Você está na página 1de 10

A Influência das Organizações Não Governamentais na Política Brasileira de

Direitos Humanos LGBT+

Tatiana de Souza Sampaio1

Considera-se o Stonewall Uprising (1969) o marco inicial da luta pelos direitos


humanos LGBT: o fechamento do bar gay Stonewall, com invasão de policiais e voz de
prisão a todos os presentes, e o espancamento de uma lésbica que se rebelou até a morte,
gerou uma reação de grande força. Foram duas noites de batalhas nas ruas com gritos de
“Gay Pride” e “Gay Power” mais uma passeata de visibilidade, que contou com um
pouco mais de duas mil pessoas, onde participaram homens engravatados e mulheres de
vestidos, para demonstrar que eles eram iguais a quaisquer outras pessoas. A partir
desse momento, a comunidade LGBT começou a se comportar de forma mais unida e
determinada.

Na luta pelos direitos humanos LGBT, uma série de documentos surgiu para
garantir a igualdade entre as pessoas. Como exemplos de instrumentos jurídicos
internacionais, podem-se citar a Declaração Universal de Direitos Humanos (1948) e os
Pactos Internacionais de 1966 (Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos e
Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais). Neles, está
garantida a igualdade dos seres humanos, sem nenhum tipo de discriminação, seja de
raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política, fortuna, nascimento ou de qualquer
outra situação.

No entanto, ainda não havia nenhum documento que garantisse os direitos


LGBT especificamente. Em 1994, então, a ONU se pronunciou sobre o tema,

1
Mestre em História das Relações Internacionais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e
professora de Relações Internacionais na Universidade Veiga de Almeida e no Instituto Brasileiro de
Medicina e Reabilitação.
declarando – por meio do Comitê Internacional dos Direitos Civis e Políticos, vinculado
a então Comissão de Direitos Humanos – que leis que violem os direitos LGBT violam
as leis de direitos humanos.2

Na 59ª sessão da CDH (2003), a delegação Brasileira propôs uma Resolução


sobre Direitos Humanos e Orientação Sexual, que ficou conhecida como Brazilian
Resolution, na qual o Brasil objetivava incluir o termo orientação sexual e direitos
humanos no contexto das Nações Unidas e na Declaração Universal de Direitos
Humanos. A Resolution reconhece a existência de discriminação baseada em orientação
sexual ao redor do mundo, e urge que todos os governos promovam e protejam os
direitos humanos de todas as pessoas, independentemente da sua orientação sexual.
Devido ao voto contrário dos Países da Conferência Islâmica (PCI), a Resolução foi
mantida na agenda da Comissão, mas postergada para o ano seguinte.

Apenas em junho de 2011, a ONU declarou pela primeira vez na história que os
Direitos LGBT são direitos humanos, na Resolução da CDH de número L9 3, na
Assembleia Geral. A Resolução também requereu que o Alto Comissariado das Nações
Unidas para Direitos Humanos elaborasse um relatório sobre leis e práticas
discriminatórias.

No mesmo ano, foi elaborado o Relatório A/HCR/19/414. Ele prescreve a


obrigação dos Estados sob as leis internacionais de direitos humanos, por crimes
motivados por orientação sexual ou identidade de gênero, ou para garantir os direitos
humanos também para pessoas LGBTs. Os Estados devem proteger o direito à vida,
liberdade e segurança, prevenir a tortura e outras formas de tratamento cruel, não
humano ou degradante, entre outros. O Relatório orienta que as leis discriminatórias
devem ser extintas, tais como leis que criminalizam relações entre pessoas do mesmo
sexo entre adultos que o consentem, e outras leis para penalizar indivíduos por
orientação sexual ou identidade de gênero, a pena de morte, prisão ou detenção
arbitrária, práticas discriminatórias (tais como discriminação no emprego, na educação,

2
Tal pronunciamento se deu após o caso Toonen vc Austália, que considerou as leis australianas
violadoras de direitos humanos LGBT ao criminalizarem a prática de sexo entre pessoas do mesmo sexo.
3
Disponível em http://pt.scribd.com/doc/58106434/UN-Resolution-on-Sexual-Orientation-and-Gender-
Identity, acesso em 22/09/2015.
4
Relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos A/HCR/19/41. Disponível em
http://www.ohchr.org/Documents/Issues/Discrimination/A.HRC.19.41_English.pdf, acesso em
24/09/2015.

2
assistência de saúde), e restrições na liberdade de expressão, associação e assembleia, e
outras questões relacionadas.

Proteção dos Direitos Humanos LGBT no Brasil

No Brasil, de acordo com dados da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, a


cada 1 hora um homossexual sofre algum tipo de violência no país. Pesquisa intitulada
“Terceiro Relatório de Violência Homofóbica”, divulgada em fevereiro de 2016, pelo
então Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, destaca
que ao menos cinco casos de violência homofóbica são registrados todos os dias no
Brasil. Pelo Disque Direitos Humanos (Disque 100) foram registradas nos últimos anos
1.695 denúncias de 3.398 violações relacionadas à população LGBT, envolvendo 1.906
vítimas e 2.461 suspeitos. Deve-se levar em consideração que esses dados tratam apenas
dos casos denunciados, porém a quantidade prevista é muito maior, visto que o número
de vítimas que não denunciam por medo ou por qualquer outro argumento não pode ser
mensurado.

Segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB), 318 LGBT foram assassinados no Brasil
em 2015: um crime de ódio a cada 27 horas: 52% gays, 37% travestis, 16% lésbicas,
10% bissexuais. A homofobia mata inclusive pessoas não LGBT: 7% de heterossexuais
confundidos com gays e 1% de amantes de travestis. Relativamente à causa mortis,
predominam as execuções com armas brancas 37%, seguidas de armas de fogo 32%,
incluindo espancamento, pauladas, apedrejamento, envenenamento. No geral, travestis
são executadas nas vias públicas (56%), vítimas de armas de fogo, enquanto gays e
lésbicas são assassinadas dentro da residência (36%), com facas e objetos domésticos,
ou em estabelecimentos públicos (8%). Há típicos crimes de ódio, muitos com tortura
prévia, uso de múltiplos instrumentos, e excessivo número de golpes.

Constata-se forte impunidade em relação a esses crimes, em que somente 1/4


desses homicídios o criminoso foi identificado (94 de 318), e menos de 10% das
ocorrências redundou em abertura de processo e punição dos assassinos. A impunidade
estimula novos ataques. Isso ocorre porque crimes contra minorias sexuais geralmente
são cometidos de noite ou madrugada, em lugares ermos ou dentro de casa, dificultando

3
a identificação dos autores. Quando há testemunhas, muitas vezes estas se recusam a
depor, devido ao preconceito anti-LGBT. Policiais manifestam sua homotransfobia
ignorando tais crimes, negando sem justificativa sua conotação homofóbica.

Deve-se aclarar que o Brasil conquistou avanços importantes na última década no


que diz respeito aos direitos individuais e também na proteção à população LGBT. A
Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, passou a prever, por exemplo, a união
homoafetiva feminina. Em 2010, foi criado o Plano Nacional de Promoção da
Cidadania e Direitos Humanos LGBT e no ano seguinte passou a existir o módulo
LGBT no Disque 100. Já em 2013, o Sistema Único de Saúde (SUS) passou a
contemplar o atendimento completo para travestis, transexuais e transgêneros, como
terapia hormonal e cirurgias. A identidade de gênero também passou a ser respeitada,
com a inclusão do nome social no cartão do SUS. Alguns Estados, inclusive, criaram
delegacias especializadas contra crimes homofóbicos.

As ONGs e a promoção de políticas públicas LGBT no Brasil

Os limites das ações solidárias estão cada vez mais patentes, pois não
conseguem, por si só, resolver os problemas que, em sua maioria, possuem origem
política. Dessa forma, a ação deve ter por finalidade o alcance de uma política pública.
Nesse contexto, muitas ONGs nacionais e internacionais têm desenvolvido trabalhos em
diferentes níveis, com verdadeiras estratégias de incidêcia política. Conscientização,
mobilização, conselhos de especialistas, redes e lobby são todos os elementos
necessários para fomentar uma estratégia de influência política.

No entanto, para intervir em um processo de decisão política, deve-se não


apenas possuir uma causa justa, mas também fornecer provas convincentes, evidências
para apoiar e orientar o debate. A defesa dos argumentos deve ser baseada em fatos
sólidos, pesquisas, análises para ajudar os formuladores de políticas internas e externas
nas suas tomadas de decisão.

Com vasta experiência no campo, as ONGs tornam-se atores chave na condução


da política e mostram-se íntimas na relação entre governo e sociedade civil, pois estão

4
ativamente envolvidas em debates e temas da atualidade, refletindo a participação dos
cidadãos, a fim de influenciar políticas públicas.

Para o presente artigo, foi analisada a incidência de três ONGs no Brasil: o


Grupo Arco-íris, o GGB (Grupo Gay da Bahia) e a ABGLT (Associação Brasileira de
Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

O GGB (Grupo Gay da Bahia) foi fundado em 1980 – e registrou-se como


sociedade civil sem fins lucrativos em 1983 – e é a associação mais antiga de defesa dos
direitos humanos dos homossexuais no Brasil. Além de ser membro da ABGLT
(Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis), o Grupo também foi nomeado
membro da Comissão Nacional de AIDS do Ministério da Saúde do Brasil em 1988 e
desde 1995 faz parte do comitê da Comissão Internacional de Direitos Humanos de
Gays e Lésbicas.

O GBB se intitula uma entidade “guarda-chuva”, pois oferece espaço para que
outras entidades da sociedade civil que trabalham em áreas similares, especialmente as
que trabalham no combate à homofobia e prevenção do HIV e AIDS, fazendo uma
ponte entre a comunidade e a população geral.

Em termos de incidência política, desde sua fundação, o Grupo tem tido vitórias
muito significativas em prol dos direitos de cidadania dos homossexuais. Além de ter
publicado diversos artigos e livros informativos com relação à comunidade LBGT, o
GGB também já realizou centenas de conferências, debates e mesas redondas sobre a
homossexualidade e a questão da AIDS em colégios, universidades, programas de TV e
rádios em todas as regiões do Brasil.

O Grupo também liderou a campanha nacional que retirou a homossexualidade


da lista de desvios sexuais, sendo autor de sete moções anti-discriminação aprovadas
por grandes associações científicas nacionais. Desde que foi fundado, o GBB distribuiu
uma média de um milhão de preservativos na Bahia. Em 1992, escreveu a primeira
cartilha em método de braile sobre AIDS para deficientes visuais e foi a primeira ONG
a iniciar a prevenção de AIDS no Brasil em 1982.

A ABGLT, Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e


Transexuais, foi criada dia 31 de Janeiro de 1995, com 31 grupos de fundadores. Hoje,
21 anos depois, a Associação conta com 308 organizações afiliadas, sendo considerada

5
a maior rede LGBT da América Latina. A missão principal da Associação é promover
ações que garantam a cidadania e os direitos humanos de todos os membros da
comunidade LGBT, para que possa contribuir para uma sociedade democrática em que
nenhum ser humano seja vítima de qualquer forma de discriminação, coerção e
violência por conta de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero.

A ABLGT tem algumas áreas prioritárias de atuação, e atualmente algumas


delas são: o monitoramento da implementação das decisões da I Conferência Nacional
LGBT e do Programa Brasil Sem Homofobia, o combate à homofobia nas escolas, o
combate à AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, a promoção de
oportunidades de trabalho e previdência para travestis etc. Por meio de organizações
afiliadas, algumas dessas áreas de trabalho são apoiadas por projetos específicos que são
executados pela ABGLT, que visa unir esforços para a conquista de uma sociedade
Igualitária.

A ABGLT é um dos membros da sociedade civil que compõe o Conselho


Nacional de Combate à Discriminação LGBT e de suas Câmaras Temáticas. O
Conselho é um órgão colegiado, integrante da estrutura básica da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República (SDH/PR), e tem por finalidade formular e
propor diretrizes de ação governamental, em âmbito nacional, voltadas para o combate à
discriminação e para a promoção e defesa dos direitos LGBT.

Entre algumas conquistas do Conselho podem-se citar: a) o estabelecimento de


parâmetros para a inclusão dos itens “orientação sexual”, “identidade de gênero” e
“nome social” nos boletins de ocorrência emitidos pelas autoridades policiais no Brasil
(dez 2014); b) a garantia do uso do nome social em instituições de ensino, tais como
sanitários e vestimentas de acordo com a identidade de gênero (2015); c) elaboração de
moções, tal como a Moção de apoio ao Projeto Escola Sem Homofobia (2011), a moção
de congratulação ao Supremo Tribunal Federal pelo reconhecimento da união estável
entre pessoas do mesmo sexo (2011), a moção de repúdio ao Projeto de Lei no10/2015,
do vereador cearense Anastácio Ribeiro Filho sobre instituindo a instituição da Semana
Municipal de Valorização da Família, contradizendo a decisão do STF que manteve a
autorização da adoção de crianças por um casal homoafetivo, em reconhecimento as
uniões homossexuais como entidades familiares (2015), entre outros.

6
O Grupo Arco-Íris, localizado no Rio de Janeiro, foi criado no início dos anos de
1990, mais especificamente no dia 21 de maio de 1993, quando um grupo de amigos se
uniu em resposta à epidemia de AIDS e a discriminação contra lésbicas, gays,
bissexuais, travestis e transexuais. A missão principal desta organização não
governamental é promover qualidade de vida, direitos humanos e cidadania ao público
LGBT.

Por duas décadas, a ONG vem executando ações e projetos na área de saúde,
educação, cultura, direitos, cidadania e controle social, e já se tornou referência em
território nacional no que diz respeito ao combate à discriminação. A ONG também
promove valores de respeito à diversidade humana e visa transformar a sociedade por
diferentes meios, como: desenvolvimento organizacional, gestão do conhecimento,
mobilização comunitária, promoção de autoestima e defesa dos direitos para o exercício
da livre expressão/orientação sexual e identidade de gênero.

Considerações finais

Para garantir maior efetividade e eficácia ao trabalho das ONGs, uma série de
desafios ainda devem ser transpostos. Em geral, eles estão ligados a cinco áreas
principais: informação e pesquisa; parcerias; freios e contrapesos do controle
democrático; mídia e escrutínio público; e foros e mecanismos nacionais e
internacionais.

Nas atividades ligadas à pesquisa e informação, demandam-se profissionais


especializados, disponibilidade de capital e tempo investido. Percebe-se um embate
entre a urgência política e a espera do tempo da pesquisa. Ainda, em muitos países,
especialmente os do Sul, há dificuldades na coleta de dados por ineficácia, falta de
transparência governamental ou, ainda, por deficiência em accountability. Por sua vez, a
nível internacional, existem barreiras na aquisição de conhecimento oriundo de
organizações internacionais devido à diferença de idiomas e à grande quantidade de
relatórios mal sistematizados e organizados por esses órgãos, como no caso das Nações
Unidas.

7
Para garantir a conquista e manutenção de parcerias sólidas e duradouras é
preciso dialogar com diferentes atores além dos movimentos de direitos humanos, como
intelectuais, acadêmicos e o setor privado.

Colaborações inter-regionais e internacionais precisam ser estabelecidas apesar


das dificuldades que são encontradas em termos de comunicação, dadas por barreiras
linguísticas e espaciais. Precisa-se, ainda, adequar as diferentes agendas num rol de
prioridades de política externa variadas.

Em uma perspectiva política interna, deve-se atentar para o caráter apartidário das
organizações de terceiro setor e o cuidado que se deve ter no diálogo com políticos dos
diferentes poderes governamentais. Deve haver parceria entre primeiro e terceiro setor
na busca por políticas públicas que favoreçam a população LGBT; no entanto, não se
pode esquecer que o caráter apartidário deve ser mantido.

Na mídia, é necessário aprender a pautar as necessidades e garantir que não haja


simplificação de fatos, números e posições institucionais. Deve-se, ainda, encontrar um
equilíbrio nas estratégias de divulgação nas mídias tradicionais e sociais. Quando se
trata de esforços para divulgação de fatos de política externa, deve-se levar em
consideração a pequena atenção normalmente direcionada às posições de cada país. Isso
se transforma em um desafio adicional para o entendimento de cada cultura, realidade,
contexto e impacto na política externa.

Por fim, o monitoramento de atividades e conquistas da população LGBT exige


um esforço extra, pois demanda participação frequente em conferências nacionais e
internacionais. A participação em organizações como as Nações Unidas, por exemplo,
demanda status consultivo para permitir a participação das ONGs, reservando alguns
poucos lugares para essas entidades. Outras organizações multilaterais não possuem um
procedimento consagrado para envolvimento e participação, sendo necessário
acompanhamento das atividades destas para garantir a presença nas discussões.

Nota-se, dessa forma, que há uma série de desafios que as ONGs LGBT devem
enfrentar para garantir sua eficiência na proteção desses direitos humanos. Além de
todas as dificuldades existentes na própria sociedade, oriundos de discriminação à
população LGBT, das dificuldades de financiamento e atenção da sociedade civil e

8
política de tema de alta relevância, deve-se lidar com questões específicas na busca por
um posicionamento mais eficaz.

Bibliografia

ALVES, Jose Augusto Lindgren. Relações Internacionais e Temas Sociais: a década das
conferências. Brasília: IBRI, 2001.

CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. A proteção internacional dos direitos


humanos e o Brasil. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2000.

GGB - Grupo Gay da Bahia. Relatório 2015: assassinatos de LGBT no Brasil. Disponível
em http://pt.calameo.com/read/0046502188e8a65b8c3e2. Acesso em 17 de junho de 2016.

GORISH, Patricia. O Reconhecimento dos Direitos Humanos LGBT: de Stonewall à ONU.


Curitiba: Appris, 2004.

ILGA. State-Sponsered Homophobia: a world survey of laws – criminalization, protection


and recognition of same-sex love, 2015. Disponível em
http://old.ilga.org/Statehomophobia/ILGA_SSHR_2014_Eng.pdf. Acesso em 24 de
outubro de 2015.

MILANI, Carlos e PINHEIRO, Letícia (orgs). Política externa brasileira: As práticas da


política e a política das práticas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012.

NADER, Lucia. “O papel das ONGs no Conselho de Direitos Humanos da ONU”. In.
Revista SUR – Revista Internacional de Direitos Humanos. São Paulo: Nº7, ano 4, 2007.
Disponível em: http://www.surjournal.org/conteudos/pdf/7/nader.pdf. Acesso em 24 de
outubro de 2015.

OLIVEIRA, Rosa Maria Rodrigues. Direitos Sexuais de LGBT no Brasil: jurisprudência,


propostas legislativas e normatização federal. Brasília: Ministério da Justiça, Secretaria da
Reforma do Judiciário, 2013.

PAPEDH. Política Externa e Direitos Humanos: o Brasil na Comissão de Direitos


Humanos da ONU, 2005. Disponível em http://www2.camara.leg.br/atividade-
legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cdhm/comite-brasileiro-de-direitos-
humanos-e-politica-externa/PAPEDH.pdf. Acesso em 24 de outubro de 2015.

9
SDH - Secretaria de Direitos Humanos. Plano Nacional de Promoção da Cidadania e
Direitos Humanos LGBT. Brasília: Presidência da República, 2009.

_________________. Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil. 2012. Disponível


em http://www.sdh.gov.br/assuntos/lgbt/pdf/relatorio-violencia-homofobica-ano-2012.
Acesso em 24 de outubro de 2015.

10

Você também pode gostar