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Rogério Sanchez
Feminicídio
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→ O uso da tese ilegítima é um ranço que contribui para a institucionalização da
desigualdade entre homens e mulheres e para a tolerância e a naturalização da
violência doméstica.
→ O argumento da legítima defesa da honra remonta ao Brasil colonial e, ao
longo dos anos, fortaleceu um discurso que considera a honra masculina como
bem jurídico de maior valor que a vida da mulher.
→ Para a ministra Cármen, a tese não tem amparo legal e se firmou "como forma
de adequar práticas de violência e morte à tolerância vívida na sociedade aos
assassinatos praticados por homens contra mulheres tidas por adúlteras ou com
comportamento que fugisse ou destoasse do desejado pelo matador".
→ Pela decisão da Corte, a chamada “defesa da honra” é uma tese inconstitucional
e, por isso, não pode ser usada pela defesa, acusação, autoridade policial e
pelo próprio juízo nas fases pré-processual ou processual. Qualquer referência
a ela poderá levar à nulidade de provas ou até do julgamento perante o Tribunal
do Júri.
• Existe um ‘controle de convencionalidade’ nas decisões judiciais de feminicídio.
• Crimes lesa-humanidade: se aplica à homens e mulheres; é um conceito universal.
a) Genocídio.
b) Contra a Humanidade.
c) de Guerra.
d) de Agressão.
• #womemdeservebetter.
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Emerson Castelo Branco
Injustiças da justiça
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Érico Palazzo
Alterações legislativas sobre injúria racial
• Lei nº 14.532/23: altera a Lei nº 7.716/89 (Crime Racial), e o CP, para tipificar
como crime de racismo a injúria racial, prever pena de suspensão de direito em
caso de racismo praticado no contexto de atividade esportiva ou artística e prever
pena para o racismo religioso e recreativo e para o praticado por funcionário
público.
• Alterações dadas pela lei 14.532/2023, na lei nº 7.716/89: define os crimes
resultantes de preconceito de raça ou de cor.
→ Art. 1º: Serão punidos, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito
de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
→ Art. 2º - A: Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, em razão
de raça, cor, etnia ou procedência nacional.
Pena: reclusão, de 2 a 5 anos, e multa.
§ único: A pena é aumentada de metade se o crime for cometido mediante
concurso de 2 ou mais pessoas.
→ Art. 20: Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor,
etnia, religião ou procedência nacional.
Pena: reclusão de um a três anos e multa.
→ § 2º: Se qualquer dos crimes previstos neste art. for cometido por intermédio
dos meios de comunicação social, de publicação em redes sociais, da rede
mundial de computadores ou de publicação de qualquer natureza ou se
qualquer dos crimes previstos neste art. for cometido no contexto de atividades
esportivas, religiosas, artísticas ou culturais destinadas ao público:
Pena: reclusão, de 2 a 5 anos, e proibição de frequência, por 3 anos, a locais
destinados a práticas esportivas, artísticas ou culturais destinadas ao público,
conforme o caso.
→ § 2º - B: Sem prejuízo da pena correspondente à violência, incorre nas mesmas
penas previstas no caput deste art. quem obstar, impedir ou empregar violência
contra quaisquer manifestações ou práticas religiosas.
→ Art. 20 – C: O juiz deve considerar como discriminatória qualquer atitude ou
tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause
constrangimento, humilhação, vergonha, medo ou exposição indevida, e que
usualmente não se dispensaria a outros grupos em razão da cor, etnia, religião
ou procedência.
• O art. 2º da Lei 7.716/89, não se aplica à religião.
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Esta ficou tipificada no art. 140, § 3º, CP: Injuriar alguém, ofendendo-lhe a
dignidade ou o decoro:
§ 3º: Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a religião, à
condição de pessoa idosa ou com deficiência:
Pena - reclusão, de 1 a 3 anos, e multa.
• Injúria religiosa é inafiançável, imprescritível, porém, condicionada a
representação do ofendido.
• Injúria contra deficiência: afiançável e prescritível.
• Homotransfobia se equipara, por analogia, à raça.
• O conceito de raça sempre estará associado ao de vulnerabilidade e minorias.
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Edivaldo Lima
Invalidação do processo penal por efeito ressonância do ato de comunicação
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Rosimar Rodrigues
Provas e seus meios
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Luana Davico
Lei 11.340/2006 e suas nuances
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Bernardo de Azevedo
Tecnologias jurídicas emergentes - LAWTTA
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Rodrigo Cavalcanti
Risco processual
+
Pena efetiva
+
Custo de oportunidade
+
Travas morais
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Nestor Távora
Reconhecimento facial no Brasil
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Ariel Alves de Freitas
• Crie hábitos:
a) O milagre da manhã, Hal Elrod;
b) Mindset, a nova psicologia do sucesso, Carol Dweck;
c) O poder do hábito, Charles Duhhig;
• Faça um pouco a cada dia.
• Para se tornar um profissional de alto rendimento, você deve saber a forma eficaz
de estudar.
• Pare e reflita: quem é a pessoa ou atividade que está te impedindo de
avançar/evoluir/ser quem você deseja e deve ser?
• Você tem o poder da decisão diária. Escolha e aja.
• Tenha disciplina.
• Aprenda a dizer não.
• Tenha metas diárias; fracione; faça sem erro; se esforce.
• Valorize coisas grandes. Seja uma pessoa grande.
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David Isidoro
O advogado e seu cliente
• Nunca faça uma defesa deficitária. Faça o seu melhor, pois você é o melhor de si.
• Nunca leve o seu cliente que acabou de ser solto, para casa, no seu carro:
a) Espere-o na porta da unidade segregadora.
b) Dê as boas-vindas e parabenize pela liberdade.
c) Chame alguém da família para buscá-lo ou um carro de transporte pago.
d) Se você o levar em casa, ele vai achar que vocês são amigos e íntimos; que não
precisa pagar ou te respeitar.
e) Não frequente a casa do seu cliente ou os lugares que seu cliente frequenta.
• Você não é quem você representa. Mas quanto mais íntimos ficamos de algo,
mais nos aproximamos da sua essência. Lembre-se disso.
• Um cliente preso é a sua melhor forma de propaganda. Mas um cliente solto é o
seu sucesso profissional.
• Teoria abolicionista:
→ Corrente política que visa deslegitimar a lógica da punição para práticas de
delitos e do próprio sistema carcerário, a partir de uma crítica ao direito
criminal.
→ Essa perspectiva de pensamento acredita que a centralização da ideia de
pena/ou punição para qualquer tipo de infração/ou crime, além de ter se
mostrado historicamente ineficaz, traz mais malefícios sociais – como
discriminação de grupos e pessoas – e não atinge a raiz dos problemas.
→ Louk Hulsman, criminólogo holandês, referência no debate sobre
abolicionismo penal, define que o sistema penal existente é um mal social,
visto como uma máquina burocrática formada por sistemas hierárquicos que
reduzem problemas e realidades humanas a partir de generalizações.
→ O foco do sistema penal é castigar os culpados como única forma de responder
a um acontecimento, utilizando-se da privação de liberdade como forma de
sofrimento a partir da segregação social, limitação de espaço, vigilância
constante, além da maioria dos casos, ambientes com precárias condições
sanitárias, de alimentação e higiene.
→ Há uma crença que o sistema penal se vale de uma justiça igualitária para toda
a população.
→ Mas, o que se observa é uma seletividade do sistema de justiça.
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→ O sistema penal é utilizado enquanto ferramenta por e para grupos que detém
poder econômico, social e político sobre a população mais vulnerável,
sobretudo pobre e negra, reforçando as desigualdades sociais já existentes.
→ Realizar uma crítica ao sistema penal é atacar a sua centralidade: as prisões.
→ É sabido que a população carcerária no Brasil tem crescido exponencialmente
nas últimas décadas: o número triplicou desde os anos 2000 (quase 700mil
pessoas privadas de liberdade em 2022).
→ Há uma tendência à naturalização das prisões enquanto um destino dado aos
infratores, mesmo que o aumento do encarceramento não tenha consequências
diretas na redução da reincidência, na ressocialização ou no aumento da
sensação de segurança da população.
→ Quando olhamos para o perfil da população carcerária é possível identificar
que ela possui um recorte social específico:
a) 55% possuem de 18 a 29 anos;
b) 61,67% são negros;
c) 75% possuem até o ensino fundamental completo;
d) + de 33% são prisões provisórias.
→ Há uma relação direta com a estrutura racista de um passado colonial
escravocrata e com a criminalização da pobreza.
→ O próprio conceito de crime é uma construção social, que se altera ao longo da
história de acordo com contextos políticos.
→ População carcerária no Brasil:
a) 40% está relacionada à crimes de Drogas.
b) 37% aos crimes contra o patrimônio, como roubos.
c) 12%, crimes contra à pessoa, como homicídios.
→ O sofrimento e a punição causadas pela privação de liberdade para atos
infracionais não evitam futuras condutas a partir de uma proposta de
reeducação, ressocialização, ou de oportunidades de emprego e escolarização,
da mesma forma que não trazem reparação para as vítimas.
→ Não há respostas simples e saídas únicas para um problema tão complexo
quanto a cultura punitivista da justiça criminal.
→ A simples exclusão e isolamento de pessoas em condições sub-humanas, além
de não trazer benefícios sociais e resolução de conflitos, acarreta em mais
violência, sobretudo para a dignidade da pessoa acusada.
→ Não é oferecido apoio, escuta, outras possibilidades para que a
responsabilização sobre os atos de fato aconteça, o que se oferece é dor,
sofrimento, penitência, além da marginalização e da criação de rótulos que
limitam as pessoas aos atos cometidos.
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→ Pensar em alternativas abolicionistas, requer não buscar um único sistema
alternativo que substitua a ação prisional, mas em um conjunto de medidas que
modifiquem nossa lógica punitivista de pensar e agir sobre crimes e desvios
sociais.
→ Falar de abolicionismo penal se trata de uma mudança de visão de mundo, a
partir de uma nova lógica de vivenciar e interpretar os conflitos sociais.
→ O sistema punitivista e o encarceramento em massa nunca trouxe soluções e
não têm apresentado melhoras no sentido de redução das violências
consideradas estruturais, mas ao contrário, tem acirrado as desigualdades
sociais.
→ Justiça restaurativa: forma específica de lidar com conflitos cujo foco não é na
punição e culpa dos chamados “ofensores”, mas nas necessidades das vítimas,
da comunidade e na responsabilidade de quem cometeu o ato.
→ Romper com essa lógica punitivista, requer uma série de alternativas
conjuntas, como o investimento em escolas, nos serviços da assistência social,
da saúde pública.
→ A lógica de punição tem relação com a reafirmação das estruturas hierárquicas
de poder: o poder sobre a liberdade, sobre a vida e até sobre a morte.
• O presídio é um espaço de ‘quase não direitos’.
• Estado de coisas inconstitucional: ADPF 347/DF.
• Súmula Vinculante 56 e a hipertrofia da pena: A falta de estabelecimento penal
adequado não autoriza a manutenção do condenado em regime prisional mais
gravoso, devendo-se observar, nessa hipótese, os parâmetros fixados no RE
641.320/RS.
• Pena computada em dobro em situações degradantes de carceragem:
→ Com base em determinação da Corte Interamericana de Direitos Humanos, o
STJ concedeu HC para que seja contado em dobro todo o período em que um
homem esteve preso de forma inumana.
→ Esta determinação não se aplica para os casos de crimes contra a vida,
integridade física e de crimes sexuais.
→ O relator lembrou que, a partir de 2002, o Brasil reconheceu competência da
CIDH em todos os casos relativos à interpretação ou aplicação da Convenção
Americana de Direitos Humanos/69 (Pacto de São José da Costa Rica).
→ A sentença da CIDH produz autoridade de coisa julgada internacional, com
eficácia vinculante e direta às partes. Todos os órgãos e poderes internos do
país encontram-se obrigados a cumprir a sentença.
→ As sentenças da CIDH devem ser interpretadas da maneira mais favorável
possível para quem teve seus direitos violados.
→ Os países signatários são guardiões da tutela dos direitos humanos.
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• Apac: a dignidade como ferramenta de recuperação do preso: Presídio sem
guardas armados nem câmeras de vigilância, onde não se distingue à primeira vista
quem são os presos, os funcionários ou os voluntários.
→ A segurança desse lugar é feita pelos próprios presos – alguns com penas altas
–, os quais também são responsáveis pelas chaves das celas e pelo controle dos
detentos na unidade.
→ Esse presídio tem níveis baixíssimos de reincidência e um custo por detento
menor do que as penitenciárias tradicionais.
→ Esse presídio é uma realidade no modelo desenvolvido pela Associação de
Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), entidade civil idealizadora de
um método de recuperação e reintegração social de presos que foi conhecido
pelo STJ.
→ Criada em 1972, em São José dos Campos/SP, a Apac possui, atualmente, 64
unidades em funcionamento em todo o Brasil – a maior parte delas em MG.
→ Mais de 6 mil pessoas cumprem penas em Apacs, nos regimes fechado,
semiaberto e aberto.
→ Os presos – que, como regra, devem passar pelo sistema tradicional antes de
ingressar nessas unidades – reencontram duas coisas: a dignidade como ser
humano e a crença real em sua recuperação.
→ Como elementos de dignidade, a Apac permite que o preso não use uniforme,
mas sua roupa comum; que não seja isolado do mundo, mas que permaneça
tão próximo da família quanto possível.
→ Como crença na ressocialização, a Apac oferece uma proposta de
responsabilidade gradativa, tornando o apenado, parte integrante da
administração do próprio presídio.
→ "Todo homem é maior do que o seu erro".
→ Há organização do ambiente, limpeza das celas; não há cheiro de cigarro; há
desenhos artísticos nas paredes; veem-se plantações e galinhas, tudo
gerenciado pelos próprios recuperandos.
→ Os recuperandos são conhecidos pelo nome, têm oportunidades de educação e
trabalho e podem circular livremente pelo ambiente prisional, mesmo que
estejam no regime fechado.
→ Resultado: enquanto a reincidência é de 80% entre pessoas que cumpriram
pena nos presídios, a média nas Apacs é de 14% (masculino) e 3% (feminino).
→ Quem quer que o estabelecimento funcione bem são os próprios recuperandos.
Aqui, você não vai encontrar armas de fogo, não vai encontrar tonfa, porque o
que se espera aqui, o tempo todo, é uma organização sistemática do diálogo, a
compreensão e o tratamento respeitoso.
→ As Apacs têm índices muito baixos de fuga.
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→ A Apac foi desenvolvida como uma oportunidade para que o preso cumpra a
pena em condições dignas: em troca, o modelo exige que o detento siga as
regras da instituição e participe de todas as atividades diárias.
→ A capacidade de disciplina e de convívio harmônico com os demais presos é o
principal requisito para que o detento seja transferido para uma Apac, ou seja,
a gravidade do crime cometido ou o tempo de pena a cumprir não são
impeditivos.
→ A transferência deve ser solicitada pelo advogado ou pelo defensor público, e
o juiz responsável pela execução da pena avalia se o interessado preenche os
requisitos para ingresso no modelo alternativo.
→ A Prison Fellowship International, organização não governamental que atua
como órgão consultivo das Nações Unidas em assuntos penitenciários,
reconheceu o método Apac como alternativa para humanizar a execução penal.
→ As Apacs representam apenas uma alternativa ao sistema convencional, porém
não são capazes de solucionar todos os problemas que envolvem o
encarceramento no Brasil.
→ Na avaliação das condições para transferência, analisa-se se o apenado possui
alguma ligação com facções criminosas e a inexistência de falta grave nos
últimos 12 meses de cumprimento da pena.
→ Custo mensal por preso no sistema comum: R$ 2,1 mil. Apacs: R$ 1,5 mil.
→ https://youtu.be/_QyWJdf5tvQ
• No sistema carcerário brasileiro, há a objetificação da pessoa.
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Roberto Girão
Crimes tributários e o direito penal
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§ 2o: Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo,
qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias
estrangeiras, inclusive o exercido em residências.
§ 3o: A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em
transporte aéreo, marítimo ou fluvial.
→ O verbo “iludir”, núcleo do tipo do descaminho, remonta ao meio fraudulento,
ardil, malicioso, empregado pelo agente a fim de obstar o recolhimento do
tributo devido pela entrada ou saída das mercadorias.
→ O descaminho corresponde à entrada ou à saída de produtos permitidos,
todavia elidido, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou de imposto
devido.
→ Possui como requisito o prévio lançamento do tributo suprimido, conforme
STJ: De acordo com a jurisprudência, o raciocínio adotado pelo STF, é de
consagração da necessidade de prévia constituição do crédito tributário para a
instauração da ação penal, para a tipificação do crime de descaminho.
→ Classificação:
a) Crime simples; f) Comissivo;
b) Comum; g) Instantâneo;
c) Formal; h) Unilateral;
d) De dano; i) Plurissubsistente.
e) Forma livre;
→ Descaminho também é conhecido como contrabando impróprio.
→ A mercadoria pode ser de fabricação nacional, desde que tenha procedência
estrangeira.
→ O bem jurídico protegido é a Administração pública, em face do prejuízo na
arrecadação dos tributos.
→ O objeto material é o tributo não recolhido.
→ O caput é lei penal em branca homogênea, pois precisa da complementação de
outra lei, destinada a indicar os impostos devidos.
→ Princípio da insignificância: quando o imposto devido não ultrapassa R$
20.000,00.
→ Não se admite a modalidade culposa.
→ Admite tentativa.
→ Ação penal é pública incondicionada.
→ É crime de médio potencial ofensivo.
→ A competência de julgamento é da justiça federal.
• Nestes crimes, aplica-se o princípio da especificidade: o princípio determina que
se afaste a lei geral para aplicação da lei especial; lei especial é aquela que contém
todos os elementos da norma geral, acrescida de outros que a tornam distinta.
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Gabriel Bulhões
Open Source Intelligence na Advocacia
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Vitor Poeta
Populismo punitivo e mídia sensacionalista
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ANPP - Acordo de não persecução Penal
Amyr Klink
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Claúdia Barros
Você é garantista?
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Marcelo Zago
Autópsia psicológica
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Letícia Neves
Direitos Humanos e execução penal no Brasil
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André Carneiro
Humanidade
• Quando a exaustão chegar, quando a noite for mais escura, o seu objetivo será o
seu farol.
• A madrugada é a casa dos grandes poetas. Viva mais um dia!
• Um dia, eu olhei para o céu e perguntei a Deus: o que eu estou fazendo?
E ele respondeu com o brilho de uma estrela: o que você nasceu para fazer. Siga
em frente. Não olhe para trás. Siga sempre em frente.
• Processos judiciais feitos através de videoconferência trazem mais celeridade
processual, mas tornam as decisões menos humanas.
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MasterClass
Rogério Sanchez
Racismo e persecução penal
• Lei Afonso Arinos (1.390/51): a primeira norma contra racismo no Brasil; carrega
o nome do autor do projeto em sua inicial.
• Criada após a CF/46.
• A CF/88 cria um novo cenário para os direitos fundamentais:
→ Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos:
III - a dignidade da pessoa humana;
→ Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação.
→ Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações
internacionais pelos seguintes princípios:
II - prevalência dos direitos humanos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
→ Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou
anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o
terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
• Racismo é um crime de repúdio.
• Lei 7.716/89: define os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor.
• Em 1997, há a modificação e complementação do art. 1º.
• Procedência nacional: xenofobia e preconceito nacional/regional.
• Raça: sentido social; geográfico; biológico.
• “Do nada, nada surge.”
• Aporofobia: aversão a pessoas pobres; não está na lei 7.716.
• Injúria racial x preconceito x racismo x discriminação.
• Lei 14.532/2023: altera a Lei nº 7.716/89 (Lei do Crime Racial), e o Código Penal,
para tipificar como crime de racismo a injúria racial, prever pena de suspensão de
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direito em caso de racismo praticado no contexto de atividade esportiva ou artística
e prever pena para o racismo religioso e recreativo e para o praticado por
funcionário público.
• O art. 2º da Lei 7.716/89, não se aplica à religião.
Esta ficou tipificada no art. 140, § 3º, CP: Injuriar alguém, ofendendo-lhe a
dignidade ou o decoro:
§ 3º: Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a religião, à
condição de pessoa idosa ou com deficiência:
Pena - reclusão, de 1 a 3 anos, e multa.
• Injúria religiosa é inafiançável, imprescritível, porém, condicionada a
representação do ofendido.
• Injúria contra deficiência: afiançável e prescritível.
• Lei nº 7.716:
→ Art. 20 (soldado reserva para o direito). Praticar, induzir ou incitar a
discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência
nacional.
Pena: reclusão de um a três anos e multa.
§ 2º-A: Se qualquer dos crimes previstos neste artigo for cometido no contexto
de atividades esportivas, religiosas, artísticas ou culturais destinadas ao
público:
Pena: reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e proibição de frequência, por 3
(três) anos, a locais destinados a práticas esportivas, artísticas ou culturais
destinadas ao público, conforme o caso.
• Dica de leitura: A mídia do tribunal do júri.
• Dica de série: Por dentro das prisões mais severas do mundo, Netflix.
• Quando a ofensa proferida for por meio de sítios da internet fechados, a
competência será estadual; abertos, federal.
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Bônus
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Goethe
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