Você está na página 1de 4

O início da Ocupação do Território Amazônico

Vamos começar o nosso estudo tratando de um período da história que foi muito
importante para as nações europeias, quando elas tiveram de conquistar “novos”
territórios. Os territórios conquistados eram chamados de Colônias e as nações
conquistadoras eram chamadas de Metrópoles. Estamos falando de uma época bem
diferente da que vivemos, há cerca de 500 anos, denominado Brasil colonial.
Nessa época, possuir Colônias significava, para a maioria das nações europeias, ter mais
terras, mais riquezas e mais poder. Esse foi um dos motivos que explicam por que a busca
por territórios que pudessem ser colonizados aumentou a partir do século XV. Nesse
período, Espanha e Portugal, por exemplo, dividiram o "Novo Mundo" entre eles. Você se
lembra do Tratado de Tordesilhas? Por causa desse Tratado, Portugal ficou com uma faixa
de terra do continente americano bem menor do que a que acabou por ocupar. Como
vamos ver a seguir, Portugal aumentou a área de suas colônias na América, mesmo agindo
contra o que estipulava o Tratado de Tordesilhas.
O Tratado de Tordesilhas foi um acordo entre o reino de Portugal e o reino de Castela,
celebrado em 7 de junho de 1494, na cidade de Tordesilhas (Espanha). Por este tratado,
castelhanos e portugueses dividiram o novo mundo, através de um meridiano a 370 léguas a
oeste do Arquipélago de Cabo Verde, na África. A parte oriental pertenceria a Portugal, e a
ocidental, à Espanha.
A principal forma de ocupar O território no período colonial eram as sesmarias, que eram
lotes de terras dados em nome do rei de Portugal a um beneficiário para semear, produzir
afim de comercializar produtos com a coroa portuguesa, desta forma o território se tornava
colonizado.
Relação Colônia x Metrópole:
A relação entre a metrópole portuguesa e sua colônia na América era regulada pelo pacto
colonial, que determinava a dominação da segunda pela primeira. As relações econômicas
pautavam-se por trocas comerciais, que eram sempre favoráveis aos interesses
portugueses. Assim, a metrópole comprava matérias-primas da colônia por valores baixos e
fornecia-lhe produtos manufaturados por preços elevados. Esse tipo de critério aplicava-se a
todas as metrópoles europeias e a sua colônia.
Metrópole: Era como se chamava o centro político-administrativo do qual provinham as
principais ordens para organizar a ocupação da Colônia, defendê-la e determinar a sua
estrutura de poder. Era, por exemplo, na Metrópole que se definia os administradores da
Colônia as leis que deveriam ser seguidas. Porém, as determinações da Metrópole também
eram influenciadas pelas dificuldades enfrentadas pelos colonos e colonizadores, Exemplo
disso foram as diversas alterações nas leis que tratavam sobre a mão de obra na Amazônia.
Colônias: Na Idade Moderna, as colônias eram territórios conquistados por europeus fora
do seu continente. O grande exemplo de território feito Colônia é o continente americano.
Esse espaço, durante aproximadamente três séculos, foi considerado extensão do
continente europeu.
Os territórios cobiçados pelos europeus não eram desabitados. Muito pelo contrário, neles
viviam povos que conheciam bem o espaço em que moravam. No entanto, os europeus,
quando encontravam essas terras, as tomavam como se fossem suas e, na maioria das
vezes, passavam a desconsiderar os costumes e os hábitos das populações nativas. Na
Amazônia, não foi diferente.
Outro aspecto importante para nosso estudo é compreendermos um pouco melhor a
relação entre a Metrópole e suas Colônias. Hoje, não podemos mais entender que a Colônia
era um espaço simplesmente subordinado à Metrópole. Elas estavam ligadas por diversos
fatores. Uma precisava da outra. Se a Metrópole precisava das riquezas produzidas na
Colônia, os colonos precisavam da Metrópole para transformar o produto de seu trabalho
em riqueza, tanto para eles quanto para a Metrópole. O principal objetivo de uma Colônia,
como as que Portugal teve na América, era fornecer riquezas para a sua Metrópole. A
Metrópole portuguesa via na Amazônia a possibilidade de conseguir produtos de grande
interesse no mercado internacional.
A Metrópole portuguesa tinha interesse no território amazônico. No entanto, até o século
XVII, ela ainda não tinha ocupado essa região. Nessa época, as cidades que hoje
conhecemos não existiam. O que havia era um grande território chamado de Maraíion. Esse
território abrangia o que hoje conhecemos como Amazônia Legal, mais o atual estado do
Ceará e do Piauí.
Além de grande, o Maraiion era habitado por muitos povos indígenas diferentes. Bem antes
dos portugueses, ele foi explorado por espanhóis, franceses, ingleses e holandeses. A notícia
de que esses europeus estavam interessados nessas terras mobilizou a Metrópole
portuguesa a promover um grande esforço para ocupar a região. A expulsão dos franceses
do que hoje é o estado do Maranhão, a fundação da cidade de Belém e a criação do Estado
do Maranhão e Grão-Pará fazem parte dessa história. de Salvador? E mais: como o
Governador-geral da Colônia conseguiria controlar o fluxo de estrangeiros e a circulação de
produtos e de pessoas de tão longe? Diante dessas dificuldades, a Coroa portuguesa se
convenceu da necessidade de dividir a Colônia brasileira em dois estados: O Estado do Brasil
e o Estado do Maranhão. Este último foi criado em 1621. A criação do Estado do Maranhão
gerou a necessidade de formar uma nova administração no local. Era preciso indicar um
novo governador e todos os outros cargos que garantissem o controle de Portugal sobre a
região.
Atividade Aula 1
1. Qual a principal forma de ocupação territorial no Brasil
colonial?
2. Oque foi o tratado de Tordesilhas?
3. Oque regulamentou a relação colônia x metrópole?
4. Explique o que é colônia e metrópole.
5. Oque fez com que a coroa portuguesa povoasse a região de
Maraíion?.

Você também pode gostar