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MATERIAL DO PROFESSOR
0LHARES AFINIDADES
PROFESSOR,
Nascemos com a capacidade de VER e sentir o mundo ao nosso redor. Mas como descrevemos e
interpretamos as coisas que vemos? Como vamos, à medida que crescemos, estabelecendo uma relação
de identidade ou não, com os seres que nos rodeiam?
você terá a oportunidade de mergulhar num mundo onde os sentimentos são trazidos à tona. Poderá
refletir sobre o quanto de beleza deixamos de ver quando usamos apenas os “olhos de fora”. Com os
“olhos de dentro”, vemos o mundo e as pessoas de forma mais completa e passamos a descrevê-las
retratando suas características sob nosso ponto de vista, revelando, através de nossa descrição, a carga
de conceitos e preconceitos que temos das coisas e das pessoas.
ATIVIDADE ORAL
Para Refletir
1. Como você imagina que seja olhar com os olhos de dentro?
2. Alguma vez você já olhou com os olhos de dentro? O que você sentiu? Enquanto pequenos, vemos as
coisas de uma maneira pura, livre das interpretações que mais tarde vamos aprender com os adultos. À
medida que crescemos, vamos adquirindo novas maneiras de ver e sentir o mundo. É como se, com o
passar dos anos, fôssemos nos utilizando de óculos para ver o mundo e as pessoas. Passamos então, a
enxergar através de uma lente criada por nossos pais, amigos, pela mídia, pela nossa religião ... enfim
passamos a ver e a interpretar as coisas conforme os valores que recebemos em nossa educação. Com os
“olhos de fora”, que captam apenas as cascas, o lado de fora das coisas, vemos, interpretamos e
descrevemos o mundo de forma objetiva, já com os “olhos de dentro” nossa interpretação tende a ser
mais subjetiva, isto é, ela vai revelar nossa opinião e nossos sentimentos sobre aquilo ou aquele que
estamos descrevendo.
Feita essa atividade, creio que você entendeu a diferença entre ver com os olhos de fora e ver com os
olhos de dentro. Quando vemos o mundo apenas com os olhos de fora, vemos só o exterior e o
caracterizamos de maneira superficial; já quando apreciamos o mundo e as pessoas com os olhos de
dentro a tendência é descrevermos de maneira subjetiva revelando uma visão mais aprofundada porque
traduz nosso ponto de vista, nossa opinião e nossas emoções sobre o que está sendo descrito.
0LHARES AFINIDADES
PROFESSOR,
TRABALHE O FILME :MANDELA “A LUTA PELA LIBERDADE!”, COM ALUNOS DO 9° ANO E ENSINO MÉDIO
FILME : “MEDIDAS PROVISÓRIAS”,COM ALUNOS DO 6° ,7° E 8°ANOS.
FILME:CURTA METRAGEM: “DUDÚ E O LÁPIS COR DA PELE”
O curta produzido pelos brasileiros Miguel Rodrigues e Cleber Marques ganhou o prêmio de “Best Narrative Short Film
Award” no London Arthouse Film Festival. O filme relata a história de Dudú, um menino negro de 7 anos que, após
ouvir a sua professora de artes usar o termo “lápis cor da pele” durante uma aula de artes, fica confuso pois a cor da
sua pele não condiz com a do lápis. Dudú passar a carregar o lápis, procurando por alguém que se enquadraria nesse
padrão de cor de pele e tentando entender a sua própria identidade.
FUNDAMENTAL I
FILME -CURTA METRAGEM: DUDÚ
E O LÁPIS COR DA PELE
"DUDÚ E O LÁPIS DE COR DA PELE" É UM CURTA-METRAGEM BRASILEIRO DE ANIMAÇÃO QUE CONTA
A HISTÓRIA DE UM MENINO QUE SONHA EM COLORIR O MUNDO. O FILME TAMBÉM ABORDA A
QUESTÃO DO RACISMO, MOSTRANDO A ATITUDE PRECONCEITUOSA DE UMA PROFESSORA EM
RELAÇÃO À COR DA PELE.
1-POR QUE A PROFESSORA DO FILME INDICA O LÁPIS COR DA PELE PARA DUDÚ?
7-QUAL É A MENSAGEM QUE O FILME "DUDÚ E O LÁPIS DE COR" TRANSMITE SOBRE O RACISMO?
GABARITO
DUDÚ E O LÁPIS COR DA PELE
1-RESPOSTA: A PROFESSORA INDICA O LÁPIS COR DA PELE DE DUDÚ PORQUE ELA ACREDITA QUE A COR
DE PELE DO LÁPIS É APENAS UMA, ENQUANTO NA REALIDADE EXISTEM VÁRIAS TONALIDADES DE PELE.
2- RESPOSTA: DUDÚ FICA TRISTE POR NÃO ENCONTRAR UM LÁPIS DE COR QUE REPRESENTE A COR DA
SUA PELE.
3- O QUE ESSA ATITUDE DA PROFESSORA REVELA SOBRE O RACISMO?
RESPOSTA: ESSA ATITUDE DA PROFESSORA REVELA QUE O RACISMO PODE SE MANIFESTAR DE DIVERSAS
FORMAS, INCLUSIVE NA FALTA DE REPRESENTATIVIDADE E NO DESRESPEITO ÀS DIFERENÇAS CULTURAIS E
ÉTNICAS.
4- RESPOSTA: O LÁPIS COR DE PELE MUDA O FINAL DA HISTÓRIA AO CRIAR UM MUNDO COLORIDO E
ALEGRE, QUE AJUDA DUDÚ A SE SENTIR MAIS FELIZ E CONFIANTE EM RELAÇÃO À SUA PRÓPRIA
IDENTIDADE.
5- RESPOSTA: A IMPORTÂNCIA DE TERMOS LÁPIS DE COR "COR DE PELE" EM VÁRIAS TONALIDADES É
PARA QUE AS CRIANÇAS POSSAM SE SENTIR REPRESENTADAS E VALORIZADAS EM SUA DIVERSIDADE,
MOSTRANDO QUE EXISTEM MUITAS CORES DE PELE DIFERENTES E QUE TODAS SÃO BONITAS E
IMPORTANTES.
6- RESPOSTA: EU POSSO CONTRIBUIR PARA COMBATER O RACISMO E PROMOVER A DIVERSIDADE EM
MEU DIA A DIA, VALORIZANDO A DIVERSIDADE ÉTNICA, CULTURAL E SOCIAL PRESENTE EM MINHA
COMUNIDADE, E RESPEITANDO AS DIFERENÇAS E INDIVIDUALIDADES DAS PESSOAS. ALÉM DISSO, EU
POSSO ESTAR ABERTO A APRENDER COM OUTRAS CULTURAS E ETNIAS, QUESTIONAR PRECONCEITOS E
ESTEREÓTIPOS, E AGIR COM EMPATIA E SENSIBILIDADE DIANTE DE SITUAÇÕES DE DISCRIMINAÇÃO OU
EXCLUSÃO.
7- RESPOSTA: O FILME TRANSMITE A MENSAGEM DE QUE O RACISMO É UMA ATITUDE NEGATIVA QUE
DEVE SER COMBATIDA, E QUE CADA UM DE NÓS PODE CONTRIBUIR PARA CRIAR UM MUNDO MAIS
JUSTO E INCLUSIVO, VALORIZANDO A DIVERSIDADE E A IGUALDADE ENTRE AS PESSOAS.
DIA INTERNACIONAL DA
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
VIVA A DIFERENÇA!
ATIVIDADES
OBSERVE SEUS TRAÇOS, SEU NARIZ, SEUS CABELOS E SUA PELE.
DIA INTERNACIONAL DA
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
MUNDO COLORIDO
ATIVIDADES
MUNDO COLORIDO
A COR DA PELE
A COR DA PELE
VIVA A DIFERENÇA!
ATIVIDADES
PRECONCEITO DE COR
"Preconceito de Cor" é uma música da cantora e compositora brasileira Elza
Soares, que fala sobre a luta contra o racismo e a discriminação racial no
Brasil. Confira abaixo algumas questões fáceis sobre essa música:
2-De que forma a música de Elza Soares aborda o tema do preconceito racial?
a) Denunciando a violência policial contra pessoas negras
b) Questionando os estereótipos racistas sobre a beleza negra
c) Celebrando a cultura e a contribuição dos negros para a sociedade
brasileira
d) Todas as alternativas anteriores.
PRECONCEITO DE COR
4-Qual é o papel do personagem interpretado por Taís Araújo na segunda história do filme?
a) Ela é uma professora que enfrenta o racismo no ambiente escolar.
b) Ela é uma advogada que luta pelos direitos dos negros no Brasil.
c) Ela é uma dona de casa que enfrenta problemas em seu casamento.
d) Nenhuma das alternativas anteriores.
GABARITO
ATIVIDADES BASEADAS NO
FILME “MANDELA”
Texto:
O filme "Mandela: A Luta pela Liberdade" conta a história do líder sul-africano Nelson Mandela e sua
luta contra o apartheid, um regime de segregação racial que dividiu a África do Sul durante décadas. O
filme mostra como Mandela liderou um movimento de resistência pacífica contra a opressão e como sua
trajetória inspirou pessoas ao redor do mundo na luta pelos direitos humanos.
6-Por que a resistência pacífica foi uma estratégia importante na luta de Mandela contra o apartheid?
GABARITO
1- b) O apartheid
2- a) Resistência pacífica
3- d) Foi uma luta importante contra o regime de segregação racial e contribuiu para a
construção de uma sociedade mais justa e igualitária
4- a) A luta pelos direitos humanos e a importância da resistência pacífica
5- c) Um líder sul-africano que lutou contra o apartheid
6- Resposta possível: A resistência pacífica foi uma estratégia importante na luta de Mandela
contra o apartheid porque permitiu mobilizar uma ampla base social contra o regime de
segregação racial, sem recorrer à violência ou à destruição. A resistência pacífica também
ajudou a consolidar uma imagem positiva do movimento antiapartheid, como uma luta justa e
legítima pelos direitos humanos e pela igualdade. Além disso, a resistência pacífica mostrou
que o poder do povo é mais forte do que o poder do governo, e que a união e a organização
são fundamentais para a conquista da liberdade e da justiça.
“MANDELA”
DÊ CORES A IMAGEM
RACISMO E DISCRIMINAÇÃO
RACIAL NO BRASIL
Texto:
O racismo e a discriminação racial são problemas graves no Brasil. Apesar de ser uma sociedade multirracial e
pluricultural, o preconceito e a exclusão social são muito presentes em diversas esferas da vida social. A
população negra, por exemplo, é mais vulnerável à violência policial, ao desemprego, à pobreza e à falta de
acesso a serviços básicos de saúde e educação. O combate ao racismo e à discriminação racial é fundamental para
a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
MOMENTO DE CRIAÇÃO
Etnia
Chico Science
Somos todos juntos uma miscigenação
E não podemos fugir da nossa etnia
Índios, brancos, negros e mestiços
Nada de errado em seus princípios
O seu e o meu são iguais
Corre nas veias sem parar
Costumes, é folclore é tradição
Capoeira que rasga o chão
Samba que sai da favela acabada
É hip hop na minha embolada
É o povo na arte
É arte no povo
E não o povo na arte
De quem faz arte com o povo
Maracatu psicodélico
Capoeira da Pesada
Bumba meu rádio
Berimbau elétrico
Frevo, Samba e Cores
Cores unidas e alegria
Nada de errado em nossa etnia.
ATIVIDADES
MÚSICA ETNIA
Texto:
"Etnia" é uma música da banda Nação Zumbi, com participação de Chico Science e Lúcio Maia, que
aborda a questão da discriminação racial no Brasil. A música fala sobre a diversidade étnica do país
e a necessidade de respeitar e valorizar as diferentes culturas e origens.
GABARITO
MÚSICA ETNIA
ETNIA
Texto:
"Uma noite em Sharpeville" é um poema da autora Joyce H. Ferreira dos Santos, que retrata o massacre
ocorrido na cidade sul-africana de Sharpeville em 1960. No poema, a autora aborda a violência e a injustiça
do apartheid, regime de segregação racial que dividiu a África do Sul durante décadas.
1-Qual é o tema principal do poema "Uma noite em Sharpeville"?
a) A violência e a injustiça do apartheid
b) A democracia racial
c) A harmonia entre as raças
d) O progresso econômico da África do Sul
GABARITO
MOMENTO DE CRIAÇÃO
RACISMO E DISCRIMINAÇÃO
RACIAL NO BRASIL
PRECONCEITO DE COR
Eu assino embaixo doutor por minha rapaziada
Somos criolos do morro, mas ninguém roubou nada
Isso é preconceito de cor vou provar ao senhor
Porque é que o doutor não prende aquele careta
Que só faz mutreta e só anda de terno
Porém o seu nome não vai pró caderno
Ele anda na rua de pomba rôlo
A lei só é implacável para nós favelados
E protege o golpista, ele tinha de ser
O primeiro da lista
Se liga nessa doutor
É vê se dá um refresco isso não é pretexto
Pra mostrar serviço
Eu assumo o compromisso
Pago até a fiança da rapaziada
Porque que é que ninguém mete o grampo
Num pulso daquele de colarinho branco*
Roubou joia e o ouro da serra pelada
(Bezerra Da Silva)
* colarinho branco: pessoa de respeitável e de alta posição (status) social
ATIVIDADES
4) “A cor da nossa pele é determinada pela melanina – substância produzida pelo nosso organismo. A
quantidade que temos do pigmento determina se nossa pele será branca, ruiva, amarela, morena ou
negra, e também qual será a cor dos olhos e do cabelo. PROTEÇÃO -
Quanto mais nos expomos ao Sol, mais melanina produzimos.”
Qual tipo de pele é mais sensível a exposição ao sol:
a) Branca.
b) Negra.
c) Rosada. GABARITO
d) Avermelhada.
No dia 21 de março de 1960, na cidade de Joanesburgo, capital da África do Sul, 20 mil negros protestavam contra
a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam
circular.
No bairro de Shaperville, os manifestantes se depararam com tropas do exército. Mesmo sendo uma
manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. Esta ação
ficou conhecida como o Massacre de Shaperville. Em memória à tragédia, a ONU – Organização das Nações
Unidas – instituiu 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.
O Artigo I da Declaração das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial diz o
seguinte:
“Discriminação Racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor,
ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e
exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político,
econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública”
O racismo se apresenta, de forma velada ou não, contra judeus, árabes, mas sobretudo negros. No Brasil, onde os
negros representam quase a metade da população, chegando a 80 milhões de pessoas, o racismo ainda é um
tema delicado.
Para Paulo Romeu Ramos, do Grupo Afro-Sul, as novas gerações já têm uma visão mais aberta em relação ao
tema. “As pessoas mudaram, o que falta mudar são as tradições e as ações governamentais”, afirma Paulo. O
Grupo Afro-Sul é uma ONG de Porto Alegre, que promove a cultura negra em todos os seus aspectos.
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD – em seu relatório anual, “para
conseguir romper o preconceito racial, o movimento negro brasileiro precisa criar alianças e falar para todo o
país, inclusive para os brancos. Essa é a única maneira de mudar uma mentalidade forjada durante quase cinco
séculos de discriminação”.
PALAVRAS CRUZADAS
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
1
2 3
Entre Abaixo
5. Discriminação Racial significa qualquer 1. “para conseguir romper o-----------------
distinção, ------------------, restrição ou preferência racial, o movimento negro brasileiro precisa
baseada na raça, cor... criar alianças e falar para todo o país, inclusive
para os brancos. ..”
6. No dia 21 de março de 1960, na cidade de
Joanesburgo, 20 mil negros protestavam contra 2. O -------------------------- se apresenta, de forma
a lei do ------------------------- velada ou não, contra judeus, árabes, mas
sobretudo negros
7. A lei do passe obrigava a portar cartões de---
------------------, especificando os locais por 3. Em memória à tragédia, a ONU – instituiu 21
onde os negros podiam circular. de março como o Dia Internacional de Luta pela
Eliminação da ------------------------------- Racial.
8. Mesmo sendo uma manifestação
testemunhada, o exército atirou sobre a--------- 4. Como ficou conhecida essa ação de
---, matando 69 pessoas e ferindo outras 186 Shaperville?
9. No bairro de Shaperville, os -------------------
-----se depararam com tropas do exército.
GABARITO
PALAVRAS CRUZADAS
1-PRECONCEITO
2-RACISMO
3-DISCRIMINAÇÃO
4-MASSACRE
5-EXCLUSÃO
6-PASSE
7-IDENTIFICAÇÃO
8-MULTIDÃO
9-MANIFESTANTES
“Só podia ser coisa de português! “Chega aí, neguinho!”, “Você tá pior do que judeu, mano?”, “É negro, mas tem
alma de branco”, “A japa saiu sem entender nada”. Quem nunca ouviu frases como essas? Nem sempre quem as
falas têm a intenção de ofender ou magoar, porém será que elas não ocultam algum tipo de preconceito?
SERVIÇO DE NEGRO Um garoto negro termina um serviço que lhe havia sido solicitado e, orgulhosamente,
garante ter feito “serviço de branco”. Várias moças respondem a anúncio para secretária; algumas perguntam se
podem ser entrevistadas, “mesmo sendo negras”. Ser negro ou mulato e caminhar pela cidade é considerado
“atitude suspeita” por muitos policiais. Como dizia um conhecido – para meu horror e indiferença dos demais
participantes da conversa: “Não tenho nada contra o negro ou nordestino, desde que saibam seu lugar”. E esse
lugar, claro, é uma posição subalterna na sociedade. Numa sociedade competitiva como a nossa o ato de
etiquetar o outro como diferente e inferior tem por função definir-nos, por comparação, como superiores.
Atribuir características negativas aos que nos cercam significa ressaltar as nossas qualidades, reais ou imaginárias.
Quando passamos da ideia à ação, isto é, quando não apenas dizemos que o outro é inferior, mas agimos como se
de fato ele o fosse, estamos discriminando as pessoas e os grupos por conta de uma característica que atribuímos
a eles. [...]
Afirmações do tipo “os portugueses são burros”, “os italianos são grossos”, “os árabes, desonestos”, “os judeus,
sovinas”, “os negros, inferiores”, “os nordestinos, atrasados”, e assim por diante, têm a função de contrapor o
autor da afirmativa como a negação, o oposto das características atribuídas ao membro da minoria. Assim, o
preconceituoso, não sendo português, considera-se inteligente; não sendo italiano, acredita-se fino; não sendo
árabe, julga-se honesto; não sendo judeu, se crê generoso. É convicto de sua superioridade racial, por não ser
negro, e de sua superioridade cultural por não ser nordestino. É importante notar que, a partir de uma
generalização, o preconceito enquadra toda uma minoria. Assim, por exemplo, “todos” os negros seriam
inferiores, não só alguns. A inferioridade passaria a ser uma característica “racial” inerente a todos os negros. [...]
E o preconceito é tão forte que acaba assimilado pela própria vítima. É o caso do garoto que garantiu ter feito
“serviço de branco”. Ou do imigrante que nega sua origem. Ou, ainda, da mulher que reconhece sua
“inferioridade” [...]
ATIVIDADES:
1. O autor cita alguns exemplos de preconceito contra o negro. Esse preconceito parte exclusivamente dos
brancos? Justifique sua resposta.
2. Por que o garoto e as moças que respondem ao anúncio agem de uma maneira preconceituosa com eles
mesmos. Que situações da história os levam a agir dessa forma?
3. Que outras classes de pessoas são vítimas de preconceitos?
GABARITO
1-RESPOSTA PESSOAL
2-RESPOSTA PESSOAL
3-RESPOSTA PESSOAL
ENSINO MÉDIO
ATIVIDADES BASEADA NO
FILME “MANDELA”
Texto:
O filme "Mandela: A Luta pela Liberdade" retrata a história do líder sul-africano Nelson Mandela e sua luta contra
o apartheid, um regime de segregação racial que dividiu a África do Sul durante décadas. O filme mostra como
Mandela liderou um movimento de resistência pacífica contra a opressão e como sua trajetória inspirou pessoas
ao redor do mundo na luta pelos direitos humanos.
3-Qual foi o impacto da luta contra o apartheid para a África do Sul e para o mundo?
a) O fim do apartheid representou uma vitória contra a opressão e inspirou outras lutas pelos direitos humanos
ao redor do mundo
b) O fim do apartheid não teve nenhum impacto significativo para a África do Sul e para o mundo
c) O fim do apartheid provocou uma guerra civil na África do Sul
d) O fim do apartheid representou a consolidação do regime de segregação racial na África do Sul
GABARITO ATIVIDADES
FILME “MANDELA”
6-A luta de Nelson Mandela contra o apartheid foi de extrema importância para a história da África do Sul e para
a luta pelos direitos humanos no mundo todo. Como líder do Congresso Nacional Africano (ANC), Mandela liderou
um movimento de resistência pacífica contra o regime de segregação racial que dividiu a África do Sul durante
décadas. Sua luta e suas ideias inspiraram milhões de pessoas ao redor do mundo, na busca por uma sociedade
mais justa e igualitária. Com sua visão de unidade e tolerância, Mandela contribuiu para a construção de um país
multirracial e pluricultural, onde todos têm os mesmos direitos e oportunidades. Além disso, sua trajetória de
vida é um exemplo de coragem e perseverança na luta pela liberdade e pela justiça. A luta de Nelson Mandela é
um legado que deve ser lembrado e celebrado como uma das maiores conquistas da humanidade na luta contra a
opressão e a discriminação racial.
DÊ CORES A IMAGEM
MÚSICA
PRECONCEITO DE COR
PRECONCEITO DE COR
Eu assino embaixo doutor por minha rapaziada
Somos criolos do morro, mas ninguém roubou nada
Isso é preconceito de cor vou provar ao senhor
Porque é que o doutor não prende aquele careta
Que só faz mutreta e só anda de terno
Porém o seu nome não vai pró caderno
Ele anda na rua de pomba rôlo
A lei só é implacável para nós favelados
E protege o golpista, ele tinha de ser
O primeiro da lista
Se liga nessa doutor
É vê se dá um refresco isso não é pretexto
Pra mostrar serviço
Eu assumo o compromisso
Pago até a fiança da rapaziada
Porque que é que ninguém mete o grampo
Num pulso daquele de colarinho branco*
Roubou joia e o ouro da serra pelada
(Bezerra Da Silva)
* colarinho branco: pessoa de respeitável e de alta posição (status) social
ATIVIDADES
PRECONCEITO DE COR
A música "Preconceito de Cor" de Elza Soares aborda temas complexos relacionados ao racismo e à
discriminação racial no Brasil. Confira abaixo algumas questões difíceis sobre essa música:
2-Qual é o significado do refrão "preto, preto, preto, preto, preto, preto, preto é a cor"?
a) Reforçar a ideia de que a cor da pele não deve ser motivo de preconceito ou discriminação.
b) Celebrar a beleza da cor preta e a riqueza da cultura negra.
c) Criticar a sociedade por valorizar apenas a cultura branca e europeia.
d) Todas as alternativas anteriores.
3-Qual é o papel da música na luta contra o racismo, segundo a letra de "Preconceito de Cor"?
a) A música tem o poder de conscientizar as pessoas sobre a gravidade do racismo e de mobilizá-las
para a luta contra ele.
b) A música serve como forma de expressão e resistência da cultura negra.
c) A música pode ajudar a quebrar os estereótipos racistas e a promover a igualdade racial.
d) Todas as alternativas anteriores.
4-Em que contexto histórico e social a música "Preconceito de Cor" foi lançada?
a) Durante a ditadura militar no Brasil, quando a luta pelos direitos civis e pela igualdade racial era
uma das principais pautas da sociedade.
b) Nos anos 1990, quando o movimento negro e a luta contra o racismo ganharam mais força no país.
c) Nos anos 1960, quando a música brasileira passava por uma grande transformação e os artistas
começaram a abordar temas sociais e políticos em suas letras.
d) Todas as alternativas anteriores.
GABARITO
PRECONCEITO DE COR
4- a) Durante a ditadura militar no Brasil, quando a luta pelos direitos civis e pela igualdade
racial era uma das principais pautas da sociedade.
Texto:
O Massacre de Sharpeville ocorreu em 21 de março de 1960, na África do Sul, durante uma manifestação
pacífica contra a Lei do Passe, que restringia a circulação de negros em determinadas áreas. A polícia abriu
fogo contra os manifestantes, resultando na morte de 69 pessoas e deixando outras 180 feridas. O episódio
marcou um ponto de virada na luta contra o apartheid na África do Sul, e aumentou a pressão internacional
contra o regime segregacionista.
1-Quando ocorreu o Massacre de Sharpeville?
a) 1950
b) 1960
c) 1970
d) 1980
5-Qual era o partido político que liderava a luta contra o apartheid na África do Sul?
a) Congresso Nacional Africano (CNA)
b) Partido Nacional (PN)
c) Aliança Democrática (AD)
d) Partido Comunista da África do Sul (PCAS)
1-Resposta: b) 1960
2- Resposta: c) Protestar contra a Lei do Passe
3- Resposta: c) 69
4- Resposta: d) 180
5- Resposta: a) Congresso Nacional Africano (CNA)
6-Resposta: c) Repressão violenta ao movimento antiapartheid
7-Resposta: a) Uma política de segregação racial na África do Sul
MOMENTO DE CRIAÇÃO
a) Angola
b) Nigéria
c) Camarões
d) África do Sul
e) Jamaica
3-Em que ano se iniciou o apartheid, e quais as reações da população local em relação a essa política
segregacionista racial?
a) Mahatma Gandhi
b) Frederick de Klerk
c) Thabo Mbeki
d) Nelson Mandela
e) N.D.A.
6-(FGV) De 1948 a 1991, vigorou na África do Sul o regime denominado apartheid. A esse respeito é correto
afirmar:
a) Trata-se de uma política de segregação racial que excluía os negros da participação política, mas lhes
reservava o livre direito à propriedade da terra.
b) Trata-se de uma política de segregação racial que previa uma lenta incorporação da população negra às
atividades políticas do país.
c) Trata-se de uma política de segregação racial que excluía negros e asiáticos da participação política e
restringia até mesmo a sua circulação pelo país.
d) Trata-se de uma política de integração racial baseada na perspectiva ideológica da mestiçagem cultural
entre as diversas etnias negras.
e) Trata-se de uma política de segregação racial que propunha a eliminação gradual da minoria negra, como
forma de garantir a dominação branca
GABARITO
1-d) Verdadeiro - O apartheid foi uma política racial imposta por uma minoria branca na África do Sul. Esse sistema
político teve início em 1948 e durou até o ano de 1992.
2-Conforme a política segregacionista denominada apartheid, a minoria branca, os únicos com direito de voto,
detinham todo poder político e econômico no país, enquanto à maioria negra restava a obrigação de obedecer
rigorosamente à legislação separatista.
A política de segregação racial foi oficializada em 1948, com a chegada do Novo Partido Nacional (NNP) ao poder. O
apartheid não permitia o acesso dos negros às urnas, além de não poderem adquirir terras na maior parte do país,
obrigando os negros a viverem em zonas residenciais segregadas, uma espécie de confinamento geográfico (que se
refletia em seu isolamento social e político). Os negros eram obrigados a fixar moradia em lugares predeterminados
pelos brancos, conhecidos como homelands, nas áreas rurais; locations, nas áreas urbanas, em compounds, nas áreas
de mineração. Casamentos e relações sexuais entre pessoas de diferentes etnias também eram proibidos.
3-O apartheid teve início em 1948. A oposição a essa política iniciou-se a partir da década de 1950, com a realização de
várias manifestações contrárias ao apartheid. Os movimentos sociais se fortaleceram com a participação do Congresso
Nacional Africano (CNA), organização negra criada em 1912. Inúmeros protestos foram organizados pela CNA, em um
deles, no ano de 1960, a polícia matou 67 negros que participavam da manifestação. O Massacre de Sharpeville, como
ficou conhecido.
4-Com o fim do império português na África (1975) e a queda do governo de minoria branca na Rodésia, atual Zimbábue
(1980), o domínio branco na África do Sul entrou em crise. Esses fatos intensificaram as manifestações populares contra
o apartheid. A Organização das Nações Unidas (ONU) tentou dar fim à política praticada no país. O presidente Piter
Botha promoveu reformas, mas manteve os principais aspectos do regime racista.
Com a posse de Frederick de Klerk na presidência, em 1989, ocorreram várias mudanças. Em 1990, Mandela foi
libertado, e o CNA recuperou a legalidade. Klerk revogou as leis raciais e iniciou o diálogo com o CNA. Sua política foi
legitimada por um plebiscito só para brancos, 1992, no qual 69% dos eleitores (brancos) votaram pelo fim do apartheid.
O Parlamento aprovou a Lei de Direitos Sobre a Terra, restituindo propriedades às famílias negras atingidas pela lei de
1913, que destinou 87% do território à minoria branca.
5-d) Nelson Mandela é a alternativa correta.
6-c) Verdadeiro – A política racial (apartheid) imposta por uma minoria branca excluía os negros e asiáticos da
participação política do país, lhes impondo leis separatistas.
MOMENTO DE CRIAÇÃO
Racismo no Brasil
O racismo consiste em teorias e crenças que estabelecem uma hierarquia entre as raças, podendo ser também
uma doutrina fundada sobre o “direito” de uma raça (considerada superior) de dominar outra. Infelizmente,
apesar de ser um país multirracial, o Brasil é marcado pela forte discriminação e pela desigualdade social entre os
vários grupos raciais.
Entre as formas de discriminação, podemos citar o racismo individual, o institucional e o estrutural.
Racismo individual: proveniente de atitudes individuais, manifestado por meio de estereótipos e interesses
pessoais.
Racismo institucional: praticado cotidianamente por instituições que mantém a hegemonia de um grupo racial no
poder. Está relacionado com as dinâmicas e práticas sociais.
Racismo estrutural: é um processo que resulta na classificação da raça com base em uma hierarquia que
considera aspectos culturais, físicos e biológicos.
O racismo estrutural é político e histórico. Isso significa que as instituições só atuam como atuam porque estão
condicionadas a uma estrutura social que as precede. Em outras palavras, quando as instituições expressam
racismo, expressam algo inerente à estrutura social.
Há várias pesquisas que demonstram manifestações do racismo estrutural no Brasil ao comparar dados da
população negra com a branca. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), por
exemplo, as taxas de analfabetismo são de 8,3% entre os brancos, 21% negros e 19,6% mulatos. Ou seja, o
analfabetismo atinge os negros 2,5 vezes mais do que os brancos.
Também há uma grande diferença salarial. Os negros ganham, em média, 2,43 salários-mínimos. Enquanto isso,
os brancos ganham cerca de 5,25 salários-mínimos. Sendo assim, podemos constatar que a renda média de uma
pessoa branca é mais que o dobro de uma pessoa negra.
A taxa de encarceramento é outro dado que expõe as consequências do racismo estrutural em nossa sociedade.
Isso porque uma pessoa negra tem 5,4 mais chances de estar na prisão do que uma pessoa branca.
PALAVRAS CRUZADAS
RACISMO NO BRASIL
1 2
4 5 6
7 8
10
Entre Abaixo
3. Racismo ---------------------------------- vivenciamente 1. Entre as formas de------------------------------
diariamente por instituições que mantém a --, podemos citar o racismo individual, o
hegemonia de um grupo racial no poder. Está institucional e o estrutural.
relacionado com as dinâmicas e práticas sociais.
2. Racismo --------------------------------------- é um
5. Racismo -------- proveniente de atitudes processo que resulta na classificação da raça
individuais, manifestado por meio de com base em uma superioridade que considera
estereótipos e interesses pessoais. aspectos culturais , físicos e biológicos.
7. O racismo consiste em teorias e crenças que 4. Há várias pesquisas que demonstram --------
estabelecem uma ------------------------- entre as ---------------do racismo estrutural no Brasil ao
raças... comparar dados da população negra com a
branca.
9. podemos constatar que a média de renda de
uma pessoa branca é mais que o dobro de uma 6. o Brasil é marcado pela forte distinção e pela
pessoa -------------------------- --. ---------------------------social entre os vários
grupos raciais.
10. O racismo estrutural é político e -------------
----------- 8. quando as instituições expressam-------------
---------, expressam algo inerente à estrutura
11. A taxa de ---------------------------------------- é outro
social.
dado que expõe as consequências do racismo
estrutural em nossa sociedade.
GABARITO
1-DISCRIMINAÇÃO
2-ESTRUTURAL
3-INSTITUCIONAL
4-MANIFESTAÇÕES
5-INDIVIDUAL
6-DESIGUALDADE
7-HIERARQUIA
8-RACISMO
9-NEGRA
10-HISTÓRICO
11-ENCARCERAMENTO
TESTE SEUS CONHECIMENTOS
1) (ENEM MEC/2017)
O racismo institucional é a negação coletiva de uma organização em prestar serviços adequados para pessoas por causa de sua
cor, cultura ou origem étnica. Pode estar associado a formas de preconceito inconsciente, desconsideração e reforço de
estereótipos que colocam algumas pessoas em situações de desvantagem.
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Penso, 2012 (adaptado).
2)(ENEM MEC/2016)
O Movimento Negro Unificado (MNU) distingue-se do Teatro Experimental do Negro (TEN) por sua crítica ao discurso nacional
hegemônico. Isto é, enquanto o TEN defende a plena integração simbólica dos negros na identidade nacional “híbrida”, o MNU
condena qualquer tipo de assimilação, fazendo do combate à ideologia da democracia racial uma das suas principais bandeiras
de luta, visto que, aos olhos desse movimento, a igualdade formal assegurada pela lei entre negros e brancos e a difusão do mito
de que a sociedade brasileira não é racista teriam servido para sustentar, ideologicamente, a opressão racial.
COSTA, S. Dois Atlânticos: teoria social, antirracismo, cosmopolitismo. Belo Horizonte: UFMG, 2006 (adaptado).
No texto, são comparadas duas organizações do movimento negro brasileiro, criadas em diferentes contextos históricos: o TEN,
em 1944, e o MNU, em 1978. Ao assumir uma postura divergente da do TEN, o MNU pretendia
a) contestar a necessidade da igualdade entre negros e brancos.
b) pressionar o governo brasileiro a decretar a igualdade racial.
c) defender a assimilação do negro por meios não democráticos.
d) divulgar a ideia da miscigenação como marca da nacionalidade.
e) denunciar a permanência do racismo nas relações sociais.
3)(ENEM MEC/2019)
A maior parte das agressões e manifestações discriminatórias contra as religiões de matrizes africanas ocorrem em locais
públicos (57%). É na rua, na via pública, que tiveram lugar mais de 2/3 das agressões, geralmente em locais próximos às casas de
culto dessas religiões. O transporte público também é apontado como um local em que os adeptos das religiões de matrizes
africanas são discriminados, geralmente quando se encontram paramentados por conta dos preceitos religiosos.
REGO, L. F.; FONSECA, D. P. R.; GIACOMINI, S. M. Cartografia social de terreiros no Rio de Janeiro Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2014.
As práticas descritas no texto são incompatíveis com a dinâmica de uma sociedade laica e democrática porque
a) asseguram as expressões multiculturais.
b) estimulam os rituais sincréticos.
c) promovem a diversidade de etnias.
d) restringem a liberdade de credo.
e) falseiam os dogmas teológicos.
4)(ENEM MEC/2015)
A população negra teve que enfrentar sozinha o desafio da ascensão social, e frequentemente procurou fazê-lo por rotas
originais, como o esporte, a música e a dança. Esporte, sobretudo o futebol, música, sobretudo o samba, e dança, sobretudo o
carnaval, foram os principais canais de ascensão social dos negros até recentemente. A libertação dos escravos não trouxe
consigo a igualdade efetiva. Essa igualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos
privilégios e arrogâncias de poucos correspondem o desfavorecimento e a humilhação de muitos.
CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006 (adaptado).
Em relação ao argumento de que no Brasil existe uma democracia racial, o autor demonstra que
a) essa peculiaridade nacional garantiu mobilidade social aos negros.
b) esse modelo de democracia foi possibilitado pela miscigenação.
c) essa ideologia equipara a nação a outros países modernos.
d)esse mito camuflou formas de exclusão em relação aos afrodescendentes.
e) essa dinâmica política depende da participação ativa de todas as etnias.
5)(ENEM MEC/2016)
A demanda da comunidade afro-brasileira por reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz respeito à
educação, passou a ser particularmente apoiada com a promulgação da Lei 10.639/2003, que alterou a Lei 9.394/1996,
estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: Ministério da Educação, 2005.
6)(ENEM MEC/2017)
TEXTO I
Frantz Fanon publicou pela primeira vez, em 1952, seu estudo sobre colonialismo e racismo, Pele negra, máscaras brancas. Ao
dizer que “para o negro, há somente um destino” e que esse destino é branco, Fanon revelou que as aspirações de muitos povos
colonizados foram formadas pelo pensamento colonial predominante.
BUCKINGHAM, W. et al. O livro da filosofia. São Paulo: Globo, 2011 (adaptado).
TEXTO II
Mesmo que não queiramos cobrar desses estabelecimentos (salões de beleza) uma eficácia política nos moldes tradicionais da
militância, uma vez que são estabelecimentos comerciais e não entidades do movimento negro, o fato é que, ao se
autodenominarem “étnicos” e se apregoarem como divulgadores de uma autoimagem positiva do negro em uma sociedade
racista, os salões se colocam no cerne de uma luta política e ideológica.
GOMES, N. Corpo e cabelo como símbolos da identidade negra. Disponível em: http://www.rizoma.ufsc.br. Acesso em: 13 fev. 2013.
Os textos apresentam uma mudança relevante na constituição identitária frente à discriminação racial. No Brasil, o
desdobramento dessa mudança revela o(a)
a) valorização de traços culturais.
b) utilização de resistência violenta.
c) aceitação de estruturas de submissão social.
d) enfraquecimento dos vínculos comunitários.
e) fortalecimento da organização partidária.
7)(ENEM MEC/2017)
A luta contra o racismo, no Brasil, tomou um rumo contrário ao imaginário nacional e ao consenso científico, formado a partir
dos anos 1930. Por um lado, o Movimento Negro Unificado, assim como as demais organizações negras, priorizaram em sua luta
a desmistificação do credo da democracia racial, negando o caráter cordial das relações raciais e afirmando que, no Brasil, o
racismo está entranhado nas relações sociais. O movimento aprofundou, por outro lado, sua política de construção de
identidade racial, chamando de “negros” todos aqueles com alguma ascendência africana, e não apenas os “pretos”.
GUIMARÃES, A. S. A. Classes, raças e democracia. São Paulo: Editora 34, 2012.
atlânticos produziu atraentes diversões dançantes com base em gêneros e ritmos identificados com a população negra das
Américas.
ABREU, M. O legado das canções escravas nos Estados Unidos e no Brasil: diálogos musicais no pós-abolição. Revista Brasileira de História, n. 69, jan.-jun. 2015.
A absorção de elementos da vivência escrava pela nascente indústria do lazer, como demonstrada no texto, caracteriza-se como
a) ação afirmativa.
b) missão civilizatória.
c) desobediência civil.
d) apropriação cultural.
e) comportamento xenofóbico.
a) identidades regionais.
b) status ocupacional.
c) segregação oficial.
d) vínculos matrimoniais.
e) traços fenotípicos.
10)(ENEM MEC/2017)
Muitos países se caracterizam por terem populações multiétnicas. Com frequência, evoluíram desse modo ao longo de séculos.
Outras sociedades se tornaram multiétnicas mais rapidamente, como resultado de políticas incentivando a migração, ou por
conta de legados coloniais e imperiais.
Do ponto de vista do funcionamento das democracias contemporâneas, o modelo de sociedade descrito demanda,
simultaneamente,
GABARITO TESTE
SEUS CONHECIMENTOS
8- d) apropriação cultural.
9- e) traços fenotípicos.
10-b) universalização de direitos e respeito à diversidade.
DISCRIMINAÇÃO
RACIAL
PAINÉIS COLETIVOS
E INDIVIDUAL
PAINEL COLETIVO DIA
INTERNACIONAL DA
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
PAINEL INDIVIDUAL DIA
INTERNACIONAL DA
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
PAINEL COLETIVO DIA
INTERNACIONAL DA
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
PAINEL INDIVIDUAL DIA
INTERNACIONAL DA
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
PAINEL COLETIVO DIA
INTERNACIONAL DA
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
PAINEL INDIVIDUAL DIA
INTERNACIONAL DA
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
1- .
PAINEL COLETIVO DIA
INTERNACIONAL DA
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
PAINEL INDIVIDUAL DIA
INTERNACIONAL DA
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
Resposta
PAINEL COLETIVO DIA
INTERNACIONAL DA
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
PAINEL INDIVIDUAL DIA
INTERNACIONAL DA
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
PAINEL COLETIVO DIA
INTERNACIONAL DA
DISCRIMINAÇÃO RACIAL
PAINEL INDIVIDUAL DIA
INTERNACIONAL DA
DISCRIMINAÇÃO RACIAL