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ANTIDISCRIMINAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMINA
GRANDE – UFCG
GRUPO: BIANCA BRASILEIRO, GABRIEL
FIRMINO, MARINA LOPES, TALITA HONÓRIA E
VINÍCIUS DUARTE
Conceitos fundamentais do Direito da
Antidiscriminação
◦ É um problema evidenciado por números. No Brasil, pessoas negras são mortas com mais
frequência que pessoas não negras: os negros representam 75% das vítimas de homicídio, segundo
o Atlas da Violência de 2019. São maioria, também, em meio à camada mais pobre da população:
dos 10% de brasileiros mais pobres, 75% são negros, segundo o IBGE.
Ações Afirmativas
os programas e medidas especiais adotados pelo Estado e pela iniciativa privada para a
correção das desigualdades raciais e para a promoção da igualdade de oportunidades.
◦ Alguns anos atrás a OMS publicou que entre 40% e 70% dos homicídios de mulheres são cometidos pelo marido ou
parceiro;
◦ Em países do Oriente Médio e da África, é comum as mulheres serem mutiladas e queimadas com ácido;
◦ As mulheres podem votar e se candidatar a cargos políticos desde 1933 mas ainda tem baixa representação política;
◦ Nos gibis e nos jogos as mulheres tendem a ter as fantasias mais sexuais;
◦ TESTE DE BECHDEL – WALLACE: requer que o filme tenha pelo menos duas mulheres, que elas conversem entre
si e que o assunto não seja sobre homens.
X: avatar, o senhor dos anéis, deadpool...
Ações Afirmativas
◦ O projeto de Lei de 2018, acrescentou o crime de ofensa sexista, através do art. 216-B. - Ofender ou
constranger alguém, por meio de palavras, gestos ou conduta com conotação sexual ou sexista, causando-
lhe intimidação, insulto, desprezo ou humilhação. Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.”
◦ Crimes contra a liberdade e a dignidade sexual;
◦ Crimes de exposição da intimidade sexual;
◦ Lei Maria da Penha – 07 de agosto de 2006: violência doméstica e familiar;
◦ Lei Carolina Dieckmann – 12.737/2012: crimes virtuais e delitos informáticos;
◦ Qualificadora especial do homicídio praticado contra mulher por razões da condição de sexo feminino
(feminicídio).
3. Intolerância religiosa
◦ “Dados levantados pelo antigo Ministério dos Direitos Humanos apontam que, entre 2015 e 2017, houve uma
denúncia de intolerância religiosa a cada 15 horas no Brasil. O disque 100, número destinado à denúncia
gratuita de intolerância religiosa, inclusive quando praticada por parte de agentes públicos e órgãos estatais,
tem maioria de registros em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, respectivamente.
◦ Segundo as estatísticas, 25% de todos os agressores são identificados como brancos e 9% das ocorrências dizem
respeito a atos praticados dentro de casa. A maior parte das vítimas de intolerância é composta por adeptos de
religiões de matriz africana. Os católicos (64,4% dos brasileiros) registram 1,8% das denúncias de intolerância,
e os protestantes (22,2% da população) registram 3,8% das denúncias. Ao mesmo tempo, os adeptos de religiões
de matriz africana (candomblé, umbanda e outras denominações), que, juntos, representam 1,6% da população
brasileira, também representam cerca de 25% das denunciantes de crimes de ódio e intolerância religiosa.”
Ações Afirmativas
◦ Apesar de ainda não existir uma lei que criminalize especificamente esta prática no Brasil, a determinação está atrelada,
desde 2019, à Lei de Racismo (7716/89), que hoje prevê como crimes a discriminação ou preconceito por “raça, cor, etnia,
religião e procedência nacional”.
◦ A lei também contempla os atos de discriminação e preconceito por orientação sexual e identidade de gênero;
◦ Em 2001, foi apresentado o projeto de lei 5003/01 que estabelecia algumas sanções e multas contra práticas discriminatórias
por questões de orientação sexual, no entanto, o congresso não aprovou o projeto, que acabou sendo arquivado;
◦ Já em 2006, foi feita uma nova tentativa com a PLC 122/2006 que tinha o mesmo objetivo;
◦ Na ocasião, o projeto conseguiu a aprovação na câmara dos deputados, mas foi arquivado pelo Senado;
◦ Por se enquadrar na lei de racismo e não haver uma legislação própria, muitas discussões são geradas, por brechas e
interpretações diferentes sobre os casos de preconceito vividos pela população LGBTQIA+. Como consequência, vemos
poucas condenações na esfera penal para este crime;
◦ O que a lei prevê hoje é uma pena de 1 a 3 anos de prisão, podendo chegar a 5 anos em casos mais graves;
5. Povos Indígenas
◦ O primeiro contato com os povos originários gerou uma série de preconceitos enraizados na população do Brasil
colonial.
◦ Atualmente, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, há cerca de 270 mil habitantes
distribuídos em 200 grupos étnicos com um tronco linguístico de mais de 170 dialetos diferentes, sendo um dos mais
populares o Tupi- Guarani. Boa parte desses grupos estão isolados na Amazônia, o que ilustra a diversa realidade entre
as etnias.
Ações Afirmativas
◦ FUNAI – Fundação Nacional do Índio:
órgão indigenista oficial do Estado brasileiro. Foi criado pela lei 5.371, de 5 de dezembro de 1967. É vinculado ao
Ministério da Justiça e Segurança Pública.
◦ Associações Indígenas:
Ex.: Associação do Povo Indígena Paiter Suruí
◦ Artigos previsto na Constituição Federal:
Ex.: art 231 da Constituição Federal e os seus parágrafos
23/07/2023