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Colégio Estadual Dária Viana de Queiroz Série: 3º ano

CEDVQ Disciplina: Sociologia Profº.: Ronaldo Ferraz Turma:


Estudante: Turno:

Orientação: As atividades 01 e 02 têm por referência o capítulo 03 do seu livro de sociologia. Portanto, é
a partir da leitura desse capítulo, A família no mundo de hoje, que você responderá a atividade 01 e 02
que seguem abaixo. A atividade 03 você fará a partir de texto que se encontra aqui mesmo.

Atividade 01:

1) A partir do texto "As muitas configurações da família" (p.78), descreva as principais mudanças na
ideia de família.
2) O que as imagens da p. 79 revelam sobre a questão da família?
3) No final do texto "As muitas configurações da família" (p. 78 a 81), há uma discussão sobre a
questão dos empregados domésticos. Qual a problemática apontada pelo texto?
4) O que significa dizer que a família é uma instituição social? (p.81-82)
5) Por que se diz que a família é importante para o processo de socialização? O que a tirinha da p.
82 mostra sobre isso?
6) Explique o que significa falar de família patriarcal e seus desdobramentos no Brasil? (p.84)

Atividade 02:

1) Na página 87, do livro de Sociologia, há uma discussão sobre como algumas famílias colocam os
interesses coletivos acima do particular. Você tem exemplos na sua família de como os interesses
coletivos estão acima do particular?

2) Leia o texto "Famílias em transição" (p. 92 e 93) e faça um breve resumo de suas ideias principais.

3) A partir do texto "Movimento de mulheres e relações familiares" (p. 94 a 95), descreva as


transformações na família como fruto desse movimento de mulheres.

4) Na página 97 se encontra o texto "O que há de novo nas famílias?". Afinal, o que há de novo nas
famílias?

5) Depois de ter passado por essa discussão sobre família, responda: como você descreve a sua família?

Atividade 03

1) Faça a leitura do texto abaixo e depois apresente um breve resumo destacando o que chamou
sua atenção no texto.
2) Por que o movimento LGBTQI+ é importante?
Movimento LGBTQIA+

Qual o significado da sigla LGBTQIA+?

Entenda o significado de cada letra e a sua importância para o movimento

Cada vez mais os movimentos sociais se preocupam em proporcionar mais inclusão para as pessoas. Com
as recentes atualizações, é comum ter dúvidas sobre o significado da sigla LGBTQIA+. O movimento, que
nasceu com a sigla GLS, busca lutar pelos direitos e inclusão de pessoas de diversas orientações sexuais
e identidades de gênero.

Ao longo dos anos, o movimento passou por transformações e passou a incluir pessoas não heterossexuais
e não cisgênero. Por conta disso, novas letras foram incluídas em sua sigla e dúvidas surgiram quanto ao
significado de cada uma delas.

O significado de cada letra da sigla LGBTQIA+

LGBTQIA+ é o movimento político e social que defende a diversidade e busca mais representatividade e
direitos para a comunidade. O seu nome demonstra a sua luta por mais igualdade e respeito à diversidade.
Entenda o significado de cada letra da sigla LGBTQIA+.

L = Lésbicas
São mulheres que sentem atração afetiva/sexual pelo mesmo gênero, ou seja, outras mulheres.

G = Gays
São homens que sentem atração afetiva/sexual pelo mesmo gênero, ou seja, outros homens.

B = Bissexuais
Diz respeito aos homens e mulheres que sentem atração afetivo/sexual pelos gêneros masculino e
feminino.

T = Transexuais
A transexualidade não se relaciona com a orientação sexual, mas se refere à identidade de gênero. Dessa
forma, corresponde às pessoas que não se identificam com o gênero atribuído em seu nascimento. As
travestis também são incluídas neste grupo. Porém, apesar de se identificarem com a identidade feminina
constituem um terceiro gênero.

Q = Queer
Pessoas com o gênero 'Queer' são aquelas que transitam entre as noções de gênero, como é o caso das
drag queens. A teoria queer defende que a orientação sexual e identidade de gênero não são resultado
da funcionalidade biológica, mas de uma construção social.

I = Intersexo
A pessoa intersexo está entre o feminino e o masculino. As suas combinações biológicas e
desenvolvimento corporal - cromossomos, genitais, hormônios, etc - não se enquadram na norma binária
(masculino ou feminino).

Assexual
Assexuais não sentem atração sexual por outras pessoas, independente do gênero. Existem diferentes
níveis de assexualidade e é comum que estas pessoas não veem as relações sexuais humanas como
prioridade.
+
O + é utilizado para incluir outros grupos e variações de sexualidade e gênero. Aqui são incluídos os
pansexuais, por exemplo, que sentem atração por outras pessoas, independente do gênero.

A importância da sigla

Para alguns, LGBTQIA+ pode ser apenas letras, mas o intuito é que um número cada vez maior de
pessoas se sintam representadas pelo movimento e as suas pautas defendidas na sociedade. Cada letra
representa um grupo de pessoas na sociedade que sofrem diferentes tipos de violência simplesmente
pelo fato de não se adequarem aquilo que foi normatizado como sendo o normal na sociedade.
O que é o movimento LGBTQIA+?
Popularmente conhecido como “movimento LGBT”, esse movimento de origem civil e social busca
defender a aceitação de pessoas LGBT na sociedade. Ele está presente em vários países ao redor do
mundo. Embora cada grupo organizado trabalhe para alcançar o mesmo objetivo, o foco principal são as
questões de necessidade de sua região.
A defesa da aceitação acontece por meio da conscientização da população em relação ao
preconceito contra os homossexuais, bissexuais, transsexuais, pansexuais, assexuais, e outros grupos
minoritários.
Já a garantia da integridade é promovida mediante o enfrentamento do ódio e da discriminação e do
fornecimento de locais seguros para pessoas LGBT, como organizações não-governamentais (ONG) e
instituições de direitos humanos. A representatividade desses indivíduos em diversos meios sociais, como
na política e na mídia, é igualmente importante para combater o preconceito.
Embora o movimento LGBT não seja um movimento social completamente organizado, pessoas
ligadas à causa também promovem ações políticas e culturais, como marchas de rua, pesquisas
acadêmicas e reprodução de arte.
Por que o movimento LGBTQIA+ é importante?
O movimento LGBTQIA+ é de grande importância. O preconceito que ameaça a qualidade de vida,
a saúde mental e a integridade física das pessoas LGBT ainda existe não apenas no Brasil, mas em vários
locais do mundo.
Para compreender a importância deste movimento social, é preciso entender alguns pontos da história
dos indivíduos LGBT.

Discriminação contra pessoas LGBT


Historicamente, pessoas LGBTQIA+ sofreram (e ainda sofrem em diferentes níveis) repressões e
punições em razão de sua orientação sexual. Registros apontam que já no século XIII, no império do líder
mongol Gengis Kahn, a proibição da homossexualidade era vigente nos códigos penais e a sua “prática”
era punida com pena de morte.
Com o passar dos séculos, indivíduos LGBT sofreram perseguições semelhantes em diversas partes do
mundo que culminaram em atos de extrema violência como assassinato, violência sexual e tortura. Para
garantir a sua segurança, muitos passaram a seguir as normas sociais consideradas aceitáveis, se
reprimindo sexual, psicológica e emocionalmente.
No mundo ocidental, somente foram feitos avanços contra a descriminalização da LGBTQIA+ nos
últimos anos. Em países orientais, o casamento homoafetivo e a homossexualidade ainda são duramente
combatidos pela legislação e, em alguns casos, puníveis com a pena de morte.
Sendo assim, ainda há muito trabalho a ser perfeito para garantir a segurança, a longevidade e
a felicidade desses indivíduos.
Além disso, ainda é pequena a parcela da sociedade que possui conhecimento da perseguição
sofrida pelas pessoas LGBT e as leis que combatiam a homossexualidade em várias regiões do planeta,
levando a crer que eles não eram “muito comuns” no passado. Essa mentalidade corrobora para o
preconceito presente não apenas no Brasil, mas em outros países do mundo.
Movimento LGBTQIA+ no Brasil

No Brasil, a criminalização da LGBTfobia somente ocorreu em 2019. Embora o casamento entre


pessoas do mesmo sexo tenha sido aprovado em 2013, foram necessários seis anos para que atos
discriminatórios contra pessoas LGBT se tornasse crime no país.
A criminalização da discriminação é um passo importante, pois ajuda a modificar o pensamento
preconceituoso uma vez que a conduta preconceituosa não é apenas desrespeitosa, mas criminosa.
Ainda assim, o Brasil é considerado um dos países que mais discrimina e mata pessoas LGBTs no
mundo e ocupa o primeiro lugar no ranking de crimes contra esse grupo minoritário nas Américas. De
acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), uma pessoa LGBT é morta no país a cada 19 horas.
A edição de 2020 do relatório “Observatório das Mortes Violentas de LGBTI+ no Brasil”,
desenvolvido pelo GGB em parceria com a Acontece Arte e Política LGBT+, de Florianópolis, revelou que
cerca de 237 pessoas morreram em razão da violência LGBTfóbica, sendo que 5,5% delas foram casos de
suicídios.
Como mudar a situação do país para que essas pessoas conseguiam ter uma vida duradoura e
satisfatória? Através de ações de conscientização e de combate à discriminação realizadas pelo
movimento LGBT.

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