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História 7° Ano MATERIAL 01 (4º BIMESTRE)

Capitanias Hereditárias e Pacto Colonial


As capitanias hereditárias foram uma divisão administrativa que os portugueses criaram para organizar a
colonização da América Portuguesa. As capitanias foram criadas pelo rei português D. João III em 1534 e
dividiram toda a colônia em 15 lotes de terras, que foram entregues a pessoas responsáveis por desenvolvê-
las. A criação das capitanias foi o primeiro grande esforço da
Coroa Portuguesa em colonizar as regiões que correspondem ao
Brasil.
No começo da década de 1530, o comércio com a Índia estava
decadente, e as posses de Portugal na América eram
constantemente ameaçadas por corsários franceses, que se
aliavam aos indígenas inimigos dos portugueses e exploravam os
recursos da terra sem a autorização de Portugal. O rei português
percebeu que, diante da ameaça estrangeira, era necessário criar
uma frente de colonização para garantir a posse da terra.
Sendo assim, em 1534, o rei português decidiu dividir as terras que pertenciam a Portugal pela força do
Tratado de Tordesilhas. Com essa decisão, Portugal dividiu a colônia em 15 lotes de terra, que correspondiam,
ao todo, a 14 capitanias, que foram entregues para a administração dos capitães-donatários.
Donatários: esses capitães eram, em geral, pessoas da pequena nobreza e comerciantes com algum tipo de
ligação com a Coroa Portuguesa, os donatários recebiam a faixa de terra correspondente à capitania por meio
da carta de doação, documento que lhes dava uma série de direitos sobre a capitania, mas não lhes dava a
posse da terra, que continuava sendo do rei de Portugal.
Sesmaria: era um lote de terras distribuído a um beneficiário, em nome do rei de Portugal, com o objetivo de
cultivar terras virgens. Originada como medida administrativa nos períodos finais da Idade Média em Portugal,
a concessão de sesmarias foi largamente utilizada no período colonial brasileiro
O Pacto Colonial (também conhecido como Exclusivo
Metropolitano), como o próprio nome indica, era um acordo de
exclusividade comercial, isto é, o que os colonos produziam no
Brasil, como o açúcar (nos Engenhos Nordestinos), não poderia
ser comercializado com outras nações, mas apenas com
Portugal, que era a sua Metrópole. Sendo assim, as colônias
portuguesas eram encaradas como uma extensão do império.
Esse pacto buscava impedir que as riquezas coloniais fossem
usurpadas por nações concorrentes, já que o ambiente político
e econômico dessa época possuía um viés extremamente
competitivo e, por vezes, muito violento. Tratava-se do sistema
mercantilista.
O Pacto Colonial era a forma encontrada pelos Estados, como o Português, de garantir os lucros da coroa e
resguardar-se contra possíveis investidas de nações estrangeiras.

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