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O PIS/PASEP foi cobrado então sobre todas as receitas obtidas pelas empresas, com
algumas exclusões expressamente permitidas, referentes, principalmente, a receitas que
não representam ingresso efetivo de dinheiro para a empresa.
A partir de DEZ/02, o PIS/PASEP passou a ser cobrado pelo método não cumulativo para
as empresas que utilizam o lucro real como forma de tributação. As empresas tributadas
pelo lucro presumido ou com seu lucro arbitrado permaneceram calculando PIS/PASEP
no formato anterior, pelo método cumulativo.
TRIBUTOS FEDERAIS – PIS e COFINS
COFINS – Conceito e contextualização
A Constituição Federal autorizou a criação de contribuições sociais, com o objetivo de
financiar a seguridade social (art. 195).
Vale ressaltar que quando esses tributos são cumulativos, as alíquotas são menores.
TRIBUTOS FEDERAIS – PIS e COFINS
REGIME CUMULATIVO – Alíquotas e Base de Cálculo
No regime cumulativo, a alíquota para as contribuições para o PIS/Pasep é de 0,65% e
para a Cofins é de 3,0%.
A base de cálculo das contribuições para o PIS/Pasep e Cofins devidas pelas pessoas
jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto de
renda, pelo regime cumulativo, é o faturamento.
Contribuintes:
São contribuintes das contribuições para o PIS/Pasep e Cofins pelo regime não
cumulativo as mesmas pessoas jurídicas sujeitas ao recolhimento dessas contribuições
pelo regime cumulativo, porém, que estejam obrigadas ao recolhimento do Imposto de
Renda com base no Lucro Real.
TRIBUTOS FEDERAIS – PIS e COFINS
REGIME NÃO CUMULATIVO – Alíquotas e Base de Cálculo
No regime não cumulativo, a alíquota para as contribuições para o PIS/Pasep é de 1,65% e
para a Cofins é de 7,6%.
A base de cálculo dessas contribuições pelo regime não cumulativo é o faturamento mensal,
assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua
denominação ou classificação contábil.
O total das receitas compreende a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em
conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica. (§ 1o do art.
1o das Leis n. 10.637/2002 e n. 10.833/2003).
No § 3o do artigo 1o e no artigo 2o das mencionadas Leis, constam situações que
influenciam na base de cálculo, inclusive valores que devem ser excluídos do total das
receitas para fins de determinação da base de cálculo, como por exemplo: vendas canceladas;
descontos incondicionais concedidos, entre outros.
TRIBUTOS FEDERAIS – PIS e COFINS
REGIME NÃO CUMULATIVO – Direito de Compensação
As pessoas jurídicas sujeitas ao recolhimento das contribuições para o PIS/Pasep e
Cofins pelo regime não cumulativo têm direito de descontar do montante devido parcelas
da contribuição pagas a fornecedores de mercadorias e de outros bens ou serviços.
Tais créditos seguem a mesma alíquota.
Essa informação que também se aplica ao cotejo entre as contas Cofins a Recuperar e Cofins a
Recolher, aplica-se também ao cotejo entre as contas ICMS a Recuperar e ICMS a Recolher.