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VIOLENCIA CONTRA A COMUNIDADE LGBT

A violação mais brutal dos direitos humanos que é comum na vida quotidiana das
pessoas LGBTQ+ é a violência. Pečar (1993) diz que a violência é limitar, privar, criar
dano, dor, sofrimento ou mesmo causar a morte de outras pessoas.
As lésbicas, os gays, os bissexuais, os transgéneros e outras pessoas não heterossexuais
na Eslovénia, em Portugal e noutras partes do mundo enfrentam problemas e questões
que as pessoas que não fazem parte da comunidade LGBTQ+ não enfrentam. Para além
da orientação ou identidade sexual não normativa, as pessoas LGBTQ+ também são
objeto de vários tipos de violência, discriminação e desigualdade de oportunidades por
parte da sociedade e do sistema.
As pessoas LGBTQ+ enfrentam diferentes tipos e graus de violência (por exemplo, física,
psicológica, emocional, os chamados casos de microagressão) ao longo das suas vidas. As
sucessivas experiências de violência psicológica e física podem também levar ao medo
constante de uma potencial recorrência da violência.
Apesar de a situação estar a melhorar lenta, mas visivelmente, as pessoas LGBTQ+ continuam,
em muitos locais, a ser alvo de discriminação e de desigualdade de oportunidades por parte da
sociedade e do sistema devido à sua orientação sexual. São vítimas de discriminação em vários
domínios da vida, por exemplo, quando procuram emprego ou recorrem aos direitos da
segurança social, quando se reúnem e se exprimem (por exemplo, quando organizam um evento
da Marcha do Orgulho, quando é proibido informar os jovens sobre as relações entre pessoas do
mesmo sexo, etc.), quando pedem asilo (muitos países consideram que os requerentes de asilo
que procuram proteção contra a perseguição com base na sua orientação sexual ou identidade de
género não têm direito a este) ou quando precisam de cuidados de saúde (muitas vezes são
tratados como pessoas com uma perturbação psiquiátrica, etc.) (European Union Agency for
Fundamental Rights (FRA), 2012).
Nas últimas décadas, a União Europeia e também a Eslovénia e Portugal fizeram alterações
importantes no domínio das leis, estratégias e medidas que devem garantir a igualdade de
oportunidades para as pessoas LGBTQ+ e combater a discriminação e a violência de que estas
pessoas são alvo.
Neste trabalho, começaremos por falar dos conceitos fundamentais que devemos conhecer para
compreender todo o tema do projeto. Após esta primeira parte, serão apresentados os dois textos
centrais do trabalho e, no capítulo seguinte, apresentaremos e acrescentaremos mais cinco
textos, dos quais três serão nacionais (portugueses) e dois serão internacionais (um americano e
um esloveno). Depois disso, concluiremos tudo o que pesquisámos, estudámos e aprendemos
durante a execução de todo o trabalho.
A violência contra pessoas LGBTI consiste em atos de violência homofóbica e
transfóbica existentes em todo o mundo. Estas podem ir da intimidação e violência
psicológica até a agressão física, tortura, sequestros e assassinatos direcionados e
violência sexual. Esta violência pode acontecer em variados locais como na rua, jardins,
escolas, locais de trabalho, casas, prisões e até esquadras de polícia. A violência pode
ser interpessoal ou coletiva, perpetrada por indivíduos ou grupos extremistas. Os crimes
de ódio anti-LGBTI são muitas vezes marcados pela sua brutalidade, as vítimas de
assassinato, por exemplo, são frequentemente encontradas mutiladas, com queimaduras
severas, castradas e até evidenciando sinais de agressão sexual. As pessoas transgénero,
principalmente as que empregam trabalhos de natureza sexual ou presos, enfrentam um
elevado risco de violência extremamente cruel e mortal.

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A sigla LGBTQIA+ reúne orientações sexuais (ou seja, por quem cada pessoa se sente
sexual e afetivamente atraída) e identidades de género (como a pessoa se identifica).
Lésbica- é uma mulher homossexual, cujo amor e atração física é referente a
outras mulheres. Como lésbicas, as mulheres não sentem qualquer desejo ou atração
física por elementos do sexo oposto. Ainda em jeito de curiosidade, destacado a origem
do nome Lésbica, que remonta para a ilha grega de Lesbos e para a interpretação dos
poemas de Safo, que refletiam um amor sexual entre ela e outras mulheres.
Gays- são homens que sentem atração física e sentimentos de amor apenas por
pessoas do mesmo sexo, ou seja, outros homens. Esta condição pressupõe um
distanciamento sexual relativamente ao sexo oposto.
Bissexual- Um indivíduo com características bissexuais manifesta tendência
afetiva e sexual para com membros do mesmo sexo e de sexo oposto.
Transgénero- Transgénero é um indivíduo que possui uma identidade de género
diferente do género de nascimento, porém não deseja viver e ser aceito como no sexo
oposto, pois estão constantemente em mudança de um género para o outro.
Intersexo- Intersexo descreve pessoas que naturalmente desenvolvem
características sexuais que não se encaixam nas noções típicas de sexo feminino ou sexo
masculino.
Bullying homofóbico: Crenças e práticas de estudantes do Ensino Superior em
Portugal
Um dos estudos gastos para a realização deste trabalho é: Bullying homofóbico:
Crenças e práticas de estudantes do Ensino Superior em Portugal.
O bullying homofóbico é caracterizado por ser um tipo de injúria contra pessoas LGBT,
onde é praticado o bullying verbal, sexual e psicológico no que depois traz graves
sequelas nas vidas destas vítimas.
Este estudo envolveu um grupo de 369 estudantes, sendo que todos frequentam o ensino
superior português, 282 dos estudantes são do sexo feminino e 84 são do sexo
masculino, a sua classe etária varia dos 18 aos 61 anos sendo, de todos os participantes
171 não revelaram a sua orientação sexual, 180 dos estudantes são heterossexuais e 18
como não-heterossexuais, 191 destes estudantes são de nacionalidade portuguesa e 9 de
outra nacionalidade.
Passando agora para quais foram os instrumentos utilizados para realizar este estudo, foi
feito um questionário de dados a um grupo de pessoas com clara autorização das
instituições de ensino.
Nos vários diferentes pontos realizados neste estudo foi falado no respeito nas crenças
sobres as relações sociais de género foram avaliados que 8.3% dos homens afirmam que
as mulheres que decidem investir mais na área profissional do que na área familiar
acabam por não ser nem boas mães nem boas companheiras, a percentagem apresentada
a seguir foi muito semelhante á primeira com 7.1% o sexo masculino afirmou também
que o sonho de qualquer mulher é casar, o que mostra muito o estereótipo social da
mulher na sociedade, 12% dos homens concordaram que o homem dever ser o chefe da
família e 7.4% afirma que o sexo feminino não é tão competente como o sexo
masculino, isto revela que mesmo os anos passar o estereótipo continua e então faz com
que o bullying sobre as pessoas LGBT possa aumentar pois elas estão mais sujeitas a
esse tipo de vitimação por infelizmente não se enquadrarem no papel social e papel do
género dito por maior parte da sociedade hoje em dia.
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Violência, discriminação e saúde em tempos de pandemia por COVID19: Impactos nas
vidas das pessoas LGBTI
As pessoas LGBTI assim como as migrantes e refugiadas ou em situação de sem abrigo
estão mais suscetíveis ao desemprego, a pobreza e a exclusão (UN 2020).
A relação entre o estatuto socioeconómico e as taxas de infração e morte por COVID19
tem vindo a ser objeto de estudo por parte da comunidade científica. As pessoas com
baixo estatuto socioeconómico acumulam várias condições que aumentam a
probabilidade de contraírem o vírus, e tendem a desenvolver atividades profissionais
não só mais precárias, como menos compatíveis com o teletrabalho, a ter salário
reduzidos, ter problemas financeiros e a experimentar mais stresse, sendo prejudicial ao
sistema imunitário.(Patel et al, 2020).

Uma pesquisa realizada por (OutRight Action International, 2020), com o objetivo de
caracterizar a pandemia e as medidas de saúde pública adotadas (ou não) no que toca a
pessoas LGBTI.
• Devastação dos meios de subsistência e aumento da segurança alimentar;
• Perturbações no acesso aos cuidados de saúde e relutância em os procurar;
• Elevado risco de violência familiar ou doméstica;
• Isolamento social e ansiedade aumentada;
• Medo da violência social, estigma e discriminação;
• Abuso de poder por parte do Estado;
• Preocupação com a sobrevivência organizacional, apoio comunitário e unidade;
No que diz respeito a Devastação dos meios de subsistência e aumento da segurança
alimentar: Mais de metade das pessoas entrevistadas referiu a preocupação com
escassez de alimentos para si e para a comunidade; Carências económicas das pessoas
trabalhadoras sexuais principalmente as mulheres trans; A COVID19 resultou na perda
de rendimento para os profissionais da industria sexual, principalmente no caso das
prostituição de rua; Embora aumentou as ofertas online, a mesma só possível para
quem dispunha de competências e recursos digitais (Almeida Santos, 2016); As pessoas
LGBTI continuam a ter menos oportunidades de emprego, a ter rendimentos mais
baixos, a ter menos benefícios sociais e a usufruir menos de seguros de saúde (Badgett
et al 2021).
No que diz respeito as perturbações no acesso aos cuidados de saúde e relutância em
os procurar: As pessoas entrevistadas mencionaram ter protelado a procura de cuidados
de saúde por temer a forma como iriam ser tratadas; Dificuldades no acesso a
medicamentos e tratamento para o HIV; Pessoas trans e intersexo identificaram
constrangimentos ao nível do tratamento normal e outros cuidados associados a
afirmação de género, sendo considerados não essenciais, por isso não prioritários;
Devido ao elevado risco de violência familiar ou doméstica; Elas reportaram não só
ter-se sentido em maior risco de ser vitimas de abuso, ou violência em casa, como ter
tido conhecimento de outras pessoas cujo risco agravado; No período de isolamento fez-
se sentir de forma significativa os casos de violência domestica e ou baseada no género
(Polischuk e Fay2020); Quanto ao tema isolamento social e ansiedade aumentada; As
pessoas entrevistadas alegaram que não podem estar seguros em lugares como centros
comunitários, bares, cafés, ou casa de amigos/as, bem como ter medo de ser expulsas de
casa.

No âmbito da entrevista feita por OutRigth Action international 2020 sublinharam o fato
dos serviços de aconselhamento, por exemplo, terem fechado ou diminuído as horas de
funcionamento, deixando as vítimas sem apoio.
Relativamente ao tema medo da violência social, estigma e discriminação
Alguns países começaram a culpabilizar as pessoas LGBTI pelo aparecimento da
covid19 como sendo um castigo de Deus pelos seus pecados. Nos EUA algumas igrejas
cristas evangélicas apelidaram mesmo a covid19 de homovírus defendendo que as
pessoas LGBTI se arrependerem de o serem e, assim, proteger o país.
Abuso de poder por parte do Estado
Os dados dos estudos conduzidos pelos OutRigth action international 2020 sustentam
que alguns estados usam o protesto da covid19 para suspender a aplicação de algumas
leis, exemplo, Hungria que proibiu as pessoas trans de alterarem legalmente o seu
género, contrariando a Convenção Europeia dos Direitos Humanos.
Quanto a preocupação com a sobrevivência organizacional, apoio comunitário e
unidade
Muitas pessoas entrevistadas mencionaram que a pandemia veio enfraquecer os
movimentos sociais, diminuir os suporte financeiro decorrente de doação e condicionar
o envolvimento de pessoas voluntárias. Assim afirmaram temer que as questões
associadas aos direitos das pessoas LGBTI perdessem não apenas destaque como se
tornassem pouco prioritárias.
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O primeiro texto internacional intitula-se ''Homophobic bullying among adolescents:
The role of insecure-dismissing attachment and peer support''. O tema principal do
artigo apresenta um estudo que teve como objetivo investigar a relação entre o estilo de
apego e o bullying homofóbico na adolescência. Foram incluídos no estudo 334
participantes, adolescentes e jovens adultos com idades compreendidas entre os 15 e os
20 anos (D' Urso e Pace, 2019).
O bullying homofóbico é descrito como um conjunto de ações deliberadas que visam
denegrir uma ou mais pessoas pertencentes a uma minoria sexual ou atacar a identidade
sexual, o género, o corpo, o comportamento e os desejos, recorrendo à violência verbal,
física e ao cyberbullying. O bullying homofóbico afeta todas as pessoas que não se
conformam com os modelos dominantes de masculinidade e feminilidade. Salienta que
os períodos da infância e da adolescência são os mais importantes na vida de uma
pessoa para o desenvolvimento e expressão de preconceitos. O artigo também apresenta
alguns resultados de outros estudos e explica diferentes pontos de vista na literatura
sobre o tema do bullying homofóbico. Foi interessante verificar que, por exemplo, os
adolescentes espanhóis mostraram atitudes mais negativas em relação aos homens que
não se conformam com o género, em comparação com as mulheres na mesma posição.
Alguns autores partilham o mesmo pensamento de que o fator ligado à socialização de
género também pode justificar o aumento deste comportamento entre os rapazes (D'
Urso e Pace, 2019).
Os autores salientam ainda a diferença entre raparigas e rapazes, uma vez que os
rapazes têm mais medo de serem apelidados de homossexuais ou efeminados. É
também importante compreender que as raparigas utilizam diferentes formas de
bullying homofóbico, como denegrir verbalmente e isolar socialmente, ao contrário dos
homens, que preferem formas mais dominantes, como pancadas e murros. Outra
informação interessante é que as raparigas heterossexuais parecem ser menos hostis em
relação aos gays e escolhem-nos como amigos em muitos casos, uma vez que
consideram os homens gays mais sensíveis e inclinados ao bom gosto. Ao mesmo
tempo, as raparigas lésbicas são consideradas menos atraentes, elegantes e populares,
especialmente do ponto de vista das raparigas heterossexuais. Na literatura recente foi
apontado que os comportamentos problemáticos são desenvolvidos nas interações com
os pares, pelo que podemos concluir que o comportamento desviante é socialmente
aprendido e adotado (D' Urso e Pace, 2019).
O objetivo do estudo foi verificar se o estilo de apego está conectado e relacionado a
atos de bullying contra minorias sexuais por adolescentes e também se o apoio social
dos pares apresenta um papel protetor nele. No ambiente escolar, os rapazes são mais
propensos a mostrar bullying homofóbico contra gays e homens efeminados e são mais
propensos a insultá-los para mostrar a masculinidade. A razão para isso reside também
no facto de as raparigas serem mais sensíveis e abertas, pelo que aceitam e tomam os
colegas homossexuais como seus amigos. O grande problema na luta contra o bullying
nas escolas são as respostas e a intervenção dos professores, em resultado da
inexistência de cursos ou quando os cursos existem estes não se centram no tema
problemático do bullying homofóbico entre colegas (D' Urso e Pace, 2019).
Como podemos dizer sobre a investigação realizada, esta fornece informações valiosas e
úteis, especialmente sobre a importância das crescentes intervenções de bem-estar nas
salas de aula e nas escolas em geral. O estudo tem consequências teóricas e práticas.
Teoricamente, os dados acrescentam confirmação empírica ao estilo de vinculação
inseguro-rejeição e à medida em que o estilo é influenciado por fatores de fundo e
processos moderadores. Na prática, o estudo mostra e apresenta a importância de
monitorizar as trocas de comunicação entre colegas e também promove um estilo de
comunicação assertivo. Há também uma outra sugestão prática relevante nesta
investigação relativamente ao que pode ser tomado e considerado como um
desenvolvimento negativo ou uma espécie de desenvolvimento negativo da vinculação
insegura e de rejeição que faz com que os adolescentes e os colegas, neste caso, não se
importem e não se esforcem por manter e desenvolver relações pessoais. Isto significa
que, quando o comportamento homofóbico é detetado, os adolescentes devem ser
monitorizados para ver os padrões e os seus estilos de vida e de onde vem este
comportamento. Nos casos em que os adolescentes não podem contar com o apoio dos
amigos, os psicólogos devem considerar o papel da vinculação insegura e de rejeição
como um importante fator de risco (D' Urso e Pace, 2019).

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O segundo texto internacional que vamos apresentar é sobre o bullying de crianças
LGBT na Eslovénia e noutros países, em escolas primárias e secundárias. Escolhemos
este artigo pelo facto de as crianças serem o grupo mais vulnerável entre nós e de ser
extremamente importante a forma como estas são tratadas e aceites na sociedade, uma
vez que as consequências de tudo podem ser visíveis quando crescerem. O artigo
apresenta quatro casos de bullying escolar que acabaram em suicídio.
Os alunos LGBT na Eslovénia são vítimas de violência verbal, emocional e física e
também de bullying. Em alguns países, as autoridades estão conscientes do problema e
estão a trabalhar no sentido de prevenir a violência contra os alunos LGBT. Na maioria
dos países que estão conscientes do problema, o governo está a estabelecer ligações e a
trabalhar com organizações LGBT. Nos países onde isso não acontece, os docentes e os
professores estão a fazer o máximo que podem (Majerhold, 2019).
As crianças não são o problema, quando estamos a falar da violência contra a
comunidade LGBT nas escolas. Os maiores problemas são os pais, os meios de
comunicação social, a igreja e outros locais que estão a espalhar o ódio, os estereótipos
e os preconceitos. Nenhuma criança merece ser tratada desta forma, por isso é essencial
falar e ensinar acerca das diferenças e também das causas da violência entre colegas e
do bullying. O primeiro caso apresentado no artigo é o do rapaz Tyrone, de 13 anos, da
Austrália, que se suicidou em 2016 em consequência do bullying que sofria há anos na
sua escola primária devido à sua orientação sexual. Os seus colegas de escola também
usaram de violência física contra ele e, na véspera de se suicidar, disse à sua mãe que os
colegas na escola estavam sempre a dizer-lhe para se matar. O segundo caso é sobre um
jovem de 20 anos, Trevor, dos EUA, que também foi encontrado morto em 2016. Tirou
a sua própria vida como consequência de anos e anos de bullying. O terceiro caso é do
ano de 2015 e aconteceu nos EUA, quando um rapaz transgénero, Ash, que tinha 16
anos na altura, saltou para a frente de um carro e cometeu suicídio. Ele estava a ser
vítima de bullying devido à sua identidade sexual. E o quarto caso é de 2014, quando
uma rapariga transgénero de 17 anos, Leelah, se suicidou porque os pais não a deixaram
fazer a transição e, em vez disso, levaram-na a um padre que a tentou converter. Mesmo
após a sua morte, os seus pais não respeitaram os seus desejos e enterraram-na como um
rapaz com o nome de Joshua (Majerhold, 2019).
No artigo são também apresentados alguns países onde a violência e o bullying contra a
comunidade LGBT e as crianças, no nosso caso, estão presentes. Um desses países é a
Escócia, onde a violência contra os jovens LGBT está presente e as crianças também
dizem que não se sentem suficientemente seguras para denunciar os atos. As crianças
transexuais são as vítimas mais comuns. Como resultado, foram realizados alguns
eventos e apresentações sobre o tema e, em Outubro de 2018, o governo publicou um
documento que apresenta as últimas conclusões e recomendações sobre a prevenção de
preconceitos, estereótipos e violência. O próximo país a ser apresentado é o Japão, que
tem um enorme problema com a violência nas escolas, devido ao facto de as escolas não
se preocuparem com o assunto. Um grande problema é também o facto de o governo
não considerar a violência contra o sexo, a orientação sexual ou a identidade como um
tipo de bullying e de violência. Para eles, os transgéneros são pessoas com problemas
mentais, pelo que necessitam de um relatório médico como prova, o que é muito
importante, uma vez que utilizam uniformes escolares que dividem as raparigas dos
rapazes. O próximo país é o Chile, que tem a maior taxa de comparação de violência nas
escolas e suicídios entre os países da América do Sul. O país tornou-se mais consciente
do problema depois de 2012, quando um rapaz foi brutalmente espancado, torturado e
assassinado. Além disso, a maioria das pessoas são muito conservadoras e a igreja
(católica) tem uma grande influência sobre elas. O governo aceitou a lei, que protege a
comunidade LGBT, mas mesmo assim não está nem perto do estado que deveria estar
para tornar o país um lugar melhor para pessoas com orientação ou identidade sexual
diferente (Majerhold, 2019).
O nosso próximo país é a Eslovénia, que não tem casos conhecidos de suicídio
cometido, mas há mais ignorância, preconceitos e até oposição direta à sensibilização
para a violência homofóbica, transfóbica ou qualquer outra violência contra a
comunidade LGBT. O maior problema são os pais, que pensam que os seus filhos se
poderiam converter se estivessem a ouvir sobre o assunto. A violência entre colegas
LGBT está presente nas escolas da Eslovénia e, na maioria dos casos, não é sancionada.
Uma das partes de todo o artigo é também a investigação que foi feita sobre a violência
entre pares LGBT nas escolas eslovenas, que concluiu que a escola deve ser um local
seguro para todos e qualquer pessoa e, especialmente, os professores e professoras
devem ser as pessoas capazes de ajudar e prevenir algumas situações (Majerhold, 2019).
Podemos concluir que ainda há muito a ser mudado e adaptado em todos os países que
mencionámos e também em todo o mundo, especialmente porque a comunidade LGBT
está a crescer todos os anos.
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Crimes de ódio contra a comunidade LGBT: Replicação do estudo de Walters, Paterson,
Brown e McDonnel

No estudo seguinte a investigadora teve como intuito compreender de que forma os


crimes de ódio contra a comunidade LGBT impactam as suas vítimas indiretas e a sua
perceção quanto a ação das forças policiais, do Ministério Público e do Governo face a
este crime. Procurou também caracterizar as experiências de vitimação direta e indireta
e por último comparar a diferença das perceções de vitimação entre pessoas LGB e
Trans. Tendo sido aplicada uma metodologia quantitativa.
Para tal a investigadora deu-se a uma adaptação do estudo de Walters, Paterson, Brown
e McDonnell (2017), de forma a recolher a informação desejada, foi aplicado o
questionário no Lime Survey, assegurando o anonimato e confidencialidade de todas as
respostas. O estudo teve uma amostra total de 320 participantes, dos quais 314 foram
considerados como casos validos para estudo. A grande maioria dos participantes
residentes de Portugal (94%) e idades compreendidas entre os 16 e 60 anos, sendo a
média destas 23,27 anos.
No que diz respeito à vitimização direta ao longo da vida apenas cerca de 29,6% dos
participantes do estudo referiram nunca terem sido vítimas de crimes de ódio, e mais de
metade da amostra (63,1%) relatou ter sido vítima de abuso/assédio verbal, fazendo
desta o tipo de vitimização mais predominante. A vitimização por abuso/assédio online
correspondeu a 30,3% e a vitimização por agressão física sem e com recurso a arma foi
também verificada mas com valores mais baixos (13,1% e 1,3% respetivamente).
(Portela, 2022)
Quanto à vitimização indireta, relativamente aos crimes de ódio relatados nos media
apenas 38% das pessoas inquiridas relataram não ter conhecimento algum acerca de
crime ou incidentes de ódio anti-LGBT e cerca de 60% pessoas inquiridas reponderam
ter conhecimento de algum crime/incidente de ódio anti-LGBT cometido na área de
residência nos últimos 3 anos. Sendo assim foi possível concluir que as pessoas LGBT
têm não só um risco extremamente elevado quanto à vitimização direta mas também
quanto à indireta.
Os participantes foram também inquiridos quanto à sua rede de apoio, sendo que
relativamente ao apoio sentido pela família, amigos e sociedade, 41% dos participantes
concordaram que a família aprova de serem LGBT e 75,2% concorda que os amigos
aprovam serem LGBT.
No que diz respeito à perceção de apoio por parte da sociedade em geral, apenas 22,6%
concordaram esta aprova que eu sejam LGBT, 25,2% não concordou nem discordou e
49% discorda com essa afirmação. Foi possível concluir, então, que a amostra em
estudo concorda, tendencialmente, que a família e o grupo de amigos aprovam o facto
de serem LGBT. No entanto, uma percentagem bastante significativa da amostra sente
que a sociedade não aprova o facto de serem LGBT (49%). (Portela, 2022)
Quanto à vulnerabilidade e ameaças sentidas pela comunidade chegou-se à conclusão de
que apesar da maior parte das pessoas em estudo concordarem que serem LGBT
aumenta a sua vulnerabilidade, nem todas se sentem vulneráveis em relação a
crimes/incidentes de ódio e que ameaças este tipo de crime representa.
Quanto à perceção sobre os OPCs foi verificado que existe uma perceção negativa da
ação policial junto das vítimas de crimes de ódio. Ainda asssim, a maiorio acredita
também que seria positivo ter a polícia mais correntemente na comunidade, de forma a
combater os crimes de ódio. Foi também concluído que o contacto prévio com a polícia
pode influenciar negativamente a perceção de eficácia da mesma.
Foi possível entender também que os crimes de ódio contra as pessoas LGBT têm um
efeito indireto sobre diversas esferas, desde a sua esfera pessoal (apenas 55,8% das
pessoas demonstram recetividade em revelar a sua sexualidade), esfera relacional
(68,4% demonstraram abertura quanto a demonstrações de afeto em público) e quanto à
sua segurança 79,9% das pessoas referem prestar mais atenção ao seu redor no seu dia-
a-dia. (Portela, 2022)

Ou seja em relação ao impacto, foi possível chegar à conclusão que a maioria das
pessoas relata sentir-se vulnerável, inseguro, receoso, reprimindo demonstrações de
afeto em público por medo de serem vitimados e têm medo de dizer que são LGBT.
Conclui-se que não há diferenças estatisticamente significativas nos sentimentos das
pessoas LGB e trans.
No que diz respeito às percepções sobre o governo, a polícia e o MP chegamos à
conclusão de que, em geral, existe opiniões negativas sobre elas também sem diferenças
muito significativas entre pessoas LGB e pessoas trans.
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Avançar na Gestão da Diversidade LGBT nos Setores Público e Privado
O objetivo deste projeto era avaliar quantitativamente e qualitativamente os ambientes
organizacionais e as políticas relativas à inclusão de pessoas LGBTI em várias empresas
e universidades, bem como identificar as perceções e experiências dos funcionários
sobre essa inclusão. Um diagnóstico interno das políticas de diversidade e inclusão
dirigidas às pessoas LGBTI foi feito, sendo um questionário enviado aos funcionários e
funcionárias para esta avaliação. Esse questionário foi distribuído a 53 667 funcionários
e 16% deles responderam. Do total de respostas, 13,4% são pessoas LGBTI. Sendo esta
uma das maiores amostras disponíveis relativamente ao estudo das experiências da
comunidade LGBTI no local de trabalho. (Pichardo et al 2019)
Não obstante que em Espanha e em Portugal tenham sido adotadas leis pioneiras a nível
mundial para o reconhecimento e inclusão das pessoas LGBTI, acontecem ainda várias
situações de homofobia, lesbofobia, bifobia e transfobia em contexto laboral. Mesmo
que grande maioria das pessoas respeite a existência de diversidade sexual, familiar e de
identidade de género, há ainda preconceitos e práticas discriminatórias que criam
situações de grande desigualdade para estas pessoas. Segundo os resultados do inquérito
ADIM, “36% das pessoas LGBT ouvem com alguma ou muita frequência rumores
sobre a sua orientação sexual / identidade de género ou sobre outra pessoa LGBT, em
contexto laboral”. De acordo com esse mesmo inquérito, “36% ouve alguma piada de
mau gosto ou comentário negativo acerca das pessoas LGBT e 13% presencia com
alguma ou muita frequência uma pessoa ser gozada ou insultada por ser LGBT; 7% das
pessoas inquiridas presenciou uma pessoa a não receber uma promoção, um aumento
salarial ou a ser prejudicada profissionalmente de outra forma por ser LGBTI e 2% viu
uma pessoa perder o seu trabalho por ser LGBTI”. (Pichardo et al 2019
Sendo que foi possível também observar que as pessoas que não são LGBTI têm uma
menor consciência dos desafios que esta comunidade enfrenta. Sendo que estes tipos de
discriminação não são sempre fáceis de detetar, uma vez que se manifestam de
múltiplas formas nos nossos locais de trabalho. Principalmente quando este tipos de
discriminação estão de certa forma naturalizados e são vistos como discriminação de
“baixa intensidade” acabando por ser “suportados” pelas pessoas em geral. Enquanto
que o insulto direto, a agressão ou o despedimento são situações extremas que são
associadas direta e imediatamente à discriminação.
Outro tipo de discriminação observada no trabalho é a denominada “homofobia liberal”,
um fenómeno que consiste em, basicamente, as pessoas não LGBTI poderem falar
abertamente e com naturalidade sobre a sua vida pessoal, suas familias e parceiros as
pessoas LGBTI não têm esse privilégio, tendo de manter a sua indentidade ou
orientação limitada à esfera privada e de esconder as suas relações afetivas e os seus
familiares dos que trabalham na sua empresa ou instituição. Ou seja, não podem ser
genuínas nos seus locais de trabalho o que dá origem a uma situação de desigualdade
relativamente às pessoas heterossexuais que, por sua vez, podem partilhar no trabalho
este lado essencial das suas vidas. Reprimindo assim do direito humano de livre e pleno
desenvolvimento da personalidade, o que pode afetar não só o seu desempenho
profissional, mas também o seu próprio bem-estar.
Por outro lado, das relações em casal e familiares derivam importantes direitos laborais
a que algumas pessoas LGBTI correm o risco de renunciar devido a esta lei do silêncio:
licenças de casamento, ausências por falecimento, baixa médica por saúde ou acidente
do cônjuge ou dos seus familiares, não assistir a oportunidades de networking, evitar
espaços de encontro informais (jantares de trabalho, cafés, encontros depois do horário
de trabalho...), ou não assistir a eventos corporativos, de criação de equipas e viagens de
incentivo, entre outros. (Pichardo et al 2019)
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Relatório anual 2019. Discriminação contra pessoas LGBTI+
A discriminação e a violência contra indivíduos em função da sua orientação sexual,
identidade de género ou expressão de características sexuais ainda são realidades muito
pouco documentadas e sub-representadas nos indicadores oficiais de crimes e incidentes
discriminatórios em Portugal. Apesar do facto desses crimes serem muito comuns entre
as pessoas LGBTI+, ainda há pouca pesquisa e artigos académicos sobre este assunto,
principalmente quanto às pessoas trans e à sua vitimização secundária. Esta falta de
pesquisa é especialmente notável em Portugal sendo que outros países, como o Brasil,
têm demonstrado um maior investimento na investigação deste assunto.
Passamos então a abordar um relatório da Associação ILGA Portugal, associação que
visa apoiar a integração social da população lésbica, gay, bissexual, trans e intersexo e
das suas famílias em território português, esta publica um relatório anual quanto à
discriminação contra pessoas LGBTI+. Esse relatório tem como objetivo a divulgação
dos dados recolhidos no Observatório da Discriminação Contra Pessoas LGBTI+s desse
ano, esta é uma plataforma online que tem o objetivo de receber denúncias de situações
de preconceito, discriminação e/ou violência em função da orientação sexual, identidade
e expressão de género ou características sexuais, reais ou presumidas, das vítimas
ocorridas em Portugal. Estas denúncias são registadas por vítimas, testemunhas,
profissionais de apoio, serviços e grupos de interesse, organizações não governamentais
e outras pessoas interessadas, de forma totalmente confidencial e anónima.
No relatório de 2019 sobre a Discriminação contra pessoas LGBTI+ foram recolhidas
um total de 171 denúncias. As denúncias feitas pelas próprias vítimas, constituíram a
maior fonte dos registos (43,27%). Seguindo-se das denuncias feitas por testemunhas
(21,05%), e das situações registadas por outras pessoas interessadas, como outras
organizações e serviços de apoio a vítimas LGBTI+ (17,54%) e por último estão as
denúncias feitas por serviços ou projetos da Associação ILGA Portugal (9,94%). Os
restantes 8,19% corresponde a denunciantes que preferiram não especificar a sua
identidade. As idades das vítimas estão compreendidas entre 13 e 60 anos, e a idade
média correspondeu a 23 anos. Quase metade das vítimas identificam-se como homens
cisgénero. Seguidos de mulheres cisgénero (15,06%), mulheres trans (7,23%) e por fim
homens trans (6,02%). A orientação sexual mais comum com que as vítimas se
identificaram ou foram identificadas foi ‘gay’ (36,75%). (ILGA Portugal, 2020)
Estes dados mostram uma realidade social e cultural em que a masculinidade ocupa um
lugar de maior visibilidade. Sendo também mais comum encontrar imagens
estereotipadas, insultos e outras formas de discriminação dirigidas a homens, num
contexto de desequilíbrio de género em desfavor das mulheres, da sua sexualidade e das
suas diversas configurações identitárias.
Quanto à relação de intimidade a maior parte das situações denunciadas (40% dos
casos) os autores da discriminação ou violência são desconhecidos da vítima ou das
testemunhas. Em 16,29% das situações trata-se de uma pessoa próxima, com quem a
vítima possui ou possuiu uma relação de proximidade ou de intimidade, sendo que o pai
ou mãe correspondem a 10,37% dessas situações. O lar revela-se, nestas situações,
como um espaço com riscos acrescidos. Em 13,33% das situações, trata-se de pessoas
no contexto escolar quer seja colegas, professores ou funcionários. Por último, foram
também identificadas pessoas com funções públicas (8,15%) e ainda chefes e colegas de
trabalho (6,67%). Quanto aos locais da ocorrência da situação de discriminação ou ato
de violência o espaço público, a rua, foi o contexto mais referido (15,53%). Seguindo-se
o espaço doméstico (13,66%), a escola (13,04%), serviços públicos (8,7%), locais de
diversão noturna (7,45%) e locais de trabalho (6,83%). (ILGA Portugal, 2020)
A grande maioria destes atos correspondem a insultos ou ameaças tendo a sua grande
maioria ocorrido presencialmente, seguido o mesmo número de situações de bullying e
de tentativa ou agressão física. A discriminação no acesso a bens e serviços e situações
de violência doméstica, discriminação na saúde e no trabalho encontram-se também
com valores relativamente mais altos de ocorrência.
O impacto das experiências de discriminação ou violência sobre as vítimas é uma
questão complicada e multifacetada. A dimensão psicológica foi mencionada em cerca
de dois terços das situações (67,65%), sendo considerada bastante afetada em 42,65% e
nada afetada apenas em 2,94%. Mais de metade (55,14%) relataram um impacto social
negativo, e cerca de um terço (30,88%) relataram impacto físico. (ILGA Portugal, 2020)
Sendo que a grande maioria destas situações nunca chega a ser denunciada as
autoridades nem entidades responsáveis. É então possível verificar que embora sejam
reconhecidas como discriminações e ou violência e tenham um impacto negativo nas
suas vítimas e testemunhas desta violência a maioria acaba por não se pronunciar, existe
um grande medo de retaliação ou de piorar a situação da vítima ou de outras pessoas
envolvidas. Relatou-se também a existência de uma falta de informação para com as
pessoas quanto aos seus direitos, aos procedimentos e às instâncias para com as quais se
pode apresentar denúncias. Uma percentagem significativa dos participantes nomeou
também o seu ceticismo quanto às autoridades, e o receio de uma segunda
discriminação por parte destas. Receio que não é completamente desapropositado, uma
vez que das pessoas que fizeram denuncias às autoridades a atitude de resposta mais
referenciada destas foi de desvalorização. Respostas neutras e de apoio foram também
referidas com a mesma frequência. E em menores números houve também respostas no
sentido de gozo ou insulto.
É importante mencionar também que um dos motivos que dificulta a obtenção de dados
oficiais e o conhecimento da verdadeira dimensão destes fenómenos em Portugal quanto
a este tipo de crimes deve-se ao facto de ser possível fazer queixa de uma situação de
homofobia ou transfobia, sem que a motivação à prática do crime seja registada pelas
autoridades para estatísticas oficiais, e, no entanto, os sistemas disponíveis para
denúncias não possibilitam a denúncia anónima o que também prejudica o acesso da
comunidade LGBTI+ às autoridades policiais e aos seus mecanismos de denúncia,
proteção e prevenção.

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Conclusão
A partir de todos os textos e artigos ficou claro que a violência e discriminação contra as
pessoas LGBTI está extremamente presente na vida destas pessoas, afetando de forma
negativa todas as esferas da vida humana independentemente de idade, desde quando
são crianças na escola, adultos na sua área de trabalho, na sua vida social, quanto ao
acesso à saúde e a possibilidade de usufruir dos direitos que são fundamentais a todos os
seres humanos. Esta violência muitas vezes não está só presente mas também
normalizada afetando todos os países do mundo de uma maneira ou de outra. Também
foi possível observar que esta discriminação mesmo quando não chega à violência pode
ter consequências mortais para as suas vitimas independentemente de idade.
Embora tenha havido bastante progresso e avanço no que toca aos direitos da pessoas
LGBTI ainda existe muito caminho pela frente para conseguirmos chegar a um nível de
igualdade e de qualidade de vida para esta comunidade quer ao nível legislativo que ao
nível sociocultural.

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