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Cofins/PIS-Pasep - Regras gerais

Procedimento Atualizado: Em face da publicação da Instrução Normativa RFB nº 2.121/2022 (DOU 1 de


20.12.2022), este procedimento foi atualizado.
Resumo: Este texto aborda as principais distinções sobre a apuração da contribuição para o PIS-Pasep
e da Cofins nos regimes não cumulativo e cumulativo.
Sumário
1. INTRODUÇÃO

1.1 Regime não cumulativo

1.2 Regime cumulativo

2. REGIME NÃO CUMULATIVO

3. REGIME CUMULATIVO

4. PIS/PASEP-IMPORTAÇÃO E COFINS-IMPORTAÇÃO

5. PIS-FOLHA

6. NÃO INCIDÊNCIA, IMUNIDADE, ISENÇÃO, SUSPENSÃO E ALÍQUOTA ZERO

7. REGIMES ESPECIAIS E DIFERENCIADOS


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1. INTRODUÇÃO
A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB) consolidou, por meio da Instrução Normativa
RFB nº 2.121/2022 , as disposições legais relativas à contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, no
mercado interno e na importação, em conformidade com as leis e os decretos publicados a partir de
19.07.2019.
Nesse ato também foram regulamentadas as normas sobre a apuração, a cobrança, a fiscalização e a
arrecadação da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins devidas no mercado interno e na importação
de bens e serviços.
Atualmente são 4 formas de incidência:
a) PIS-Pasep e Cofins, incidentes sobre a receita (regime não cumulativo) ou o faturamento (regime
cumulativo);
b) PIS-Pasep-Importação e Cofins-Importação;
c) PIS-Pasep, incidente sobre a folha de salários (PIS-Folha de Salários);
d) PIS-Pasep, incidente sobre Receitas Governamentais.
A legislação que rege o PIS-Pasep e da Cofins é uma das mais complexas, sobretudo quanto à forma de
apuração no regime cumulativo e no regime não cumulativo.
Nesse texto, abordamos de forma sucinta as principais distinções entre essas formas de apuração da
contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins.
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1.1 Regime não cumulativo
O PIS-Pasep e a Cofins devidos no regime de apuração não cumulativa incidem sobre a totalidade das
receitas auferidas no mês pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou
classificação contábil e devem ser calculados mediante aplicação das alíquotas de 1,65% e 7,6%,
respectivamente.
O regime de incidência não cumulativa tem como característica fundamental, a possibilidade de tomada
de créditos do PIS-Pasep e da Cofins; em regra geral, são determinados mediante a aplicação dos
mesmos percentuais, ou seja, de 1,65% e 7,6%, respectivamente, sobre os valores de aquisição de bens,
serviços, insumos entre outras hipóteses autorizadas na legislação, observado o seguinte:
a) não dará direito a crédito o valor da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da
contribuição, inclusive no caso de isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como
insumo em produtos ou serviços sujeitos à alíquota zero, isentos ou não alcançados pela
contribuição (Lei nº 10.637/2002 , art. 3º , § 2º, II; Lei nº 10.833/2003 , art. 3º , § 2º, II);
b) as vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não incidência do PIS-Pasep e da
Cofins não impedem a manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas operações (Lei
nº 11.033/2004 , art. 17 ).
Os créditos apurados pela pessoa jurídica poderão ser deduzidos do valor d o PIS-Pasep e da Cofins
apurados no regime não cumulativo. E o crédito não utilizado em determinado mês poderá ser
aproveitado nos meses subsequentes.
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1.2 Regime cumulativo


A base de cálculo do PIS-Pasep e da Cofins no regime cumulativo é o faturamento, assim considerado o
produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço da prestação de serviços em geral,
o resultado auferido nas operações de conta alheia e as receitas da atividade ou objeto principal da
pessoa jurídica não compreendidas anteriormente. Ressalvadas as disposições específicas, a
contribuição para o PIS-Pasep e a Cofins devidos no regime cumulativo, devem calculados mediante
aplicação das alíquotas de 0,65% e 3%, respectivamente.
No regime cumulativo não gera o direito a créditos das contribuições.
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2. REGIME NÃO CUMULATIVO
Procedimentos IOB
Descrição
Online
· Contribuintes - Cofins/PIS-Pasep -
Estão sujeitas à Cofins e à contribuição para o PIS-Pasep na modalidade não Incidência não
cumulativa as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real e aquelas não cumulativa
submetidas ao regime cumulativo - Veja o tópico 2 do procedimento
Cofins/PIS-Pasep - Incidência não cumulativa -Tópico 2 .
· Fato gerador
O fato gerador do PIS-Pasep e da Cofins no regime não cumulativo é o
auferimento de receitas.
· Base de cálculo
A base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins no regime não
cumulativo é a totalidade das receitas, independentemente de sua
denominação ou classificação contábil.
· Alíquotas
As alíquotas previstas para o regime de incidência não cumulativa são:
a) 1,65% para o PIS-Pasep; e
b) 7,6% para a Cofins.
Exceção: Ressalvadas as hipóteses de suspensão, isenção, alíquota zero ou
alíquotas diferenciadas.
· Créditos
A pessoa jurídica sujeita ao regime não cumulativo da contribuição para o PIS-
Pasep e da Cofins poderá apurar créditos calculados em relação à:
a) bens adquiridos para revenda;
b) bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços e na
produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive
combustíveis e lubrificantes;
c) energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor,
consumidas nos estabelecimentos da pessoa jurídica;
d) aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos pagos a pessoa jurídica,
utilizados nas atividades da empresa;
e) encargos de depreciação e amortização de máquinas, equipamentos e outros
bens incorporados ao ativo imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação
a terceiros, ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou na
prestação de serviços;
f) encargos de depreciação e amortização de edificações e benfeitorias em
imóveis próprios ou de terceiros utilizados nas atividades da empresa;
h) encargos de depreciação e amortização dos bens incorporados ao ativo
intangível, adquiridos para utilização na produção de bens destinados a venda
ou na prestação de serviços;
i) bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado
faturamento do mês ou de mês anterior, tributada pela modalidade não
cumulativa;
j) armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, quando o ônus
for suportado pelo vendedor;
k) entre outras hipóteses.
· Prazo de pagamento
A contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins devem ser pagas até o 25º dia do
mês subsequente ao de ocorrência do fato gerador. Se o dia do vencimento não
for dia útil, considerar-se-á antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o
anteceder.
· Códigos de Darf
- 5856 para a Cofins; e
- 6912 para o PIS-Pasep.

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3. REGIME CUMULATIVO
Procedimentos IOB
Descrição
Online
· Contribuintes
São contribuintes do PIS-Pasep e da Cofins no regime cumulativo, as pessoas
jurídicas tributadas pelo IRPJ com base no lucro presumido, lucro arbitrado e as
instituições financeiras e equiparadas (veja a relação no procedimento
Cofins/PIS-Pasep - Incidência cumulativa ).
· Fato gerador
O fato gerador do PIS-Pasep e da Cofins no regime cumulativo é o auferimento de
faturamento.
· Base de cálculo
A base de cálculo no regime cumulativo é o seu faturamento, assim considerado o
produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço da prestação
de serviços em geral, o resultado auferido nas operações de conta alheia e as
receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas
anteriormente.
· Alíquotas
A alíquota básica para cálculo da Cofins é de 3% e da contribuição para o PIS- - Cofins/PIS-Pasep -
Pasep é de 0,65%. Incidência
Exceção: Instituições financeiras e equiparadas . cumulativa
· Créditos
A pessoa jurídica sujeita à apuração do PIS-Pasep e da Cofins no regime
cumulativo não tem direito a crédito.
· Prazo de pagamento
O pagamento do PIS-Pasep e da Cofins devidas pelas pessoas jurídicas sujeitas
ao regime cumulativo deve ser efetuado até o 20º dia do mês subsequente ao de
ocorrência dos fatos geradores, observando-se que:
a) se o dia do vencimento não for dia útil, considerar-se-á antecipado o prazo
para o 1º dia útil que o anteceder;
b) serão efetuados de forma centralizada pelo estabelecimento matriz da pessoa
jurídica a apuração e o pagamento da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins.
Exceção: Instituições financeiras e equiparadas .
· Códigos de Darf
a) PIS-Pasep: 8109;
b) Cofins: 2172.

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4. PIS/PASEP-IMPORTAÇÃO E COFINS-IMPORTAÇÃO
Procedimentos IOB
Descrição
Online
· Contribuintes - Cofins/PIS-Pasep -
São contribuintes da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins- Importação de bens
Importação: e serviços
a) o importador, assim considerada a pessoa física ou jurídica que promova a
entrada desses produtos no território nacional, ou dos insumos utilizados em sua
fabricação ou produção;
b) a pessoa física ou jurídica que contrate serviços de residente ou domiciliado no
exterior; e
c) o beneficiário do serviço, na hipótese em que o contratante também seja
residente ou domiciliado no exterior.
· Operações sujeitas
O PIS-Pasep-Importação e da Cofins-Importação incidem sobre a importação de:
a) produtos estrangeiros, assim considerados, além dos produzidos no exterior:
a.1) os bens nacionais ou nacionalizados exportados que retornem ao Brasil, salvo
se: enviados em consignação e não vendidos no prazo autorizado; devolvidos por
motivo de defeito técnico para reparo ou substituição; retornarem por motivo de
modificações na sistemática de importação por parte do país importador, por
motivo de guerra ou calamidade pública, ou por outros fatores alheios à vontade
do exportador; e
a.2) os equipamentos, as máquinas, os veículos, os aparelhos e os instrumentos,
bem como as partes, as peças, os acessórios e os componentes, de fabricação
nacional, adquiridos no mercado interno pelas empresas nacionais de engenharia
e exportados para execução de obras contratadas no exterior, se retornarem ao
Brasil; e
b) serviços provenientes do exterior prestados por pessoa física ou jurídica
residente ou domiciliada no exterior executados no Brasil, ou no exterior se o seu
resultado se verificar no Brasil.
· Fato gerador
As contribuições serão devidas quando ocorrer a entrada de bens estrangeiros
no território nacional ou o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a
remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como
contraprestação por serviço prestado.
· Base de cálculo
A base de cálculo da contribuição para o PIS-Pasep-Importação e da Cofins-
Importação é:
a) o valor aduaneiro, no caso de importação de bens do exterior; ou
b) o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior,
antes da retenção do Imposto de Renda, acrescido do ISS e do valor das próprias
contribuições, no caso de contratação de serviços de pessoa física ou jurídica
residente ou domiciliada no exterior; ou
c) peso ou volume do produto importado.
· Alíquotas
a) Importação de bens: 2,1% para o PIS-Pasep-Importação,e 9,65% para a Cofins-
Importação, exceto nos casos em que a legislação prevê a incidência de alíquotas
específicas;
b) Importação de serviços:1,65% para a contribuição para o PIS-Pasep-
Importação, e 7,6% para a Cofins-Importação.
Exceções: A Lei nº 10.865/2004 definiu os casos em que devem ser utilizadas
alíquotas diferenciadas para o cálculo do PIS-Pasep e da Cofins na modalidade
Importação incidentes sobre a importação,
· Créditos
As pessoas jurídicas sujeitas à apuração da contribuição para o PIS-Pasep e da
Cofins no regime não cumulativo, podem descontar créditos em relação às
importações sujeitas à contribuição ao PIS-Pasep-Importação e à Cofins-
Importação nos seguintes casos:
a) bens adquiridos para revenda;
b) bens e serviços utilizados como insumo na prestação de serviços e na
produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda;
c) energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica;
d) aluguéis e contraprestações de arrendamento mercantil de prédios, máquinas
e equipamentos, embarcações e aeronaves, utilizados na atividade da empresa;
e) máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao Ativo Imobilizado,
adquiridos para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens
destinados à venda ou na prestação de serviços.
Regra geral, a base de cálculo do crédito será apurado mediante a aplicação das
respectivas alíquotas das contribuições, sobre o valor que serviu de base de
cálculo das contribuições, acrescido do valor do IPI vinculado à importação,
quando integrante do custo de aquisição.
· Prazo de pagamento
As contribuições são devidas:
a) na data do registro da declaração de importação, no caso de entrada de bens
estrangeiros;
b) na data do pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa, a residentes ou
domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado;
c) na data de vencimento do prazo de permanência do bem no recinto
alfandegário.
A contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins devem ser pagas até o 25º dia do
mês subsequente ao de ocorrência do fato gerador. Se o dia do vencimento não
for dia útil, considerar-se-á antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o
anteceder.
· Códigos de Darf
a) Importação de bens: PIS-Pasep - Importação 5602; Cofins - Importação 5629;
b) Importação de serviços: PIS-Pasep - Importação 5434; Cofins - Importação
5442.

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5. PIS-FOLHA
Procedimentos IOB
Descrição
Online
· Contribuintes - Cofins/PIS-Pasep
As entidades imunes e isentas não contribuem para o PIS-Pasep incidente sobre o - Entidades sem
faturamento, mas são contribuintes do PIS-Pasep incidente sobre a folha de fins lucrativos
salários.
Com relação à Cofins são isentas em relação às receitas derivadas de suas
atividades próprias, assim consideradas aquelas decorrentes de contribuições,
doações, anuidades ou mensalidades fixadas por lei, assembleia ou estatuto,
recebidas de associados ou mantenedores, sem caráter contraprestacional direto,
destinadas ao seu custeio e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais.
· PIS-Folha
As entidades sem fins lucrativos estão sujeitas à apuração do PIS-Pasep sobre a
folha de salários. São contribuintes:
a) templos de qualquer culto;
b) partidos políticos;
c) instituições de educação e de assistência social que preencham as condições e
os requisitos constantes da Lei nº 9.532/1997 , art. 12 ;
d) instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e associações
que preencham as condições e requisitos constantes da Lei nº 9.532/1997 , art.
15 ;
e) sindicatos, federações e confederações;
f) serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;
g) conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;
h) fundações de direito privado;
i) condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e
j) Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as Organizações Estaduais de
Cooperativas previstas na Lei nº 5.764/1971 , art. 105 , § 1º.
· Base de cálculo
A base de cálculo da contribuição para o PIS-Folha corresponde ao total das
remunerações devidas a qualquer título, durante o mês, aos empregados e
trabalhadores avulsos, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua
forma. Não integram a base de cálculo o salário-família, o aviso prévio indenizado,
o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pago diretamente ao empregado
na rescisão contratual e a indenização por dispensa, desde que dentro dos limites
legais.
· Alíquota do PIS-Folha
A alíquota do PIS-Folha é de 1% sobre a folha de salários.
· Prazo de pagamento
O pagamento da contribuição para o PIS-Folha deverá ser efetuado até o 25º dia
do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores. Se o dia do
vencimento não for dia útil, considerar-se-á antecipado o prazo para o 1º dia útil
que o anteceder.
· Código de Darf
PIS-Folha: 8301.
· Cofins
As entidades sem fins lucrativos são isentas da Cofins em relação às receitas
decorrentes das atividades próprias, assim consideradas:
a) as receitas decorrentes das atividades próprias somente aquelas provenientes
de contribuições, doações, anuidades ou mensalidades fixadas por lei, assembleia
ou estatuto, recebidas de associados ou mantenedores, sem caráter
contraprestacional direto, destinadas ao seu custeio e ao desenvolvimento dos
seus objetivos sociais;
b) as receitas derivadas das atividades próprias aquelas decorrentes do exercício
da finalidade precípua da entidade, ainda que auferidas em caráter
contraprestacional.

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6. NÃO INCIDÊNCIA, IMUNIDADE, ISENÇÃO, SUSPENSÃO E ALÍQUOTA ZERO
A não incidência, a imunidade, a isenção, a suspensão e a alíquota zero são institutos que por motivos
distintos têm como resultado final o não recolhimento do tributo. Podemos definir, em síntese:
a) não incidência: refere-se às situações em que determinado fato não é alcançado pela legislação
tributária, ou seja, o fato fica fora do campo de incidência do tributo por não haver previsão legal
que crie a obrigação de pagar;
b) imunidade: decorre da previsão constitucional definida no art. 150 da Constituição Federal ,
segundo a qual é vedada a incidência de tributação sobre determinado fato, período (por exemplo:
princípio da anterioridade nonagesimal), ou categoria de pessoas tais como: templos de qualquer
culto, partidos políticos, entidades sindicais dos trabalhadores;
c) isenção: diferente da imunidade, a isenção decorre de lei que determine a dispensa do tributo e
caracteriza-se como causa de exclusão do crédito tributário. No entanto, a isenção não dispensa o
cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja
excluído, ou dela consequente ( CTN , art. 175 );
d) suspensão: a suspensão pode ser:
d.1) suspensão da exigência tributária: geralmente o tributo é suspenso e fica condicionado a um evento
futuro (por exemplo: suspensão da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins na venda produtos
agropecuários);
d.2) suspensão do crédito tributário: suspendem a exigibilidade do crédito tributário ( CTN , art. 151 ): a
moratória; o depósito do seu montante integral; as reclamações e os recursos, nos termos das leis
reguladoras do processo tributário administrativo; a concessão de medida liminar em mandado de
segurança; a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; e o
parcelamento. Todavia, a suspensão não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes
da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.
e) alíquota zero: apesar de haver a incidência do tributo e ocorrer o fato gerador será tributado à
alíquota zero, o que na prática corresponde a aplicação de uma alíquota nula que resultará em um
valor de tributo sem expressão econômica.
No quadro a seguir relacionamos a principais hipóteses de:
Descrição Procedimentos IOB Online
· Não incidência - Cofins/PIS-Pasep - Incidência não cumulativa -Tópico 4
· Isenção - Cofins/PIS-Pasep - Incidência não cumulativa -Tópico 5
· Suspensão - Cofins/PIS-Pasep - Incidência não cumulativa -Tópico 6
· Alíquotas zero - Cofins/PIS-Pasep - Incidência não cumulativa -Subtópico 8.2

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7. REGIMES ESPECIAIS E DIFERENCIADOS
Os produtores ou importadores nas vendas de combustíveis, produtos farmacêuticos, de perfumaria,
máquinas e veículos, autopeças, pneus e câmaras de ar, querosene de aviação, bebidas, álcool, papel e
papel imune de que trata o § 1º e 1º A do art. 2º das Leis nº 10.637/2002 e Lei nº 10.833/2003 , estão
sujeitos às alíquotas diferenciadas que podem ser em percentual ou por valores:
Descrição Procedimentos IOB Online
- Cofins/PIS-Pasep - Combustíveis - Alíquotas diferenciadas
· Combustíveis - Cofins/PIS-Pasep - Venda e importação de álcool
- Cofins/PIS-Pasep - Biodiesel
- Cofins/PIS-Pasep - Medicamentos e perfumaria - Alíquotas
· Produtos Farmacêuticos e diferenciadas
Perfumaria - Cofins/PIS-Pasep - Tributação das receitas auferidas pelas
farmácias e drogarias
· Máquinas, Veículos, - Cofins/PIS-Pasep - Autopeças - Alíquotas diferenciadas
autopeças e pneumáticos - Cofins/PIS-Pasep - Comercialização de pneus e câmaras-de-ar
de borracha
· Bebidas frias - Cofins/PIS-Pasep - Tributação de Bebidas Frias
- Cofins/PIS-Pasep - Papel imune destinado à impressão de
· Papel imune periódicos e jornais - Alíquotas diferenciadas

· ZFM e ALC - Cofins/PIS-Pasep - Zona Franca de Manaus (ZFM) e Área de


Livre Comércio (ALC)
Legislação Referenciada
Constituição Federal
Instrução Normativa RFB nº 2.121/2022
Lei nº 10.637/2002
Lei nº 10.833/2003
Lei nº 10.865/2004
Lei nº 11.033/2004
CTN
Lei nº 5.764/1971
Lei nº 9.532/1997

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