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São
organizações coletivas que lutam por uma determinada causa.
Abaixo listamos alguns dos movimentos sociais mais conhecidos ao redor do mundo:
a) Objetivo;
c) Ideologia;
O seu objetivo é fazer uma reforma agrária que permita ao trabalhador do campo trabalhar em sua
propriedade e não nas terras do latifundiário.
O programa do MST estabelece que o movimento deve desenvolver ações que pressionem tanto os
grandes proprietários quanto o governo, e chame a atenção da
opinião pública, por meio da mídia. Marchas, invasões de terras e ocupações.
Nesse caso, a redistribuição de terra. Oferecer terra à quem quer trabalhar e sobreviver dos seus frutos.
1. Movimento Feminista
O movimento feminista, também conhecido como o movimento pelo direito das mulheres, tem
por característica ser um movimento estrutural, ou seja, que busca desconstruir a longo
prazo o machismo, um aspecto presente na estrutura social. Esse movimento teve seu início
no período da Revolução Francesa.
Nos anos 1960 e 1970, a segunda onda feminista, surgida nos Estados Unidos, buscava
direitos e oportunidades iguais entre homens e mulheres e a maior liberdade pessoal para as
mulheres.
Essa segunda onda tocou em todas as áreas da vida pessoal e social das mulheres - incluindo
política, trabalho, família e sexualidade.
O ativismo organizado por e em nome das mulheres continua até os dias atuais, espalhando-se
globalmente. Seu maior objetivo é acabar com a desigualdade entre os gêneros.
No Brasil, a Marcha das Vadias ganhou força em 2014, e tinha o foco em protestar pelo direito
da mulher usar roupa e se comportar da maneira que quiser.
Sobre o feminismo:
O feminismo é um movimento de luta pela igualdade de gênero, ou seja, tem como grande objetivo
fazer com que homens e mulheres recebam as mesmas oportunidades e tenham acesso aos mesmos
direitos.
Portanto, quando ouvir alguém dizer que feministas odeiam os homens, não se cale: reforce que só
queremos viver em uma sociedade igualitária, em que os privilégios não sejam limitados a um só
gênero.
Mas, o movimento feminista em si tem início com a chamada primeira onda do feminismo, que surgiu no
final do século XIX. Naquele contexto, grupos de mulheres, que ficaram conhecidas como sufragetes na
Inglaterra, organizaram-se para lutar por seus direitos, sendo que o primeiro a ser conquistado foi o
direito ao voto, em 1918. Mas até terem suas reivindicações atendidas, muitas delas foram presas
várias vezes, e fizeram greves de fome.
No Brasil, as sufragetes foram lideradas pela bióloga e cientista Bertha Lutz, que iniciou a luta pela
conquista do voto e foi uma das fundadoras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino.
Em 1932, esse direito de votar foi promulgado no Novo Código Eleitoral brasileiro.
Esse feminismo inicial, tanto na Europa e nos Estados Unidos como no Brasil, perdeu força a partir da
década de 1930 e só surgiu novamente, com importância, na década de 1960, quando então veio à
tona a segunda onda do feminismo.
2. Movimento Negro
O movimento negro é a organização que luta contra o racismo e pela melhoria da qualidade
de vida das pessoas negras. Apesar de estar presente de forma global, o movimento negro
norte-americano, também conhecido como o movimento dos direitos civis americanos, é o mais
conhecido.
Esse movimento teve suas raízes nos escravos africanos e seus descendentes, e tinha por
objetivo resistir e combater à opressão racial e abolir a instituição da escravidão, por isso
tem como forte característica ser um movimento estrutural.
Por meio de protestos não-violentos, o movimento dos direitos civis dos anos 1950 e 1960
quebrou o padrão de instalações públicas que promoviam a segregação por “raça” no Sul dos
Estados Unidos. Assim, alcançaram um importante avanço na legislação de direitos iguais para
afro-americanos.
Embora a aprovação da legislação dos direitos civis tenha sido vitoriosa para o movimento,
militantes negros começaram a entender a sua luta como um movimento de liberdade.
Por isso, não buscavam apenas reformas dos direitos civis, mas enfrentavam a duradoura crise
econômica, política e social, e as consequências culturais da opressão racial do passado.
No Brasil, assim como nos Estados Unidos, o movimento negro remonta o período da
escravidão e foi responsável pela conquista de muitos direitos para a população negra. Uma
das principais bandeiras do movimento, atualmente, é o fim da violência policial.
Protestos no Brasil, com o mesmo cunho dos que aconteceram por Floyd, exigiram o fim da
violência após a morte de João Alberto Silveira, morto por um segurança de uma grande rede
de supermercados.
3. Movimento Estudantil
O ativismo estudantil é o caminho utilizado por alunos em prol de mudanças
políticas, ambientais, econômicas ou sociais. Embora muitas vezes focados em questões
das escolas e universidades, grupos de estudantes sempre influenciaram grandes eventos
políticos.
Sua maior característica é ser um movimento de transformação, por reivindicar novas regras
e feitos. O ativismo estudantil é constantemente associado à política de esquerda, já que os
movimentos estudantis de direita não são comuns. Grandes grupos de estudantes lutaram
contra o apartheid na África do Sul, por exemplo.
O ativismo estudantil em nível universitário é quase tão antigo quanto a própria universidade.
Estudantes em Paris e Bolonha, por exemplo, organizaram ações coletivas no início do século
XIII, principalmente sobre questões da própria cidade.
Já no Brasil, o movimento estudantil ganhou maior força na década de 1970, com os grêmios
de estudantes contra o regime militar. Os estudantes brasileiros fizeram parte de grandes
manifestações contra o sistema e decisões políticas.
Uma das mais famosas foi a manifestação conhecida como Caras-pintadas, em 1992. Um
grande movimento estudantil que pedia o impeachment do então presidente Fernando Collor.
Cartismo: conhecido também como "Carta do Povo", o cartismo tem sua origem na Inglaterra.
Seu objetivo foi reivindicar um espaço político no Estado para os interesses dos trabalhadores,
além do aumento salarial e boas condições de trabalho.
No Brasil, uma das maiores manifestações do movimento operário foi a greve de 1917, em
que milhares de trabalhadores exigiam melhores condições de trabalho e aumento salarial.
SEUS COMPONENTES
“Essa revolução industrial, que nasceu na Inglaterra do século XVIII e se propaga no século
XIX pelo continente, na França, na Bélgica, a Oeste da Alemanha, no Norte da Itália e em
alguns pontos da península ibérica, repousa no uso de uma nova fonte de energia, o carvão, e
no desenvolvimento das máquinas, depois das invenções que modificam as técnicas de
fabricação. A conjunção desses dois fatores, a aplicação dessa energia nova à maquinaria,
constitui a origem da Revolução Industrial, cujo símbolo é a máquina a vapor.
SUAS CONSEQUÊNCIAS
Sua maior reivindicação é a proteção ambiental para promover uma vida sustentável e de
qualidade. É caracterizado por ser um movimento de transformação, que visa melhorar a
relação das pessoas e empresas com o meio ambiente.
poluição;
desmatamento;
a perda da biodiversidade;
urbanização descontrolada;
Eliminação das leis que proíbem atos homossexuais entre adultos que consentiram;
Criminalização da homofobia.
Compreendendo a sigla:
L: Lésbicas
Mulheres que sentem atração sexual e afetiva por outras mulheres.
G: Gays
Homens que sentem atração sexual e afetiva por outros homens.
B: Bissexuais
Pessoas que sentem atração sexual e afetiva por homens e mulheres.
T: Transexuais
Pessoas que assumem o gênero oposto ao de seu nascimento. Uma identidade ligada ao
psicológico, e não ao físico, pois nestes casos pode ou não haver mudança fisiológica para
adequação.
Q: Queer
Sempre foi usada como uma ofensa para a comunidade LGBTQIA+, no entanto, as pessoas do
grupo se apropriaram do termo hoje é uma forma de designar pessoas que não se encaixam à
heterocisnormatividade, que é a imposição compulsória da heterosexualidade e da cisgeneridade.
I: Intersexo
Pessoas que não se adequam à forma binária (feminino e masculino) de nascença. Ou seja, seus
genitais, hormônios, etc. não se encaixam na forma típica de masculino e feminino.
A: Assexual
Pessoas que não possuem interesse sexual. Por vezes, esse grupo pode ser também arromântico
ou não, ou seja, ter relacionamentos românticos com outras pessoas.
P: Pansexual
Pessoas que desenvolvem atração física, amor e desejo sexual por outras pessoas
independentemente de sua identidade de gênero.
N: Não-Binário
Pessoas que não se identificam com nenhum gênero, que se identificam com vários gêneros, entre
outras.
+
O mais serve para abranger as demais pessoas da bandeira e a pluralidade de orientações sexuais
e variações de gênero.
7. Movimentos indígenas;
A luta pela garantia dos direitos indígenas se confunde com a própria história americana,
trazendo à tona questões socioambientais e humanitárias que ainda precisam ser discutidas.
O marco do movimento indígena data de 1940, no México, momento em que foi realizado o
primeiro Congresso Indigenista Americano (Convenção de Patzcuaro), com o objetivo de
criar e discutir políticas que pudessem zelar pelos índios na América.
Logo após esse período, em 1983, o primeiro deputado federal indígena é eleito no país,
reforçando a ideia de que, para evoluir em sua luta, os povos indígenas precisariam ser
representados por quem a conhecia e vivenciava de fato.
Algum tempo se passou até que, em 2002, fosse criada a APIB (Articulação dos Povos
Indígenas do Brasil), como uma maneira de unir as necessidades dos povos em geral em uma
única voz.
Dentro do conceito “terra”, estão inseridas reivindicações como educação, saúde diferenciada,
respeito e reconhecimento à cultura, projetos socioeconômicos destinados aos diversos povos,
áreas de preservação e fiscalização ao cumprimento de leis e demarcações.
A luta do movimento indígena no Brasil abrange muito mais do que apenas o território físico.
Uma de suas grandes exigências é a possibilidade de manter sua cultura, seu modo de vida.
O movimento atua nas grandes capitais do país, onde organiza trabalhadores urbanos na luta por teto.
As ações do MTST consistem em ocupar imóveis que se encontram em situação de irregularidade, com
o intuito de mobilizar e pressionar as autoridades pela desapropriação desses imóveis (a
desapropriação ocorre quando a justiça pública considera que uma propriedade de terra está irregular e,
por isso, o proprietário perde a o direito de propriedade sobre a terra).
De acordo com o Movimento,mais de 55 mil famílias passaram pelas ocupações em 20 anos. Guilherme
Boulos, atual presidente do MTST, explica que o movimento é majoritariamente formado por pessoas
que não conseguiram pagar os altos preços dos aluguéis nas grandes capitais, pessoas que moravam
em áreas de risco ou que foram despejadas.
Frequentemente essas duas siglas são usadas como sinônimos ou são atribuídas características de um
movimento ao outro. De fato estes são dois movimentos sociais com diversos pontos em comum, mas
não são a mesma coisa.
De certa forma, ambos são movimentos por moradia, mas um luta por terra e outro luta por casa.
Conforme mencionamos anteriormente, o MTST pode ser entendido como uma vertente urbana do
MST.
Mais recente, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto é formado por trabalhadores urbanos que
se encontram na situação sem teto, ou seja, não possuem moradia própria e/ou não conseguem pagar
aluguel.
Este movimento social protesta contra a desigualdade habitacional nas cidades, onde poucas pessoas
possuem mais de um imóvel enquanto muitas estão sem teto. Por isso, eles pedem por uma Reforma
Urbana.
O Movimento luta pelo direito à moradia, estabelecido pela Constituição Federal, como veremos à
seguir.
Art. 6° São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o
lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição.
A Constituição também afirma que todo cidadão tem direito à um salário mínimo que seja suficiente
para garantir sua moradia:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
IV – salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades
vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário,
higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo,
sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.
Essa ação tem uma demanda política ou social, podendo ser contra ou a favor do Estado.
Independente de qual seja o movimento, ele sempre tem uma pauta, ou seja, um propósito
para defender.
A sigla representativa da comunidade gay já passou por diversas mudanças. Uma vez
chamada de comunidade LGBT, atualmente ela já abrange mais letras, e hoje é
correspondida pela sigla LGBTQIAPN+.
A partir da década de 70, o movimento LGBTQIA+ deu os primeiros passos no Brasil. E isso
Foi naquela época que dois jornais de publicações alternativas se destacaram: jornal ChanacomChana
e Lampião da Esquina. No final da década de 70, o Lambião da Esquina tratava sobre diversas
questões sociais e não escondia a sua origem homossexual – e denunciavam sem medo as violências
No início da década de 80, foi o ChanacomChana que ganhou destaque. O jornal era vendido no
Ferro’s, um bar que era frequentado por lésbicas. Na época, a venda não era aprovada pelos donos e
isso gerou tumulto: após dois anos da comercialização dos jornais, as mulheres de lá foram expulsas
por eles.
Pouco tempo depois, no dia 19 de agosto, às mulheres – que até então haviam sido expulsas –
juntamente de ativistas LGBTs, promoveram um ato político que teve, como finalidade, o fim da
O episódio foi comparado ao que aconteceu em 1969 nos Estados Unidos e, então, ficou conhecido
como Stonewall brasileiro. Devido a esse fato, o dia 19 de agosto tornou-se o Dia do Orgulho Lésbico
em São Paulo.
Foi a partir de então que a luta por essas causas começou a ser cada vez mais presente e notada em
nosso país.
Desde as primeiras manifestações, o movimento LGBTQIA+ tem o mesmo objetivo: lutar e buscar pela
igualdade social e contra o preconceito que algumas pessoas infelizmente têm contra outras que se
enquadram no LGBTQIA+.
Sendo assim, torna-se também uma luta pela busca de direitos, visando uma maior representatividade
Com o passar do tempo, as siglas LGBT foram ganhando mais destaque e aderindo mais pessoas.
Hoje, as siglas são LGBTQIA+ e o termo está em constante mudança… e você já deve ter se
Certamente você já ouviu falar dessa sigla e o significado de cada letra. Mas você sabe quais são
L: Lésbicas
Mulheres que sentem atração sexual e afetiva por outras mulheres.
G: Gays
Homens que sentem atração sexual e afetiva por outros homens.
B: Bissexuais
Pessoas que sentem atração sexual e afetiva por homens e mulheres.
T: Transexuais
Pessoas que assumem o gênero oposto ao de seu nascimento. Uma identidade ligada ao
psicológico, e não ao físico, pois nestes casos pode ou não haver mudança fisiológica para
adequação.
Q: Queer
Sempre foi usada como uma ofensa para a comunidade LGBTQIA+, no entanto, as pessoas do
grupo se apropriaram do termo hoje é uma forma de designar pessoas que não se encaixam à
heterocisnormatividade, que é a imposição compulsória da heterosexualidade e da cisgeneridade.
I: Intersexo
Pessoas que não se adequam à forma binária (feminino e masculino) de nascença. Ou seja, seus
genitais, hormônios, etc. não se encaixam na forma típica de masculino e feminino.
A: Assexual
Pessoas que não possuem interesse sexual. Por vezes, esse grupo pode ser também arromântico
ou não, ou seja, ter relacionamentos românticos com outras pessoas.
P: Pansexual
Pessoas que desenvolvem atração física, amor e desejo sexual por outras pessoas
independentemente de sua identidade de gênero.
N: Não-Binário
Pessoas que não se identificam com nenhum gênero, que se identificam com vários gêneros, entre
outras.
+
O mais serve para abranger as demais pessoas da bandeira e a pluralidade de orientações sexuais
e variações de gênero.
Vale lembrar que apesar de ser a versão mais atual da sigla, ela pode sofrer modificações a
qualquer momento à medida que os estudos de gênero e sexualidade se aprofundam cada vez
mais.
A sigla, muito mais do que para colocar as pessoas em caixinhas e classificações, é uma
ferramenta para ajudar a incluir e compreender a pluralidade do ser humano.