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LGBTFOBIA NÃO É MI MI MI

Movimento LGBT
O Movimento LGBT, uma iniciativa civil e social, tem como objetivo promover a integração
das pessoas LGBT na sociedade. Embora não seja uniformemente estruturado, existem várias
organizações não governamentais globalmente que trabalham para fornecer suporte e
advocacia para essa comunidade.
A sigla LGBT refere-se a Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou
Transgêneros, sendo adotada a partir dos anos 1990. Ela evoluiu a partir de LGB, inicialmente
utilizado como uma alternativa ao termo "gay" para representar a comunidade LGBT no final
dos anos 1980.
Atualmente, tal denominação da sigla se alterou-se para "LGBTQIAP+", incluindo outros
grupos como "Queer", "interssexuais", "assexuais", "pansexuais" e outros grupos por meio do
termo "+".
IMPACTOS DA LGBTFOBIA
A LGBTfobia tem repercussões abrangentes, afetando áreas como saúde mental, violência
física e psicológica, exclusão social e familiar, e discriminação no ambiente de trabalho e
familiar:

● Saúde Mental: Pessoas LGBT enfrentam maior risco de depressão e ansiedade devido à
discriminação e medo de rejeição.
● Violência Física e Psicológica: LGBTfobia resulta em agressão física, bullying e ataques
verbais, causando traumas emocionais e baixa autoestima.
● Exclusão Social e Familiar: Muitos LGBT são excluídos de suas famílias e comunidades,
levando ao isolamento social e falta de suporte emocional.
● Discriminação no Ambiente de Trabalho: LGBT enfrentam dificuldade de acesso a empregos
e ambiente hostil, resultando em estresse crônico e desemprego.
● Discriminação Familiar: Conflitos, rejeição e expulsão de casa causam instabilidade
emocional e financeira.
● Promoção da Aceitação e Igualdade de Direitos: Destacando a importância de promover a
aceitação e igualdade de direitos para mitigar tais efeitos adversos.
MEDIDAS DE COMBATE À LGBTFOBIA

● Algumas das medidas já adotadas pela sociedade para combate à LGBTFOBIA:


● Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 - Artig adotadas pela nossa os I, IV e
VII.
● Lei 10.948/01: estabelece penalidades administrativas para atos LGBTfóbicos.
● Lei 17.301 de 24 de Janeiro de 2020: estabelece sanções administrativas para práticas
discriminatórias baseadas em orientação sexual e identidade de gênero (aplicável ao
município de São Paulo).
● Canais de denúncia: 190 (Polícia Militar) e Disque 100 (Departamento de Ouvidoria
Nacional dos Direitos Humanos). Em algumas unidades federativas brasileiras, existem
órgãos públicos que oferecem atendimento especializado para casos de homofobia
● campanhas contra a LGBTfobia. Exemplo; #LoveIsLove (campanha amplamente
reconhecida que promove a ideia de que o amor é universal e não deve ser discriminado
com base na orientação sexual ou identidade de gênero).
LGBTQIA+ NO BRASIL
Cerca de 20 milhões de brasileiras e brasileiros (10% da população), se identificam como
pessoas LGBTQIA+, de acordo com a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais,
Travestis e Transexuais (ABGLT). Cerca de 92,5% dessas pessoas relataram o aumento da
violência contra a população LGBTQIA+, segundo pesquisa da organização de mídia Gênero e
Número, com o apoio da Fundação Ford.

A violência vivenciada pelos educandos, em razão das orientações sexuais e identidades de


gênero diferentes do modelo heteronormativo, resultam, para muitos destes sujeitos, em
experiências traumáticas e pode ser tão perversa que os levam ao abandono da escola
aumentando os índices da evasão escolar.

Brasil sem homofobia – programa de combate à violência e à discriminação contra GLBT (de
2004);

Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais,


Travestis e Transexuais – PNDCDH – LGBT (de 2009);

Sistema Nacional de Promoção de Direitos e enfrentamento à violência contra LGBT (2013);


CASOS NO BRASIL
● Paciente que disse não gostar de ser atendida por gay em hospital: entenda o caso
envolvendo médico da Bahia
● O Brasil registrou pelo menos 66 casos de LGBTfobia ligados aos campeonatos de
futebol até o último domingo 12. É o que revela o levantamento feito pelo Observatório
da LGBTfobia no Futebol, organizado pelo Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+
● Reinaldo Júnior, homossexual de 34 anos, biólogo:“Alguns meses atrás, estava parado
em um sinal para atravessar uma avenida. Um carro passou e, de dentro, jogaram uma
latinha vazia de cerveja na minha cabeça, por eu estar com cabelo preso em rabo de
cavalo. Gritaram ‘morre viado’. Por medo eu cortei o cabelo. Sinto falta dele”
A IMPORTÂNCIA DA ACEITAÇÃO DA COMUNIDADE LGBT
● Reconhecimento da Diversidade:
● Enfatiza o respeito e igualdade para todos, independentemente da orientação sexual ou
identidade de gênero.
● Construção de uma Sociedade Inclusiva:
● Todos devem ter direito a viver livremente, sem medo de discriminação.
● Bem-Estar e Saúde Mental:
● Enfatiza a importância de combater a LGBTfobia para promover o bem-estar da
comunidade.
● Avanço dos Direitos Humanos:
● Nenhuma forma de discriminação deve ser tolerada numa sociedade verdadeiramente
democrática e igualitária.
● Responsabilidade Coletiva:
● Destaca a responsabilidade compartilhada de combater a LGBTfobia em comunidades e
instituições.
Conclusão: Combatendo a LGBTQfobia
● Compromisso Social: É essencial unir esforços para construir uma sociedade justa e
inclusiva, onde todos sejam respeitados, independentemente da orientação sexual ou
identidade de gênero.
● Educação e Sensibilização: Promover conscientização sobre direitos LGBTQ+ e os danos da
discriminação é crucial para combater a LGBTQfobia.
● Legislação e Políticas Inclusivas: Leis e políticas que protejam os direitos LGBTQ+ são
fundamentais para evitar discriminação e garantir igualdade em todas as esferas da vida.
● Solidariedade e Empatia: Apoiar uns aos outros e rejeitar qualquer forma de discriminação é
essencial para criar um ambiente de respeito e inclusão.
● Desafios Contínuos: Apesar dos avanços, ainda há obstáculos a superar na luta contra a
LGBTQfobia.
● Juntos Somos Mais Fortes: Ao nos unirmos em defesa dos direitos LGBTQ+, podemos criar
um mundo onde todos possam viver livremente e com dignidade.
MEMBROS
PEDRO CRUVINEL PORLEY

EDUARDO CORTEZ PEREIRA

RAISSA BRITO SCHINCARIOL

GABRIEL FIUZA

MURILO HENRIQUE DE ALMEIDA SANTOS

LUCAS DODO

NYCOLE SAMILLI TORRES ALVES

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