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Bactérias fluorescentes
Esta atividade tem como finalidade esclarecer o conceito de técnica do ADN
recombinante e de como esta permite induzir novas características fenotípicas
em certas bactérias, utilizando como vetor, geneticamente modificado através
de enzimas de restrição, o plasmídeo pGLO; e o gene responsável pela
fluorescência. Utilizando esta técnica foi possível a observação de bactérias
fluorescentes quando em contacto com a luz ultravioleta, sendo este o principal
objetivo da atividade laboratorial.
Conclusão:
As bactérias geneticamente modificadas, ou seja, que incorporam o plasmídeo
recombinante, emitem fluorescência quando observadas à lua ultravioleta se
estiverem na presença de Arabinose; expostas ao antibiótico (Ampicilina),
estas bactérias sobrevivem.
As bactérias que não foram postas em contacto com o plasmídeo
recombinante, não o incorporaram logo não sobreviverão em meios de cultura
onde esteja presente o antibiótico. Da mesmo forma não apresentarão
fluorescência devido à ausência do GFP.
Técnica de coloração de Gram
Esta atividade tem como objetivo a diferenciação das bactérias em dois grupos:
bactérias de Gram positivo e bactérias de Gram negativo. A coloração de Gram
baseia-se nas características físicas e químicas da parede celular dos
microrganismos, sendo que certas bactérias possuem a capacidade de reter o
corante primário após a descoloração com álcool-acetona. Esta capacidade
deve-se sobretudo ao conteúdo de peptidoglicano presente na parede celular.
Procedimento:
-Colocar uma gota de água sobre a lâmina
-Com ajuda de uma ansa retirar uma colonia de bactérias e espalhar bem
sobre a lâmina.
-Secar a lamina com o auxílio de uma lamparina de álcool
-Efetuar a coloração de Gram
-Colocar a lamela sobre a lamina e observar sobre o microscópio
Resultados:
As bactérias aparecerão coloradas de violeta quando Gram positivo, ou
coloradas de rosa no caso de serem Gram negativo. Isto acontece devido às
bactérias de Gram positivo possuírem uma camada externa de peptidoglicano
espessa. As bactérias de Gram negativo também possuem peptidoglicano, mas
numa camada muito mais fina; para além disso, possuem uma membrana
externa constituída por lipopolissacarídeos e fosfolípidos. Assim, as bactérias
de Gram positivo mantêm a coloração roxa do corante primário, enquanto que
as bactérias de Gram negativo sofrem descoloração e incorporam depois o
corante secundário, adquirindo uma coloração rosa-avermelhada.