para produtos
dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 8701.20.00, 87.02
e 87.04;
8. Compressores de ar do código 8414.80.19, próprios para produtos dos códigos
8701.20.00, 87.02 e 87.04;
9. Caixas de ventilação para veículos autopropulsados, classificadas no código
8414.90.39;
10. Partes classificadas no código 8432.90.00, de máquinas das posições
8432.40.00 e 8432.80.00;
11. Válvulas redutoras de pressão classificadas no código 8481.10.00, próprias
para máquinas e veículos autopropulsados dos códigos 84.29, 8433.20,
8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06;
12. Válvulas para transmissões óleo-hidráulicas ou pneumáticas classificadas no
código 8481.20.90, próprias para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20,
8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5;
13. Válvulas solenóides classificadas no código 8481.80.92, próprias para
máquinas e veículos autopropulsados das posições 84.29, 8433.20, 8433.30.00,
8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06;
14. Embreagens de fricção do código 8483.60.1, próprias para máquinas dos
códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5;
15. Outros motores de corrente contínua do código 8501.10.19, próprios para
acionamento elétrico de vidros de veículos autopropulsados.
Notas:
A partir de 2005, a Lei 11.116 autorizou a utilização do saldo credor de PIS e COFINS,
proveniente de aquisição no mercado interno e de importação vinculada à receita não
tributada no mercado interno, para compensação com débitos de outros tributos ou para
ressarcimento, conforme texto legal abaixo citado:
O artigo referido no texto legal acima, art.17 da Lei 11.033 de 2004 trata:
Não há previsão expressa nas leis que trata do regime não-cumulativo da possibilidade
de ressarcimento ou de compensação com outros tributos de crédito acumulado
vinculado às receitas tributadas no mercado interno e de crédito presumido acumulado.
Tendo a RFB se manifestado a esse respeito no Ato Declaratório Interpretativo SRF nº
15, de 22 de dezembro de 2005, assim como o próprio STJ já se manifestou endossando
o ato da RFB, tudo acima transcrito,.
No entanto, buscando na legislação tributária, encontra-se regra que permite àquele que
apurar crédito, relativo a tributo ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita
Federal, passível de restituição ou de ressarcimento, a compensação de débitos próprios
relativos a quaisquer tributos e contribuições administrados por aquele órgão (Lei
9.430/96 - Art. 74). Por isso, embora já tenhamos uma decisão da 2ª turma do STJ
dando provimento ao entendimento do fisco, entendemos que se deve aguardar por uma
decisão do pleno do STJ pra termos uma posição definitiva e derradeira.
Em razão das diversas modalidades de créditos de PIS e COFINS que podem ser
constituídos e, também, em função de que há previsão legal de compensação ou de
ressarcimento para apenas alguns deles, de pronto notou-se que era indispensável que a
contabilidade abrisse, no ativo circulante, uma conta para cada um destes tipos de
créditos, possibilitando assim otimizar a sua utilização e uma perfeita conciliação com o
DACON.
É importante que a seqüência das contas seja conforme consta no quadro a seguir que é
a mesma das fichas do DACON exposta na seqüência, para fins de racionalização dos
trabalhos de conciliação e exatidão da destinação dos créditos.
Notas:
1) O disposto neste item não se aplica a custos, despesas e encargos vinculados a
receitas de exportação de produtos ou de prestação de serviços não abrangidos
pelo regime de incidência não cumulativa da Cofins e do PIS-Pasep.
2) O disposto na letra "b" aplica-se:
a) Ao saldo credor acumulado a partir de 09.08.2004 até o final do 1o trimestre
de 2005, que poderá ser utilizado para compensação a ser efetuada a partir de
19.05.2005; e
b) Aos créditos da Cofins-Importação e do PIS-Pasep-Importação apurados em
relação às seguintes hipóteses (art. 15 da Lei nº 10.865/2004 ):
i) Bens adquiridos para revenda;
ii) Bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços e na
produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive
combustível e lubrificantes;
iii) Energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica;
iv) Aluguéis e contraprestações de arrendamento mercantil de prédios, máquinas
e equipamentos, embarcações e aeronaves utilizados na atividade da empresa;
v) Máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao Ativo Imobilizado,
adquiridos para utilização na produção de bens destinados a venda ou na
prestação de serviços.
3) Os créditos da Cofins e do PIS-Pasep mencionados na letra "a" remanescentes
da dedução de débitos dessas contribuições em um determinado mês, embora
não sejam passíveis de ressarcimento antes de encerrado o trimestre do ano-
calendário a que se refere o crédito, podem ser utilizados na compensação de
outros tributos administrados pela RFB.
O ressarcimento deve ser requerido à RFB, conforme o caso, mediante um dos seguintes
formulários:
Notas:
1) De acordo com a alteração promovida na Instrução Normativa RFB nº
900/2008, art. 65, pela Instrução Normativa RFB nº 981/2009, cuja vigência é a
partir de 1º.02.2010, o ressarcimento e a declaração de compensação somente
serão recepcionados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) após
prévia apresentação de arquivo digital de todos os estabelecimentos da pessoa
jurídica, com os documentos fiscais de entradas e saídas relativos ao período de
apuração do crédito, conforme previsto na Instrução Normativa SRF nº 86/
2001, e especificado nos itens "4.3 Documentos Fiscais" e "4.10 Arquivos
complementares - PIS/COFINS", do Anexo Unico do Ato Declaratório
Executivo Cofis nº 15/2001 (alterado pelo Ato Declaratório Executivo Cofis nº
25/2010 ).
O arquivo digital deverá ser transmitido por estabelecimento, mediante o
Sistema Validador e Autenticador de Arquivos Digitais (SVA), disponível para
download no sítio da RFB na Internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br,
e com utilização de certificado digital válido.
A Instrução Normativa SRF nº 1.015 DE 2010 traz as instruções que devem ser
observados pelos contribuintes a cerca da Dacon, cujas principais regras que interessa a
auditoria contábil são abaixo transcrita
I. Os condomínios de edifícios;
II. Os consórcios e grupos de sociedades, constituídos na forma dos arts. 265,
278 e 279 da Lei Nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;
III. Os consórcios de empregadores;
IV. Os clubes de investimento registrados em Bolsa de Valores, segundo as
normas fixadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou pelo Banco
Central do Brasil (Bacen);
V. Os fundos de investimento imobiliário, que não se enquadrem no disposto no
art. 2º da Lei Nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999;
VI. Os fundos mútuos de investimento mobiliário, sujeitos às normas do Bacen
ou da CVM;
VII. As embaixadas, missões, delegações permanentes, consulados-gerais,
consulados, vice-consulados, consulados honorários e as unidades específicas do
governo brasileiro no exterior;
VIII. As representações permanentes de organizações internacionais;
IX. Os serviços notariais e registrais (cartórios), de que trata a Lei Nº 6.015, de
31 de dezembro de
1973;
Considera-se que a pessoa jurídica está inativa a partir do mês em que não realizar
qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive
aplicação no mercado financeiro ou de capitais, observado o disposto no § 4º. (§ 3º)
As pessoas jurídicas deverão apresentar o Dacon ainda que não tenham valores a
demonstrar, a partir do mês em que ficarem obrigadas a sua apresentação. (§ 3º)
O Dacon deve ser apresentado mediante sua transmissão pela Internet com a utilização
do programa Receitanet disponível no endereço eletrônico referido no caput. (§ 1º)
O Dacon deve ser apresentado até o 5º (quinto) dia útil do 2º (segundo) mês
subsequente ao mês de referência. (Art. 6º)
No caso de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial, o Dacon deverá ser
apresentado pela pessoa jurídica extinta, incorporada, incorporadora, fusionada ou
cindida até o 5º (quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao da realização do
evento. (§ 1º)
Para efeito da aplicação da multa prevista no inciso I do caput, será considerado como
termo inicial o dia seguinte ao do término do prazo fixado para a entrega do Dacon e
como termo final a data da efetiva entrega ou, na hipótese de não-apresentação, a data
da lavratura do auto de infração. (§ 1º) Observado o disposto no § 3º, as multas serão
reduzidas: (§ 2º)
Nas hipóteses do § 1º do art. 4º, será devida multa por atraso na entrega do Dacon,
calculada na forma deste artigo, desde a data fixada para entrega de cada demonstrativo.
(§ 4º)
As multas de que trata o art. 7º serão exigidas mediante lançamento de ofício. (Art. 8º)
II. Alterar débitos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação aos quais a
pessoa jurídica tenha sido intimada de início de procedimento fiscal.
A pessoa jurídica que entregar Dacon retificador, alterando valores que tenham sido
informados na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), deverá
apresentar, também, DCTF retificadora. (§ 5º)
Abaixo, apresentamos as fichas que devem ser utilizadas para o cálculo dos créditos dos
referidos tributos, esclarecendo sobre os objetivos e a vinculação de cada uma delas:
O objetivo desta ficha é o controle do que serviu de base para o cálculo dos créditos,
funcionando como uma memória de cálculo desses tributos.
Os valores a serem preenchidos são os valores base de cálculo para o crédito, ou seja, as
despesas e os encargos de amortização e depreciação incorridos no mês ou os valores de
aquisição dos itens, tendo em vista que as planilhas PIS Crédito e COFINS Crédito
apresentarão o cálculo do crédito propriamente.
Em cada mês, há quatro colunas nas quais os valores base dos créditos devem ser
distribuídos conforme a receita que geraram:
Sobre esses itens será aplicado um percentual resultante da relação existente entre a
receita bruta sujeita à incidência não cumulativa e a receita bruta total, auferidas no mês,
no caso de empresas sujeitas a incidência cumulativa e não – cumulativa, bem como um
percentual resultante das seguintes relações: receitas tributadas e receita bruta total,
receitas não tributadas e receita bruta total e receita de exportação e receita bruta total.
O resultado da aplicação desses percentuais sobre as bases informadas nesta planilha
serão apresentados nas planilhas PIS - Crédito e COFINS – Crédito.
(...)
II - rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despesas e encargos comuns
a relação percentual existente entre a receita bruta sujeita à incidência não- cumulativa e
a receita bruta total, auferidas em cada mês.
A própria Lei 10.833/03 dá o conceito de receita bruta a partir do disposto no parágrafo
1° do art.1°, quando define que faturamento é o total das receitas auferidas,
independentemente da denominação ou classificação contábil, sendo que o total das
receitas compreende a receita bruta da venda de bens ou serviços e todas as demais
receitas. Dessa forma, a lei permite a interpretação da receita bruta como sendo o total
da receita auferida com as atividades fins da empresa.
Esta ficha deve ser integralmente preenchida pelo auditor, o qual deve identificar a linha
título (azul escuro) que denomina a operação origem do crédito e preencher as linhas
secundárias (brancas), abaixo da linha título, com o código e o nome da conta contábil
origem do crédito. Observamos que ao clicar numa linha título a planilha
automaticamente abre o Ajuda da linha, no qual há um texto explicativo sobre o crédito,
possibilidades de uso e, eventualmente, soluções de consulta.
O objetivo desta ficha é o controle do que serviu de base para o cálculo dos créditos,
funcionando como uma memória de cálculo desses tributos.
O objetivo desta ficha é demonstrar o valor dos créditos sobre cada operação,
apresentando segregadamente o somatório dos créditos “normais”, presumidos de
atividades agroindustriais e decorrentes da aquisição de embalagem.
Linha 12 Devolução de venda sujeita à alíquota de 1,65%: esta linha só conterá o valor
das devoluções de vendas cuja receita tenha integrado o faturamento do mês ou de mês
anterior e tenha sido tributada à alíquota de 1,65 %, portanto, somente deve ser
preenchida a coluna “Receita tributada no mercado interno”.
Recomendamos que os referidos créditos sejam informados nesta linha, já que até o
presente momento não houve alteração no DACON incluindo linha específica para esta
informação.
O objetivo desta ficha é demonstrar o valor dos créditos sobre cada operação,
apresentando segregadamente o somatório dos créditos “normais”, presumidos de
atividades agroindustriais e decorrentes da aquisição de embalagem.
São válidas para esta ficha, as mesmas considerações expostas para a ficha PIS Crédito.
O objetivo desta ficha é demonstrar o valor dos créditos sobre cada operação.
O objetivo desta ficha é demonstrar o valor dos créditos sobre cada operação.
7) PIS – Utilização dos créditos
Nesta ficha, os créditos são segregados pela origem e pelo tipo de crédito, sendo
apresentada a movimentação e destinação de cada um no período. O preenchimento
desta ficha é automático para as linhas 06 - Crédito apurado no mês e 12 (-) Crédito
descontado no mês, sendo as demais preenchidas manualmente. É fundamental o
preenchimento das linhas 01 - Saldo de Crédito de Meses Anteriores, 03 - (-) Crédito
Compensado no Mês e 04 -(-) Crédito Objeto de Pedido de Ressarcimento, conforme as
disposições do Ajuda.
O objetivo desta ficha é controlar por origem e tipo tanto os créditos que foram
apurados no mês, como os que foram descontados. Esses saldos devem coincidir com os
valores apresentados na contabilidade. Observamos que as fórmulas desta ficha visam
um aproveitamento otimizado dos créditos de PIS e COFINS, conforme as previsões
legais de utilização. Assim, os créditos são utilizados de acordo com a ordem de
liquidez dos créditos: inicialmente os passiveis somente para dedução de débitos do
próprio PIS e COFINS e, posteriormente, os passiveis de compensação com outros
tributos e/ou ressarcimento.
O objetivo desta ficha é controlar por origem e tipo tanto os créditos que foram
apurados no mês, como os que foram descontados. Esses saldos devem coincidir com os
valores apresentados na contabilidade.